107
Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · -*Professor do Programa de Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional

Embed Size (px)

Citation preview

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

INTRODUÇÃO AO PROVIMENTO DOS SERVIÇOS E BENEFÍCIOS

SOCIOASSISTENCIAIS DO SUASCURSO

Facilitadora: Brígida Taffarel

Módulos CH Unidades Temas

Módulo I:ASSISTÊNCIA SOCIAL E A GARANTIA DOS DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS POR MEIO DO SUAS

Primeiro dia

2h

1.1Introdução histórica e conceitual sobre a proteção social

1.2Especificidade da Assistência Social no contexto do Sistema Brasileiro de Proteção Social (SBPS)

1.3 Assistência Social no campo da Seguridade Social

6h 2.1

Conceitos fundamentais para a política de assistência social:- Seguranças Socioassistenciais - Pobreza; - Vulnerabilidade Social e Riscos pessoais e sociais por violação de direitos; - Direitos Humanos; - Direitos Sociais; - Proteção Social

Módulos CH Unidades Temas

Módulo I:ASSISTÊNCIA SOCIAL E A GARANTIA DOS DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS POR MEIO DO SUAS

Segundo e metade do terceiro dia

12h

3.1.aBases de organização e operacionalização do SUAS: Eixos estruturantes

3.1.bProteções Sociais Básica e Especial: conceitos e equipamentos de referência

3.1.cTipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais

APRESENTAÇÃO

I. QUEM SOU EU

II. O QUE TRAGO PARA CONTRIBUIR COM O PROCESSO DE APRENDIZAGEM- Experiências e conhecimentos

I. QUAIS AS EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO AO CURSO- O que é imprescindível saber

Objetivos

1. Elevar a capacidade teórica dosprofissionais que atuam no âmbitodo SUAS através da elevação dascapacidades psíquicas superiores;

2. Qualificar e fortalecer a política deAssistência Social frente aos desafioscolocados na conjuntura atual;

• A implementação das políticasestá sujeita ao papel crucialdesempenhado pelos agentes(VOCÊS) encarregados decolocá-la em ação!!!(Paulo Januzzi*)

POR QUE QUALIFICAR?

-*Professor do Programa de Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas da EscolaNacional de Ciências Estatísticas(ENCE) do IBGE- Doutorado em Demografia pela UNICAMP.- Livros Indicadores Sociais do Brasil (Alinea, 2017,6a.ed), Monitoramento e Avaliação de ProgramasSociais (Alinea, 2016) e Migração e Mobilidade Social (Autores Associados, 1999). (Fonte: CurrículoLattes)

Portanto, aqui é o espaço para expormos, como diz José Paulo Neto, nosso QI!!!

Método proposto constituído de 3 passos indicados por DEMERVAL SAVIANE*:

Constatar

Compreender

Propor

*Doutorado em Filosofia da Educação, é o fomentador da teoria histórico-crítica que tem comoobjetivo principal a transmissão de conhecimentos significativos que contribuam para aformação de indivíduos críticos e emancipados assegurando a inclusão social dos educandos.Premiações. A professora Ana Carolina é atualmente uma expoente dessa corrente teórica.

MÉTODOLígia Martins*

“Método não é uma coisa pra gente fazer pesquisa.Método não é uma coisa pra gente fundamentardidática.Método não é uma coisa pra gente estudar para asesferas da produção e da vida acadêmica.

Método é, também, uma concepção de mundo,Modo de se compreender a realidade”.

Doutorado em Psicologia, é o fomentadora da psicologia histórico-cultural que dialoga com a pedagogia histótico-crítico para explicar o desenvolvimento do psiquismo à luz da educação.

1. Pedagogos: qual metodologia/teoria embasa sua prática?2. Psicólogo: qual metodologia /teoria embasa sua prática?

3. Assistente Social: qual metodologia/teoria embasa sua prática?4. Advogado: qual metodologia/teoria embasa sua prática?

5. Educador / orientador: qual metodologia/teoria embasa sua prática?

“Não é possível ensinar Psicologia de forma impessoal, a distância. Não é possível ensinar sem considerar as interações de quem ensina e quem aprende”, afirma o presidente do CFP, Rogério Giannini.

Em março de 2017, o Decreto Presidencial nº 9.057 passou a regulamentar a oferta de cursos na modalidade a distância, da educação básica ao ensino superior.

ÁREA PRESENCIAL VAGAS EAD VAGAS

SERVIÇO SOCIAL 340 39.290 18 68.742

PSICOLOGIA: https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/02/CFP_Jornal_2018_web.pdf

SERVIÇO SOCIAL / IAMAMOTO = https://www.youtube.com/watch?v=zDOnXgCH_1Y

VÍDEOS•ENTREVISTA CRIVELA•PREFEITO

- O processo educativo não é NEUTRO;- DIRECIONADO para o enfrentamento das situações que negam

direitos (pobreza, fome, miséria, violações...);- Processo educativo é determinante para a EMANCIPAÇÃO

humana...pois os homens não nascem humanos...

SÓ NESSE SENTIDO O CONHECIMENTO SE TORNA TRANSFORMADOR

NOSSA OPÇÃO METODOLOGICA GUIA NOSSA PRÁTICA, POIS:

LIGIA MARTINS:-Humanização: Nossa condição de ser humana sãoinstituídas a partir da apropriação do acervo cultural quea humanidade produziu ao longo da história, numprocesso “determinado” que baliza as relações doindivíduo com o mundo!

- DEMERVAL SAVIANE:“O trabalho educativo é o ato de produzir, direta eintencionalmente, em cada indivíduo singular, ahumanidade que é produzida histórica e coletivamentepelo conjunto dos homens” (Saviani, 2003, p. 13)

Os homens não nascem humanos!

- Sensação- Percepção- Atenção- Memória- Linguagem- Pensamento- Imaginação- Emoção/sentimento.

Psicologia Histórico-cultural: Ligia Martins

Como nos tornamos humanos? O que nos define enquanto potencialidade? O que nos conduz a determinados comportamentos?

FUNÇÕES PSÍQUICAS

Dialogando com os orientadores e educadores

PORTANTO

O trabalho integrado da equipe técnica e do

orientador / educador / cuidador é condição

fundamental pra construção de saberes e práticas

– metodologias, que qualificam a ação e

possibilitam o alcance dos nossos objetivos.

ATIVIDADE

CONCEITO DA MAIOR IMPORTÂNCIA :

- ATIVIDADES SÃO FUNDAMENTAIS PARA PROMOVER AQUISIÇÕES E DESENVOLVIMENTO, EMANCIPAÇÃO, AUTONOMIA DOS SUJEITOS E DAS FAMÍLAIS

- Qualquer coisa que um indivíduo faça é uma atividade?

-“ Modo ou meio como cada um se relaciona com a natureza tendo em vista atender as próprias necessidades, num processo que continuamente constrói novas necessidades” = definição baseada no materialismo dialético!!!

-Ou seja,

Atividades que o técnico e/ou educador desenvolvam com os usuários = implica um processo de aprendizagem relacionada a NECESSIDADE que trouxe o usuário ao serviço

Após esse experiência, o usuário desenvolve novas necessidades, provocadas pela experiência vivenciada no atendimento.

Isso significa que ele conquistou uma nova forma de ver e pensar o mundo e as relações = saltos qualitativos.

Esse é um processo onde eu desestabilizo, desacomodo o sujeitoe coloco a ele o desafio do novo(orientador/educador/pedagogo: não adianta possibilitar aoindividuo o repertório que ele já tem, isso não desenvolve serhumano, não eleva a psique, ou seja, a capacidade deelaboração crítica) = planejar as nossa atividades para saberonde queremos chegar com aquele atendimento = isso envolvecapacidades do técnico em abstrair da situação e projetarsituações futuras que devem modificar a qualidade de vida dosujeito e que não dependem de condições individuais, mascoletivas também.= O ATO DE EDUCAR É INTENCIONAL!

Profissional precisa identificar o que já é potencial, o que já é capacidade do sujeito, o que já foi adquirido e o que ainda precisa ser.

Para afiançar as seguranças socioassistenciais que nossos usuários precisam para superar situações de violação de direito, precisamos construir metodologias que tenham como aporte teorias que possibilitem:-constatar- explicar - propor

Isso faremos através de um conjunto de atividades que elevem a capacidade da psique dos usuários = elevação do conhecimento!!!

APRENDIZAGEM DESENVOLVIMENTO

Bibliografia

Filmes: - Desmundo – Alain Fersnot. Brasil 2003- Chico Rei – Walter Lima Jr. Brasil 1985.-Terra para Rose.

Livros:- História do Brasil – Boris Fausto- História Econômica do Brasil – Caio Prado Júnior- Formação Econômica do Brasil – Celso Furtado.- Os despossuídos: crescimento e pobreza no país do milagre – Sérgio

Henrique Abranches.- O que é Questão Social? Brás Edimar Pinto, in:

http://assistentefac4.blogspot.com.br/2011/05/o-que-e-questao-social.html

BibliografiaQUESTÃO SOCIAL:

CASTELL, Robert. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário. 6 ed. Petrópolis, 1998.

IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 7 ed. São Paulo, Cortez, 2004.

NETO, J. P. Cinco Notas a Propósito da “Questão Social “. In: Revista Temoralis nº 3. ABEPSS, 2003.

PEREIRA, Potyara, A. Perspectivas teóricas sobre a questão social no serviço social. In: Revista Temoralis CFESS,2003.

YASBEK, Maria Carmelita. Pobreza e exclusão social: expressões da questão social no Brasil. In: Revista Temoralis nº 3. ABEPSS, 2003.

Bibliografia

ARCOVERDE, Ana C.B. Questão Social no Brasil e Serviço Social.Capacitação em Serviço Social e política Social , Brasília, EAD 1999.

CASTELL, Robert. As metamorfoses da questão social. Uma crônica do salário. Editora vozes, 6 ed. 1998.

NETTO, Jose Paulo; Braz, Marcelo. Economia Política: uma introdução critica. 3 ed. São Paulo, Cortez, 2007.

PASTORINI, Alejandra. A categoria “questão social” em debate. São Paulo, Cortez, 2004.

STEIN, R. “A (nova) questão social e as estratégias de seu enfrentamento”. Ser Social nº 6. Revista do programa de Pós Graduação em Política Social. UNB.DF, Jan a jun. 2000, p. 133-168.

Bibliografia

NETTO, Jose Paulo; Braz, Marcelo. Economia Política: uma introdução critica. 3 ed. São Paulo, Cortez, 2007.

PASTORINI, Alejandra. A categoria “questão social” em debate. São Paulo, Cortez, 2004.

STEIN, R. “A (nova) questão social e as estratégias de seu enfrentamento”. Ser Social nº 6. Revista do programa de Pós Graduação em Política Social. UNB.DF, Jan a jun. 2000, p. 133-168.

YASBEK, Maria Carmelita. Pobreza e exclusão social: expressões da questão social no Brasil. In: Revista Temoralis nº 3. ABEPSS, 2003.

BOCK, Ana Marai Bahia (org). Psicologia e o Compromisso Social. 2º edição. Editora Cortez: São Paulo, 2009.

VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 2º edição. Martins Fontes: São Paulo, 1988.

MARTINS, Ligia Márcia. O Desenvolvimento do Psiquismo e a Educação Escolar – Contribuições à Luz da Psicologia Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica. Editora Autores Associados: Campinas, São Paulo, 2013.

SANTOS, Josiane Soares. “Questão Social”: Particularidades no Brasil. Coleção biblioteca básica de serviço social; v.6. Editora Cortez: São Paulo, 2012

Bibliografia

ASSISTÊNCIA SOCIAL E A

GARANTIA DOS DIREITOS

SOCIOASSISTENCIAIS POR

MEIO DO SUAS

MÓDULO 1

UNIDADE 1.1

Introdução histórica e conceitual sobre a proteção social

• CONCEITUAÇÃO HISTÓRICA DA DESPROTEÇÃO E DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL

Entendendo a questão social e o fenômeno da pobreza no contexto do desenvolvimento da

sociedade brasileira (modo de produção feudal/capitalista) e suas peculiaridades no

Brasil.

Quando a proteção social passa a ser questãoDO Estado e quando a proteção social passa a

ser política DE estado

PARA ENTENDER A FORMAÇÃO DA

SOCIEDADE BRASILEIRAOU

PARA ENTENDER A QUESTÃO SOCIAL NO

BRASIL

PRECISAMOS EXPLICAR CIENTIFICAMENTE A ESCRAVIDÃO NO BRASIL (1888)

OU ACREDITAMOS QUE ISSO É NATURAL?? UM SER SUPERIOR DETERMINOU?? A DETERMINAÇÃO BIOLÓGICA DO SUJEITO IMPLICA

EM SUA CONDIÇÃO DE EXISTÊNCIA??

PRECISAMOS EXPLICAR CIENTIFICAMENTE A GÊNESEDA “QUESTÃO SOCIAL” E A POBREZA

PRECISAMOS COMPREENDER COMO ISSO SE REPRODUZ HOJE = EXCLUSÃO / FOME / VIOLÊNCIA / MISÉRIA

Afinal: Que política é essa e qual seu objeto?

1. Política Pública de proteção social que se estabelece numa dada realidade social

Aldaíza Sposati: Ampliação de um padrão básico de civilidade que afiança respostas dignas

a determinadasnecessidades sociais

Compreender essa afirmação é compreender a política de assistência social.

TODO SER HUMANO ALCANÇADAS O MESMO PADRÃO CIVILIZATÓRIO?

O MENINO E O URUBU

Kevin Carter, em 1993.Ganhou o prêmio Pulitzer (mais importante prêmio jornalístico do mundo)

TODOS CONSEGUEM ATENDER SUAS “NECESSIDADES” BÁSICAS OU SUPERIORES?

Todos conseguem acessar o mesmo padrão cultural e de relações humanas?

MUITOS SÃO EXCLUÍDOS...ISOLADOS...SÃO VIOLENTADOS... PADRÃO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO REBAIXADO

OUTROS SÃO NEGLIGENCIADOS, LARGADOS A PRÓPRIA SORTE QUANDO PASSAM POR UMA SITUAÇÃO OU FASE DA VIDA QUE NECESSITAM DE MAIORES CUIDADOS E ATENÇÃO

OUTROS, AINDA, TEM SEUS DIREITOS VIOLADOS POR INEXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES DAS FAMÍLIAS DE PROVEREM SUBSISTÊNCIA

ESTES PRECISAM DA PROTEÇÃO SOCIAL DO ESTADO....

VEZ QUE NO SISTEMA CAPITALISTA O BEM ESTAR DAS PESSOAS É DETERMINADO POR SUA CONDIÇÃO DE CONSUMO / PRIVADO

QUEM DE NÓS RECEBE PROTEÇÃO SOCIAL DO ESTADO???- Saúde?- Previdência?- Educação?- Lazer?

PROTEÇÃO SOCIAL VISA RESTAURAR, AMPLIAR

OU MESMO GARANTIR UM PADRÃO BÁSICO DE

CIVILIDADE ONDE AS PESSOAS CONSIGAM SATISFAZER

NECESSIDADES QUE HOJE DETERMINAM SUA

EXISTÊNCIA (SAÚDE, ACESSO A RENDA) SUA

EMANCIPAÇÃO (ACESSO À EDUCAÇÃO, CULTURA,

CONVÍVIO SAUDÁVEL)

SISTEMA DE SEGURIDADE SOCIAL: SAÚDE, PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pessoas em relações de desvantagens sociais firmadas em um modelo societário baseada no lucro e na

exploração – sistema capitalista, no qual:

Alguns poucos indivíduos e famílias possuem situação privilegiada de acessos porque são proprietários privados

dos meios de produção (escola, hospital, tecnologia, alimentos...)

1º Bill Gates / Estados Unidos Fortuna em 2017: US$ 86 bilhões

Principal fonte de receita: Microsoft

2º Warren Buffett / Estados Unidos Fortuna em 2017: US$ 75,6 bilhõesPrincipal fonte de receita: Berkshire Hathaway (algodão-1889)

3º Jeff Bezos / Estados Unidos Fortuna em 2017: US$ 72,8 bilhões

Principal fonte de receita: Amazon.com (eletrônicos por internet)

4º Amancio Ortega / Espanha Fortuna em 2017: US$ 71,3 bilhõesPrincipal fonte de receita: Zara (responsabilizada por trabalho análogo ao escravo pela 4ª TRT/SP)

Por outro lado, a grande maioria das famílias estão em situação de precário ou nenhum acesso para atender suas

necessidades: VULNERABILIDADE e RISCO!

Por isso Aldaíza afirma que a Assistência Social é uma “Política pública de forte calibre humano”

Questão social

Pobreza

Sistema capitalistaEstado

Proteção social

“TEORIA SE TRANSFORMA EM FORÇA MATERIAL QUANDO

PENETRA NAS MASSAS”KM

Quem são os 3 grandes expoentes das teorias sociais?

Apenas um deles desvelou o que é sistema implantado pela burguesia!!!

• Quando a POBREZA se torna uma questão social:

- O termo surge na Europa ocidental, Inglaterra, quando eclode a revolução industrial = Séc. XVIII

Aumentava a capacidade de produzir riqueza - acumular

Menor distribuição dessa riqueza, menos acessos, maior pobreza.

A exemplo: Direitos Consuetudinários - direito que surge dos costumes

• Nesse contexto de contradição os “pauperizados” reagiram, se organizaram enquanto classe para

enfrentar a ordem burguesa

• Aqui nasce a QUESTÃO SOCIAL

(Primeiramente através da Revolução Francesa).

Portanto, ela é fruto:

1. Consolidação do processo de industrialização quefaz emergir o modo de produção capitalista e aclasse operária organizada

QUESTÃO SOCIAL

“O conjunto de problemas políticos, sociais eeconômicos postos pela emergência da claseoperária no processo de constituição da sociedadecapitalista” (Gisalio Cerqueira Filho*, 1982).

“Expressão do processo de formação edesenvolvimento da classe operária e de seuingresso no cenário político da sociedade(...). É amanifestação no cotidiano da vida social, dacontradição entre o proletariado e a burguesia”(Iamamoto** & Carvalho, 1983, pg. 77)

*Doutor em Ciência Política pela USP** Doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP

ATENÇÃO!!!

Esse curso toma rumo de EXTENSÃO na medida em que:

a) Pressupõe domínio teórico anterior;b) Pressupõe que em cada área de conhecimento, o profissional que a representa tenha clareza do seu objeto e a relação deste com a “questão social”

-Temos realmente essa clareza?- Compreendemos porque psicólogos, pedagogos, advogados, sociólogos e educadores atuam na Política de Assistência Social?

• Quando a POBREZA se torna uma questão social no BRASIL:

- Fim da escravidão 1888

- A revolução industrial no Brasil foi lenta e só no século XX avançou (1930)

Portanto:

A consolidação do sistema capitalista no Brasil foi lenta, violenta e fez nascer questões sociais as mais

complexas.

Apenas no século XX o Estado se ocupa das questões pertinentes a parcela empobrecida da população, ou

seja, enfrentou as expressões manifestas do capitalismo, que são particulares no Brasil!

VÍDEO: A DEMOCRACIA NÃO CAIU DO CÉU

https://www.youtube.com/watch?v=zYB7Jo2IR4E

- Surge como resposta a esse movimento de resistência emmeio ao processo de disputa política entre burguesiaindustrial e os senhores do café.

“Campo marcado por paradoxos e contradições que seexpressam por formas variadas, entre as quais, por maisincoerente que possa parecer, a reiteração da desproteçãosocial.”

(Aldaíza Sposati)

Isso porque o Estado que se ocupa dessa PROTEÇÃO foi constituído fortemente por essa contradição!!!

PROTEÇÃO SOCIAL

VÍDEO 1 – IMAGENS

LEITURA DO TEXTO E RESPOSTA AOS QUESTIONAMENTOS – grupos de 4:

“QUESTÃO SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS: REVENDO O COMPROMISSO DA PSICOLOGIA”

(Oswaldo Yamamoto – Doutor em Educação pela USP), in: Psicologia e Compromisso Social – Ana M. Bahia Bock/org.)

UNIDADE 1.2

Especificidade da Assistência Social no contexto do Sistema Brasileiro de Proteção

Social (SBPS)

GÊNESE DO MODELO DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO

Proteção social questão DO Estado

Proteção social questão DE Estado

Ajuda aos carentes e filantropia

GÊNESE DO MODELO DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO

Ajuda aos carentes e filantropia

FORTE E EXCLUSIVA ATUAÇÃO IGREJA

CONSERVADORISMO

RECURSOS DE ESMOLAS

CARIDADEVOLUNTARIADO

GÊNESE DO MODELO DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO

Proteção social questão DO Estado

UNIFICAÇÃO IGREJA/ESTADO PRIMEIRO DAMISMO

CONSERVADORISMO

ATENDIMENTO A POBREZA POR GRUPOS PRIVADOS

VOLUNTARIADORECURSOS DE DOAÇÕES

CARIDADE

PROTEÇÃO SOCIAL PARA QUEM CONTRIBUIA

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS SEM CENTRALIDADE NA CONDUÇÃO DA POLÍTICA

GÊNESE DO MODELO DE PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRO

Proteção social questão DE Estado

POLÍTICA PÚBLICA

RECURSOS GARANTIDOS POR LEI REPASSE FUNDO A FUNDO

DIREITO DO CIDADÃO

DEVER DO ESTADO SEGURIDADE SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL A QUEM DELA NECESSITAR

GESTÃO DA POLÍTICA COM COMANDO ÚNICO

VÍDEO: RESUMO DA HISTÓRIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

https://www.youtube.com/watch?v=EAs4xiN3wEg

Quando a proteção social passa a ser questão DO Estado

-ESTADO AUMENTA SUA ATUAÇÃO NA ÁREA SOCIAL = Brasil 1900;

-Constituição Federal de 1988: Abre a possibilidade um Estado democrático, cidadão que GARANTA DIREITOS!

- Mudança na forma de GESTAR o Estado = atender às revindicações da classe trabalhadora...e hoje, o que pressiona o estado a atender as demandas dos nossos usuários???

Art. 1º : Fundamentos e Art. 3º: objetivos fundamentais

A CF VISA ASSEGURAR:- A PREVALÊNCIA DE UM MODELO DE NAÇÃO NA QUAL SE

PRIVILEGIA A DIGNIDADE E OS DIREITOS HUMANOS E NÃO O CAPITAL COMO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS;

ATRAVÉS, POR EXEMPLO:- ERRADICAÇÃO DA POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO, REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS E PROVER O BEM DE TODOS, NUMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA;

A Constituição Federal de 1988

UNIDADE 1.3

Assistência Social no campo da Seguridade Social

A PROTEÇÃO SOCIAL PÓS CONSTITUIÇÃO FEDERAL

SEGURIDADE SOCIAL

-Seguridade Social: Regida pelos princípios universalidade, da seguridade e da cidadania- PREVIDÊNCIA: Seguro social CONTRIBUTIVO.

- SAÚDE: Política pública de direitos que opera através do SUS com agenda de cobertura estendida à prevenção, para além da intervenção de aporte clínico, hospitalar ou não, e cirúrgico.

- ASSISTÊNCIA SOCIAL: Política pública proteção social NÃO CONTRIBUTIVA;

PROTEÇÃO SOCIAL CONTRIBUTIVAPROTEÇÃO SOCIAL NÃO CONTRIBUTIVA

Política de previdência social. Proteção contributiva, pois é pré-paga: trabalhadores com carteira de trabalho, autônomos e os trabalhadoresrurais que contribuem parcialmente.

DIREITOS: Aposentadoria, a pensãopor morte e invalidez e o seguro-desemprego.

Acesso a serviços e a benefícios,independentemente de pagamento antecipadoAssocia-se às ações financiadas a partir da redistribuição da riqueza produzida pela sociedade, afiançando direitossociais a todos os cidadãos.

Direitos sociais não contributivos: saúde, assistência social, educação, cultura, desporto, renda, segurança alimentar e nutricional, entre outros.

- Política pública proteção social que opera por um sistema único

federativo, o SUAS;

- Não contributiva;

ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MARCO DA SEGURIDADE SOCIAL

CF 1988 -O QUE MARCA A POLÍTICA DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL APÓS SUA

PROMULGAÇÃO

Década de 90 até 2002: manutenção do caráter

focalizado, das ações fragmentado, primeiro

damismo, falta de regulamentação em relação

as entidades.

As grandes mudanças acontecem a partir de 2003 IV Conferência e instituição

do SUAS

Avanços técnicos e normativos, assegurando a institucionalidade da política de assistência social:

1988

CF

1993

LOAS

2004

PNAS

2005

NOB

SUAS

2009

TIPIFICAÇÃO

4 ANOS

1 ANO

11 ANOS

5 ANOS

2010

CENSO SUAS

1 ANO

2011LEI SUAS

1 ANO

1 ANO

2012

NOB SUAS

1 ANO

2013PENEP

Década de 90 até 2002

2003 IV Conferência e instituição

do SUAS

ANÁLISE DO QUADRO DA PROTEÇÃO SOCIAL ATRAVÉS DE INDICADORES SOCIAIS E ECONÔMICOS!

Ferramenta que mede CONCEITOS!

Os avanços constitucionais, legais e normativos da Política de Assistência Social e da Seguridade Social podem ser observados nos

seguintes indicadores:

Entre 2001 e 2012, o total de benefícios diretos da Seguridade passou de 24 para 37 milhões:

- Na Previdência Urbana, eles cresceram 48% (passando de 11,6 para 17,2 milhões);-Na Previdência Rural, o acréscimo foi de 38% (de 6,3 para 8,7 milhões); - Na Assistência Social* (Benefício de Prestação Continuada, BPC) o acréscimo foi de 83% (de 2,1 para 4,1 milhões);

* Considerar o aumento do SM contribuindo na redução da pobreza

INDICADORES = INVESTIMENTO NA PROTEÇÃO SOCIAL E NO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

ORÇAMENTO 2015 2017/2018

Ensino Superior 13 bilhões 5,9 bilhões

Educação Básica 7,4 bilhões 3,5 bilhões

Educação tecnológica 7,9 bilhões 1,3 bilhão

Lembrando que:

O relatório Research in Brazil, disponibilizado pela Clarivate Analytics à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), e divulgado no último dia 17 de janeiro, mostra que as universidades particulares não produzem absolutamente nada de conhecimento relevante no Brasil.A produção científica é dependente exclusivamente das universidades públicas

ORÇAMENTO 2018O governo federal fez cortes drásticos na assistência

social que chegam em 98%.

Mais detalhes sobre os cortes:

• Os Serviços de Proteção Social Básica passam de R$ 2 bilhões

para R$ 800 mil, o que representa um corte de 99,96%;

• A estruturação dos Serviços de Proteção Social Básica passa de

R$ 7,1 milhões para R$ 200 mil, um corte de 97,18%;

• O ACESSUAS Trabalho passa de R$ 50 milhões para R$ 200 mil,

uma redução de 99,6%;

• Nas atividades de Apoio à Gestão os cortes chegam a 99,7%.

INDICADORES = INVESTIMENTO NA PARTICIPAÇÃO E NO CONTROLE SOCIAL

Em Reunião trimestral do CNAS com os Conselhos Estaduais de Assistência Social – CEAS realizada ontem, dia 12/ de março, em cuja pauta constou a avaliação da 11a. Conferência Nacional, o MDS, por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social – SNAS reconheceu oficialmente que “…o governo não vê a Conferência Nacional como instância de deliberação, portanto não precisa cumprir deliberação nenhuma. A conferência é no máximo um instrumento de aconselhamento, recomendação e coisa desse tipo”.

Esta foi, em outros termos, a afirmação da Secretária Maria do Carmo Brandt de Carvalho, da SNAS

Fonte: https://maissuas.org/

Notícia vinculada em: Quarta, 22 Novembro 2017

“O Banco Mundial, organização financeira internacional que concede empréstimos a “países em desenvolvimento” em troca da aplicação de políticas de ajuste fiscal, divulgou, nesta terça (21), o relatório “Um ajuste justo. Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil”.

No relatório, encomendado pelo governo de Michel Temer, o Banco Mundial defende, entre outras propostas, a cobrança de mensalidade em universidades públicas do país.

ATUALIDADES DO PROJETO NEOLIBERAL E A QUESTÃO SOCIAL

http://www.adufmat.org.br/2015/index.php/comunicacao/jornal-adufmat/item/2724-banco-mundial-propoe-cobranca-de-mensalidade-em-universidades-publicas-brasileiras

Notícia vinculada em: 21 Novembro 2017“O Banco Mundial fez um retrato do Brasil: um País que gasta muito e mal”.

- Para ele, a medida mais importante é a reforma da Previdência.

ATUALIDADES DO PROJETO NEOLIBERAL E A QUESTÃO SOCIAL

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,banco-mundial-avalia-que-brasil-gasta-muito-e-mal-e-sugere-medidas-para-cortar-7-do-pib-em-gastos,70002091590

Tabela I - EDUCAÇÃO BÁSICA NO CAMPO

Etapas e modalidadesTaxas de

atendimento (%)

Ensino Médio 18,43

EJA Fundamental 4,3

EJA Médio 3,1

Tabela I - EDUCAÇÃO BÁSICA NO CAMPO

Infraestrutura das escolas do campo

Escola campo

(%)

Sem ProInfo 53.250 67,5

Sem Internet 68.651 90,1

Sem Internet Banda Larga 71.759 94,1

Sem Energia Elétrica 11.413 15

Sem Água Potável 7.950 10,4

Sem Esgoto Sanitário 11.214 14,7

-Transporte escolar precário / inadequado (paus-de-arara, ônibus superlotados) / Professores sem formação inicial e continuada / Currículos e projetos político-pedagógicos descontextualizados da realidade rural / Predomínio de classes multisseriadas sem proposta pedagógica / Falta de formação de professores para esse trabalho

CONTRIBUIÇÕES PARA ESTRUTURAÇÃO DE PROPOSTA POLITICO-PEDAGÓGICA PARA OS SERVIÇOS DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV) COMO

INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO E ELIMINAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL https://psicologianosuas.com/2016/07/20/03-cadernos-para-estruturacao-de-proposta-politico-pedagogica-para-os-scfv/

Proinfo: Programa Nacional de Tecnologia Educacional

- ESSES INDICADORES NOS PERMITEM ANALISAR,

AVALIAR, DIAGNÓSTICAR OS DIFERENTES

PROJETOS DE ESTADO E COMO A PROTEÇÃO

SOCIAL ALCANÇOU O POVO BRASILEIRO...MAS

TEMOS MAIS....

Diz o relatório:

“No tocante ao panorama brasileiro, o relatório destaca que o país conseguiu tirar 29 milhões de pessoas da pobreza no período entre 2003 e 2013, mas apresentou um crescimento do índice entre 2014 e 2015, com 4 milhões de pessoas ingressando nessa faixa”.

Relatório do Desenvolvimento Humanos (RDH) 2016, lançado mundialmente pelo Programa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento (PNUD) nos chama atenção para:

UNIDADE 2.1

Conceitos fundamentais para a política de

assistência social

NOB SUAS e as seguranças Socioassistenciais

As SEGURANÇAS que perpassam, orientam, direcionam e identificam nossa oferta:

“É a responsabilidade por essas seguranças que definem a identidade dessa política”*

* Fundamentos ético-políticos e rumos teórico-metodológicos para fortalecer o Trabalho Social com Famílias na Política Nacional de Assistência Social

ACOLHIDA

AUTONOMIA

AUXÍLIO RENDA

CONVÍVIO

Oferta pública de espaços e serviços para realização da proteção social básica e especial, devendo conter:

a. condições de recepção; b. escuta profissional qualificada; c. repasse de informações e orientações;d. estabelecimento de referência e contra referência;e. concessão de benefícios; f. aquisições materiais, econômicas, políticas, culturais e sociais; g. abordagem em territórios de maior vulnerabilidade e de

incidência de situações de risco; h. oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência de

indivíduos e famílias para curta, média e longa permanência.

ACOLHIDA

ACOLHIDA

1. Como planejamos a acolhida?2. Como preparamos as equipes e como capacitamos os profissionais?3. Aonde estão definidas as atribuições de cada um no processo de

acolhida?4. Quem define os fluxos para os encaminhamentos de demandas que

precisam ser acolhidas por outros setores?5. Todos sabem quais os instrumentais que precisam preencher para

os encaminhamentos?6. Quais os instrumentais de registro do atendimento e do

acompanhamento?7. Quem preza pela qualidade dos registros?8. Quem unifica os diferentes atendimentos que integram o

acompanhamento?

A construção, a restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários.

O exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade.

CONVÍVIO

ELEMENTO QUE VIOLA ESSA SEGURANÇA: Cultura de institucionalização

-Está presente na sociedade e nos governos - Modelo tradicional: grandes instituições totais, atendimento massificado , entidades de longa permanência, desqualificação das famílias, aceito socialmente como “solução para o problema das crianças pobres”: • Não respeita a individualidade nem a história do usuário • Não se insere na comunidade, não preserva os laços familiares e comunitários • Revitimiza, ao invés de reparar • Viola direitos, ao invés de proteger

CONVÍVIO

AUTONOMIA

Através:- Desenvolvimento de capacidades e habilidades para o

exercício do protagonismo da cidadania.- Conquista de melhores graus de liberdade, respeito à

dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão, para a família e para a sociedade.

É ainda desafiador que os espaços de atendimento potencializem gradativamente AUTONOMIA E

PROTAGONISMO dos usuários!!!

Publicação: “Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos” encontramos a seguinte definição pra AUTONOMIA:

“ A autonomia depende do acesso dos sujeitos à informação, de sua capacidade de utilizar esse conhecimento em exercício crítico de interpretação [...] autonomia pode ser expressa pela maior capacidade dos sujeitos de compreenderem e agirem sobre si mesmos e sobre o contexto conforme objetivos democraticamente estabelecidos” (BRASIL, 2013: 12-13).

Apoio e auxílio: transitório / emergencial = sob riscos circunstanciais, se exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia.

A Resolução nº 212, de 19 de outubro de 2006, do CNAS, e o Decreto nº 6.307, de 14 de dezembro de 2007, estabeleceram critérios orientadores para a regulamentação e provisão de benefícios eventuais no âmbito da Política Pública de Assistência Social pelos municípios, estados e Distrito Federal.

AUXÍLIO

A Resolução nº 212 (outubro/2006 CNAS) = critérios e prazos para a regulamentação

- é uma modalidade de provisão de proteção social básica de caráter suplementar e temporário;

- Na comprovação são vedadas situações de constrangimento ou vexatórias.

a) Benefício natalidadeb) Auxílio-funeral

- Compete aos municípios: coordenação geral, operacionalização, acompanhamento, avaliação, estudos e monitoramento

AUXÍLIO

A Resolução nº 212 (outubro/2006 CNAS) = critérios e prazos para a regulamentação

- Compete aos municípios: coordenação geral, operacionalização, acompanhamento, avaliação, estudos e monitoramento. Promover ações que viabilizem e garantam a ampla e periódica divulgação dos benefícios eventuais e dos critérios para sua concessão.

- Compete aos Conselhos de Assistência Social: Fornecer aos demais entes informações sobre irregularidades na aplicação do regulamento dos benefícios eventuais, avaliar e reformular, se necessário, a cada ano, a regulamentação de concessão e valor dos benefícios natalidade e funeral.

AUXÍLIO

Decreto nº 6.307 (Dezembro/2007 CNAS)

- Para atendimento de vítimas de calamidade pública, poderá ser criado benefício eventual de modo a assegurar-lhes a sobrevivência e a reconstrução de sua autonomia, nos termos do § 2º do art. 22 da Lei nº 8.742, de 1993.

AUXÍLIO

Operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados, nos termos da lei, para cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social e que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e/ou incapacidade para a vida independente e para o trabalho.

O Programa Bolsa Família (PBF) Benefício de Prestação Continuada (BPC)

RENDA

DESAFIOS NA GARANTIA DA PROTEÇÃO SOCIAL COLOCADAS PARA OS TRABALHADORES E USUÁRIOS DO

SUAS

1. REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Vídeo 4: ENTREVISTA FATORELLI. (https://www.youtube.com/watch?v=e_gaIfADa6w)

2. Comprometimento no funcionamento do SUAS:- Programa Criança Feliz, acompanhado de ações

“voluntaristas”, descontínuas e pontuais;- O congelamento da expansão de recursos ;- Proposta de orçamento 2018

ONDE FOI PARAR O MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO??????

Michel Temer transferiu, por decreto, a administração das pastas responsáveis pelas políticas de reforma agrária para a Casa Civil.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/temer-transfere-incra-e-secretarias-da-reforma-agraria-para-casa-civil.html

Além de deslocar as secretarias para dentro do Palácio do Planalto, determinou, no mesmo decreto, que as políticas de reforma agrária, promoção do desenvolvimento sustentável da agricultura familiar e delimitação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos sejam administradas pela Casa Civil.

1. Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário2. Secretaria de Reordenamento Agrário3. Secretaria da Agricultura Família4. Secretaria de Desenvolvimento Territorial5. Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal

Reduz a alíquota da contribuição paga por produtores para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), usado para auxiliar no custeio da aposentadoria dos trabalhadores rurais, que é subsidiada pela União.

MP permite que produtores com atraso no pagamento das contribuições previdenciárias quitem as dívidas com descontos nas multas e de forma parcelada.

NECESSIDADE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIAGoverno federal vai abrir mão de mais de R$ 10 bilhões

em arrecadação com a medida provisória publicada pelo presidente Michel Temer = benefício a produtores

rurais.

O acordo com a bancada ruralista

Para a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Sindical), a medida retira recursos da Previdência em um momento em que o governo propõe mudanças nas regras de aposentaria para conter o déficit do INSS

Perdão de juros e multas = perda de R$ 7,6 bilhões em 15 anos.Redução da alíquota do Funrural, = Perda de R$ 4,36 bilhões entre 2018 e 2020

TOTAL: R$ 11,96 bilhõeshttps://g1.globo.com/economia/noticia/governo-abre-mao-de-mais-de-r-10-bilhoes-com-alivio-de-dividas-de-ruralistas.ghtml

TRABALHANDO CONCEITOS

DIREITOS HUMANOSDIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

DIREITOS DE HUMANIDADE VÍDEO FIDEL DISCURSO NAÇÕES UNIDAShttps://www.youtube.com/watch?v=sFiarA-kMWs

DIREITOS SOCIOASSISTENCIAISVÍDEO MDShttps://www.youtube.com/watch?v=WtxrxLHWsyg

DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

1. Garantir que todos acessem os direitos de proteção

social de assistência social consagrados em Lei;

2. Direito de equidade rural-urbana na proteção social (básica e

especial) não contributiva;

3. Direito de equidade social e de manifestação pública

exercendo protagonismo e controle social na política de

assistência social sem discriminações;

4. Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso à rede

socioassistencial;

5. Direito do usuário à acessibilidade, qualidade e continuidade;

DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

6. Direito em ter garantida a convivência familiar,

comunitária e social;

7. Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidade das

políticas públicas;

8. Direito à renda;

9. Direito ao co-financiamento das da proteção social não

contributiva;

10. Direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais.

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096