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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE MARIA CRISTINA DA FONSECA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO OAC GUARAPUAVA – PR 2007

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PDE

MARIA CRISTINA DA FONSECA

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:

OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO

OAC

GUARAPUAVA – PR

2007

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OAC - OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO

AUTOR: MARIA CRISTINA DA FONSECA

PRODUÇÃO DIDÁTICA: MAPAS CONCEITUAIS E DIAGRAMAS ADI COMO INSTRUMENTOS DE APOIO AO ENSINO DOS CONCEITOS DE CALOR E TEMPERATURA

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ANA VANDA BASSARA

ENSINO: MÉDIO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TERMODINÂMICA

ÁREA DE FORMAÇÃO: FÍSICA

IES: UNICENTRO - UNIVERSIDADE DO CENTRO OESTE

ORIENTADOR/IES: SANDRO APARECIDO DA SANTOS

NRE: GUARAPUAVA-PR

RECURSO: PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO

Como utilizar Mapas Conceituais e Diagramas ADI, para trabalhar os conceitos de Calor e Temperatura em Física?

Diante da realidade onde se observam alunos sem motivação e com dificuldades de aprendizagem, faz-se necessário desenvolver efetivamente em sala de aula, metodologias que promovam avanços significativos no processo ensino-aprendizagem. PIETROCOLA (2001), destaca que "o conhecimento físico repassado pelo professor e utilizado para realização das avaliações propostas deve ser rapidamente abandonadas, pois já tendo cumprido sua função no contexto de sala de aula passa a ser encarado pelos alunos como cultura inútil".O principal objetivo desse OAC é apresentar alternativas metodológicas de

ensino, a fim de contribuir para a melhoraria do processo ensino-

aprendizagem. Nessa perspectiva, surge a possibilidade de investigar o

desenvolvimento e aplicação de mapas conceituais e de diagramas ADI

(atividade demonstrativo-interativas), no ensino de Física.

Esses instrumentos de ensino e aprendizagem podem propiciar uma

aprendizagem significativa de forma integradora, dos conceitos de Calor e

Temperatura na 2ª série do Ensino Médio?

Antes de tudo, parece importante fazer algumas considerações pertinentes ao

objeto de estudo deste OAC, para tal recorreu-se a MOREIRA (2006, p.9)

definindo de maneira ampla que “mapas conceituais são apenas diagramas

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que indicam relações entre conceitos. Mais especialmente, podem ser

interpretados como diagramas hierárquicos que procuram refletir a organização

conceitual de um corpo de conhecimento ou parte dele. Ou seja, sua existência

deriva da estrutura conceitual de um conhecimento”. Ainda MOREIRA (2006)

enfoca que se utilizados como instrumentos didáticos os mapas podem ser

usados para mostrar as relações hierárquicas entre os conceitos que são

ensinados numa aula, numa unidade de estudo ou em um curso inteiro. São

sintetizações das estruturas conceituais que estão sendo ensinadas e que

provavelmente serão facilitadoras de aprendizagem e que contrariamente a

outros materiais instrucionais, mapas conceituais não dispensam explicações

do professor.

Outra possibilidade de utilização dos mapas conceituais está, de acordo com

MOREIRA (2006), na avaliação da aprendizagem. Com o objetivo de obter

informações sobre o tipo de estrutura que o aluno vê para um determinado

conjunto de conceitos, solicitando que ele construa o seu próprio mapa a partir

do que foi aprendido ou até mesmo obter esse mapa indiretamente através das

suas respostas a testes ou em outros instrumentos de avaliação.

Outro instrumento a ser utilizado no decorrer desta proposta é denominado de

Diagrama ADI (atividades demonstrativo-interativas) que surgiu, segundo

SANTOS (2007) durante um curso de formação de um grupo experimental de

professores que ao realizarem um exercício com o diagrama V de Gowin,( que

será explicitado a seguir) perceberam a dificuldade que teriam ao aplicá-lo com

seus alunos. Através de novas buscas descobriu-se uma adaptação do V de

Gowin denominado AVM, que foi desenvolvida por Veit e Araújo (2004) que,

para isso se fundamentaram nos trabalhos de Marco Antônio Moreira. A partir

dessa investigação chegou-se a outro modelo de V, denominado Diagrama ADI

(disponível no arquivo desta página). O diagrama V de Gowin é segundo

MOREIRA (2006), um dispositivo heurístico que pode ser usado como

instrumento de análise do currículo e como recurso para o ensino, na

aprendizagem e na avaliação. É um diagrama que utilizado em um processo de

investigação científica serve para evidenciar a conexão entre eventos, fatos e

conceitos, ou seja, criar uma estrutura de significados.

SANTOS (2007) lembra que o diagrama ADI na sua parte central, (ver arquivo),

apresenta um item referente ao fenômeno de interesse e a utilização de um

mapa conceitual que pode ser associado ao diagrama na introdução de uma

aula, durante esta, na conclusão da mesma ou ainda na avaliação da

aprendizagem dos conceitos trabalhados.

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Para saber mais encontram-se nos sites abaixo, artigos sobre Mapas

Conceituais e Diagramas V de Gowin:

http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Livro_Mapas_conceituais_e_Diagramas_V_CO

MPLETO.pdf

http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/nfa/tetxt5.htm

http://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdf

MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem significativa: a teoria de David

Aulsubel. São Paulo: Moraes, 1982.

__________, Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

PARANÁ, Governo do estado do. Secretaria de Estado da Educação.

Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a

Educação Básica. Ctba: SEED-Pr: 2006. 56.p. Disponível em :

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

PIETROCOLLA, Maurício. Ensino de Física: conteúdo, metodologia e

epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001.

SANTOS,S. Ap. dos et al (2005). Projeto IDEC: uma experiência com

professores do Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries.In: SOUZA,O. A. de.

Universidade: pesquisa, sociedade e tecnologia.Coleção Seminários de

Pesquisa da UNICENTO,, vol.2,Guarapuava,editora UNICENTRO.

SANTOS, S. Ap. dos. Os Diagramas V de Gowin e ADI (Atividades

Demonstrativo-Interativas). Programa PDE. Curso ministrado em julho de 2007

na UNICENTRO. Guarapuava, 2007. Arquivo 355(Kbytes)

Diagrama_V_ADI.pps, MS power point 2003.

RECURSO: INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR

Mapas conceituais e diagramas ADI no ensino dos conceitos de calor e

temperatura

Os alunos do nível médio normalmente apresentam dificuldades de

diferenciação entre os conceitos de Calor e Temperatura, o que também é

muito comum no cotidiano, pois percebe-se as pessoas falando que certa

substância está muito quente ou que tem muito calor, quando deveriam estar

falando sobre a sua energia interna. Sendo assim, este OAC sugere trabalhar

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com mapas conceituais e diagramas ADI como instrumentos que podem

facilitar a aprendizagem e melhorar a interação professor-aluno.

Para iniciar a abordagem do tema, sugerem-se alguns questionamentos: Observa-se que a tampa da chaleira faz um movimento de sobe e desce quando a água ferve, sem ser tocada pela água, como você explica este fato? Calor e Temperatura têm o mesmo significado? Você acha que existe diferença entre esses conceitos? Explique. Os mapas conceituais são melhor empregados no planejamento e execução das aulas e os diagramas ADI no planejamento e execução de atividades experimentais. Para entender melhor a aplicação desses instrumentos, observe alguns exemplos no arquivo:

RECURSO: PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR

Os conceitos sugeridos neste OAC podem ser trabalhados dentro de

uma abordagem integradora do ensino de Ciências, propiciando aos alunos

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uma aprendizagem mais significativa, pois aprenderão a estabelecer relações

entres as disciplinas do currículo e com o seu cotidiano. Relações estas que

poderão ser feitas envolvendo o tema Poluição Térmica nas disciplinas de

Biologia, Geografia e Química. Considerando estas colocações sugerem-

se alguns textos que poderão ser analisados pelos alunos em sala de aula.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

SOBRE ASPECTOS POLUIDORES DEVIDOS

À PRODUÇÃO ENERGÉTICA

João Quintela de Brito

São admissíveis vários recursos energéticos ainda que uns e outros criem problemas específicos perante o meio ambiente.Os problemas suscitados por esta ou aquela forma de energia dependem também directa ou indirectamente do grau de apreciação por parte de pessoas ou entidades mais ou menos susceptibilizadas para de tal se aperceberem...Quando se construíram barragens para aproveitamento quer no domínio agrícola, quer para produção de energia eléctrica, pouco se terá ouvido falar dos inconvenientes de tal a curto e longo prazo para o meio ambiente.0 Homem, na sua paciente mas inflexível conquista por novas e mais rentáveis fontes energéticas, vai aumentando entretanto o consumo de energia. Por sua vez tal como voltaremos a referir, a própria produção vai implicando uma agressão bem definida de início, nalguns casos, noutros pouco perceptível por ora, do meio ambiente. Por outro lado, a vide no sentido ampla e extensivo a todos os seres, requer condições de qualidade de ambiente que por sue vez se irão entrechocando com a maior procura de energia.Quem porventura, procurar, numa atitude de equilíbrio e de senso, proteger a Natureza, não poderá tomar uma atitude de profunda negatividade nem de euforismo incontrolado perante esta ou aquela medida proibitiva ou meramente restritiva. Ao proteccionista deverá importar outros sim, que desapareça a dicotomia entre o ecologista e o tecnologista.Do pessimismo de uns resultará a mais sabia ponderação de outros...Assim se hoje, por exemplo, podem parecer promitentes num futuro mais ou menos longínquo, as energias; eólica, geotérmica e solar etc., não é menos certo que elas estarão sempre sujeitas a condicionalismos específicos como as outras e a modificações interpretativas. A energia não nasce por si! Haverá sempre uma cedência, uma perturbação, uma alteração. Haverá sim que procurar ser-se objectivo e que do pessimismo controverso de uns não se passe ao optimismo incontrolado de outros...

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Muito se tem falado em Portugal, mas sem esclarecimento prévio, dos graves inconvenientes deste ou daquele aprovisionamento energético. Não podemos tão pouco, encerrados numa eventual torre de marfim falar de cátedra e afirmar que para proteger o meio ambiente basta fazer moinhos ou transformar a energia solar em eléctrica, construir mais barragens etc., o problema é de facto mais complexo pois que às soluções não se subtrai a aquisição de tecnologias caras e tão diferenciadas.Nós em Portugal, não vivemos num planeta a parte e devemos ter consciência de que, para uma certa modalidade de aproveitamento energético, as consequências nocivas para o meio ambiente e obviamente para as populações, não advém de causes que se encerram com as fronteiras. Isto e, quer para esta ou aquela forma de energia, Portugal não está nem poderá estar isolado, quer nas consequências negativas quer nas eventualmente positives. Dissemos, anteriormente, que não vivemos isolados do Planeta.Assim, clarificando se possível melhor, podemos, por uma questão metodológica dizer que os inconvenientes de cause directa ou indirecta que referiremos neste trabalho ou eventualmente na sua continuação, são mais importantes relativamente a uma central energética quando consideramos os efeitos somados de varies que já existem nas proximidades dum outro Pais.Estão neste caso as centrais nucleares. Pare nós o problema parece surgir da não existência duma central, desconhecendo-se que no pais vizinho as há... já que tocamos no termo nuclear e dado que e de certo modo irreversível a não disseminação nuclear, nos seus múltiplos e facetados aspectos, ainda que programas fortuitos ou de ocasião endossem as atenções para fontes energéticas nalguns casos promissoras mas nem todas exequíveis a curto prazo o facto e, que numa atitude desapaixonada em que o homem deve ao prever, envidar todos os seus esforços para que o meio ambiente não seja afectado tão profundamente. Isto e devera antes do mais e no âmbito da Protecção da Natureza, pensar-se urgentemente numa investigação radioecológica bem coordenada e com a finalidade bem objective de ajudar a resolver problemas relacionados com a defesa do ambiente.Em linhas gerais podemos dizer que uma Central nuclear para alem dos problemas específicos, e ainda não convenientemente equacionados, resultantes do material residual radioactivo, sólido líquido e gasoso, que se desprende em condições normais e anómalas e que desejamos vir a abordar, põe outros, tais como a exposição da população em geral, em caso de acidente hipotético e exposição nas proximidades da central durante o funcionamento da mesma. Isto se considerarmos uma só central. No caso de mais teremos que, definido o conceito de vizinhança, considerar os efeitos somados tendo em vista os efeitos directos e as indirectas evolventes da exposição devidos a varies centrais nucleares. E finalmente, a exposição e suas consequências devidas a largo prazo, da população mundial e de todos os seres vivos aos efeitos negativos proveniente do ciclo nuclear total... Ainda que com uma certa imprecisão não podíamos deixar de abordar estes aspectos que são eventualmente as directrizes fundamentais para de uma maneira que cremes lógica vir a abordar o problema.Deste modo não podemos em Portugal deixar de conhecer que atravessam Portugal alguns rios provenientes do Pais vizinho: E ai há centrais nucleares e outras em fase de licenciamento, algumas quase «namorando» as penedias e planícies portuguesas... não soprara porventura o vento também de Espanha? não corre o Tejo ate Lisboa? o Guadiana? o Douro? Isto é, num contexto muito de vizinhos, Portugal é beneficiado com os chamados malefícios e «prejudicado» com os eventuais benefícios (dado que de tempos a tempos tem

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de importar energia, não interessando nessa altura se e de origem nuclear...) e importa também mercê de condições específicas ligadas a sua geomorfologia material radioactivo....A opinião pública está sensibilizada para o problema de certo modo angustiante da escassez energética. Sabe que há perigos e vantagens em certos aproveitamentos. Estou em crer que, no conjunto e quando se interroga, crê na electricidade produzida por via nuclear e na necessidade crescente de substituir o petróleo, reservando-o, se possível, para outras finalidades mais interessantes do ponto de vista de recurso final....Dado que neste modesto trabalho temos como finalidade focar alguns dos aspectos graves duma degradação do meio ambiente, devido a desmedida procura energética, referiremos algo em paralelo entre duas modalidades de produção de energia, a nuclear e a térmica que condicionalismos de espaço e quiçá de eventual actividade na vida portuguesa, não nos permitem ir mais longe. Em nosso muito modesto entender, julgamos que, para além dum aproveitamento hidroeléctrico, tem interesse para Portugal, a energia eléctrica produzida por centrais térmicas alimentadas a carvão e a energia nuclear. (tal assim aliás admitimos até para podermos tecer algumas considerações comparativas, dado a que alguns poluentes, são qualitativamente comuns).Suponhamos uma central térmica alimentada a carvão (admitimos este caso já que a escassez de petróleo e seus derivados aumenta), e uma a energia nuclear. Pelos considerandos bem actuais da escassez do petróleo e pela sua reserva para fins mais nobres, não se vislumbra, no meu espírito que a curto espaço de tempo se encontrem outras soluções. No entanto, e mesmo que tal não seja observável, voltamos a referir, que não desconhecemos as ridentes e discutíveis formas de energia, alguns até muito dependentes do petróleo como aliás são as nossas centrais térmicas... e que até não julgamos descabido um maior estudo sobre um aproveitamento integral hidroeléctrico, com um estudo bem elaborado sobre o envenenamento das albufeiras das «barragens», assunto que parece se desconhecer entre nós!Na luta obstinada pela conquista energética (e considerando só os casos que escolhemos há pouco) o problema põe-se, por questão de esquematização, logo na extracção dos combustíveis. A comparação só será exequível tendo em base, trabalhadores acidentados, feridos e mortos, horas de trabalho perdidas como consequência directa e doenças profissionais ocasionando causas indirectas de minimização da rentabilidade. Isto a somar-se ao ataque directo e indirecto ao meio ambiente, que por sua vez se reflectirá de acordo com o referido anteriormente.Em estudos feitos no estrangeiro verificou-se que, na extracção do carvão e consequente transporte, tais valores, eram bastante superiores aos referidos para a extracção do urânio e parte do posterior tratamento. Estes não ganham contudo grande acuidade, porquanto não são corrigidos relativamente a quantidade de energia libertada por um e por outro combustível, nem os perigos em nosso modesto entender poderão ser sujeitos ao mesmo critério de apreciação....Ainda que seja nosso intento referir algo comparativo mais, a nossa finalidade não é sobrevalorizar as centrais nucleares mas focalizar os inconvenientes para uma maior e mais adequada concepção no planeamento das centrais energéticas, sobretudo nucleares.

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Quando se fala numa central térmica, e se o combustível for o carvão, parece à primeira vista que o risco para o mineiro nada tem de radioactivo. Tal assim não é pois que em estudos realizados em vários Países se concluiu que o pulmão do mineiro é agredido devido ao carbono radioactivo.Relativamente ao carvão crê-se que é fundamentalmente a peneumoconiose a doença mais significativa. No que diz respeito ao urânio outras há para além da pneumoconiose como seja não só e em termos significativos, a agressão radioactiva ao pulmão, rins, ossos, etc., como aliás do corpo inteiro. 0 problema é contudo bem mais complicado, não se deixando de prever que num caso e noutros haverá características modificantes de riscos (situações acidentais por exemplo).0 problema da contaminação do meio ambiente começa a alarmar de facto a humanidade. Para além dum índice demográfico que parece ser excessivo, a evolução própria criou, com a urbanização em larga escala e a industrialização massiça a ideia gigante de que surgiu de facto a contaminação em sentido lato, do meio ambiente.A questão de prevenir é para alguns melindrosa e além de depender de dados científicos, políticos e económicos, encontra por vezes interesses opostos, na sua resolução.Podemos contudo dizer que sem poluição não há energia, e que esta dá origem áquela... Todas as fontes energéticas ou poluem directa, ou indirectamente o ambiente. Sucede todavia que a tecnologia de medida de material radioactivo teve um incremento que hoje começa já a ter paralelo na medida e detecção e controlo de todos os contaminantes ambientais, usando-se em muitos casos técnicas nucleares...Se é facto que se pode determinar este ou aquele elemento radioactivo natural ou artificial, com maior ou menor dificuldade, dependendo do tipo mais ou menos sofisticado do material de detecção, não é menos certo que, não há muito, as concentrações baixas de elementos contaminantes tipos como convencionais, não permitia a sua detecção, ainda que os mesmos não deixem de ser bastante nocivos. Hoje os métodos nucleares de análise, mercê da sua elevada sensibilidade, permitem determinar traços de elementos radioactivos ou não, possibilitando o estudo e o controlo do ambiente. Assim parece que graças a novas técnicas, podemos vir a afirmar se existe este ou aquele poluente, proveniente deste ou daquele tipo de central energética.Uma coisa é certa e já que vem no seguimento da linha de ideias. As centrais térmicas e nucleares poluem No caso de centrais térmicas teremos preferencialmente, calor e produtos não radioactivo (os produtos radioactivos eventualmente libertados, não constituem objecto deste trabalho). No caso de centrais nucleares teremos fundamentalmente calor e produtos radioactivos.No caso duma central térmica podemos citar, entre outros os seguintes poluentes: Dióxidos, de carbono, enxofre e partículas sólidas de etiologia diversa. Referi remos a poluição térmica no que diz respeito a estas centrais, em paralelo, mais adiante, com as nucleares. As quantidades, de dióxido de carbono lançadas para o ambiente são muito significativas e criam problemas a certo e longo prazo.No que diz respeito ao enxofre uma quantidade bastante significativa dos seus óxidos é libertada pela combustão presente no carvão. Para além da agressão específica do enxofre simples ou compostos seus derivados, os óxidos deste

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elemento, dão origem, mediante processos mediatos ou imediatos com a água a ácidos que são bastante perigosos e dotados de grande nocividade directa ou indirecta para todo o meio ambiente natural.Para além destes poluentes de certo modo diferenciados, não obstante outros haver, e de bem ponderosa preocupação para um futuro que poderá não ser tão longínquo há que considerar que aquando da combustão do carvão se formam partículas sólidas arrastadas pelos fumos. Se é facto que tal se começa a minimizar com a utilização de tecnologias modernas (e aí está a nossa preocupação do equilíbrio entre o ecologista e o tecnologista) não podemos deixar de afirmar que são as partículas mais pequenas as de mais difícil separação não obstante todas as mais sofisticadas tecnologias aplicáveis... as que oferecem um maior grau de perigosidade devido entre outros considerandos de difícil inserção neste modesto artigo, ao maior índice de retenção nos pulmões dos animais entre os quais se encontra o homem, e na penetração nos solos e eventual metabolização por parte dos seres vivos que fecham a cadeia alimentar humana.Dado que a escassez do espaço não nos permite ir de momento mais longe, passaremos a referir algo no que diz respeito as centrais nucleares. Para além da perturbação de índole térmica, a energia nuclear requer uma tecnologia dinâmica complicada, sobretudo no que diz respeito a uma administração de resíduos radioactivos que convirá desde já referir que não é nem será só comum a uma central nuclear, mas sim a toda a aplicação de material radioactivo, a que Portugal não tem estado alheio....Voltemos um pouco atrás relativamente à poluição térmica podemos dizer que actualmente para certo tipo de centrais nucleares equivalentes a centrais ditas térmicas ela poderá ser encarada como da mesma ordem de grandeza ou até nalguns casos inferior. Os problemas contudo postos, ainda que possam vir a ser minimizados são comuns em linhas gerais, pois que a temperatura é um factor de acentuada importância no comportamento dos organismos e consequente estrutura dos ecossistemas.0 aumento da temperatura fez com que outros factores em conjunção, tais como salinidade, quantidade de gases e sais dissolvidos sofram variações com consequência para os seres vivos o que é dizer para o ambiente.É certo que os chamados circuitos de descarga térmica das centrais vão melhorando o que pressupõe que os efeitos serão minimizados. E isto será comum às centrais produtoras de energia que estamos a considerar.E bem difícil, num artigo tão modesto como este, talharem-se as grandes linhas dum trabalho que queremos vir a realizar.Vamos fazer uma referência à dispersão dos efluentes radioactivos no meio ambiente e alguns mecanismos de transferência de certos poluentes.Uma central nuclear polui, alias como todas as outras.Os poluentes ainda que sujeitos a uma técnica mais ou menos sofisticada, acabam por directa ou indirectamente, em maior ou menor quantidade, atingir o exterior da central, o que e dizer, agredir como outras fontes energéticas o meio ambiente... Se são gases são rejeitados para a atmosfera. terão o seu comportamento de acordo com os parâmetros meteorológicos e as suas propriedades físico-químicas. Os resíduos líquidos serão rejeitados para a água (rios, mares, etc...)

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Os sólidos terão de ser sujeitos a uma criteriosa administração e constituem, como os outros uma grande e grave preocupação que se torna crescente.Se há vários tipos de reactores nucleares comerciáveis, e aí, quiçá começa para outros que não os proteccionistas o seu problema... Para nós o problema é contudo o da Protecção do Meio Ambiente. Assim vamos focar alguns aspectos que para nós, proteccionistas, terão pela sua generalidade, interesse dado tratar-se dum trabalho destinado a pessoas motivadas para a protecção e preservação da Natureza.Abordámos aquando das centrais térmicas a produção de enxofre e focámos alguns inconvenientes que o mesmo e seus compostos criam para o meio ambiente.Em reactores nucleares o enxofre radioactivo produzido advêm quer do enxofre quer do cloro que ocorrem como impurezas nos óleos de lubrificação, no gás de arrefecimento (quando se trata de um reactor arrefecido a gás) e no moderador de grafite, do qual o enxofre radioactivo pode ser libertado pela corrosão da grafite. Há pois toda uma possibilidade do enxofre assim formado ser libertado para o exterior, na forma inorgânica, sendo posteriormente metabolizado pelos seres vivos. 0 enxofre aparece depois de processos de metabolização nos aminoácidos e nos coenzimas acabando por atingir o Homem.Há pois todo um mecanismo de transferência que urgirá controlar, até porque a alimentação base ou mais adequada para as crianças é muito rica em aminoácidos.São vários os elementos radioactivos que se libertam do funcionamento duma central nuclear e seria exaustivo referir a grande maioria. Assim e para não nos alongarmos muito vamos citar só mais dois: O Crómio-51 e variedades isotópicas do iodo.O Crómio-51 aparece no meio ambiente quer a partir de sais dissolvidos após uma explosão atómica submarina, quer nos produtos de rejeição de centrais nucleares. (os anticorrosivos utilizados nas centrais nucleares são ricos em cromato de sódio o qual sofrendo activação dá origem ao Crómio-51. Tem-se verificado que em locais muito longe de uma central nuclear, nas águas dos rios e nos mares se tem detectado este elemento... Directa ou indirectamente, ainda que em quantidades muito baixas o Crómio 51, acaba por atingir o homem, pois que se fixa preferencialmente em vários seres vivos, entre os quais citamos, as enguias, os moluscos, as ostras, etc., e posteriormente (e investigações já realizadas demonstram tal) tem sido detectado em aves, em zonas bastante mais afastadas. Dai o admitir-se que até a própria enguia poderá, entre outros seres vivos, ser o veículo responsável pela disseminação do crómio radioactivo; isto se atendermos à sua biogeografia!Para finalizar vamos falar dum dos poluentes radioactivos, dos mais conhecidos da maioria das pessoas. Os iodos radioactivos são entre outros, os que maior preocupação oferecem no que diz respeito ao modo como eles podem actuar directa ou indirectamente nalguns seres vivos e finalmente sobre o homem.No seu mecanismo de actuação indirecta o iodo ao ser libertado pelas centrais nucleares e após sofrer fenómenos de deposição e de consequente metabolização, por parte de elementos que constituem partes integrantes da

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cadeia alimentar humana (ar, erva, gado, leite...) acaba por ser incorporado no corpo humano e adsorvido na tiróide.

CONCLUSÃOA produção energética e o seu eufórico emprego, nem sempre ligado a necessidades básicas, levou necessariamente, a proliferação de certo tipo de indústrias que, produzindo materiais de indiscutível interesse para a Humanidade, suscitaram pelo seu uso imoderado problemas de incidência bem directa no meio ambiente, tais como plásticos, insecticidas, desodorizantes, etc.Da problemática energética há algo de muito angustiante. De mais energia o homem de hoje dispõe que o de ontem, mas certamente também vai ficando cada vez mais ansioso dado que constata que vai destruindo a Natureza e à medida que a comunidade humana aumenta, mais aumentarão os problemas emergentes da conquista energética e da satisfação das necessidades vitais e secundárias.Assim, compete ao homem velar pelo equilíbrio natural que garanta um meio ambiente são para todos os seres vivos. Ele o conseguirá certamente da conjunção dos esforços, na demanda de mais energia e no de maior trabalho de Protecção da Natureza. http://pagina.netc.pt/~nc24314a/poli.html

RECURSO: CONTEXTUALIZAÇÃO

Para elucidar melhor os conceitos de Calor e Temperatura é importante situá-los historicamente no que diz respeito às principais descobertas e aplicações referentes a eles.

Em PINHO e ANDRADE (In: ROCHA 2002, p. 140-1) destaca-se que: “O período referente aos séculos XVIII e XIX corresponde a uma fase de profundas mudanças sociais e econômicas, na Europa, concretizadas com o estabelecimento do modo de produção capitalista. Inicialmente a produção artesanal e doméstica da época, aliada com a revolução científica do século XVII passam a ser aplicados aos diversos ramos do conhecimento, tais aplicações, por sua vez, são utilizados nos meios de produção. Estabeleceu-se assim a Revolução Industrial, onde as inovações tecnológicas tiveram um papel fundamental, destacando a máquina a vapor. Por outro lado, a Revolução Industrial constitui um estímulo à atividade científica, estando esta voltada para necessidades da indústria; é neste sentido que os conceitos de Calor e Temperatura evoluíram dentro da Termodinâmica”.

MENEZES (2005, p.68-9) em sua obra relata que:"Por muito, acreditou-se que a presença de uma certa substância, o calórico, seria responsável pelo estado de aquecimento dos corpos. Mais tarde, compreendeu-se que tal substância não existia, com a descoberta da conservação da energia e da natureza cinética do calor, ao se perceber que a energia mecânica , ordenada ao se dissipar se transfere para a energia interna dos objetos e do meio, como movimento desordenado das suas partículas constituintes. Essa produção de calor por meio de trabalho dissipativo pode converter em energia térmica toda a energia mecânica de um sistema. As máquinas térmicas promovem o processo inverso, ou seja, realizam trabalho a

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partir das trocas de calor. Elas precisam tomar calor alta temperatura e descarregá-la a baixa temperatura, porque o trabalho é feito pelo fluxo material promovido por esta diferença de temperatura. Calor, aliás, pode ser definido como energia que flui espontaneamente de temperaturas mais altas para temperaturas mais baixas. Para que a energia flua a temperaturas mais baixas para mais altas, invertendo-se o fluxo espontâneo do calor, é preciso um refrigerador, que não produz trabalho, mas pelo contrário, usa trabalho para bombear calor, contra o sentido natural do escoamento. A temperatura de um objeto é tão maior quanto maior for o nível de agitação térmica das partículas que constituem; cresce, portanto, junto com a energia interna do objeto, associada ao movimento relativo das partículas em seu interior e que não se deve confundir com seu movimento global como corpo, que é parte de sua energia mecânica".

Ao dominar os conceitos de Calor e Temperatura o aluno amplia sua visão de mundo compreendendo melhor estes fenômenos e relacionando-os com o seu cotidiano, como por exemplo, o que acontece com o cozimento e conservação dos alimentos na cozinha de sua casa até o funcionamento de máquinas mais sofisticadas. Essa compreensão poderá ajudá-lo até mesmo em decisões pessoais no que diz respeito ao uso de tecnologias bem como, nas suas ações diante do problema ambiental do efeito estufa e aquecimento global.

A seguir apresentam-se textos que podem ser trabalhados na

contextualização do tema:

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A CIÊNCIA

O nascer da ciência moderna e a revolução industrial estão

intimamente relacionados. No início da revolução industrial é difícil

identificar na industria marcas do esforço científico da época mas

certamente que existia uma proximidade nas mentalidades: a cuidadosa

observação e a escrupulosa generalização eram comuns aos

experimentalistas e aos industriais do século XVIII. A revolução industrial

prosseguiu sem que existisse um forte apoio da ciência, embora a sua

influência potencial tenha sido notável.

O que a ciência do século XVIII tinha para oferecer não era mais do que a esperança de que a observação atenta e a experimentação pudessem melhorar significativamente a produção industrial: máquinas a vapor, vidros, têxteis. Só na segunda metade do século XIX a ciência pode dar uma ajuda preciosa ao desenvolvimento tecnológico: Edison->energia eléctrica (motores e dínamos); Diesel->motores de combustão interna. De uma forma geral, até aquele período a ciência foi mais beneficiada pela revolução industrial que o inverso: máquina a vapor -> termodinâmica. Como a industria passou a exigir maquinaria mais sofisticada nas suas linhas de produção, a ciência pode beneficiar grandemente com os novos instrumentos mais refinados como por exemplo os microscópios. Pode afirmar-se que os primeiros grandes telescópios foram tanto um subproduto da industria do século XIX como o foram os barcos a vapor. A revolução industrial desempenhou ainda um outro papel importante no desenvolvimento da ciência moderna. A perspectiva de aplicação da ciência aos problemas da industria serviu de trampolim para estimular o financiamento público da ciência. A primeira grande escola científica do

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mundo moderno, a École Polytechnique, foi fundada em 1794 para pôr os resultados da ciência ao serviço da França. A criação de escolas técnicas no século XIX e XX encorajou a difusão do saber científico e gerou condições para novos avanços. Em diferentes graus e a diferentes velocidades os governos começaram a financiar a ciência de uma forma mais directa através da criação de bolsas de estudo, fundação de instituições de investigação e conferindo honras e postos oficiais a eminentes cientistas. No final do século XIX o filósofo natural que prosseguia os seus estudos baseado em interesses particulares dá lugar ao cientista profissional com um carácter público. Fonte: http://nautilus.fis.uc.pt/personal/vieira/ct.htmSaiba mais sobre a Termodinâmica e a Revolução Industrial, acessando:http://www.coladaweb.com/fisica/termodinamica.htm

Referências:MENEZES, Luis Carlos de. A matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento físico. 1. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2005. PINHO, Suani T. Rubim e ANDRADE, Roberto F. Silva. Evolução das idéias da termodinâmica e da mecânica estatística. In: Origens e evolução das idéias da Física. ROCHA, José Fernando. (org). Salvador: EDUFBA, 2002. p. 139-160.

RECURSO: SÍTIOS

Artigo sobre Mapas Conceituaishttp://www.if.ufrgs.br/~moreira/mapasport.pdfEste endereço eletrônico apresenta um artigo sobre Mapas Conceituais, onde o autor Antonio Carlos Moreira explica o que são Mapas Conceituais, demonstrando exemplos e aplicações. Esse artigo será de grande utilidade para professores/as e alunos/as quando aplicarem esse instrumento de aprendizagem no cotidiano de sala de aula.

Colégio São Fransciscohttp://www.colegiosaofrancisco.com.brNeste sítio você encontra vários sugestões de textos e projetos já realizados com alunos/as neste Colégio e que podem ser trabalhados em sala de aula por todas as disciplinas.

Experimentos de Física com material do dia-a-diahttp://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisicaAo visitar este site o professor/a encontrará sugestões de experimentos simples de vários conteúdos de Física, que podem ser confeccionados com materiais de baixo custo e que são facilmente encontrados.

Livro Mapas Conceituais e Diagramas Vhttp://www.if.ufrgs.br/~moreira/Livro_Mapas_conceituais_e_Diagramas_V_COMPLETO.pdfNeste site encontra-se o livro completo sobre Mapas Conceituais e Diagramas V, cujo autor é Antonio Carlos Moreira. Esta referência é um excelente subsídio

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para professores/as que pretendam utilizar os Mapas Conceituais como instrumento facilitador da aprendizagem em suas aulas.

RECURSO: SONS E VÍDEOS

Música: No calor do teu amor – AgepêEste samba romântico fala sobre o calor num outro sentido, que não o científico. Podendo ser usado como introdução do tema "Calor e Temperatura", colocando-se em discussão o significado de Calor na letra da música.Trecho da músicaQuero que uma coisa me aconteçaE essa coisa não te saia da cabeçaRodando a vida quero ser o teu peãoPeão bambeiro na palma da tua mãoRodando a vida quero ser o teu peãoPeão bambeiro na palma da tua mão

Ai, ai, ai, ai, eu me derreto no calor do teu amorA letra completa desta música você encontra no site:http://www.vagalume.uol.com.br

Filme: Tempos Modernos – Chaplin"Tempos Modernos" e um filme extremamente clássico, uma obra-prima de Chaplin que poderá facilitar a reflexão sobre várias temáticas como: Revolução Industrial, Divisão do Trabalho, Sociedade e Consumo. Com destaque para o tema Revolução Industrial, que auxiliará na contextualização dos conceitos de Calor e Temperatura.

RECURSO: IMAGENS

Todas estas imagens estão de uma forma ou de outra estão relacionadas com o Calor, evidenciando sua importância no cotidiano das pessoas. Sendo que elas podem ser utilizadas em sala de aula para despertar nos alunos o interesse pelo estudo da Termodinâmica.

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RECURSO: PROPOSTA DE ATIVIDADE

Definição de WebQuest WebQuest é um modelo extremamente simples e rico para dimensionar

usos educacionais na Web, com fundamento em aprendizagem cooperativa e processos investigativos na construção do saber. Foi proposto por Bernie Dodge em 1995 e hoje já conta com mais de dez mil páginas na Web, com propostas de educadores de diversas partes do mundo (EUA, Canadá, Islândia, Austrália, Portugal, Brasil, Holanda, entre outros). A WebQuest é concebida e constitúida segundo uma estrutura lógica que contém so seguintes elementos estruturantes: introdução, tarefa, processo, recursos, orientações, avaliação e conclusão.

Para saber mais sobre a elaboração de uma WebQuest acesse o site: http://www.webquest.futuro.usp.br/

WebQuest - Calor e TemperaturaCom o intuito de promover uma aprendizagem significativa dos conceitos de calor e temperatura, propõe-se que os alunos/as resolvam uma webQuest, cujo título é Calor e Temperatura.

CALOR E TEMPERATURA

Uma WebQuest para 2ª série do Ensino Médio na disciplina de FísicaMaria Cristina da Fonseca

[email protected] aqui alguma figura interessante relacionada com o tema ou conteúdo Introdução | Tarefa | Processo | Avaliação | Conclusão | Créditos | Página do

Professor

Introdução

Um desafio para você! Responda as seguintes questões:Por que em dias frios esfregamos as mãos uma contra a outra para aquecê-las?

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Outro fato observado em dias frios, é a visualização de um vapor quando respiramos, por que isso acontece? Observa-se que a tampa da chaleira faz um movimento de sobe e desce quando a água ferve, sem ser tocada pela água, como você explica este fato?Depois das atividades propostas aqui, você será capaz de repondê-las. Você já ouviu falar em mapas conceituais e diagramas ADI? Estes instrumentos também poderão auxiliá-lo nas respostas.

A Tarefa A tarefa será realizada em grupos compostos por no máximo 3 alunos. Cada grupo deverá desenvolver:

• Experimentos sobre diferença entre Calor e Temperatura e equilíbrio térmico, utilizando para tanto, os diagramas ADI.

• Dois mapas conceituais envolvendo, sendo um sobre calor e outro sobre temperatura.

O Processo Depois de terem participado das aulas sobre os conceitos de calor e temperatura, através das leituras de textos, informações da web e explanações do seu professor (a), vocês divididos em grupos de três alunos irão desenvolver esta atividade conforme os passos abaixo:

1. Coletar o material necessário para a montagem de três experimentos simples. Para obter as orientações clique em: São eles: Diferença entre calor e temperatura 1 Diferença entre calor e temperatura 2

Transferência de calor e equilíbrio térmico 2. Desenvolver os experimentos conforme as orientações

especificadas no site citado acima. Durante a realização do experimento em sala de aula, fazer os registros no diagrama ADI (atividades demonstrativo-interativas), que será fornecido pelo seu professor (a).

3. A partir dos conhecimentos sobre calor e temperatura trabalhados até esse momento, vocês deverão elaborar os dois mapas conceituais. No primeiro mapa relacionar o que vocês aprenderam sobre Calor, o segundo será sobre Temperatura. Para essa tarefa vocês deverão recorrer as anotações que realizaram durante os diferentes momentos do processo. Para encontrar informações sobre mapas conceituais clique aqui.

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Avaliação

O Diagrama ADI e os Mapas Conceituais produzidos pelos grupos serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

- Clareza na elaboração dos instrumentos.

- Rigor conceitual.

- Disponibilidade individual para execução das tarefas propostas, espírito de colaboração e comprometimento com o grupo.

- Utilização do material dos experimentos.

- Capacidade de observação e registro.

- Capacidade de resposta a questões sobre os temas abordados.

Conclusão Ao elaborar os Mapas Conceituais e o Diagrama ADI propostos, os alunos/as deverão apresentar condições de diferenciar os conceitos de Calor e Temperatura, desmonstrando um avanço conceitual, aproximando-se dos conhecimentos científicos a respeito do tema trabalhado nesta WebQuest. Para além das tarefas realizadas os alunos/as poderão utilizar os instrumentos de aprendizagem trabalhados aplicando-os a outros conceitos não somente da Física, como também em outras disciplinas.

Créditos & Referências http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2005/nfa/tetxt5.htmhttp://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica

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BURKARTER, E. et al.Física Ensino Médio: Curitiba: SEED-PR, 2006. (coleção Livro didático público)CARRON, W. e GUIMARÃES, O. Física: volume único. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003. (coleção Base)LUZ, A. M. R. da e ÁLVARES, B. A. Física: volume único. 1. ed. São Paulo: Scipione, 2003. (coleção De olho no mundo do trabalho)PARANÁ, D. N. da S. Física para o Ensino Médio. 2. ed. São Paulo: Editora Ática, 1999.

RECURSO: SUGESTÃO DE LEITURA

Livro: A matéria uma aventura do espírito: fundamentos e fronteiras do conhecimento físico

Este livro apresenta outros aspectos das ciências, como por exemplo as artes. Seu autor busca unificar explicações, abrangendo o maior número de fenômenos com um mínimo de leis. Relata sobre a importância do conhecimento científico para as tecnologias e práticas sociais contemporâneas. Destacando que este conhecimento deveria fazer parte da cultura da maioria das pessoas.

Livro: Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora

Este livro é uma coletânea de textos produzidos por professores de Física do nível médio em formação continuada. Abordando as dificuldades avaliadas ao longo de anos de experiência como por exemplo a área interdisciplinar e questões metodológicas da sala de aula.

Livro: Origens e Evolução das Idéias da Física

Esta publicação é uma coletânea escrita por seis autores, interessando àqueles que pretendem conhecer a história da Física, partindo das noções iniciais da Física introduzida pelos filósofos gregos até as concepções atuais da Teoria da Relatividade e da Física Quântica.

RECURSO: DESTAQUES

Calor e Tempeatura na cozinha

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ECONOMIA | TECNOLOGIA 26/08/2007 - 11h06 Engenhoca high-tech cozinha ovo sem água

Jovem inglês criou equipamento que cozinha o ovo com luz, em seis minutos. Não há previsão de chegada ao mercado da novidade

Para muitas pessoas, acertar o ponto do cozimento do ovo no método tradicional, com água, é um pouco difícil -- e pode ser frustrante descobrir que a iguaria ainda está um pouco crua ou passou do ponto. Pensando nessas pessoas e tentando dar mais praticidade ao processo, o britânico Simon Rhymes criou o BEM Estar, uma espécie de eletrodoméstico que promete o cozimento perfeito do ovo em exatos seis minutos. Isso sem o uso de água, apenas com o calor da luz.

“Sempre tive interesse pela cozinha e via meu futuro com o mercado de equipamentos domésticos. O interesse dos consumidores por eletrodomésticos inovadores é imenso”, afirmou ao G1 Rhymes, que criou o design do equipamento durante sua graduação em Design de Produtos na Universidade de Bournemouth, na Inglaterra. “O processo de cozinhar ovos foi algo que sempre me frustrou, por requerer constante atenção e não ser preciso”.

Segundo ele, os ovos são cozidos normalmente na água simplesmente para que o calor seja transferido -- criando diversas variáveis como tempo, quantidade de água e temperatura da mesma, que influenciam no resultado final. “Depois de analisar o processo original, percebi que a água não era necessária e passei a buscar fontes de energia mais eficientes e consistentes”, afirmou Rhymes.

A inspiração veio durante a leitura de uma pesquisa sobre eficiência doméstica: o estudo afirmava que manter as luzes dos ambientes acesas no inverno era mais eficiente que apagá-las. Ligadas, elas mantinham a temperatura do ambiente maior, economizando o uso do aquecedor. “Pensei então em cozinhar um ovo com a lâmpada de minha mesa. Muitas noites em claro e 750 ovos depois, o BEM foi criado”, explica.

Mão na massa

Para utilizar o equipamento, o processo é simples: basta abrir a tampa, colocar o ovo dentro do compartimento e fechá-lo. Para o cozimento padrão de seis minutos ser iniciado, basta apertar o botão ‘start’ -- podem ser colocados tempos adicionais de 15 segundos.

Um sinal infravermelho é então enviado à base e quatro bulbos de halogênio atingem sua temperatura máxima em três segundos. Quando o tempo programado acaba, as lâmpadas se apagam automaticamente, encerrando o processo ao cortar a casca do ovo na altura em que ele tem quatro centímetros de diâmetro. Outro ovo pode ser colocado sem necessidade de intervalo entre os processos.

Além da praticidade prometida, o equipamento utiliza apenas um terço da energia requerida pelo método tradicional de cozimento. Ele ainda não está disponível para compra, pois Rhymes não fechou com nenhum fabricante para a produção de sua patente. Atualmente, o jovem inglês tem trabalhado em adicionais para sua criação, como unidades para cozimento de vários ovos ao mesmo tempo, bateria recarregável, portabilidade e controle remoto.

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Comentários: Através desta reportagem, os alunos poderão estabelecer relações dos conceitos de Calor e Temperatura com seu cotidiano, percebendo que os conteúdos estudados em Física estão presentes em todos os momentos da vida no planeta.

Calor e Temperatura relacionados ao clima

Fenômeno La Niña é responsável por frente fria em janeiro

Centro de pesquisas meteorológicas Somar explica causas de baixas temperaturas no país. Previsão é de que nebulosidade e frente fria sejam amenizadas nos próximos dias.

Desde o início de 2008, recordes de baixas temperaturas têm sido registrados em várias cidades do Brasil. De acordo com pesquisas realizadas pela Somar Meteorologia, há três anos o país não passava por temperaturas tão baixas em janeiro e a explicação para essa transformação atmosférica está relacionada ao vigente fenômeno La Niña.

Segundo a meteorologista Olívia Nunes, a explicação para as baixas temperaturas é simples. O fenômeno La Niña, que representa o resfriamento acima do normal das águas do Oceano Pacífico, interfere diretamente na circulação do ar e na temperatura atmosférica. “A atmosfera, para se aquecer, precisa receber energia térmica da superfície terrestre. Só que por conta das altas taxas de umidade e grande nebulosidade causadas por esse resfriamento das águas do Pacífico, a superfície não consegue receber o calor dos raios solares e as temperaturas não têm como se elevar”, diz.

Olívia explica ainda que o resfriamento das águas próximas à costa do Peru acelera a passagem das frentes frias pelo Sul do Brasil e faz com que elas cheguem mais rápido ao Sudeste, onde permanecem graças a outro fenômeno que ocorre no Norte do país. “No Norte, o ar circula no sentido anti-horário, então, quando as duas fontes de umidade se encontram, a instabilidade sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste é reforçada”, esclarece.

Segundo as previsões da Somar, as próximas madrugadas devem continuar com temperaturas mais baixas na Região Sudeste. No entanto, ao longo dos dias, essas temperaturas devem subir devido às aberturas de sol, que devem ser mais constantes a partir dos próximos dias.

“Até essa semana, a frente fria que vinha sendo registrada no país ficou parada, mas nossa previsão é que, a partir dos próximos dias, a frente fria perca a força”, afirma Olívia.

Comentários: Este texto poderá proporcionar aos alunos subsídios para discussões a respeito das mudanças climáticas sobre os elementos e fatores envolvidos e suas conseqüências no cotidiano das pessoas.

RECURSO: NOTÍCIAS

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Esta notícia é uma provocação para o aluno quanto a nutrição. Trata-se de um recurso de motivação para o estudo do Calor e Temperatura através deste tema que é do interesse de todos. Aproveite a receita sugerida, que poderá ser compartilhada com os alunos, propiciando assim momentos de interação e descontração.

Refeições geladas ajudam a baixar temperatura do corpo no verão FLÁVIA MANTOVANIJULLIANE SILVEIRAda Folha de S.PauloKARIN BLIKSTADColaboração para a Folha de S.Paulo

Com o termômetro acima dos 30 ºC, dá até preguiça de encarar um prato de comida sob o sol do meio-dia. Uma alternativa são as refeições geladas, que, além de refrescantes e nutritivas, ajudam a baixar a temperatura do corpo.

"No calor, é preciso sempre reduzir a temperatura corpórea. É por isso que se recomenda usar roupas frescas e ventiladas, por exemplo. Comer alimentos frios também ajuda nesse resfriamento", explica a cirurgiã gastroenterologista Lígia Maria Vaz Guimarães, do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.

Mas isso não significa que essas receitas acelerem o metabolismo, como alguns pensam. "Elas são mais refrescantes, mas não implicam queima extra de calorias", diz a nutricionista Ana Matilde Rodrigues. Há outras vantagens: vitaminas e sais minerais que costumam se perder com o calor são mantidos durante o preparo de refeições com alimentos crus, de acordo com Carla de Carvalho Teixeira Mendes, nutricionista e coordenadora de alimentação do Hospital Israelita Albert Einstein.

Com ingredientes crus ou cozidos, as sopas --totalmente associadas ao inverno-- podem ser preparadas frias e se tornam uma boa opção às tradicionais saladas. Além de leves, são práticas: as receitas sem frutas, por exemplo, podem ser preparadas até quatro dias antes de serem servidas, se forem mantidas na geladeira. São indicadas para acompanhar qualquer prato principal, de acordo com a banqueteira e nutricionista Gislaine Oliveira, do Buffet Gislaine Oliveira Gastronomia.

Originárias da França, as receitas de sopas frias começaram a chegar ao Brasil nos anos 1950. Apesar disso, ainda são pouco consumidas por aqui. "As pessoas não estão acostumadas", diz Oliveira.

Para atrair os sentidos, a dica da nutricionista é caprichar na apresentação --em recipientes pequenos, como xícaras e copinhos de pinga. A sopa deve ser leve e pode ser tomada como se fosse uma bebida.

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As comidas muito frias devem, no entanto, ser consumidas com moderação por quem tem asma, rinite ou sinusite. "Se, em um ambiente muito quente, a pessoa comer uma comida gelada demais, a mudança brusca de temperatura pode aumentar a secreção nasal ou desencadear uma crise de asma", diz Lígia Guimarães.

A nutricionista Carla Mendes acrescenta que pessoas com resistência baixa por causa de alguma doença ou com problemas renais podem ter de restringir o consumo de alimentos crus e devem consultar o médico.

Ela ainda aconselha os que desejam seguir uma dieta mais refrescante durante o verão a usarem ingredientes dos três grupos alimentares --carboidratos, proteínas e lipídios-- para manter um cardápio balanceado.

Salada de pêssego com presunto

Muitas crianças gostam de frutas em pratos salgados. A combinação de diferentes cores de frutas e vegetais fornece diversos antioxidantes que protegem o organismo infantil em desenvolvimento contra os radicais livres subprodutos prejudiciais do metabolismo celular precipitados

Ingredientes

- 4 pêssegos com casca e sem caroço cortados em 3 pedaços- 12 fatias de presunto- 225 g/1 xícara de ervilha-torta picada- 225 g/2 xícaras de espinafre picado- 1 cebola roxa descascada cortada em fatias- 115 g/1 xícara de tomates cereja cortados ao meio- 1/2 pepino ralado- 3 colheres (sopa) de azeite de oliva- 1 colher (sopa) de vinagre balsâmico- 4 ramos de hortelã

Modo de preparo

1 - Preaqueça o forno a 180°C. Envolva cada pedaço de pêssego em uma fatia de presunto, arrume em uma assadeira e asse por 3 a 6 min, até dourarem ligeiramente.

2 - Coloque a ervilha-torta e o espinafre em uma saladeira. Junte a cebola roxa, o tomate e o pepino e misture bem, temperando com o azeite e o vinagre.

3 - Divida a salada em quatro pratos e decore com os ramos de hortelã.

Rendimento: 4 porçõesTempo de preparo + cozimento: 10 + 6 minutos

Conservação Pode ser refrigerada por até 24 horas.

* EXPERIMENTE... servir com pão de trigo integral ou de centeio para uma refeição com mais fibras.

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! Se seu filho tiver menos de 4 anos, uma boa alternativa para o presunto é o peito de peru.

Rico embetacaroteno, ferro, licopeno, proteína e sílica.

PropriedadesO pepino contém sílica, um sal mineral que ajuda as plantas a ficar eretas e que é um componente essencial para a saúde da pele.

RECURSO: PARANÁ

Calor e Temperatura no cultivo da maçã no ParanáEsta notícia poderá motivar os alunos/as para a aprendizagem dos conceitos de Calor e Temperatura.Iapar lança nova cultivar de maçã para climas quentes - 15/01/2008 12:34:53

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) desenvolveu uma nova variedade de maçã mais adaptada às regiões de climas quentes. A variedade Julieta destaca-se pela menor exigência de horas de frio durante o seu desenvolvimento, quando comparada com as variedades de maçã de clima temperado que predominam no mercado. Essa nova cultivar foi lançada pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, e pelo diretor-presidente do Iapar, José Augusto Picheth, durante a Escola de Governo desta terça-feira (15).

Esta é a segunda desenvolvida pelo Iapar para se adaptar a climas subtropicais. Em 1999, o Instituto desenvolveu a variedade de maçã Eva, também indicada para regiões de climas mais quentes. Atualmente é plantada até no estado da Bahia, disse Picheth.

A variedade Julieta é adaptada para plantio nas regiões centro-norte e sul do Paraná, em propriedades onde o inverno não oferece frio suficiente para viabilizar a produção. Em avaliações da pesquisa, também vem apresentando bom desempenho nas regiões sul e sudeste do País, em áreas com essas mesmas condições de horas frias.

Segundo Bianchini, o desenvolvimento dessa cultivar representa uma oportunidade para se levar o plantio de maçã, antes restrita à região Sul do Estado e nas áreas de média e grande propriedade, para as pequenas propriedades em outras regiões. “Com isso a produção de maçã no Paraná que é de 20 mil toneladas por ano pode dobrar para

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40 mil toneladas por ano. O número de produtores que hoje são pouco mais de 100 em todo o Estado também poderá dobrar”, destacou.

Para o secretário, o Iapar vem prestando um excelente serviço à fruticultura paranaense com o lançamento de mais de 20 espécies de frutas adaptadas ao clima e solo do Paraná. Citou o desempenho do programa de citricultura, no Noroeste do Estado. Graças ao desenvolvimento, pelo Iapar, de variedades ao clima da região o Estado se tornou exportador de suco de laranja.

Segundo o presidente do Iapar, a variedade Julieta já está preparada para as mudanças climáticas e de aumento da temperatura previstas para o planeta. Além da preocupação com o clima, o Iapar vem desenvolvendo também variedades que possibilitem o enriquecimento nutricional da produção.

VARIEDADE JULIETA - O pesquisador Roberto Hauagge, que trabalhou no desenvolvimento da variedade de maçã, destacou o potencial de produção da fruta. A produtividade pode superar 35 toneladas por hectare, acima da variedade Gala, mais consumida no mercado cuja produtividade varia de 28 a 32 toneladas por hectare. Outra vantagem apontada pelo pesquisador para a variedade Julieta é que é mais resistente à incidência de pragas e doenças e por isso não é tão exigente de defensivos e insumos agrícolas como as variedades de clima temperado.

O pesquisador destacou ainda que a maçã Julieta tem bom aspecto comercial, sabor doce, levemente acidulado e apresenta a vantagem de entrar para o mercado entre os meses de novembro a janeiro, período que antecede a entrada das demais variedades de maçãs no mercado que ocorre a partir de fevereiro. Também é mais precoce em cerca de 14 dias em relação à variedade Eva.

Hauagge explicou que a principal finalidade da cultivar Julieta é servir de polinizadora para a variedade Eva, que tem a mesma característica de baixa necessidade de horas frias para a quebra de dormência necessária ao florescimento e frutificação. Graças à menor exigência em frio, atualmente a variedade Eva está disseminada em zonas produtoras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e até Bahia.

A variedade de maçã Julieta exige acúmulo de 300 a 450 horas de frio abaixo de sete graus para a quebra natural de dormência. Para se ter uma idéia, a variedade Gala, das mais plantadas na região Sul do País, necessita de 1.200 horas de frio.

Fonte: http://www.agenciadenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=34440Inversão Térmica e a qualidade de vida dos paranaenses

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Este texto poderá servir como provocação para o debate a respeito da degradação ambiental relacionada aos conceitos de Calor e Temperatura.

População apóia aumento da adição de álcool na gasolina - 31/05/2003 00:00:00

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Os curitibanos estão apoiando a medida determinada pelo governador Roberto Requião que aumenta de 20% para 25% a mistura de álcool na gasolina. A maioria dos entrevistados consultados esta semana em diversos pontos da cidade se manifestaram favoráveis à determinação. A população se mostra consciente de que a geração de menor poluição atmosférica é importante fator de melhoria da qualidade de vida.A medida foi adotada por sugestão do secretário estadual de Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, porque o álcool é um combustível menos poluente. Outro fator que foi levado em conta foi a proximidade do inverno, quando os gases ficam mais baixos e se dispersam menos, agravando os efeitos nocivos da poluição atmosférica sobre a saúde humana. Respirar um ar mais puro e ainda estar livre de doenças é o que importa aos habitantes de Curitiba, mais até do que a redução do preço dos combustíveis. “A combustão do álcool polui menos do que a gasolina. Com melhor qualidade de ar, melhora a qualidade de vida e há menor probabilidade do indivíduo adoecer, principalmente por doenças respiratórias. O monóxido de carbono faz com que ocorra intoxicação circulatória. Esta intoxicação causa danos sérios à saúde, principalmente ao aparelho respiratório”, explica o médico pneumologista, Mario Budant de Araújo.Os ambientalistas apontam os benefícios que a medida irá acarretar. “Com a queima do combustível de origem orgânica, como álcool e biodiesel, devolvemos à atmosfera o que foi retirado da própria natureza. Consumir combustível fóssil (petróleo e gás) é queimar carbono que já estava imobilizado na natureza, o que significa uma quantidade extra de monóxido na atmosfera, provocando desequilíbrio no meio ambiente (efeito estufa, chuva ácida)”, explica o engenheiro agrônomo Francisco Lange Júnior, sócio da Liga Ambiental. O novo percentual de mistura está sendo considerado um avanço bastante importante. “O percentual de adição de álcool é significativo, mas o que vale é a atitude, que busca a redução da geração de gás carbônico. O fato de reduzir em 5% os gases oriundos da queima de combustível fóssil já deixa de contribuir para o efeito estufa”, argumenta Lange.Sobretudo no período de inverno ocorrem as chamadas “inversões térmicas”, uma condição meteorológica decorrente da sobreposição de uma camada de ar quente a uma de ar frio, que impede o movimento ascendente do ar. Isto faz com os poluentes se mantenham próximos da superfície, sobretudo no período noturno. Em um ambiente com um grande número de indústrias e de circulação de veículos, como o das cidades, a inversão térmica pode levar a altas concentrações de poluentes, podendo ocasionar problemas de saúde.“Sou totalmente a favor da mistura do álcool na gasolina porque faz com que o meio ambiente melhore. Podemos respirar melhor, principalmente durante o inverno. O Paraná está sendo pioneiro, fazendo com que outras grandes cidades sigam o mesmo ideal”, avalia o comerciante Silvio Rogério Martins.Os curitibanos não demonstraram maior preocupação com a possibilidade de haver uma alteração no desempenho dos veículos em função do da nova mistura. “No meu antigo carro, para economizar, eu já misturava em torno de 10 a 20 % de álcool. Não há problemas com o rendimento. A diferença é para o meio ambiente, porque respiramos um ar mais puro”, pondera o taxista, Elso Fagundes Correia.A representante de vendas Marcia Regina Lima de Oliveira também entende que a qualidade do ar é o aspecto mais importante. “E se não der problemas para o carro, é ótimo. O meio ambiente e as pessoas saem beneficiadas”. Já o publicitário Claudio Henrique Mascari Cesar acha que o carro perde um pouco em rendimento. “Mas é quase imperceptível. O carro se ajusta ao combustível. Se fosse apenas álcool seria melhor, porque o álcool polui menos que a gasolina”.O aumento do álcool na gasolina também pode ser uma boa notícia para o bolso do consumidor. A redução da quantidade da gasolina em 5% na mistura pode resultar no barateamento dos custos do produto. O valor mínimo do litro da gasolina no varejo está custando R$ 1,939, enquanto o álcool é encontrado a R$ 1,23.

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