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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · doenças e o acesso universal e igualitário as ações e serviços.(art.116 CF) Importante: A garantia de todo cidadão

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DO

CONTROLE SOCIAL DO SISTEMA

ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

(SUAS)

CURSO

Módulo II

Facilitador(a): xxx

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MÓDULO 1 – Participação e controle da

assistência social no Brasil

-1.1 Participação e controle democrático

-1.2 O sistema de controle da administração pública

brasileira

MÓDULO 2 – A Política de Assistência Social e o

Sistema Único de Assistência Social (SUAS)

-A Política de Assistência Social

- As bases de organização do SUAS

MÓDULO 3 – monitoramento e controle social do

país.

-A estrutura de financiamento do SUAS

- Funções e instrumentos do controle social do SUAS

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A Política de Assistência Social e o

Sistema Único de Assistência Social

(SUAS)

-A Política de Assistência Social

MÓDULO 2

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Destacando que:

... erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as

desigualdades sociais e regionais é um dos objetivos do

Estado Brasileiro proclamado com a Constituição Federal

de 1988 e,

Assistência Social é colocada no campo de

efetivação de direitos e passa a ser uma política

estratégica no enfrentamento à pobreza (?).

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QUE CARACTERIZA A POBREZA NÃO É APENAS A

INSUFICIÊNCIA OU AUSÊNCIA DE RENDA

...

DIZ RESPEITO TAMBÉM A PRIVAÇÃO DE

NECESSIDADES BÁSICA

PORTANTO, A POBREZA TEM CARÁTER

MULTIDIMENSIONAL

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“Pobres” são aqueles que, de modo temporário ou

permanente, não têm acesso a um mínimo de

bens e recursos, sendo excluídos em graus

diferenciados da riqueza social*.

POBREZA

EXCLUSÃO

RIQUEZA

SOCIAL

*Caderno de estudos do Curso de Indicadores para Diagnóstico do SUAS e do Plano Brasil sem

Miséria. -- Brasília, DF: MDS, Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, Secretaria Nacional de Assistência Social; Centro de Estudos Internacionais sobre o Governo, 2015.

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Produção da pobreza acompanha a produção da

riqueza no modelo injusto de desenvolvimento

capitalista onde há acumulo do que é produzido

por muitos nas mãos de poucos!

A produção de riquezas e a reprodução da

pobreza não são fenômenos naturais, mas sim

produto da ação humana ao longo da história.

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Podemos considerar como “pobres” as pessoas =

- Insegurança alimentar e nutricional

- Baixa escolaridade

- Pouca qualificação profissional

- Fragilidade de inserção no mundo do trabalho

- Acesso precário à água, energia elétrica, saúde e moradia.

- Política: Carência de direitos, de oportunidades, de

informações e de possibilidades (Martins, 1991).

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Ponto de partida: como se deu o enfrentamento à

pobreza e exclusão no Brasil

1º MOMENTO: Proteção focada no trabalhador formal,

excluindo da rede de proteção social os trabalhadores

sem emprego ou empregados informais

2º MOMENTO: Constituição Federal (88) reconheceu

os direitos sociais de todos os cidadãos brasileiros e

tornou o Estado o responsável por garantir essesdireitos.

Assistência Social enquanto política estratégica no

enfrentamento da pobreza = atua para prover mínimos

sociais de inclusão e na universalização de direitos....(YAZBEK, 2012, p.304-305).

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Filme: Aldaíza (https://www.youtube.com/watch?v=6xXbp12-i1c )4:26 até 10:14

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A Constituição Federal de 1988 instituiu o SISTEMA

DE PROTEÇÃO SOCIAL colocando lado a lado as

políticas de Saúde, Previdência e Assistência Social.

“Art. 194. A seguridade social compreende um

conjunto integrado de ações de iniciativa dos

Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência

e à assistência social.”

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Três pilares da seguridade social

Previdência social:

• mecanismo público de proteção social e subsistência proporcionados mediante contribuição via mercado de trabalho forma

Assistência social:

• Direito do cidadão e

dever do estado, não

contributiva que provê

mínimos sociais para

garantir as

necessidades

básicas(art 1º LOAS)

Saúde pública:

• Direito de todos e dever

do Estado garantidas

por políticas que visem

a redução de riscos de

doenças e o acesso

universal e igualitário as

ações e

serviços.(art.116 CF)

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Importante:

A garantia de todo cidadão e cidadã à proteção social

implica na ruptura entre a perspectiva assistencialista

x perspectiva socioassistencial de garantia de direitos

= cria um novo “modelo social público de proteção

social não contributiva”.

“Ter um modelo brasileiro de proteção social não

significa que ele já exista ou esteja pronto, mas que é

uma construção que exige muito esforço de

mudanças.

Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. -

Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,

UNESCO, 2009 – Aldaíza Sposati.

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ATIVIDADE: Quadro comparativo

Perspectiva assistencialista

X

Perspectiva de direito socioassistencial

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PERSPECTIVA ASSISTENCIALISTAPERSPECTIVA DIREITO

SOCIOASSISTENCIAL

Concebida como ajuda, benesse e

favor.Concebida como DIREITO SOCIAL

Sujeito de ajuda Sujeito de direitos

Ênfase na ajuda humanitária aos

mais pobres e necessitados

Ênfase ao atendimento às

necessidades sociais da população

Responsabilidade da igreja e de

“pessoas de bem”

Responsabilidade estatal (gestão e

financiamento), com participação da

sociedade civil (controle social).

Incentivo à criação de instituições de

caridade públicas e privadas

Incentivo à criação de equipamentos

estatais (CRAS e CREAS) e ao

fortalecimento da rede

socioassistencial

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PERSPECTIVA ASSISTENCIALISTA PERSPECTIVA DIREITO SOCIOASSISTENCIAL

Ênfase em ações de natureza

filantrópica, com apoio estatal por

meio de isenções fiscais

Ênfase em ações de natureza pública (estatal

e não estatal), com financiamento público (por

Estados, Distrito Federal e Municípios) e

comando único em cada esfera de governo

Ações planejadas e coordenadas

pelas primeiras-damas

Responsabilidade do Estado, em cada esfera

de governo, pela formulação das políticas e

pelo controle das ações

Decisões em gabinete

Incentivo à criação e ao fortalecimento de

espaços de participação e de deliberação

(conselhos, conferências e fóruns). Práticas

clientelistas. Práticas que visam à autonomia

dos sujeitos

Incentivo ao trabalho voluntário

(primeiro-damismo)

Garantia de profissionais qualificados para a

materialização dos serviços e sua qualidade

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Entendendo os desafios colocados para

manutenção do status da assistência social

enquanto política pública de enfrentamento a

pobreza e a exclusão na perspectiva de direito

socioassistencial

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Para avaliar a situação atual precisamos ter capacidade teórica

e critica a partir dos fatos da realidade:

1. Programa Criança Feliz (DECRETO Nº 8.869, DE 5 DE OUTUBRO DE 2016 )

-Primeira dama é embaixatriz com gabinete no terceiro andar do Planalto.

-Trabalho voluntário onde caberá à primeira-dama divulgar o programa e

promover eventos e reuniões com estados e municípios

- Programa visa o reduzir o baixo desenvolvimento e a mortalidade infantil.

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“Devo dizer que, a presença da Marcela, como embaixadora,

assim rotulada pela Osmar Terra, visa exatamente a incentivar

as senhoras, mulheres do país, autoridades. Certamente, e

seguramente, a Marcela um dia vai convidar as senhoras

primeiras-damas e as senhoras prefeitas municipais, para

estarem todas aqui em Brasília, para que não fique apenas

como um programa da União, mas que seja como um

programa da Federação”. (MT)

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/05/politica/1475703599_233017.h

tml)

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2. PEC 55 – CONGELA ORÇAMENTO POR 20 ANOS

Maria Lúcia Fattorelli – (Coordenadora Nacional do movimento para Auditoria da Dívida

Pública / Auditora aposentada da RF)

Ver: https://www.youtube.com/watch?v=MyNsghBhd3U

PEC privilegia sistema financeiro (dívida pública): teto despesas primárias

gerando sobra recursos para despesas financeiras

Objetivo: limitar os gastos com as despesas primeiras a 14% do PIB (de 191 países

pesquisados, apenas 11 limitam a 16%), deixando “sem teto” os gastos, por exemplo,

com juros da dívida.

Gastança não está nas despesas que a PEC congela, mas que deixa fora: juros com

pagamento da dívida pública.

Benesses tributárias. Modelo de tributação as avessas.(isenta ricos e onera pobres)

Frustração de receita devido ao elevado grau de Corrupção.

Somente daqui há dez anos um Presidente poderá propor mudanças

Impede o cumprimento do objetivo constitucional de erradicação da pobreza.

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2. PEC 55 – CONGELA ORÇAMENTO POR 20 ANOS

NOTA DA CNBB:

A PEC 241 é injusta e seletiva, elege, para pagar a conta do descontrole dos

gastos, os trabalhadores e os pobres, ou seja, aqueles que mais precisam do

Estado..

A PEC 241 supervaloriza o mercado em detrimento do Estado.

A PEC 241 afronta a Constituição Cidadã de 1988

http://www.auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2013/08/grafico-2015-2.pdf

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2. PEC 55 – CONGELA ORÇAMENTO POR 20 ANOS

Nota Técnica do DIEESE (Departamento intersindical de

estatísticas e estudos socioeconômicos): PEC nº 241/2016: o novo

regime fiscal e seus possíveis impactos

http://www.dieese.org.br/notatecnica/2016/notaTec161novoRegimeFisc

al.pdf

http://www.vermelho.org.br/noticia/287769-2

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Ex: PEC 47 - regular a atividade de representação

de interesses perante a Administração Pública.

Poder Legislativo (pessoa física ou jurídica –

agentes de representação de interesses):

a) direito a voz no âmbito de reunião de comissão

(Comissões permanentes e temporárias :

integradas por deputados e composição

partidária proporcional à da Câmara);

ALEPE:

Comissão Saúde e Assistência Social

Comissão Agricultura, pecuária e política rural

Comissão Meio Ambiente

Exemplo

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3. Ex: PEC 47 - regular a atividade de

representação de interesses perante a

Administração Pública.

b) direito à apresentação formal de

emendas a proposições;

c) direito ao acompanhamento pessoal da

tramitação de matéria de seu interesse,

vedado o acesso aos ambientes

exclusivos de parlamentares;

Exemplo

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AVANÇAR NA CONSOLIDAÇÃO DO SUAS

1988 CF

1993 LOAS

2004 PNAS

2005 NOB/SUAS2009 Tipificação

1 ANO

7 ANOS

4 ANOS

4 ANOS

2010 Censo SUAS

4 ANOS2011 Lei SUAS

1 ANO

1 ANO

2012 NOB SUAS

1 ANO

2013PENEP

1989 Ministério do Bem Estar Social SUAS

1998 PNAS – 1º texto

1 ANO

1 ANO

1998 NOB2003/93 = definições legais : sistema descentralizado e participativo organizado nos três níveis de gestão, com amplia atribuições Conselho e Criação CIT e CIB

não consolidou nem a condição de assistência social como política pública, nem como integrante da Seguridade Social

Definição novas bases e diretrizes

para a nova PNAS/SUAS e regulação dos conteúdos e definições da PNAS

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2014Decreto que institui

Programa Nacional de Aprimoramento da Rede

Privada do SUAS

2015Decretos que caracterizam

trabalhadores e usuários do SUAS

2015X Conferência cujas deliberações deram origem ao II Plano

Decenal

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PARTE II

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- Campo da proteção social = o

enfrentamento à situações:

Isolamento: ruptura de vínculos,

desfiliação, solidão, apartação, exclusão,

abandono principalmente na infância,

adolescência e velhice

Da resistência à subordinação:

coerção, medo, violência, ausência de liberdade,

ausência de autonomia, restrições à dignidade.

PROTEÇÃO SOCIAL

NA POLÍTICA DE

ASSISTÊNCIA

SOCIAL

Aldaíza Sposati:

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Da resistência à exclusão social:

apartação, discriminação, estigma, todos

distintos modos ofensivos à dignidade

humana, aos princípios da igualdade e da

equidade.

PROTEÇÃO SOCIAL

NA POLÍTICA DE

ASSISTÊNCIA

SOCIAL

Aldaíza Sposati:

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Segurança Provisões

AcolhidaOferta serviços e espaços de curta, média e longa permanência que

contenham: Recepção, escuta qualificada, informações e orientações,

local de aquisições materiais, econômicas, políticas, culturais e sociais

Convívio ou vivência familiar

Oferta de serviços que garantam oportunidades e ação profissional para:

a construção, restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento

RendaConcessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios

continuados: PBF e BPC

Apoio e auxílioquando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bens

materiais e em pecúnia, em caráter transitório

Autonomia o desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício do

protagonismo, da cidadania

A PNAS (2004) identifica as seguranças que devem ser afiançadas

para o enfrentamento dessas situações, integrando seu campo

protetivo.

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Desta forma a política de assistência social avança na

garantia da proteção social afiançando seguranças para o

enfrentamento do conjunto de situações geradoras de

vulnerabilidades e riscos, próprios de seu campo de

atuação.

-Leitura: KOGA, D.; ARREGUI, C. CapacitaSUAS: Vigilância

Socioassistencial: Garantia do caráter público da política de Assistência

Social. Brasília: MDS, 2013.

VULNERABILIDADE SOCIAL:

Não é uma condição da pessoa,

mas as diversas condições

momentâneas ou permanentes

vivenciadas pelas famílias em um

contexto de desproteção.

RISCO PESSOAL E SOCIAL:

Situações específicas

- Moradia , saneamento e

infraestrutura precárias;

- Violência doméstica, abuso sexual,

discriminação (gênero, religiosa, por

deficiência)

- Tráfico de drogas, crime organizado

- Enchentes, desabamentos

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Como a política de assistência social se estrutura /

organiza para o enfrentamento a situações de risco e

vulnerabilidades?

SERVIÇOS

PROGRAMAS

PROJETOS

BENEFICIOS SOCIOASSISTENCIAIS

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A Política Nacional de Assistência Social se organiza

segundo seus objetivos

ASSISTÊNCIA SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL

VIGILÂNCIA SOCIAL

DEFESA DE DIREITOS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Vigilância de Riscos e

Vulnerabilidade

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

MÉDIA E ALTA

Vigilância de Padrões e

Serviço

O SUAS organiza a Política

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ATIVIDADE: DIVISÃO GRUPOS, CONSTRUIR QUEBRA

CABEÇA DO SUAS

Proteção social básica (definição)

-Serviços

- Programas

- Destacando aspectos da participação e do Controle social

- Fluxos para efetivação da participação e controle

Proteção social especial (definição)

-Serviços

-Programas

- Destacando aspectos da participação e do Controle social

- Fluxos para efetivação da participação e controle

-Benefícios socioassistenciais

-destacando aspectos da participação e do Controle social

- Construindo fluxos para efetivação da participação e controle

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PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E PROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL: segundo a PNAS a proteção social é organizada

conforme o nível de desproteção!

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Público: Indivíduos, famílias e

grupos em situação de

vulnerabilidade decorrente da

pobreza e privação ou vínculos fragilizados.

Público: Indivíduos, famílias e

grupos em situação de risco pessoal

e social por abandono, maus tratos,

em MSE, situação de rua, trabalho infantil

Objetivo: atuar na prevenção as

situações de risco através do

desenvolvimento de potencialidades e fortalecimento de vínculos.

Objetivo: atuar no enfrentamento

das situações de violação de direitos e rompimentos de vínculos.

Oferta : Acontece através dos CRAS

e das entidades e organizações de assistência social.

Oferta : Acontece através dos

CREAS e das entidades e organizações de assistência social.

Rede: Articula a rede no seu território Rede: ações compartilhadas com MP,

PJ, DP, CT e demais políticas

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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: se diferencia de acordo com o

nível de complexidade em Média e Alta complexidade

MÉDIA COMPLEXIDADE ALTA COMPLEXIDADE

Público: Situações de vulnerabilidadecom violação dos direitos e comprometimento dos vínculos, que ainda não foram rompidos.

Público: situação de abandono, ameaça ou violação de direitos onde houve rompimento dos vínculos de pertencimento

Local: CREAS e Centro Pop e entidades da sociedade.

Local: : Instituições de acolhimento estatal e entidades da sociedade.

Rede: Necessitam intensa articulação para superação das situações vividas

Rede: Necessitam intensa articulação para superação das situações vividas

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PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA : Serviços

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Ofertado obrigatoriamente no CRAS de forma preventiva, protetiva e proativa fortalecendo a função protetiva das famílias e evitando rompimento de vínculos, preferencialmente às famílias que acessam benefícios socioassistenciais

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)

Complementar ao PAIF, desenvolve atividades em grupos que promovem socialização e convivência fortalecendo vínculos e identidades.

Serviço de PSB em Domicílio para Pessoas com Deficiência

Prevenir agravos que provoquem rompimento dos vínculos.

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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: Serviços

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Serviço Especializado de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAEFI)

Ofertado obrigatoriamente no CREAS oferece apoio, orientação e acompanhamento de modo a promover direitos, preservar e fortalecer vínculos.

Serviço Especializado de Abordagem Social

Através da busca ativa identifica no território ocorrências de violação de direitos garantindo atendimento as necessidades imediatas através da sua inclusão na rede socioassistencial e em outras políticas públicas

Serviço de PS a Adolescentes em cumprimento de MSE de PSC e LA

Acompanha adolescentes em cumprimento de MSE encaminhados pelo Sistema de Justiça

Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua

Ofertado no Centro Pop desenvolve atividades direcionadas a construção de novos projetos e trajetórias de vida.

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PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL: Serviços

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Serviço de PSE no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosos

Consulta pública no site do MDSA

Serviço de Acolhimento Institucional

Atende pessoas com afastamento temporário da família e da comunidadeAbrigo, Casa lar e Casa de Passagem.

Serviço de Acolhimento em República

Atende grupo de pessoas maiores de 18 anos através da oferta de proteção, apoio e moradia

Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora

Crianças e adolescentes afastados do convívio familiar. Famílias cadastradas acolhem crianças até que a situação que provocou o afastamento seja superada.

Serviço de Proteção em Situação de Calamidade e de Emergência

Acolhimento provisório para situações decorrentes de desastres ocasionando estado de calamidade por meio de abrigos temporários

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PROGRAMAS DA PSB

BPC na ESCOLA

Objetivo Garantir o acesso e permanência de crianças e adolescentes na escola, identificando e superando das barreiras através de ações intersetoriais

EnvolvidosAssistência Social, Educação, Saúde e Direitos Humanos

GestãoGrupo Gestor Municipal é o responsável por inserir no Sistema

BPC na Escola as atividades e ações que serão realizadas no município,

Ver:

http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas/bpc-na-escola

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PROGRAMAS DA PSB

BPC Trabalho (Programa Viver Sem Limites)

Objetivo Garantir o acesso de pessoas com deficiência ao mundo do trabalho

Usuários Pessoas entre 16 e 45 anos com deficiência

BENEFÍCIO

Caso o beneficiário seja incluído ao mercado de trabalho pede “suspensão especial” do benefício que poderá ser concedido caso ele saio do emprego. Como aprendiz o benefício pode ser cumulado por 2 anos.

Vias de acesso ACESSUAS e PRONATECVer:

http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas/bpc-na-escola

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BENEFÍCIOS SOCIOASSITENCIAIS

BENEFÍCIOS (ART 3º NOB SUAS 2012)

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Repasse de 1 SM, individual, não vitalício e intransferível

Usuário Pessoas Idosas (65 anos) e com Deficiência

Acesso

Usuário comprovar não ter meios de garantir seu sustento ou tê-lo provido por sua família. Renda famílias deve ser inferior a ¼ do SM

DECRETO Nº 8.805, DE 7 DE JULHO DE 2016

Altera o Regulamento do Benefício de Prestação Continuada,aprovado

pelo Decreto no 6.214, de 26 de setembro de 2007.

Ver: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6214.htm

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BENEFÍCIOS EVENTUAIS

EVENTUAIS

Característica Provisões temporárias e suplementares

Situações de concessão

Nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária ou calamidade pública

Forma de cocessão Pecúnia, bens de consumo em caráter temporário

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BENEFÍCIOS SOCIOASSITENCIAIS

BOLSA FAMÍLIA

Público

Pessoa em situação pobreza (per capta entre R$77,01 até R$

154,00) e extrema pobreza (abaixo de R$ 77,00) selecionadas do CadÚnico

Objetivo

Acesso à serviços, promoção da segurança alimentarCombater pobreza estimulando a emancipação das famíliasPromoção da sinergia das ações do poder público

Agente OperadorCaixa Econômica: processa os dados e atribui NIS aos usuários

Valor pago

Varia de acordo com característica da família considerando renda per capta, número de crianças e adolescentes até 17 anos, de gestantes e nutrizes e de componentes das famílias

Condicionalidades Saúde e Educação

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BENEFÍCIOS SOCIOASSITENCIAIS

CONTROLE SOCIAL NO PBF(*)

Diretrizes

- incentivar e apoiar a mobilização dos usuários do Programa Bolsa Família e dos serviços socioassistenciais, a fim de que possam participar das reuniões do CAS;

zelar pelo caráter público das reuniões do CAS, salvo quando se tratar de matéria sujeita a sigilo, na forma da legislação pertinente;

promover a disseminação de informações aos usuários sobre seus direitos, objetivos, regras e mecanismos de funcionamento do Programa Bolsa Família e do Cadastro Único; e,

incentivar a participação da sociedade no controle social, bem como articular iniciativas conjuntas, quando couber.

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BENEFÍCIOS SOCIOASSITENCIAIS

CONTROLE SOCIAL NO PBF(*)

Orientação importante

- Criação no CAS de comissão temática com participação dos usuários e seja paritária

RecursosDestinação obrigatória de 3% do IGD PBF destinados ao desenvolvimento das atividades do respectivo conselho de assistência social;

Ações integradascomunicar ao MDS e às instituições integrantes de controle e fiscalização dos entes federados a existência de eventual irregularidade no município

*Resolução CNAS nº 15, 5/6/2014

Orienta os Conselhos de Assistência Social – CAS quanto à sua organização e ao seu

funcionamento como instância de participação e de controle social do Programa Bolsa

Família (PBF)

Onde ver:

file:///C:/Users/IGOR/Downloads/CNAS%202014%20-%20015%20-%2005.06.2014.pdf

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

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Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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