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Sector do imobiliário à “beira do colapso” Luís Lima, presidente da APEMIP, diz que esta situação será “inevitável” se se “continuar a assistir a uma desvalorização artificial do património imobiliário”. Entrevista na página 6 e 7
07OLI com nova placa de comando
07Columbia Hospitality International inicia actividade
04Mercado de escritórios dá sinais positivos
04Conjunto de edifícios da EDP comercializado pela CBRE
Lisboa Restelo Business Center inaugurado no segundo semestre de 2012
PÚBLICO, Edições Comerciais Quarta-feira | 9 Maio 2012
2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Maio 2012
Opinião
Uma aliança pragmática para o crescimento e para o emprego
Luís Lima
A situação da Europa, nomeadamente a situação
dos países da Zona Euro, exige bom senso e
pragmatismo. E o bom senso e o pragmatismo
que a Europa, Portugal incluído, carecem, está
bem patente na reacção da Senhora Merkel à eleição
do novo Presidente da França, François Hollande,
reconhecendo a necessidade de uma concertação no
que concerne ao crescimento, tendo em vista a criação
de mais emprego e consequentemente a dinamização
dos mercados internos. A Alemanha vive, em matéria
de emprego, um dos melhores momentos de sempre
com uma das mais baixas taxas de desemprego desde a
Segunda Guerra, mas sabe que a situação nos países da
Zona Euro não é tão favorável e que o contágio poder ser
perigoso, mesmo para economias sólidas.
Também o presidente da Comissão Europeia, José
Manuel Durão Barroso, fez questão de sublinhar, na hora
dos votos de felicitações ao novo inquilino do Eliseu, que
compartilha com o novo Presidente da França a inten-
ção de dar prioridade à reanimação do crescimento na
Europa, embora tenha acrescentado que tal crescimento
dos quando se vêm obrigadas a prestar uma caução, são
apenas um dos exemplos que, a par dos atrasos nos paga-
mentos por parte do Estado, poderia referir, para ilustrar
alguns dos graves problemas que o setor enfrenta.
Ainda esta semana tive a oportunidade de ouvir os
Presidentes de todas as Associações que integram a CPCI |
Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário,
a traçar um quadro negro das atividades que representam.
Salientaram a preocupação com que perspetivam o futuro,
fruto da total ausência de medidas que permitam aos em-
presários enfrentar os próximos meses. O que está em cau-
sa é saber quantas serão as empresas que poderão aguen-
tar mais seis meses de quase total paralisação do setor.
É verdade que o atual Governo está a implementar uma
política de austeridade que, por muito que seja questiona-
da por um crescente coro de políticos e economistas na-
cionais e estrangeiros, limita a capacidade de aplicar medi-
das ativas de dinamização do investimento e da economia.
Porém, e apesar de continuarmos a defender que, sem
investimento não há crescimento nem emprego, a verda-
de é que existem inúmeras soluções de apoio ao setor da
Construção e do Imobiliário que não implicam recursos
financeiros do Estado e que, inexplicavelmente, não estão
a ser implementadas.
É o caso da Reabilitação Urbana e Arrendamento, que
continuam sem avançar e a aguardar leis que foram já con-
1º Encontro nacional da construção e do imobiliário Em Defesa de um Setor em Risco de Colapso
Decorrido mais de um ano após o pedido de
ajuda externa e estando prestes a ser atingido
o primeiro ano do mandato do atual Governo,
os empresários da Construção e Imobiliário
enfrentam o risco de colapso iminente do setor e uma
total inação do poder político que nada faz por uma
atividade que é, reconhecidamente, uma das chaves para
o relançamento da nossa economia.
As consequências da presente situação são por demais
evidentes. Desde 2002 a redução do emprego ascende a
283 mil efetivos e, no ano passado, 2 em cada 5 empregos
eliminados em Portugal foram oriundos da Construção e
Imobiliário. Por outro lado, em apenas dois anos desapare-
ceram 15.071 empresas, sendo certo que, se nada for feito,
poderemos terminar o ano de 2012 com menos 12 mil.
Neste momento, o tecido empresarial está asfixiado, en-
frentando uma situação de emergência, em que se assiste
ao desaparecimento diário de 12 empresas e de 360 postos
de trabalho.
É para esta realidade que nossos Governantes têm de
ser alertados, pois, em breve, deixarão de existir soluções
para as nossas empresas, não por falta de capacidade,
mas, sobretudo, por falta perspetivas de futuro e, sobre-
tudo, de meios, em especial pelas restrições no acesso ao
crédito e ao financiamento, essencial para a manutenção
da sua atividade. Aliás, os obstáculos que lhes são coloca-
sensualizadas, ou dos fundos comunitários do QREN e dos
inúmeros projetos de investimento público, que continuam
numa situação de total indefinição. As dívidas do Estado ao
setor, longe de estarem pagas, agravaram-se. As dificulda-
des no acesso ao financiamento estrangulam as empresas.
E, também no âmbito da internacionalização, pouco ou
nada se avançou em termos de medidas concretas.
Estamos, pois, a chegar a um ponto de não-retorno,
pelo que, mais do que nunca é fundamental a mobilização
de todo o setor, para evitar a sua completa desagregação.
Esta mobilização começará já no próximo mês, quando,
no dia 5 de junho, no Pavilhão Atlântico, naquele que
será o primeiro encontro nacional dos empresários nacio-
nais. Aqui demonstraremos publicamente a nossa força
e evidenciaremos o papel da construção e do imobiliário
enquanto fator impulsionador do desenvolvimento susten-
tado da economia.
É hoje mais do que evidente que não podemos assistir
indiferentes à destruição do nosso setor. A continuidade
da atual política não pode ser uma opção, pelo que é tem-
po de afirmar publicamente importância da construção e
do imobiliário.
Há que valorizar esta atividade e dignificar os seus em-
presários. O Setor não pode continuar à deriva. Mais do
que nunca é tempo de mostrarmos a força da nossa união.
Presidente da CPCI
Reis Campos
própria Economias, além de fazer diminuir a auto-esti-
ma das populações e de fazer aumentar o risco do apare-
cimento de conflitos sociais. O aumento descontrolado
do desemprego potencia um ciclo vicioso que põe em
causa, irreversivelmente, muitos sectores da Economia
gerando caldos de cultura que também podem atentar
contra a própria matriz de uma sociedade que fomos
construindo como sendo a mais civilizada.
Estes problemas são tranversais a muitas sensibilida-
des políticas, como o provam a sintonia de intenções
que pode unir uma democrata-cristã como Angela
Merkel a um socialista como François Hollande, mesmo
que durante a campanha eleitoral para as Presidências
francesas a chanceler alemã tenha mostrado mais simpa-
tias pelo derrotado Nicolas Sarkozy. Uma derrota verda-
deiramente anunciada não por questões ideológicas mas
pela vontade que as populações têm de sobreviver e de
enfrentar as mais duras adversidades. É isso o que real-
mente está sempre em causa, pragmaticamente.
Presidente da [email protected]
não pode por em causa o esforço que tem vindo a ser
desenvolvido no sentido da consolidação orçamental e
da diminuição das dívidas dos Estados. As palavras de
Durão Barroso foram claras neste sentido. O presidente
da Comissão disse estar de acordo com a reanimação de
Economia Europeia na base de um crescimento susten-
tável que crie mais emprego.
A França é um país fundamental para a edificação da
Europa, mas nem a França em aliança com a Alemanha,
num eixo que sempre foi decisivo para este espaço de
forte influência no Mundo, conseguirá consolidar a
Europa como uma potência se os demais países da União
soçobrarem no compasso de espera que uma velocida-
de mais lenta acabará por impor, nomeadamente nos
chamados países periféricos da Europa do Sul, Portugal
incluído. Ora um dos perigos que ameaçam o futuro da
Europa é, precisamente, o aumento brutal do desempre-
go com todas as consequências para a Economia e para
a Sociedade.
O desemprego, em especial quando cresce violenta-
mente, mina os mercados internos e, neste aspecto, as
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Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Maio 2012 • 3
Mercados
Preços das casas no Algarve caíram 4,2% no 1º trimestre de 2012
2011, atingiram os 6,4% e os 6,9%, res-
petivamente. Pelo contrário, na região
Centro, as variações homólogas foram
registando melhorias ao longo do tri-
mestre, passando de -1,7% em janeiro
para -1,0% em março.
No Algarve, as casas novas foram as
mais afetadas pela desvalorização. Em
termos trimestrais, este segmento caiu
5,6%, enquanto que os usados desvalo-
rizaram 3,0%. Já em termos homólogos,
a habitação nova desvalorizou 10,9%
em março nesta região, comparando
com 0s 2,6% de queda na habitação
usada para este indicador.
No que se refere ao ICi para o total
do mercado português (Continental),
a performance trimestral dos preços
de habitação ano 1º trimestre de 2012
foi de -0,8%, em resultado das desva-
lorizações mensais ocorridas ao longo
do trimestre. Desde inicio do ano, as
taxas de variação homóloga têm igual-
mente vindo a agravar-se, atingindo
A região do Algarve tem sido uma das
mais atingidas pelo desempenho ad-
verso do mercado habitacional, com o
Índice Confidencial Imobiliário (ICi) a
registar perdas trimestrais de 4,2% no
1º trimestre de 2012, uma desvaloriza-
ção trimestral bastante mais acentuada
do que a registada no trimestre anterior
(de -0,4%). Na região Norte, o ICi encer-
rou o trimestre com uma variação de
-2,2%, enquanto que na região Centro,
a performance trimestral foi de estabi-
lidade. Em qualquer das duas regiões,
a nota face ao trimestre anterior foi de
desagravamento. No caso da região
Norte, os preços das casas haviam caí-
do 4,5% no último trimestre de 2011, e
na região Centro, a variação trimestral
nesse período tinha sido de -1,1%.
Em termos homólogos, a queda no
valor das casas foi especialmente acen-
tuada quer no Algarve quer na região
Norte, nas quais as desvalorizações
em Março de 2012 face a igual mês de
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os -1,6% em março, o que representa
uma queda de 6 pontos percentuais
face à variação homóloga atingida em
janeiro.
As casas novas registaram as perdas
homólogas mais significativas, passan-
do para -3,5% em março face aos -1,5%
registados em janeiro, enquanto que
para a habitação usada, essa variação
foi de -0,1% em janeiro para -0,6%.
Nota aos Editores: O Índice
Confidencial Imobiliário recorre
à informação disponível no portal
LardoceLar.com, desenvolvido e gerido
pela Caixatec e que agrega a carteira de
mais de 1.400 empresas de mediação
imobiliária, numa oferta total acumula-
da de cerca de 500 mil imóveis. Assenta
numa metodologia que contempla me-
canismos de ajustamento de qualidade,
nomeadamente estratificação e cálculo
de preços-hedónicos. Mais informação
em www.ci-iberica.com
ÍNDICE CONFIDENCIAL IMOBILIÁRIO — ALGARVE
— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa Variação Homóloga (%)
130
120
110
100
90
30%
20%
10%
0%
-10%
JFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFM
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
ÍNDICE CONFIDENCIAL IMOBILIÁRIO
— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa Variação Homóloga (%)
115
110
105
100
95
15%
10%
5%
0%
-5%
JFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFMAMJJASONDJFM
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Maio 2012
Actualidade
As consultoras Worx e Abacus Savills
vão comercializar o Restelo Business
Center, um novo empreendimento de
escritórios situado na zona do Restelo
(Avenida Ilha da Madeira), em Lisboa.
Promovido pela Scoha, em conjunto
com a Albuquerque e Simões, este pro-
jecto dispõe de uma área aproximada
de 9.000m² acima do solo.
O Restelo Business Center, que tem
inauguração prevista para o segundo
semestre deste ano, “insere-se na estra-
tégia de desenvolvimento de projectos
que respondam à crescente procura de
edifícios novos, com melhor eficiên-
cia energética e optimização de áreas”,
anunciou um comunicado conjunto da
Worx e Abacus Savills.
Este empreendimento conta com
áreas disponíveis para escritórios que
vão dos 131 aos 8.928 m², além de dois
pisos para estacionamento abaixo do
solo com capacidade para 229 viaturas.
Possui ainda uma área para retalho.
Concebido pelo arquitecto Francisco
Simões, o Restelo Business Center as-
sume-se como um “novo centro de
negócios”, onde “houve o cuidado de
optimizar o espaço ao máximo, mini-
mizando o impacto dos acessos e zo-
nas comuns e tentando chegar a uma
eficiência energética e da utilização
do espaço, facto visível pela área de
fachada em vidro que o edifício tem.
Este facto permite total liberdade na
organização do espaço de trabalho”,
explicou aquele arquitecto.
Rui Pedro Lopes
Resultados apurados dão conta de uma subida da absorção em Março, que foi insuficiente para impedir que primeiro trimestre de 2012 tivesse fraco desempenho
O mercado de escritórios registou, em
Março deste ano, um crescimento con-
siderável ao nível da absorção, com um
aumento neste índice de mais de 130
por cento face ao mesmo período de
2011. Ainda assim, este resultado não
impediu que o primeiro trimestre de
2012 encerrasse com um dos piores
desempenhos de sempre neste mer-
cado, segundo dados recolhidos pelo
PÚBLICO Imobiliário a partir de relató-
rios da Aguirre Newman e Jones Lang
LaSalle.
Primeiro, as boas notícias. Os 6.587
m² absorvidos durante o mês de Março
CBRE comercializa conjunto de edifícios da EDPA CBRE foi a consultora escolhida pela
EDP para proceder à venda em exclu-
sivo de um conjunto de edifícios, que
totalizam uma área superior a 40.000
metros quadrados. Este portfólio
compreende os edifícios do pólo do
Marquês de Pombal, bem como os si-
tuados na rua Camilo Castelo Branco e
na Avenida José Malhoa, em Lisboa.
Francisco Horta e Costa, Senior
Diretor de Capital Markets da CBRE,
sublinhou que “a localização singu-
lar e verdadeiramente única dos edifí-
cios e a forte imagem corporativa que
apresentam fazem com que esta seja
uma oportunidade de investimento
ímpar”. E adicionou: “A imagem e
localização estratégica dos edifícios,
proporcionam aos seus utilizadores
uma visibilidade extraordinária, factor
que seguramente potencia o negócio
das empresas que aqui se venham a
instalar”.
Este processo enquadra-se na trans-
ferência da EDP para a sua nova sede
na Avenida 24 de Julho, que já se en-
contra em construção e cujo projecto é
da autoria do arquitecto Manuel Aires
Mateus. A EDP ficará, ainda assim, a
ocupar os edifícios que serão agora
alvo de comercialização, por mais três
anos, período em que a nova sede de-
verá estará concluída.
Restelo Business Center comercializado pela Worx e Abacus Savills
Questionado sobre as potencialida-
des deste novo projecto, Pedro Salema
Garção, Head of Agency da Worx, não
tem dúvidas de que “o Restelo Business
Center vai contribuir para a dinamiza-
ção da zona envolvente, fazendo com
que passe a ser uma opção mais favo-
rável para quem não queira estar no
centro de Lisboa. O target do edifício
é variável e pode ir desde empresas de
média dimensão a empresas de grande
dimensão”. E acrescenta: “o Restelo
Business Center apresenta um valor
bastante competitivo para a zona, ten-
do em conta os acabamentos de extre-
ma qualidade e a eficiência do espaço”.
João Vargas, direc tor do
Departamento de Escritórios da Abacus
Savills, afina pelo mesmo diapasão do
seu colega: “Trata-se de um empreen-
dimento destinado a serviços, numa
localização muito particular, onde a
oferta deste tipo de edifícios é extre-
mamente reduzida. A zona do Restelo
oferece um conjunto importante de
mais-valias às empresas lá instaladas,
desde diversidade de serviços, proxi-
midade ao centro da cidade, e rápido
acesso às principais vias rodoviárias de
ligação ao Norte e Sul do país”.
Com certificação energética Classe
A, este empreendimento “será uma re-
ferência na zona, apresentando uma
alternativa de qualidade de instalação
às empresas que procuram escritórios
que poderão ir até cerca de 9.000m²,
com elevado nível de conforto, flexibi-
lidade, e custos operacionais contro-
lados”, assinalou João Vargas. Pedro Farinha
Empreendimento está situado em Lisboa e deverá ser inaugurado no segundo semestre deste ano
Aroeira Village II já está em construçãoA segunda fase do condomínio Aroeira
Village II, a ser comercializado pela
Era Charneca da Caparica, já está
em fase de construção. Este empre-
endimento, da autoria do arquitecto
Miguel Saraiva, está situado junto à
Herdade da Aroeira, a cerca de meia
hora de Lisboa.
O Aroeira Village II será constitu-
ído por 22 moradias V3, com áreas
de cerca de 160 metros quadrados,
construídas em lotes de 400 m² com
jardim, espaços verdes e uma piscina
por cada moradia.
Por seu lado, a segunda fase do
Aroeira Village I está já na fase final
da construção, prevendo-se a sua con-
clusão dentro de poucos meses. Neste
momento, estão vendidas 90 por cen-
to das moradias.
O investimento neste empreen-
dimento é de dez milhões de euros,
estando prevista a construção de um
total de 42 moradias em três fases.
Mercado de escritórios com Março positivo mas com trimestre para esquecer
deixam indiciar que o mau desempe-
nho de Janeiro e Fevereiro pode ter tido
aqui um ponto final. De acordo com a
Jones Lang LaSalle, a maior operação
realizada no mercado, no terceiro mês
deste ano, foi a expansão da área ocupa-
da pela SAP no Lagoas Park, uma ope-
ração mediada por esta consultora e
que contemplou o arrendamento de
925 m². A Aguirre Newman nota, por
seu lado, que os sectores “TMT’s &
Utilities”, “Outros Serviços” e “Produtos
de Consumo» foram os mais dinâmicos
no mês de Março, tendo sido responsá-
veis por mais de metade da área con-
tratada.
A zona 6 (Corredor Oeste) liderou
a actividade neste mês, com arrenda-
mentos de 2.283 m² (34,66 por cento do
total), seguindo-se a zona 5 (Parque das
Nações), com 1.601 m² arrendados, e a
zona 1 (Prime CBD), com uma absorção
de 1.578 m².
Quanto às más notícias, elas dizem
respeito ao fraco desempenho, no glo-
bal, do mercado de escritórios no pri-
meiro trimestre de 2012, com os níveis
de absorção a ficarem na fronteira dos
13 mil metros quadrados.
O total das operações no 1.º trimes-
tre deste ano foi, segundo a Aguirre
Newman, de 43, correspondendo a me-
nos 17 transacções de arrendamento do
que em igual período de 2011. A super-
fície média contratada por transacção
aumentou de 235 m² (2011) para 302 m²
(2012). “Esta variação decorre em parte
do maior número de contratações com
superfície média contratada entre 300 e
800 m², registado em 2012 face a 2011”,
explicou esta consultora.
Do total da área contratada nos três
primeiros meses deste ano, 28 por
cento são referentes a edifícios novos
e os restantes 72 por cento a edifícios
usados.
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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Maio 2012
Actualidade
Rui Pedro Lopes
PÚBLICO Imobiliário – Como é que tem assistido ao aumento do número de dações de bens imobiliários, em consequência do incumprimento de obrigações contraídas na aceitação de crédito para habitação?Luís Lima – Não posso deixar de
olhar para estes números com
uma preocupação acrescida. Mais
do que um reflexo da situação
conjuntural bastante complicada
que o país atravessa, é também a
confirmação de um receio que tenho
vindo a tornar público: estamos
perante um pré-colapso do sector
do imobiliário e da construção. Este
aumento considerável do número
de imóveis entregues em dação em
pagamento (2.300 imóveis só no
primeiro trimestre de 2012, mais
74 por cento que em igual período
de 2011) traduzem as dificuldades
crescentes que famílias, promotores
e construtores atravessam, criando
assim condições desfavoráveis para a
recuperação económica a que o país
tanto apela, numa acção que acabará
por potenciar a desvalorização do
património imobiliário devido a um
ciclo vicioso que se torna inevitável:
a acumulação de imóveis em carteira
vai requerer a sua recolocação no
mercado a preços sem concorrência,
potenciando assim a desvalorização
do património imobiliário, e
consequentemente o aumento do
número de imóveis entregues. É uma
situação preocupante para as famílias
que não conseguem satisfazer
compromissos, para as instituições
financeiras, que estão a receber os
imóveis mas não são vocacionadas
para gerir activos dessa natureza e
em tal quantidade e, finalmente, para
o mercado. É este ciclo vicioso que
precisa de ser travado, pois só assim
se poderá evitar o colapso do sector
do imobiliário e da construção, tão
importante para a economia do país.
Que tipo de consequências poderá ter este fenómeno para o mercado imobiliário?A principal consequência é também
a pior de todas: o colapso do sector
do imobiliário e da construção,
que será inevitável se se continuar
a assistir a uma desvalorização
artificial do património imobiliário
pela cedência à tentação de recolocar
os tais imóveis no mercado a preços
inaceitáveis para qualquer mercado
“Estamos perante um pré-colapso do sector do imobiliário” Luís Lima, presidente da APEMIP, traçou ao PÚBLICO Imobiliário um retrato negro do sector e pediu atitude consertada entre banca, Governo e profissionais do mercado para resolver o problema
equilibrado, por serem preços
excessivamente baixos, e por vezes
até abaixo do preço de custo. A curto
prazo, esta ‘solução’ transformar-
se-á num problema ainda maior,
que gerará ainda mais dações tanto
por parte de famílias, como por
parte de construtores e promotores
imobiliários. Se não se puser termo
a isto será o caos no mercado
imobiliário, e mais um entrave na
tarefa de mobilizar um país que se
quer empenhado na recuperação
económica.
E como é que se pode resolver este problema? Devemos, todos, estancar esta
tendência. Para os portugueses a
casa sempre foi um dos bens mais
importantes, e o último do qual
abdicam. Hoje, as casas têm sido
penhoradas com alguma facilidade,
tanto por parte de instituições
financeiras, como por parte do fisco.
O ideal seria que a generalidade
das famílias pudesse ter condições
para pagar o empréstimo, mas
perante uma realidade contrária
importa antecipar momentos de
ruptura e evitar essa solução limite.
A entrega da casa deveria ser mesmo
a última das opções – antes do
imóvel ser entregue, deveria haver
uma tentativa de renegociação da
dívida com os clientes, que poderia
até passar pela diminuição dos
juros, pela cedência de períodos de
carência ou pelo aumento do prazo
para o pagamento do empréstimo.
Por outro lado, e na impossibilidade
de evitar a entrega dos imóveis, as
instituições que ficam com as casas
deveriam evitar a sua desvalorização
forçada, apenas para dar escoamento
ao stock acumulado, através da
colocação deste imóveis no mercado
de arrendamento urbano, o que
paralelamente contribuiria para
diminuir o desequilíbrio que hoje
existe entre a oferta e procura
neste mercado. As soluções devem
ser encontradas no consenso
dos vários interesses, para bem
de todos, e da economia e das
Finanças. Felizmente, está já a ser
constituído um grupo de trabalho
interministerial, com membros
do Governo, do Banco de Portugal
e outros, que têm como missão
propor estas mesmas soluções que
urgem perante uma situação tão
preocupante.
Em Espanha, desde o mês passado, que a entrega do imóvel ao banco, sob certas condições, é suficiente para liquidar o empréstimo à habitação. Acha que é uma medida que pode ser implantada em Portugal?Não sei se essa saída para pagar
dívidas é, em Espanha, uma regra
absoluta. Julgo que não, embora em
certas circunstâncias tal dação possa
ser suficiente para liquidar o débito.
Mais uma vez, reforço que a entrega
dos imóveis por incumprimento deve
ser a opção última, quando não há
mais nada a que se possa recorrer.
Admitir que, quer em Espanha, quer
em Portugal, alguém possa, de ânimo
leve, libertar-se de uma casa que
adquiriu por determinado preço,
entregando-a na esperança de poder
adquirir outra por menos do que
lhe faltava pagar pela primeira, não
me parece ético ou saudável para a
economia. É por isso que defendo
que em Portugal, devem ser criados
mecanismos de apoio ao cliente,
que possam evitar que a entrega
do imóvel seja a única solução para
liquidar o empréstimo. Aquilo que se
vê em Espanha, deve ser para nós um
‘exemplo a não seguir’.
Então como é que encara a recente decisão de um tribunal de Portalegre, que considerou que a entrega da casa ao banco liquida toda a dívida do empréstimo de crédito à habitação. Acha que este exemplo poderá levar a uma corrida a este tipo de expediente para resolver situações de incumprimento?Julgo e espero que não. Esta
sentença colocou na agenda do país
a situação de muitos portugueses
que hoje enfrentam dificuldades
para satisfazer compromissos
assumidos. Penso que entregar o
património à banca não poderá
ser nunca solução – nem para as
famílias, nem para as instituições
bancárias. A decisão do tribunal
de Portalegre, segundo a qual a
entrega de casa ao banco liquida a
dívida, acaba por ser um alerta, um
aviso para o sector bancário, por
poder constituir jurisprudência, o
que coloca a banca numa posição
que a obriga a agir e intervir, antes
que o problema aumente e tome
proporções incontroláveis. A banca
deve ter o papel de parceira dos
clientes, procurando soluções para
os tentar ajudar, e isso muitas vezes
não acontece.
Público Imobiliário • Quarta-feira 9 Maio 2012 • 7
Columbia Hospitality International aposta na consultoria
A OLI está a aproveitar a edição deste
ano da Tektónica – Feira Internacional
de Construção e Obras Públicas, que
decorre até ao próximo sábado, em
Lisboa, para apresentar uma nova
placa de comando para autoclismos
interiores desenhada pelo arquitecto
Souto de Moura.
A placa de comando SM15, com as
medidas de 147x147mm e um acaba-
mento em vidro temperado branco
de 5mm, permite “uma aplicação har-
moniosa em paredes revestidas com o
tradicional azulejo português”. Inclui
ainda “dois botões redondos em aca-
bamento cromado de accionamento
da dupla descarga”, indica um comu-
nicado da OLI.
A nova placa de comando será apli-
cada na nova Pousada da Covilhã, um
projecto que resulta da reabilitação do
antigo sanatório da Serra da Estrela e
que tem a assinatura do arquitecto
Souto de Moura.
Pedro Farinha
Nova empresa resulta da conjugação de esforços entre o Grupo MSF, a norte-americana Columbia Hospitality e o empresário Luís Silvério
Chama-se Columbia Hospitality
International (CHI) e é uma empresa
de consultoria em projectos turísticos
e hotelaria, incluindo a respectiva ges-
tão/operação, que nasceu da conjuga-
ção de esforços entre o Grupo MSF, a
norte-americana Columbia Hospitality
e o empresário Luís Silvério.
Com sede em Portugal, a CHI tem
como missão “oferecer apoio de con-
fiança, profissional e competente, e
aconselhamento aos profissionais e
organizações que procuram a realiza-
ção do potencial máximo dos seus pro-
jectos turísticos e respectiva operação”,
pode ler-se num comunicado enviado
à imprensa.
A nova empresa, que tem como mer-
cados alvo a Europa, América do Sul e
África, irá actuar no âmbito dos con-
tratos de gestão hoteleira e serviços de
consultoria (vendas e marketing, recur-
sos humanos, tecnologia, operação de
hotel/resort, centros de conferências
campos de golfe e marinas), além de
serviços conexos, designadamente es-
tudos de mercado e de viabilidade eco-
nómica e financeira, project manage-
ment de empreendimentos turístico-re-
sidenciais durante a fase de concepção
e construção e auditorias operacionais.
A CHI está igualmente focada na
celebração de contratos de gestão
tradicionais, sem requisitos restriti-
vos para o proprietário. “Os contra-
tos de gestão celebrados pela CHI são
caracterizados por uma grande flexi-
bilidade, com total envolvimento do
proprietário da unidade hoteleira, de
forma a assegurar a concretização da
sua visão para o projecto”. Os contra-
tos são baseados “principalmente no
desempenho da unidade, sendo cele-
brados por períodos mais curtos do
que é norma na indústria e permitin-
do que o proprietário mantenha a sua
própria marca/identidade”, acrescenta
o comunicado.
Entre os motivos que estiveram na
base da criação desta empresa contam-
se “o sólido know-how que os três ac-
cionistas detêm na concepção e gestão
de empreendimentos turísticos” e “a
capacidade de resposta às necessidade
crescentes das unidades turísticas de se
adaptarem a mercados internacionais
em constante mudança. É hoje essen-
cial proporcionar aos clientes os mais
elevados padrões de serviço aliados a
experiências turísticas inesquecíveis”,
nota o mesmo comunicado.
“Imóveis não podem ser valorizados apenas no momento de pagar impostos”
Vários profissionais do mercado estão a insurgir-se contra as avaliações de imóveis que o Estado está a levar a cabo e que têm aumentado bastante o valor de IMI a pagar pelos portugueses. Como é que encara esta situação? É outra situação preocupante. Tenho referido muitas vezes que o Estado tem que deixar de encarar o IMI como uma espécie de ‘Árvore das Patacas’ das autarquias. Os imóveis não podem ser valorizados apenas no momento de pagar impostos, e o Estado iniciou, no pior momento, uma reavaliação do património imobiliário com efeitos em sede de Imposto Municipal sobre Imóveis, uma reavaliação que tende que o IMI suba a valores insuportáveis, num período em que muitas famílias estão a perder rendimentos e não apenas pela perda do trabalho. Muitos proprietários não estão em condições de pagar tais obrigações fiscais, e o aumento do IMI será mais um contributo para o aumento do incumprimento das famílias. Também aqui tem que haver uma outra solução para o problema.O Governo tem-se defendido dizendo que esta é uma das medidas que fazem parte do Memorando de Entendimento com a Troika, mas vários partidos e especialistas do mercado dizem que é chegada a altura de o Executivo reconsiderar os critérios que estão a ser usados na reavaliação do património. Concorda? O memorando de entendimento da Troika tem costas muito largas. Mas, a realidade é que, sem abrigo ou com abrigo da Troika, a reavaliação em curso visa um aumento brutal de receitas, a curto prazo, na velha tradição portuguesa de olhar para o património imobiliário como uma ‘Árvore das Patacas’. As taxas de IMI vão subir, e vão subir para valores superiores aos que estavam acordados com a Troika, estando o Governo a aumentar esta taxa mesmo antes de estar concluído o processo de reavaliação de todos os imóveis, que apenas terminará em 2013, fazendo com que o Estado ganhe mais um ano nesta medida extra de austeridade. Troika, Governo ou oposição devem olhar de forma mais rigorosa para a realidade portuguesa. A grande percentagem de famílias portuguesas proprietárias da casa que habitam, não faz delas famílias ricas. Não podemos esquecer que vivemos num país que incentivou a aquisição de casa própria, e que, por isso mesmo, o valor do IMI das casas destinadas a habitação deveria ser simbólico, e não desastroso para a economia e finanças familiares. O IMI não pode subir tanto. É uma injustiça social, e um erro político e económico.
OLI apresenta nova placa de comando assinada por Souto Moura
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Contacte: 21 7242689Benedita Silva
[email protected](Consoante a proposta, a empresa reserva-se o direito de não alienar)