51
Concepção do traçado de rede -Tipos de traçado de rede Profª Gersina Nobre

SE_aula 4

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SE_aula 4

Concepção do traçado de rede -Tipos de traçado de rede

Profª Gersina Nobre

Page 2: SE_aula 4

Rede coletora de esgotos sanitários

Tipos de rede:

Perpendicular

Leque

Radial ou distrital

O traçado da rede Topografia do terreno

Escoamento segundo ocaimento do terreno

Page 3: SE_aula 4

Perpendicular: em cidades atravessadas ou

circundadas por cursos d’água.

Page 4: SE_aula 4
Page 5: SE_aula 4

Traçado tipo Perpendicular

Page 6: SE_aula 4

Leque: é o traçado próprio a terrenos acidentados.

Page 7: SE_aula 4
Page 8: SE_aula 4

Traçado Tipo Leque

Page 9: SE_aula 4

Radial ou distrital: é o sistema característico de

cidades planas.

Page 10: SE_aula 4
Page 11: SE_aula 4

A Influência dos órgãos acessórios da rede no seutraçado

Fluxo de esgotos que uma tubulação lança em um poçode visita ou em outro órgão acessório

Corre por canaletas situadas no fundo

Orientam o fluxo

Page 12: SE_aula 4

A

B

Page 13: SE_aula 4

A Influência dos órgãos acessórios da rede no seutraçado

TL

TL

TL TL

Início de uma canalização: sempre com uma ponta seca no terminal de limpeza.

Quatro pontas secas , indicandoinício de quatro coletores

OBS: Esquema característico de pontos altos

Page 14: SE_aula 4

A Influência dos órgãos acessórios da rede no seutraçado

TL

TL

PV ou TL

Orientação do fluxo dos esgotos nos órgãos acessórios

TL

PV

Page 15: SE_aula 4

A Influência dos órgãos acessórios da rede no seutraçado

PV

Pontos baixos onde convergemtrês coletores

Orientação do fluxo dos esgotos nos órgãos acessórios

Page 16: SE_aula 4

A Influência dos órgãos acessórios da rede no seutraçado

Traçado de rede conforme orientação do fluxo

Page 17: SE_aula 4

A Influência dos órgãos acessórios da rede no seutraçado

Traçado de rede conforme orientação do fluxo

Page 18: SE_aula 4

Localização da tubulação na via pública

A escolha da posição da rede em via públicadepende dos seguintes fatores:

• Conhecimento prévio das interferências (galerias deáguas pluviais, cabos telefônicos e elétricos,adutoras, redes de água, tubulação de gás);

• Profundidade dos coletores;

• Tráfego;

• Largura da rua;

• Soleiras dos prédios, etc.

Page 19: SE_aula 4

Localização da tubulação na via pública

Localização dos coletores na via pública.

Pode ser assentada em cinco posições diferentes: eixo, terçopar, terço impar, passeio par, passeio impar.

Especificação par ou impar é determinada pela numeração dosprédios da rua, quando a mesma for oficializada pela prefeitura domunicípio.

Page 20: SE_aula 4

Localização da tubulação na via pública

Localização em Planta.

Page 21: SE_aula 4

Dependendo das condições de via pública pode-se assentar:

Uma tubulação Rede Simples

Até duas tubulações Rede Dupla

Page 22: SE_aula 4

Rede Dupla

Utilizada na ocorrência de pelo menos um dos seguintescasos:•Vias com tráfego intenso;

•Vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou

superior a 14m para ruas asfaltadas, ou 18m para ruas de terras;

•Vias com interferências que impossibilitem o assentamento do

coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à

execução das ligações prediais.

Nesses casos, a tubulação poderá ser assentada no passeio,

desde que a sua largura seja de preferência superior a 2,0 m e a

profundidade do coletor não exceda a 2,0 m ou a 2,5 m,

dependendo do tipo de solo, e que não existam interferências que

dificultem a obra.

Page 23: SE_aula 4

Rede Dupla

Pode estar situada no: passeio, no terço, ou umarede no passeio e outra no terço da rua.

Situação em um cruzamento

Uma das ruas tem tubulação dupla

Page 24: SE_aula 4

Rede Dupla

Se projeta também:

A partir do ponto em que os coletores se tornam muitograndes e devem ser construídos em tubos de concreto(Ø ≥ 400 mm)

Não recebem ligações prediais diretas.

O mesmo acontece para coletores a grandeprofundidades (maiores que 4 m)

Page 25: SE_aula 4
Page 26: SE_aula 4

Rede Simples

Utilizada quando não ocorrer nenhum dos casos citadosanteriormente.

Os coletores serão lançados no eixo carroçável, ouno terço do leito carroçável. Caso em um dos ladosda rua existam soleiras negativas, o coletor deverá serlançado no terço correspondente.

Page 27: SE_aula 4
Page 28: SE_aula 4

Em função da maior ou menor dificuldade deescavação, na fase de concepção serão estabelecidas asprofundidades máximas que serão adotadas no projeto.

Conhecimento do subsolo indispensável:

Presença de rochas;

Solos de baixa resistência;

Lenço freático

Sondagens

Page 29: SE_aula 4

Normalmente, não ultrapassam

Para a norma NBR 9649, “ a rede coletora não deve ser aprofundada para atendimento de economia com cota da soleira abaixo do nível da rua”

Page 30: SE_aula 4

Projetas para atender as condições de recobrimento mínimo:

Recobrimento menor deve ser justificado

Page 31: SE_aula 4

Interferências

Dentre as principais interferências:

Canalização de drenagem urbana;

Cursos de água que atravessam a área urbana;

Grandes tubulações de água potável

Trânsito.

Page 32: SE_aula 4

Aproveitamento de canalizações existentes

Considerar o aproveitamento do sistema de coletores existentes.

Dispor de um cadastro dos sistema com asseguintes informações:

Localização da tubulação e dos órgãos acessórios emplanta;

Sentido de escoamento;

Diâmetro de cada trecho;

Profundidade a montante e a jusante de cada trecho;

Cota do tampão dos poços de visita e demais órgãos

acessórios.

Page 33: SE_aula 4

Planos diretores de urbanização

Considerar os planos diretores de urbanização

Estabelecem:

Setorização da densidade demográfica;

Setor industrial;

Sistema viário principal

Prevêem:

As zonas de expansão da cidade

Page 34: SE_aula 4

Ligações Prediais de Esgotos Sanitários

Ligações prediais ou ramal predial

É o trecho de canalização que, partindo do coletor,alcança o alinhamento da rua.

Ligação predial

Page 35: SE_aula 4

Ligações Prediais de Esgotos Sanitários

Sistemas de ligações

Em função :

•Da posição da rede coletora na via pública;

•Da sua profundidade;

•Do tipo de terreno;

•Do tipo de pavimentação;

•Da época de execução da rede em relação à ocupação dos lotes.

Podem ser previstos os seguintes sistemas de ligações prediais:

Page 36: SE_aula 4

Ligações Prediais de Esgotos Sanitários

Sistema ortogonal - Ligações simples;

Sistema ortogonal - Ligações múltiplas;

Sistema radial – Ligações múltiplas.

Podem ser previstos os seguintes sistemas de ligações prediais:

Page 37: SE_aula 4

Sistema ortogonal - Ligações simples

Ocorre quando, para a derivação do tê de ligaçãoou da sela, é encaminhado um único ramal predial e,neste caso, o tê de ligação ou a sela foram inseridos narede coletora em posição tal que o ramal predial fiqueperpendicular ao alinhamento da propriedade.

Page 38: SE_aula 4

Sistema ortogonal - Ligações simples

Em função da distância da rede coletora ao

alinhamento dos lotes e da profundidade em que essa

rede foi implantada em relação a extremidade do ramal

interno na soleira, podem ocorrer os seguintes tipos de

ligações:

Page 39: SE_aula 4

Ligação vertical – Derivação do tê de ligação ou dasela é disposta verticalmente e a conexão do ramalpredial com a rede coletora será feita de:

Page 40: SE_aula 4

Ligações de esgotos quanto a posição darede coletora

Ligação no passeio adjacente

Page 41: SE_aula 4

Ligações de esgotos quanto a posição darede coletora

Ligação no terço adjacente

Page 42: SE_aula 4

Ligações de esgotos quanto a posição darede coletora

Ligação no eixo

Page 43: SE_aula 4

Sistema ortogonal – Ligações múltiplas

Quando por um único ramal predial são esgotados doisou mais prédios, através de seus respectivos ramaisinternos e sub-ramais prediais pelas seguintes razões:

A rede coletora está no leito carroçável;

A testada dos lotes não é conhecida;

Não se desejam novos danos no pavimento.

Page 44: SE_aula 4

Conexão dos sub-ramais prediais com o ramal predialúnico deverá ser feita através de: caixa de inspeção, têsou junções a 45

Sistema ortogonal – Ligações múltiplas 4.23 milton

Page 45: SE_aula 4

Esses dispositivos de conexão deverão ficarlocalizados no passeio a fim de permitir fácilacesso para as operações de inspeção edesobstrução.

Sistema ortogonal – Ligações múltiplas

Page 46: SE_aula 4

Sistema radial – Ligações múltiplas

Quando para a derivação vertical do tê de ligação ou àsela, são encaminhados dois ou mais ramaisprediais, devido às seguintes razões:

Os tês de ligação já foram deixados em pontos pré-determinados, durante a execução da rede coletora,guardando uma distância pré-determinada entre si;

Não foi deixado o tê de ligação onde era necessárioe/ou existia impedimento para a colocação de uma sela.

Page 47: SE_aula 4

Sistema radial – Ligações múltiplas

A conexão dos vários ramais será feita com tês oujunções sobrepostas à sela ou ao tê de ligação inseridosna rede coletora.

Page 48: SE_aula 4

Sistema radial – Ligações múltiplasInspeção no passeio

Inspeção no passeio

Tê inspeção ou

Junção inspeção

Tê inspeção ou

Junção inspeção

Tê ou Junções

superpostos

Curva de 90ou 45

Rede coletoraTê de ligação ou sela

Vedação

Page 49: SE_aula 4

Ligações prediais utilizadas na Baixada Santista

Page 50: SE_aula 4

Ligações prediais utilizadas na Baixada Santista

Page 51: SE_aula 4

Ligações prediais utilizadas na Baixada Santista