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SEGMENTOS DE CONCORRÊNCIA NA VITIVINICULTURA GAÚCHA: ANÁLISE DE CONGLOMERADO A PARTIR DO CADASTRO VINÍCOLA Marcelo Miele Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor do curso de Economia Agroindustrial da Universidade do Contestado CPF 652.754.540-15 BR 153, Km 110, Caixa Postal 21, Vila Tamanduá, 89.700-000, Concórdia, SC, BRASIL [email protected] Arlei Coldebella Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves CPF 839.458.819-00 BR 153, Km 110, Caixa Postal 21, Vila Tamanduá, 89.700-000, Concórdia, SC, BRASIL [email protected] Paulo D. Waquil Professor Adjunto do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bolsista PQ do CNPq. CPF: 436.727.600-72 Av. João Pessoa, 31, 90.040-000, Porto Alegre, RS, BRASIL [email protected] Alberto Miele Pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e Bolsista PQ do CNPq CPF: 008104100-44 Rua Livramento, 515, Caixa Postal 130, 95.700-000 Bento Gonçalves, RS, BRASIL [email protected] Nome e número do grupo de pesquisa sugerido: Sistemas Agroalimentares e Cadeias Agroindustriais, n.º 4 Forma de apresentação: apresentação em sessão com debatedor Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Formatado Excluído: Excluído: k Excluído: x. Excluído: p Excluído: k Excluído: x. Excluído: . Excluído: pesquisador Excluído: do CNPq Excluído: PENDENTE Excluído: x.

SEGMENTOS DE CONCORRÊNCIA NA VITIVINICULTURA … · países do antigo bloco soviético ... segmentos de concorrência entre as empresas e cooperativas brasileiras, ... identificar

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SEGMENTOS DE CONCORRÊNCIA NA VITIVINICULTURA GAÚCHA: ANÁLISE DE CONGLOMERADO A PARTIR DO CADASTRO VINÍCOLA

Marcelo Miele

Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor do curso de

Economia Agroindustrial da Universidade do Contestado CPF 652.754.540-15

BR 153, Km 110, Caixa Postal 21, Vila Tamanduá, 89.700-000, Concórdia, SC, BRASIL [email protected]

Arlei Coldebella

Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves CPF 839.458.819-00

BR 153, Km 110, Caixa Postal 21, Vila Tamanduá, 89.700-000, Concórdia, SC, BRASIL [email protected]

Paulo D. Waquil

Professor Adjunto do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bolsista PQ do CNPq.

CPF: 436.727.600-72 Av. João Pessoa, 31, 90.040-000, Porto Alegre, RS, BRASIL

[email protected]

Alberto Miele Pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e Bolsista PQ do CNPq

CPF: 008104100-44 Rua Livramento, 515, Caixa Postal 130, 95.700-000 Bento Gonçalves, RS, BRASIL

[email protected]

Nome e número do grupo de pesquisa sugerido: Sistemas Agroalimentares e Cadeias Agroindustriais, n.º 4

Forma de apresentação: apresentação em sessão com debatedor

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SEGMENTOS DE CONCORRÊNCIA NA VITIVINICULTURA GAÚCHA: ANÁLISE DE CONGLOMERADO A PARTIR DO CADASTRO VINÍCOLA

Resumo O processo de reestruturação internacional no setor de bebidas atingiu a vitivinicultura na década de 1990, alterando o seu panorama. Característico a esse período é o aumento da pressão competitiva, com impactos significativos em regiões como o Mercosul onde predominam produtos de baixa gama. Para enfrentar esse cenário e apoiar as estratégias empresariais e as políticas públicas e setoriais, é importante identificar os segmentos de concorrência da vitivinicultura gaúcha. Para tanto, apresenta-se uma tipologia das vinícolas gaúchas. Com base em abordagens microeconômicas e na literatura sobre estratégia, utilizam-se os dados do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul para realizar uma análise estatística multivariada, integrando análise de agrupamento e de componentes principais em um conjunto de 381 observações. Os resultados apontaram para a existência de dois fatores, um relacionado à escala e diversificação e o outro à qualidade dos produtos e da matéria-prima. A partir desses fatores foram identificados seis grupos de vinícolas que podem ser denominados de segmentos de concorrência na vitivinicultura gaúcha. Palavras-chave: vitivinicultura, tipologia, segmentos de concorrência 1. Descrição do setor e da situação-problema A mudança nos hábitos de consumo para uma alimentação mais saudável acarretou uma redução tanto no volume consumido de vinhos, quanto na freqüência das ocasiões de consumo. A partir dessas mudanças e apesar da queda do consumo per capita, ampliou-se a segmentação do mercado nos anos 1990, a qual foi acompanhada por uma elevação no valor dos produtos consumidos, nas vendas mundiais no varejo, que atingiram 150 bilhões de euros em 2002, e uma maior participação das exportações no consumo mundial, atualmente em 27% frente a 15% há uma década (Moulton & Spawton, 1996; Wine Intelligence, 2000; Anderson et al., 2001; Green & Santos, 2002; Aigrain, 2003; Martin & Heien, 2003; Rabobank, 2003). A internacionalização do mercado de vinhos ocorre sobretudo através do aumento do comércio mundial, mas ocorre também através de aquisições de empresas e marcas, de investimentos em vinhedos próprios e, também, através de alianças com empresas de distribuição (Anderson et al., 2001; Green & Santos, 2002; Montaigne et al., 2002). As estratégias empresariais são as principais forças que conduziram a evolução da vitivinicultura mundial1 (Giraud-Héraud & Surry, 2001). Por um lado, a internacionalização do mercado de vinhos representa um novo passo no processo de reestruturação internacional do setor de bebidas, com a ampliação da gama de produtos e investimentos em distribuição e marca. Por 1 Apesar de serem o motor do processo de transformação da vitivinicultura dos anos 1990, as estratégias são fortemente determinadas assim como determinam os marcos regulatórios no âmbito dos organismos internacionais, como é o caso da normatização das práticas enológicas promovidas pela Organization Internationallle de la Vigne et du Vin – OIV e, também, das indicações geográficas, envolvendo OIV, Organização Mundial do Comércio - OMC e Organização Mundial da Propriedade Intelectual - OMPI. Também é importante destacar o papel das entidades representativas (instituições e associações), que deve ser compreendido como uma ampliação das estratégias das empresas, através da formulação e implementação de planos estratégicos nacionais.

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Excluído: ¶Resumo¶

Excluído: , em curso desde meados dos anos 1980,

Excluído: mundial na década seguinte

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Excluído: os chamados

Excluído: gama como no Languedoc-Roussillon na França, em Castilla-La Mancha na Espanha, no Mercosul e nos países do antigo bloco soviético

Excluído: Verifica-se na vitivinicultura gaúcha inúmeras iniciativas empresariais, públicas e de ação coletiva voltadas ao incremento da competitividade para fazer face a esse cenário. Acredita-se que seja

Excluído: existentes n

Excluído: para a melhor compreensão do setor para fins de formulação de estratégias e de políticas públicas e setoriais

Excluído: . Assim, o trabalho

Excluído: empresas e cooperativas

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Excluído: Os resultados

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outro lado, essa expansão ocorreu através da consolidação de grandes empresas especializadas em vinhos (Green et al., 2002), bem como através da estratégia de marca própria da grande distribuição, que concentra entre 60% e 80% da venda de vinhos na União Européia (Wine Intelligence, 2000; Green & Santos, 2002). Em comum, empresas multibebidas, vinícolas especializadas ou a grande distribuição desenvolvem gamas de vinhos de qualidade superior, orientadas quase sempre para os grandes mercados consumidores através de marcas conhecidas (Anderson et al., 2001; Green & Santos, 2002). Os produtos capazes de competir internacionalmente com as estratégias da grande distribuição são os vinhos de qualidade, com investimentos em promoção e distribuição, associados a economias de escala, de escopo e à integração vertical (Green & Santos, 2002; Martin & Heien, 2003). O Brasil ocupa a 17ª posição no cenário internacional de vinhos, com 1,2% do volume produzido (Anderson et al., 2001), sendo que o Rio Grande do Sul é responsável por cerca de 90% da produção brasileira. O mercado nacional de vinhos é considerado pequeno e apresenta um baixo consumo per capita. As classificações determinadas pela legislação brasileira permitem identificar mais de 25 tipos de produtos derivados da uva e do vinho (do espumante brut ao vinagre), entretanto predomina a produção daqueles de baixo valor agregado como o vinho de mesa de americanas e o suco de uva concentrado. Além disso, destaca-se que metade do volume é comercializado à granel, reforçando o caráter de commodity da produção, apesar de predominar o engarrafamento em alguns produtos como o vinho fino e os espumantes (Miele, 2004). Das 437 vinícolas que comercializaram vinhos e outros derivados da uva e do vinho no ano da pesquisa, apenas 103 comercializaram vinhos finos e 32 comercializaram espumantes finos. Assim, o perfil dessa produção contrasta com o ambiente competitivo internacional que se desenhou nos anos 1990, e se reflete no baixo desempenho exportador bem como na concorrência esmagadora dos importados no segmento de maior valor agregado (Miele, 2004). De fato, a participação dos vinhos finos importados no consumo total desse item passou de 41% em 1998 para 65% em 2004 (UVIBRA, 2005). Mesmo considerando que essas informações são agregadas e não apontam para diferentes segmentos de concorrência entre as empresas e cooperativas brasileiras, se verifica uma dissonância entre a tendência do mercado internacional e o posicionamento do setor no Brasil. Essa ameaça efetiva que se intensificou desde o processo de abertura comercial, aponta para a necessidade de reflexão acerca das decisões estratégicas das empresas e cooperativas (escala, qualidade, diversificação, mercados atendidos e fornecedores), bem como da formulação de políticas públicas ou ações coletivas2. Assim, acredita-se que um importante subsídio para essa reflexão seja a identificação e caracterização dos diversos segmentos de concorrência existentes entre as vinícolas gaúchas. 1. Objetivos e hipótese da pesquisa O objetivo do trabalho foi identificar segmentos de concorrência na vitivinicultura gaúcha para apoiar a formulação de estratégias e de políticas públicas e setoriais. De forma específica, espera-se criar uma tipologia das empresas e cooperativas vinícolas gaúchas a partir dos dados do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul do ano de 2002. A partir desses 2 Destaca-se o processo de planejamento estratégico “Visão 2025” que está sendo desenvolvido pelo Instituto Brasileiro do Vinho – Ibravin, em conjunto com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae-RS.

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Excluído: , ZUÑIGA e PIERBATTISTI

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Excluído: de vinhos

Excluído: , NORMAN e WITTWER

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Excluído: vinho de mesa

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Excluído: ¶<#>Evolução da vitivinicultura, o quadro internacional e a situação da vitivinicultura gaúcha (ver texto de qualificação no Cepan, artigo apresentado na Sober 2004 e material produzido para a pesquisa DPP/Finep)¶Necessidade de tomar decisões estratégicas (escala, qualidade, diversificação, mercados, fornecedores) e de formular políticas públicas ou ações coletivas.¶<#>Para tanto é importante identificar os diversos segmentos de concorrência existentes nesse setor.¶¶

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Excluído: os objetivos são:¶c

Excluído: ¶abrir caminho para estudos posteriores que relacionem esses segmentos com desempenho das vinícolas

objetivos e do referencial teórico utilizado, formulou-se a hipótese de que há grupos definidos de empresas e cooperativas vinícolas em função de suas características microeconômicas, os quais podem ser denominados de segmentos de concorrência ou grupos estratégicos. 2. Referencial teórico Há uma multiplicidade de abordagens teóricas e metodológicas, que tentam explicar a natureza, o crescimento e os limites das firmas. Destaca-se que na maioria dessas abordagens o tamanho das firmas é constrangido pelo crescimento do mercado e pelo acirramento da concorrência, levando a um processo de diversificação e de diferenciação, não apenas do produto mas também da firma (Steindl, 1952; Prahalad & Hamel, 1990; Possas, 1999; Dantas, 2000; Britto, 2002). O crescimento das firmas depende em grande parte da sua conduta, ou seja, das estratégias que definem as direções e formas de expansão (Possas, 1990). Da mesma forma que nas teorias da firma e dos mercados, a literatura sobre estratégia apresenta uma multiplicidade de abordagens e conceitos. Um traço comum à quase todas as escolas é o reconhecimento da relação do ambiente externo com o interno e, também, da importância da diferenciação e da diversificação (Porter, 1985; Mintzberg & Quinn, 1998; Mintzberg et al., 2000). Um critério de classificação para as estruturas de mercado pode ser obtido através da literatura denominada de paradigma estrutura-conduta-desempenho (E-C-D), que considera elementos técnico-produtivos as características do produto e da demanda final (i.e., a possibilidades de diferenciação), o processo competitivo e o ambiente institucional (Possas, 1985; Farina et al., 1997; Possas, 1999). Além disso, essa tipologia deve ser complementada com as análises de cadeias produtivas ou sistemas e complexos (agro)industriais, como a escola francesa das filières (Labonne, 1985) e a Commodity System Approach - CSA (Goldberg, 1968), visto que essas metodologias explicitam as relações verticais entre os sucessivos estágios de produção e a extensão organizacional e geográfica da cadeia de suprimento e distribuição (Zylbersztajn, 1995; Zylbersztajn & Farina, 1998). Por fim, também deve ser considerado o ambiente institucional historicamente construído que determina e é moldado por esses processos microeconômicos e organizacionais (Polanyi, 1944; Dosi, 1988; Coase, 1991; Selznick, 1996; Farina et al., 1997; Possas, 1999). 3. Metodologia e descrição das variáveis

O presente trabalho é um estudo empírico-analítico por utilizar como técnica de investigação o estudo descritivo das características de determinada população ou fenômeno e, também, por buscar estabelecer relações entre variáveis e fatos. A fonte de dados deste trabalho é o Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul – 2001/20023, visto a riqueza das suas informações para o estudo da vitivinicultura gaúcha. De fato, identificam-se nesse cadastro dados relevantes do ponto de vista teórico, que podem levar a uma tipologia das vinícolas. Utiliza-se uma técnica de investigação quantitativa das 381 observações correspondendo ao universo 3 O Cadastro Vinícola foi desenvolvido pela Divisão de Enologia do Departamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Abastecimento (DE/DPV/SAA-RS), em conjunto com o Instituto Brasileiro do Vinho - Ibravin. Agradecemoso pelo apoio e atenção de Plínio Manosso, Chefe da DE/DPV/SAA-RS, de Carlos Paviani, Presidente Executivo do Ibravin e de Juliano Corteze, do Ibravin.

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Excluído: a

Excluído: ¶¶¶<#>Hipóteses de pesquisa¶¶

Excluído: Há

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Excluído: extensão da cadeia de suprimento-distribuição permite identificar o segmento no qual a vinícola concorre.¶

Excluído: M. L.

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Excluído: , AHLSTRAND e LAMPEL

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Excluído: M. L.

Excluído: , AZEVEDO e SAES

Excluído: Base teórica (ver texto apresentado ao Cepan para qualificação no Doutorado): microeconomia + OI + literatura sobre pensamento estratégico (discutir com Waquil)¶¶A partir dessa literatura é possível identificar variáveis relevantes do ponto de vista teórico, quais sejam:¶<#>escala¶<#>especialização x diversificação em produtos¶<#>especialização x diversificação em mercados geográficos¶<#>extensão organizacional da cadeia de suprimento-distribuição¶<#>extensão geográfica da cadeia de suprimento-distribuição¶<#>extensão e características da gama de produtos¶¶Apontar para o debate sobre as limitações das tipologias econômicas¶¶

Excluído: , AZEVEDO e SAES

Excluído: , S.

Excluído: ¶Método da pesquisa (breve

Excluído: ¶<#>Origem dos dados: descrição

Excluído: ç

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pesquisado4, a partir de análises descritivas, análise multivariada integrando análise de agrupamento e de componentes principais dos dados padronizados e, por fim, comparação dos grupos discriminados através de análise da variância e teste de Tukey. A partir da literatura proposta identificam-se dados do Cadastro Vinícola que podem ser utilizados como proxies para as variáveis teóricas, conforme apontado no Quadro 1. O volume comercializado de vinho e de derivados da uva e do vinho é considerado uma proxy para a escala da vinícola. A variável tem o nome TOTAL. O percentual de vendas da vinícola para fora do estado de origem é uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de distribuição. A variável tem o nome FORARS. O percentual de compra de matéria-prima fora do município sede da vinícola é considerado uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de suprimento. A variável tem o nome FORAMUNIC. QUADRO 1. Descrição das variáveis utilizadas

Proxy utilizada Nomevolume total comercializado TOTAL

distribuição % das vendas fora do RS FORARSsuprimento % das compras fora do município FORAMUNICproduto % dos produtos de valor agregado VA

grau de açúcar nas uvas adquiridas GRAU% uvas viníferas sobre o total adquirido UVINIFnº de produtos da vinícola NPRODCR2 dos produtos CR2PRODnº de destinos NDESTCR2 dos destinos das vendas CR2DEST

Variável teórica

matéria-prima

Extensão geográfica da cadeia de valor

Escala de produção

Qualidade

Diversificaçãoprodutos

mercados

A participação do volume comercializado de produtos de maior valor agregado sobre o volume total comercializado é considerada uma proxy para o grau em que a vinícola compete em segmentos de maior qualidade5. A variável tem o nome de VA. Consideraram-se produtos de maior valor agregado o vinho vinífera6 engarrafado (exclui em garrafão), o suco de uva engarrafado (exclui em garrafão), os espumantes e o cooler engarrafado (exclui em garrafão). Para definir a qualidade da matéria-prima adquirida, utilizaram-se dois indicadores, o grau glucométrico médio das uvas adquiridas, a variável tem o nome de GRAU, e a participação das uvas viníferas sobre o total de uvas adquiridas. Essa variável tem o nome de UVINIF.

4 Das 437 observações do Cadastro Vinícola, utilizaram-se 381 visto que foram excluídas da análise: - as empresas e cooperativas que não comercializaram vinhos ou espumantes, mas apenas outros produtos

derivados da uva e do vinho; - as vinícolas voltadas à pesquisa e ao ensino e; - as vinícolas que não adquiriram matéria-prima, cuja comercialização de vinhos provavelmente tenha origem

em estoques ou em aquisições do produto já elaborado. 5 A qualidade dos vinhos e dos produtos derivados da uva e do vinho é passível de quantificação a partir de análises laboratoriais e sensoriais (degustação). Além da dificuldade de operar esse procedimento para o conjunto das vinícolas, há ainda que se considerar aspectos subjetivos e influências culturais presentes na escolha do consumidor. Sendo assim, optou-se por definir qualidade do produto a partir de algumas características facilmente verificáveis e objetivas, relacionadas ao valor agregado no produto. 6 Atualmente há três classificações para os vinhos, quais sejam: vinhos de mesa comum a partir de uvas americanas e híbridas, vinhos de mesa viníferas a partir de uvas viníferas “menos nobres” e, vinhos finos a partir de uvas viníferas ditas nobres. Optou-se por manter a classificação adotada pelo Cadastro Vinícola de 2002 que contempla apenas duas separações, os vinhos de mesa (equivalente ao vinho de mesa comum) e os vinhos finos ou viníferas (equivalente aos vinhos de mesa viníferas mais os vinhos finos).

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Excluído: ¶¶<#>Ferramentas estatísticas utilizadas (ver com Arlei Coldebela)¶<#>Descritivas¶<#>Fatorial¶<#>Conglomerado¶<#>Anova¶Para a análise dos dados foram realizadas a

Excluído: t

Excluído: ¶¶<#>Descrição dos dados utilizados como proxies para as variáveis teóricas (discutir com Waquil)¶¶

Excluído:

Diversificação

Dimensão econ

Extensão geográda cadeia de va

Escala de produ

Qualidade

Excluído: Escala¶¶O volume comercializado de

Excluído: ou

Excluído: Para definir

Excluído: utilizou-se a soma da comercialização dos seguintes

Excluído: vinho vinífera

Excluído: de mesa de

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O grau de diversificação dos produtos da vinícola é mensurado a partir de dois indicadores. O primeiro é o número de produtos elaborados pela vinícola − essa variável tem o nome NPROD. O outro é a participação dos dois principais produtos no total comercializado − essa variável tem o nome CR2PROD7. O grau de diversificação dos destinos da comercialização dos produtos da vinícola é mensurado a partir de dois indicadores. O primeiro é o número de destinos atendidos pela vinícola − essa variável tem o nome NDEST. O outro é a participação dos dois principais destinos no total comercializado − essa variável tem o nome CR2DEST. Como destino entende-se o número de unidades da federação atendidas e as exportações (reúne o conjunto de países compradores). Observa-se que analisadas em conjunto, as variáveis FORARS, NDEST e CR2DEST podem também apontar para a extensão organizacional da cadeia de distribuição, visto que atender a um maior número de mercados implica em uma maior complexidade nas estruturas de vendas, marketing e logística. O mesmo se aplica à variável FORAMUNIC para a cadeia de suprimento. 4. Resultados A partir das estatísticas descritivas é possível verificar que há uma grande variação entre as observações, sobretudo nas variáveis TOTAL, NDEST e NPROD. TABELA 1. Estatísticas descritivas

Variável Média Desvio Padrao Mínimo Máximo

CR2DEST 0,854 0,163 0,436 1,000CR2PROD 0,954 0,095 0,477 1,000FORAMUNIC 0,213 0,284 0,000 1,000FORARS 0,823 0,311 0,000 1,000GRAU 14,464 0,876 12,000 19,054NDEST 5,535 5,975 1,000 28,000NPROD 2,934 2,740 1,000 18,000TOTAL 755.770 2.370.838 13 26.591.612UVINIF 0,098 0,244 0,000 1,000VA 0,073 0,218 0,000 1,000 Por sua vez, a matriz de correlação dos dados padronizados na Tabela 2 e a análise de componentes principais na Figura 1 indicam a existência de dois fatores. O primeiro pode ser denominado de “escala e diversificação”. As variáveis TOTAL, NDEST e NPROD estão estreitamente relacionadas, o que se explica pela necessidade de diversificação das vinícolas de maior escala. Essas variáveis também estão associadas em parte à variável FORARS, o que é coerente visto que uma maior escala requer uma maior diversificação dos mercados. Além disso, essas variáveis estão associadas em parte às variáveis VA, GRAU, UVINIF e FORAMUNIC, o que indica que a vasta gama de produtos das vinícolas de maior escala engloba no seu segmento superior produtos de maior valor agregado com matéria-prima de qualidade. Por fim, considera-se que a maior escala de produção requer um esforço de 7 Considerou-se como produtos diferentes, as mudanças na combinação de três dimensões utilizadas no Cadastro Vinícola, quais sejam: produto (vinho, espumante, vinagre, suco etc.), classificação (vinífera, de mesa, adoçado etc.) e tipo (branco, tinto, rose). Não se considerou diferenças na forma de embalagem, tendo em vista que essa dimensão já está contemplada na variável VA.

Formatados: Marcadores enumeração

Excluído: ,

Excluído: ,

Excluído: Considerou-se como variação de produto mudanças na combinação de três dimensões utilizadas no Cadastro Vinícola, quais sejam:¶produto (vinho, espumante, vinagre, suco etc.)¶classificação (vinífera, de mesa, adoçado etc.)¶tipo (branco, tinto, rose)¶não se considerou diferenças na forma de embalagem, tendo em vista que essa dimensão já está contemplada na variável VA.

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Excluído: UFs

Excluído: grupo que

Excluído: ¶¶

Excluído: ¶<#>Resultados esperados pela teoria (discutir com Waquil)¶¶

Excluído: ¶<#>Estatísticas descritivas¶¶

Excluído: l

Excluído: N = 381 observações¶

obtenção de matéria-prima em municípios outros do que a sede da empresa. A relação inversa entre as variáveis NPROD e CR2PROD por um lado, e NDEST e CR2DEST por outro, indica que quanto maior a diversificação menor será a concentração das vendas em um dado produto ou mercado. O segundo fator identificado pode ser denominado de “qualidade”. As variáveis VA, GRAU, UVINIFl estão estreitamente relacionadas, o que se explica pelo fato de que produtos de maior qualidade têm atributos que indicam um maior valor agregado, como embalagem em garrafas, tipo de produto e tipo e qualidade da matéria-prima. Essas variáveis também estão associadas à variável FORAMUNIC, indicando que a busca por qualidade está acompanhada por um esforço de obtenção de matéria-prima em municípios outros do que a sede da empresa. Por outro lado, esse conjunto de variáveis está em oposição à variável FORARS, indicando que a qualidade do produto está associado a vendas locais, com menor abrangência geográfica. TABELA 2. Matriz de correlação dos dados padronizados

TOTAL FORARS VA NPROD CR2PROD NDEST CR2DEST GRAU UVINIFFORARS 0,06VA 0,07 -0,29NPROD 0,60 -0,22 0,23CR2PROD -0,39 0,32 -0,32 -0,72NDEST 0,49 -0,05 0,49 0,74 -0,54CR2DEST -0,24 -0,16 -0,21 -0,37 0,25 -0,62GRAU 0,15 -0,36 0,55 0,24 -0,21 0,35 -0,09UVINIF 0,05 -0,26 0,85 0,22 -0,27 0,45 -0,15 0,59FORAMUNIC 0,26 -0,20 0,29 0,37 -0,30 0,42 -0,13 0,36 0,33 FIGURA 1. Resultado da análise de componentes principais

Formatado

Excluído: lado

Excluído: ¶<#>Análise fatorial¶

Excluído: 2

Excluído: ¶Escala e diversificação¶¶As variáveis TOTAL, NDEST e NPROD estão estreitamente relacionadas, o que se explica pela necessidade de diversificação das vinícolas de maior escala. Essas variáveis também estão associadas em parte (apenas no Fator 2) à variável FORARS, o que é coerente visto que uma maior escala requer uma maior diversificação dos mercados. Além disso, essas variáveis estão associadas em parte (apenas no Fator 1) às variáveis VA, GRAU, UVINIFl e FORAMUNIC, o que indica que a vasta gama de produtos das vinícolas de maior escala engloba no seu segmento superior produtos de maior valor agregado com matéria-prima de qualidade. Por fim, considera-se que a maior escala de produção requer um esforço de obtenção de matéria-prima em municípios outros do que a sede da empresa.¶¶A relação inversa entre as variáveis NPROD e CR2PROD por um lado, e NDEST e CR2DEST por outro lado, indica que quanto maior a diversificação menor será a concentração das vendas em um dado produto ou mercado.¶¶¶Qualidade e comercialização local ¶¶As variáveis VA, GRAU, UVINIFl estão estreitamente relacionadas, o que se explica pelo fato de que produtos de maior qualidade têm atributos que indicam um maior valor agregado como embalagem em garrafas, tipo de produto e tipo e qualidade da matéria-prima. Essas variáveis também estão associadas à variável FORAMUNIC, indicando que a busca por qualidade requer um esforço de obtenção de matéria-prima em municípios outros do que a sede da empresa (ver implicações para denominação de origem). Por outro lado, esse conjunto de variáveis está em oposição à variável FORARS, indicando que a qualidade do produto está associado a vendas locais, com menor abrangência geográfica.¶

A análise de agrupamento apontou para seis grupos de vinícolas no Rio Grande do Sul, conforme dendrograma na Figura 2, dispersão das observações entre os dois fatores na Figura 3 e teste de média entre os grupos na Tabela 3. A partir dessas análises é possível caracterizar os seis grupos de vinícolas, os quais acredita-se que possam ser denominados de segmentos estratégicos na vitivinicultura gaúcha. FIGURA 2. Dendrograma da análise de agrupamento

756 739 754 753 755 751

FIGURA 3. Dispersão das observações entre os dois primeiros fatores da análise de componentes principais.

Grupos: 1 2 3 4 5 6

Grupo 1

Grupo 6

Grupo 5

Grupo 4

Grupo 3

Grupo 2

Excluído: ¶Análise de agrupamento¶¶A análise de agrupamento apontou para seis grupos de vinícolas no Rio Grande do Sul,

Excluído: c

Excluído: apontado no

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TABELA 3. Médias dos grupos e teste de Tukey.

Número de vinícolas 30 4 46 43 149 109CR2DEST 0,797 B 0,588 C 0,726 B 0,970 A 0,969 A 0,730 BCR2PROD 0,885 B 0,669 C 0,846 B 0,905 B 0,999 A 0,986 AFORAMUNIC 0,434 A 0,492 A 0,496 A 0,285 AB 0,157 B 0,070 BFORARS 0,550 B 0,858 A 0,858 A 0,114 C 0,988 A 0,937 AGRAU 16,053 A 15,191 B 14,713 BC 14,778 BC 14,144 C 14,208 CNDEST 12,700 B 23,750 A 14,935 B 2,698 C 1,973 C 4,917 CNPROD 4,100 C 14,750 A 7,152 B 3,372 CD 1,389 E 2,339 DETOTAL 628.410 C 18.340.998 A 2.719.825 B 116.242 C 185.301 C 348.732 CUVINIF 0,862 A 0,171 B 0,105 BC 0,045 CD 0,019 CD 0,012 DVA 0,678 A 0,194 B 0,075 BC 0,068 C 0,001 C 0,001 C

GrupoVariável 1 2 3 4 5 6

Médias seguidas por letras distintas nas linhas diferem significativamente pelo teste de Tukey (p≤0,05). Grupo 1 O grupo 1 é composto por 30 vinícolas, sendo uma sociedade anônima, três empresas multinacionais do setor de bebidas e nenhuma cooperativa. Esse grupo representa 6,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 7,9% do número de vinícolas. Entretanto, concentra a produção de espumantes e vinhos finos, com 52,2% e 46,9% do total comercializado desses itens, respectivamente, conforme Tabela 4 e Tabela 5. TABELA 4. Participação dos grupos por volume comercializado.

1 18.852.294 6,5% 11.137.593 46,9% 2.220.540 52,2%2 73.363.993 25,5% 9.501.135 40,0% 1.497.349 35,2%3 125.111.954 43,4% 2.803.988 11,8% 532.738 12,5%4 4.998.400 1,7% 74.611 0,3% 0 0,0%5 27.609.864 9,6% 19.819 0,1% 0 0,0%6 38.011.839 13,2% 217.974 0,9% 0 0,0%

Total 287.948.343 100,0% 23.755.120 100,0% 4.250.627 100,0%

Grupo Espumantes finosVinhos finosTotal

Comercialização (em litros)

TABELA 5. Participação dos grupos por número de vinícolas.

1 30 7,9% 30 29,1% 17 53,1%2 4 1,0% 4 3,9% 4 12,5%3 46 12,1% 35 34,0% 11 34,4%4 43 11,3% 16 15,5% 0 0,0%5 149 39,1% 3 2,9% 0 0,0%6 109 28,6% 15 14,6% 0 0,0%

Total 381 100,0% 103 100,0% 32 100,0%

GrupoNúmero de vinícolas

Total Vinhos finos Espumantes finos

As empresas do grupo 1 têm em geral escala média e grande, mas há algumas exceções de pequenas vinícolas. Nas vinícolas de maior escala a distribuição tem abrangência nacional, e

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Excluído: 2

Excluído:

Número de vinícolaTOTALFORARSVANPRODCR2PRODNDESTCR2DESTGRAUUVINIFFORAMUNIC

Variável

Excluído: ¶<#>Descrição dos grupos¶

Excluído: ¶Grupo 1¶

Excluído:

nas médias e pequenas vinícolas do grupo o mercado local assume importância significativa. Por sua vez, o suprimento de matéria-prima é regional, caracterizando um esforço na busca por uvas de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. Os casos que apresentam suprimento essencialmente local de matéria-prima referem-se a algumas médias e pequenas vinícolas, ou a empresas localizadas em municípios com vastas extensão de terras na região sul do estado, fora da região tradicionalmente produtora, onde predomina o minifúndio. Quase todas as vinícolas do grupo 1 comercializam produtos com maior valor agregado e matéria-prima de melhor qualidade, e em geral são pouco diversificadas em termos de gama de produtos e medianamente diversificadas em termos de mercados geográficos. Entretanto, em algumas das grandes vinícolas desse grupo há um menor valor agregado sobretudo em função do tipo de embalagem (a granel) e não em função do tipo de produto (predomina o vinho fino na gama de produtos dessas empresas). Pode-se dizer que as empresas líderes no segmento de produtos de qualidade encontram-se nesse grupo. De fato, das 10 primeiras colocadas na comercialização de vinhos finos e de espumantes, cinco são vinícolas do grupo 1. Grupo 2 Esse grupo é composto por quatro das cinco maiores vinícolas, sendo uma cooperativa e uma sociedade anônima. Podem ser denominadas de líderes em participação de mercado, com a cooperativa no topo da lista. No total, representa 25,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho (sendo que a maior vinícola tem 9,2% do volume), e representa apenas 1,0% do número de vinícolas. Assim como o grupo anterior, representa parcela significativa na comercialização de espumantes e vinhos finos com 35,2% e 40,0%, respectivamente, conforme Tabela 4 e Tabela 5. Como são vinícolas de grande porte, a variável TOTAL define o enquadramento no grupo. A distribuição tem abrangência nacional e o suprimento de matéria-prima é regional, caracterizando um esforço na busca por uvas de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. A cooperativa desse grupo é uma exceção, apresentando um suprimento essencialmente local de matéria-prima. Esse grupo se caracteriza essencialmente pela escala dos seus componentes. Entretanto, duas das vinícolas apresentam produtos de maior valor agregado com matéria-prima de melhor qualidade e diversificação em produtos. Por isso, se assemelham a algumas das grandes empresas do grupo 1. Deve-se salientar que em função da escala e da vasta gama de produtos é natural que haja um percentual de VA inferior ao do grupo 1. As outras duas vinícolas apresentam baixo valor agregado, baixa qualidade da matéria-prima e baixa diversificação em produtos, se assemelhando às maiores vinícolas do grupo 3. As vinícolas desse grupo são diversificadas em termos de mercados geográficos, sobretudo em função da escala.

Excluído: ,

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Grupo 3 Esse grupo é composto por 46 vinícolas, sendo nove cooperativas e três sociedades anônimas. Representa 43,4% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 12,1% do número de vinícolas. Predominam vinícolas de grande escala, com algumas médias empresas. A distribuição tem abrangência nacional e o suprimento de matéria-prima é regional, caracterizando um esforço na busca por uvas de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. O suprimento entre as cooperativas desse grupo é mais localizado do que entre as demais vinícolas. Com algumas exceções, apresentam produtos de pouco valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade, são medianamente diversificadas em termos de gama de produtos e de mercados geográficos. Juntamente às vinícolas do grupo 2, são líderes em termos de volume comercializado de vinhos de mesa e cooler. Grupo 4 Esse grupo é composto por 43 vinícolas, sendo que há uma cooperativa. Representa apenas 1,7% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 11,3% do número de vinícolas, conforme Tabela 4 e Tabela 5. A escala de produção é pequena e micro (com algumas exceções), com uma distribuição e suprimento essencialmente locais. Os produtos são de pouco valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade. As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em termos de gama de produtos e de mercados geográficos Grupo 5 Esse grupo é composto por 149 vinícolas, sendo que há três cooperativas. Representa 9,6% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 39,1% do número de vinícolas, conforme Tabela 4 e Tabela 5. A escala é bem variada com grandes, médias, pequenas e micro vinícolas, entretanto, em conjunto com o grupo 6, concentra a maioria das pequenas cantinas rurais (agroindústrias familiares). A distribuição é essencialmente nacional, com pouca presença no mercado local, indican a subordinação a canais de suprimento de vinícolas e engarrafadoras de outros estados, próximas aos grandes centros consumidores. O suprimento é essencialmente local na maioria das vinícolas do grupo, mas com exceções, sobretudo nas de maior escala. Os produtos são de baixíssimo valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade. As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em termos de gama de produtos e de mercados geográficos. Grupo 6 Esse grupo é composto por 109 vinícolas, sendo que há três cooperativas. Representa 13,2% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 28,6% do número de vinícolas, conforme Tabela 4 e Tabela 5. Suas características se assemelham às do grupo 5, mas apresentam maior diversificação em termos de mercados geográficos.

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Excluído: ¶<#>Esse grupo é composto por 30 vinícolas, sendo que não há nenhuma cooperativa, há uma sociedade anônima e há três empresas multinacionais do setor de bebidas¶<#>Representa 6,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e representa 7,9% do número de vinícolas. ¶<#>Escala média e grande (algumas pequenas vinícolas também compõem esse grupo)¶<#>Distribuição nacional (ver exportações), sobretudo nas vinícolas de maior escala, mas com importância significativa do mercado local para as médias e

Excluído: Esse grupo é

Excluído: ¶

Excluído: Grupo 5¶

Excluído: representa

Excluído: do

Excluído: Esse grupo é

Excluído: representa

... [16]

... [15]

... [18]

... [20]

... [17]

... [19]

5. Considerações finais Como apontado no início deste trabalho, há uma discrepância entre o desenvolvimento recente da vitivinicultura mundial e o perfil da produção no Rio Grande do Sul. Enquanto a concorrência mundial se volta para os produtos de maior valor agregado amparados por vultosos investimentos em marca, distribuição e coordenação vertical, o principal centro produtor no Brasil se caracteriza por produtos de baixo valor agregado, geralmente dissociado da grande distribuição por comercializar predominantemente à granel para empresas engarrafadoras de outros estados. Por isso considera-se importante identificar os segmentos de concorrência na vitivinicultura gaúcha a fim de avaliar seu potencial de competitividade frente aos produtos importados. Acredita-se que o trabalho tenha tido sucesso nessa tarefa ao propor uma tipologia das empresas e cooperativas vinícolas gaúchas a partir dos dados do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul. Além disso, não rejeita-se a hipótese de que há grupos definidos de empresas e cooperativas vinícolas em função de algumas das suas características microeconômicas. As análises apontaram para a existência de dois fatores entre as variáveis proxies selecionadas. Um fator está relacionado à escala e à diversificação em produtos e mercados geográficos. O outro fator está relacionado à qualidade dos produtos e da matéria-prima. A partir desses dois fatores foram identificados seis grupos de empresas e cooperativas vinícolas no Rio Grande do Sul. O grupo 1 e, em certa medida o grupo 2, são aqueles que mais se aproximam do perfil da concorrência internacional, e portanto os mais associados às mudanças verificadas ao longo da década e expostos à concorrência dos importados. Neles estão presentes as três empresas multinacionais do setor de bebidas instaladas no país, bem como as vinícolas líderes na produção e comercialização de vinho fino, de mesa, espumantes, cooler e suco de uva não concentrado. Analisando-se apenas o segmento de maior valor agregado, as vinícolas desses dois grupos representam 86,9% dos vinhos finos e 87,4% dos espumantes. Há, no entanto, uma grande diversidade entre as vinícolas do grupo 1. A maioria delas são especializadas em produto, mas enquanto que as empresas líderes são diversificadas em mercados geográficos a fim de atender às exigências de escala, as pequenas e médias vinícolas também são especializadas em mercados geográficos. Assim, acredita-se que os desafios das empresas de maior porte do grupo 1 se concentre em logística, marca, relacionamento com a grande distribuição e coordenação do suprimento de matéria-prima. Por outro lado, as demais empresas do grupo têm como desafio incrementar suas competências em vendas diretas ao consumidor associadas ao turismo, possivelmente explorando características locais, em direção a estratégias de indicação geográfica. É importante salientar que a obtenção de uvas fora do município entre as vinícolas do grupo 1 contrasta com a busca de uma política de indicação geográfica para produtos de maior valor agregado no Brasil. Assim, essa opção parece estar limitada às empresas de menor escala desse grupo e, também, a algumas cooperativas dos grupos 2 e 3 cuja característica predominante é justamente o caráter local do suprimento de matéria-prima. Chama atenção a grande diversificação em produtos e mercados geográficos das vinícolas do grupo 2, o que condiz com a sua escala de produção. O fato delas apresentarem uma gama de

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Excluído: ¶Grupo 6¶¶<#>Esse grupo é composto por 109 vinícolas, sendo que há 3 cooperativas¶<#>Representa 13,2% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e representa 28,6% do número de vinícolas. ¶<#>É semelhante ao grupo 5, a maior diferença entre ambos é a menor especialização em termos de mercados geográficos.¶¶¶TABELA 3. Participação dos grupos por volume comercializado.¶

1 18.852.292 73.363.993 125.111.954 4.998.405 27.609.866 38.011.83

Total 287.948.34

Grupo Tot

¶¶TABELA 4. Participação dos grupos por número de vinícolas.¶

1 323 44 45 146 10

Total 38

Grupo Tot

Excluído: ¶

produtos bastante extensa, abarcando assim um expressivo volume de produtos tanto de alto quanto de baixo valor agregado, aponta para a estreita relação entre esses segmentos. De fato, representam 25,5% dos vinhos de mesa, 40,0% dos vinhos finos e 35,2% dos espumantes. Em que pese haver uma clara separação entre os consumidores desses produtos, assim como pode haver diferentes canais de distribuição e também de suprimento de matéria-prima associados a esses segmentos, as organizações que processam e comercializam esses produtos são as mesmas. Aqui surgem dois conjuntos de desafios. Por um lado, se colocam aqueles enfrentados pelas empresas de maior porte do grupo 1, de logística, marca, relacionamento com a grande distribuição e coordenação do suprimento de matéria-prima. Por outro lado, deve ser analisada a necessidade de uma diversificação de produtos tão ampla e, de forma correlata, as implicações para a política pública. O fato dessas vinícolas atuarem em vários segmentos aponta para programas e ações coletivas voltadas não apenas para um tipo de produto (geralmente o vinho fino e o espumante), mas para o conjunto de possibilidades colocadas pela estrutura de produção vitícola e vinícola. Essa relação entre segmentos de alto e baixo valor agregado que se expressa na extensão da gama de produtos também é encontrada nas vinícolas do grupo 3, apesar de menos expressiva. De fato, essas vinícolas representam 43,4% dos vinhos de mesa, 11,8% dos vinhos finos e 12,5% dos espumantes. O desafio adicional que se coloca a esse grupo seria justamente o de ampliar a participação de produtos de maior valor agregado, mas não apenas através daqueles ligados aos espumantes e vinhos finos, mas através de investimentos em linhas de engarrafamento de vinhos de mesa e inovação em produtos como o cooler. Por sua vez, as vinícolas do grupo 4 são, na sua maioria, cantinas rurais que se enquadram naquilo que se convencionou chamar de agroindústria familiar. O caráter essencialmente local da comercialização e do suprimento, assim como a pequena escala, devem estar associados a atividades de subsistência, de pouca complexidade organizacional e limitações gerenciais. O desafio desse grupo está associado à capacitação em gestão da propriedade e da vinícola, assim como à ampliação dos espaços de comercialização. Nesse sentido, a terceirização do suprimento para médias e grandes vinícolas a fim de ampliar a escala e acumular experiência mercadológica se apresenta como alternativa para aquelas cuja opção estratégica seja o crescimento. Outra opção para esse grupo é a sua vinculação a rotas turísticas, com implicações na gestão do ponto de venda e no atendimento ao consumidor. Por fim, os grupos 5 e 6 se destacam pelo baixíssimo valor agregado, conseqüência do tipo de matéria-prima processada e da forma de comercialização dos produtos, feita essencialmente à granel. Essas vinícolas são subordinadas às estratégias de suprimento de outras vinícolas gaúchas e, sobretudo, das empresas engarrafadoras localizadas nos principais centros consumidores do país como São Paulo e Rio de Janeiro. Um dos principais desafios que surgem frente a esse canal de distribuição à granel é a necessidade da fiscalização e o controle não se restringirem apenas ao Rio Grande do Sul, mas se estenderem com o mesmo rigor aos demais estados, visto que a possibilidade de ocorrer práticas não permitidas pela legislação vigente aumenta à medida que os produtos são envasados em locais distantes da sua origem. Esse maior rigor na fiscalização e no controle não apenas qualificaria a relação das vinícolas dos grupos 5 e 6 com seus parceiros comerciais, mas evitaria a possibilidade de concorrência desleal das engarrafadoras com as empresas e vinícolas dos grupos 2 e 3. Considerações em relação à gama de produtos e maior valor agregado apontadas para o grupo 3 também são válidas para as vinícolas desse grupo.

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Excluído: comum

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A principal conclusão do trabalho que se expressa nos seis grupos analisados é a grande diversidade de estratégias e organizações presentes na vitivinicultura gaúcha. Essa situação aponta para diferenças expressivas nas opções estratégicas e nas decisões de política pública e de ação coletiva que se impõem frente aos desafios oriundos dos movimentos internacionais acima descritos. Por fim, cabe salientar que do ponto de vista teórico, as classificações utilizadas em pesquisa social são apenas uma referência, por serem mutáveis (Possas, 1990; Mintzberg & Quinn, 1998). De qualquer forma, supõe-se que compreender as formas de produção e distribuição de mercadorias passa por mapear os elementos propostos pelo paradigma estrutura-conduta-desempenho, a partir de uma visão dinâmica, que trate da evolução dos oligopólios e das cadeias produtivas, com ênfase ao papel das estratégias, das instituições e dos hábitos de consumo. Por fim, essa caracterização exige a compreensão da coordenação, governança ou regulação (Goldberg, 1968; Montigaud, 1989), sobretudo porque as relações de suprimento e distribuição seguem uma tendência de crescente interdependência entre os setores, e de maior complexidade das relações verticais. Assim como apontado anteriormente (Miele, 2004), o Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul dispõe de uma riqueza de dados que podem servir não apenas à fiscalização mas, também, à pesquisa e à gestão dessa cadeia produtiva. O desafio para os pesquisadores é avaliar a validade dos constructos utilizados (i.e., estabelecer medidas operacionais adequadas aos conceitos teóricos que estão sendo estudados), assim como articular esses dados a outras fontes como o Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul e bases desenvolvidas por pesquisas específicas (Freire et al., 1992; Miele, 2000; Fensterseifer et al., 2003). Acredita-se que essa articulação e novos estudos permitam qualificar a caracterização da vitivinicultura gaúcha, acrescentando à presente análise proxies para variáveis teóricas ausentes deste estudo como as dimensões institucional, organizacional e de coordenação e regulação. 6. Bibliografia AIGRAIN, P. “Note de conjoncture mondiale”. Bulletin de L’OIV. Paris: OIV, n.º 867-868, pp. 424-453. 2003.

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Excluído: M. L.

Excluído: <#>Demonstração da hipótese¶<#>Implicações para as estratégias empresariais e a política pública¶<#>Referências para trabalhos posteriores¶¶

Excluído: ¶

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Excluído: Quebra de página¶Anexo¶¶Lista com o nome das vinícolas do grupo 1 (por escala de comercialização)¶Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto¶Bacardi-martini Do Brasil Ind. Com. Ltda¶Vinicola Miolo Ltda¶Seagram Do Brasil Industria E Comercio L¶Lvmh Vinhos E Destilados - Brasil Ltda¶Luiz Valduga & Filhos Ltda.¶Wine Park Ltda¶Vinicola Giacomin Ltda¶Champagne Georges Aubert S/a.¶Vinhos Marson Ltda¶Boscato Industria Vinicola Ltda¶Vinicola Courmayeur Ltda.¶Vinícola Monte Lemos Ltda¶Chateau Lacave Vinhos Finos Ltda.¶Livramento Vinicola Ind. Ltda¶Lovara Vinhos Finos Ltda¶Vinicola Cave De Amadeu Ltda¶Abegê- Participações , Indústria E Comér¶Vitivinicola Jolimont Ltda¶Vinhos Don Laurindo Ltda¶Estabelecimento Vinicola Valmarino Ltda.¶Vinicola Barco Dionysos Ltda¶Angheben Adega De Vinhos

Excluído: AIGRAIN, P. (2003). “Note de conjoncture mondiale”. Bulletin de L’OIV. Paris: OIV, n.º 867-868, pp. 424-453.¶ANDERSON, K. e NORMAN, D. (2003). Global Wine Production, Consumption and Trade, 1961 to 2001: A Statistical Compendium. The University of Adelaide, CIES.¶ANDERSON, K.; NORMAN, D.; WITTWER, G. (2001) “Globalization and the World’s Wine Markets: Overview”, CIES Discussion Paper, Adelaide University, n.º 143, November 2001.¶BARKEMA, A. D. “New Roles and Alliances in the US Food System”. Paper presented at the Spring Meeting of the Federal Reserve System Committee on Agriculture and Rural Development. Kansas City, 1993.¶BEHRENS, A. (1980). "Uma resenha das prinicpais constribuições à teoria do crescimento das firmas". Literatura Econômica, 2(5): 399-422, 1980.¶BEST, M. B. (1990). The new competition: institutions of industrial restructuring. Polity Press, UK.¶BOUCHER, F. e REQUIER-DESJARDINS, D. (2002). La concentration des fromageries

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que permite identificar segmentos de concorrência na cadeia produtiva.

Página 2: [2] Excluído Suinos e Aves 21/3/2005 19:22:00

Os resultados apontam para: relação entre variáveis: descrever os dois fatores relação entre observações: descrever os seis grupos Implicações

Página 2: [3] Excluído Suinos e Aves 22/3/2005 13:44:00

Índice Descrição do setor e da situação-problema Objetivos da pesquisa Hipóteses de pesquisa Referencial teórico Metodologia Resultados Considerações finais Bibliografia

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Quebra de página

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Página 2: [6] Excluído winme 22/3/2005 15:32:00

NORMAN e WITTWER 2001

Página 2: [7] Excluído winme 22/3/2005 15:32:00

, NORMAN e, WITTWER

Página 2: [8] Excluído winme 22/3/2005 15:32:00

, COUSINIÉ, MARTIN, SIDLOVITS

Página 4: [9] Excluído Suinos e Aves 12/3/2005 16:35:00

Base teórica (ver texto apresentado ao Cepan para qualificação no Doutorado): microeconomia + OI + literatura sobre pensamento estratégico (discutir com Waquil) A partir dessa literatura é possível identificar variáveis relevantes do ponto de vista teórico, quais sejam: escala especialização x diversificação em produtos especialização x diversificação em mercados geográficos extensão organizacional da cadeia de suprimento-distribuição extensão geográfica da cadeia de suprimento-distribuição extensão e características da gama de produtos Apontar para o debate sobre as limitações das tipologias econômicas Modelo proposto pelo texto de qualificação

Figura 1.

distribuiçãolocal internacional

Obs.: as elipses demarcam o "espaço" dos produtos locais e dos produtos globais.

supr

imen

to

loca

lin

tern

acio

nal

Empresas com estratégias baseadas na organização global

Empresas locais com estratégias

locais

Empresas internacionalizadas

com estratégias voltadas ao mercado

interno

Empresas internacionalizadas

com estratégias voltadas ao mercado

externoEmpresas locais com estratégias de

escopo nacional e/ou intensivas em

tecnologiaEmpresas

internacionalizadas sem uma organização

global

Subsistência e autoconsumo

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Método da pesquisa (breve comentário a partir de Blaug e Yin)

Página 4: [11] Excluído Suinos e Aves 12/3/2005 17:00:00

Origem dos dados: descrição do Cadastro Vinícola do RS, formas de acesso e de

disponibilização ao público, agradecimentos ao apoio da DE/DPV/SAA. Tratamento dos dados Os dados obtidos a partir do Cadastro Vinícola do RS sofreram as alterações e ajustes abaixo apontados. As observações relativas às filiais foram agrupadas juntamente aos dados da matriz,

formando uma única observação. Foram excluídas 19 empresas e cooperativas que não comercializaram vinhos ou

espumantes, mas apenas outros produtos derivados da uva e do vinho. Foram excluídos os registros referentes à vinícolas voltadas à pesquisa (Embrapa) e

ao ensino (CEFET). Foram excluídas 29 vinícolas que não adquiriram matéria-prima, cuja comercialização

de vinhos provavelmente tenha origem em estoques ou em aquisições do produto já elaborado.

O destino das vendas (UFs e países importadores) foi agrupada em vendas para o RS e para fora do RS.

A origem da matéria-prima foi agrupada em compras no próprio município sede da vinícola e fora do município sede da vinícola.

Página 5: [12] Excluído Suinos e Aves 13/3/2005 11:16:00

Escala

O volume comercializado de vinho e de derivados da uva e do vinho é considerado uma proxy para a escala da vinícola. A variável tem o nome TOTAL. Extensão geográfica da cadeia de valor O percentual de vendas da vinícola para fora do estado de origem é uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de distribuição. A variável tem o nome FORARS. O percentual de compra de matéria-prima fora do município sede da vinícola é considerado uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de suprimento. A variável tem o nome FORAMUNI. Qualidade A qualidade dos vinhos e dos produtos derivados da uva e do vinho é passível de quantificação a partir de análises laboratoriais e sensoriais (degustação). Além da dificuldade de operar esse procedimento para o conjunto das vinícolas, há ainda que se considerar aspectos subjetivos e influências culturais presentes na escolha do consumidor. Sendo assim, optou-se pode definir qualidade do produto a partir de algumas características facilmente verificáveis e objetivas relacionadas ao valor agregado no produto.

Página 5: [13] Excluído Suinos e Aves 13/3/2005 11:18:00

utilizou-se a soma da comercialização dos seguintes produtos:

Página 5: [14] Excluído Suinos e Aves 13/3/2005 11:19:00

Diversificação

Página 11: [15] Excluído Suinos e Aves 14/3/2005 16:23:00

Esse grupo é composto por 30 vinícolas, sendo que não há nenhuma cooperativa, há

uma sociedade anônima e há três empresas multinacionais do setor de bebidas Representa 6,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho,

e representa 7,9% do número de vinícolas. Escala média e grande (algumas pequenas vinícolas também compõem esse grupo) Distribuição nacional (ver exportações), sobretudo nas vinícolas de maior escala, mas

com importância significativa do mercado local para as médias e pequenas vinícolas do grupo.

Suprimento regional de matéria-prima, caracterizando um esforço na busca por uvas de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. É importante salientar que a obtenção de uvas fora do município contrasta com a busca de uma política de indicação geográfica para produtos de maior valor agregado no Brasil. Os casos que apresentam suprimento local de matéria-prima referem-se a algumas médias e pequenas vinícolas, ou a empresas localizadas em municípios com vastas extensão de terras na região sul do RS.

Quase todas as vinícolas do grupo comercializam produtos com maior valor agregado e matéria-prima de melhor qualidade. Em algumas das grandes vinícolas desse grupo há um menor valor agregado sobretudo em função do tipo de embalagem (a granel) e não em função do tipo de produto (predomina o vinho fino na gama de produtos dessas empresas). Pode-se dizer que as empresas líderes no segmento de produtos de qualidade encontram-se nesse grupo.

As vinícolas desse grupo são pouco diversificadas em termos de gama de produtos e medianamente diversificadas em termos de mercados geográficos.

Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto Grupo 2 esse grupo é composto por quatro das cinco maiores vinícolas, sendo uma cooperativa

e uma sociedade anônima podem ser denominadas de líderes em participação de mercado, com a cooperativa no

topo da lista esse grupo representa 25,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva

e do vinho (sendo que a maior vinícola tem 9,2% do volume), e representa 1,0% do número de vinícolas.

como são vinícolas de grande porte, a variável TOTAL define o enquadramento no grupo

Distribuição nacional (ver exportações) Suprimento regional de matéria-prima, caracterizando um esforço na busca por uvas

de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. A cooperativa desse grupo é uma exceção, apresentando um suprimento essencialmente local de matéria-prima.

Esse grupo se caracteriza essencialmente pela escala dos seus componentes, entretanto, duas das vinícolas apresentam produtos de maior valor agregado com matéria-prima de melhor qualidade e diversificação em produtos. Por isso se assemelham a algumas das grandes empresas do grupo 1. Deve-se salientar que em função da escala e da vasta gama de produtos é natural que haja um percentual de VA inferior ao do grupo 1.

As outras duas vinícolas apresentam baixo valor agregado e qualidade da matéria-prima e baixa diversificação em produtos, se assemelhando às maiores vinícolas do grupo 3.

As vinícolas desse grupo são diversificadas em termos de mercados geográficos, sobretudo em função da escala.

Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto Grupo 3

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Página 11: [17] Excluído Suinos e Aves 14/3/2005 16:42:00

Esse grupo é composto por 46 vinícolas, sendo 9 cooperativas, 3 sociedades anônimas Representa 43,4% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do

vinho, e representa 12,1% do número de vinícolas. Escala grande (algumas médias vinícolas também compõem esse grupo) Distribuição nacional (ver exportações) Suprimento regional de matéria-prima, caracterizando um esforço na busca por uvas

de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. O suprimento entre as cooperativas desse grupo é mais localizado do que entre as demais vinícolas.

Com algumas exceções, apresentam produtos de pouco valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade

As vinícolas desse grupo são medianamente diversificadas em termos de gama de produtos e de mercados geográficos.

Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto Grupo 4 Esse grupo é composto por 43 vinícolas, sendo que há uma cooperativa Representa 1,7% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e representa 11,3% do número de vinícolas. Escala pequena e micro (como exceção há uma grande e três médias) Distribuição essencialmente local Suprimento essencialmente local na maioria das vinícolas do grupo, mas com exceções produtos de pouco valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em termos de

gama de produtos e de mercados geográficos Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto

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Grupo 5

Página 11: [19] Alterar Suinos e Aves 12/3/2005 14:39:00 Marcadores e numeração formatados

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Esse grupo é composto por 149 vinícolas, sendo que há 3 cooperativas Representa 9,6% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho,

e representa 39,1% do número de vinícolas. Escala grande, média, pequena e micro (nesse grupo em conjunto com o grupo 6 se

concentra a maioria das pequenas cantinas rurais, agroindústrias familiares) Distribuição essencialmente nacional, com pouca presença no mercado local Suprimento essencialmente local na maioria das vinícolas do grupo, mas com

exceções, sobretudo nas de maior escala produtos de baixíssimo valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade

As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em termos de gama de produtos e de mercados geográficos

Página 16: [21] Excluído Suinos e Aves 12/3/2005 16:42:00 Quebra de página

Anexo Lista com o nome das vinícolas do grupo 1 (por escala de comercialização) Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto Bacardi-martini Do Brasil Ind. Com. Ltda Vinicola Miolo Ltda Seagram Do Brasil Industria E Comercio L Lvmh Vinhos E Destilados - Brasil Ltda Luiz Valduga & Filhos Ltda. Wine Park Ltda Vinicola Giacomin Ltda Champagne Georges Aubert S/a. Vinhos Marson Ltda Boscato Industria Vinicola Ltda Vinicola Courmayeur Ltda. Vinícola Monte Lemos Ltda Chateau Lacave Vinhos Finos Ltda. Livramento Vinicola Ind. Ltda Lovara Vinhos Finos Ltda Vinicola Cave De Amadeu Ltda Abegê- Participações , Indústria E Comér Vitivinicola Jolimont Ltda Vinhos Don Laurindo Ltda Estabelecimento Vinicola Valmarino Ltda. Vinicola Barco Dionysos Ltda Angheben Adega De Vinhos Finos Ltda Vinhos Finos Velha Cantina Ltda. Vinicola Cave De Neva Ltda - Me Velho Museu Vinhos Finos Ltda. Zulmir De Lucca Me Vallontano Vinhos Nobres Ltda. Villaggio Larentis Ltda Vinícola Cave De Pedra Ltda Vinhos E Vinhedos Bridi Ltda Lista com o nome das vinícolas do grupo 2 (por escala de comercialização) Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto Cooperativa Vinicola Aurora Ltda Antonio Basso & Filhos Ltda Vinhos Salton S/a Industria E Comercio ( Sociedade De Bebidas Panizzon Ltda Lista com o nome das vinícolas do grupo 3 (por escala de comercialização)

Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto Vinhos Campo Largo Sa Uniao De Vinhos Do R.grande Ltda Cooperativa Vinicola Garibaldi Ltda Catafesta Indústria De Vinhos Ltda Sociedade De Bebidas Mioranza Ltda Coop.vin.sto.antonio Lt Matriz Vinicola Campestre Ltda Coop. Viti-vinicola Alianca Ltda Cooperativa Vitivinícola Forqueta Ltda. Cooperativa Vinicola Linha Jacinto Ltda. Vinicola Goes & Venturini Ltda Vinhos Piagentini S/a Bebidas Koller Ltda Vinícola Jota Pe Ltda. Sulvin Ind. Comercio De Vinhos Ltda Vinicola Galiotto Ltda Cooperativa Agropecuaria Pradense Ltda Cooperativa Vinícola São João Ltda. Vinicola Irmaos Basso Ltda. Irmaos Molon Ltda Estab.vinicola Armando Peterlongo S/a Vinhos Ballardin Ltda Lovatel Industria Vinicola Ltda. Adega Cavalleri Ltda Vinhos Monte Reale Ltda Vinhos Scopel Ltda Cooperativa Vinícola São Pedro Ltda. Vinícola São Luiz Ltda Soc.florense De Bebidas Ltda Alberto Andreazza & Filhos Ltda I. A. Sandi & Filhos Ltda Vitivinicola Do Sul Ltda. Vinhos Vanisul Ltda Vinicola Manosso Ltda. Vinícola Pizzato Ltda Adega De Vinhos Finos Dom Cândido Ltda Cooperativa Vinícola Tamandaré Ltda. Sociedade Literária São Boaventura Ernesto Zanrosso Indústria De Vinhos Ltd Vinhos Reserva Da Cantina Ltda Vinicola Zanrosso Ltda Irmãos Chesini Ltda. Granja Gasparin Industria De Vinhos Ltda Gasparin Indústria E Comércio De Vinhos Vinicola Marco Luigi Ltda Renato Molardi Lista com o nome das vinícolas do grupo 4 (por escala de comercialização)

Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto Ind.e Com.de Bebidas Cms Ltda Fornasier & Cia. Ltda. Vinicola Sgarioni Ltda Santini Industria Vinicola Ltda Izabel B.nicolini Bebidas Adair Tizatto Vinícola Cerutti Ltda. Adega Gelain Ltda Nelmar Vinhos Ltda. Vinicola Gaio Ltda Sociedade De Vinhos Rech Ltda Industria De Vinhos Mocelin Ltda Vinicola Da Paz Ltda Vinicola Eliseu Sirtoli Ltda Indústria De Vinhos Baruffaldi Ltda. Industria E Comercio De Bebidas Velho Am Darci Roque Bolfe Adega Silvestri Ltda Sergio Lixinski Dalla Valle Me Industria E Comercio De Vinhos Rossato L Comercial De Generos Alimenticios Carave Vicezar Industria E Comercio Ltda Vinícola Rebelatto & Pivatto Ltda Vinhos Zardo Ltda Vinhos Vergani Ltda Industria E Com.de Vinhos Sartori Ltda Giacomin Industria De Bebidas Ltda Irmaos Slomp Ltda Vinícola Affonso Ltda Pedron Indústria E Comércio De Vinhos Lt Decio Geronimo Tasca Irmãos Guerra & Cia. Ltda. Comercial Industrial E Tec. Abauna Ltda Mario Petroli Me Vinicola Rovereto Ltda Vinícola Antonio Bin Ltda Cooperativa Viti-vinícola Emboaba Ltda Industria E Com. De Bebidas Olinda Ltda Adega Nobre Ltda Me Vinhos Farenzena Ltda Me Cantina San Luigi Ltda Vinícola Conceição Ltda Remo Jose Bolzan

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