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Boletim do Instituto de Saúde Nº 46 – Dezembro de 2008 ISSN 1518-1812 / On Line: 1809-7529 Saúde Sexual e Reprodutiva

Saúde Sexual eReprodutiva

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Boletim do Instituto de Saúde. Sáude sexual e reprodutiva.

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Boletim do Instituto de SaúdeNº 46 – Dezembro de 2008ISSN 1518-1812 / On Line: 1809-7529

GOVERNO DO ESTADO DE

TRABALHANDO POR VOCÊSÃO PAULOSECRETARIA

DA SAÚDEINSTITUTODE SAÚDE

Saúde Sexual e

Reprodutiva

capa saude sexual.p65 11/12/2008, 11:261

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Sumário� Editorial ................................................................................................................................................ 1

� Pandora revista: considerações sobra a mulher, sua saúde e seus direitos ...................................... 2

� Conhecendo melhor o prazer e a sexualidade de meninas e mulheres ............................. 6

� Depressão pós-parto, histórico reprodutivo materno e apoio social ..................................... 9

� A singularidade feminina e concepções sobre DST em UBS da cidade de São Paulo .. 12

� A participação feminina na produção científica brasileira sobre HIV/aids, 1983-2007 18

� Introdução da oferta do preservativo feminino em serviços de Atenção Básica daSecretaria Municipal de Saúde de São Paulo .......................................................................... 22

� A interferência dos serviços de saúde na continuidade de uso do preservativo feminino. 26

� Comportamento sexual e preventivo de adolescentes de São Paulo – um estudo comestudantes do Ensino Médio ............................................................................................................ 31

� A educação sexual na escola: elementos para uma avaliação dos esforços realizados 34

� Saúde Sexual e Reprodutiva no Programa de Serviços Amigáveis aos Adolescentes:resultados da linha de base ............................................................................................................. 38

� Atenção à saúde de mulheres vítimas de violência sexual: enfrentando o desafio ......... 43

� Menopausa, homens e imaginário: reflexões sobre uma intervenção fílmica realizadano centro da cidade de São Paulo ............................................................................................... 45

BIS – Boletim do Instituto de SaúdeNº 46 – Dezembro de 2008ISSN 1518-1812 / On Line: 1809-7529

Publicação Quadrimestral do Instituto de SaúdeTiragem: 2.000 exemplaresRua Santo Antônio, 590 – Bela VistaCep: 01314-000 São Paulo - SPE-mail: [email protected] page: http://www.isaude.sp.gov.br

Secretário de Estado da Saúde de São Paulo:Luiz Roberto Barradas Barata

Coordenadora de Ciência, Tecnologiae Insumos Estratégicos em Saúde:

Ricardo Oliva

Diretora do Instituto de Saúde:Luíza Sterman Heimann

Diretora Adjunta do Instituto deSaúde: Sônia Isoyama Venâncio

Expediente:Editoras Responsáveis por esta edição:

Regina Figueiredo e Silvia BastosComissão Editorial:

Lenise Mondini; Marisa Fef fermann; Monique B . Cerqueira; Olga Sofia F. Alves;Regina Figueiredo; Teresa E. Rosa; Sandra M. T. Greger e Silvia Bastos

Colaboradores desta Edição:Ana Lúcia da Silva; Belkis Trench; Camila Zanutto Cardillo;Cláudia Medeiros de Castro; Claudete Gomes dos Santos; Emma Otta;Gabriela A. Silva; Kátia C. M. Pirotta; Lia Matos Viegas; Ligia Rivero Pupo;Marina Cecchini; Neuber José Segri; Patrícia de Souza Rezende; Rafael Miyaschiro;Regina Figueiredo; Renata de Felipe; Renato Barboza; Sandra Unbehaum;Silvia H. Bastos; Sônia Barros; Suzana Kalckmann; Sylvia Cavasin;Tania Di Giacomo do Lago; Tereza Cristina de O. e Oliveira e Vera Silvia Raad Bussab.

Apoio Logístico:Área de Comunicação – IS

Responsável Administrativa: Bianca de Matos Santos

Divulgação: Núcleo de Documentação e Informação – IS

Imagem de Capa e internas: Magrit, R., Várias obras.Arte final, CTP, Impressão e Acabamento:

Páginas & Letras Editora e Gráfica Ltda.

GOVERNO DO ESTADO DE

TRABALHANDO POR VOCÊSÃO PAULOSECRETARIA

DA SAÚDEINSTITUTODE SAÚDE

É permitida a reprodução parcial ou total desta publicação, desde que sejam mantidos os créditos dos autores e instituições.Os dados, análises e opiniões expressas nos artigos são de responsabilidade de seus autores.

esses espaços ampliam as leituras possíveis ao expectador,pois é na fruição que o expectador constrói sentidos equestionamentos. Isso pode ser comprovado nas exibiçõesdo filme: as pessoas, em geral, acompanhavam o filmecom atenção; em alguns trechos, riam; em outros, maissérios, prestavam atenção; mas os comentários e asimpressões que ouvimos, após a exibição, eram tão variadosquanto o público presente nelas.

De outro lado, e por mais paradoxal que seja, já queapontamos algumas diferenças entre o nosso documentárioe os documentários educativos da área de Saúde, sendoexatamente essas diferenças que abrem perspectivas paraque ele possa ser utilizado de forma criativa nesse campo.A multiplicidade de discursos sobre o tema, a relação dopesquisador e do entrevistado com o espaço, as diferençasde falas entre os gêneros, poderão incentivar e fomentaruma maior aproximação entre os especialistas e os usuáriosdos serviços, assim como, poderão, ainda, provocar naspessoas uma reflexão sobre o poder dos discursosbiomédicos e um questionamento da medicalização dosdiferentes ciclos do corpo feminino, relativizando suasintomatologia, ou mesmo, a relação estabelecida entre amenopausa e falta de libido, depressão, etc.

Uma obra aberta nunca estará fechada à criação denovos sentidos e poderá ser constantemente re-significada.

Referências BibliográficasCOISA DOS HOMENS. TRENCH, B.; MIYASHIRO, R.T. (Direção).São Paulo: Instituto de Saúde, 2004. Apoio: FAPESP. 42min..Formatodigital.ECO, U. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.SOUSA SANTOS, B. Um discurso sobre as Ciências. Porto: EdiçõesAfrontamentos, 1996.TRENCH, B .; SANTOS, C .G. Menopausa ou menopausas. SãoPaulo: Revista Saúde e Sociedade, v.14, n.1, , jan.-abr. 2005. p. 91-100.TRENCH, B.; MIYASHIRO, R.T. Menopausa e imaginário: o discursodas mulheres sem voz. Caracas: Colección Monografias: ProgramaCultura, Comunicación y Transformaciones Sociales, n.39, 2005,p.46. CIPOST, FaCES, Universidad Central de Venezuela, Disponívelem [http://www.globalcult.org.ve/monografias.htm]. Acesso em 26fev. 2008.TRENCH, B .; ROSA, T .E.C .. Menopausa, hormônios .envelhecimento: discursos de mulheres que vivem em um bairro naperiferia da cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil.Recife: Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil/ IMIP, v.8,n.2,Abr-Jun.2008. p.207-216TRENCH, B.; MIYASHIRO, R.T. Coisa dos Homens: relatos de umaintervenção fílmica sobre a menopausa no centro de São Paulo.São Paulo: Revista do Imaginário, n.16, jan.-jun. 2008 [no prelo].

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Comportamento sexual e preventivo de adolescentes deSão Paulo– um estudo com estudantes do Ensino Médio

Regina Figueiredo1

Lígia Rivero Pupo2

Neuber José Segri3

1 Socióloga, Mestre em Antropologia da Saúde e Pesquisadora Científica do Instituto de Saúde daSecretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Contato: [email protected]

2 Psicóloga, Mestre em Medicina Preventiva e Pesquisadora Científica de Instituto de Saúde da Secretariade Estado da Saúde de São Paulo. Contato: [email protected]

3 Estatístico, Mestre em Saúde Pública. Contato: [email protected] Os resultados completos do estudo estão no relatório final, ver FIGUEIREDO et al, 2008.

IntroduçãoEste artigo apresenta um resumo dos resultados da

pesquisa “Contracepção de Emergência entre Estudantesde Ensino Médio e Público do Município de São Paulo”4,realizada pelo Instituto de Saúde da Secretaria de Estadoda Saúde de São Paulo, que permitiu descrever:

- as práticas sexuais de adolescentes;- o uso de contraceptivos, inclusive o preservativo, por

este público;- a forma como está sendo feito o uso da camisinha e

da contracepção de emergência (pílula do dia seguinte);- o impacto do conhecimento e uso da contracepção

de emergência sobre o uso de preservativos.O aumento dos casos de infecção de DST/aids entre

adolescentes e jovens, desde a década de 90 (DATASUS,2008), tem promovido pesquisas que realizam o levanta-mento das práticas sexuais deste público para a promoçãode estratégias preventivas mais efetivas e que se adeqüema seus comportamentos. A essas estratégias, soma-se apromoção da prevenção de gestações entre este públicoque, segundo a UNICEF (2002), atinge 16%, com 3% deexperiências de aborto, apesar de se observar um usocrescente e significativo do preservativo masculino, por 51%.

Cabe, ainda, salientar que, por razões culturais de não-orientação para o início das práticas sexuais, principalmentepara as meninas, juntamente com fatores de ordem psicoló-gica e de relacionamento social típicos da idade, as expe-riências sexuais se iniciam entre adolescentes, na maior partedas vezes, de forma desprevenida e há uma média de até 1ano para o início do uso de algum contraceptivo (ANDALAFTNETO, 2003). Como a gravidez ocorre, em geral, nosprimeiros 6 meses, explicam-se os altos índices de gravidezna adolescência brasileiro, de mais de 20% (DATASUS, 2008).

Por este motivo, não apenas, a intervenção com es-tratégias preventivas se faz fundamental entre esta popu-

lação, mas também o monitoramento dos comportamentosde risco e práticas sexuais, além dos hábitos a elesrelacionados. Essa necessidade é premente quando sãointroduzidas novas tecnologias preventivas, como é o casoda contracepção de emergência (pílula do dia seguinte),que possibilitam alterações no comportamento preventivoe na oferta de recursos para ele utilizados.

MetodologiaO levantamento foi calculado de forma a representar

todos os estudantes do Ensino Médio público da cidadede São Paulo, realizado através de inquérito escolar deabrangência “Contracepção de Emergência na redepública estadual localizada na cidade, pelo Instituto deSaúde da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulono final de 2006 (FIGUEIREDO et al, 2008). O objetivodo estudo foi verif icar compor tamentos sexuais ereprodutivos de risco, além de fatores a eles associados.Os alunos foram representados, proporcionalmente,divididos em 5 macro-regiões de análise: Centro-Norte,Sul, Sudeste, Leste e Oeste), num total de 151 classessorteadas de 38 escolas, dos três períodos de estudo(matutino, vespertino e noturno). Os alunos responderamquest ionário auto-aplicável em sala de aula apósconsentimento livre informado.

Resultados- Práticas Sexuais e Conhecimentos Preventivos:Dos 4.929 alunos pesquisados, 55,6% já tiveram

relações sexuais, com início em média, aos 14,98 anos(14,61 entre rapazes e 15,40 para as meninas). Essa práticasexual ocorreu, para 1,1%, apenas com pessoas do mesmosexo e, em 98,9% das vezes em relações heterossexuais.

Atualmente, 72,7% têm relações com parceiros fixos e9,1% já mantêm residência estabelecida com esse(a)parceiro(a) fixo(a):

Há conhecimento por todos os estudantes de formasde prevenção à gravidez. A camisinha masculina foi citadaespontaneamente por 98,3% deles, seguida pela pílulaanticoncepcional, por 90,5%.

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A contracepção de emergência foi o quarto métodoespontaneamente mais citado, por 24,3% e, em perguntadirigida, 85,4% afirmaram conhecê-la.

Todos os métodos contraceptivos e a diversidade delessão mais referidos por meninas, com exceção do coitointerrompido, que tem o dobro de citação entre rapazes(2,8%), do que por meninas (1,4%) (P = 0,0068).

Estudantes de todos os períodos referem-se igualmenteao conhecimento dos contraceptivos, com exceção da injeçãohormonal que é mais citada e, também, mais utilizada entreestudantes do período noturno e de menor escolaridade.

A contracepção de emergência é mais conhecida,conforme o aumento da faixa etária e do nível de chefiafamiliar. Entre quem tem prát ica sexual e já usoucontraceptivos; seu conhecimento também é maior (P =0,0000): 90,0%, contra 76,2% de quem nunca os utilizou.

Dos alunos, 55,2% conhecem alguém que já utilizou acontracepção de emergência e, em 76,1% dessas vezes,a pessoa referida era outro adolescente.

- Uso de Contraceptivos e Preservativos:O método mais utilizado entre que já teve relações

sexuais foi o preservativo, por 95,4%; seguido pela pílulaanticoncepcional, por 37,1%; em terceiro, conformeresposta espontânea, vem a contracepção de emergência,por 9,4%; em quarto, a injeção, por 3,0%.

A camisinha é mais usada entre estudantes do períodomatutino, do que do noturno (P=0,0010) e a pílula mais nonoturno (P=0,0000), tal como a injeção (P=0,0000):

Constata-se que a ocorrência de gestações é um fatorimportante para o uso de todos os métodos contraceptivos,com exceção do preservativo, mais utilizados entre quemnão engravidou (P=0,0001).

Atualmente, há igualdade de uso de preservativos entreestudantes de todas as regiões da cidade: 88,7% usampreservativos, sendo que 61,6% afirmam o utilizá-lo emtodas as relações sexuais:

Menos meninas utilizam preservativo (84,3%), do queos rapazes (92,7%) (P = 0,0000) e, também, elas têm menorfreqüência neste uso: apenas 51,5% delas utilizam-no emtodas as relações, contra 66,2% dos rapazes (P = 0,0000).

Com relação ao período de estudo, verifica-se que acamisinha é menos utilizada entre estudantes do noturno,que o adotam de 15 a 20% a menos que os demais:

A contracepção de emergência já foi utilizada/utilizadapor parceiras de entrevistados em relações com eles, por30,1%. Essa utilização foi feita, após a aquisição emfarmácias (73,6%), mas há vários casos em que a obtençãose deu via parceiros. Há maior uso deste método conformehá aumento da faixa etária (P = 0,0093).

O uso da contracepção de emergência é apontadopor indivíduos de ambos os sexos de todas as religiões,

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havendo maior uso entre espíritas (44,6%) (P = 0,0014):pelo menos 12 pontos percentuais a mais do que entreoutras religiões. Também, há maior uso quando há relaçõesem parceria fixa (76,2%), do que entre as que não apossuem (uso de 59,9%) (P = 0,0000). A ocorrência deuma gravidez dobra a possibilidade de uso: entre quem jáengravidou/engravidou uma parceira, o uso foi de 50,4%,contra 25,6% de quem nunca viveu tal experiência.

Entre os usuários do método na vida, 46,2% repetiramo uso da contracepção de emergência. Dos que utilizaramnos últimos 6 meses, 56,8% fizeram uso apenas 1 vez;33,3% de 2 a 3 vezes; e 9,9% acima de 4 vezes, sendo4,6% acima de 10 vezes, demonstrando um uso pra-ticamente mensal ou freqüente nestes dois últimos grupos.

Dos usuários de contracepção de emergência nosúltimos 6 meses, 61,6% alegaram que o uso do método foimotivado pelo não-uso de preservativo e 12,5% afirmaramque o utilizaram devido à realização mal-feita do coitointerrompido. O motivo mais alegado para o último uso decontracepção de emergência foi o rompimento dopreservativo (apontado por 39,3%), seguido pela ausênciadeste método de barreira no momento do sexo (22,8%).Explicitamente, não querer utilizar a camisinha foi motivode uso da contracepção de emergência nos últimos 6meses por 18,9%.

ConclusõesA pesquisa demonstra que adolescentes têm ampla vida

sexual at iva e que, portanto, necessitam acesso acontraceptivos e preservativos, já que a maioria já teminformação sobre os métodos, porém 14,1% ainda mantêmpratica sexual de risco sem uso de nenhuma prevenção.Por isso, a escola, por ser o principal local de sociabilidadedesta faixa etária precisa participar mais efetivamente daeducação em saúde preventiva com relação à SaúdeSexual e Reprodutiva, inclusive orientando a utilização darede de serviços públicos por adolescentes que já iniciarama vida sexual, ou que estão para iniciá-la.

As campanhas de preservativo têm se mostrado eficazesentre este público, que conhece e utiliza intensamente ométodo, porém é necessária que haja uma constância econtinuidade das mesmas e uma ação e mensagens dirigidasaos que estabelecem parceria f ixa, que tendem aabandonar o uso deste método e trocá-lo pela pílulaanticoncepcional e, ou em menor freqüência, pela injeção.

A contracepção de emergência é amplamenteconhecida e bastante utilizada entre os adolescentes. Háuma parcela que a usa incorretamente e repetidamente,apesar de não ser maioria, que precisa ser alvo deorientação, inclusive aproveitando o espaço escolar.

O uso da contracepção de emergência costuma serfeito em relações de risco realizadas com parceiro regular,demonstrando que o uso está associado ao mesmo fator(parceria fixa) que predispõe ao não-uso de preservativos.

Referências BibliográficasANDALAFT NETO, Jorge. Comportamento sexual na Adolescência– o papel da anticoncepção de emergência. Jornal da SOGIA, Ano4, nº 6, jan,fev,março/2003.FIGUEIREDO, R; PORTO ALVES, M. C.; ESCUDER, M. M.; PUPPO, L.R. Relatório do Projeto Contracepção de Emergência entre Estudantesdo Ensino Médio Público de São Paulo. São Paulo, Instituto de Saúde,2008.UNICEF. Relatório Situação da Adolescência Brasileira, 2002.Disponível em: [http://www.unicef.org/brazil].DATAS . Minis tério da Saúde. Disponível em [ht tp://www.datasus.gov.br]. Acessado em novembro de 2008.

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