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8/4/2019 Saude_28 implantes http://slidepdf.com/reader/full/saude28-implantes 1/5  Implantes Dentários Osseointegrados - Extensão em Implantodontia -Fase Cirúrgica SIEXBRASIL: 17707 Área Temática Principal: Saúde Área Temática Secundária: Atenção à saúde e qualidade de vida das pessoas. Linha Programática: -Introdução do aluno na área da implantodontia. -Planejar, diagnosticar e reabilitar o paciente edêntulo, total ou parcial. -Devolução da estética e função aos pacientes, preservando a saúde bucal deste. -Acompanhamento dos pacientes submetidos a cirurgias. Autores: Evandro Guimarães de Aguiar (Coordenador), Beatriz Gonçalves da Cunha Peixoto (aluno bolsista). Instituição: Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Palavra - chave: Implantes. Introdução e Objetivos “O profissional de odontologia precisa utilizar considerável habilidade clínica para ajudar, com sucesso, pacientes que sofrem dos efeitos do edentulismo parcial ou total (1*)”. “Os Implantes Dentários estão se tornando a primeira opção para a reposição de dentes por parte do profissional, bem como por parte do paciente. As vantagens apresentadas pelo tratamento de reposição dentária através de próteses confeccionadas sobre implante são inúmeras e três destas indicações merecem destaque especial: a preservação biológica dos dentes adjacentes ao espaço protético, a preservação da estrutura óssea remanescente do rebordo alveolar e, a estética (4*)”. “Um dos principais motivos de se considerar os implantes dentários para substituir os dentes ausentes é a manutenção do osso alveolar. O implante dentário inserido no osso serve não apenas como ancoragem para o dispositivo protético, mas também como um dos melhores procedimentos de manutenção preventiva em odontologia. A tensão e o esforço podem ser aplicados sobre o osso circunjacente ao implante. Como resultado, a diminuição do trabeculado ósseo, que ocorre após a exodontia, é revertida. Há um aumento do trabeculado e da densidade do osso quando o implante dentário é inserido e inicia sua função (2*)”. “A perda dos dentes pode ser compensada, normalmente, com métodos protéticos tanto em pacientes parcialmente como totalmente edentados, sempre representado um desafio fazer uma prótese sobre implante seja para qual reabilitação a ser realizada. Há evidências que existem muitos pacientes com diferentes graus de dificuldades de adaptarem-se as suas próteses removíveis e dentaduras. Isto pode ser explicado por fatores anatômicos, fisiológicos, psíquicos e protético (5*)”. “A necessidade e o aumento do uso de tratamentos associados a implante resultaram do efeito combinado de diversos fatores, incluindo o envelhecimento da população, a perda dentária associada à idade, as conseqüências anatômicas do edentulismo, o desempenho insatisfatório das próteses removíveis, os aspectos psicológicos da perda dental, os resultados previsíveis a longo prazo das próteses implantossuportadas e as vantagens das próteses implantossuportadas (2*)”.

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 Implantes Dentários Osseointegrados - Extensão em Implantodontia -Fase Cirúrgica

SIEXBRASIL: 17707

Área Temática Principal: SaúdeÁrea Temática Secundária: Atenção à saúde e qualidade de vida das pessoas.Linha Programática:-Introdução do aluno na área da implantodontia.-Planejar, diagnosticar e reabilitar o paciente edêntulo, total ou parcial.-Devolução da estética e função aos pacientes, preservando a saúde bucal deste.-Acompanhamento dos pacientes submetidos a cirurgias.

Autores: Evandro Guimarães de Aguiar (Coordenador), Beatriz Gonçalves da Cunha Peixoto

(aluno bolsista).Instituição: Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Palavra - chave: Implantes.

Introdução e Objetivos“O profissional de odontologia precisa utilizar considerável habilidade clínica para ajudar,com sucesso, pacientes que sofrem dos efeitos do edentulismo parcial ou total (1*)”.“Os Implantes Dentários estão se tornando a primeira opção para a reposição de dentes porparte do profissional, bem como por parte do paciente. As vantagens apresentadas pelo

tratamento de reposição dentária através de próteses confeccionadas sobre implante sãoinúmeras e três destas indicações merecem destaque especial: a preservação biológica dosdentes adjacentes ao espaço protético, a preservação da estrutura óssea remanescente dorebordo alveolar e, a estética (4*)”.“Um dos principais motivos de se considerar os implantes dentários para substituir os dentesausentes é a manutenção do osso alveolar. O implante dentário inserido no osso serve nãoapenas como ancoragem para o dispositivo protético, mas também como um dos melhoresprocedimentos de manutenção preventiva em odontologia. A tensão e o esforço podem seraplicados sobre o osso circunjacente ao implante. Como resultado, a diminuição dotrabeculado ósseo, que ocorre após a exodontia, é revertida. Há um aumento do trabeculado eda densidade do osso quando o implante dentário é inserido e inicia sua função (2*)”.

“A perda dos dentes pode ser compensada, normalmente, com métodos protéticos tanto empacientes parcialmente como totalmente edentados, sempre representado um desafio fazeruma prótese sobre implante seja para qual reabilitação a ser realizada. Há evidências queexistem muitos pacientes com diferentes graus de dificuldades de adaptarem-se as suaspróteses removíveis e dentaduras. Isto pode ser explicado por fatores anatômicos,fisiológicos, psíquicos e protético (5*)”.“A necessidade e o aumento do uso de tratamentos associados a implante resultaram do efeitocombinado de diversos fatores, incluindo o envelhecimento da população, a perda dentáriaassociada à idade, as conseqüências anatômicas do edentulismo, o desempenho insatisfatóriodas próteses removíveis, os aspectos psicológicos da perda dental, os resultados previsíveis alongo prazo das próteses implantossuportadas e as vantagens das prótesesimplantossuportadas (2*)”.

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“Pacientes vítimas de traumatismo que perdiam dentes ou fragmentos ósseos podem agora serreabilitados com sucesso com o uso das próteses implanto-suportadas. Mesmo pacientes queperderam apenas um dente podem ser reabilitados com uma prótese de maior semelhança aodente perdido (1*)”.“O campo da implantodontia bucal e maxilofacial nos brinda hoje com uma ampla gama de

possibilidades e elementos, que, corretamente indicados e aplicados, nos permitemsolucionar situações que até algum tempo eram consideradas insolúveis. Estas situaçõescompreendem desde uma simples perda óssea periodontal, passando pelas maiscomprometidas situações do sistema bucomaxilofacial tais como perdas dentais ou grandesperdas anatômicas traumáticas. A implantodontia bucal possui leis e elementos próprios,que incluem ciências como a biomecânica, metalurgia, metalografia, biomateriais,histofisiologia, imunologia e biologia ultraestrutural. A estas ciências básicas é que seacoplam as ciências clínicas, tais como a prótese, a cirurgia e a periodontia (5*)”.“Os implantes em odontologia tiveram seu começo por volta da metade do século XX. Os

primeiros tipos de implantes vieram a ter uso relativamente comum durante os anos 60,devido à demanda de pacientes, embora pouca ou nenhuma pesquisa científica tenha sido feita

para caracterizar o sucesso destes implantes. Em maio de 1982, na Conferência de Toronto, aOdontologia da América do Norte foi apresentada à literatura científica das pesquisas suecassobre a interface osso-implante, a qual se denominou osseointegração. Esse novo conceitobaseou-se na inserção atraumática do implante e no retardo da sobrecarga funcional sobre ele.Esses dois fatores contribuíram para um notável aumento no grau de probabilidadeanteriormente possível. A equipe de pesquisa da Suécia liderada por P. I. Branemark relatou ogrande sucesso dos implantes realizados na mandíbula durante o período de 15 anos. Oconhecimento adquirido pela experiência da equipe sueca foi utilizado no desenvolvimento deoutros sistemas atualmente disponíveis no mercado (1*)”.“O professor Branemark, na década de 60 trabalhando com materiais à base de titânio,percebeu que o organismo aceitava a presença deste mesmo titânio em sua proximidadegerando uma adesão muito íntima ao metal. A partir daí deu-se inicio a era da osseointegraçãona implantodontia (3*)”.“O último grande feito de excepcional importância foi apresentado por Per-Ingvar-Branemark e seus colaboradores quando em 1982, em conferência sobre osseointegração naclínica dental, em Toronto, apresentou uma revisão que compreendia as ciências básicas,biomateriais e investigação clínica de um estudo longitudinal com 17 anos de duraçãoproduzido em seus laboratórios na Suécia. Esse estudo demonstrou a possibilidade do contatodireto do osso com o implante e determinando a osseointegração como a adesãomicroscópica estrutural e funcional direta entre osso vital, organizado e a superfície dafixação em titânio (5*)”.

“A osseointegração, definida pela primeira vez por Branemark, denota pelo menos um certocontato direto entre o osso vivo e a superfície de um implante, em uma ampliação commicroscópio óptico. A porcentagem do contato direto entre o osso e o implante é variável(2*)”.“O advento da osseointegração proporcionou ao desdentado total ou parcial a possibilidade dereabilitação estética e funcional de forma eficaz e segura. Entretanto, a utilização destatecnologia de maneira precisa e previsível exige da equipe profissional um diagnóstico corretoe um planejamento detalhado. A seleção do número, tamanho e, inclinação dos implantesdeve ser baseada nas condições anatômicas do paciente e no resultado protético final que sepretende alcançar (6*)”.“A osseointegração leva de 4 a 6 meses para se concretizar. Durante este período o paciente

usará uma prótese estética e depois monta-se sobre a raiz de titânio um dente querestabelecerá a estética e a função, muito semelhante ao dente natural (3*)”.

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“O implante consiste em um parafuso de titânio que se comporta como uma raiz dentáriaartificial quando introduzido no organismo. Apresenta rosca interna e externa. A externa épara aumentar a superfície de contato com o osso e a interna para suportar a futura prótese(3*)”.“Um implante endósseo é um material aloplástico, inserido através de uma cirurgia em um

rebordo ósseo residual, principalmente como uma base protética. Os implantes com formaradicular são o tipo utilizado com mais freqüência na restauração de um paciente parcial outotalmente edêntulo (2*)”.“O procedimento de fixação ideal da coroa ao pilar do implante seria aquele que possibilitassea obtenção de um assentamento mais passivo com uma otimização da direção das cargas, umaperfeiçoamento da estética, um acesso melhorado com facilidade de provas, uma perdareduzida da crista óssea, e complicações, custo e tempo reduzidos (4*)”.“Os implantes dentários apresentam algumas limitações. Um implante só pode ser instaladoem um paciente que apresente seu desenvolvimento esqueletal completo. Nos homens, a partirdos 18 anos e nas mulheres a idade mínima é por volta dos 17 anos. Quanto aos idosos desdeque o paciente apresente boas condições orgânicas não existe contra-indicação. As melhores

indicações são as regiões anteriores de pré-molar a pré-molar na maxila e na mandíbula.Regiões mais posteriores sofrem restrições por apresentarem acidentes anatômicos queatrapalham a instalação de um implante, nesses casos se não há altura e ou largura ósseasuficiente, faz-se enxerto ósseo para posteriormente instalar o implante. O paciente deveapresentar condições orgânicas normais e não apresentar restrições à instalação do implante(3*)”.“O tratamento cirúrgico pré-protético sempre deve começar com minucioso exame físico e dahistória do paciente. Uma avaliação meticulosa da saúde geral do paciente é especialmenteimportante quando consideramos técnicas cirúrgicas pré-protéticas mais avançadas, porquemuitas das abordagens descritas requerem anestesia geral e cirurgia para a obtenção deenxerto autógeno, além de múltiplos procedimentos cirúrgicos. Atenção específica deve serdada às possíveis doenças sistêmicas que podem ser responsáveis pelo grau de reabsorçãoóssea. Testes laboratoriais, como os níveis plasmáticos de cálcio, fosfato, hormônio daparatireóide e fosfatase alcalina podem ser úteis para definir problemas metabólicos quepossam afetar na reabsorção óssea (1*)”.“A escolha entre os implantes deveria ser influenciada pela qualidade e quantidade do osso,principalmente na região debaixo do seio ou sobre o nervo em relação ao comprimento doimplante que é desejado, e a disponibilidade de espaço mesiodistal adequado (5*)”.“O sucesso do preparo cirúrgico pré-protético depende de avaliação e plano de tratamentocuidadoso. Em geral, anormalidades ósseas devem ser corrigidas primeiramente. As correçõesdos tecidos moles associados às vezes ficam impedidas até que o aumento ósseo e o contorno

estejam completos. O aumento ósseo simultâneo somente é tentado quando o aumento ósseotem o objetivo de melhorar o contorno em vez de criar um significante aumento alveolar emaltura ou largura. O desenho final da prótese, as metas de função em longo prazo, a qualidadede estética e a manutenção dos tecidos devem ser considerados durante todas as fases detratamento (1*)”.“Existem critérios gerais para que haja sucesso dos implantes: 1.O implante individualmente éimóvel quando testado clinicamente, 2.Quando examinados em radiografias sem distorção,não há evidências radiolúcidas na região periimplantar, 3.A média de perda óssea verticaldeve ser menor que 0,02 mm anualmente, após o primeiro ano, 4.Ausência de dor persistente,desconforto ou infecção atribuível ao implante, 5. O desenho do implante não deve impedir acolocação da prótese ou da coroa com uma aparência satisfatória para o paciente e para o

dentista (1*)”.

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“Um pré-requisito para o sucesso de um implante dentário endósseo deve ser a obtenção devedação permucosa do tecido mole, até a superfície do implante. Quando não se consegue ounão se mantém esta vedação, isto pode resultar em migração apical do epitélio da interfaceosso/implante e na possível total encapsulação da porção endóssea ou radicular do sistema doimplante (2*)”. 

O projeto tem como objetivo introduzir o aluno na área da implantodontia e fazer com queeste se familiarize com uma especialidade que vem crescendo muito na odontologia e que nãoé ministrada na grade da graduação, a não ser por uma matéria optativa no penúltimo semestree que mesmo assim, oferece apenas uma noção teórica. Através do projeto, os alunosintegrantes podem participar de cirurgias que até então somente eram vistas na especialização.Eles adquirem conhecimentos teóricos e práticos para planejar e diagnosticar pacientes quenecessitam desse tipo de cirurgia e saem da faculdade com um diferencial de conhecimento ede experiências cirúrgicas..MetodologiaO projeto se divide em parte teórica e parte prática. A parte prática é dividida em uma fase

cirúrgica e uma fase protética. A fase cirúrgica é realizada uma vez por semana, às segundas-feiras, no bloco cirúrgico da FO-UFMG; nesse momento o professor coordenador EvandroAguiar, realiza as cirurgias, enquanto dois alunos o auxiliam. Durante a operação os alunospodem discutir e aprender sob os passos cirúrgicos assim como as técnicas preconizadas peloprofessor. Ainda na parte prática, os alunos participam da triagem dos pacientes do projeto;são responsáveis por: preenchimento de ficha clínica, exame objetivo extra-oral e intra-oral,diagnóstico, plano de tratamento e planejamento; agendamento de pacientes; orientação aospacientes quanto a cuidados pré e pós-operatórios; remoção de suturas de pacientes operadosno projeto; disponibilização do instrumental cirúrgico completo, e organização de todo omaterial descartável a ser utilizado nas cirurgias.A fase protética funciona todas às terças feiras à noite e é coordenada pelo professor IvanDoche. Nesse projeto são realizadas as moldagens do paciente, a montagem em articulador, oplanejamento pré-cirúrgico, confecção de guia cirúrgico, e a colocação da prótese sobimplante depois de finalizada a parte cirúrgica. Dentro do planejamento pré-cirúrgico estáincluída a adequação do meio bucal, que engloba: raspagem e polimento coronário,restaurações em resina composta posterior e anterior, restaurações em amalgama, confecçãode núcleos intra-radiculares, coroas metalocerâmicas, extrações dentárias, aumento de coroaclínica, dentre outras.Na parte teórica, os integrantes do projeto assistem as aulas pré-selecionadas peloscoordenadores, que são ministradas pelos mesmos. Na primeira semana do mês, os alunospodem ainda, assistir a discussão dos casos clínicos, realizada pelos alunos da especialização

de cirurgia buco-maxilo-facial da UFMG.Essa associação entre a fase protética, cirúrgica, e a parte teórica, permite aos alunosacompanharem todo o processo de reabilitação do paciente e terem uma visão mais ampla dotratamento.

Resultados e DiscussãoOs resultados do projeto são obtidos a médio e longo prazo, já que na maioria dos casos, opaciente se submete a vários tipos de cirurgias como, enxertos de tecido ósseo, levantamentode assoalho de seio maxilar, enxertos de tecido mole, dentre outras. A própria cirurgia deimplante, necessita de mais de um tempo cirúrgico: um para a colocação dos implantes e,outro para a colocação do cicatrizador. Outro fator que faz os resultados serem a médio e

longo prazo é o tempo necessário entre as cirurgias; após um enxerto ósseo, por exemplo, o

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paciente tem que esperar cerca de 3 a 4 meses para a colocação dos implantes, e cerca de 6meses para a colocação da prótese.No momento, o projeto tem em andamento, na parte cirúrgica, 16 casos de pacientes. Noperíodo de agosto de 2004 a agosto de 2005 foram realizadas 11 cirurgias de enxerto ósseoautógeno; 07 cirurgias de enxerto de tecido mole; 01 levantamento de assoalho de seio

maxilar; 22 colocações de implantes (neste caso, um mesmo paciente pode ter recebido maisde um implante); 02 distrações ósseas; e, 01 cirurgia ortognática segmentar.Dentre as cirurgias realizadas, apenas 01 implante e 02 enxertos ósseos autógenos, obtiveraminsucesso. Dos 16 pacientes, apenas um abandonou o tratamento.Na parte protética, em média, são atendidos 40 pacientes por semestre; que se submetem aostratamentos citados acima e realizam a parte cirúrgica no próprio projeto ou nasespecializações e aperfeiçoamentos de implante e cirurgia buco-maxilo-facial. Estes pacientessão avaliados e, se necessário, são encaminhados a tratamentos complementares como, porexemplo, tratamento ortodôntico.Os pacientes são acompanhados freqüentemente e, mesmo depois de finalizado o tratamento,eles passam por avaliações periódicas para controle.

ConclusãoO projeto se propõe a reabilitar pacientes que, de alguma forma perderam a função e a estéticadevido à ausência de um ou mais elementos dentais, através da implantação de um parafusoque se assemelha à raiz do elemento ausente. Além disso, se propõe também a possibilitar aoaluno da graduação vivenciar e aprender essa nova especialização que vem crescendo muito.O projeto tem conseguido de maneira bem concreta atender seus objetivos e tem sido degrande valia no aprendizado do aluno integrante. O aluno passa a adquirir uma postura maisprofissional diante das necessidades do paciente e consegue indicar uma nova forma detratamento em relação à perda dental.Não apenas focando o aluno, o projeto tem conseguido devolver a função e a estética dopaciente, introduzindo-o novamente à sociedade.Os pacientes, em sua maioria, estãosatisfeitos com o resultado e com o atendimento oferecido pela faculdade, confirmando maisuma vez que o projeto tem conseguido atender seus propósitos.

Referências BibliográficasPETERSON, Larry J., Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. 4.ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2005.MISCH, Carl E., Implantes Dentários Contemporâneos. 2.ed. São Paulo: Santos, 2000.IMPLANTES DENTAIS OSSEOINTEGRADOS, 2001. Disponível em:<http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?3043>. Acesso em: 20 agosto 2005.

PRÓTESE PARCIAL FIXA SOBRE IMPLANTE, CIMENTADA OUPARAFUSADA?,2005. Disponível em:<http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=499> Acesso em: 20 de agosto de 2005.WEINBERG, LAWRENCE. The Biomechanics of Force Distribution in Implant-SupportedProstheses. Int J Oral Maxillofac Implants 1993;8:19-31. Disponível em<http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=305>. Acesso em: 20 de agosto de 2005.MATTOS, C. M. A.; et al. Planejamento de implantes osseointegrados: associação do guiacirúrgico à tomografia computadorizada,Rev. odonto ciência,19(46):316-321, out.-dez. 2004.ilus.