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Esquizofreni a Trabalho Realizado Por: Bruna Nunes - 3224 - 10º AS Bruna Martins - 3215 - 10º AS Vanessa Santos - 3155 - Curso Técnico Auxiliar de Saúde Professor: Tiago Maurício Disciplina: Higiene Segurança e Cuidados Gerais Ano Letivo: 2014/2017

Saúde mental

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Esquizofrenia

Trabalho Realizado Por:Bruna Nunes - 3224 - 10º ASBruna Martins - 3215 - 10º ASVanessa Santos - 3155 - 10º ASAna Henriques - 3174 - 10º AS

Curso Técnico Auxiliar de SaúdeProfessor: Tiago MaurícioDisciplina: Higiene Segurança e Cuidados GeraisAno Letivo: 2014/2017

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Introdução

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EsquizofreniaA esquizofrenia é um dos principais transtornos mentais e acomete 1% da população em idade jovem, entre os 15 e os 35 anos de idade. Segundo a OMS, é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos, considerando-se todas as doenças.A esquizofrenia carateriza-se por uma grave desestruturação psíquica, em que a pessoa perde a capacidade de integrar suas emoções e sentimentos com seus pensamentos, podendo apresentar crenças irreais , percepções falsas do ambiente e comportamentos que revelam a perda do juízo crítico.

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➢CausasAs causas exatas da esquizofrenia ainda são desconhecidas, mas os médicos acreditam que uma combinação de fatores genéticos e ambientais possa estar envolvida no desenvolvimento deste distúrbio.Problemas com certas substâncias químicas do cérebro, incluindo neurotransmissores como a dopamina e o glutamato, também parecem estar envolvidos nas causas da esquizofrenia. Estudos recentes de neuroimagem mostram diferenças na estrutura do cérebro e do sistema nervoso central das pessoas com esquizofrenia em comparação aos de pessoas saudáveis. Embora os pesquisadores não estejam totalmente certos sobre o que significam todos esses fatores, estes são indícios de que a esquizofrenia é, de fato, uma doença cerebral.

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Apesar de as causas da esquizofrenia ainda serem desconhecidas, sabe-se de alguns fatores que podem contribuir para o desenvolvimento da doença. Conheça:

- História familiar de esquizofrenia- Ser exposto a toxinas, vírus e à má nutrição dentro do útero da mãe –

especialmente nos dois primeiros trimestres da gestação- Doenças autoimunes- Ter um pai com idade mais avançada- Fazer uso de medicamentos psicotrópicos durante a adolescência e o início da vida

adulta- Tabagismo.

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Período do Desenvolvimento Cerebral:

Fatores Ambientais de Risco:

Primeira Infância: ● Infecções do SNC;● Experiências psicológicas

negativas;● Traumas, Abuso físico, Abuso

sexual.

Adolescência: ● Uso de drogas.

Pré-Natal: ● Viroses na mãe;● Desnutrição materna;● Morte do feto;● Gravidez indesejada;● Depressão durante a gravidez.

Neo-Natal: ● Complicações da gravidez● Crescimento ou

desenvolvimento fetal anormal;● Complicações do parto;● Interação mãe- criança atípica

ou maternagem deficiente;● Perda precoce de um dos pais.

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● Sintomas➔ Delírios:

Estes são crenças em fatos irreais que não possuem base alguma na realidade. Uma pessoa com esquizofrenia pode achar, por exemplo, que está sendo prejudicada de alguma forma ou até mesmo assediada. Ela pode acreditar, também, que certos gestos ou comentários são direcionados a ela, que ela tem alguma capacidade ou talento excepcional ou até mesmo fama. Pode achar, também, que determinada pessoa está apaixonada por ela e que uma grande catástrofe está prestes a ocorrer. Alguns delírios incluem ideias de que algumas partes do corpo não estão em pleno funcionamento e têm uma incidência de quatro em cinco pessoas com esquizofrenia.

➔ Alucinações:Estas, em termos gerais, envolvem ver ou ouvir coisas que não existem. No entanto, para a pessoa com esquizofrenia, essas coisas têm toda a força e o impacto de uma experiência normal. As alucinações podem estar em qualquer um dos sentidos, mas ouvir vozes é a alucinação mais comum de todas.

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➔ Pensamento desorganizado:Esse sintoma pode ser refletido na fala, que também sai desorganizada e com pouco ou nenhum nexo. A ideia de que pensamento desorganizado é um sintoma da esquizofrenia surgiu a partir do discurso desorganizado de alguns pacientes. Para os médicos, os problemas na fala só podem estar relacionadas à incapacidade de a pessoa formar uma linha de pensamento coerente. Neste sentido, a comunicação eficaz de uma pessoa portadora de esquizofrenia pode ser prejudicada por causa deste problema, e as respostas às perguntas feitas podem ser parcial ou completamente alheias e desconexas.➔ Habilidade motora desorganizada ou anormal:

O comportamento de uma pessoa com esse tipo de disfunção não é focado em um objetivo, o que torna difícil para ela executar tarefas. Comportamento motor anormal pode incluir resistência a instruções, postura inadequada e bizarra ou uma série de movimentos inúteis e excessivos.

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➔ Outros sintomasAlém dos sinais citados, outros parecem estar relacionados com a esquizofrenia. Uma pessoa com a doença pode:

- Não aparentar emoções- Não fazes contato visual- Não alterar as expressões faciais- Ter fala monótona e sem adição de quaisquer movimentos que normalmente dão

ênfase emocional ao discurso.➔ Além disso, a pessoa pode ter reduzida sua capacidade de planejar ou realizar

atividades, tais como:- Diminuição da fala- Negligência na higiene pessoal- Perda de interesse em atividades cotidianas- Isolamento social- Sensação de incapacidade de conseguir sentir prazer.

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➢Os principais problemasSe não for tratada, a esquizofrenia pode resultar em problemas emocionais, comportamentais e de saúde graves, assim como problemas jurídicos e financeiros que afetam quase que totalmente a vida da pessoa. Complicações que a esquizofrenia pode causar incluem:

● Suicídio;● Qualquer tipo de autolesão;● Ansiedade e fobias;● Depressões;● Consumo excessivo de álcool e abuso de drogas ou medicamentos de prescrição;● Perda de dinheiro;● Conflitos familiares;● Improdutividade no trabalho e nos estudos;● Isolamento social;● Comportamento agressivo;● Agressividade.

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➢TratamentoEsquizofrenia requer tratamento durante toda a vida, mesmo após o desaparecimento de sintomas. O tratamento com medicamentos e terapia psicossocial podem ajudar a controlar a doença. Durante os períodos de crise ou tempos de agravamento dos sintomas, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança, alimentação adequada, sono adequado e higiene básica do paciente.

Um psiquiatra com experiência no tratamento da esquizofrenia geralmente é quem orienta como o tratamento se dará. Psicólogo, assistente social e enfermeiro psiquiátrico também podem fazer parte da equipe médica que cuida de uma pessoa com esquizofrenia.Os medicamentos são a base para o tratamento da esquizofrenia. No entanto, esses remédios podem causar efeitos colaterais graves, embora sejam raros. As pessoas com esquizofrenia, no entanto, podem ser relutantes em toma-los.

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➔ Medicamentos antipsicóticos:Medicamentos antipsicóticos são os medicamentos mais comumente prescritos para o tratamento da esquizofrenia. Eles são usados para controlar os sintomas, agindo diretamente sobre a produção de dopamina e serotonina no cérebro.A escolha do medicamento ministrado ao paciente dependerá, também, da vontade do paciente em cooperar com o tratamento. Alguém que seja resistente a tomar a medicação, por exemplo, pode precisar de injeções, em vez de tomar um comprimido.

➔ Clozapina:Quando a esquizofrenia não apresenta melhora com o uso de diversos antipsicóticos, o medicamento clozapina pode ser de grande ajuda. A clozapina é o medicamento mais eficaz na redução dos sintomas da esquizofrenia, mas também tende a causar mais efeitos colaterais do que outros antipsicóticos.

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➢PrevencãoNão existe uma forma conhecida de prevenir a esquizofrenia.

Após o diagnóstico, os sintomas podem ser prevenidos por meio do uso correto da medicação. O paciente deve tomar os medicamentos prescritos exatamente como o médico recomendou. Os sintomas retornarão caso a medicação seja interrompido.É importante que o paciente sempre converse com o médico, principalmente se estiver pensando em mudar ou interromper o uso dos medicamentos. Fazer visitas regulares ao médico e ao terapeuta são medidas essenciais para se prevenir a recorrência dos sintomas.

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Conclusão

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Bibliografia

● Ministério da Saúde;

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