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Manual dos Processos de Trabalho (Normas e Rotinas) da SEÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - NVE Versão 2010 Coleção de manuais de documentação do Hospital de Clínicas - UNICAMP

SEÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR NÚCLEO DE …hospitalar Faculdade de Farmácia - Unicamp SESMT SSO/SST CECOM CAISM Hemocentro Gastrocentro VIGILÂNCIA, ASSISTÊNCIA, ENSINO E

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Manual dos Processos de Trabalho

(Normas e Rotinas)

da

SEÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - NVE

Versão 2010

Coleção de manuais de documentação do Hospital de Clínicas - UNICAMP

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ÍNDICE

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ___________________________________________________________ 4

EH.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR __________________________ 4

EH.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE ______________ 5

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ___________________ 6

EH-VE.P1 – DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ______________________________ 6 QUADRO DE DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA ______________________ 7

EH-VE.P2 – DETECÇÃO DE CASOS SUSPEITOS _____________________________________________ 8 BUSCA ATIVA DE DNC’s ________________________________________________________________ 8

Busca ativa por visitas diárias às unidades _________________________________________________ 8 Busca ativa através de exames laboratoriais ________________________________________________ 9

COMUNICAÇÃO VERBAL ESPONTÂNEA DE PROFISSIONAL DE SAÚDE _____________________ 13

EH-VE.P3 – REGISTRO DE CASO _________________________________________________________ 14

EH-VE.P4 – PROCEDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA _______________________________ 17

EH-VE.P5 – INVESTIGAÇÃO E ENCERRAMENTO DE DNC’s ________________________________ 19

EH-VE.P6 – ROTINAS ESPECÍFICAS DE DNC’s _____________________________________________ 21 VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA DE MENINGITES _________________________________________ 21

Busca ativa de casos de meningites ______________________________________________________ 22 Procedimentos de sentinela de meningites bacterianas ______________________________________ 23

QUIMIOPROFILAXIA (QPX) PÓS-EXPOSIÇÃO À DOENÇA MENINGOCÓCCICA E HAEMOPHILUS

INFLUENZAE TIPO B ___________________________________________________________________ 24 VIGILÂNCIA BASEADA EM SÍNDROMES (VBS) ___________________________________________ 25 ATENDIMENTO DE SUSPEITA DE MALÁRIA _____________________________________________ 29

Paciente com suspeita de malária atendido no HC-UNICAMP – ALGORITMO I _______________ 29 Paciente com suspeita de malária internado em outros serviços de saúde - ALGORITMO II ______ 36 Acompanhamento de malária ___________________________________________________________ 38

AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS ESPECIAIS PARA TRATAMENTO DE DNC _________________ 38 Aquisição de Anfotericina B lipossomal para leishmanioses __________________________________ 38 Aquisição e uso de Oseltamivir para tratamento e profilaxia de caso suspeito de influenza humana

por novo subtipo (pandêmico) __________________________________________________________ 39 Aquisição de medicamento para malária _________________________________________________ 41 Aquisição de medicamento para paracoccidioidomicose _____________________________________ 41 Aquisição de medicamento para tuberculose ______________________________________________ 42

EH-VE.P7 – VIGILÂNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS TRANSMISSÍVEIS ______________________ 43 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE ______________________________________ 43

Caso suspeito de tuberculose ___________________________________________________________ 43 Caso confirmado de tuberculose ________________________________________________________ 44 Rotinas de VE de tuberculose ___________________________________________________________ 44

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE ________________________________________ 53 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA PARACOCCIDIODOMICOSE ___________________________ 54 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS VIRAIS CRÔNICAS __________________________ 55 HIV / AIDS ____________________________________________________________________________ 55

Pacientes soropositivos para o HIV ______________________________________________________ 55 Recém nascido de mãe HIV / AIDS ______________________________________________________ 56

HEPATITES VIRAIS ____________________________________________________________________ 57

ANEXOS ______________________________________________________________________________ 59

EH-VE.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O

FUNCIONAMENTO DA ÁREA ____________________________________________________________ 59

EH-VE.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA ________________________________________ 62

EH-VE.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS____________________________ 64

EH-VE.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA ________________ 65

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MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf

Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf

Arquivo Médico – sam.pdf

Emergência Referenciada – emergencia.pdf

Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf

Enfermarias – enfermarias.pdf

Farmácia – farmacia.pdf

Hospital Dia – hospital_dia.pdf

Imagenologia – imagem.pdf

Patologia Clínica – patologia_clinica.pdf

Radioterapia – radioterapia.pdf

Unidade de Terapia Intensiva – uti.pdf

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 001

Data: 27/07/2009

Implantação

27/07/2009

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EH-O1

Grupo responsável pela elaboração: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti, Prof. Dr. Plínio Trabasso, Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 4 -

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

EH.O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

A Seção de Epidemiologia Hospitalar foi constituída com o objetivo de agregar as áreas

em comum, que envolvem os programas de: prevenção e controle de infecções

relacionadas à assistência a saúde, infecções de origem comunitária de notificação

compulsória e gerenciamento de riscos.

Seção conta com profissionais médicos, enfermeiros e técnicos administrativos que se

dividem em quatro áreas:

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH;

Núcleo de Vigilância Epidemiológica - NVE;

Centro de Referência em Imunobiológicos Especiais – CRIE;

Hospital Sentinela – Gerenciamento de Risco.

Estrutura organizacional da seção:

Coordenação Geral;

Coordenação CCIH;

Coordenação do NVE/CRIE;

Coordenação do Hospital Sentinela.

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Implantação

27/07/2009

Revisão N

o: 001

Data: 27/07/2009

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EH.O2

Grupo responsável pela elaboração: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 5 -

EH.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE

-Ministério da Saúde

-Secretária de

Saúde do Estado de

São Paulo

-Secretária de

Saúde do município

de Campinas

Gerenciamento de Risco

HOSPITAL SENTINELA

Prevenção e Controle de

Infecções de origem

comunitária de notificação

compulsória

NVE

CRIE

Prevenção e Controle de

Infecções relacionadas à

saúde

CCIH

Áreas

Assistenciais:

- DAMPE

- Enfermarias

- UTI

- UER

- Centro Cirúrgico

- CIN

Áreas de Apoio

Hospitalar:

- DSG

-DINF

-Farmácia

-DEM

-DND

-CME

-Suprimentos

Áreas de Apoio

Diagnóstico

- Imagenologia

- DPC

- LAP

DENF - HC

Especialidades

Médicas

Superintendência

e Diretoria Clínica

FCM

DENF - FCM

Entidades de

fomento de

pesquisas

nacionais e

internacionais

Sociedades

científicas

médicas, de

enfermagem e

multidisciplinares

da área de

epidemiologia

hospitalar

Faculdade de

Farmácia -

Unicamp

SESMT

SSO/SST

CECOM

CAISM

Hemocentro

Gastrocentro

VIGILÂNCIA,

ASSISTÊNCIA,

ENSINO E PESQUISA

Áreas

Assistênciais:

- DAMPE

- Enfermarias

- UTI

- UER

- Centro Cirúrgico

- CIN

Áreas de Apoio

Hospitalar:

- DSG

-Farmácia

-DEM

-DND

-CME

-Suprimentos

Áreas de Apoio

Diagnostico

- Imagenologia

- DPC

- LAP

DENF - HC

Especialidades

Médicas

Superintendência

e Diretoria Clínica

FCM

DENF - FCM

Paciente

Familiares/

Acompanhante

-Ministério da Saúde

-Secretária de Saúde

do Estado de São

Paulo

-Secretária de Saúde

do município de

Campinas

CAISM

Hemocentro

Gastrocentro

Outros Serviços

de Saúde

Outras Instituições

de Ensino

Entidades de

fomento de

pesquisa de

pesquisas

nacionais e

internacionais

Sociedades

científicas

médicas, de

enfermagem e

multidisciplinares

da área de

epidemiologia

hospitalar

Diretrizes, Orientação, Vacinas e Recurso

Diretrizes, Demanda e Informações

Demandas e Informações

Diretrizes e Recursos

Informações e Demandas

Demandas e Informações

Demandas e Informações

Informações

Diretrizes e Orientações

Recursos para pesquisa

Demandas, Informações e Assistência

Demanda, Informações e Serviços

Demanda e Informações

Assistência e Orientação

Assistência e Orientação

Informações

Assistência, Diretrizes e informações

Informaçôes

Informações e atividades de ensino

Informações, atividades de ensino e Divulgação

Campo de Pesquisa

Treinamento, Diretrizes e

Assistência

Treinamento, Diretrizes e

Assistência

Treinamento, Diretrizes e

Assistência

Treinamento, Diretrizes e

Assistência

Ensino, Pesquisa,

Informações e Assistência

Informações

Treinamento, Diretrizes

e Assistência

FORNECEDORES EXTERNOS FORNECEDORES INTERNOS

PROCESSO

CLIENTES INTERNOS CLIENTES EXTERNOS

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P1

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 6 -

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE

COMPETÊNCIA DA ÁREA

EH-VE.P1 – DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

CONCEITO

O conceito de vigilância epidemiológica incorporado ao Sistema Único de Saúde (Lei nº 8.080/90) é definido como “um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.”

A operacionalização de vigilância epidemiológica (VE) compreende um ciclo de funções específicas e intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, de forma que as medidas de intervenção pertinentes possam ser desencadeadas com oportunidade e eficácia.

As atividades de VE são norteadas com base na Lista Nacional de Agravos de Notificação Compulsória, porém os gestores estaduais e municipais podem incluir outras doenças e agravos, em seu âmbito de competência, de acordo com o quadro epidemiológico local.

As Doenças e Agravos de Notificação Compulsória, demonstradas no quadro abaixo, são determinados pelas normas MS Portaria 5/SVS de 21/02/2006 e CVE- SP Resolução 22-SS de 22/02/2006.

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P1

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 7 -

QUADRO DE DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

MS Portaria 5/SVS de 21/02/2006; CVE- SP Resolução 22-SS de 22/02/2006

NOTIFICAÇÃO IMEDIATA DE CASO SUSPEITO

NVE (ramal 17451) ou

COVISA – Campinas, 24 horas (19-7802-6900) ou

Central-CVE-SP (0800-555466)

Rotina disponível para consulta na processo EH.P4 – PROCEDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA.

Botulismo Carbúnculo ou Antraz Cólera Difteria Doença Meningocócica Doenças de Chagas - caso agudo Febre Amarela Febre do Nilo Ocidental Febre Tifóide Hantaviroses Hipertermia maligna Influenza humana por novo subtipo pandêmico Meningite por Haemophilus influenzae

Peste Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda Raiva Humana Sarampo Sínd. Febril Íctero-hemorrágica Aguda Síndrome Respiratória Aguda Grave Surtos ou agregação de casos ou de óbitos por

agravo inusitado, difteria, Doença Meningocócica ou influenza humana;

Tétano neonatal Tularemia Varíola

NOTIFICAÇÃO ROTINEIRA DE CASO SUSPEITO Coqueluche Dengue Doença de Creutzfeldt-Jacob Encefalite por arbovírus Eventos Adversos Pós-Vacinação Febre Maculosa Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral Americana Leptospirose

Malária Meningites por outras etiologias RN de mãe HIV+ Rubéola e Sínd. da Rubéola Congênita Tétano acidental Doenças infecciosas com medidas de prevenção

a serem adotadas em caso de surto (escarlatina, parotidite infecciosa, síndrome diarréica e varicela),

NOTIFICAÇÃO DE CASO CONFIRMADO AIDS/HIV+ Esquistossomose Hanseníase Hepatites virais B e C Paracoccidioidomicose

Sífilis (em gestante, congênita, latente recente ou tardia).

Tracoma Tuberculose

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P2

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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EH-VE.P2 – DETECÇÃO DE CASOS SUSPEITOS

OBJETIVO

Tem por objetivo identificar precocemente casos suspeitos de Doenças de Notificação compulsória (DNC).

BUSCA ATIVA DE DNC’s

BUSCA ATIVA REALIZADA PELO NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGÍCA (NVE)

Consiste em atividades planejadas que buscam identificar casos suspeitos ou confirmados de DNC por meio de visitas às unidades assistenciais, análise do boletim de atendimento de urgência (BAU), relatórios de solicitação ou resultados de exames.

A detecção de casos permite a notificação oficial ao Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) pertencente ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica que efetua o controle das DNC’s na comunidade.

Busca ativa por visitas diárias às unidades

PROFISSIONAL QUE PODE REALIZAR AS VISITAS

Profissional técnico operacional (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou estagiário do NVE) pode efetuar as visitas às unidades assistenciais para a busca ativa.

PERIODICIDADE

Uma vez ao dia, de 2ª a 6ª feira.

UNIDADES VISITADAS

As unidades assistenciais de maior interesse de atendimento de DNC’s são:

Enfermarias de Moléstias Infecciosas, Medicina Interna, Emergência Clínica, Pediatria;

UTI pediátrica;

Unidade de Emergência Referenciada (adulto e infantil).

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Imprimir a listagem dos casos internados na enfermaria de moléstia infecciosa e checar as novas internações e altas.

Visitar os postos de enfermagem das referidas unidades, em posse de pasta de busca ativa, que contém as fichas de DNC’s em branco.

Questionar a equipe de enfermagem e/ou médica da unidade sobre a ocorrência de DNC.

Caso a resposta seja positiva, o técnico da VE ou profissional de saúde da unidade deve preencher a ficha de investigação (FI) da referida doença com base em:

Dados do prontuário;

Dados do sistema de laboratório;

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P2

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 9 -

Informações fornecidas pelo paciente e/ou seus familiares e equipe de saúde. Se houver mais de uma hipótese de diagnóstico, preencher uma FI para cada DNC sob suspeita.

Busca ativa através de exames laboratoriais

OBJETIVO

Consiste em investigar DNC usando como recurso os exames solicitados pelo médico que atende ao paciente, resgatando casos não comunicados ao NVE.

VERIFICAÇÃO DE EXAMES REQUISITADOS AO INSTITUTO ADOLFO LUTZ (IAL)

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Verificar exames solicitados ao IAL com o código EXTERNO em planilha eletrônica da DPC (AHLA 78.MDB) gerada automaticamente e enviada por e-mail.

PERIODICIDADE

Duas vezes por semana, às 2ª e 5ª feiras

ACESSO À PLANILHA DA DPC (AHLA 78.MDB)

Entrar na conta do e-mail e procurar mensagem enviada por [email protected], cujo título é [AHLA78];

Verificar documento anexado à mensagem [AHLA78_BD.MDB];

Clicar em [baixar mensagem];

Ao abrir a Caixa de Download, escolher [salvar mensagem];

Salvar a mensagem na CPU NVE4=> Desktop => pasta [relatórios de informática] => subpasta [AHLA78-LEXT] => manter título da mensagem, adicionando espaço e a data de emissão no formato [AHLA78 MBD dd-mm-aa] como arquivo aplicativo do Access.

Para abrir a mensagem, seguir esta sequência: o Clicar no arquivo escolhido e escolher [abrir]; o Na caixa converter ou abrir banco de dados, escolher [abrir banco de

dados] e dar [ok]; o Na caixa seguinte escolher [ok]; o Aparecerá uma caixa interna com o nome do arquivo a ser aberta => clicar

2 vezes sobre a caixa menor [AHLA78]; o A planilha de exames será exibida, sendo:

- 2a feira: aparecem os exames colhidos de 5a feira até domingo; - 5a feira: aparecem exames colhidos de 2a feira até 4a feira.

Selecionar os exames, copiar (CTRL+C) e salvá-los em planilha do EXCEL, chamada [AHLA78 padrão]. Esta transferência para EXCEL permite a manipulação dos dados e reformulação da planilha e transferência para planilha definitiva.

Eliminar da planilha todos os exames que não são de interesse em VE, como sorologia de toxocaríase, herpes simples, histoplasmose

Selecionar os exames de outras DNC’s e salvá-los no arquivo [LEXT-DNC aguda.xls] . Ordenar por data de coleta e imprimir a papeleta referente aos

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P2

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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exames coletados no período da emissão. Esta planilha contém colunas para inserir resultados posteriores.

MANEJO DA PLANILHA PADRÃO

A partir do arquivo [AHLA78 padrão], os exames são separados em duas planilhas:

1ª planilha: Micobactérias no arquivo [LEXT-Micobacteria.xls];

2ª planilha: LEXT-DNC agudas e outros exames de interesse no arquivo [LEXT-DNC aguda.xls].

MANEJO DA PLANILHA LEXT- MICOBACTÉRIA.XLS

Selecionar os exames de micobactéria, a partir do arquivo [AHLA78 padrão], transferir (CTRL+C) e adicionar (CTRL+V) ao arquivo [LEXT-Micobacteria.xls]. Esta planilha contém colunas para resultados posteriormente recebidos.

Manter planilha em arquivo eletrônico, onde após retorno do exame, a planilha será complementada com dados adicionais de notificação de TB.

Para inclusão de resultado, vide a rotina Vigilância Epidemiológica da Tuberculose-Recebimento de resultado do IAL.

PLANILHA DOS EXAMES EXTERNOS DE DNC AGUDAS (LEXT-DNC) - MANEJO

Selecionar os exames de DNC agudas e outros exames de interesse, a partir do arquivo [AHLA78 padrão], transferir (CTRL+C) e adicionar (CTRL+V) ao arquivo [LEXT-DNC aguda.xls] .

Nesta planilha impressa ficam adicionados os campos para informação de número de notificação, data de recebimento e resultado.

Arquivar planilha impressa na pasta LEXT-DNC; averiguar se consta no SVE a notificação da DNC de referência do exame solicitado:

Caso esteja notificado, registrar a data da coleta do exame na FI da doença e o nº de notificação na planilha impressa;

Caso não esteja notificado, proceder abertura da FI.

AO RECEBER O RESULTADO DO IAL

Classificar os exames em 3:

Resultado de micobactérias: tirar xerocópia (guardar p/ uso do NVE) =>separar os originais em envelope para encaminhar a DPC;

Resultado de DNC’s;

Outros exames => separar em envelope para encaminhar a DPC.

Exames de DNC’s:

Anotar o resultado na pasta LEXT-DNC;

Localizar FI do paciente e anotar resultado;

Caso não tenha mais exames do paciente a serem recebidos, passar FI para encerramento com médico;

Separar resultado em envelope para encaminhar a DPC.

Exames de Micobactérias: Vide rotina de vide a rotina Vigilância Epidemiológica da Tuberculose-Recebimento de resultado do IAL.

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P2

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 11 -

TÉCNICO ADMINISTRATIVO NVE

Fazer relação de remessa dos resultados de exame constando:

Nome de paciente em ordem alfabética;

Exame executado. Enviar os exames em envelope à secretaria da DPC.

VERIFICAÇÃO DE RESULTADOS DE EXAMES EXECUTADOS PELA DPC

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Checar o relatório de resultados de exames executados pela DPC que são de interesse de VE.

A estrutura deste relatório se baseia na emissão de resultado de exames da DPC. Ao emiti-lo o técnico do laboratório deve responder ao campo “Deseja informar o resultado de exame à Vigilância Epidemiológica?” clicando na opção “sim” ou “não”. Quando clica [sim] o exame vai automaticamente para o relatório. A resposta deve basear-se em lista de DNC e tabela de exames de interesse, elaborada pelo NVE e disponível aos técnicos de DPC.

GERAÇÃO DA PLANILHA

O relatório deve ser gerado por solicitaçao do NVE no CICSHCP/Sistema de Laboratório/Relatórios/Vigilância Epidemiológica onde devem ser informadas a data inicial e data final com intervalo máximo de 30 dias entre ambos:

Data inicial: primeiro dia desde a última data incluída no relatório anterior;

Data final: data a ser estabelecida de acordo com a demanda

O relatório é gerado a partir da meia noite em planilha impressa. Esta planilha fica disponível na caixa postal do Núcleo de Informática do HC.

PERIODICIDADE

A cada 15 dias.

MANEJO

Separar os resultados por tipo de exame, pois facilita o registro em série (por exemplo, manipulando pasta arquivadora contendo fichas e livro-registro de controle de TB).

Averiguar se consta no SVE a notificação da DNC de referência do resultado do exame:

Caso esteja notificado, informar a data da coleta e resultado do exame na FI da referida doença;

Caso não esteja notificado, proceder abertura da FI .

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P2

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 12 -

Busca ativa por análise de Boletim de Atendimento de Urgência (BAU)

CONCEITO

Trata-se de busca de DNC, especialmente doenças agudas e suspeita de TB, de pacientes atendidos na Unidade de Emergência Referenciada (UER). A busca é feita com base na definição de caso suspeito das DNC’s agudas padronizada pelo Guia de Vigilância Epidemiológica (Brasil, 2006). Para isto o NVE elaborou Lista de DNC simplificada e adaptada para uso da equipe do Serviço de Contas e Convênios. Esta lista inclui hipótese de diagnóstico mais ampla como febre a esclarecer, virose interrogada e situações a serem esclarecidas.

SERVIÇO DE CONTAS E CONVENIOS

Ao proceder a cobrança de consulta e procedimentos, o técnico administrativo separa os BAU’s com Hipótese Diagnóstico (HD) que esteja incluída na Lista de DNC simplificada. Aqueles BAU’s, onde o técnico tem dúvida se deve separar ou não, também devem ser encaminhadas ao NVE.

NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Fazer leitura rápida das BAU’s, separando aquelas com potencial suspeita de DNC:

Carimbar (carimbo NVE) aquelas descartadas e guardar na prancheta de devolução ao Serviço de Contas e Convênios.

Retomar as BAU’s com suspeita de DNC. Fazer leitura cuidadosa e refinar a definição de caso suspeito.

Verificar se o paciente teve outros comparecimentos e requisitar a BAU referente ao atendimento passado pelo mesmo quadro patológico.

Verificar exames colhidos no HC, especialmente hemograma, bioquímica e sorologia. Checar se a data de coleta de sorologia foi oportuna para a doença sob suspeita.

Abrir FI da DNC sob suspeita.

Caso seja necessário, resgatar amostra de soro estocado na DPC - Setor de Bioquímica para execução de sorologia relacionada à suspeita. Normalmente os frascos são estocados em refrigeração até aproximadamente 72 horas.

Proceder ao registro de notificação.

Caso seja necessário, convocar paciente (por contato telefônico ou via Serviço Social no CICSHCP) para:

Coleta de sorologia (preencher a requisição de exames IAL);

Consulta no Ambulatório de MI-DNC (23030) para complementar investigação e/ou comunicar resultado de sorologia específica da DNC (agendar no CICSHP com senha própria do NVE);

Anexar requisição de exame ao agendamento para entregar ao paciente;

O paciente deve ser orientado a retirar a requisição na sala do NVE a partir de 10:00 de 2a a 6a feira e comparecer a DPC - Setor de Coleta para colheita de espécime.

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Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P2

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 13 -

COMUNICAÇÃO VERBAL ESPONTÂNEA DE PROFISSIONAL DE

SAÚDE

NOTIFICAÇÃO ESPONTÂNEA

De acordo com o Ministério da Saúde “Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção de medidas de intervenção pertinentes”.

PROFISSIONAL DE SAÚDE DAS UNIDADES ASSISTENCIAIS

Comunicar ao NVE casos suspeitos ou confirmados de DNCs, para que este proceda ao registro do caso e dê sequência à investigação.

Esta comunicação pode ser realizada das seguintes formas: Pessoalmente, comparecendo ao NVE (3º andar) ou pelo telefone no ramal

17451; Usando de fichas disponibilizadas pelo NVE em pasta/portfólio guardada no

balcão de atendimento telefônico da UER. Esta pasta contém orientações sumárias de como realizar a notificação. As FI preenchidas devem ser colocadas na 1a pagina (envelope plástico) da pasta/portfólio do NVE para posterior recolhimento por funcionário do NVE;

Na busca ativa por visitas diárias às unidades, realizada por profissional do NVE, verbalizando a HD.

Se houver mais de uma hipótese de diagnóstico, preencher uma FI para cada DNC sob suspeita.

Quando a internação ocorrer em finais de semana, a notificação pode ser realizada na 2ª feira pela manhã, exceto para os agravos em que forem necessárias medidas imediatas (doença meningocócica, Sarampo, Influenza Aviária por novo subtipo pandêmico e outras contempladas na lista do Código Sanitário Internacional). Nestas situações o BIP da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) do município de Campinas deve ser acionado (fone 019-7802-6900) e/ou CVE (0800-55-5466).

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Avaliar a coerência dos dados, confrontando com a definição de caso suspeito determinada pelo Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica.

Efetuar o preenchimento da FI da doença específica, caso ainda não tenha sido preenchida pelo profissional que assiste ao paciente.

Proceder a rotina de registro de caso.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

Unidades assistenciais, DPC

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Data: 05/05/2010

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P3

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 14 -

EH-VE.P3 – REGISTRO DE CASO

REGISTRO DE DNC’S

A lógica de registro de DNC’s é operacionalizada sob dois pontos de vista:

Intramuros e

Extramuros.

INTRAMUROS (INTERNO AO HC)

Utilizando como instrumento o livro de registro de DNC (SV2), válido para as doenças agudas com data de início de sintomas o ano vigente e doenças crônicas confirmadas com diagnóstico ou descoberta de caso também no ano corrente.

Cada doença ganha um número interno sequencial ao longo do ano com cor específica a contar do dia 1 de janeiro (por exemplo, TB em vermelho, meningite em azul marinho). A última notificação do ano corrente recebe o número maior. Esta lógica de numeração colorida é utilizada para arquivar as fichas em pastas específicas de cada DNC pós o encerramento da investigação no ano corrente.

No SV2, cada linha corresponde a uma FI aberta, sequencialmente com base na data de notificação e semana epidemiológica correspondente (disponibilizado no SINAN). Os dados de cada notificação a serem inseridas no SV2 compreendem: número de SINAN e data da notificação (ambos devem ser exatamente iguais ao informado na FI por ocasião do registro), nome do paciente, idade, município de residência, número sequencial da doença (colorido), número de HC ou pré-matrícula do atendimento, unidade que assiste ao paciente na data da notificação.

EXTRAMUROS (NOTIFICAÇÃO OFICIAL)

Utilizando sequência numérica estabelecida pelo SNVE, conhecida como número de SINAN, que deve ser inserida em campo próprio de todas as fichas de investigação. Esta sequência numérica é obtida por solicitação à instância superior do sistema. No caso do HC-UNICAMP, o fornecedor é o Distrito Sanitário Norte-Campinas (Visa Norte). A sequência numérica (tipo número de ordem sequencial) vem em papel, do qual o NVE trasporta este número para o SV2.

Um mesmo paciente pode ter diversas HD’s de DNC (por exemplo, quadro compatível com suspeita de dengue, leptospirose e febre maculosa). Neste caso, cada DNC deve ter um diferente número de SINAN.

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Proceder ao preenchimento da FI de DNC sob suspeita ou mesmo confirmada, desde que não ocorra duplicidade.

PREENCHIMENTO MANUAL DA FICHA DE INVESTIGAÇÃO (FI)

Ao estabelecer a definição de caso suspeito ou confirmado DNC (de acordo com a doença), deve-se preencher os campos:

Campo 7 onde consta a data de primeiros sintomas (DNC aguda) ou data de diagnóstico (DNC crônica): deve ser preenchido com base na história clínica do paciente, seja por informação de prontuário, boletim de atendimento de urgência (BAU) ou informação do paciente ou familiar (considerar a fonte mais segura);

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Data: 05/05/2010

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P3

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Campos 8 até 30: são os dados de notificação individual e dados de residência. Para obtenção destes, pode-se usar o Sistema de Matrícula ou Pré-Matrícula do CICSHCP;

Antecedentes epidemiológicos e dados clínicos: verificar informações registradas em prontuário e/ou BAU e/ou fornecidas por pacientes ou familiares (pessoalmente ou por contato telefônico);

Dados de Laboratório: registrar dados específicos para o preenchimento da FI com base em data de coleta de exame registrada no CICSHCP a ser executado no IAL, assim como resultado de outros exames laboratoriais;

Data de atendimento: data do 1º atendimento referente ao processo de adoecimento atual;

Evolução: manter em aberto até desfecho do caso (cura ou óbito);

Conclusão: manter evolução em aberto até encerramento do caso (descartado ou confirmado).

REGISTRO NO SINAN

Fazer a matrícula da DNC no SV2.

Quando se trata de DNC de notificação imediata (vide lista nacional e estadual de DNC’s), a referida FI deve ser passada por fax, com contato via telefônico à instancia superior do SNVE, sobre andamento e detalhes pertinentes do caso, sendo:

Pacientes residentes no município de Campinas: passar fax para Visa-Norte;

Pacientes residentes em outros municípios: passar fax para GVE-17

Digitar o caso no SINAN, disponível via WEB nas máquinas “NVE4” ou “NVE2”, por usuários autorizados. Executar os seguintes passos para digitação:

No Desktop da máquina, clicar na caixa SINAN-NET on line;

Inserir código de usuário e senha;

Abrir a caixa [notificação individual];

Escolher o nome do agravo com iniciais ou o símbolo [%] e clicar em [notificação]. O sistema vai abrir uma nova ficha;

Inserir a ficha a ser digitada no folder [notificação] e depois abrir o folder de [investigação] e colocar os dados de preenchimento contidos na FI;

Ao terminar o preenchimento, clicar em [salvar] a FI;

O sistema vai perguntar se deseja inserir outra ficha deste agravo ou deseja sair. Se responder não, ela sai desta máscara da doença específica.

Para digitar grande volume de FI, convém separá-las por doença, para depois proceder à digitação (por exemplo, digitar todas as FI’s de dengue e depois trocar de máscara).

ARQUIVAMENTO DA FI

Após digitação, guardar a FI de acordo com a situação do paciente:

Pacientes sem exames pendentes: encaminhar para rotina de encerramento;

Pacientes dispensados ou em acompanhamento ambulatorial: pasta de exames em andamento;

Pacientes internados: pasta de pacientes internados. Após a alta, emitir cópia

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Data: 05/05/2010

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P3

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 16 -

do resumo de alta e guardar a ficha de acordo com uma das situações anteriores.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

Unidades assistenciais

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Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P4

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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EH-VE.P4 – PROCEDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA

DOENÇAS E AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA

O NVE-HC-UNICAMP tem a rotina de trabalho baseada na lista nacional e estadual de doenças de notificação compulsória (MS Portaria 5/SVS de 21/02/2006 eSES-SP Resolução SS-20 de 22/02/2006) - vide Quadro de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória no processo EH.P1 – DIRETRIZES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA deste manual.

DETECÇÃO DE CASO SUSPEITO, CONFIRMADO OU SURTO

Ao detectar caso suspeito ou confirmado de agravos que são de notificação imediata, o médico ou profissional de saúde que atende ao paciente deve imediatamente comunicar a autoridade sanitária local (NVE-HC-UNICAMP) ou de plantão (COVISA-Campinas).

NOTIFICAÇÃO IMEDIATA DE ROTINA (HORÁRIO COMERCIAL)

O médico que atende ao paciente, deve entrar em contato com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica para comunicar o caso.

O técnico do NVE deve:

Avaliar o caso e preencher a ficha de investigação;

Orientar a coleta de espécime clínico para investigação da doença sob suspeita;

Fazer a notificação formal à instância superior do Sistema de Vigilância Epidemiológica, baseado no endereço de residência do paciente, sendo: o Campinas: comunicar a COVISA-Campinas; o Outro município: comunicar a GVE-17 ;

A notificação deve ser realizada verbalmente por contato telefônico, acompanhada de fax da ficha de investigação.

A instância superior do SVE (COVISA-Campinas) e/ou GVE-17 se encarrega da comunicação do caso para o CVE-SES-SP.

O NVE deve inserir a ficha de investigação no SINAN-Net (COVISA-Campinas on line).

NOTIFICAÇÃO IMEDIATA (PLANTÃO)

O NVE mantém fichas de notificação disponível para preenchimento, em pasta/fichário no balcão de telefonista da Unidade de Emergência Referenciada (UER):

Caso seja necessário passar fax da ficha preenchida, utilizar aparelho-fax da UER.

Os números de telefones de contato estão listados nesta pasta do NVE na UER.

O médico que atende ao paciente, deve preencher a ficha de investigação do caso e comunicar o caso à instância superior do Sistema de Vigilância Epidemiológica de plantão à noite, finais de semana e feriado, que pode ser:

COVISA-Campinas, pelo telefone 019-7802-6900 (24 horas) ou

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Data: 05/05/2010

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P4

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 18 -

Central-CVE-SP, pelo telefones 0800-555466 ou

Notificação on-line, por acesso em http://www.cve.saude.sp.gov.br/.

Após comunicação da notificação ao plantão do SVE, o médico deve guardar a ficha na mesma pasta/fichário na separata “notificações preenchidas”.

No próximo dia útil, o técnico do NVE deve recolher a ficha e fazer o procedimento de registro de caso em SV2 e SINAN-Net.

NOTIFICAÇÃO DE CASO CONFIRMADO

Todos os exames de DNC de notificação imediata são realizados pelo Laboratório de Referência da SES-SP (I.A. Lutz), exceto doença meningocócica, cujos exames de cultura e látex, são realizados no Laboratório de Patologia Clínica do HC-UNICAMP.

O Laboratório de Referência, seguindo o fluxo de informações do SVE, comunica o resultado ao CVE, GVE que então nos comunica o resultado.

O NVE encerra a ficha de investigação da DNC com base nos resultados de exames executados pelo Laboratório de Referência (I.A. Lutz).

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

Unidades assistenciais

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Data: 05/05/2010

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P5

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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EH-VE.P5 – INVESTIGAÇÃO E ENCERRAMENTO DE DNC’s

INVESTIGAÇÃO

A investigação de DNC deve seguir exigências em concordância com SNVE, conforme referido no Guia de Vigilância Epidemiológica (Brasil, 2006). O IAL é laboratório de referência para exames de diagnóstico de DNC, especialmente as agudas e tuberculose. O Ambulatório de Moléstias Infecciosas - Doença de Notificação Compulsória (23030) tem por objetivo dar retaguarda de atendimento médico e adequação de investigação de casos.

O médico do NVE deve:

Dar retaguarda (interconsulta/ orientação) à pacientes atendidos pelas diversas especialidades/ unidades do HC no que diz respeito a definir a suspeita de DNC’s e a conduta adequada de investigação e medidas de controle;

Avaliar casos em andamento em conjunto com a equipe que conduz o paciente em situações onde existem pendências do ponto de vista de VE.

DNC’s agudas devem ter amostras de sorologia coletadas em tempo oportuno a partir da data de início de sintomas. Caso isto não tenha ocorrido, deve se providenciar a coleta de amostra oportuna.

Convocar paciente para coleta de exame posterior à notificação, se necessário. Casos com possível resultado falso positivo ou falso negativo também devem ser convocados pelo NVE para complementação de investigação.

Fazer contato telefônico com paciente ou familiar para esclarecer data de retorno e convocá-lo para consulta, se necessário.

Verificar andamento de exames no IAL, se ainda não recebidos.

Transcrever resultado de exame recebidos do IAL na FI.

Verificar consistência da FI, anotando todos os dados pertinentes de itens da ficha como data de alta, tipo de alta, resultado de exames complementares de interesse.

Passar a FI para encerramento:

DNC’s agudas: médico;

DNC´s crônica: enfermeiro e/ou médico

ENCERRAMENTO DE FI

As DNC’s agudas seguem critérios estabelecidos de acordo com a definição de caso confirmado ou descartado pelo SNVE (Brasil, 2006).

O prazo para encerramento oportuno da investigação do caso varia de acordo com o tipo de agravo. Para agravos agudos:

Paciente residente em Campinas: o prazo máximo seria de 60 dias. Embora este prazo seja ideal, é possível acessar o banco para encerrar o caso após este prazo;

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Data: 05/05/2010

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P5

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Paciente residente fora de Campinas: prazo de 30 dias a partir da data de notificação. Após este prazo, o NVE perde autonomia sobre a digitação de encerramento da ficha. Assim a FI deixa de estar disponibilizada para alteração de qualquer item da investigação (chama-se ativação do “Fluxo de Retorno”, no qual apenas município de residência consegue acessar a FI para digitação e encerramento).

O MS-SVS estabelece o prazo para encerramento da base de dados do SINAN em nível nacional em 30 de outubro do ano consecutivo à notificação. Este prazo se destina à análise estatística do SNVE.

O NVE deve fazer revisão de consistência de dados periodicamente até este prazo, qualificando a consistência dos dados.

MÉDICO

Avaliar a(s) FI(s) do paciente sob investigação, verificando a congruência de antecedentes epidemiológicos, a história clínica, os exames gerais e específicos, a evolução clínica de acordo com a conduta de tratamento aplicada.

Com base nestas informações, encerrar a FI(s), informando:

Classificação final;

Critério de diagnóstico;

No caso de óbito, estabelecer se o evento foi em decorrência da DNC em questão.

Assinar o encerramento da FI e explicitar data do encerramento

TECNICO ADMINISTRATIVO DO NVE

Digitar o encerramento da FI no SINAN.

FI com “Fluxo de Retorno habilitada”: passar fax para VE do município de residência da FI com carta-padrão de solicitação de encerramento de FI.

Arquivar FI em pasta da DNC específica.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

Unidades assistenciais

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Data: 05/05/2010

Implantação

05/05/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P6

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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EH-VE.P6 – ROTINAS ESPECÍFICAS DE DNC’s

VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA DE MENINGITES

.

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE MENINGITE

A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus e fungos, dentre outros. As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista de saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de ocorrência de surtos. O HC-UNICAMP faz parte da Rede Sentinela de Meningites Bacterianas do CVE/CCD/SES-SP

DEFINIÇÃO DE CASO

CASO SUSPEITO

Criança acima de 9 meses e/ou adulto com febre, cefaléia, vômitos, rigidez de nuca, outros sinais de irritação meníngea (Kernig e Brudzinsky), convulsão, sufusões hemorrágicas (petéquias) e torpor. Em crianças abaixo de 9 meses, deve se observar abaulamento de fontanela e sinais de irritabilidade (choro persistente).

CASO CONFIRMADO

Todo caso suspeito que for confirmado através dos seguintes critérios: cultura, contraimunoeletroforese (CIEF), aglutinação pelo Látex, clínico, bacterioscopia, necrópsia, prova terapêutica, vínculo epidemiológico, citoquímica (ou quimiocitológico) de LCR, atestado de óbito, PCR ou outros.

O critério escolhido deve ser o mais específico possível. Quando vários resultados de exames estiverem disponíveis e forem positivos, estabelece-se uma ordem de prioridade.

Meningites bacterianas de etiologia determinada - cultura do líquor > cultura do sangue ou outros materiais compatíveis > CIEF do líquor > CIEF do soro > Látex no líquor > Látex no soro > bacterioscopia do líquor > bacterioscopia de sufusão hemorrágica > necrópsia. Com relação à doença meningocócica, deve ser classificada em:

Meningite meningocócica com meningococemia;

Meningite meningocócica sem meningococemia;

Meningococcemia somente.

Meningites bacterianas não determinadas: necrópsia > citoquímica do líquor > dado epidemiológico > clínico.

Meningites virais: quadro clínico compatível + exame quimiocitológico de LCR com predomínio de linfomononucleares, proteínas e glicose normais ou pouco alteradas. Quando se desconhece o vírus, escolhe-se o código 53 (asséptica/provavelmente viral) na tabela dos agentes etiológicos.

Meningite não especificada: quando os dados da ficha epidemiológica resumem-se em:

Sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso de meningite e/ou somente celularidade alterada (porém, menor do que 4,0 células) sem avaliação do quimiocitológico de LCR, como: porcentagem de células, quantidade de proteína e glicose;

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

05/05/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P6

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Quando não é possível concluir pela provável etiologia (bacteriana ou viral) com o resultado do quimiocitológico do líquor.

PRECAUÇÕES ESPECIAIS

Todos os casos suspeitos ou confirmados de meningite bacteriana devem permanecer sob precaução aérea por gotículas até completar 24 horas de antibioticoterapia eficaz.

Verificar os detalhes para a precaução aérea por gotículas no capítulo referente à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

Busca ativa de casos de meningites

VISITAS DIÁRIAS DO NVE ÀS UNIDADES

Vide rotina de busca ativa de DNC.

VIGILÂNCIA DE LÍQUIDO CEFALO RAQUIDIANO (LCR)

Consiste em triar e desencadear investigação de meningite, através de análise dos resultados de exames de LCR, colhidos no HC-UNICAMP

TÉCNICO DA DPC - SETOR DE LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

Separar rascunhos de planilhas com resultado de citologia e bioquímica de LCR colhido no HC e guardar na gaveta do NVE, localizada na bancada de trabalho da sala do Setor de Líquidos Biológicos-DPC

FUNCIONÁRIO ADMINISTRATIVO DO NVE

Retirar as papeletas de LCR guardadas na gaveta do NVE do Setor de Líquidos Biológicos-DPC-HC.

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Avaliar as requisições de exame, averiguando:

Hipótese de diagnóstico/justificativa: meningite, meningococcemia, febre a esclarecer ou outro justificativa plausível com síndrome infecciosa aguda de etiologia não definida e ainda exames com HD não identificado.

Resultado de LCR que apresente: o celularidade com leucócitos aumentada de acordo com faixa etária:

Recém-nascido: acima de 15 células/mm3; Menores do ano: acima de 10 células/mm3; Com 1 ano ou mais: acima de 4 células.

o Bioquímica alterada: Com proteína aumentada: > 25 mg/dl (punção suboccipital) ou > 40

mg/dl (punção lombar) Glicorraquia diminuída: < de 2/3 do valor da glicemia

Tempo de internação e procedimentos realizados anteriormente no paciente como cirurgia craniana, DVP ou DVE.

Abrir ficha de investigação de meningite, caso o julgamento da história e resultado de exames indique a hipótese de meningite comunitária, mesmo que a etiologia não esteja muito clara.

Verificar se há hipótese de diagnóstico de doença meningocócica.

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Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Caso seja consistente, proceder à rotina de indicação de QUIMIOPROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO À DOENÇA MENINGOCÓCCICA:

Fazer notificação imediata por contato telefônico ao SVE;

Identificar contactuantes íntimos/acompanhantes do paciente para profilaxia no HC.

Proceder ao registro de DNC.

Ao receber exames pendentes do IAL, registrar resultado na FI.

Dar consistência na ficha com anotação de todos os exames pertinentes.

Encaminhar FI para rotina de encerramento.

MÉDICO OU ENFERMEIRO DO NVE

Verificar coerência de dados com história clínica e evolução.

Estabelecer a classificação do caso e os critérios de confirmação.

Finalizar o a investigação com data de encerramento (data de finalização do caso).

PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO DO NVE

Digitar a complementação de dados em campos no SINAN.

Encaminhar cópia de FI para GVE, quando se trata de FI com fluxo de retorno habilitado para digitação no município de origem do paciente.

Arquivar original de FI em pasta específica.

Procedimentos de sentinela de meningites bacterianas

DEFINIÇÃO

Trata-se do Projeto de Aprimoramento da Vigilância Epidemiológica das Meningites Bacterianas e Doença Meningocócica no Estado de São Paulo.

Em 07/05/2007, foi assinada carta de adesão do HC, envolvendo o NVE, a Divisão de Patologia Clínica e a Diretoria Clínica, junto ao Centro de Vigilância Epidemiológica/CCD/SES-SP.

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Ao proceder o registro de doença de notificação compulsória, checar na FI se os exames mostram perfil de meningite bacteriana ou suspeita de doença meningocócica.

Preencher o impresso “Requisição de exame ao Instituto Adolfo Lutz” em 2 vias informando o nº do SINAN para cada material, identificando o exame “CIEF/PCR”.

Encaminhar a solicitação de CIEF/PCR em LCR à DPC-Microbiologia, que deve separar alíquota estocada no local para encaminhar ao IAL.

Encaminhar a solicitação de CIEF/PCR em sangue para unidade de internação onde o paciente está e orientar o médico ou enfermeiro sobre a coleta e encaminhamento a DPC.

Em situação extrema de paciente que evoluiu para óbito ou foi dispensado do atendimento, resgatar soro no Setor de Bioquímica-DPC para este fim.

Inserir dados do caso na planilha GOOGLE na conta <[email protected]> senha <meningoc>.

TÉCNICO DA DPC - SETOR DE MICROBIOLOGIA

Encaminhar amostras ao Instituto Adolfo Lutz.

Inserir dados laboratoriais relativos à execução na DPC-HC na planilha GOOGLE na conta [email protected]

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Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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QUIMIOPROFILAXIA (QPX) PÓS-EXPOSIÇÃO À DOENÇA MENINGOCÓCCICA E

HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B

TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR DO NVE - HC-UNICAMP

A QPX tem por objetivo, evitar a ocorrência de caso secundário na comunidade onde o paciente vive.

O NVE deve avaliar a necessidade de prescrever quimioprofilaxia para contactuante íntimo do caso e averiguar a descolonização do paciente-fonte. Caso seja necessário, nos finais de semana e feriados prolongados, o médico que presta assistência ao paciente, pode prescrever a quimioprofilaxia de comunicante íntimo.

Fora do HC-Unicamp, a VE do município de residência, em parceria com a Unidade Básica de Saúde, tem a obrigação de avaliar e identificar os comunicantes íntimos, bem como instituir a QPX e fornecer os medicamentos por meio de visita domiciliar. Nos finais de semana e feriado prolongado, a COVISA-Campinas (celular 19-7802-6900-24 horas) deve ser comunicada sobre a ocorrência do caso para providências.

Realizar descolonização de Neisseria meningitidis ou Haemophilus influenzae tipo B em nasofaringe de comunicantes íntimos. A quimioprofilaxia deve ser indicada para:

Contactuantes íntimos do paciente com diagnóstico de doença meningocócica;

Paciente-fonte no momento da alta, exceto se o tratamento foi realizado com ceftriaxona;

Profissional de saúde com exposição direta às secreções de orofaringe (intubação ou manipulação de vias aéreas) do paciente sem o uso de EPI (máscara comum).

Instituir a quimioprofilaxia o mais breve possível (preferencialmente dentro de 48 horas) após o diagnóstico da doença:

Técnico do NVE vai até o local onde o paciente está sendo atendido e identificar contactuante (acompanhante do caso, por exemplo, a mãe), que ficará continuamente com o paciente;

A medicação é disponibilizada pelo Serviço de Farmácia da UER, mediante apresentação de receituário em 2 vias;

Serviço de Farmácia do 1º andar e UER devem manter estoque estratégico de, no máximo, cinco quimioprofilaxias adulto (40 cápsulas) e suspensão(2 frascos) para uma criança, em cada farmácia.

POSOLOGIA DO ESQUEMA DE QUIMIOPROFILAXIA

Neisseria meningitidis:

Adulto: rifampicina 600 mg 12/12 horas durante dois dias (8 cápsulas de 300 mg)

Crianças >1mes até 10 anos: rifampicina 10 mg/kg/dose 12/12 horas, durante 2 dias.

Haemophilus influenzae:

Adulto: rifampicina 600 mg 24/24 horas durante 4 dias (8 capsulas de 300 mg);

Crianças >1mes até 10 anos: rifampicina 20 mg/kg/dose 24/24 horas, durante 4 dias.

PROCEDIMENTO

Preencher a FI de Doença Meningocócica e identificar as possibilidades de

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Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

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contactuantes íntimos (ambiente domiciliar, trabalho, escola, institucionalizado);

Verificar quem será acompanhante contínuo do caso e se necessário, prescrever a profilaxia;

Verificar se houve exposição ocupacional, avaliar o caso e prescrever quimioprofilaxia, se necessário;

A medicação de 1ª escolha para QPX é a rifampicina. O Ministério da Saúde não recomenda o uso de ceftriaxona e ciprofloxacina.

Ao encerrar FI de Doença Meningocócica no SINAN, informar o número de pessoas submetidas à profilaxia (campo 54 a 56 da FI).

VIGILÂNCIA BASEADA EM SÍNDROMES (VBS)

IINTRODUÇÃO

A vigilância baseada em síndromes notifica um evento de saúde, norteado por um conjunto de sinais e sintomas coexistentes ao invés de uma doença específica.

Além da utilidade na identificação e investigação de doenças emergentes, a VBS têm sido aplicadas às doenças em fase de erradicação (poliomielite e paralisias flácidas agudas), doenças com dificuldades operacionais de confirmação laboratorial (doenças exantemáticas e sexualmente transmissíveis, além de agravos inusitados à saúde.

Esta abordagem apresenta como característica:

Definições mais simples, estáveis e com correlação clínica direta;

Maior abrangência na identificação de doenças desconhecidas ou emergentes;

Papel pró-ativo na condução do caso com consequente melhoria da assistência individual do caso;

Resposta mais rápida do diagnóstico.

SÍNDROME FEBRIL ICTERO-HEMORRÁGICA AGUDA (SFIHA)

Em outubro de 2006, o NVE deu início ao processo de VBS de SFIHA em parceria com o CVE/CCD/SES-SP, IAL e COVISA-Campinas.

De acordo com o quadro clínico, as DNCs que fazem parte do elenco diagnóstico:

Síndrome febril ictérica aguda (SFIA): leptospirose, febre amarela e eventos adversos à vacina, febre maculosa e outras riquetisioses, febre tifóide, hepatites virais, malária;

Síndrome febril hemorrágica aguda (SFHA): dengue, febre maculosa brasileira e outras riquetisioses, doença meningocócica, leptospirose, malária e evento adverso à vacinação, hantavirose, arenavirose, febre purpúrica brasileira, febre tifóide;

Síndrome febril ictero-hemorrágica aguda (SFIHA): febre maculosa, febre tifóide, leptospirose, hantavirose, febre amarela.

A investigação de SFIHA é bastante abrangente e muitas vezes resultam em diagnóstico de doenças infecciosas de outra etiologia que não DNC ou ainda de outras não infecciosas.

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DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO

Síndrome febril ictérica aguda (SFIA):

Febre por menos de 21 dias E

Idade maior de 1 ano de vida E

Sinais de icterícia: cutânea ou mucosa.

Síndrome febril hemorrágica aguda (SFHA):

Febre por menos de 21 dias E

Idade maior de 1 ano de vida E

Sinais de hemorragia: exantema hemorrágico ou purpúrico, epistaxe, gengivorragia, hemoptise, hematêmese, enterorragia, hematúria, prova do laço positiva ou outros sintomas hemorrágicos E ausência de fatores predisponentes ao sangramento.

Síndrome febril íctero-hemorrágica aguda (SFIHA):

Febre por menos de 21 dias E

Idade maior de 1 ano de vida E

Sinais de icterícia: cutânea ou mucosa E

Sinais de hemorragia: exantema hemorrágico ou purpúrico, epistaxe, gengivorragia, hemoptise, hematêmese, enterorragia, hematúria, prova do laço positiva ou outros sintomas hemorrágicos e ausência de fatores predisponentes ao sangramento.

CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO

Pacientes com diagnóstico prévio de síndrome hemorrágica de etiologia não infecciosa, doenças hematológicas, hepatopatia crônica, doenças autoimunes, neoplasias, uso de anticoagulantes, intoxicações exógenas agudas e acidentes por animais peçonhentos.

INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL

Além dos exames disponíveis pelo IAL, o NVE oferece exames adicionais adquiridos com verba do Subsistema de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, com intenção de agilizar o diagnóstico, as medidas de tratamento e controle. Tais exames foram adquiridos e introduzidos na rotina de laboratórios do HC. Foi também disponibilizado o sorologia p/ Leptopirose (ELISA IGM) , detecção de antígeno NS1 de vírus dengue e teste rápido de dengue ( ELISA de captura). Atualmente o recebimento e execução dos exames está atrelado à avaliação de médicos credenciados para a solicitação com base no CRM.

ESTRUTURAÇÃO DE VE DE SFIHA

O NVE construiu fluxo de suspeita e investigação conforme projeto apresentado ao CCD/CVE/Subsistema de Vigilância em Âmbito Hospitalar. Após acertos, este fluxo foi divulgado no HC com a confecção de banner.

O NVE monta e distribui kits de investigação diagnóstica e notificação. Composição do KIT:

Ficha de notificação de SFIH / SFHA / SFIHA;

Requisição de exames para execução no HC: teste rápido de dengue (DENGUETR), sorologia de Lepto (LEPTO);

Requisição de hemograma em impresso azul (se o exame ainda não foi realizado);

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Requisição de exames para o IAL com identificação do projeto SFIHA: Sorologias de Dengue, Leptospirose, Febre Maculosa (1ª e 2ª amostra) e Isolamento de riquétsia em sangue (coágulo);

Frascos: 2 tubos secos com gel separador, 1 frasco com EDTA (hemograma), 1 flaconete de poliuretano estéril.

O Kit é montado em saco plástico e lacrado com grampeador, por profissional do NVE.

O NVE disponibiliza kit’s na UER (balcão da central telefônica da UER), com estoque mínimo de 4 unidades.

FLUXO DOS EXAMES LABORATORIAIS

Os espécimes coletados para investigação de SFIHA devem ser encaminhados à DPC.

A DPC deve separar material para os setores que farão a execução e/ou encaminhamento ao IAL:

Sorologias IAL: setor de imunologia-DPC;

Isolamento de riquétsia ou vírus: setor de microbiologia-DPC.

Parte do soro deve ficar estocada para exames futuros que possam ser necessários na investigação e diagnóstico diferencial. l.

Para biópsia de pele, o NVE disponibiliza punch descartável e flaconete estéril, a ser retirado no NVE.

ASSISTÊNCIA AO PACIENTE

Ao atender o paciente, se o clínico, por julgamento entende que o paciente preenche os critérios de definição de caso suspeito de SFIHA/SFIA/SFHA, deve a seguir:

Solicitar avaliação/interconsulta do caso com o médico infectologista ( NVE, SEH, docente ou residente da Disciplina de Infectologia e/ou Infectopediatria, que recomenda a coleta dos exames (KIT SFIHA);

Comunicar o NVE da suspeita do caso imediatamente;

A recomendação de investigação se baseia no estado clínico do paciente:

Caso grave: o Preencher a FI de SFIHA; o Colher todos os exames do KIT de SFIHA.

Caso moderado ou leve: o Preencher a FI de SFIHA; o Colher hemograma; o Se há suspeita de Febre Maculosa, colher isolamento de riquétsia em

sangue (colher 2 a 3 ml de sangue em seringa e acondicionar em flaconete estéril) e 1ª amostra de sorologia de Febre Maculosa;

o Avaliar tempo de sintomas: Até o 5º dia de sintomas: orientar o paciente a realizar a coleta de sorologias do IAL após 6º dia de sintomas no Setor de Coletas-DPC

- 6º dia ou mais: colher exames do KIT a serem executados no HC e IAL .

Encaminhar paciente ao Ambulatório de MI-DNC (23030) às 4ª feiras à tarde.

Caso seja necessário realizar biópsia de pele para isolamento de riquétsia, retirar punch e flaconete estéril no NVE.

Preencher requisição do IAL adequadamente.

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O material para isolamento de riquétisia deve ser encaminhado imediatamente ao laboratório no Setor de recepção de materiais.

O Setor de Microbiologia-DPC acrescenta meio de transporte BHI e estoca o material em temperatura -70º C.

NOTIFICAÇÃO DE SFIA/SFHA/SFIHA

A partir de FI de SFIHA, o NVE deve:

Anexar ficha complementar de exames e evolução;

Pesquisar no sistema CICSHCP resultados de exame, local de atendimento do paciente;

Avaliar a definição de caso suspeita de DNC’s, e preencher a(s) FI que estiverem em acordo com o quadro clínico do paciente;

Proceder ao registro da 1a suspeita elencada em FI específica se for compatível com a definição de SFIHA;

Anexar FI SFIHA às FI das demais doenças durante investigação

ÓBITOS DE ETIOLOGIA MAL DEFINIDA OU COMPATÍVEL COM SFIA/SFHA/SFIHA

Nestes casos deve ser solicitada a necrosia ao Serviço de Verificação de Óbito (SVO) se o atendimento no HC durou menos de 24 horas com encaminhamento adequadamente preenchido constando à hipótese SFIA/SFHA/SFIHA.

Aqueles internados devem ser submetidos à necropsia no Departamento de Anatomia Patológica do HC-UNICAMP.

Caso a coleta de espécimes não tenha sido realizada, o NVE deve resgatar soro de setores da DPC (bioquímica, imunologia) para encaminhamento ao IAL. Em geral, o setor de bioquímica estoca material por até no máximo 72 horas.

INSTRUMENTOS E IMPRESSOS DE VE DE SFIA/SFHA/SFIHA

Ficha de Investigação de SFIHA;

Ficha complementar de investigação de SFIHA (uso interno do NVE);

Requisição padrão de exames IAL e HC para investigação de SFIHA;

Banner Algoritmo de Investigação de SFIHA.

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ATENDIMENTO DE SUSPEITA DE MALÁRIA

Paciente com suspeita de malária atendido no HC-UNICAMP – ALGORITMO I

ALGORITMO I

ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE MALÁRIA

O HC-UNICAMP é referência regional para diagnóstico e tratamento de pacientes com suspeita de malária, encaminhados por serviços de saúde das GVE’s Campinas (XVII), Piracicaba (XX) e São João da Boa Vista (XXVI).

SERVIÇO DE SAÚDE DE ORIGEM

Encaminhar:

O paciente com suspeita de Malária à Unidade de Emergência Referenciada (UER-PS-HC-UNICAMP), que funciona 24 horas OU

O espécime biológico coleta em frasco com EDTA (hemograma) ao Setor de Parasitologia-DPC para realização de gota espessa e esfregaço (vide rotina

Suspeita de malária

Paciente atendido no HC-Unicamp Classificação de Risco – URGENTE (Amarelo)

Paciente atendido em outro serviço de saúde da região

de referência

Avaliação clínica (Residente MIA)

Coleta de sangue para gota espessa e esfregaço (MALARIA) Encaminhamento do sangue à DPC-HC-Unicamp Parasito

Vide fluxograma II

Exame Positivo DPC-Parasito informa o resultado (fone+CICS)

Exame Negativo Investigação de outras etiologias

Residente da Infectologia Prescreve a medicação + notificação

Orienta retorno no Ambulatório de DNC

Farmácia do HC-Unicamp (internados) Dispensa o KIT conforme prescrição

Ambulatório de DNC- Seguimento P.falciparum após 3 dias e P.vivax após 15dias

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atendimento de suspeita de malária em paciente internado em outro serviço de saúde).

UER

A enfermeira responsável pela classificação de risco de pacientes deve classificar o caso como URGENTE (risco amarelo).

O atendimento médico deve ser realizado por:

2a a 6a feira – rotina do residente da Moléstias Infecciosas (estágio M.I.I.A.);

Noite, final de semana e feriados: clínico de plantão. No atendimento o médico deve:

Fazer avaliação clinica do paciente;

Fazer requisição de pesquisa de Plasmodium em gota espessa (sigla de exame “MALARIA”) à DPC-Setor de Parasitologia;

O espécime necessário para o exame deve ser colhido em frasco de hemograma e enviado à DPC com requisição OU

Encaminhar o paciente ao Setor de parasitologia-DPC para executar punção de polpa digital do paciente com requisição devidamente preenchida.

LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA – SETOR DE PARASITOLOGIA

Realizar o exame e informar o resultado por contato telefônico ao chefe de plantão clínico da UER e emitir resultado no CICSHCP. Utilizar o teste rápido de malária (OPTMAL® ), se necessário.

UER

Se o resultado da pesquisa de Plasmodium for positivo, a responsabilidade de conduta do caso:

2a a 6a feira – rotina do residente da Moléstias Infecciosas (estágio M.I.I.A.);

À noite, final de semana e feriados: clínico de plantão deve convocar o R2 da Moléstias Infecciosas de plantão (enf. MI 17916 ou bipar ) para tomar conduta diante do caso.

MÉDICO RESIDENTE DA INFECTOLOGIA

Avaliar o paciente, o resultado da gota espessa e critérios de gravidade com necessidade de internação ou não;

Prescrever o tratamento em receituário (2 vias);

Preencher a Ficha de Investigação (FI) de malária até o campo 49 (modelo SINAN Net SVS 30/10/2007) e anexar ao receituário;

Caso o paciente fique internado, anexar a Ficha Individual de Malária à prescrição médica;

Agendar retorno no Ambulatório de Moléstias Infecciosas - Doenças de Notificação Compulsória (23030) que funciona de 4a feira 13:00 na Fx Preta (3o andar).

Os retornos para realização de lâminas de verificação de cura são contados a partir do início do tratamento, sendo:

P. vivax e P. ovale: em torno dos dias D15, D45, D75 e D105;

P. falciparum: em torno dos dias D3, D7, D14, D28, D42. Casos com grau de severidade ou alta parasitemia devem ter retornos antecipados.

Viajantes que estão apenas de passagem pela região, devem ser orientados a fazer

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seguimento e verificação de cura em outro serviço de referência para malária que seja de mais fácil acesso. Para verificar outros serviços de referencia para tratamento de Malária no Estado de São Paulo, acessar: http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa11_malaria.htm disponível em 22/08/2008.

Para consultar endereço de Serviços de Referência em outros estados, consultar o Anexo 2 (pg 94) do Manual de Terapêutica de Malária (Ministério da Saúde, 2001), disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_terapeutica_malaria.pdf, disponível em 20/02/2009.

Para consultar o Guia de terapêutica de malária (Ministério da Saúde, 2001, 6a edição revisada), acessar em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_terapeutica_malaria.pdf disponível em 09/06/2009.

KITS DISPONÍVEIS PARA TRATAMENTO DE MALÁRIA

Os kits disponíveis para tratamento específico estão disponíveis no Serviço de Farmácia (1o andar). Eles são liberados mediante a prescrição médica mediante:

Receituário em 2 vias ou formulário de prescrição médica E

Ficha de investigação de malária devidamente preenchida.

Kit 1: Tratamento de malária por Plasmódium vivax contém: Cloroquina (150 mg) 10 comprimidos + Primaquina (15 mg) 14 comprimidos (1ª opção para tratar Plasmodium vivax), cuja posologia para maiores de 15 anos:

Cloroquina: o Tomar 4 comprimidos 1 vez ao dia no 1º dia; o Tomar 3 comprimidos 1 vez ao dia no 2º dia; o Tomar 3 comprimidos 1 vez ao dia no 3º dia;

Primaquina: Tomar 1 comprimido ao dia durante 14 dias.

Kit 2: Tratamento de malária por Plasmodium falciparum (não complicada e mista), a partir

de julho de 2009, em substituição à combinação de artemeter + lumefantrina (Coartem) de acordo com tabelas abaixo:

APRESENTAÇÃO DE CARTELAS DE ARTESUNATO + MEFLOQUINA (FARMANGUINHOS) Faixa Etária Apresentação Comprimido Comprimidos /

Cartela

Posologia

6 a 11 meses artesunato(25mg) + mefloquina(55mg) 3 1 cp/dia

1 a 5 anos artesunato(25mg) + mefloquina(55mg) 6 2 cp/dia

6 a 11 anos artesunato(100mg) + mefloquina(220mg) 3 1 cp/dia

>= 12 anos artesunato(100mg) + mefloquina(220mg) 6 2 cp/dia

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Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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TABELA 1 - TRATAMENTO DAS INFECÇÕES POR PLASMODIUM FALCIPARUM COM A COMBINAÇÃO FIXA DE ARTESUNATO + MEFLOQUINA (FARMANGUINHOS) EM 3 DIAS.

Idade/

Peso

Número de comprimidos

1º dia 2º dia 3º dia

Infantil Adulto Infantil Adulto Infantil Adulto

6-11 meses

5-8 kg 1 1 1

1-5 anos

9-17 kg 2 2 2

6-11 anos

18-29 kg 1 1 1

≥ 12 anos

≥ 30 kg 2 2 2

Cada tratamento vem em uma cartela individual, em quatro tipos de embalagem, de acordo com o peso ou idade das pessoas;

Sempre dar preferência ao peso para a escolha da dose;

Para crianças pequenas, esmagar o comprimido para facilitar a administração, podendo ingerir o comprimido com água ou leite;

Gestantes no 1o trimestre da gestação e crianças com menos de 6 meses, devem ser tratadas com clindamicina e quinina , de acordo com tabela 3;

Pacientes adultos com mais de 80 Kg, prescrever dose de 3 comprimidos de maior potencia, diariamente por 3 dias;

Recomenda-se administrar o comprimido junto com alimentos;

Não administrar a gestantes durante o primeiro trimestre de gravidez, nem menores de 6 meses de idade (nesses casos, usar a Tabela 3);

Para acessar o memento terapêutico e resumo técnico da associação artesunato + mefloquina, acessar http://www2.far.fiocruz.br/farmanguinhos/index.php?option=com_phocadownload&view=category&id=3:p&Itemid=139 , disponível em 15/09/2009.

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Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 33 -

TABELA 2 - ESQUEMA RECOMENDADO PARA O TRATAMENTO DAS INFECÇÕES MISTAS POR PLASMODIUM FALCIPARUM E PLASMODIUM VIVAX

Peso/

Idade

Esquema

para

P.falciparum

Primaquina

1º ao 3º

dias

4º dia 5º dia 6º dia 7º ao 10º dias

Adulto Infantil Adulto Infantil Adulto Infantil Adulto Infantil

< 6 meses

1-4 kg

Artesunato

+

Mefloquina

(Tabela 1)

6-11 meses

5-9 kg 1 1 1 1/2

1-3 anos

10-14 kg 2 1 1 1

4-8 anos

15-24 kg 2 2 2 2

9-11 anos

25-34 kg 1 1 1 1

12-14 anos

35-49 kg 2 2 2 1

≥ 15 anos

≥ 50 kg 2 2 2 2

Se infecção mista com P.malariae, administrar apenas o esquema de P.falciparum;

Primaquina infantil: comprimidos de 5 mg – Adulto: comprimidos de 15 mg;

Não administrar primaquina para gestantes ou crianças menores de 6 meses de idade;

Administrar os medicamenos preferencialmente às refeições;

Se surgir icterícia, suspender a primaquina;

Sempre dar preferência ao peso para a escolha da dose;

Se o paciente tiver mais de 70 kg, ajustar a dose de primaquina.

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Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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TABELA 3 - ESQUEMA RECOMENDADO PARA TRATAMENTO DAS INFECÇÕES NÃO COMPLICADAS POR PLASMODIUM FALCIPARUM NO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GESTAÇÃO E CRIANÇAS COM MENOS DE 6 MESES, COM QUININA EM 3 DIAS E CLINDAMICINA EM 5 DIAS.

Idade/ Número de comprimidos ou dose por dia

Peso 1º, 2° e 3° dias 4º e 5° dias

Quinina Clindamicina Clindamicina

< 6 meses*

1/4 (manhã) 1/4 (noite)

1/4 (manhã)

1/4 (noite)

1/4 (manhã)

1/4 (noite) 1-4 kg

Gestantes 12-14 anos 1 e 1/2 (manhã)

1 (noite)

1/2 (6 em 6 horas) 1/2 (6 em 6 horas) 30-49 kg

Gestantes ≥ 15 anos 2 (manhã)

2 (noite)

1 (6 em 6 horas) 1 (6 em 6 horas) ≥ 50 kg

* A clindamicina não deve ser usada para crianças com menos de um mês. Nesse caso,

administrar quinina na dose de 10mg de sal/kg a cada 8 horas, até completar um tratamento de 7 dias.

Sulfato de quinina: comprimidos de 500 mg do sal;

Clindamicina: comprimidos de 300 mg;

Sempre dar preferência ao peso para escolher a dose.

Outros medicamentos disponíveis:

Primaquina (15 mg): blister com 7 comprimidos ( para complementação terapêutica em falhas e recidivas);

Primaquina (5 mg), quinino (500mg), Doxiciclina (100mg);

Uso injetável: artesunato(60mg) e artemether (80 mg) para pacientes com critério de gravidade.

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Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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- 35 -

EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UER

Comparecer ao Serviço de Farmácia (1o andar) para retirar a medicação, tendo em mãos:

Receituário em 2 vias;

Ficha de Investigação de malária;

Orientar o paciente do uso da medicação e a necessidade do retorno ambulatorial para controle de recaída e falha terapêutica.

SERVIÇO DE FARMÁCIA

Deve reter 1 via do receituário e FI de malária;

Entregar a medicação;

Registrar a entrega da medicação no caderno de controle de saída de medicamento para Malária.

NVE

Recolher a FI de investigação e via de receituário no Serviço de Farmácia (1o andar);

Verificar a adequação do esquema de tratamento;

Realizar procedimento de registro da doença no SINAN e passar fax à GVE-Campinas;

Passar fax da FI para GVE-17;

Arquivar FI na pasta de notificações de Malária;

Controlar estoque mensalmente e passar relatório à GVE-Campinas (vide rotina de aquisição de medicamentos para tratamento de malária).

Observação: rotina estabelecida em acordo com os serviços envolvidos: Hospital das Clínicas (DPC-Setor de Parasitologia, UER, NVE, Disciplina de Moléstias Infecciosas, Ambulatório de Infectopediatria, Serviço de Farmácia), SUCEN, CVE-Divisão de Zoonoses, GVE-Campinas.

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Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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- 36 -

Paciente com suspeita de malária internado em outros serviços de saúde -

ALGORITMO II

ALGORITMO II

ATENDIMENTO

Para pacientes internados em outro serviço, sem condições de comparecer à UER, o HC-UNICAMP é o serviço de referência para diagnóstico e dispensação da medicação para tratamento.

SERVIÇO DE SAÚDE DE ORIGEM

Deve encaminhar ao Laboratório de Patologia Clínica - Setor de Parasitologia (2o andar do HC F-19-3521-7714):

Sangue coletado em frasco com EDTA (hemograma);

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- 37 -

Ficha de Investigação de Malária preenchida até o campo 35 (modelo SINAN NET SVS 30/10/2007) e na falta desta, enviar relatório médico, onde deve constar nome inteiro do paciente e data de nascimento, para abertura da pré-matrícula.

É recomendável que o motorista encaminhador espere a execução do exame, pois caso o resultado seja positivo, terá que levar a medicação para tratamento ao hospital de origem.

DPC-SETOR DE PARASITOLOGIA

Se o resultado for negativo, emitir o resultado, entregar ao motorista e orientá-lo a entregar o resultado ao médico responsável pelo paciente no serviço de origem;

Se o resultado for positivo, emitir o resultado e convocar o residente da Moléstias Infecciosas para comparecer à DPC-Setor de Parasitologia ,sendo:

o 2a a 6a feira – rotina do residente da Moléstias Infecciosas (estágio M.I.I.A.) em estágio na UER;

o À noite, final de semana e feriados: convocar o R2 da Moléstias Infecciosas de plantão (enf MI 17916 ou bipar) para tomar conduta diante do caso.

RESIDENTE DA INFECTOLOGIA

Avaliar o resultado de exame e a Ficha e/ou relatório médico do serviço de saúde solicitante;

Averiguar se há critério de gravidade com resultado do exame e necessidade de medicação complementar;

Prescrever o tratamento em receituário (2 vias);

Preencher a Ficha de Investigação (FI) de malária até o campo 49(modelo SINAN Net SVS 30/10/2007) e anexar ao receituário;

Retirar medicação no Serviço de Farmácia (1o andar) com entrega apresentação de receituário e ficha de notificação;

Agendar retorno no Ambulatório de Moléstias Infecciosas - Doenças de Notificação Compulsória (23030) que funciona de 4a feira 13:00h na Faixa Preta (3o andar), de acordo com as datas de controle de cura contadas a partir do início do tratamento:

o P. vivax e P. ovale: em torno dos dias D15, D45, D75 e D105; o P. falciparum: em torno dos dias D3, D7, D14, D28, D42; o Casos com grau de severidade ou alta parasitemia devem ter retornos

antecipados.

Orientar coleta de gota espessa antecipada em demanda do critério de gravidade, se necessário;

Entregar tudo ao motorista e orientá-lo.

SERVIÇO DE FARMÁCIA

Reter 1 via do receituário e FI de Malária/relatório médico;

Fornecer a medicação prescrita;

Registrar a entrega da medicação no caderno de controle de saída de medicamento para Malária;

Arquivar FI e 1 via do receituário em prancheta específica.

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Acompanhamento de malária

SEGUIMENTO

Pacientes com diagnóstico confirmado de malária devem fazer seguimento para comprovação de cura e prevenção de recaída.

1a CONSULTA DE CONTROLE

Pacientes com diagnóstico no HC ou em outro serviço/país podem ser encaminhados para retorno no Ambulatório de Moléstias Infecciosas - Doenças de Notificação Compulsória (23030) que funciona de 4a feira 13:00h na Faixa Preta (3o andar). A data de retorno varia de acordo com o agente etiológico a partir do início do tratamento:

P. vivax e P. ovale: em torno dos dias 15 dias após o início do tratamento;

P. falciparum: em torno dos dias 3 dias após o início do tratamento; Casos com grau de severidade ou alta parasitemia devem ter retornos antecipados.

Cronograma de retornos de acordo com o agente etiológico para controle de cura, contadas a partir do início do tratamento:

P. vivax e P. ovale: em torno dos dias D15, D45, D75 e D105;

P. falciparum: em torno dos dias D3, D7, D14, D28, D42.

Na consulta médica de retorno, o paciente deve ser avaliado clinicamente e realizar coleta de gota espessa, cujo resultado é emitido cerca de 1 hora após entrada da amostra no Setor de Parasitologia-DPC.

No caso de falha terapêutica ou recrudescência, pode ser necessário fazer complementação de drogas para tratamento.

AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS ESPECIAIS PARA TRATAMENTO DE DNC

Aquisição de Anfotericina B lipossomal para leishmanioses

TRATAMENTO DE LEISHMANIOSES

A Anfotericina B Lipossomal pode ser obtida como tratamento de 2ª escolha para Leishmanioses de acordo com critérios pré-estabelecidos através de fluxos diferentes de fornecimento, sendo:

Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA): o fornecimento é realizado pelo Ministério da Saúde, com base nos critérios contidos no Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana (MS, 2007);

Leishmaniose Visceral Americana (LVA): o fornecimento é realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em concordância com os critérios contidos no Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo (São Paulo, 2006). Esta avaliação é realizada pela equipe da Divisão de Zoonozes do CVE.

DOCUMENTOS PARA AQUISIÇÃO DA ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL

Leishmaniose Tegumentar Americana:

FI de Leishmaniose Tegumentar Americana;

Ficha de Solicitação de anfotericina B lipossomal para o tratamento de pacientes

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com leishmaniose tegumentar (Ministério da Saúde / Programa de Leishmaniose);

Carta de responsabilização de acompanhamento de LTA (assinada pelo médico responsável).

Leishmaniose Visceral Americana:

FI de Leishmaniose Visceral;

Formulário 13 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (Formulário médico para dispensação de outros medicamentos – uso geral);

Carta padrão de solicitação de Anfotericina B lipossomal.

FLUXO PARA SOLICITAÇÃO

Médico deve entregar impressos devidamente preenchidos no NVE.

NVE deve proceder ao registro da DNC e complementar dados do NVE nos impressos.

NVE deve fazer xerocópia dos documentos

Encaminhar originais para GVE-17, que dará encaminhamento da solicitação em envelope específico com adequada identificação.

Aguardar aprovação e liberação do medicamento.

Se o MS glosar a liberação, verificar com GVE o motivo e comunicar o médico/especialidade responsável.

RECEBIMENTO DO MEDICAMENTO

O NVE deve receber o medicamento e arquivar nota fiscal junto da FI de LTA ou LVA.

Preparar documento de transferência do medicamento para o Serviço de Farmácia (1º andar) em 2 vias.

Entregar o medicamento no Serviço de Farmácia e solicitar assinatura do responsável.

Arquivar cópia junto da FI de LTA ou LVA.

Comunicar o médico responsável pela solicitação sobre o recebimento do medicamento com reserva de uso para que o paciente especificado seja convocado para internação e tratamento.

O NVE deve agendar internamente no NVE a data para providenciar o preenchimento da Ficha de evolução de LTA.

RELATÓRIO APÓS TRATAMENTO

Nos casos de LTA, NVE deve entregar impresso ao médico que acompanha o paciente para que preencha o impresso “Ficha de evolução de pacientes com Leishmaniose Tegumentar tratados com Anfotericina B lipossomal”.

Este impresso deve ser encaminhado no prazo máximo de 30dias a contar da data de entrega do medicamento para o Ministério da Saúde através do GVE-Campinas. A não entrega da mesma poderá acarretar no não atendimento de novas solicitações.

Aquisição e uso de Oseltamivir para tratamento e profilaxia de caso suspeito de

influenza humana por novo subtipo (pandêmico)

NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR E SERVIÇO DE FARMÁCIA DO HC-UNICAMP.

O protocolo completo de condutas frente ao influenza humana por novo subtipo (pandêmico) encontra-se no documento Plano Hospitalar de Preparo da Pandemia de

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Influenza, acessível pelo link “pandemia_influenza.pdf”.

Aquisição, avaliação e liberação do oseltamivir para tratamento e profilaxia de caso suspeito de Influenza humana por novo subtipo (pandêmico) na fase de alerta pandêmico.

A SES/SP-CCD-CVE-Divisão de Doenças de Transmissão Respiratórias mantém estoque estratégico Oseltamivir para tratamento e profilaxia e recomenda o uso com as seguintes prioridades:

Primeiro: minimizar doenças graves e mortalidade;

Segundo: minimizar a quebra social na população.

Todos os hospitais de referência para atendimento do Estado de São Paulo receberão da SES/SP-CCD/CVE estoque mínimo de reserva suficiente para 1 tratamento e 3 quimiprofilaxias.

O medicamento deverá ser encaminhado pela SES-SP para o Hospital das Clínicas, cujo endereço de entrega é: Farmácia da Unidade de Pesquisa Clínica (aos cuidados da Farmacêutica Maria Ivone Gonçalves Huehara) UNICAMP – Farmácia Ambulatorial, Rua Vital Brasil, 100. Fone-19-3521-9076 - Prédio CIPOI em frente a FCM - Cidade Universitária Zeferino Vaz. Distrito de Barão Geraldo. Campinas-SP.

O medicamento deve ser encaminhado ao Serviço de Farmácia-HC no 1º andar do HC, onde ficará estocado para uso.

Tratamento Critérios para tratamento:

O medicamento deverá ser prescrito somente se o paciente tiver quadro compatível com a definição de caso suspeito, provável ou confirmado de Influenza humana por novo subtipo (pandêmico);

Deve ser administrada em no máximo 48 horas à partir do início dos sintomas;

posologia de tratamento: o Crianças: até 15 Kg: 30 mg vo 12/12h por 5 dias;

15 a 23 Kg: 45 mg vo 12/12h por 5 dias; 24 a 40 Kg: 60 mg vo 12/12h por 5 dias;

o Adultos e crianças acima de 40 Kg: 75mg vo 12/12 h durante 5 dias.

Quimiprofilaxia:

Critérios de utilização: Indivíduo com risco alto de exposição, em no máximo 48 horas após exposição, de exposição;

Posologia: 75 mg 1 vez ao dia por sete a dez dias para indivíduos com idade superior a 13 anos.

Qualquer caso suspeito deve ser imediatamente notificado ao NVE. Caso o atendimento aconteça em final de semana e feriado, a COVISA-Campinas deve ser notificada via telefone (celular 19-7802-6900 - 24 horas).

Para solicitar o medicamento, o médico deve fazê-lo através do impresso “FORMULÁRIO DE ANTIMICROBIANOS DE USO RESTRITO” que será encaminhado ao Serviço de Farmácia. O médico da CCIH avalia a indicação e autoriza sua liberação.

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Para reposição, o NVE fará a solicitação para SES/SP-CCD-CVE, por meio de relatório vinculado à Ficha de Investigação de Influenza humana por novo subtipo (pandêmico).

A superintendência do HC-UNICAMP nomeou em 2006 uma Comissão Intra-hospitalar de Preparo para a Pandemia de Influenza do Hospital de Clínicas /UNICAMP (P.I. 012/2006 de 07/04/2006), composta pelos seguintes serviços e seus representantes:

Coordenadoria Assistência;

Núcleo de Vigilância Epidemiológica;

CCIH;

Depto. Enfermagem;

UER adulto e pediatria;

Coordenação Unidades de Internação;

Divisão de Patologia Clínica;

Unidade Respiratória;

Enfermarias Moléstias Infecciosas e

Enfermaria de Pediatria. O fluxo de atendimento e assistência aos casos suspeitos está definido no Manual Básico de Atendimento de Pacientes no HC-UNICAMP, elaborado em maio/2006.

Aquisição de medicamento para malária

TRATAMENTO DE MALÁRIA

Os medicamentos para tratamento são fornecidos pelo Ministério da Saúde/Gerência Técnica de Malária, através de fluxo com a GVE-17.

NVE

Preparar planilha eletrônica pra atualização de estoque (disponível na CPU NVE4/meus documentos/NVE/Doenças Agudas/Malária).

Fazer contagem de medicação para tratamento de malária guardada no Serviço de Farmácia (1o andar) até o 5o dia do mês corrente.

Verificar com Setor de Parasitologia-DPC, o quantitativo de Teste Rápido de Plasmodium.

Atualizar planilha eletrônica de movimentação de estoque mensal.

Enviar arquivo da planilha para GVE-17 por e-mail ([email protected]) com identificação: malária – estoque HC-UNICAMP.

Imprimir cópia e arquivar na pasta arquivadora medicação de malária.

RECEBIMENTO DE MEDICAÇÃO

Ao receber medicação da GVE, o NVE deve encaminhar ao no Serviço de Farmácia (1o andar) para estocagem.

Aquisição de medicamento para paracoccidioidomicose

TRATAMENTO DE PARACOCCIDIOIDOMICOSE

Os medicamentos são fornecidos pelo Ministério da Saúde com intermediação da Divisão de Tuberculose/CVE/SES-SP.

A solicitação de itraconazol deverá ocorrer trimestralmente em função do estoque versus

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

05/05/2010

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P6

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 42 -

o montante de pacientes em tratamento.

NVE

Verificar montante de pacientes em tratamento de acordo com notificações.

Calcular a perspectiva de número de novos pacientes para o próximo trimestre e acrescentar ao total de pacientes em tratamento.

Verificar com a Farmácia-UPC o estoque de medicamento e a perspectiva de disponibilidade para o trimestre seqüencial.

Informar os dados em planilha específica de paracoco do CVE, fazendo o controle de estoque.

Enviar planilha por e-mail para [email protected] .

O medicamento deverá ser recebido pela Farmácia-UPC.

Aquisição de medicamento para tuberculose

TRATAMENTO DE TBMR

Vide itens VE de Tuberculose / Tratamento de TBMR/ Notificação de TBMR e Relatório trimestral de TBMR.

TRATAMENTO DE TB COM ESQUEMA ALTERNATIVO

Vide itens VE de Tuberculose / Tratamento de TB com esquema alternativo e micobacteriose não tuberculosa.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

Unidades assistenciais

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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EH-VE.P7 – VIGILÂNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS TRANSMISSÍVEIS

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE

Caso suspeito de tuberculose

PENSE TB – BUSCA DE SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO (SR)

A OMS e Ministério da Saúde tem por estratégia de Programa de Controle da Tuberculose, considerar sintomático respiratório todo indivíduo com tosse durante 3 semanas ou mais.

Todo sintomático respiratório deve ser investigado como suspeito de tuberculose.

O NVE e CCIH do HC recomendam que:

A equipe que atende ao paciente deve imediatamente tomar as medidas de precaução com aerossóis (quarto privativo, de preferência com pressão negativa, uso de máscara comum para os pacientes quando não estiverem em isolamento, uso de máscara N95 para o profissional ao entrar no quarto);

Pacientes atendidos na UER ou nas unidades ambulatoriais com critérios de gravidade que justifiquem a internação devem ser transferidos de forma prioritária para um quarto de isolamento com pressão negativa;

Verificar os detalhes para a precaução aérea por aerossóis no capítulo referente à Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

Todo caso suspeito deve ser adequadamente investigado;

A investigação deve ser agilizada com a coleta de baciloscopia de escarro;

O resultado de baciloscopia de escarro pode ser obtido em aproximadamente 2-4 horas após sua entrada na DPC-Setor de Microbiologia;

O paciente deve ser mantido em isolamento respiratório até o resultado da terceira amostra de baciloscopia negativa, coletadas com intervalo mínimo de 1 dia;

Coletar cultura de micobactéria dos pacientes com risco aumentado para resistência micobacteriana (vide critérios para coleta de cultura de micobactéria abaixo);

Pacientes sem comorbidade devem ser encaminhados para tratamento na UBS próximo da residência.

CRITÉRIOS PARA SOLICITAÇÃO DE CULTURA DE MICOBACTÉRIA

Paciente com história de abandono de tratamento anterior ou recidiva;

Paciente em retratamento;

Paciente com suspeita de falência de tratamento;

Paciente imunossuprimido;

Paciente institucionalizado (presídio, casa de apoio, hospital de longa permanência, asilo);

Morador de rua;

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Paciente etilista crônico, dependente químico;

Tuberculose pulmonar persistentemente negativo ao exame direto;

Diagnóstico de formas extrapulmonares como meningoencefálica, renal, pleural, óssea ou ganglionar;

Nos casos de suspeita de infecção por micobactérias não tuberculosis.

Caso confirmado de tuberculose

DEFINIÇÃO DE CASO - TUBERCULOSE

Todo indivíduo com diagnóstico confirmado por baciloscopia ou cultura e aquele em que o médico, com base nos dados clinicoepidemiológicos e no resultado de exames complementares, firma o diagnóstico de Tuberculose (Ministério da Saúde. 2002).

Todos os pacientes que iniciarem tratamento ou aqueles que apresentarem diagnóstico microbiológico, anatomopatológico ou radiológico e que por algum motivo não tenham iniciado o tratamento (óbito, abandono primário) devem ser notificados.

Os esquemas de tratamento são estabelecidos pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose (disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_tuberculose.pdf).

Devem ser notificados apenas os casos confirmados de TB.

O NVE recomenda que pacientes com diagnóstico na UER:

Recebam medicação para apenas 5 dias de tratamento na própria UER;

Sejam orientados a procurar UBS no próximo dia útil para: o Acolhimento; o Início de DOTS ou receber medicação complementar até próxima consulta; o Agendamento de consulta médica de continuidade; o Dar início à investigação de comunicantes.

Rotinas de VE de tuberculose

BUSCA DE SUSPEITOS ATRAVÉS DE ANÁLISE DE BAU

TÉCNICO DE NVE:

VIDE Rotina de busca ativa de Boletim de Atendimento de Urgência (BAU);

Verificar se houve coleta de baciloscopia e/ou cultura de escarro;

Verificar se paciente foi encaminhado/agendado para atendimento em algum dos ambulatórios do HC ou UBS;

Caso tenha sido encaminhado para UBS, preencher carta-padrão de investigação e anexar ao BAU.

Passar fax para VISA-Campinas ou VE do município de residência do paciente para dar continuidade à investigação do caso na UBS próxima da residência.

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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BUSCA DE CASOS CONFIRMADOS

Visitas diárias do NVE às unidades.

ROTINAS DOS EXAMES DE TB NO LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CLÍNICA

SETOR DE MICROBIOLOGIA / MICOBACTÉRIA ROTINA DE BACILOSCOPIA:

Consiste em detectar casos de TB entre pacientes atendidos no HC, através de informação de resultado de exame de baciloscopia positiva.

TÉCNICO DE LABORATÓRIO

Comunicar o resultado de exame de baciloscopia com presença de BAAR:

Unidade solicitante (se for UER e Unidade de Internação): que atende o paciente o mais breve possível.

NVE: por contato telefônico com rotina diária, de todos os exames positivos do dia corrente.

ROTINA DE CULTURA:

Vide rotina de Busca ativa de DNC por resultados de exames executados pelo Laboratório de Patologia Clínica.

SETOR DE LÍQUIDOS BIOLÓGICOS

Consiste em investigar pacientes cujo resultado de exames sejam sugestivos de TB:

ADA (atividade da adenosina deaminase) com valor alterado (aumentado), sugerindo suspeita de TB ativa. Os parâmetros de corte são dados de acordo com o espécime, sendo LCR até 9,0 U/L, outros líquidos como líquido pleural e líquido ascítico até 40 U/L;

Citobioquímica de LCR: vide rotina EH.P5 – ROTINAS ESPECÍFICAS DE DNC’s.

TÉCNICO DE LABORATÓRIO

Separar rascunhos de planilhas com resultado de ADA alterado colhido no HC e guardar na gaveta do NVE, localizada na bancada da sala do Setor de Líquidos Biológicos-DPC.

ROTINAS DOS EXAMES DE TB NO NVE

FUNCIONÁRIO ADMINISTRATIVO DO NVE

Retirar as papeletas de ADA guardadas na gaveta do NVE do Setor de Líquidos Biológicos-DPC.

TÉCNICO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Verificar se consta notificação do paciente.

Não notificado: o UER e Unidades de Internação: rotina Busca ativa de DNC em unidades

assistenciais do HC-UNICAMP; o Ambulatórios e Hospital-Dia: solicitar prontuário e verificar andamento de

investigação, tratamento e data de retorno. Abrir a FI de TB com dados do prontuário e aguardar início de tratamento para fazer o registro de DNC (rotina Registro de DNC).

Caso o retorno esteja distante, informar o resultado ao médico residente da especialidade para antecipar retorno do paciente. Pacientes em seguimento na UBS, informar o resultado para a unidade.

o Notificado: registrar resultado na FI de TB.

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Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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ANÁLISE CRÍTICA DE RESULTADOS POSITIVOS DE BACILOSCOPIAS OU CULTURAS DE MICOBACTÉRIA

OBJETIVO

A partir da Planilha de resultados de exames executados pela DPC, os resultados de pesquisa e cultura de micobactéria contidos neste relatório são o objeto de trabalho.

PASSOS A SEREM EXECUTADOS

Localizar FI de TB de paciente, cujo nome está contido na planilha.

Inserir na FI a data de coleta do espécime e o resultado.

Verificar a data de coleta do espécime e a data de início do tratamento e drogas em uso. Culturas ou baciloscopias com resultado positivo devem ser analisadas aplicando o conceito de suspeito de falência/resistência.

Atualizar resultado do exame do paciente no TBWEB e livro de registro de TB.

Solicitar identificação da cepa ao Setor de Micobatéria-DPC.

Proceder investigação de TBMR, se necessário.

REGISTRO DE NOTIFICAÇÃO DE TUBERCULOSE

SISTEMA DE INFORMAÇÕES

No Estado de São Paulo, os casos de TB são inseridos em banco de dados na web, em site da SES/SP-CCD-CVE-Divisão de Tuberculose, denominado TBWEB.

Para acessar este banco, o usuário deve estar cadastrado. Os dados deste banco são exportados para o SINAN, congregando com os dados dos demais estados da união.

INSTRUMENTOS

O NVE-HC-UNICAMP adaptou a FI de TB para uso no hospital, em decorrência das especificidades de pacientes investigados e tratados em hospital de nível terciário e quaternário. Os instrumentos utilizados são:

FI de TB;

Sistema de Vigilância Epidemiológica (TBWEB);

Registro interno ao NVE: SV2 e livro de tuberculose com nº de ordem /ano;

Cartão de Aprazamento;

Carta Padrão de Solicitação de DOTS;

Carta Padrão de Transferência;

Pasta arquivadora anual das fichas.

TÉCNICO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Preencher a FI de TB;

Fazer registro do caso nas etapas a seguir.

REGISTRO DE CASO NO TBWEB

Acessar o site TBWEB.

Entrar na pasta FICHA DE NOTIFICAÇÃO, e escolher módulo LOCALIZAR PACIENTE.

Informar o nome do paciente e clicar em PESQUISAR.

Se a pesquisa for negativa, informar data de nascimento e clicar em PESQUISAR novamente (evitar duplicidade de notificação).

Se o sistema não localizou o paciente, então clicar em CADASTRAR NOVO PACIENTE.

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Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Para isto, é necessário utilizar número de SINAN, registrando em SV2.

Digitar a notificação seguindo a ordem: identificação =>endereço=>tratamento.

Detalhes:

Se o paciente está ou esteve internado por ocasião do diagnóstico, informar no módulo específico;

Pacientes com cadastro anterior no TBWEB devem manter o número anterior de SINAN, porém deve-se entrar no módulo CADASTRAR NOVO TRATAMENTO.

REGISTRO LOCAL

Inscrever o caso com número de ordem sequencial interno do NVE no formato nº de ordem /ano nos seguintes instrumentos:

Livro local de registro (SV2);

Livro de registro de TB:

Abrir Cartão de Aprazamento com base nos dados da FI de TB, e arquivá-lo de acordo com a data de retorno do paciente.

CRITÉRIOS PARA SOLICITAÇÃO DE DOTS

Paciente em retratamento (abandono anterior e recidiva);

Paciente com prescrição de esquema de falência de tratamento (esquema III) ou esquema de TBMR e ainda em esquema alternativo de TB por intolerância ou resistência;

Paciente faltoso costumaz e/ou os que tratam sabidamente de forma irregular;

Paciente com baciloscopia positiva de escarro;

Paciente institucionalizado (presídio, casa de apoio, hospital de longa permanência, asilo);

Morador de rua;

Paciente etilista crônico, dependente químico, deficiente cognitivo;

Paciente com dificuldade de entendimento e cumprimento de prescrição médica.

Preencher Carta Padrão de Solicitação de DOTS e passar fax para VISA ou VE de município de residência do paciente em anexo

Passar fax para VISA ou VE de município de residência do paciente:

FI de TB;

Carta Padrão DOTS

Registrar o envio do Fax e arquivar FI em pasta de TB 2008, folder de tratamento em andamento.

Enviar Carta Padrão DOTS para SAME arquivar em prontuário.

INVESTIGAÇÃO DE RESISTÊNCIA

OBJETIVO

Detectar pacientes com TB sob suspeita de resistência e/ou falência de tratamento.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO CASO

Conceito de Falência:

Positividade de baciloscopia de escarro ao final de tratamento;

Início de tratamento com exames do escarro fortemente positivo (2+ ou 3+),

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Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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mantendo essa situação até o 4º mês de tratamento;

Positividade inicial de baciloscopia, seguida de negativação e nova positividade a partir do 4º mês de tratamento;

Persistência de cultura positiva ao longo do tratamento.

GRUPOS PRIORITÁRIOS PARA INVESTIGAÇÃO DE TBMR

Pacientes com falência bacteriológica comprovada ao esquema vigente de TB (conceito de falência);

Paciente com cultura positiva a partir do 3º mês de tratamento;

Paciente em retratamento (abandono anterior e recidiva);

Paciente com infecção pelo HIV;

Pacientes em contato com TBMR (intra ou extra domiciliar);

Pacientes internado em hospital geral em contato com TB;

Profissional de saúde;

Paciente institucionalizado (presídio, casa de apoio, hospital de longa permanência, asilo ou outra situação de confinamento);

Faltoso costumaz e/ou que trata sabidamente de forma irregular.

SOLICITAÇÃO DE TESTE DE SENSIBILIDADE

Realizada a partir da Planilha de resultados de exames executados pela DPC, cujos resultados de cultura de micobactéria são positivos.

Preencher o impresso amarelo “Solicitação de Cultura Micobactéria -TB- Instituto A. Lutz”:

No item material enviado, informar no campo “outro” o espécime que gerou a cepa e a data de coleta da cepa (escolher sempre a última cepa oriunda de cultura positiva);

Exame solicitado: marcar os itens teste de sensibilidade e identificação da espécie;

Justificativa: descrever sucintamente.

Inserir na FI TB a data de encaminhamento da solicitação a DPC.

Encaminhar solicitação a DPC-Setor de Micobactéria.

A DPC-Setor de Micobactéria deve providenciar o preparo da cepa para encaminhamento ao I. A. Lutz.

RECEBIMENTO DE RESULTADO DO INSTITUTO ADOLFO LUTZ

Fazer cópia de resultado de exame (para uso do NVE) e encaminhar resultado original a DPC com relação de remessa.

Localizar nº de notificação do paciente, localizar FI e anotar resultado.

Acessar cadastro TBWEB no folder tratamento/acompanhamento/teste de sensibilidade e informar resultado do exame do paciente.

Registrar resultado de exame na planilha eletrônica <LEXT-Micobactéria>.

Averiguar coerência de resultado do exame, dados da FI TB e tratamento.

Caso seja detectada necessidade de alteração de conduta de tratamento, verificar data de retorno do paciente.

Passar resultado para médico responsável da especialidade e convocar para consulta se necessário.

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Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

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TRATAMENTO DE TUBERCULOSE COM ESQUEMA ALTERNATIVO E MICOBACTERIA NÃO TUBERCULOSA

NOTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR

Trata-se de recurso para obter medicações para tratamento de TB com esquema alternativo em decorrência de intolerância medicamentosa ou perfil de resistência.

Este recurso é utilizado também para obter medicação para tratamento de Micobactéria não tuberculosis em pacientes HIV (-).

Pacientes HIV (+) podem obter a medicação através do Programa de AIDS.

Para solicitar medicação em esquema alternativo:

Preencher o impresso Ficha de Solicitação de Medicamentos Alternativos;

No campo “justificativa”, o esquema proposto deve ser coerente com os princípios de tratamento de TB e substituição de drogas diante de eventos adversos e resistência isolada (Ministério da Saúde 2002);

Atualizar FI TB no TBWEB;

Passar fax da Ficha de Solicitação de Medicamentos Alternativos para CVE-Divisão de Tuberculose/TBMR (f 011- 30822772);

Aguardar autorização de esquema via e-mail.

Para solicitar medicação para tratamento de Micobatéria não Tuberculosa:

Preencher os impressos: o Ficha de Solicitação de Medicamentos Alternativos; o Ficha de Notificação de Micobactérias Não-TB.

A recomendação de tratamento se baseia no diagnóstico, sendo um isolamento sugestivo de doença, quando a espécie potencialmente patogênica identificada se origina de:

Um espécime clínico coletado de sítio estéril ou

3 isolamentos da mesma espécie de sítios não estéreis. Os esquemas propostos para tratamento estão contidos em documento do CVE/Divisão de Tuberculose de 2005 (Micobacterioses-recomendações para o diagnóstico e tratamento).

Passar fax para CVE-Divisão de Tuberculose/TBMR (f 011- 30822772) de Ficha de Solicitação de Medicamentos Alternativos e Ficha de Notificação de Micobactérias Não-TB .

Aguardar autorização de esquema via e-mail da Divisão de TB/CVE.

TRATAMENTO DE TBMR

REFERÊNCIA PARA TRATAMENTO

Em maio de 2006 o Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HC-UNICAMP foi recredenciado junto à Divisão de Tuberculose/CVE e Centro de Referência Professor Helio Fraga/MS (CRPHF) para atender a pacientes com tuberculose multirresistente ou em uso de esquema alternativo para tuberculose e outras micobacterioses.

A Equipe do NVE atende aos pacientes no Ambulatório de MI-Micobacterioses (código 23.018) às 4ª férias no horário 10-12:00 no Ambulatório de Clínica Médica (faixa preta).

Os pacientes externos podem ser encaminhados:

Após contato telefônico com médico ou enfermeiro do NVE que autoriza e orienta a

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Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

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Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

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data de comparecimento;

Agendamento na Central de Vagas da DRS-7. Os pacientes do HC podem ser encaminhados após contato prévio com médico responsável.

Para tratamento, o NVE segue as normas do Guia de Vigilância Epidemiológica de TBMR (MInistério da Saúde, 2007)

Os medicamentos são fornecidos pelo CRPHF, após avaliação e aprovação do esquema de tratamento proposto

EXIGÊNCIAS MÍNIMAS PARA TRATAMENTO DE TBMR

O paciente deve receber tratamento supervisionado de 2ª a 6a feira na UBS próxima à residência. Nos finais de semana a medicação pode ser supervisionada por familiar ou autoadministrada;

A consulta periódica deve ocorrer no máximo a cada 30 dias

O paciente deve comparecer às consultas, acompanhado de profissional de saúde que realiza o DOTS.

A UBS ou VE municipal deve providenciar transporte para o paciente e PAS.

Os medicamentos são fornecidos a cada consulta, em quantidade suficiente até o próximo retorno.

As medicações são entregues diretamente na mão do PAS ou encaminhados à VE do município, e nunca entregue diretamente nas mãos do paciente;

A UBS deve passar mensalmente ao NVE cópia do “Relatório Mensal de DOTS em TBMR na UBS de Referência”. O NVE se encarrega de arquivar a cópia em prontuário.

NOTIFICAÇÃO DE TBMR

Preencher “Ficha de Notificação de caso de tuberculose multirresistente” (disponível no site do Centro de Referência Prof Helio Fraga em http://157.86.160.20/fichastbmr.html).

Passar fax para CVE-Divisão de Tuberculose/TBMR (f 011- 30822772) e CRPHF (021-2441-0799):

FI TBMR;

Teste de Sensibilidade de Mycobacterium tuberculosis mais recente.

Digitar notificação no Sistema TBMR em acesso por http://tbmr.ensp.fiocruz.br/tbmr/Login

Aguardar autorização de instância superior para iniciar o esquema de tratamento de TBMR.

Caso exista estoque local suficiente, pode-se iniciar;

Caso não tenha estoque, esperar o recebimento de todas as drogas para iniciar tudo de uma vez.

Digitar/atualizar ficha de notificação no TBWEB.

Abrir cartão de aprazamento.

INVESTIGAÇÃO DE COMUNICANTE DE TBMR

Convocar os contactantes de TBMR para avaliação clínica, radiológica, cultura de escarro e teste tuberculínico.

Registrar achados na Ficha de Avaliação de contatos.

Arquivar ficha em prontuário.

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 003

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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APRAZAMENTO DE TBMR

Atualizar o cartão de aprazamento em todas as consultas, informando peso, dose diária e medicação fornecida.

RELATÓRIO TRIMESTRAL DE TBMR

Preencher “Ficha de Acompanhamento de Caso de Tuberculose Multiressitente” a cada 90 dias de tratamento.

Digitar notificação no Sistema TBMR em acesso por http://tbmr.ensp.fiocruz.br/tbmr/Login Após digitação, verificar no folder Controle de Medicamentos, se foi gerado a SOLICITAÇÃO.

Caso o Controle de Medicamentos esteja inoperante, enviar os seguintes impressos preenchidos:

Relatório de Movimento de Estoque – Medicamentos TBMR;

Solicitação de Medicamentos TBMR (1 impresso para cada paciente).

ACOMPANHAMENTO PÓS CURA TBMR

O paciente deve ser acompanhado (clínico, radiológico e cultura de escarro) após a alta por cura devido ao risco de recidiva, seguindo este cronograma:

A cada 4 meses: durante 2 anos;

A cada 6 meses: durante pelo menos 3 anos.

Preencher a “Ficha de Acompanhamento Pós-Cura de Caso TBMR”.

Digitar a ficha de acompanhamento pós cura em no Sistema TBMR em acesso por http://tbmr.ensp.fiocruz.br/tbmr/Login .

Arquivar a ficha na pasta de pacientes em acompanhamento por TBMR.

APRAZAMENTO E ENCERRAMENTO DO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE

OBJETIVO

Monitorar o tratamento de casos de TB em andamento no HC.

PERIODICIDADE

A cada 2 meses.

PROFISSIONAL TÉCNICO DO NVE

Separar cartão de aprazamento a serem verificados.

Solicitar prontuário ao SAME.

Revisar o prontuário a partir da data da última revisão e anotar no cartão de aprazamento:

Data das consultas;

Peso do paciente;

Drogas em uso para tratar TB e dosagem.

Anotar na FI TB a evolução de baciloscopia e cultura no período pesquisado e outros dados pertinentes.

Acessar cadastro TBWEB e atualizar:

Informar no folder de tratamento/acompanhamento: situação mensal e baciloscopia de controle;

Atualizar outros dados de diagnóstico se necessário.

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Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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INTERVENÇÃO DO NVE NO TRATAMENTO – PACIENTES FALTOSOS

Entrar em contato com a especialidade responsável para obter data de retorno.

Convocar paciente para consulta pela forma mais viável:

Solicitação de convocação ao Serviço Social-HC;

Contato telefônico com paciente ou familiar;

Solicitação à VE ou UBS da área de residência do paciente através de visita domiciliar.

Checar se paciente compareceu à consulta e conduta tomada.

Caso de pacientes faltosos persistentes, retomar conversa com UBS para retorno em companhia de PAS da UBS em todas as consultas. Em último caso, verificar viabilidade de transferência.

Caso de insucesso de retomada de tratamento, encerrar como abandono.

ENCERRAMENTO DE CASO

O caso deve ser encerrado seguindo os critérios estabelecidos pelo PNCT-Ministério da Saúde.

Ao encerrar caso, revisar a FI de TB como um todo, completar dados sem informação e alterá-los se necessário. Registrar a data de encerramento e a forma de encerramento nos seguintes locais:

Cartão de aprazamento;

FI TB;

Livro de registro de TB.

Acessar cadastro TBWEB e atualizar os dados de endereço, tratamento, acompanhamento e internação do paciente.

Imprimir ficha após encerramento e arquivar em prontuário do paciente.

Casos de transferência:

Clicar no folder de transferência e informar os dados;

Preencher carta-padrão de transferência;

Entrar em contato telefônico com a VE/VISA de residência do paciente e passar o caso verbalmente;

Passar fax da carta-padrão transferência e FI de TB;

Arquivar FI TB na pasta TB/ano casos encerrados;

Arquivar carta-padrão transferência em prontuário.

INSTRUMENTOS E IMPRESSOS APLICADOS A VE DE TB

Livro de registro de notificação de TB;

Ficha de notificação de TB (TBWEB) adaptada para uso no HC com informações complementares (CVE/CCD/SES-SP);

Cartão de aprazamento de TB;

Carta padrão: Solicitação de tratamento supervisionado de TB;

Carta padrão: Comunicação de transferência do tratamento de TB;

Carta padrão: Suspeita de TB;

Relatório mensal de DOTS na UBS;

Planilha de solicitação e resultado de exame de micobactéria executados pelo IAL

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Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: Dr. Luis Gustavo Oliveira Cardoso Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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em arquivo [LEXT-Micobactéria.xls];

Boletim de acompanhamento emitido pelo TBWEB (CVE/CCD/SES-SP);

Solicitação de cultura de micobatérias/TB ao Instituto Adolfo Lutz (IAL);

Ficha de solicitação de medicamentos alternativos (CVE/CCD/SES-SP);

Ficha de notificação de micobatérias não-TB (CVE/CCD/SES-SP);

Ficha de notificação de caso de TB multirresistente (CRFPF/SVS/MS);

Ficha de acompanhamento de caso de TB multirresistente (CRFPF/SVS/MS);

Ficha de acompanhamento pós cura de caso de TB multirresistente (CRFPF/SVS/MS);

Ficha de avaliação de contatos de caso de TB multirresistente (CRFPF/SVS/MS).

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE HANSENÍASE

A Disciplina de Dermatologia é a responsável técnica no HC-UNICAMP para assistência aos pacientes com diagnóstico de hanseníase, atendendo os pacientes no Ambulatório de Dermato-Hanseníase (código 11008), às 3ª feiras, 13:00h.

Pacientes diagnosticados por outras especialidades, que não tenham condições de transferência para tratar em UBS, devem ser encaminhados a este ambulatório. O ambulatório também presta atendimento de referência regional para complicações da doença e eventos adversos às drogas utilizadas no tratamento.

O acompanhamento de enfermagem com administração de dose mensal supervisionada é realizado pela enfermeira do Ambulatório de Clinica Especializada, denominado Ambulatório Dermato-Hanseníase-enfermagem(código 11.279) às 3ª feiras 13:00.

AMBULATÓRIO DE DERMATOLOGIA

O médico do Ambulatório de Dermatologia-Hanseníase atende ao caso, realiza avaliação de incapacidade, propõe tratamento e preenche a ficha de notificação de hanseníase.

A enfermeira do Ambulatório de Dermato-Hanseníase:

Orienta o tratamento e realiza a 1ª dose supervisionada mensal do tratamento proposto;

Encaminhar comunicantes para avaliação e profilaxia;

Encaminhar ficha de notificação ao NVE.

NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Fazer revisão dos dados inseridos na ficha e solicitar prontuário se necessário.

Realizar o registro de caso.

Arquivar FI em pasta própria.

APRAZAMENTO

Trata-se de rotina semestral de revisão e encerramento do tratamento de MH.

Emitir Boletim de Acompanhamento de Hanseníase no SINAN-NET.

Separar FI de Hanseníase, que constam do Boletim.

Solicitar prontuários.

Revisar prontuários e anotar dados no boletim e FI.

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Inserir dados na FI do paciente e no SINAN-NET.

Arquivar FI de Hanseníase e planilha no fichário.

TRANSFERÊNCIA DE PACIENTE PARA OUTRO SERVIÇO

Médico ou enfermeiro do ambulatório de dermatologia comunica o NVE a respeito da transferência do paciente para outro serviço de saúde.

NVE deve entrar em contato com a VE do município de residência e comunicar a transferência e enviar Fax da FI.

Acessar o SINAN e atualizar dados de transferência.

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA PARACOCCIDIODOMICOSE

HISTÓRICO

Em setembro de 2008, o NVE-HC-UNICAMP recebeu pela 1ª vez do Grupo de Trabalho de Pneumopatias e Micoses Sistêmicas/COVER/CGDT/DEVEP/SVS/Ministério da Saúde a medicação Itraconazol para tratamento de Paracoccidioidomicose.

A doença passa a fazer parte da lista de DNC no SINAN e o fornecimento desta medicação para início, continuação ou substituição de tratamento do paciente deve estar atrelado a notificação do caso em ficha específica.

O NVE organizou rotina de fornecimento do medicamento junto à Farmácia da Unidade de Pesquisa Clínica - HC (UCP), no prédio do CIPOI.

O NVE disponibiliza FI de Paracoco as especialidades de Pneumologia, Moléstias Infecciosas, Infectopediatria e Dermatologia.

UNIDADE QUE ATENDE AO PACIENTE

Médico deve preencher FI de paracoco ao prescrever medicação pela 1ª vez (Itraconazol) e anexar ao receituário em 2 vias.

Orientar paciente a retirar a medicação na Farmácia-UPC (prédio do CIPOI).

FARMÁCIA-UPC

Recolher a FI Paracoco e fornecer a medicação ao paciente.

NVE-NOTIFICAÇÃO

Recolher FI’s de Paracoco semanalmente na Farmácia-UPC.

Efetuar registro de DNC.

Passar fax para Divisão de Tuberculose/CVE.

Elaborar lista mensal de notificações baseada no SINAN.

NVE-CONTROLE DE MEDICAMENTO

Passar relatório trimestral de estoque de medicamento disponível e pacientes em uso para Divisão de Tuberculose/CVE.

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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS VIRAIS CRÔNICAS

HIV / AIDS

CRITÉRIOS DE NOTIFICAÇÃO

Paciente soropositivo para o HIV, com 2 exames reagentes, sendo dois ELISAS ou um ELISA reagente + um exame confirmatório (IF ou W blot);

Gestante com qualquer exame reagente para o HIV;

Criança exposta ao HIV por transmissão vertical e/ou amamentação.

NOTIFICAÇÕES REALIZADAS PELO NVE-HC

Maiores de 13 anos soropositivos para o HIV;

Crianças expostas ao HIV (vertical/amamentação), em seguimento ambulatorial no HC;

Menores de 13 anos soropositivos para o HIV, em seguimento no HC.

Observação: A notificação das Gestantes, puérperas soropositivas e RN filhos de mães HIV+ nascidos no CAISM é realizada pelo NVE-CAISM.

Pacientes soropositivos para o HIV

NOTIFICAÇÃO

Para fins de vigilância epidemiológica, o paciente deve ser notificado em 2 tempos:

Ao fazer diagnóstico de infecção pelo HIV;

Quando preenche critérios de definição de caso de AIDS. (Critério Caracas/Rio de Janeiro ou Critério CDC adaptado).

PROCEDIMENTO DE NOTIFICAÇÃO

Vide rotina de Busca Ativa.

Proceder como rotina de registro de caso.

Existem fichas específicas para maiores de 13 anos, menores de 13 anos, gestante e/ou puérpera e filhos de mães HIV+.

O caso deve receber números de SINAN diferentes se o caso for registrado nos 2 tempos diferentes:

Quando detecta a infecção pelo HIV, mesmo que assintomático;

Quando preenche critério de definição de caso de AIDS. Quando o caso é encerrado, ele recebe códigos diferentes para soropositivo ou AIDS, o que permite diferenciá-los no sistema.

Encaminhar ficha, já digitada, para arquivar no SAM.

Casos que necessitem esclarecer a forma de contágio (transfusão, transplante, procedimentos invasivos ou outros): fazer relatório do caso por meio de ofício para a instância superior de Vigilância Epidemiológica que deverá acionar Vigilância Sanitária Regional, que fará a investigação.

ENCERRAMENTO DE NOTIFICAÇÃO

Pacientes que evoluem para óbito: atualizar a informação na ficha de AIDS do paciente no SINAN.

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27/07/2009

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

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Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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Recém nascido de mãe HIV / AIDS

OBJETIVO

A TARV da gestante nos momentos de pré-natal e intraparto e a profilaxia do RN por 6 semanas, tem eficácia comprovada na prevenção da infecção pelo HIV no filho de mãe infectada, além do parto-cesárea e suspensão do aleitamento materno.

O SNVE tem proposto a notificação da gestante para monitorar as ações no pré-natal e assistência ao parto. A inclusão da notificação da criança no SNVE disponibiliza dados de localização da criança e avaliação das medidas implementadas na prevenção da infecção pelo HIV.

A ficha utilizada para notificação FI “Criança exposta ao HIV por transmissão vertical” atualmente não está disponibilizada para digitação no SINAN-NET. A digitação se dará a partir de versões futuras do software.

NÚCLEO DE INFORMÁTICA-SISTEMA DE LABORATÓRIO

O Núcleo de Informática (Analista de Sistema Carmen) elaborou planilha eletrônica onde seleciona exame HIV1CVIRAL de pacientes menores de 13 anos, (código AHLA85_BD.MDB ), cujo resultado foi emitido no mês anterior à emissão da planilha. Emitir no 1º dia útil de cada mês e enviar automaticamente por e-mail [email protected] .

TÉCNICO DO VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA

Acessar e-mail [email protected] no 1º dia útil e localizar planilha eletrônica código AHLA85_BD.MDB.

Salvar planilha no desktop/pasta - Relatórios do Núcleo de Informática/pasta-AHLA85/ com nome padrão+data de emissão.

Organizar nomes em ordem alfabética, configurar página e imprimir planilha.

NOTIFICAÇÃO

Verificar nomes que constam da planilha e cruzar com lista de notificações abertas em andamento.

Caso já seja notificado, atualizar FI com dados de carga viral;

Caso não notificado: solicitar prontuário, revisar prontuário e abrir FI.

Vide rotina EH.P16-Registro de DNC.

Passar fax de FI para COVISA.

Inserir nome em planilha interna do NVE (excel) de RN de mãe HIV+.

Arquivar FI em pasta de Notificação RN de mãe HIV+/investigação em andamento.

ENCERRAMENTO

Separar FI em andamento de casos com data de nascimento há mais de 12 meses.

Consultar CICSHCP-Sistema de Laboratório e checar coleta de sorologia para HIV (AHIV12ELIS). Anotar data de coleta e resultado.

Crianças sem coleta de exame após 12 meses de vida: checar se possui data de retorno agendado e manter conduta espectante.

Criança sem retorno agendado até no máximo 2 anos de vida: encaminhar nome da criança ao Serviço Social do Ambulatório de Imunopediatria para convocar a criança para

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consulta e coleta de sorologia.

Critérios de encerramento:

Criança infectada: quando existirem 2 resultados de carga viral detectável ou sorologia anti-HIV reagente após 18 meses de vida. Ao encerrar esta ficha, deve se abrir a notificação de HIV/AIDS do caso e inserir no SINAN;

Criança não infectada: quando 2 amostras de carga viral se apresentam abaixo do limite de detecção (a segunda deve ser colhida após 4 meses de vida) e sorologia anti-HIV negativa após 12 meses de vida;

Passar fax da ficha encerrada para COVISA.

Arquivar FI em casos encerrados.

INSTRUMENTOS DE VE DE AIDS/HIV E RN DE MÃE HIV+

Relatório de resultado de Carga viral de HIV+ em menores de 13 anos (AHLA85_MDB);

Listagem de novos pacientes cadastrados no Serviço de Farmácia-UPC para uso de antiretrovirais;

Listagem de sorologia de HIV cujos resultados são positivos;

Listagem de contagem de exame CD4 executados no mês anterior.

HEPATITES VIRAIS

OBJETIVO

A vigilância das hepatites virais tem por objetivo:

Conhecer o comportamento epidemiológico das hepatites quanto ao agente etiológico, pessoa, tempo e lugar;

Identificar os principais fatores de risco;

Ampliar estratégias de imunização;

Detectar, prevenir e controlar surtos oportunamente;

Reduzir a prevalência da doença;

Avaliar o impacto das medidas de controle.

DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO

Indivíduo que desenvolveu icterícia subitamente (recente ou não) com ou sem sintomas associados (febre, mal estar, náuseas, vômito, mialgia, colúria e hipocolia fecal);

Indivíduo que desenvolveu icterícia subitamente e evoluiu para óbito sem outro diagnóstico etiológico confirmado;

Indivíduo sintomático anictérico com alteração de aminotransferase;

Indivíduo assintomático exposto a uma fonte de infecção bem documentada, ou comunicante de caso confirmado;

Doador de sangue ou indivíduo assintomático com marcador reagente para hepatite viral A, B, C, d ou E.

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA EH-VE.P7

Grupo responsável pela elaboração: Eliane de O. Morais, Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

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PRIORIDADE DE NOTIFICAÇÃO

Todos os casos suspeitos e/ou confirmados de Hepatite A (IGM+);

Pacientes com quadro agudo suspeito de hepatite viral não especificada;

Pacientes com diagnóstico de doença ativa com marcador positivo de viremia (hepatite B com HbsAg+, Hepatite C com PCR+);

Paciente com transmissão vertical;

Pacientes sabidamente recém-infectado;

Pacientes com comorbidade de importância na transmissão como Insuficiência Renal Crônica, transplantado, politransfundido, profissional da saúde, registro de outra DNC(AIDS,TB ).

NOTIFICAÇÃO

Fazer busca ativa de casos.

Fazer verificação da FI e resultados de exames e encerramento.

Proceder à rotina de registro de DNC.

Separar FI digitadas:

Hepatite A: arquivar em pasta arquivadora própria;

Hepatite B e C: enviar ficha ao SAME para arquivar em prontuário.

Casos que necessitem esclarecer a forma de contágio (transfusão, transplante, procedimentos invasivos ou outros): fazer relatório do caso por meio de ofício para a instância superior de Vigilância Epidemiológica que deverá acionar Vigilância Sanitária Regional que fará a investigação.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Não se aplica

ÁREAS ENVOLVIDAS

Unidades assistenciais

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o: 002

Data: 05/05/2010

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ANEXOS EH-VE.A1

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

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ANEXOS

EH-VE.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

REGULAMENTAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. Diário Oficial da União de 31/10/75 - Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças e dá outras providências.

Portaria nº 2.529/GM Em 23 de novembro de 2004. Institui o Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, define competências para os estabelecimentos hospitalares, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, cria a Rede Nacional de Hospitais de Referência para o referido Subsistema e define critérios para qualificação de estabelecimentos.

LISTAS DE DNC:

Lista nacional de DNC’s: Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Portaria nº 5, de 21/02/2006 da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Inclui doenças na relação nacional de notificação compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratórios de Referência Nacional ou Regional e normas para notificação de casos.

Lista estadual de DNC’s: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo - Centro de Vigilância Epidemiológico - Resolução SS-20, de 22-02-2006. Atualiza a Lista das Doenças de Notificação Compulsória - DNC no Estado de São Paulo e dá outras providências.

DOENÇA MENINGOCÓCCICA

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 6ª edição. Brasília - DF, 2006.

São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica. Informe Técnico - Prevenção da Doença Meningocócica - Estratégias de Controle. 2002. Disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/DMcont_prev.htm acesso em 22/09/2008.

MALÁRIA

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de terapêutica de Malária. Brasília 2001. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_terapeutica_malaria.pdf acesso em 22/09/08.

World Health Organization .Guidelines for the treatment of malaria. 2006.

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o: 002

Data: 05/05/2010

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27/07/2009

ANEXOS EH-VE.A1

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

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Outros Serviços de Referencia para Tratamento de Malária no Estado de São Paulo, disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/agencia/bepa11_malaria.htm acesso em 22/08/2008.

LEISHMANIOSE

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2ª edição atualizada. Brasília, 2007.

São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Controle de Endemias - SUCEN e Coordenadoria de Controle de Doenças - CCD. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo. São Paulo, 2006.

INFLUENZA

Plano de Preparação para Pandemia de Influenza - Manual Básico de Atendimento de Pacientes no HC-UNICAMP maio/2006. Comissão Intra-hospitalar de Preparo para a Pandemia de Influenza do Hospital de Clínicas /UNICAMP (P.I. 012/2006 de 07/04/2006), disponível no intranet do Hospital das Clínicas.

Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilânicia Epidemiológica. Plano de preparação para a pandemia de Influenza do Estado de São Paulo – Diretrizes gerais. São Paulo, 2005. disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/influ_plano3ver.pdf acesso em 22/08/2008

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano brasileiro de preparação para uma pandemia de influenza. Brasilia, abril de 2006. 3ª versão. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/p_influenza_consulta_final.pdf acesso em 22/09/2008.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação de Vigilância de Doenças de Transmissão Respiratória e Imunopreveníveis. Influenza Humana: Protocolo de distribuição e uso de oseltamivir em casos e surtos. Brasília, junho de 2007.

TUBERCULOSE

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional da Saúde. Comitê Técnico-Científico de Assessoramento à Tuberculose. Tuberculose-Guia de Vigilância Epidemiológica. 1ª edição. Brasília, 2002. disponível em: www.cve.saude.sp.gov.br.

Comitê Técnico-Científico de Assessoramento à Tuberculose. II Consenso Brasileiro de Tuberculose – Diretrizes Brasileiras para a Tuberculose. Jornal Brasileiro de Pneumologia 30(sup I) junho 2004. disponível em: www.cve.saude.sp.gov.br.

Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde Centro de Referência Prof. Hélio Fraga. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino e serviço. 5. ed. – Rio de Janeiro: FUNASA/CRPHF/SBPT, 2002. disponível em: www.cve.saude.sp.gov.br.

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 002

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

ANEXOS EH-VE.A1

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 61 -

SARS

SRAG - SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE – Norma Técnica (atualizada em 02/02/2004). Disponível em http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/NIVE/SRAG_2004NT.htm.

SITES DE REFERENCIA

Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo em www.cve.saude.sp.gov.br

Ministério da Saúde-Secretaria de Vigilância em Saúde em www.saude.gov.br/svs/

Ministério da Saúde-Sistema de Informação de Agravo de Notificação em http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/novo/

Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA-Campinas) em www.campinas.sp.gov.br/saude

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 002

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

ANEXOS EH-VE.A2

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 62 -

EH-VE.A2 – DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

Fichas de Investigação de DNC’s diversas: modelo disponível em

http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cve_fichas.htm

Requisição de exames do Instituto Adolfo Lutz

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 002

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

ANEXOS EH-VE.A2

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 63 -

Solicitação de Cultura de Micobactérias – TB ao Instituto Adolfo Lutz

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 002

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

ANEXOS EH-VE.A3

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

- 64 -

EH-VE.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

Fichas de Investigação: arquivar por tempo indeterminado (teto: 20

anos);

Ofícios, e memorandos emitidos pelo NVE: arquivar por 5 anos;

Relatórios elaborados pelo NVE: arquivar por 5 anos;

Documentos (ofícios e circular) emitidos por instância superiores do

SNVE: guardar por tempo indeterminado (teto 10 anos);

Relação de remessa: arquivar por 5 anos;

Documentos do NVE: scanear e guardar em pasta de memória.

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Manual de Processos de Trabalho EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR

Revisão N

o: 002

Data: 05/05/2010

Implantação

27/07/2009

ANEXOS EH-VE.A4

Grupo responsável pela elaboração: Marcia Teixeira Garcia, Mariangela Ribeiro Resende, Rodrigo Nogueira Angerami, Veronica Maria Sinkoc

Responsável pela área Data: 05/05/2010 CCIH Data: 05/05/2010 SST Data: 05/05/2010

Nome: Profa. Dra. Maria Luiza Moretti Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

Nome: NÃO SE APLICA Assinatura

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EH-VE.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS

NA ÁREA

DOENÇA CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS

PRODUZIDOS NA ÁREA

ANO DE

EDIÇÃO

Tuberculose Banner: PenseTB

Cartilha: PenseTb

SFIHA Banner: Algoritmo de Investigação de SFIHA 2007

Influenza Preparo para pandemia de Influenza 2008

Risco

Biológico

Diretrizes para a Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas entre Profissionais da Área de Saúde – Complexo Hospitalar da Universidade Estadual de Campinas

2008