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VACINAÇÃO UNIVERSAL- Esquema Recomendado IDADE / Vacin a 0 mese s 2 mese s 4 mese s 6 meses 15 meses 18 mese s 5-6 anos 10- 13 anos Tod a a vid a 10/ 10 ano s BCG BCG VHB VHBI VHBI I VHBII I VHB I,II ,III VAP VAPI VAPI I VAPII I VAPIV

sebenta de crianças e gravidas

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VACINAÇÃO UNIVERSAL- Esquema Recomendado

IDADE/Vacina

0 meses

2 meses

4 meses

6 meses

15 meses

18 meses

5-6 anos

10-13 anos

Toda a

vida10/10 anos

BCG BCG

VHB VHBI VHBII VHBIIIVHB I,II,III

VAP VAPI VAPII VAPIII VAPIVHib HibI HibII HibIII HibIVDTP DTPI DTPII DTPIII DTPIV DTPVTd Td Td

VASPRVASPR

IVASPR

II

Vacinas vivas- BCG, VAP, VASPR (cima)Vacinas não vivas- DTP, Hib, Td, VHB (baixo)

BCG- tuberculoseVHB- hepatite BVAP- oral viva atenuada contra a poliomieliteHib- Haemophilus influenzae tipo bDTP- difteria, tétano e tosse convulsaVASPR- sarampo, parotidite epidémica e rubéola

VACINAÇÃO UNIVERSAL- Esquema em atraso (menores de 5 anos)VISITA/IDADE

Vacina

1ª visita1 mês após a 1ª visita

72h depois da visita anterior

2 meses depois da 1ª visita

≥8 meses

após a 1ª visita

5-6 anos10-13 anos

Toda a vida

10/10 anos

BCG Prova t.(a) BCG(b)

VHB VHBI VHBII VHBIIIVAP VAPI VAPII© VAPII VAPIII VAPIV(d)

Hib HibI(e) Ver quadro abaixoDTP DTPI DTPII DTPIII DTPIV DTPV(f)

Td Td Td

VASPR VASPR IVASPR

II(g)

(a)-em crianças sem registo de vacinação e sem cicatriz vacinal(b)- se a prova for negativa, vacinar com BCG(c)- pode ser aplicada em crianças vacinadas com BCG(d)- só se efectua se a VAPIII se efectuou antes dos 4 anos de idade(e)- Apenas a crianças com menos de 5 anos de idade(f)-Só se efectua se a DTP IV se efectuou antes dos 4 anos de idade

(g)- Entre a 1ª e a 2ª dose devem decorrer pelo menos 2 meses

Esquema em atraso para a vacina HibIdade de início Primovacinação Reforço

7-11 meses 2 doses (c/ 2 meses de intervalo) 15-18 meses12-15 meses 1 dose 2 meses após a 1ª dose>15 meses 1 dose nenhum

VACINAÇÃO UNIVERSAL- Esquema em atraso (menores de 5 anos)VISITA/ IDADE

Vacina

1ª visita72h antes da

visita seguinte

2 meses depois da 1ª

visita

≥8 meses depois da 1ª

visita10-13 anos

Toda a vida

(10/10 anos)

BCG Prova t. BCGVHB VHBI VHBII VHBII

VAP(a)

(<10 anos)VAPI VAPII VAPIII

VIP(a)

(10-18 anos)VIPI VIPII VIPIII

DT(b)

(7-9 anos)DTI DTII DTIII© Td©

Td(≥ 10 anos)

TdI TdII TdIII Td

VASPR VASPRI VASPRII

VIP- poliomielite injectável(a)- A partir dos 10 anos, a VAP é substituída pela vacina inactiva (vip)(b)- A partir dos 10 anos, a vacina DT é substituída pela vacina Td(c)- Entre a DTIII e a Td deve decorrer um intervalo de pelo menos 3 anos

Se não houver prova tuberculínica, no mesmo dia (1 mês após a 1ª visita) far-se-ão a DT/TdII, VHBII, VAPII/VIPII e VASPRII

Idade mínima para iniciar a vacinação e intervalos mínimos admissíveis entre múltiplas doses do mesmo antigénio

Vacina Idadem mínima para a 2ª dose

Entre a 1ª e a 2ª dose

Entre a 2ª e a 3ª dose

Entre a 3ª e a 4ª dose

VHB Nascimento 1 mês 2 meses, mas entre a 1ª e a 3ª 4 meses, e a 3ª dose nunca antes dos 6 meses de idade

VAP 6 semanas 1 mês 1 mês 1 mêsVIP 6 semanas 1 mês 2 meses 1 mêsHib 6 semanas 1 mês 1 mês 2 meses, mas

nunca antes dos 12 meses de idade

DTP,DT,Td,T 6 semanas 1 mês 1 mês 6 mesesVASPR,VAS,VAR 6 semanas 1 mês

Intervalos entre a administração de vacinas de antigénios diferentesAntigénios Intervalo mínimo recomendado entre as doses7-11 meses Nenhum. Pode ser administrado no mesmo dia ou em qualquer intervalo12-15 meses Nenhum. Pode ser administrado no mesmo dia ou com qualquer intervalo.

>15 mesesPodem ser administradas no mesmo dia ou com intervalo de 4 semanas entre

doses

Técnica de administração de vacinas e suas possíveis reacções1- BCG - Vacina de Bacilo Calmett e Guérin- é uma estirpe bovina atenuada e fixa, que não recuperou o poder patogénico. Existe ainda vacina leofilizada, ainda pouco utilizada no nosso país.1.1- Indicações: *RN com peso > 2000gr e até aos 3 meses de idade, sem necessidade de realização de prova tuberculínica *Indivíduos cuja reacção tuberculínica é negativa.1.2- Contra-indicações para a aplicação da vacina transitórias: *RN de baixo peso *Doenças febris, até à cura *Dermatoses generalizadas, até à cura *Tratamentos com imunosupressores (citostáticos corticosteroides por via sistémica, radiações, nestes casos o BCG pode ser efectuado 3 meses após terminado o tratamento.Permanentes: *Doenças neoplásicas *Défices imunológicos congénitos ou adquiridos (HIV, linfomas, etc.) *Não constituem contra-indicação doenças como asma, alergias respiratórias, lepra e diabetes1.3- Técnica: - Injecção intradérmica de 0,1cc de vacina (dose utilizada de vacina viva em crianças e adultos, com vacina leofilizada a dose do RN é de 0,5cc e adulto 0,1cc. Introdução da agulha na epiderme tangencialmente à superfície cutânea, provocando fenómeno“casca de

1.4- Local: Face posterior do braço esquerdo, na união do terço superior com 2/3 inferiores1.5- Efeitos adversos: *Linfadenite regional (Becegite)-processo inflamatório no local da vacina e adenopatia regional, habitualmente axilar. *Abcesso frio- no local da injecção, feita por via subcutânea quando injecção deficiente *Úlcera indolente- persistência de úlcera vacinal por vários meses (deita líquido seroso) 1.6- Complicações: *Linfadenite supurativa-surge nas injecções de dose excessiva, mais frequente no RN. Drenagem de pus no gânglio infectado e aumento significativo de volume e sinais inflamatórios pronunciados. Fazer limpeza e desinfecção do local com iodopuvidona dérmica, solução de rifamicina e colocação de penso diário.1.7- Prova Tuberculínica: Tuberculina é o produto de autólise dos bacilos tuberculosos nos meios em que eles foram cultivados. Existem vários tipos, o mais usual é a purificada (PPD RT 23 com tween 80). Permite proceder à alergometria.1.7.1- Indicação: *Averiguação da necessidade de vacinar ou revacinar *Detecção precoce da infecção tuberculosa1.7.2- Técnica: - Injecção intradérmica, introduz-se a agulha na epiderme, na face anterior do antebraço esquerdo, tagencialmente à superfície cutânea de 0,1cc de tuberculina a 2U, provocando casca de laranja.1.7.3- Alergometria

congestiva e irritativa (enduração) e não do eritema cutâneo (rubor)Considera-se prova tuberculínica: - Positiva se a pápula tuberculínica medir valor igual ou superior a 10mm - Duvidosa se a pápula medir 6 a 9mm - Negativa se a pápula apresentar valor abaixo de 5 mmPode ser feita entre as 48 e as 96h, mas é mais correcta às 72h.1.7.4- Factores que podem falsear o resultado da prova tuberculínica (falsos negativos): *Infecções a fungos, bactérias, vírus, etc; *Vacinas vivas *Terapêuticas imunosupressoras *Relacionados com a tuberculina usada *Relacionados com a administração de quantidade insuficiente ou injecção profunda *Erro de leitura

2- VACINA ANTI-HEPATITE B (VHB) - Vacina morta absorvida, obtida a partir da recombinação do AND, por técnicas de engenharia genética 2.1- Indicações: *RN filhos de mães infectadas *Imigrantes ou refugiados provenientes de zonas endémicas *Toxicodependentes *Homossexuais *Contactos familiares com portadores *Doentes hemodializados * Profissionais de saúde

2.2- Técnica: - Deve ser administrada por via intramuscular com agulha fina (23g), pressionando o local de vacinação durante pelo menos 2 min.2.3- Local: Músculo deltóide nos adultos e crianças maiores e face Antero-lateral da coxa (músculo quadricípede) nos lactentes e crianças pequenas.2.4- Efeitos adversos: Reacções locais: dor com duração variável, de 1 a 2 dias, sensibilidade local com prurido, equimose, edema, calor e formação de nódulos. Colocar gelo no local Reacções sistémicas: cefaleias, febre, febre ligeira ou astenia, não impedindo a actividade diária normal.2.5- Precauções e contra-indicações: Não são conhecidos efeitos secundários sobre a grávida, feto, mulher em período de amamentação ou lactente. Não há perigo de administrar a vacina a indivíduos AgHBs positivos, bem como não tem qualquer efeito na evolução da hepatite B já instalada. A administração no período de incubação pode mesmo atenuar a infecção.

3- VACINA TRIPLICE Di Te Per (DTP) - Vacina diftérica, tetânica, coqueluchosa absorbida.3.1- Indicações: - Imunização activa associada para todas as crianças a partir dos 2 meses de idade até aos 6 anos inclusive, contra a difteria, tétano e a coqueluche3.2- Contra-indicações: São raras; não se deve vacinar quando há manifestações de afecções febris agudas, lesão do SNC, especialmente em casos de afecções cerebrais acompanahadas de ataques.

3.3- Técnica: - Deve ser agitada antes de usar. Injecção IM ou sub-cutânea profunda, com intervalos de 2 meses entre cada dose.3.4- Local de administração:

- Em RN e bebés, preferir coxa, face anterior ou externa; em indivíduos mais velhos, preferir a região deltoideia

3.5- Possíveis reacções pós-vacinais: - As mais graves são raras; no entanto, fazer profilaxia com supositórios de Paracetamol e massagem com gelo no local da injecção.

4- VACINA ANTI-POLIOMIELITE (VAP) - Preparada a partir de 3 tipos de antigénios de vírus de poliomielite vivos atenuados (estirpe sabin) desenvolvidos em culturas de rins de macacos. É apresentado sob a forma de líquido estabilizado para administração por via oral. Cada dose contém 2 gotas. Cor laranja pálida ou rosa.4.1- Indicações: - Imunização activa contra a poliomielite. Não se justifica a administração após os 18 anos de idade.4.2- Contra-Indicações e precauções: - Não deve ser administrada em indivíduos com afecções febris agudas ou resposta imunitária deficiente.4.3- Técnica: - Instilação de 2 gotas de vacina na boca do indivíduo, certificando-se da sua ingestão. 4.4- Possíveis reacções:

- Raramente, pode associar-se a paralisia e reacções de hipersensibilidade em indivíduos alérgicos à estreptomicina ou neomicina.

5- VACINA DUPLA (DT) - Anti-diftérica e anti-tetânica. Substitui a DTP do esquema habitual, devido ao aparecimento da tosse convulsa ou outra situação que o contra-indique (Ex: indivíduo entre os 7 e 9 anos do qual se desconhece a situação vacinal). A primovacinação DT comporta 2 doses separadas por 2 meses de intervalo. O 1º reforço será 1 ano depois.5.1- Indicações: - Dos 7 aos 9 anos de idade. - Indivíduos que tenham tido tosse convulsa5.2- Contra-indicações: São raras. (Ver DTP)5.3- Técnica: - Injecção IM ou SC profunda

6- VASPR - Vacina viva para a imunização activa contra o sarampo, a parotidite e a rubéola6.1- Contra-indicações: *Gravidez *Imunodeficiência congénita ou adquirida *Doenças febris agudas

*uso de drogas (imunoglobulina) *transfusões de sangue recentes6.2- Técnica: - Injecção IM ou sub-cutânea profunda de 0,5cc de vacina6.3- Possíveis reacções: - São raras, mas quando existem: *febre *exantema *cefaleias *fadiga *mau estar *vómitos *sintomas de infecção urinária *linfadenite *artralgia

7- VACINA ANTI-TETÂNICA (VAT) - É uma vacina morta7.1- Indicações: * Indivíduos a partir dos 10 anos de idade, de quem se desconheça o estado vacinal *Grávidas para prevenção do tétano neonatal e no puerpério7.2- Contra-indicações: - Síndrome febril agudo7.3- Técnica: - Injecção sub-cutânea profunda ou IM, 0,5cc de vacina

O esquema é composto por 2 doses intervaladas de 2 meses com um reforço após 1 ano. A partir deste o intervalo será de 10 em 10 anos e durante toda a vida.

ACTUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA VACINAÇÃO

Observar e confrontar o boletim individual de saúde e ficha individual de vacinação;

Avaliar a situação de saúde através de entrevista e observação física;

Questionar sobre possíveis reacções vacinais anteriores;

Identificar possíveis contra-indicações;

Identificar conhecimentos sobre PNV;

Explicar de acordo com as necessidades identificadas;

Informar em que consiste a vacina a ser administrada, a que doenças se destina, forma de

administração, possíveis reacções pós-vacinais e forma de actuação caso ocorram;

Agendar próxima vacinação

EM TODAS AS IDADES- O enfermeiro deve:

Rever a história clínica desde a última consulta (utilização de serviços de urgência e

internamentos, frequências de outras consultas, terapêuticas prescritas, etc.);

Perguntar aos pais se têm preocupações em relação à criança e valorizá-las;

Averiguar e atender a aspectos psico-afectivos, como a relação pais-filhos, a situação e

coesão do ambiente familiar e sócio-económico e a existência e qualidade da rede de

suporte familiar e da comunidade;

Verificar o cumprimento do PNV e eventualmente efectuar as vacinas em atraso;

Utilizar o boletim de saúde infantil como suporte de registos dos dados mais relevantes,

como fonte de informação de e para, e como objecto de diálogo com a família;

Facilitar a acessibilidade dos jovens à consulta e respeitar a vontade dos que expressam o

desejo de serem consultados a sós e em privacidade.

ESQUEMA RECOMENDADO- VIGILÂNCIA DE SAÚDE

Primeiro ano de vida: 1ª consulta (1ª semana após alta da maternidade) 1º mês 2º mês 4º mês 6º mês 9º mês Segundo ano de vida: 12 meses 15 meses 18-24 meses Dos 2 aos 5-6 anos: 3 anos 4 anos 5-6 anos Dos 7 aos 13 anos: 8-9 anos 11-13 anos Dos 14 aos 18 anos 14-15 anos 17-18 anos

CONSULTA DOS 2 MESES DE IDADE

Peso- pesagem Estatura- mediçãoPerímetro cefálico- mediçãoActualização do PNVDoença luxante da anca- manobra de Ortolani-Barlow e sinais “clássicos”Cardiopatias congénitas- exame clínicoDesenvolvimento psico-motor- história e exame físico global, testes específicos

em caso de suspeita ou situações de risco

Cuidados antecipatórios:Aleitamento materno Bolçar, cólicas, choro, sonoCaracterísticas do desenvolvimento e do temperamentoRelacionamento com os pais e irmãosPrevenção dos acidentes e promoção da segurançaAr livre, passeiosDireitos da mãe em relação à interrupção diária do trabalho para amamentação,

vacinas e eventuais reacçõesSuplemento de flúor e eventualmente vitaminasConduta face a sintomas comuns (febre, diarreia, tosse, etc.)

DIAGNÓSTICO PRECOCE

É possível, efectuando análises ao sangue a partir do 4º dia, diagnosticar doenças como a fenilcetonúria (substância que vem agregada às proteínas do leite e que, em excesso, prejudica o SNC) e o hipotiroidismo (decréscimo da função tiroideia, alterando SNC) antes de aparecerem as primeiras manifestações clínicas.

Técnica:1- Deitar o bebé de decúbito dorsal. Dê ligeira massagem no calcanhar e desinfecte com algodão e álcool2- Deixar secar bem e picar com uma lanceta na face lateral do calcâneo3- Inpregnar nos círculos da ficha, deixar secar ao abrigo do sol e enviar para o Instituto de Genética Médica Jacinto de Magalhães.

Os pais são avisados do resultado se este for positivo!

RECOMENDAÇÕES PARA IMUNIZAÇÃO DE GRUPOS ESPECIAIS DE ADULTOS

GRUPOS VACINASSegundo a condição:

Grávidas TétanoHemofílicos Hepatite B

Apoio domiciliário a doentes Influenza, pneumococosPresos Hepatite B

Doentes mentais em instituições Hepatite BSem abrigo TodasImigrantes Todas≥ 65 anos Influenza, pneumococos

Segundo a ocupação:Profissionais de saúde Hepatite B

Profissionais laboratórios diagnóstico Hepatite BPessoal centros de dia VASPR, Influenza

Veterinários Tétano, considerar Raiva!Manipuladores/tratadores de gado Tétano, considerar Raiva!

Pessoal sector primário Tétano, influenza

RECOMENDAÇÕES PARA IMUNIZAÇÃO DE GRUPOS ESPECIAIS DE ADULTOS

Segundo o estilo de vida:Múltiplos parceiros/ DST Hepatite B

Homens/mulheres bissexuais Hepatite BUtilizador drogas intravenosas Hepatite B, tétano

Imunocomprometidos:Infecção HIV Hepatite B, influenza, pneumococos

Patologia esplénica H. influenza tipo B, pneumococosDiabetes Influenza, pneumococos

IRC e diálise Hepatite B, influenza, pneumococosAlcoolismo, cirrose Influenza, pneumococos

Transplantados Influenza, pneumococosDoenças malignas Influenza, pneumococos

SAÚDE INFANTIL- Índices de crescimento

PESOAo Nascer 2,5Kg – 4,0Kg

Peso Médio ao Nascer 3,4KgRegra Geral

4-5 meses Duplica (2 x PN)12 meses Triplica (3 x PN)

2 anos Quadriplica (4 x PN)

AUMENTO MÉDIO DE PESOQuadrimestre Aumento médio Total

1º 750gr/ mês 3,0Kg2º 500gr/ mês 2,0Kg3º 250gr/ mês 1,0Kg

Anos2º ano de vida 250gr/ mês 3,0Kg

2-6 anos 2,0Kg/ ano

CÁLCULO DE PESO MÉDIO- Regra de Finkelstein1º SEMESTRE PA = PN + 600 x n2º SEMESTRE PA = PN + 500 x n

> 2 ANOS PA = 2 x I (anos) + 8

PA- peso actualPN- peso ao nascern- nº mesesP= peso

SAÚDE INFANTIL- Índices de crescimento

ESTATURACOMPRIMENTO Até aos 24-36 meses

ALTURA Após os 24-36 meses

COMPRIMENTOAo Nascer 45-55 cm

Comprimento Médio ao Nascer 50 cm

AUMENTO MÉDIO DO COMPRIMENTOQuadrimestre Aumento médio Total

1º 3cm/ mês 12cm2º e 3º 1cm/ mês 8cm

Anos2º ano de vida < 1cm/ mês ≈ 5cm/ ano

A estatura pode ser determinada pela fórmula E = 5 x I (anos) + 80Períodos de maior crescimento:- 1º ano- Período pré-escolar- Puberdade: Feminino dos 12-14 anos e Masculino dos 14-16 anos

SAÚDE INFANTIL- Índices de crescimento

PERÍMETRO CEFÁLICOAo Nascer 33-37 cm

VALOR MÉDIOAo Nascer 35cm

4 meses 40cm12 meses 45cmAdulto 55cm

Verifica-se um aumento de acentuado no 1º ano de vida lento, mas contínuo até aos 5 anos de idade

PERÍMETRO TORÁCICOAo Nascer 33-34 cm

No 1º ano aproximado ao perímetro cefálico; Aos 6 anos valor muito próximo ao que terá em adulto

PERÍMETRO TORÁCICO

Nos 1º dois anos igual ao perímetro torácico e depois ligeiramente inferior

ERUPÇÃO DOS DENTES

O 1º dente surge geralmente cerca dos 6 meses, sendo muito variável a data do seu aparecimento.

1ª dentição: dentes de leite ou dentes caducos (20 dentes)6-12 meses8 dentes incisivos 12-18 meses4 dentes 1º pré-molares18-24 meses4 dentes caninos 24-30 meses4 dentes 2º pré-molares 2ª dentição: dentes definitivos- 32 dentesInício aos 6 anos- 4 primeiros molares

LOCAIS DE INJECÇÃO EM CRIANÇAS

Inserção: Introduzir agulha perpendicularmente, mas discretamente angulada no sentido do ombroVantagens: - Absorção mais rápida que na região glútea - De fácil acesso com retirada mínima de roupa - Menos dor e menos efeitos colaterais locais por vacinas quando comparado com o vasto lateralDesvantagens: - Massa muscular pequena - Margens de segurança pequenas com possível lesão do nervo radial e do nervo axilar

Inserção: introduzir agulha perpendicularmenteVantagens: - Na criança com mais idade, massa muscular maior - A criança não vê a agulha e a seringa - De fácil acesso quando a criança está em decúbito ventral ou lateralDesvantagens:- Contra-indicado em crianças que não deambulem há pelo menos 1 ano - Risco de lesão do nervo ciático - Pode causar embaraço à criança com mais facilidade

LOCAIS DE INJECÇÃO EM CRIANÇAS

Inserção: Introduzir agulha perpendicularmente, mas discretamente angulada no sentido da crista ilíacaVantagens: - Livre de nervos e estruturas vasculares importantes - Facilmente identificada pelos marcos ósseos proeminentes - De fácil acesso e menos doloroso que o vasto lateralDesvantagens: - Profissionais não familiarizados com a área - Não adequado para uso de garrote

Inserção: Introduzir agulha de 45º no sentido do joelho nos lactentes e angulada nas crianças ou perpendicular à coxa ou discretamente angulada no sentido da região perpendicularmente, mas discretamente angulada no sentido da região anterior da coxaVantagens: - Nenhum vaso ou nervo importante nesta regiãoDesvantagens: - Trombose da artéria femoral decorrente da injecção na área mediana da coxa - Lesão do nervo ciático por agulha longa injectada posteriormente e medialmente na menor extremidade

VIGILÂNCIA PRÉ-NATAL

PERIODICIDADE DAS CONSULTASESQUEMA/IG 8 12 16 20 24 28 32 36 38 40

Preconizado 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ªReduzido 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

AVALIAÇÃO INCIAL DA GRÁVIDA

Identificação: Idade Antecedentes pessoaisEstado civil Antecedentes familiares Escolaridade Antecedentes ginecológicos:Profissão - História menstrual e contracepção

Antecedentes obstétricos (IO)

IOPartos a termo

Partos pré-termo

Abortos e/ou gravidez ectópica

Filhos vivos

Gravidez Actual:- Se foi planeada ou não- Sinais de gravidez:

*Presuntivos: amenorreia, náuseas e vómitos, polaquiúria, aumento da sensibilidade mamária, cansaço e fadiga

*Probabilidade: aumento do tamanho do abdómen, mudança na forma, tamanho e consistência do útero, alterações a nível do colo uterino, contracções de Baxtron-Hicks, prova positiva de gravidez

*Positivos ou de certeza: ecografia, audição dos BCF, provas imunológicas e biológicas

- Data da última menstruação (DUM)- Idade Gestacional (IG)

DUM= 5 de Novembro de 2002Data da consulta= 3 de Fevereiro25 Novembro31 Dezembro 31 Janeiro 90: 7 = 12 semanas + 6 dias03 Fevereiro90

- Determinação da data provável do parto (DPP) 05 11 2002 +7 -3 12 08 2003

- Observação física:*Atitude da grávida*Avaliação dos SV*Peso*Altura*Pesquisa de alterações do esqueleto (antecedentes de raquitismo)*Observação das mamas e mamilos*Pesquisa de edemas e/ou varizes*Doseamento da glicosúria, proteinúria e cetonúria*Avaliação dos BCF (audíveis com Doppler a partir da 10ª semana e

com estetoscópio de Pinard a partir da 20ª semana)*Avaliação da altura do fundo do útero

SEMANA AFU9ª Não é palpável na cavidade abdominal12ª Já ultrapassa a sínfise púbica16ª Está entre a sínfise púbica e o umbigo20ª Está 2 dedos abaixo do umbigo24ª Está 20 cm acima da sínfise púbica30ª Está entre o umbigo e o apêndice xifoideu36ª Está ao nível do apêndice xifoideu38ª Supostamente desce à altura do útero40ª Trabalho de parto

CONSULTAS DE VIGILÂNCIA SEGUINTES

SVPeso e respectivo aumento

Classificação Aumento de pesoBaixo (IMC<19,8) 12,5-18 Kg

Normal (IMC 19,8-26,0) 11,5-16 KgAlto (IMC 26,0-29,0 7 a 11,5 KgObeso (IMC > 29,0) Pelo menos 7 Kg

BCFPesquisa de glicosúria, proteinúria e cetonúriaBem estar emocional e psíquico da grávidaPesquisa de problemas inerentes à própria mulher grávida Registo de movimentos fetais, a partir das 35 semanas

PRÉ-ECLÂMPSIA

Factores de risco:- Primigesta- idade < 18 anos ou > 35 anos- peso < 40 Kg ou obesidade- doenças hipertensivas na família- presença de doenças crónicas: diabetes, HTA, doença renal- factores obstétricos:

*gestação múltipla *antecedentes de Hig * hidrâmnios * macrossomia fetal *estado civil*estado nutricional*culturas e crenças*hábitos (álcool e drogas)

A partir das 20 semanas:- Realizar exame físico (peso e avaliação da TA)

1- Higiene e Vestir-se

1.1- Higiene do vestuário fatos

* amplos* com costuras,* adequados aos tempo de gestação e de moda,* elegantes, bonitos e de fácil lavagem.

Cinta:É importante o seu uso nas seguintes situações: * mulheres que apresentam musculatura abdominal flácida ou obesas; * mulheres que tenham lombalgias ou sintomas de compressãoUma vez que a cinta: * previne as dores na região lombo-sagrada e sínfise púbica

* evita a distensão exagerada da pele e o relaxamento dos músculos abdominais* ampara o feto, evitando deste modo posições viciosas como abdómen em

pêndulo Soutien: * alsas largas e fixas (as extensões perdem rapidamente e elasticidade)

* os alvéolos do soutien devem ser amovíveis, envolver completamente os seios, aconchegando sem comprimir * permitir ajustamento em volta do tórax à medida que a circunferência deste for aumentando * fixar a linha do mamilo mais ou menos entre o cotovelo e o ombro Sapatos:

* confortáveis, oferecendo apoio ao pé* promovam boa postura e equilíbrio* base larga, com saltos largos (3 cm)

1.2- Higiene corporal Deve tomar banho diário, de chuveiro ou imersão, com sabão neutro.Os banhos de imersão estão apenas contra-indicados nos casos de hemorragias

vaginais, ruptura de membranas, risco de quedas ou lipotímias.Este tipo de banho é muito relaxante, sendo um óptimo tratamento para o

cansaço muscular, dor lombar ou insónia. A água deve ser tépida.Após o banho deve colocar creme gordo ou óleo de amêndoas doces para

lubrificar o abdómen, de forma a tornar a pele mais flexível e evitar estriasNão efectuar irrigações vaginais.

Seios: Depois do banho, utilizar uma toalha rugosa (grossa) para secar os mamilos,

mas suavemente para não os irritar; Massajar docemente os mamilos entre o polegar e o indicador ;

Durante alguns minutos por dia, puxando-os para fora, para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita.;

Evitar o uso de sabão nos mamilos para evitar o ressecamento e aformação de fissuras e estimular o mecanismo de protecção natural do organismo;

Fazer alimentação rica em carne ou peixe, ovos, leite, frutas e verduras; No caso dos mamilos serem umbilicados (ou invaginados) há necessidade de, a

partir do penúltimo mês da gravidez, fazer estes exercícios mais vezes.

1.3- Higiene Dentária Lavar os dentes após as refeições e ao deitar com uma escova mais macia (para

evitar gengivorragias) Bochechar a boca com elixir Fazer uma alimentação rica em cálcio e ferro Consultar o estomatologista

1.4- PruridoÉ devido ao aumento da função excretora da pele e factores relacionados com a

distensão da mesma. Banhos com soluções calmantes Aplicação de óleos, cremes Vestuário amplo mudança de sabonete/gel e redução na utilização do mesmo

1.5 - Leucorreia O colo do útero está hipertrofiado e hiperactivo produzindo

quantidade abundante de muco Fazer higiene cuidada e não fazer irrigações vaginais Não é patológico a não ser que haja prurido, cheiro intenso ou alterações do tipo e cor.

2- Trabalhar e Divertir-se

Não expor-se a radiações ou produtos químicosSe o trabalho exigir muito tempo em pé, pode haver necessidade de mudar de

emprego ou interrompê-lo antes do final da gravidezEvitar o esforço físico como subir escadas ou levantar objectos, assim como

longos períodos na posição de sentada ou em pé

A mulher pode viajar se não existir riscoOs meios de transporte deverão ser confortáveisSe viajar de automóvel, fazer paragem de 2 em 2h e andar mais ou menos 10

min para promover a circulação e para eliminação vesical. O cinto deve estar abaixo do abdómen e utilizar apoio para a cabeça

Para grandes percursos é preferível avião ou comboio.

3- DormirPelo menos 8h e pequenos períodos de repouso de 10-a5 min

Preferir decúbito lateral esquerdo, com abdómen bem apoiado sobre

a cama, o membro inferior que está por baixo em extensão e o que está por cima bem flectido.

Decúbito dorsal menos, pois comprime a veia cava

Ambiente arejado, limpo e isento de ruídos.

4- Mover-seO exercício físico:- melhora a circulação

- melhora a digestão e aumenta o apetite - influencia a função instestinal - promove um sono repousante - distrai a mulher das responsabilidades do dia a dia

Marcha, numa postura correcta para equilibrar o peso do abdómen Evitar actividades que exijam equilíbrio rigoroso e coordenação de

movimentos, que impliquem reter a respiração e fazer força descendente. Evitar desportos violentos e actividade de risco como surf, montanhismo, ski. Praticar exercício 3x por semana, por períodos curtos (10 a 15 min),

descansando alguns. Após o exercício descansar 10 min em DLE porque à medida que o útero

aumenta de volume, exerce pressão sobre a veia cava inferior (a que se situa do lado direito do abdómen), que é responsável pela circulação de retorno. Por isso, em DLE diminui a pressão, favorecendo a circulação de retorno proveniente das extremidades e dos músculos para o coração, aumentando consequentemente o fluxo sanguíneo para a placenta e feto.

Não ter pernas trocadas e os pés pendurados

4.1- LombalgiasAs lombalgias e a dor lombar acontecem devido à fadiga e tensão muscular

devido às modificações da postura à medida que a gravidez evolui, para que a grávida possa conservar o equilíbrio.

Causas: - distensão do abdómen que por sua vez provoca a distensão do plexo lombo-sagrado, havendo assim um aumento da curvatura, o que origina dor; - pouca tonicidade dos músculos abdominais

Cuidados: Quando estiver sentada ou em pé (parada ou a andar) deve estar na postura correcta; Quando apanhar um objecto do chão, deve baixar-se colocando um pé à frente do outro e não inclinar-se, porque ao baixar-se utiliza os músculos da perna e diminui a tensão dos músculos das costas, ajudando a conservar o equilíbrio; Sempre que possível, fazer as tarefas domésticas sentada (passar a ferro, lavar a loiça, etc.) e não se baixar quando limpar o chão; Não dormir em colchão mole, porque contribui para a lombalgia matinal; Fazer exercícios de balanço pélvico.

4.2-CãimbrasSão contracções musculares espasmódicas e dolorosas que aparecem mais

frequentemente nos membros inferiores. Atribui-se à pressão exercida pelo útero nos MI, favorecendo a compressão dos nervos e comprometendo a circulação e a um desequilíbrio na relação Ca/fósforo, no qual o Ca está diminuído enquanto o fósforo se eleva.

Cuidados: - Extensão da perna, flexão do tornozelo e retracção do pé para cima; - Friccionar o músculo e aplicar um saco de água quente no local; - fazer períodos de repouso, evitando a fadiga.

4.3- Varizes e edemasOs edemas aparecem devido à pressão do útero que comprime os vasos e impede

a normal circulação de retorno e também a permanência em pé.Se se estenderem a outras outras partes do corpo (pálpebras, mãos, lábios), fazer

despiste de complicações.As varizes aparecem devido a:

- aumento de estase sanguínea por compressão do útero sobre os vasos, comprometendo a circulação de retorno; - diminuição do tónus da parede vascular devido aos altos níveis de progesterona

Cuidados: não usar ligas circulares (mini meia); não esteja muito tempo de pé e no caso de ser imprescindível não deve permanecer parada, mas andar para não aumentar a estase sanguínea; quando sentada descansar com os MI elevados quando deitada, elevar a parte inferior da cama.

5- Manter a Temperatura Corporal

À medida que a temperatura corporal da grávida aumenta, o calor transmite-se

ao feto, pelo que deve evitar tomar banhos muito quentes, fazer sauna, prolongar o exercício físico por mais de 35 min, sobretudo em climas quentes e húmidos.

6- Comer e Beber

Durante a gravidez existem certos gostos adicionais com o crescimento fetal e aumento dos tecidos maternos, por isso as necessidades energéticas da grávida são maiores. Necessita de ingerir cerca de 2500-3000 cal/dia.

A dieta da grávida deve ser individualizada e por isso deve fazer-se:- avaliação do perfil alimentar;- cálculo das necessidades alimentares- adoptar a dita padrão à grávida- organização das refeições

A alimentação diariamente deve conter:- 0,5 a 1l de leite- 2 a 4 peças de fruta- 140 a 168g de proteínas- legumes e vegetais

Deve fazer uma dieta polifraccionada (pelo menos 6 refeições)Deve preferir:

- grelhados e cozidos, legumes verdes e lacticínios frescos, pouco salO método para avaliar se o regime alimentar está correcto é através do peso da

grávida.

6.1- Náuseas e vómitosNos vómitos matinais, aconselha-se a colocar biscoitos na mesinha de cabeceira,

por forma a combater a acidose produzida durante a noite e comê-los antes de se levantar. Levantar passados 25-30 min lentamente.

Como os líquidos (leite e chá) favorecem o vómito, aconselha-se a ingestão de vómitos.

No caso dos vómitos continuarem durante o dia, deve fazer pequenas e frequentes refeições (2/2h) mastigando bem, para que o estômago não esteja vazio. Deve evitar alimentos desagradáveis e de que não goste, alimentos muito aromáticos e com temperaturas extremas.

Aconselha-se a fazer passeios ao ar livre, períodos de repouso e distracção.Tomar líquidos e sólidos separadamente, em vez de juntá-los na refeição.No caso de vomitar, comer novamente.

6.2- Azia ou pirose Sensação de queimadura ao longo do esófago devido à regurgitação para o

esófago do conteúdo gástrico. Manifesta-se com frequência nas últimas semanas de gravidez e agrava-se quando a grávida acaba de comer e/ou fica deitada, visto o estômago estar cheio e ser mais fácil regurgitar.

Atribui-se a: - diminuição da motilidade do tubo digestivo e relaxamento do cardia por acção da progesterona, o que associada à pressão do útero aumentado faz que o conteúdo ácido do estômago regurgite para o esófago, causando a sensação de queimadura.

Cuidados: ingerir pequenas e frequentes refeições mastigando bem; evitar frios, refeições muito condimentadas e ainda alimentos que a grávida considere que aumenta a azia; ingerir a água no intervalo das refeições e não se deitar imediatamente após ter comido; tomar medicação anti-ácida, excepto Na.

7- Eliminar

7.1- Obstipação Causas de obstipação:

- diminuição da actividade da grávida; - acção relaxante de progesterona, que provoca diminuição do peristaltismo - pressão exercida pelo útero, que provoca congestão da última porção do intestino, sobretudo nas últimas semanas.

Cuidados: hábitos regulares de ir ao wc aumentar alimentos ricos em celulose exercício físico diário aumento da ingestão de líquidos ingestão de sumos de fruta

7.2- PolaquiúriaSe não tiver, incentivar à micção de 2 em 2 h, dado que

diminui o risco de infecções urinárias.

Hiperemese Gravídica

Intolerância aos alimentos com perda de peso e obstipação 1ª fase: - intolerância gástrica absoluta; dores epigástricas e fadiga intensa; perda de peso; obstipação 2ª fase: instala-se desidratação 3ª fase: perturbações do SNC, sinais de comprometimento hepático, hipotensão e cianose/dispneia

Objectivos: - controlar os vómitos; rehidratar a grávida; restabelecer o equilíbrio electrolítico; manter uma boa alimentação

Cuidados: - Repouso absoluto, com dieta 0 - Administração de líquidos por via parental (isolar a grávida) - Avaliação de SV + peso (balanço hídrico) - Introdução gradual de novos alimentos

Diabetes GestacionalAvaliação do problema e informação à utente; dieta equilibrada; determinação dos níveis de

glicose na urina e no sangue; determinação das necessidades de insulina

O que levar para a maternidade

Para o bebé: - 4 conjuntos interiores (camisinha, casaquinho e calcinha) - 4 fatinhos exteriore s (babygrows) - 4 botinhas e meias - 2 casaquinhos de lã ou algodão - 1 manta ou xaile - 2 toalhas de banho - babetes - fraldas descartáveis - fraldas de panos - creme protector

Para a mãe: - 3 camisas de dormir abertas à frente - roupão - chinelos de quarto e outro para o banho - 2 soutiens de amamentar - 6 pares de cuecas de algodão ou descartáveis - cinta ou fixa puerperal - discos protectores do peito

Não se esqueça...- BI- Cartão de utente e do beneficiário do sistema de saúde- Boletim de saúde da grávida- Exames da gravidez

Direitos das grávidas

Licença por maternidade:

A mulher trabalhadora tem direito a 120 dias consecutivos, noventa dos quais necessariamente a seguir ao parto, podendo os restantes ser gozados, total ou parcialmente antes ou depois do parto.

Amamentação:

As trabalhadoras lactantes têm direito a um dispensa para amamentação de 2 horas diárias, que devem ser gozadas em 2 períodos distintos com a duração máxima de 1 hora, durante todo o tempo que durar a amamentação, salvo acordo entre entidade empregadora e trabalhadora que estabeleça diferentemente e mais favoravelmente para esta última;

Se não houver lugar a amamentação, a referida dispensa pode ser utilizada pela mãe ou pelo pai por decisão conjunta, para aleitação da criança até esta fazer 1 ano.

Aos 4 meses: Almoço- papa de legumes Restantes refeições- leite

Uma semana depois: Almoço- Papa de legumes com sobremesa de fruta Restantes refeições- leite

Uma semana depois: Acrescentar: 40gr de carne à papa de legumes

Depois dos 6 meses: Almoço- papa de legumes com sobremesa de fruta Lanche- Iogurte natural com fruta esmagada ou bolacha “Maria” (não juntar açúcar) Jantar- papa láctea Restantes refeições- leite

Depois dos 7 meses: Pequeno almoço- leite ou papa láctea Almoço- papa de legumes com carne e sobremesa de fruta Lanche- Iogurte natural Jantar- papa de legumes com peixe magro

Depois dos 8 meses: - Pode introduzir gema de ovo, 1 ou 2 por semana na papa de legumes a substituir a carne. Sumo de laranja.

Dos 10 aos 12 meses:- Transição gradual para alimentação familiar

Depois dos 12 meses: - Leite de vaca

Papa de LegumesFazer a base com: batata e cenoura, de dois em dois dias introduzir um legume

diferente como abóbora, cebola, alface, agrião, espinafre, alho francês, feijão verde, nabiça e nabo.

Coza tudo em pouca água, não ponha sal e deite um fio de azeite em cru. Triture.

Papa lácteaSem glúten existem:

MILUPA: Pêra, Banana e MaçãCERELAC: Milho, Arroz e MultifrutosFeitas com água mais ou menos 150 ml de água com 5 colheres de sopa de

farinhaNUTRIBEN 1ª papaFeita com leite mais ou menos 150 ml de leite com 5 colheres de sopa de farinha.

A partir dos 6 meses pode dar papa com glúten

FrutasIniciar com pera, maçã ou banana maduras, cruas e esmagadasA partir dos 8 meses: laranja ou tangerina, pêssego, damasco ou tomateA partir dos 12 meses: morangos, cerejas, melão e restantes frutas

CarneDar carne magra: vaca, vitela, borrego, coelho, peito de frango ou galinha, pomboà partir dos 24 meses: carne de porco ou fígado

Necessidades Nutricionais: Calóricas e Hídricas

Perda superior a 10% nos 3-4 dias de vida é considerada excessiva

Necessidades calóricas RN normal 120-150 cal/Kg/diaNecessidades hídricas RN normal 150-180 ml/Kg/diaNo 1º dia: 60xpeso do RN ao nascer 8

OBSERVAÇÃO FÍSICA DO RN (OF)

- Ambiente aquecido- 21 a 24ºC;- Ter em conta antecedentes ginecológicos, obstétricos, familiares, gestação actual, aspectos relacionados com o parto;- Apresenta face arredondada, extremidades curtas, quase inexistência de queixo, crânio maior que o corpo;- Respiração irregular: dormir- 30 a 50 cicl/min; irrequieto/agitado- 60 cicl/min- Fc de 70 a 90 ppm a dormir, acordado de 120 a 150 ppm e agitado e choroso chega mesmo às 160 ppm.

Pele:- A coloração normal é rosada, mas é frequente passar a cor pletórica (avermelhada, significa que existe grande concentração de GV. Não é grave se surgir entre o 2º/3º dia.- Pode apresentar acrocianose associada à temperatura- Coloração amarelada (3º e 5º dia)- Aparecimento de petéquias a nível da face e couro cabeludo. Normalmente ocorre quando o parto é difícil.- Textura da pele- RN pós termo apresenta pele descamada- Presença de vernix caseoso- substância branca e pegajosa que ajuda a manter a temp. Acaba por ser absorvida e concentra-se mais ao nível das pregas.- Lanugo- presença de pelinhos no pavilhão auricular, região dorsal, membros- Milia- pequenos pontos brancos no nariz- Manchas mongólicas- lesões hiperpigmentadas azuladas no dorso lombar e nadegueira

Telengectusias emargiomas- sinais a nível da face (mancha vermelha e pigmentada)

Crânio:- Ossos flexíveis. - Fontanela anterior encerra aos 18 meses; a posterior encerra aos 2 meses- Caput sucredoreum- edema do couro cabeludo. Surge nas 1ª 24h- Cefalohematoma- entre o periosteo e o crânio. Massa bem delimitada. Surge ao fim de 24-48h.

Face: *Olhos- Edema palpebral frequente- Verificar simetria dos movimentos oculares, existência de secreções, coloração das esclerótidas, se pupilas reagem à luz (isocónicas) * Nariz- Simetria; permeabilidade das narinas; adejo nasal; secreções e características * Boca- Integridade dos lábios; freio lingual * Pavilhão auricular- Secreção e características- Localização- deve estar paralelo ao canto do olho- Presença de cartilagem flexível

Pescoço: - Movimento, presença de hipotonia; palpar os ombros

Tórax:- Forma cilíndrica e é visível o apêndice xifoideu; mamilos podem apresentar ingurgitamento a partir do 3º dia- Face posterior- verificar fisiologia das curvaturas (Ex:bifurcação- espinha bífida)

Abdómen:- Distensão abdominal frequente; Despiste de sinais de antalite (infecção do coto umbilical)

Genitais:Rapaz: - Palpar a bolsa escrotal, verificar se os testículos se encontram dentro da bolsa - Verificar centralidade do meato - Retracção do prepúcioRapariga: - 1ª semana é frequente ter muco esbranquiçado com raiso de sangue- pseudomenstruação - Avaliar clitóris e pequenos lábios- Verificar permeabilidade do ânus, pesquisar fissuras e perfuração anal

Membros:- Verificar amplitude e simetria dos movimentos. - Observar pregas- se há simetria, sobretudo nos MI- Despiste de luxação congénita da anca

TRABALHO DE PARTOAvaliação Inicial:

- DPP - Início das contracções, frequência, ritmo - Ruptura das membranas - SV, BCF, palpação, peso

Enema de limpeza - água morna entre 250 a 500ml, posição DLD - não fazer se hemorragia vaginal, situação transversa, precedência com cordão ou membro, progressão de TP lenta, multípara com dilatação maior que 5 cm - Tricotomia

1º ESTÁDIO TP – DILATAÇÃO AV Fazer Higiene e Vestir-se- Lavar rosto e mãos da grávida;- Pentear os cabelos;- Mudar roupa da cama e da grávida sempre que estiver amachucada ou suja;- Promover higiene oral, fornecendo cubos de gelo para hidratação e creme hidratante- Aplicação de água tépida para alívio das lombalgias- Manter atenção à área vulvar e perineal, retirando secreções e procedendo à lavagem após cada eliminação vesical;- Colocar resguardo para absorver secreções e líquido amniótico

AV Eliminar- Encorajar a urinar de 2 em 2h;- Algaliação se formar globo vesical;- Permitir ida ao wc; caso não possa, fornecer arrastadeira- Lavagem perineal da frente para trás com betadine espuma

AV Comer e Beber- Se for demorado, dar água, chás, caldos e mesmo rebuçados para repor as energias

AV Dormir- Dormir mais possível quando TP se inicia à noite

AV Mover-se- Deambular se possível; Deitada, em DLE, por forma a permitir o fluxo sanguíneo útero placentar.

4º ESTÁDIO- PARTURIENTE AV Fazer Higiene e Vestir-se

- Cuidados à episiotomia (limpar sangue da vulva com compressas, secar as coxas e nádehgas, aplicar compressas esterilizadas no períneo ou debaixo das nádegas)- Mudar lençóis e camisa

AV Manter a Temperatura Corporal- Tapar a mulher, porque costuma ter tremores frios após o parto

AV Comer e Beber- Ver lóquio e involução do útero (Globo de segurança de Pinard) e SV- se estão normais, pode alimentar-se- Alimentar gradualmente.

AV Dormir- Promover o repouso da mãe

PUERPÉRIO AV Fazer Higiene e Vestir-se

- Cuidados com as mamas (água morna e secagem, soutien apropriado, bolsa quente, vazamento de leite no banho)- Cuidados com o períneo (lavar períneo, vulva e virilhas com sabonete neutro e água tépida, utilização de penso, com colocação da frente para trás e fixando bem)

AV Manter a Temperatura Corporal- Se não reduzir, avaliar 4x por dia para prevenir infecções

AV Comer e Beber- Perde 5 ou 6Kg devido à expulsão do conteúdo uterino e mais 2 a 2,5Kg devido à eliminação de líquidos;- Dieta rica em fibras, frutas e vegetais, para prevenir obstipação.- Ingestão de 2l a 3l de líquidos por dia, para produzir 850l/dia de leite

AV Eliminar- Promover total esvaziamento da bexiga, dado que pode ficar urina residual e provocar infecção; o volume mínimo esperado é de 150 ml. Deve ocorrer micção 6 a 8h após o parto;- A colocação de água morna na vulva auxilia na micção;- Estimular exercício de Kegal- Prescrição de laxante durante vários dias após o parto;- Eliminação intestinal deve ser restabelecida 72h após o parto.

AV Dormir- Dormir quando o bebé dorme;- Restrição do número de visitas;- Ajuda na adopção de posição confortável numa cadeira ou leito;- Proporcionar condições para o companheiro (cadeira, etc.)

AV Mover-se- Planeamento de alguns exercícios, tendo em conta o tipo de parto e o nível de energia da mãe;- Respiração abdominal e profunda;- Alongamentos abdominais;- Postura correcta.

AV Trabalhar e divertir-se- Conjugação de tempos de lazer, necessidades do bebé e laborais- Vida social, participação de pais e familiares nos cuidados

Tipos de bacias: - Ginecóide- 40 a 50% das mulheres - Antropóide- 20 a 30% das mulheres - Andróide- 25 a 35% das mulheres - Platipelóide- 4 a 5% das mulheres (homens)

Situação fetal longitudinal, transversal e oblíquaApresentação fetal cefálica, pélvica (pés ou nádega) ou de mão ou ombro

Primeiros Sinais e Sintomas do TP

- Contracções; - Pequena perda sanguínea (rolhão mucoso); - Rotura de membranas; - Amadurecimento e dilatação do colo.

Episiotomia- Incisão na região pélvicaPerineotomia- incisão no períneoVantagens: amplia dimensões, reduzindo gravidade de lçaceraçõesvaginais e/ou perineais; reduz a compressão exercida pela cabeçafetal e encurta o 2º estádio do TP; reduz cistocelo, rectocelo, histerocelo e incontinência de esforço

Aspectos Clínicos do Puerpério:

Involução uterina- Palpação abdominal diariamente Temperatura- a puérpera deve estar sempre apirética, excepto:

a) no 2º ou 3º dia, aquando do ingurgitamento mamário e início da secreção láctea- subida do leite (nunca persiste para além de 24 h)

b) quando surge uma infecção

lóquios: - 3º-4º dia são predominantemente hemáticos; - 5º-10º dia são sero-hemáticos (diminuem eritrócitos e aumenta soro) - 10º dia são serosos (predomínio de leucócitos)

Diurese- normaliza entre o 3º e 5º dia Quadro hematológico (regresso da volémia aos valores anteriores à gravidez):

- leucocitose marcada (30.000/mm3); normaliza até à 3ª semana - Fibrinogénio aumentado na gravidez (factor de coagulação) e diminui a valores normais entre a 1ªe 2ª semana.

Episiorrafia e Sutrura da laparotomia - Avaliação de infecção, deiscência, hematoma, evisceração

- Extracção de pontosa: episiorrafia- 5º dia laparotomia- 7º dia (obesas- 8º ao 10º dia)

Parâmetros a avaliar e evolução nos primeiros 3 dias de puerpério

Avaliação 2 a 24h (1º dia) 25 a 48h (2º dia) 49 a 72h (3º dia)

ÚteroAo nível do umbgo, ou mesmo abaixo, firme

1 cm ou + abaixo do umbigo

2 cm ou + abaixo do umbigo, firme

Lóquios

Hemáticos, quantidade moderada

poucos ou nenhuns coágulos

odor pouco intenso ou semelhante à menstruação

Hemáticos a sero-hemáticos

Coágulos moderados a escassosOdor (=)

Hemáticos a sero-hemáticos

Coágulos escassosOdor (=)

Períneo (episiorrafia)

EdemaciadoEm cicatrização

Bordos em aproximação

Edema menorEm cicatrização

Edema menor ou ausência

Em cicatrização

Hemorragia pós-parto volume superior ou igual a 500 mlImediata- nas primeiras 24h após o parto devido a:

- atonia uterina- traumatismo do sistema genital- retenção de tecido placentário

Para prevenir a atonia: - massagens suaves no fundo do útero, até que atinja o Globo de Segurança de Pinard - avaliação da hemorragia quanto à cor, quantidade, coágulos, - administração de terapêutica ocitócica e líquidos IV - esvaziar a bexiga nas primeiras 6h após o parto

ICTERÍCIA

Apenas é patológica quando antes das primeiras 24h de vida Antes das primeiras 24h e até prova em contrário indica incompatibilidade RH Patológica: - Aumento de concentração de bilirrubina indirecta > 5 mg/dia - Bilirrubina indirecta > 12 mg/dl no RN termo - Bilirrubina indirecta > 15 mg/dl no pré-termo - Bilirrubina directa excedendo 1-2 mg/dl - Persistência de icterícia além de 1 semana na criança ttermo e além de 2 semanas na pré-termo

Fototerapia

Fotooxidação da bilirrubina da pele fotodestruição maior excreção de fezes e urina

DEFINIÇÕES

Idade Gestacional duração da gestação, medida desde o primeiro dia do último período menstrual normal.Pré-termo/ Prematuro RN com idade gestacional < 37 semanas, independentemente do pesoTermo RN com idade gestacional compreendida entre 37 semanas e 42 semanasPost-termoRN com idade gestacional > 42 semanasDismaturo RN envelhecido, com pele pragueada ou descamada; RN edemaciado filho de mãe diabéticaRN Baixo peso peso inferior a 2500 g, independentemente da idade gestacionalRN Muito baixo peso peso inferior a 1500 gRN Baixo peso extremo peso inferior a 1000 gRN Lig peso no percentil < 3 para a sua idade gestacionalRN Gig peso no percentil > 97 para a sua idade gestacionalEmbrião ser humano em formação entre 1 semana após a fertilização até à idade gestacional de 12 semanasFeto ser humano em formação desde o fim do período embrionário até ao partoViabilidade a partir das 24 semanas de gestaçãoNado morto idade gestacional > 28 semanas sem sinais de vida quando é expelido pelo canal de partoAborto idade gestacional < 28 semanas sem sinais de vida quando é expelido pelo canal de partoPeríodo Perinatal entre as 28 semanas de gestação e os 7 dias de idade pós-natalPeríodo Neonatal primeiros 28 dias de vida

Precoce- entre os 7 e os 7 dias de vidaTardio- entre os 8 e os 28 dias de vida

Valores Laboratoriais Habituais na Mulher Grávida e não Grávida

Valor Não Grávida GrávidaValores hematológicos

Hemoglobina g/dl 12-16 > 11Hematócrito (%) 37-47 > 33

Volume de eritrócitos (ml) 1600 1500-1900Volume plasmático (ml) 2400 3700

Eritrócitos (milhões/mm3) 4,2-5,4 4,2-5,4Leucócitos 5000-10000 5000-15000linfócitos 20-40 15-40

Velocidade de sedimentação 20 Elevada no 2º e 3º trimestreCoagulação e actividade fibrinolítica

Protrombina 12-14 seg Ligeiramente diminuidoTromboplastina 60-70 seg Ligeiramente diminuido

Tempo de hemorragia 1-3 min Sem alteraçõesTempo de coagulação 2-4 min Sem alterações

Plaquetas 150000-350000/mm3 Sem alteraçõesFibrinogénio (mg/dl) 300 600Glicemia em jejum

Pós-prandial70-11570-140

65< 140

Glicosúria Negativa 20% das mulheres

Avaliação do perfil biofísico do feto (PBF)

Variáveis Pontuação normal Pontuação alteradaMovimentos respiratórios do

feto1 ou + episódios em 30 min, cada um com duração > 30s

Ausência de episódios ou nenhum episódio de duração >

30s em 30 minMovimentos corporais

grosseiros3 ou + movimentos discretos do

corpo/membros em 30 min Menos de 3 episódios de

movimentos do corpo/membros em 30 min

Tónus fetal 1 ou + episódios de extensão activa e retorno à flexão do

membro ou do tronco, abrir e fechar a mão é considerado

tónus normal

Extensão lenta com retorno à flexão, movimento do membro

em extensão completa ou ausência de movimentos fetais

Batimentos cardíacos fetais reactivos

2 ou + episódios de aceleração (> 15 bat/min) em 20 min, com

duração individual > 15s e associada a movimentos fetais

Menos de 2 episódios de aceleração ou aceleração < 15

bat/min, em 20 min

Avaliação qualitativa do líquido amniótico

1 ou + bolsas de líquido > 1 cm em dois planos perpendiculares

Ausência de bolsas ou bolsa < 1 cm em dois planos

perpendiculares

Avaliação do perfil biofísico do feto (PBF)

Variáveis Pontuação normal Pontuação alteradaMovimentos respiratórios do

feto1 ou + episódios em 30 min, cada um com duração > 30s

Ausência de episódios ou nenhum episódio de duração >

30s em 30 minMovimentos corporais

grosseiros3 ou + movimentos discretos do

corpo/membros em 30 min Menos de 3 episódios de

movimentos do corpo/membros em 30 min

Tónus fetal 1 ou + episódios de extensão activa e retorno à flexão do

membro ou do tronco, abrir e fechar a mão é considerado

tónus normal

Extensão lenta com retorno à flexão, movimento do membro

em extensão completa ou ausência de movimentos fetais

Batimentos cardíacos fetais reactivos

2 ou + episódios de aceleração (> 15 bat/min) em 20 min, com

duração individual > 15s e associada a movimentos fetais

Menos de 2 episódios de aceleração ou aceleração < 15

bat/min, em 20 min

Avaliação qualitativa do líquido amniótico

1 ou + bolsas de líquido > 1 cm em dois planos perpendiculares

Ausência de bolsas ou bolsa < 1 cm em dois planos

perpendiculares

Valores Laboratoriais Padrão no RN termo

Valor Valores normaisHemoglobina g/dl 14,5-22,5 Hematócrito (%) 44-72

Plaquetas 84000-478000/mm3

Leucócitos 9000-30000Glicemia 40-60

Bilirrubina directa 0-1 mg/dlGases do sangue

ArterialpH- 7,31-7,45

PCO2- 33-48 mmHgPO2- 50-70 mmHg

VenosoPH- 7,28-7,42

PCO2- 38-52 mmHgPO2- 20-49 mmHg

Cuidados ao RN nas primeiras 48 h

Dados Dia 1 Dia 2Peso Pertda de 5-10% peso ao nascer

Temperatura Estabiliza aos 37º Mantém-se estávelAlimentação

Quantidade 15-60 ml 60-90 mlFrequência 6 a 10/ 24h 6 a 10 /24h

Micções Pelo menos 1 x 2 a 6 em 24hFezes Mecónio, pelo menos 1Sono 16-20h/ 24 h 16-20h / 24h

Cordão umbilical Húmido, pinçado secoCor Rosado, acrocianose Rosada, possível icterícia

ligeiraBilirrubina 0-6 mg/dl < 8 mg/dlMedicação Colírio e vitamina K; VHB e

BCG

kkk