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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG
Ficha para Catálogo Produção Didática Pedagógica Professor PDE/2012
Título
Caderno Pedagógico - Gestor e APM: Uma Parceria Possível e Necessária
Autor Moacir Aparecido Del Antonio
Escola de Atuação Colégio Estadual Anita Grandi Salmon – EFM
Município da Escola Sengés
Núcleo Regional de Educação Wenceslau Braz
Orientador Marjorie Bitencourt Emilio Mendes
Instituição de Ensino Superior UEPG
Área do Conhecimento/Disciplina
Gestão Escolar
Público Comunidade Escolar
Localização UEPG
Resumo
O presente trabalho pretende resgatar a história do Colégio
Estadual Anita Grandi Salmon – EFM, da cidade de Sengés,
estado do Paraná, segundo a visão de seus diretores, desde a
fundação até os dias atuais, como objetivo de mantê-la viva na
memória da comunidade. Através de suas memórias, os
diretores, professores e membros da comunidade trouxeram
dados importantes sobre a fundação com a escolha do nome e a
importância da escola na comunidade. Alunos, funcionários,
professores e comunidade participam do entrosamento deste
trabalho escolar repassando as informações de seus
conhecimentos históricos. Além disso, foram abordados as
mudanças relevantes e os investimentos feitos, inclusive com a
construção do novo prédio próprio, visando à adequação deste
estabelecimento de ensino às necessidades atuais da educação,
nas três vilas que representa este trabalho.
Palavras-chave Trabalho coletivo; gestão democrática; memórias.
1. INTRODUÇÃO
Paro (1997), em Gestão Democrática da Escola Pública afirma que:
É preciso, (...), libertar o diretor de sua marca anti-educativa, começando por redefinir seu papel na unidade escolar. À escola não faz falta um chefe, ou um burocrata; à escola faz falta um colaborador, alguém que, embora tenha atribuições, compromissos e responsabilidades diante do Estado, não esteja apenas atrelado ao seu poder acima dos demais. (PARO, 1997, p.112).
Com base nestes pressupostos, colocamos as atribuições dos
colegiados escolares: Conselho Escolar, APMF e Grêmios Estudantis, os quais
constituem em espaços de representação da comunidade escolar e de expressão da
gestão democrática. É neles que legitimam as proposições do coletivo escolar e a
garantia do cumprimento efetivo de ações voltadas às necessidades da comunidade
de acordo com o projeto político pedagógico.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), caracteriza-se,
no estado do Paraná, com mais um espaço de atuação democrática, no que diz
respeito à participação dos pais e responsáveis pelos alunos, bem como aos
docentes e agentes educacionais. Sua organização e âmbito de atuação devem ir
além da mera função de unidade executora, considerando o recebimento de
recursos públicos e possibilidade de captação e recursos junto à comunidade quer
de forma voluntária, quer por meio de parcerias. Para tanto, uma das tarefas do
diretor escolar é articular suas ações com a comunidade escolar, considerando que:
Os limites e possibilidades do processo de democratização da educação [...] exigirão de todos, sobretudo dos representantes eleitos democraticamente, que compreendam seu papel nesta e em outras instâncias colegiadas que visam decidir, implementar e acompanhar o projeto político pedagógico e as ações necessárias à efetivação do processo educativo, no sentido de transformar as práticas escolares e não reiterá-las. (PARANÁ, 2009, p.10).
Diante destas reflexões entende-se que o diretor é, antes de tudo, um
agente de transformação na escola. Articular ações/mobilizações que viabilizem um
projeto transformador exige que este sujeito atue nas várias instâncias democráticas
da escola.
Percebe-se hoje que estamos vivenciando uma evolução social e das
mudanças nos processos de gestão educacional, as instituições públicas de ensino
procuram adaptar-se às características do sistema social que as envolvem. Uma boa
gestão de recursos poderá servir de suporte para o crescimento e desenvolvimento
organizacional.
Na concepção de Lombardi (2006), enfatiza três olhares ou visões para
exemplificar o que está querendo demonstrar sobre gestão escolar; sendo a primeira
visão: é a história que trata a escola, a segunda visão: é a perspectiva anacrônica e
a terceira visão: é a visão idealizada da escola. Segundo Lombardi, com essas três
visões, que são como aspectos indiferenciados de uma mesma e única dimensão.
Para a fundamentação desse trabalho vamos nos ater a segunda
perspectiva anacrônica que considera a escola de ontem como muito melhor, em
sua estrutura, em sua organização, em sua disciplina e em seu conteúdo, do que a
escola de hoje. Colocando ênfase no discurso e na memória, que são certamente de
fundamental importância para o entendimento do que se passou com nossa história,
com nossas vidas e com nossa escola, acaba direcionando a discussão para o
passado como um momento qualitativamente superior, desconsiderando as
transformações ocorridas ao longo da história, algumas, inclusive, significando
avanços importantes para a sociedade como um todo.
Lombardi (2006), a compreensão histórico-filosófica da história pode
possibilitar um melhor entendimento do conteúdo da disciplina “Gestão Escolar:
abordagem histórica”, na medida em que possibilita a contextualização da
organização escolar brasileira e, em seu interior, de como se organiza a gestão
escolar (LOMBARDI, 2006, p.11-19).
O trabalho na escola envolve, ao mesmo tempo, processos de
mudança nas formas de gestão e nos modos de pensar e agir, para tanto
necessitamos incluir ao estudo no resgate histórico de nossa escola ações de
desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências individuais e
grupais para que os pedagogos especialistas, APMF e os docentes possam
participar de modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho na escola.
2 . APRESENTAÇÃO
O caderno contempla os ideais pedagógicos e desempenho ao longo
da caminhada e, assim não se caracteriza como um trabalho individual, mas o
resultado da soma dos esforços de todos os envolvidos com a práxis educativa no
Colégio Estadual Anita Grandi Salmon – Ensino Fundamental e Médio pesquisando
sob a visão da comunidade escolar constitui-se em requisito para o curso PDE, com
o Tema APMF e o Título Gestor e a APMF: uma parceria possível e necessária.
O trabalho será concretizado desde a origem da escola no município
de Sengés, localizado na região sul do Brasil, no centro oeste do Estado do Paraná,
com o início da escola em 1991, onde o município possuía 13.320 habitantes, sendo
8000 na zona urbana e 5320 na zona rural e as duas vilas motivo da escola com
mais de 2500 habitantes, nesta década, houve diversas instalações de indústrias em
nosso município, onde precisava de mão de obra, não especializada, aonde veio do
campo para a cidade a nova população tornando um êxodo. O predomínio dos
povos concentrou nas vilas São Pedro e Cohapar devidos à facilidade e preços
baixos dos aluguéis e lotes. Até esta data as escolas concentravam no centro da
cidade e com o aumento populacional das vilas foi solicitado pela comunidade ao
Senhor Prefeito Anselmo Jorge de Lima, numa reunião política onde a convite se fiz
presente eu Prof. Moacir Del Antonio e fui convidado para participar do projeto para
a criação de uma escola de 1º grau conforme legislação. Voluntariamente participei
e conduzi o processo da criação da nova escola.
Após, as necessárias orientações do NRE e SEED, recebemos mais
incentivos do colegiado que ressaltaram a importância da escola. Este trabalho
visava o atendimento das vilas isoladas da cidade e determinava fatos ocorridos
pela distância, segurança, perigo nas rodovias e de pessoas desocupadas e
situações recentes de assaltos, chuvas e animais de grande porte solto na área. A
base da história oral e depoimentos das pessoas devidamente valorizadas buscaram
na educação, cuja importância da ação fosse valorizada buscou na educação, cuja
importância da ação fosse valorizada naquele lugar. Sabemos que a cidadania é um
“bem social” que nada pode ser imposto pela escola ou pela história. Mas é uma
conquista social. Para a qual a escola pode colaborar e, contribuindo para a
construção da historia da educação brasileira.
Diante da história oral no resgate dessa comunidade, estabeleço os
objetivos.
1 Resgatar a história do Colégio Estadual Anita Grandi Salmon –
EFM
2 Conferir os dados quanto ao processo de implantação do
referido estabelecimento;
3 Levantar os principais acontecimentos ocorridos neste período;
4 Despertar a consciência histórica da comunidade participante do
Colégio, em vista a construção de sua identidade.
O encaminhamento metodológico deste caderno dará sob as
entrevistas e reuniões, com roteiros pré-estabelecidos, com os diretores, equipe
pedagogia e comunidade escolar, feito com a devida transcrição, bem como
levantamento documental e fotográfico, referente a historia do Colégio.
O caderno será apresentado em oito unidades:
1 Primeira Unidade: História do Colégio;
2 Segunda Unidade: Experiências dos Pedagogos;
3 Terceira Unidade: O papel do diretor;
4 Quarta Unidade: História da APMF;
5 Quinta Unidade: Participação da comunidade;
6 Sexta Unidade: Mudanças relevantes;
7 Sétima Unidade: Atuação dos professores e alunos;
8 Oitava Unidade: Entre o proposto e o possível: avaliando o processo.
1 – Primeira Unidade: História do Colégio.
A história do Colégio, funcionando com a Resolução 197/91 de 16 de
janeiro de 1991 e publicada no Diário Oficial nº 3440 no dia 29 de janeiro de 1991,
com o nome de Escola Estadual Anita Grandi Salmon – Ensino de 1º Grau, em
prédio cedido pela prefeitura Municipal de Sengés, recebi a indicação para ser o
diretor do Colégio, com o ofício nº 01/91 em data de 04 de janeiro de 1991,
endereçado do Senhor Prefeito ao Governador Álvaro Dias. As atividades e
funcionamento da escola em 04 de março do corrente ano, mas não tinha espaço
físico, prédio próprio e muito menos moveis para iniciar. A secretaria municipal
cedeu 03 salas de aula da Escolha Municipal Lhubina Borch da Rosa na Vila
Cohapar e algumas carteiras velhas emprestadas para o funcionamento, foram uma
árdua luta. Os primeiros móveis da direção eu emprestei de minha casa, a vivência
dos primeiros alunos e dos professores era algo inusitado (inusitável), os pequenos
projetos realizados, festa com os alunos, horta de verduras e legumes, bailes,
churrascos, criação de frangos com uma mini granja e entrosamento com a
comunidade.
Em 1991-2001 iniciou-se a gestão do diretor Moacir Aparecido Del
Antonio que foi reeleito por 04 vezes e em todas as eleições com a maioria ampla
dos votos dos pais, professores e funcionários. Iniciamos com duas turmas, sendo
uma de 5ª série outra de 6ª série, conforme arquivo da escola, perfazendo um total
de 85 alunos.
Em 1992 foram formadas 02 turmas de 5ª série, uma de 6ª série e uma
de 7ª série totalizando 142 alunos. Em 1993 foi formada a primeira turma de 8ª e
realizada a primeira formatura de 8ª série no Colégio, totalizando neste ano 153
alunos.
Em 2002-2003 iniciou-se a gestão da diretora Zenilda Nunes da Silva,
com 14 turmas totalizando 431 alunos e autorizado o plano de implantação do
Ensino Médio.
Em 2004-2005 a escola foi dirigida pelo diretor Alcir Alfredo Frason,
ano da implantação do Ensino Médio com duas turmas de 1° ano, com 16 turmas e
546 alunos matriculados.
Em 2006-2008 a escola foi dirigida pelo diretor Flávio de Oliveira e a
escola somava 600 alunos matriculados
Em 2009-2011 gestão do diretor Claudemir Fernandes Cleto Filho, o
Colégio funciona com um total de 28 turmas sob a gestão do diretor Claudemir, com:
11 turmas no período matutino com 304 alunos do Ensino Fundamental – 5ª á 8ª
séries e Ensino Médio;
9 turmas no período vespertino com 254 alunos do Ensino Fundamental – 5ª á 8ª
séries e Ensino Médio; tem início da construção do prédio próprio do Colégio.
1 sala de recurso – período matutino
2 salas de apoio – português e matemática.
1 sala período matutino e 1 sala no período vespertino.
2 salas do CELEM.
Em 2011-2013 é reeleito o Prof. Claudemir Fernandes Cleto Filho
turmas 26 e 736 alunos matriculados e o Colégio muda para o prédio novo, com
ampla construção moderna.
2 salas de recurso – período matutino e vespertino
4 salas de apoio – 2 de português e 2 de matemática.
3 salas MAIS EDUCAÇÃO
1 sala CAEDV
3 salas do CELEM.
Quanto à formação do corpo docente no início de funcionamento do
Colégio muitos professores fizeram a opção de remoção para a nova escola
elevando muito o nível de ensino, onde os pais mesmo do centro da cidade fizeram
sua opção em transferir seus filhos para a escola da vila, pelo motivo da disciplina.
Os primeiros problemas da escola eram as faltas dos professores vindo
da cidade de Itararé Estado de São Paulo, onde a maioria em regime celetista. A
escola ficou muito conhecida pelas festas, jantares e viagens. Tais como, o Parque
Estadual de Vila Velha e praia de Camboriú SC.
No que diz respeito à repetência e a evasão, inicialmente eram
baixíssimas. Tendo em vista que, a evidência oral pode acrescentar dados
relevantes à história ressaltou aspectos importantes sobre a escola, como o trabalho
da APMF e as suas contribuições e as soluções para os problemas. O
reconhecimento do curso de 5ª a 8ª série deu-se em 10 de julho de 1997, com os
decretos. Diário oficial com data de 29 de janeiro de 1991, com o nº 3440.
Sugestões de vídeos/ imagens:
Sgxanitagrandi.seed.pr.gov.br acesso: 04/dez/12.
Sugestões de apontamentos reflexivos:
- Texto:
Consciência negra, Colégio Anita Grandi Salmon.
www.youtube.com/watch?v=jEdAr0o_XlY acesso: 01/Dez/12.
- Poesia: Livro de poesia da Escola “Abriu Gostou”. 1ª edição 1993
Sugestões de leitura para aprofundamento da temática:
- documentos: resolução 197/91 publicada no diário oficial nº 3440 29/01/1991
- atos legais: Ofício 01/91 da prefeitura ao governador do Estado. Livro ata
JORGE (1996) [...] é uma coletânea de contos e crônicas que ilustram, com grande emoção, uma verdadeiramente bem vivida.
JORGE (1998) [...] que conta com toda crueza, a experiência vivida por ela e seus familiares durante a revolução de 1930, no episódio do qual Sengés fez parte.
2 – Segunda Unidade: Experiência dos Pedagogos.
Refere-se à importância e riqueza dos dados, relatórios sobre as
experiências dos pedagogos que eram conhecidos como supervisores que atuavam
na sociedade. De acordo com Ferreira (2006) “uma boa e sólida formação de
qualidade dos profissionais da educação dependerão a vida futura de todos que pela
escola passarem” (FERREIRA, 2006, p.1343). Na opinião da autora é importante
que esses princípios sejam adotados não só pelo curso de Pedagogia, mas por
todas as licenciaturas. Toda a sociedade pode colaborar para a disciplina escolar,
assumindo o compromisso com a democratização política e econômica, justiça
social, igualdade de condições de renda, salários dignos, estímulo ao trabalho dos
jovens, desenvolvimento de uma nova ética social que resgate o valor do bem
comum, da vida, da verdade, da não exploração, do não preconceito, da legalidade,
da indignação e da honestidade. É possível ao Pedagogo intervir nas questões
disciplinares, entretanto, cabe ressaltar uma definição bastante interessante, feita
por Vasconcellos (2002), do que não é a função do coordenador pedagógico ou do
pedagogo.
Não é fiscal de professor, não é dedo-duro (que entrega os professores para a direção ou mantenedora), não é pombo-correio (que leva recado da direção para os professores e dos professores para a direção), não é coringa/tarefeiro/quebra—galho/salva-vidas (ajudante de direção, auxiliar de secretaria, enfermeiro, assistente social, etc), não é tapa buraco (que fica ‘toureando’ os alunos em sala de aula no caso de falta do professor) não é burocrata (que fica às voltas com relatórios mais relatórios, gráficos, estatísticas sem sentido mandando um monte de papéis para os professores preencherem – escola de papel), não é gabinete (que está longe da prática e dos desafios efetivos dos educadores), não é dicário (que tem dicas e soluções para todos os problemas, uma espécie de fonte inesgotável de técnicas, receitas) não é generalista (que entende quase nada de quase tudo). (VASCONCELLOS, 2002, p.86).
Considera-se a atuação do Pedagogo como elemento fundamental
junto ao corpo docente na tentativa de ajudar ao bom andamento da prática
pedagógica em sala de aula, para complementar essa necessidade, Saviani (1985),
afirma que, “aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de
formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os
métodos através das quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado
pela humanidade”, (SAVIANI, 1985, p.27).
É preciso repensar as políticas públicas voltadas para a educação. Os
profissionais da educação precisam ser valorizados, é necessário melhorar as
condições de trabalho e as condições físicas e pedagógicas das escolas. As
políticas educacionais devem ser efetivas; a educação merece respeito, seriedade e
valor, uma vez que é elemento básico para o desenvolvimento do país
(VASCONCELLOS, 2006).
Sugestões de leitura para aprofundamento da temática:
O QUE É SER PEDAGOGO?
O pedagogo é o profissional
especialista em educação, sua função
é produzir e difundir conhecimentos
no campo educacional.
CARACTERÍSTICAS
• Capacidade de planejamento;
• Execução de planos;
• Dinamismo;
• Saber comunicar;
• Transmitir ideias;
• Criatividade;
• Competência.
Competências do
Pedagogo
• Conhecimento da área de atuação;
• Ação didático-pedagógica;
• Gestão de processos educativos;
• Ação investigativa;
• Exercício da cidadania.
Investiga com o coletivo de professores os
processos de aprendizagens dos alunos.
Elaborar Executar Avaliar
As ações didático-pedagógicas de intervenção no processo de ensinar do professor e da aprendizagem dos educandos.
Suas funções:
Participar efetivamente do processo de
elaboração e avaliação do PPP da escola.
Garantir, através de suas ações pedagógicas, o
desenvolvimento das inovações didático-
curriculares definidas no PPP.
Articular coletivamente o desenvolvimento do
processo de ensinar e aprender no contexto dos
Ciclos de formação na unidade escolar.
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=p9j2a0uVjaY acesso: 30/Nov/12.
http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI acesso:30/Nov/12.
Sugestões de apontamentos reflexivos:
Texto
Poema
Educar, de Rubem Alves.
Link para acesso.
http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/educar-de-rubem-alves/poemas-sobre-educacao-e-professores-video_e91f01cb9.html acesso: 30/Nov/12.
Sugestões de sites a respeito da temática:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/849-2.pdf acesso: 30/Nov/12.
http://forum.ulbratorres.com.br/2009/mesa_texto/MESA%2025%20B.pdf acesso: 30/Nov/12.
3 – Terceira Unidade: O papel do Diretor
O papel do diretor é fazer com que sua organização produza os
resultados esperado, pois é ele quem conduz que comanda que toma as decisões,
de soluções criativas e eficazes para superação de desafios. É necessário ter
clareza quanto aos resultados que deve priorizar com as responsabilidades da
escola, apesar de todas as atribuições de seu cargo, constatam-se algumas
contradições em relação ao seu papel enquanto gestor da escola que atua no
sentido de que:
Apesar de ser eleito pela comunidade escolar, de forma democrática,
para uma gestão, o diretor acaba sendo considerada a autoridade máxima dentro do
estabelecimento escolar, quando sabe-se que na perspectiva de uma gestão
democrática ele divide as atribuições com as estâncias colegiadas. A
contradição está no sentido de que apesar de ser eleito, o seu papel na escola é de
representante constituído da mantenedora. O diretor deve deter competência técnica
e conhecimento dos princípios e métodos necessários a uma moderna e adequada
administração dos recursos da escola para a realização de fins determinados.
Para tanto, é fundamental que se tenha clareza em relação à
participação:
[...] No âmbito da unidade escolar, esta constatação aponta para a necessidade da comunidade participar efetivamente da gestão da escola de modo a que esta ganhe autonomia [...]. Não basta, entretanto, ter presente a necessidade de participação da população na escola. É preciso verificar em que condições essa participação pode tornar-se realidade (PARO, 2005, p.40).
Ou seja, a gestão escolar, além da dimensão técnica, mas também
como ato público, pois implicam na tomada de decisões todos os envolvidos (pais,
alunos, professores, funcionários). A gestão democrática presume uma construção
coletiva que pressupõe discussão e participação nas tomadas de decisões, nas
formas de organização e gestão, mecanismos de distribuição de poder, etc.
Percebe-se que a postura exigida do diretor, na concepção de alguns segmentos da
comunidade escolar, a qual sabe exigir comportamentos e habilidades, estabelece
de forma clara o papel a ser desenvolvido por ele de forma que garanta a
credibilidade de seu trabalho.
Afinal esse é o papel do diretor, cuidar e desempenhar suas atribuições
as ações se realizem da forma mais eficaz possível, e em benefício da comunidade
e manter sua liderança com relação aos demais integrantes da equipe, mas às
vezes legislam em causa própria indicando os membros para a chapa da APMF e
direcionando todo o trabalho.
Sugestões de leitura para aprofundamento da temática:
A equipe da escola é o reflexo do seu líder
GESTÃO PEDAGÓGICA
Eixo do Trabalho da Direção da Escola
É preciso fazer a diferença
O Guia do Diretor Escolar
Instrumento
didático
EIXO: Gestão Pedagógica da Escola
FOCO: Aprendizagem do aluno
COMPROMISSO: a construção da Escola que faz a diferença
orientação
suporte
Voltada para reflexão sobre:
Gestão Administrativa e Financeira:
- a serviço das necessidades de aprendizagem dos alunos
Estrutura do Guia do Diretor Escolar
• Sentido•Importância•Significado
da atuação do Diretor:
• como LIDER da Escola
• como articulador de demandas e soluções para a aprendizagem dos alunos
• razão de ser da escola
O Guia do Diretor Escolar
Planejamento Avaliação Implementaçãodas
ações pedagógicasações administrativasações financeiras
Diálogo - Competências do Diretor – Provimento do cargo – Progestão – Agenda – Painel Pedagógico – Dicas para uma Gestão de Sucesso – Sugestão de Instrumentos de apoio pedagógico
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=mBluNKV2SWQ acesso: 30/Nov/12.
Sugestões de apontamentos reflexivos:
Texto:
http://www.webartigos.com/artigos/o-papel-do-diretor-na-gestao-democratica/68903/ acesso:
30/Nov/12.
4 – Quarta Unidade: A História da APMF
Um pouco de história da APMF, que visa estabelecer relações com
alguns elementos do contexto histórico da APMF, assim como conceitos e
aproximações com a gestão democrática da escola pública.
Seu trabalho na história e na contribuição do Colégio, de acordo com o
Artigo 3º de seu estatuto, a APMF tem como objetivos, entre outros: discutir,
colaborar e decidir sobre as ações para a assistência do educando, o
aprimoramento do ensino e a integração família-escola-comunidade; contribuir para
a melhoria e conservação do aparelhamento escolar.
A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) tem uma função
de extrema importância na relação família/escola trazendo os pais “para dentro” do
âmbito escolar. É importante ressaltar que a APMF tem fundamental importância no
que diz respeito ao princípio de gestão democrática assegurado pela LDB 9394/96
no seu artigo 14 e 15.
Art.14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas
peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos
escolares ou equivalentes.
Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares
públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia
pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas de direito
financeiro público.
Estes artigos da LDB, acima citados, dispõem que a “gestão
democrática do ensino público básico aos sistemas de ensino, oferece ampla
autonomia às unidades federados para definirem em sintonia com suas
especificidades formas de operacionalização da gestão, com a participação dos
profissionais da educação envolvidos e de toda a comunidade escolar e local”
(VIEIRA, 2005).
Pode-se observar, com base na legislação que, fica a cargo das
instituições de ensino asseguram a gestão democrática. A APMF, assim, “entra na
escola” como um mecanismo a fim de garantir a participar da comunidade escolar na
gestão da escola e na relação que integra a família/escola/comunidade. Cruz (1975,
p.34), afirma: “a associação de pais tendo em vista a melhoria do educando, cria
recursos para auxiliá-los, movendo as causas que afetam negativamente o
rendimento escolar e projetando a ação da escola na família e na comunidade”.
A partir do ano de 2003, cria-se a nomenclatura atual no Paraná –
Associação de Pais, Mestres e Funcionários e, após a mobilização e reunião de
membros da sociedade civil, das comunidades escolares e técnicos da Secretaria de
Estado da Educação, em Encontros regionais, foi elaborado o referencial intitulado
Estatuto da APMF, o qual teve por princípio legitimar “a construção, de forma
democrática, de uma proposta de consolidação de uma escola pública, gratuita,
universal e de qualidade”. (PARANÁ, 2003, p.3).
Entretanto, considerando os limites e possibilidades do processo de
democratização da educação e do próprio estado brasileiro, procurou-se, no
Estatuto da APMF, evidenciar uma característica diferenciada, mais democrática,
para a ação dos representantes da APMF e da própria comunidade escolar. Neste
sentido, houve um avanço quanto à possibilidade de engajamento nesta árdua
tarefa, a qual exigirá de todos, sobretudo dos representantes seu papel educativo,
no sentido de transformar as práticas escolares e não reiterá-las.
A participação da APMF é muitas vezes polêmica e mal interpretada,
onde alguns gestores numa visão equivocada deque ela é apenas uma maneira do
estado se desresponsabilizar suas tarefas e deixar o espaço para a coletividade
fazer as arrecadações financeiras. Sempre respeitando critérios e prioridade, e
contribuir para trabalhos voluntários da comunidade, como, por exemplo, de mutirão
para reforma do prédio e equipamentos. A APMF é importantíssima na gestão
escolar, embora, já dissemos, possam ser polêmicos, mas é uma participação
democrática, que vem incentivando a eleição para diretores e os processos de
decisão e planejamento.
Seus objetivos são: resgatar a intencionalidade da instituição, que é a
de ensinar aos alunos os conhecimentos historicamente acumulados pela
sociedade, preparando-os o mundo do trabalho e para a cidadania, superar a
fragmentação do conhecimento e as ações individuais que geram disputas,
promovendo a gestão democrática; fortalecendo o grupo para lidar com os conflitos
e contradições; intervir na pratica escolar no sentido de discuti-la, analisá-la e
modificá-la.
Sugestões de leitura para aprofundamento da temática:
APMF 2012/2013 Presidente Luis Antonio dos Santos Vice-Presidente Ivonete da Silva Oliveira 1ª Secretária Francisca de Fátima Drosdoski 2ª Secretária Rosiene Aparecida Correa 1º Tesoureiro Neucimeri Ribeiro de Melo 2º Tesoureiro Erlon dos Santos 1º Diretor Sociocultural e Esportivo Arielcio Lemes Pereira 2º Diretor Sociocultural e Esportivo Roberto Carlos da Conceição Conselho Deliberativo e Fiscal
Sabrina de Jesus Leme
Gilmar da Silva Araújo Edenilson Adriano de Alboni
Representante de Funcionários Franciele Mazur Representante de Pais: Rosangela Mari de Oliveira Juliane de Assis Antonio Gruski de Oliveira Odete Luciane Nilceia Vaz de Lima Roseli de Souza
Conselho Escolar 2012/2013 Presidente Diretor: Claudemir Fernandes Cleto Filho Representante da Equipe Pedagógica Titular: Rosa Ferreira Viana Suplente: Marina Danielewski Gould
Representante dos Professores
Titular: Maria Aparecida Padilha Suplente: Vitor Luiz Trojan
Representante dos Agentes Educacionais II Titular: Neiva Aparecida Corrêa dos Santos Suplente: Marisa Janaina Pereira Representante dos Agentes Educacionais I Titular: Sabrina de Jesus Leme Suplente: Eunice Alves Lopes
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=qNAfEofPd9k acesso: 30/Nov/12
http://www.youtube.com/watch?v=WJYQzMYG8HY acesso: 30/Nov/12.
Regimento Interno
http://www.cipconverter.cc acesso: 01/dez/12.
http://www.clipconverter.com acesso: 01/dez/12.
http://www.onlinevideoconverter.com acesso: 01/dez/12.
Sugestões de apontamentos reflexivos:
- Texto:
http://www.apmfszymanski.com.br/direcaoapmf/o%20papel%20da%20apmf.pdf acesso: 30/Nov/12.
http://www.ppge.ufpr.br/teses/M06_almeida.pdf acesso: 30/Nov/12.
5 - Quinta Unidade: Participação da Comunidade.
Entende-se a participação da comunidade na escola, como sendo a
partilha do poder, a participação na tomada de decisões. Se uma administração, por
mais colegiada que seja não incluir a comunidade, corre-se o risco de compor
apenas mais um arranjo entre os funcionários do Estado (Paro 1997).
Para que ocorra essa socialização, necessita-se uma gestão
democrática e participativa, onde aconteça uma efetiva participação, tanto nas
soluções de problemas como na tomada de decisões que vão influenciar
diretamente na escola.
“cabe aos profissionais da educação fazerem valer o seu papel de educador, dando ênfase a um ensino mais democrático, com diálogos abertos, com informações que provoquem reflexões a respeito dos fatos sociais existentes. É importante que se trabalhe sempre com o concreto, assim, o educando se sentirá estimulado a criar situações como todo o processo democrático, que é um caminho que se faz caminhar, o que não elimina a necessidade de refletir previamente a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação.” (PARO, 1997, p.17).
Percebe-se que a presença dos pais na escola é pouca ou quase
nenhuma, talvez devido à falta de informação dos mesmos na construção coletiva,
ou ainda por falta de “tempo” para se dedicarem a visitas, palestras, reuniões para
entregas de boletins ou outros eventos de interesse dos responsáveis pelos alunos
na escola, pois tem que trabalhar para o sustento da família.
Veiga (2000) afirma que a participação da comunidade na escola
tem mostrado que esta não compartilha da vida da escola, porque essa também não
comunga dos seus problemas e não está preparada, nem pedagógica nem
estruturalmente, para esse direcionamento.
Paro sugere que:
“Na medida em que se conseguir a participação de todos os setores da escola: educadores, alunos, funcionários e pais nas decisões sobre seus objetivos e seu funcionamento, haverá melhores condições para pressionar os escalões superiores a dotar a escola de autonomia e de recursos”. (1997, p. 12).
O autor sugere que a participação da comunidade na gestão da escola
pública encontra inúmeros obstáculos para concretizar-se, pois o maior
interessado que deveria ser a comunidade precisa estar convencido da relevância e
da necessidade dessa participação, para não desistir diante das primeiras
dificuldades.
A alegação de muitos diretores de escola e professores parece ter uma
visão distorcida a respeito da comunidade, segundo Paro, é que a participação da
mesma não se concretiza simplesmente pela falta de interesse em participar, conclui
que parece equivocada essa afirmação, pois sabe-se que pouco estímulo a escola
tem oferecido à participação e do pouco conhecimento que os integrantes da escola
possuem sobre os reais interesses e aspirações da comunidade.
Enquanto a comunidade não se interessar pela escola e entender que
ela necessita participar para que haja uma união de forças em prol da melhoria da
qualidade de ensino, a mesma estará à mercê do acaso e vulnerável aos
acontecimentos de ordem estrutural, financeira, social, entre outros, e assim, não
será possível vislumbrar essa melhoria.
A família é a principal colaboradora da disciplina na escola com
algumas práticas: dialogando, ajudando os filhos a ter postura crítica diante dos
meios de comunicação; ajudando na reflexão sobre o sentido da vida; não
acobertando os erros dos filhos; superando a oscilação entre permissividade e
autoritarismo (definindo limites); acreditando nas possibilidades do filho;
desenvolvendo em casa a pedagogia da participação (atribuindo responsabilidades
e tarefas); participando ativamente nas atividades da escola superando os
condicionamentos do prêmio-castigo; valorizando a escola e seus profissionais;
acompanhando a vida escolar do filho; encarando a avaliação como parte do
processo educativo; valorizando o aprender efetivo; preocupando-se com a
qualidade do ensino; ajudando os filhos nas tarefas (sem fazer as tarefas); evitando
comparar as notas dos filhos com as dos outros; conhecendo e apoiando as
mudanças da escola; participando ativamente na vida escolar; nas situações de
conflito dos filhos na escola, procurando esclarecimento com quem de direito; não
contradizendo a disciplina doméstica com a escolar; adotando valores comuns de
verdade, justiça, respeito, trabalho, diálogo, busca do bem comum. Vasconcellos
(2006), afirma que esse descontentamento dos professores, nas escolas atuais,
acontece por que “o educador não dispõe de uma concepção, de um método, de
uma ferramenta eficiente”. E alerta sobre a necessidade de uma reflexão acerca dos
fatos que vêm ocorrendo dentro das escolas, estabelecendo critérios que contribuam
para o enfrentamento do problema e não apenas cair no saudosismo.
(VASCONCELLOS, 2006, p.19).
Os professores, que possuem uma ligação mais direta com os alunos e
equipe escolar, têm condições de intermediar essa integração: escola, alunos e pais,
pois, está diretamente ligado ao desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, o
que facilita o repassar à equipe para que sejam tomadas as providências cabíveis,
não apenas para trazer os pais para dentro da escola para resolver problemas
quanto ao rendimento ou comportamento, mas, sim, conscientizá-los de sua
importância em relação ao que acontece na escola, como também a participação da
comunidade na escola.
Sugestões de leitura para aprofundamento da temática.
http://www.educacao.rs.gov.br/educ inf sonia semin.pps acesso: 01/dez/12.
http://www.slideshare.net/luciana_raspa/a-importncia-da-famlia-no-mbito-escolar#btnNext acesso:
01/Dez/12.
Ponto de partida
"Crescer como Profissional, significa ir
localizando- se no tempo e nas
circunstâncias em que vivemos,para
chegarmos a ser um ser verdadeiramente
capaz de criar e transformar a realidade
em conjunto com os nossos semelhantes
para o alcance de nossos objetivos como
profissionais da Educação".
Fortalecer a democratização do processo pedagógico, valorizando a
participação consciente e responsável de todos que fazem a
escola, nas decisões sobre o planejamento e orientação do seu trabalho e sobre o funcionamento
geral da escola, visando ao seu contínuo aprimoramento.
É possível educar para a paz
Proposta Pedagógica
Articular a construção coletiva de uma
proposta pedagógica, priorizando não
só o desenvolvimento
profissional/técnico dos seus
professores e funcionários, mas
investir com o mesmo afinco, no
desenvolvimento pessoal desses
colaboradores, a partir de um plano
de Formação Continuada de
Educadores para a Paz.
É possível educar para a paz
Profissionais aprendem a fazer fazendo e refletindo sobre os problemas, vendo-os sobre
diferentes pontos de vista, compartilhando idéias com um orientador mais experiente, verificando a validade das soluções construídas e suas
implicações, pesquisando, etc.
Relação escola/família/comunidade numa proposta de Educação para Paz.
Espaços de diálogo, compreensão mútua, solidariedade, cooperação, integração coletiva,
mediação e discussão objetiva de conflitos.
Parceria e conflitos
Novo olhar docente: aluno como parceiro e o conflito como oportunidade pedagógica, é condição necessária para a construção
da paz.
Características do educador:
proximidade com os alunos
flexibilidade
disponibilidade
atenção às necessidades do aluno.
FORMAÇÃO
CONTINUADA
EQUIPE DE
GESTÃO
ESCOLAR
PROFESSORES
OUTRAS
INSTITUIÇÕES
ESPECIALISTAS
AFINS
COMUNIDADE
EM GERAL
FAMÍLIAS
ALUNOS
FUNCIONÁRIOS
EDUCAÇÃO
PARA A PAZ
ÂMBITO DE ATUAÇÃO DA EDUCAÇÃO
PARA A PAZ NA ESCOLA
(OLIVEIRA,2009)
Conclusão
Metodologias de ensino gratificantes e
motivadoras do estudo. Inovação e criatividade no
planejamento docente.
Estímulo ao trabalho cooperativo: a cooperação em
oposição à idéia de competição.
Currículo adequado às capacidades dos alunos.
Atenção às necessidades específicas e à diversidade.
Educação extra-curricular: artes, esporte, cultura...
Características do professor: flexibilidade,
criatividade, boa auto-estima e tolerância à
frustração.
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=mKwcetGvOg0 acesso: 30/Nov/12.
http://www.youtube.com/watch?v=vOl-NIGDd5U acesso: 30/Nov/12.
Sugestões de apontamentos reflexivos:
- Texto:
Jaqueline Moll
Sem negar a tradição fundadora de qualquer instituição social, é preciso que nos questionemos profundamente acerca do sentido da escola para as novas gerações de nossa sociedade, assim como nos questionamos acerca de outros cânones instituidores das formas de ser e de estar no nosso tempo, como a família e as instituições democráticas.
Há muito estamos imersos, atores das cenas pedagógicas que se desenvolvem no dia-a-dia de nossas escolas, em discussões acerca dos problemas “congênitos” de que padece a instituição escolar. Problemas que ganham novos matizes diante das novas exigências e dos novos desafios do presente. Problemas relacionados à distância (aos desentendidos ou mal-entendidos) que existe entre a escola e a família, esta, via de regra, acusada de ausentar-se ou de ignorar as demandas da escola e as necessidades dos alunos. Problemas relacionados à indisciplina, sobretudo por parte dos adolescentes, que, supostamente, não se
interessam pelo que a escola ensina. Problemas de não aprendizagens, ainda denominados de “fracasso escolar”, em relação aos quais os alunos continuam sendo avaliados e categorizados pelo que não têm e não demonstram saber e raramente pelo que já construíram. Problemas em relação ao uso da coerção, da repressão que impede a livre expressão de ideias, comprometendo o futuro da própria democracia e, portanto, a possibilidade de avanço nas formas de convivência social.
As leituras dos problemas da escola ganham por vezes contornos bastante persecutórios: acusam-se professores, pais, alunos, governos como agentes que podem ser individualmente culpabilizados. Há quem pense – e proponha – que novos métodos de ensino ou novos processos avaliativos ou novas disciplinas no currículo escolar ou novos materiais pedagógicos ou a introdução de novas tecnologias de comunicação e informação podem resolver ou, pelo menos, minimizar o mal-estar vivido pela escola.
Considerando que muitas podem ser as leituras e variadas as alternativas, sem dúvida importantes para a renovação do trabalho pedagógico, propomos outra possível leitura que, ao mesmo tempo, caminhe na contramão das culpabilizações e permita-nos uma análise e, portanto, saídas menos pontuais.
Pensando na perspectiva filosófica de Edgar Morin, que nos desafia a ler o mundo sob a forma do holograma, ou seja, buscando na parte o todo e no todo o parte, os problemas que a escola vive, de certo modo, refletem os problemas da contemporaneidade. Sendo a instituição escolar constituída e constituidora do modo moderno de vida, coetânea dos processos de industrialização e urbanização que mudaram a face do mundo ocidental pós século XVIII, podemos afirmar que a crise da escola é a própria crise da modernidade e vice-versa. Por esse motivo, qualquer perspectiva de modificação real da escola passa pela sua ressignificação como instituição social. Passa pela superação da assincronia de tempos, tão bem descrita pelos pedagogos espanhóis quando dizem que a escola é uma instituição do século XIX, com professores formados no século XX e preparando alunos para o século XXI. Sem negar a tradição fundadora de qualquer instituição social, é preciso que nos questionemos profundamente a cerca do sentido da escola para as novas gerações de nossa sociedade, assim como nos questionemos acerca de outros cânones instituidores das formas de ser e de estar no nosso tempo, como a família e as instituições democráticas.
Nessa perspectiva, surgem diferentes iniciativas que buscam redesenhar contornos institucionais da escola, rompendo com a rigidez organizativa de tempos, espaços, campos de conhecimento e com o isolamento que a tem caracterizado desde sua gênese. Tais movimentos, dos quais podem ser emblemáticas a escola nova e a escola construtivista, respectivamente nas primeiras e últimas décadas do século XX, buscaram reformular as práticas pedagógicas desde o interior da escola.
Sem desconsiderar a importância de tais processos, é preciso focalizar
movimentos mais amplos que buscam transformar as formas de ser e de atuar da instituição escolar, convertendo a escola em “comunidades de aprendizagem”, ou movimentos que tentam conectar a escola às redes sociais e aos itinerários educativos que estão no seu entorno no espaço urbano da construção da “cidade educadora”.
Tendo origem em experiências norte-americanas e espanholas, na década de 80 do século XX, a proposta de comunidade de aprendizagem implica sair da perspectiva isolada que caracteriza a escola para a construção de uma comunidade na qual, além dos professores e especialistas, os próprios alunos, os pais e os demais membros da comunidade tomem parte ativa nas decisões e nos projetos que definem, planejam, avaliam, acompanham as trajetórias educativas que os alunos percorrem em seus anos de vida escolar. De forma bastante ampliada, a ideia da cidade educadora, que nasce a partir de uma rede de cidades convertida em associação internacional (Associação Internacional de Cidades Educadoras – AICE) em um congresso na cidade de Barcelona, em 1990, firma-se no pressuposto de que a cidade admita e exerça funções pedagógicas para além de suas tarefas econômicas, sociais e políticas tradicionais. Nessa perspectiva, a escola (e o sistema educacional como um todo) compõe uma “rede” de possibilidades educativas, exercendo sua especificidade e recolocando-se na relação com os outros espaços de educação na cidade.
Nesse sentido, tanto o conceito de comunidade de aprendizagem quanto o de cidade educadora podem ser ampliadores de nossa compreensão de educação (Sancho, 2002), permitindo-nos reinventar a escola no mesmo movimento que busca reinventar a cidade e nela a comunidade como lugares de convivência, de diálogo, de aprendizagens permanentes na perspectiva do aprofundamento da democracia e da afirmação das liberdades.
Tais processos desafiam-nos a mudanças que, embora também metodológicas, são mudanças paradigmáticas que implicam produzir novos esquemas mentais para ler o mundo e criar o que Paulo Freire denominou “inéditos viáveis”. Desse modo, não se colocam como uma nova panaceia, nem como um novo modelo, mas como mudanças possíveis, porém a médios e longos prazos, as quais só podem ser construídas a partir de novos pactos sociais e educativos.
Em primeiro lugar, coloca-se a necessidade de ver a educação para além da escola também na escola, mas não só como responsabilidade de professores e especialistas. A educação das novas gerações é responsabilidade de todos os que coabitam no mesmo espaço, mas também, em escala planetária. A partir dessa visão local e global, é necessário, para não dizer urgente, que comecemos o diálogo, para além das instituições escolares, sobre nosso(s) projeto(s) educativo(s). Que olhares diferentes atores sociais (associações de bairros, grupos ecológicos, empresariado, clubes de serviço, sindicatos, partidos políticos, etc.) dirigem às crianças, aos adolescentes e aos jovens em nossa sociedade? Como desobliterar olhares que nos grupos jovens só enxergam ameaças e problemas?
Nesse aspecto, certamente reside uma dificuldade fundamental: não estamos habituados ao diálogo e à aproximação com outros atores da cena social. A AICE propõe como agente mediador desse diálogo o poder público municipal. Para termos uma ideia da abrangência do que na cidade de Barcelona designa-se como Projeto Educativo de Cidade, evoquemos as linhas estratégicas propostas coletivamente em 1998:
Dimensão Social: aprofundar a dimensão social e comunitária da educação, promovendo um compromisso estável dos agentes sociais em distritos e bairros.
Igualdade de Oportunidades: desenvolver as ações adequadas para melhorar a igualdade de oportunidades diante das mudanças tecnológicas, econômicas, sociais, culturais e institucionais.
Formação Profissional: adequar as diversas possibilidades de formação profissional às necessidades do entorno produtivo da região metropolitana.
Cidadania Ativa: promover uma cidadania ativa, crítica, responsável e aberta à diversidade.
Sustentabilidade e Qualidade de Vida: formar a cidadania no uso sustentável dos recursos e promover um ecossistema urbano integrado que melhore a qualidade de vida das pessoas.
Inovação e Conhecimento: capacitar as pessoas para a inovação e a gestão do conhecimento em todos os campos da ciência, da cultura e das tecnologias.
Qualificação e Sistema Educativo: aproveitar as oportunidades que oferece a Carta Municipal para melhorar aa gestão, o planejamento e a qualificação do sistema educativo.
Assinadas por representantes do poder público, dos sindicatos, das associações de estudantes, da câmara de comércio, de grupos de ecologistas, entre outros, essas linhas estratégicas e seus respectivos desdobramentos expressam o resultado de, no mínimo, um ano de discussões nas quais esse ator social dispõe-se a firmar um novo pacto educativo, pensando a cidade em seu conjunto, com ações que envolvem o cruzamento de diferentes instituições, o uso dos espaços urbanos, a disponibilização de tempo para as novas gerações, bem como a afirmação de novos horizontes e compromissos por parte da comunidade especificamente escolar. Assim, todos os que vivem na cidade convertem-se em educadores.
Contudo, para pensar-se a cidade educadora, é necessário – diria até mesmo imprescindível – construir a interlocução mais local, a interlocução com a comunidade, considerando-se que a escola pode ser o agente mediador e desencadeador desse diálogo. Algumas questões podem ser desafiadoras:
Qual é o grau de identidade do projeto pedagógico da escola com as pessoas que vivem na comunidade? Qual é o diálogo que existe entre comunidade e escola?
O que a escola conhece da vida da comunidade e de seus espaços de convivência? Quais são os espaços de convivência que existem na comunidade? Que atores sociais estão presentes na comunidade?
Como os pais e as outras pessoas da comunidade participam da vida da escola? Quando essas pessoas vêm à escola e quando a escola vai à comunidade?
Nos atuais processos de participação, acontece o diálogo com a exposição e a argumentação explicitadoras de diferentes pontos de vista? Supera-se o formalismo presente em muitas escolas, nas quais os pais apenas ratificam decisões já tomadas pela equipe diretiva?
Que lugar a escola ocupa no tecido social em que está inserida? A comunidade usa o espaço físico da escola fora do período de aulas? A quadra de esportes, a biblioteca, a sala de informática, o pátio, o laboratório estão à disposição dessa comunidade sem a presença de quem dirige a escola? Ou a escola é fechada no fim da tarde de sexta-feira e só reabre na segunda pela manhã?
É preciso perguntar-se se a escola está inscrita simbolicamente como espaço de acolhida e de pertencimento na vida da comunidade, constituindo-se como um agente legítimo para desencadear esse diálogo. É preciso perguntar-se também em que medida a escola ainda desempenha – e deve desempenhar – a função de socializar os saberes, as experiências, as como visões, os modos de vida produzidos pela humanidade ao longo de sua história, função que a diferencia de outras instituições sociais. Tais indagações podem introduzir-nos em itinerários de reinvenção da escola e de construção tanto da comunidade de aprendizagem quanto da cidade educadora como espaços nos quais o diálogo, a participação e a cooperação do conjunto de atores sociais sejam características permanentes. Recolocar a escola na cena urbana tirá-la de certo lugar de invisibilidade, construir condições para que as novas (e também velhas) gerações (re)aprendam a cidade, na cidade e da cidade e (re)aprendam a conviver colocam-se como possibilidades histórica de nos reinventarmos como sociedade. Ressignificar a escola, colocando-a em rede com a comunidade e a cidade, não significa despi-la de uma tarefa que é eminentemente sua em relação às novas gerações.
Referências Bibliográficas
MOLL, J. Histórias de Vida, histórias de escola: elementos para uma pedagogia da cidade. Petrópolis: Vozes, 2000
Sancho, J.M. A diversidade da escola ou a diversidade da educação? Pátio, ano V nº 20. p 52-55 fev/abr. 2002.
6 – Sexta Unidade: Mudanças Relevantes
São as mudanças relevantes, devidos o poder econômica, sociais e
políticas ocorridas a partir da criação da escola, no contexto nacional e
consequentemente estadual e municipal, o Colégio Estadual Grandi Salmon – EFM
passou por transformações tanto na estrutura física como de recursos humanos,
dentre as quais podemos citar com renda própria e trabalho da APMF: construção
da cozinha, compras de livros e prateleiras para a biblioteca, fazer a horta escolar
num terreno baldio, construção da mini granja para criação de frangos, construção
da quadra poliesportiva, e o autorização de funcionamento par ao segundo grau.
“Correção de fluxo em 97 e 98, O projeto de Correção de Fluxo foi
lançado em 1997, para enfrentar a distorção de idade-série dos alunos do ensino
fundamental no Paraná. Acredita-se que a esse fenômeno foi uma das causas
principais a repetência e evasão e dá uma dimensão de grau de ineficiência e
desperdiço do sistema onde, em média, os alunos levam 12 anos para concluir as
oito séries do ensino fundamental” (Educação, 1998).
Além destas citadas a maior conquista foi à construção do novo prédio
próprio da escola em 2012, para cumprir os objetivos educacionais, o Colégio
Estadual Anita G. Salmon – EFM ganhou nova roupagem com o novo prédio próprio
após dezenas de anos de luta de seus diretores, com a adequação da estrutura
física.
Procurando adequar os novos tempos com perspectivas de futuro
melhor para os alunos integrantes de seu corpo discente e docente, o Colégio
atualmente encontra muitas dificuldades para atingir os seus objetivos, pois, em
determinadas situações vivencia-se que alguns membros do colegiado que não
aceita o sucesso de seus opositores, ainda é uma instituição possuidora de forças
capazes de melhorar nossa sociedade e amenizar nossos problemas, Pinski,
argumenta:
[...] otimizar as verbas da educação; definir uma politica educacional coerente e de longo prazo e mantê-la durante diferente governos; adequar o
ensino à era universo regional sem descaracteriza suas especificidades, mantes acesso o interesse do aluno na escola, quando saberes mais estimulantes entre em sua casa pela televisão: estes e muitos outros são problemas que cabem ao educador e as políticos conscientes considerar.(PINSKI,1998, p.95).
Adesão dos professores nos cursos de capacitação pedagógica e os
curso realizado em Faxinal do Céu, como seminário de gestão, atualização e
motivação, conteúdos específicos, palestras, oficinas com apresentação ao vivo. .
Autorização de Curso de 2º grau e a participação dos professores em projetos como:
Vale Saber, adesão ao PROEM, Acorda Brasil, Módulo Escolar.
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=FKTWInEbbIw acesso: 04/dez/12.
http://www.youtube.com/watch?v=P5LRa8P6-Qk acesso: 04/dez/12.
7 – Sétima Unidade: Atuação dos professores e alunos.
A escola como um espaço digno e acolhedor deve fazer com que os
educadores, alunos, família e comunidade sintam-se respeitados, valorizados,
incluídos e acolhidos. Antunes (2006) menciona que as relações interpessoais
estabelecem laços sólidos nas relações humanas. Cada pessoa é, e sempre será,
um verdadeiro universo de individualidades; suas ações, seus motivos, seus
sentimentos constituem paradigma único. (ANTUNES, 2006, p.9).
As relações interpessoais e a aprendizagem possuem uma
característica em comum. Nessa relação, ocorre a troca de experiências, em que o
aluno aprende os conteúdos programáticos e permite aos professores a tomada de
ações que os conduzam a reflexões sobre suas práticas pedagógicas,
proporcionando, desse modo, um aprimoramento e uma adequação dessas ações.
As práticas pedagógicas devem sempre estar pautadas em objetivos claros, que
conduzam o educando a construir seus próprios conhecimentos e saberes a partir
dos conceitos anteriormente estabelecidos. Dessa forma, para a construção de
novos conhecimentos, é importante que o aluno estabeleça conexões com
experiências anteriores, vivências, leituras e atribua significados ao que está
aprendendo. Os conhecimentos prévios, além de permitirem realizar um contato com
o conteúdo, são imprescindíveis para que o aluno construa o seu conhecimento. As
situações de aprendizagem oportunizadas pelo professor devem primar pela
interação, trocas de experiências e diálogos entre os sujeitos. Proporcionando a
possibilidade de livre expressão dos alunos, o professor incentiva-os a exporem
suas ideias e também ao confronto de opiniões. (JORGE; PETRY, 2009).
Aos professores compete assumir a realidade, comprometendo-se com
sua profissão e lutando pela melhoria das condições objetivas de trabalho,
especialmente quanto ao número de alunos em sala, capacitação docente, salários
dignos, horas-atividade compatíveis com as necessidades do processo de
ensino/aprendizagem, programas de formação de professores em serviço voltados
para as questões disciplinares, diretrizes curriculares adequadas. Assumir as
responsabilidades todos juntos – Não deixar nada para que o outro decida. O que é
acordado pelo grupo deve ser respeitado.
Ter clareza de postura - O papel do professor é ter firmeza relação à
disciplinar ter respeito com os alunos, consigo mesmo e com os colegas de
profissão; desenvolver a autocrítica; construir o coletivo de sala de aula, propiciando
um clima hegemônico de interação e respeito entre ele e o objeto do conhecimento.
Proposta adequada de trabalho– Ao professor cabe construir uma
proposta adequada às reais necessidades dos alunos. O ideal é nunca vincular nota
a disciplina e enfrentar os problemas disciplinares logo no começo. Uma boa postura
de enfrentamento é o diálogo e o esgotamento das possibilidades no âmbito da
ação, ou seja, o do professor, do aluno e do coletivo de sala.
É de fundamental importância que os alunos vivenciem formas de
aprendizagem e de convivência democrática. Entender que o convívio social
perpassa pelo respeito ao outro, pela ideia de que ele tem direito à dignidade, mas,
ao mesmo tempo, não pode passar por cima da dignidade do outro. A formação da
cidadania implica um contexto de exercícios de direitos e deveres. Ao aluno cabe
exigir um professor humano nas inter-relações e competente quanto ao
conhecimento, deve exigir um ensino significativo e participativo.
Porém, na concretização desse ensino, ao aluno cabe a aprendizagem
do respeito: aos colegas, professores e funcionários, às normas estabelecidas
coletivamente (VASCONCELLOS, 2006). Os alunos devem participar ativamente na
elaboração das normas; essa construção coletiva faz com que o respeito por elas
seja efetivo, ao passo que, quando são impostas, elas são mais fáceis de ser
burladas. Dentro da sala de aula é fundamental que se tenha um enfoque
pedagógico igualmente democrático, que se oportunize a cada aluno o
convencimento de que a disciplina é a melhor forma para alcançarmos os fins que
toda a coletividade busca (VASCONCELLOS, 2006).
Avaliar as normas por meio de assembleias ou de outra forma
representativa junto à administração da escola é um importante exercício para
desenvolver o senso de responsabilidade coletiva pela aprendizagem e pela
disciplina em sala de aula. Desta forma, convém à escola propiciar aos alunos
formas de organização representativa, como os grêmios, as assembleias e os
representantes de classe.
Sugestões de leitura para aprofundamento da temática:
http://www.pedagogiaaopedaletra.com/wp-content/uploads/2010/12/professor-e-aluno-
thumb59231921.jpg acesso: 04/dez/12.
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=3xb3lvTJRoI acesso: 30/nov/12.
http://www.youtube.com/watch?v=NodiPT9quqY acesso: 30/nov/12.
http://www.youtube.com/watch?v=7o-dPnD3uAM acesso: 30/nov/12.
pedagogiaaopedaletra.com acesso: 04/dez/12.
jogoscolegiais.pr.gov.br acesso: 04/dez/12.
nre.seed.pr.gov.br acesso: 04/dez/12.
8 - Oitava Unidade: Entre o proposto e o possível: avaliando o
processo
Avaliar as unidades através de um processo de mobilização e ação
junto com a comunidade escolar do Colégio, onde a ação reconhecerá as mudanças
ocorridas no trabalho das pessoas, no ambiente da escola, na comunidade e na
causa escolhida. Serão avaliadas todas as unidades e as ações realizadas através
das coletas de informações, por meio de questionário, entrevistas pessoal,
anotações e registros por escritos.
Nesse momento quero ressaltar a importância do pedagogo, que tem
como responsabilidade o seu trabalho com a equipe docente e os discentes, com
sua pluralidade de saberes. Tendo diante de si, portanto o desafio de articular esses
saberes mediando relações e interações, respondendo às demandas trazidas por
estes sujeitos. Demandas essas que dizem respeito ao processo de ensino-
aprendizagem, às metodologias, aos instrumentos avaliativos, às condições sócio-
econômicas, entre outras.
Segundo Pimenta (2002, p.177) os pedagogos não são superiores nem
inferiores aos professores, “[...] ele possui uma especificidade que completa e amplia
a especificidade de cada professor (especialista numa área) da mesma forma que
completa e amplia sua própria especificidade a partir de cada área.” Entende-se,
portanto, que o papel do pedagogo vem sempre somar aos saberes dos
professores, enfim auxiliando-os sempre que se fizer necessário.
Percebe-se que o Diretor é de suma importância. Ele atua
intermediando os fatores internos e externos à escola. As intervenções dos sistemas
ou redes de ensino correspondentes exercem uma influência significativa sobre o
estabelecimento de ensino. O fator interno é de significativa importância do diretor
escolar, uma vez que esse profissional é o responsável pela liderança, organização,
monitoramento e avaliação de tudo que acontece na escola.
O diretor escolar é, por assim dizer a cabeça que filtra as estimulações
externas da escola e por sua liderança imprime um modo de ser e de fazer na
escola. Portanto, cabe ao diretor escolar, ao assumir as responsabilidades pela
gestão da escola, preparar-se para esse exercício e, durante o mesmo, estar atento
às oportunidades diárias de sistematização de conhecimentos específicos desse
trabalho e desenvolvimento de competências.
Questões Reflexivas
1) O que aprendemos com o que deu certo e com o que de errado?
2) Que diferença fez esta mobilização em nossa escola e na comunidade?
3) Como continuar as ações para melhorar a qualidade de conhecimento dentro
e fora da escola?
4) O que são os conselhos escolares?
5) Toda escola deve ter conselho escolar?
6) Quem pode participar?
7) Como são eleitos os representantes?
8) Quem pode votar na escolha dos conselheiros?
9) Quais são as atribuições dos conselheiros?
10) Qual a importância do conselho dentro das escolas?
11) Qual a lei que regulamenta os conselhos escolares?
12) O conselho escolar em que você atua é um órgão atuante?
13) Quais as características desejáveis de um pedagogo?
14) Quais as principais atividades de um pedagogo?
15) O que é ser pedagogo?
16) O que um aluno deve se preocupar em aprender, a educação para a
sociedade, ou seja, a educação para um bom convívio social ou o
aprendizado para a ascensão social?
17) Quais são as atribuições do diretor escolar.
18) Quais as responsabilidades da direção que você como diretor julga as mais
importantes.
19) Quais as responsabilidades da direção que você como diretor julga as mais
importantes.
20) Como você avalia a gestão praticada nas escolas brasileiras hoje em dia?
21) De que maneira os diretores podem contribuir para a melhoria da qualidade
da educação?
22) Quais os principais fatores que devem nortear o trabalho do diretor?
23) A gestão democrática das escolas, citada na LDB e na Constituição Federal,
é sempre muito debatida. O que caracteriza este modelo de administração?
24) Qual a importância de se criar um projeto político-pedagógico para a escola?
Ele deve ser revisado todo o ano?
25) A gestão escolar perpassa três esferas administrativas: a financeira, a
pessoal e a pedagógica. De que maneira os diretores escolares podem
conciliar a gestão das três áreas.
26) Por que a escola precisa planejar ações e estabelecer prioridades no
coletivo?
27) Qual o papel do Conselho Escolar em relação à aplicação dos recursos da
escola?
28) Você percebe espaço de formação continuada para os Conselheiros na
escola em que atua?
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=vtBvHsgR5go acesso: 30/Nov/12.
http://www.youtube.com/watch?v=Rumvh3QnL38 acesso: 30/Nov/12.
Considerações Finais
Partimos da compreensão de que cada escola tem uma situação
concreta, que interfere em um processo de gestão, nesse caso é o resgate da
história do Colégio Estadual Anita Grandi Salmon- EFM.
Devemos entender que a proposta de gestão escolar deverá romper com
o isolamento dos diferentes segmentos da instituição educativa e com a visão
burocrática, atribuindo-lhes a capacidade de problematizar e compreender as
questões postas pela prática pedagógica. Para tanto, a instituição educativa deverá
apostar em novos valores. Em vez de padronização, propor a singularidade; em vez
de dependência, construir a autonomia; em vez de privacidade do trabalho
pedagógico, propor que seja público, em vez de autoritarismo, a gestão democrática;
em vez de cristalizar o instituído inová-lo; em vez de qualidade total, investir na
qualidade para todos.
Segundo Paro (2001):
Não há dúvida de que podemos pensar na escola como instituição que pode contribuir para a transformação social. Mas, uma coisa é falar de suas potencialidades... uma coisa é falar ‘”em tese”, falar daquilo que a escola poderia ser [...] outra coisa bem diferente é considerar que a escola que aí está já esteja cumprindo essa função. Infelizmente essa escola é sim reprodutora de certa ideologia dominante... é sim negadora da injustiça social, na medida em que recoloca as pessoas nos lugares reservados pelas relações que se dão no âmbito da estrutura econômica.
A gestão tem como foco a descentralização de alguns elementos da
escola, mas não de todos; ela encaminha-se, discursivamente, como um sinônimo
de democratização. É importante insistir que as políticas e a gestão da educação
básica necessitam encontrar seu foco na essência da tarefa educativa (bem ensinar
e bem aprender)- tudo fazendo para cumprir a função social da escola com sucesso
por isso a necessidade do envolvimento de todos os segmentos da escola.
A escola dispõe de profissionais que podem e devem ser agentes
intelectuais ativos, capazes de ajudar a realização do levantamento histórico
referente à memória da escola, privilegiando os projetos pedagógicos identificados
com a história e a função social da escola. A escola democrática, participativa e de
qualidade socialmente referenciada, requer envolvimento e engajamento de todos os
segmentos comprometidos com a sua transformação cotidiana.
Como ponto de reflexão, entendemos a função de alguns segmentos da
escola, não podemos deixar de referenciar o poder transformador do conhecimento
e da educação. A escola não é apenas a reprodução da sociedade, mas por meio
dos seus movimentos, inclusive pela ação de todos os envolvidos no sistema
escolar, pode quebrar as cadeias da reprodução social.
Sugestões de vídeos/ imagens:
http://www.youtube.com/watch?v=diAIJRrcaMI acesso: 30/nov/12.
http://www.youtube.com/watch?v=ASX0sUAN7-A acesso: 30/04/12.
http://www.youtube.com/watch?v=P5LRa8P6-Qk acesso: 30/04/12.
REFERÊNCIAS
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