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Alê Oliveira SMARTPHONE Samsung aposta em preço acessível e em e-commerce para o novo Galaxy, o On7. Venda será feita apenas pelo site da marca, Americanas.com, Buscapé e Shoptime pág. 4 R$ 9,50 ANO 51 - Nº 2572 - São Paulo, 9 de novembro de 2015 ÍNDICE Editorial .................................................2 Dorinho .................................................2 Oi apresenta novos planos ...................4 Samsung tem novo modelo ..................4 Entre Aspas........................................... 6 Madia ................................................... 8 Entrevista............................................. 10 El Ojo 2015 ................................... 12 e 14 Stella Artois tem novo conceito .......... 16 Grandes marcas se unem ...................17 Prêmio Colunistas PR .......................... 18 Prêmio Desafio Estadão muda ........... 20 Cannes divulga ranking...................... 20 Mixer contrata diretores...................... 22 Mundo.com .........................................26 Beyond the Line.................................. 28 Lula Vieira .......................................... 28 Talent Marcel ganha Amstel .............. 28 Quem Fez ........................................... 30 Supercenas .......................................... 32 Abap analisa proibição ....................... 33 Prêmio Veículos.................................. 35 Conexões ............................................. 35 Globo estreia novela na web .............. 35 Marcas e Produtos ............................. 38 Divulgação PRÊMIO VEÍCULOS REVELA Entre os vencedores, em 30 categorias, está An- tonio Manuel Teixeira Mendes (foto), superin- tendente da Folha de S.Paulo. pág. 35 Decreto proíbe publicidade de papinhas e mamadeiras Mixer reforça equipe e contrata quatro diretores Decreto assinado pela presidente regulamenta a Lei 11.265, que proíbe propaganda de produtos que interferem no aleitamento materno. Abap considera documento inconstitucional e estuda solução para o caso. pág. 33 A Mixer contratou quatro diretores de cena para reforçar o time da produtora. A ideia foi buscar quatro profissionais com perfis diferentes: Júlia Rezende (foto), Paulo Diehl, João Simi e Yuri Sardenberg. pág. 22 Other Images Divulgação O El Ojo de Iberoamérica 2015, realizado semana passada em Buenos Aires, avaliou ideias e discutiu transformações que impactam o mercado publicitário global e em especial da América Latina, Espanha e Portugal. Uma das atrações da programação, Nizan Guanaes (foto), não pôde viajar à Argentina, mas falou via Skype sobre a recons- trução da propaganda e os modelos de remuneração praticados nos diferentes países. Na parte de premiação, o Brasil ficou com 131 troféus: três Gran Ojos, 31 de ouro, 47 de prata e 50 de bronze. A AlmapBBDO é a Agência do Ano Ibero-Americana. págs. 12 e 14 El Ojo debate modelo publicitário

Segunda, 9 de Novembro de 2015

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Page 1: Segunda, 9 de Novembro de 2015

Alê Oliveira

SMARTPHONE Samsung aposta em preço acessível e em e-commerce para o novo Galaxy, o On7. Venda será feita apenas pelo site da marca, Americanas.com, Buscapé e Shoptime pág. 4

R$ 9,50ANO 51 - Nº 2572 - São Paulo, 9 de novembro de 2015

Í N D I C E

Editorial .................................................2Dorinho .................................................2Oi apresenta novos planos ...................4Samsung tem novo modelo ..................4Entre Aspas ........................................... 6

Madia ................................................... 8Entrevista ............................................. 10El Ojo 2015 ................................... 12 e 14Stella Artois tem novo conceito .......... 16Grandes marcas se unem ...................17

Prêmio Colunistas PR .......................... 18Prêmio Desafio Estadão muda ........... 20Cannes divulga ranking ...................... 20Mixer contrata diretores ......................22Mundo.com .........................................26

Beyond the Line.................................. 28Lula Vieira .......................................... 28Talent Marcel ganha Amstel .............. 28Quem Fez ........................................... 30Supercenas ..........................................32

Abap analisa proibição .......................33Prêmio Veículos.................................. 35Conexões .............................................35Globo estreia novela na web ..............35Marcas e Produtos ............................. 38

Divulgação

PRêMiO VEículOS REVElAEntre os vencedores, em 30 categorias, está An-tonio Manuel Teixeira Mendes (foto), superin-tendente da Folha de S.Paulo. pág. 35

Decreto proíbe publicidadede papinhas e mamadeiras

Mixer reforça equipe e contrata quatro diretores

Decreto assinado pela presidente regulamenta a Lei 11.265, que proíbe propaganda de produtos que interferem no aleitamento materno. Abap considera documento inconstitucional e estuda solução para o caso. pág. 33

A Mixer contratou quatro diretores de cena para reforçar o time da produtora. A ideia foi buscar quatro profissionais com perfis diferentes: Júlia Rezende (foto), Paulo Diehl, João Simi e Yuri Sardenberg. pág. 22

Other Images Divulgação

O El Ojo de Iberoamérica 2015, realizado semana passada em Buenos Aires, avaliou ideias e discutiu transformações que impactam o mercado publicitário global e em especial da América Latina, Espanha e Portugal. Uma das atrações da programação, Nizan Guanaes (foto), não pôde viajar à Argentina, mas falou via Skype sobre a recons-trução da propaganda e os modelos de remuneração praticados nos diferentes países. Na parte de premiação, o Brasil ficou com 131 troféus: três Gran Ojos, 31 de ouro, 47 de prata e 50 de bronze. A AlmapBBDO é a Agência do Ano Ibero-Americana. págs. 12 e 14

El Ojo debatemodelo

publicitário

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*MÍDIAA ABA Marketing e Comunicação para Transformar promove, nesta terça-feira (10), a edição brasiliense do ABA Mídia, que reunirá especia-listas para debater as perspectivas do setor de comunicação em 2016. O evento contará com a palestra “Televisão – o coração do ecossiste-ma da mídia”, que será comandada pelo diretor nacional de marketing da Rede Record, Hilton Madeira. A emissora de Brasília é parceira do evento e vai fazer cobertura espe-cial e estratégias de promoção ins-titucional.

*ESPORTE O “AutoEsporte” será exibido tam-bém pelo canal SporTV2. Desde 2012, o programa está na grade da TV Globo aos domingos e agora contará com exibição no canal es-pecializado em esportes às terças--feiras, à 0h30, com reprise no de-correr do dia. Dirigido por Konrado Reys, com apresentação de Millena Machado e participação dos pilotos César Urnhani, Luiz Razia e Lean-dro Mello, o “AutoEsporte” aborda diversos temas relacionados a auto-móveis e motos, desde hábitos de condução a novas tecnologias.

*CONEXÃOBloco Conexão Flórida estreou no Link Record News, na edição das 15h. Exibido às terças e quintas-fei-ras, a repórter Tina Roma faz parti-cipações ao vivo no programa para contar as novidades, curiosidades e tudo que acontece no estado ameri-cano, que tem uma grande colônia

Com a explosão da tecnologia já afetando rotineiramente nosso modo de viver e trabalhar, temos muito que celebrar em relação ao futuro. Em breve, robôs estarão realizando as tarefas que antes eram responsabilidade dos humanos, com custo mais baixo, sem encargos sociais, sindicatos ou proble-mas trabalhistas. Os automóveis, em pouco tempo, serão self--driving e elétricos, poluindo menos e reduzindo drasticamente os acidentes. Empresas científicas estão desenvolvendo ferra-mentas e produtos que vão nos tornar mais saudáveis e longe-vos. A energia será ilimitada, cada vez mais eficiente e limpa. Impressoras 3D vão suprir muitas das nossas necessidades de produtos cotidianos. E o custo de tudo isso cairá de maneira exponencial, permitindo que cada vez mais pessoas usufruam do progresso. A principal consequência dessa evolução é que, se formos capazes de desenvolver mecanismos de distribuição da prosperidade que estamos gerando, a maioria das pessoas não vai mais precisar tra-balhar no volume e na intensidade atuais para se sustentar. Para que isso aconteça sem traumas, vamos ter de alterar os conceitos de que só o trabalho dignifica o homem e de que só a labuta di-ária traz envolvimento social e senso de pertencer à comunidade. Levamos dentro de cada um de nós essa culpa intrínseca de que sem produção não há perdão. E isso precisa mudar. Trabalhar vai continuar sendo bom – só que menos. Os líderes da revolução tecnológica continuam afirmando que não devemos nos preocupar com o desemprego futuro, pois o mundo já viu várias vezes essa migração revolucionária dos meios de produção. Quando a base da economia deixou de ser agrícola para se tornar industrial, as preocupações eram as mes-mas de hoje, na passagem para a era digital. Todos achavam que haveria desemprego em massa e graves problemas sociais. Na realidade, criamos novos empregos nunca antes imaginados, e isso nos leva a crer que o mesmo vai ocorrer de novo. O único desafio é a velocidade da mudança. Na passagem da era agrí-cola para a industrial, foi quase um século de transição. Agora é de apenas uma ou duas décadas. E numa mudança exponencial precisamos atuar de maneira exponencial. Milhões de empregos desaparecerão. É, portanto, necessário pensar a sociedade em novos termos. Os grandes comandantes do mundo corporativo já estão focados nesse tema. Em recente conferência na sessão plenária do Círculo de Montevidéu, realizada na Universidade de Alicante, o empresá-rio mexicano Carlos Slim sugeriu que se revisem as leis trabalhis-tas buscando uma redução de jornada para apenas três dias por

semana. Em sua opinião, “a semana de três dias poderia criar mais trabalho e quem quisesse sempre poderia ter dois empregos”. A primeira onda de desemprego que surge no horizonte é no setor de transporte, com os carros e caminhões sem motorista. Haverá grandes benefícios na eliminação dos congestionamentos e acidentes, com sensível redução no consumo de energia. Mas também vai tornar obsoletos milhões de taxistas, motoristas de transporte e encarregados de entrega. As empresas industriais e de serviços também assistirão a uma nova leva de demissões em massa. Até agora os robôs substitu-íram pessoas na ordenha da vaca, na montagem de carros e em combates militares. Porém, não eram capazes de gerar conteúdo jornalístico, fazer previsões de performance da bolsa ou montar circuitos impressos. Agora são. O Yumi da ABB é o primeiro robô colaborativo dessa nova geração. E custa somente US$ 40 mil. Com os avanços da inteligência artificial, qualquer trabalho que exigir análise de informação será mais bem executado por compu-tadores. Isso inclui profissionais da bolsa de valores, contadores e até profissionais de saúde. “O que hoje chamamos de auditoria será feito automaticamente por sistemas inteligentes analisando transações em tempo real”, diz RohitTalwar, da Fast Future. E as máquinas vão precisar de pouquíssimas pessoas para ajudá-las na interação com outros humanos. Um futuro com muito menos trabalho para nós trará, sem dúvida, vários desafios para a sociedade. Mas será também uma opor-tunidade para uma nova fase da evolução humana. Afinal, por que continuar trabalhando 50 a 60 horas por semana se podemos reduzir esse total para 25 ou 30 e aproveitar o tempo excedente em outras atividades? Existe uma nova fronteira do conhecimento e das relações que es-tá aberta para as nossas descobertas. Nunca tivemos tanto para fazer em nosso tempo disponível. Claro que o problema social será importante, mas se o homem foi competente em desenvolver tecnologias que estão acabando com as doenças e a fome, prolongando o nosso tempo de vida de maneira exponencial e permitindo o acesso a todo o conheci-mento do mundo de maneira livre e democrática, seria insano não acreditar que também seremos capazes de resolver os problemas sociais causados por toda essa revolução.

*Mentor de estratégia e inovação do Grupo Newcomm

Nevoeiro

Ao que tudo indica, a presidente está salva, seu impeachment encruou, inclusive por hesitações da oposição

Se o leitor acha que se trata de uma piada, procure na web o noticiário municipal de São Paulo no meio da última semana e verificará que, infelizmente, piada não foi. Pelo menos, o tom foi de seriedade, mas como o Brasil anda de cabeça para baixo, é bem possível que até piadas sejam feitas procurando falar sério.

3. Diante desse quadro nada animador das chama-das hostes oficiais do país, resta o consolo da iniciati-va privada, aqui incluídos todos os que dela fazemos parte, empresários e funcionários, virar a cara para esse nunca antes visto grau de irresponsabilidade que tomou conta do Brasil a partir da sua elite política e protestar.

Protestar de todas as formas possíveis, sempre den-tro da lei, permitindo quem sabe que essa nova classe

de milionários acorde dessa mesmice criminosa em que se meteu.

É pedir muito, bem o sabemos. Mas é de muito que precisamos para salvar este país que já produziu tantos milagres e foi um dia chamado de o país do futuro.

Para o bem das novas gerações, a hora de acordá--los é agora. Não para fazerem o bem, que para isso não estão preparados, a não ser quando se trata do próprio bem. Mas para saírem da nossa frente o mais depressa possível, permitindo que o povo – que eles tanto adulam e ao mesmo tempo maltratam – pro-duza novas lideranças capazes de repor o Brasil nos trilhos.

Para isso, basta não imitá-los.

1. Perdidos econômica e politicamente em meio a um nevoeiro sem fim, os brasileiros ficam cada vez mais ca-bisbaixos diante do desgoverno que se instalou no país.

Ninguém parece ao certo saber a saída, o que só bene-ficia os aproveitadores do caos. Já houve um momento em que o impeachment da presidente Dilma Rousseff esteve a ponto de ser decretado, mas seus articuladores políticos desnudaram o presidente da Câmara Federal, naquela ocasião o mais forte carrasco de S.Exa.

Como a compra de parlamentares foi devidamente registrada a quem interessava, bastou abrir a caixa de Pandora onde havia se instalado o deputado Cunha, o mesmo que havia provocado o Executivo no início do ano, vencendo a disputa pela presidência da Câmara.

A partir daí, Cunha virou o bode expiatório (não que não merecesse, mas não foi por isso) de toda a corrup-ção brasileira, chamando para si todo o poder de fogo até então endereçado à Presidência da República.

Fala-se menos hoje no impeachment de Dilma Rous-seff, fala-se muito na cassação do mandato de Eduardo Cunha e fala-se pouco ou quase nada, na cúpula diretiva do país, a respeito de como solucionar a crise.

Esse fantasma que a todos assola – com as exceções de sempre – apresenta com certa frequência novos episó-dios de estarrecer quem ainda a isso consegue ser levado.

O caso recente do E-Social é um deles. Como pode ser revelado tamanho despreparo técnico depois de tan-to tempo transcorrido desde o anúncio da mudança do recolhimento dos encargos trabalhistas dos empregados e empregadas domésticas?

A “salvação” veio na undécima hora, quando al-guém deve ter batido na mesa e dado um basta à tei-mosia de alguns burocratas que insistiam em manter o prazo do dia 6/11 para o recolhimento de uma guia de impostos que teimava em não ser corretamente im-pressa no mesmo sistema digital que apurou os votos dados pela população brasileira nas urnas eletrônicas, em outubro de 2014.

Ao que tudo indica, a presidente está salva, seu im-peachment encruou, inclusive por hesitações da própria oposição, da qual alguns representantes chegaram a se manifestar contra a medida legal (que os mistificadores da opinião pública chamavam de golpe), acreditando ser melhor para as suas ambições políticas, vê-la sangrar até o último dia do seu mandato, em 31/12/18.

Sobre o sangramento da pátria até lá, poucos se ma-nifestaram. Afinal, a pátria para determinados políticos é apenas um balcão de negócios.

2. Talvez com inveja das diatribes verbais de Brasília, políticos regionais idealizaram os próprios repertórios, que embora limitados às suas regiões de atuação, não foram menos dignos de registros que ficarão na história, provavelmente sob algum título como “Se é para falar e fazer besteira, aproveitemos a onda”.

Aqui em São Paulo, por exemplo, o secretário munici-pal de Transportes, que é sócio de uma empresa de ônibus (nada mais coerente), promete iniciar um movimento de salvação de ônibus lotados nos horários de pico, que serão retirados dos engarrafamentos do trânsito por agentes do CET montados em motos com sirenes (lembrando os bate-dores que vão à frente dos automóveis pretos de algumas autoridades, abrindo caminho para elas passarem).

O melhor está por virWalter Longo*

D O R I N H O

*FRASES1. “Nós vamos estabelecer a meta e quando atingirmos a meta, do-bramos a meta.” (Dilma Rousseff, para não esquecer)

2. “Quando uma ideologia fica bem velhinha, vem morar no Brasil.” (Millôr)3. “Você só consegue explicar aqui-lo que entendeu.” (Joelmir Betting)

de latino-americanos, além de ser um dos destinos turísticos preferi-dos dos brasileiros. Segundo o dire-tor de redação e programação da Re-cord News, Ailton Mineiro Nasser, diversos assuntos sobre a conexão Brasil-Flórida serão apresentados: como a alta do dólar impacta nos há-bitos de turismo dos brasileiros; co-mo esse público movimenta o mer-cado imobiliário local; as tendências de comportamento, principalmente, de estética e consumo.

*ATENÇÃOThe Economist lançou na semana passada o “Attention Buy”, um novo modelo que trabalha sobre a “aten-ção dos leitores”. Em parceria com os especialistas em analítica Chart-beat e MOAT Analytics, The Econo-mist vai rastrear o tempo de visua-lização ativa, considerando apenas o tempo em que um anúncio está sendo visualizado e o leitor está ati-vamente envolvido com a página. Apenas impressões que gerarem mais de cinco segundos de visuali-zação ativa serão consideradas para

a compra de atenção. Além disso, The Economist limitará a atenção a 30 segundos por impressão, pro-tegendo as empresas de publicida-de da falta ou excesso de exposi-ção das impressões de anúncios.

*SMART TVO SBT, em parceria com a Fo-xxum, lançou sua versão de apli-cativo para Smart TVs e conso-les, avançando na estratégia de consolidar sua entrega premium multiplaforma, com transmissão em live streaming e ondemand. O app está disponível para usuários da Sony, Samsung, LG, Philips, Panasonic e demais fabricantes. Até o primeiro trimestre de 2016, a tecnologia também estará dis-ponível para usuários de conso-les de videogames (PlayStation e XBOX).

*FUTUROA 11ª edição do “Likethe future”, promovido pelo Lide, será reali-zado nesta quarta-feira (11), em São Paulo, com palestra de Vivia-ne Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna. Ela também será homenageada.

*VOCÊ SABIA?Que o deputado estatual Fernan-do Capez é capa da edição deste mês da revista Companhia de Ne-gócios?Para comemorar, os editores ofe-recem uma confraternização a convidados especiais, na noite desta segunda (9), na sede paulis-tana do Iate Clube Santos.

editorialp+m

por Armando Ferrentini

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O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKelly Dores (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editores-assistentes Cristiane MarsolaDaniel Milani Dotoli repórteresBárbara Barbosa (SP)Vinícius Novaes (SP)Mariana Zirondi (SP–Site)Rafael Vazquez (SP–Site)Ana Paula Jung (RS)Claudia Penteado (RJ)editor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente Vanessa Franco de Bastossitewww.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretorRenato [email protected].: (11) 2065-0743 e (11) 94783-1208GerentesMonserrat Miró[email protected].: (11) 2065-0744Sergio [email protected].: (11) 2065-0750Departamento de MarketingGerente Máster: Tatiana Milani [email protected] JurídicoTiago A. Milani Ferrentini(OAB/SP nº186.504)[email protected] ComerciaisBrasíliaMeio e Mídia ComunicaçãoFernando [email protected]írito SantoDicape Representações e ServiçosDídimo [email protected] de São PauloHathor Business e MarketingLuciane Cristina [email protected]áRasera e Silva Representações LtdaPaulo Roberto Cardoso da [email protected] de JaneiroOriginal Carioca MídiaClaudia [email protected] CatarinaComtato NegóciosAnuar Pedro Jú[email protected]

2 j O r n A l p r O p A g A n d A & m A r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

Page 3: Segunda, 9 de Novembro de 2015

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4 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

Anunciantes Estratégia se concentra no pré-pago e visa simplificar a vida da pessoa e liquidar cultura de chips de operadoras diferentes

Oi quer crescer com novos planosp or C lau dia Pen tea do

Em meio à disputa com os pro-vedores de serviço over-the-

-top (OTTs) e as especulações sobre uma possível fusão com a TIM, a Oi anunciou novos planos pré-pagos para voltar a crescer em um mercado que anda estag-nado, com baixa diferenciação e opções pouco atraentes principal-mente para os consumidores de pré-pago.

Os novos planos pré-pagos – todos sob a nova denominação de Oi Livre, que essencialmente ofe-recem pacotes maiores de dados e preços de ligação para outras ope-radoras 80% mais baratos – visam simplificar a vida das pessoas e liquidar aos poucos a cultura dos vários chips de operadoras dife-rentes para se valer de vantagens como falar de graça para contatos da mesma operadora. No fim des-te mês, a Oi anuncia novos planos Controle e pós-pagos, também com novas vantagens, sob o novo guarda-chuva “Oi Mais”. Nos no-vos planos criados para clientes pré-pagos, ligações para qualquer operadora, inclusive a Oi, custam R$ 0,30 por minuto.

Bernardo Winik, diretor de varejo da Oi, acredita que o mer-cado se habituou com a gratuida-de dentro da operadora, mas isso deve se transformar gradativa-mente, na medida em que forem sendo lançados planos com pre-ços mais acessíveis e pacotes que caibam dentro do orçamento das pessoas. Planos com gratuidade dentro da operadora já existentes serão mantidos, mas devem ser aos poucos substituídos devido às vantagens dos novos.

Winik acredita que o descon-to de cerca de 80% nas ligações para outras operadoras – entre outras vantagens, como pacotes de dados mais robustos – grada-tivamente acabem com as comu-nidades ou feudos de cada uma,

Fotos: Divulgação

e permita que a Oi volte a ganhar market-share.

A TIM lançou ofertas seme-lhantes alguns dias antes, no últi-mo dia 30, e estima-se que outras operadoras comecem a ir pelo mes-mo caminho, reduzindo tarifas e procurando dar mais vantagens para os seus clientes pré-pagos.

cAmpAnhAPara anunciar a novidade, a Oi retoma o tradicional discurso de liberdade que marcou sua publi-

cidade durante muito tempo. Fo-ram cerca de três meses entre pes-quisas e acertos para desenvolver a campanha de lançamento, que apresenta o ator Mateus Solano ironizando as limitações dos pla-nos pré-pagos.

A campanha – que já entra co-mo verba de Natal da operadora – representa um investimento em publicidade três vezes maior do que foi feito no mesmo período do ano passado.

Sob o conceito “um jeito no-

vo de se comunicar”, a Oi e sua agência NBS veicularam durante um fim de semana inteiro, com forte investimento em todas as plataformas, um teaser em que clientes reclamavam das mui-tas desvantagens dos planos de clientes pré-pagos atuais – como limitações de pacotes de dados e as altíssimas tarifas para falar com os contatos de outras opera-doras.

Na manhã de lançamento dos planos, no último dia 3, entraram

no ar três comerciais – cada um enfocando um problema específi-co de clientes de planos pré-pago. Eles mostram cenas de pessoas frustradas com as limitações que as operadoras impõem aos usu-ários dos seus planos. Em todas as situações, alguém propõe uma solução absurda para resolver o problema. Na mesma hora, todas as pessoas da cena começam a cantar, em coro, a música “É tão lindo, não precisa mudar/É tão lindo, deixa assim como está”, su-

cesso da publicidade da operado-ra nos anos 1990, satirizando as regras de telefonia do mercado. Solano – que já figurou no passa-do em campanhas da Oi, quando era bem menos conhecido – en-tra em cena para dizer que a Oi não acha nada lindo e, por isso, oferece uma nova maneira de se comunicar. Os três filmes têm versões de 15 e 30 segundos, in-tegrados com a estratégia digital, de mídias impressa e exterior e as ativações nos pontos de venda.

André Lima, vice-presidente de criação e planejamento da NBS, afirma que, nos últimos tempos, a publicidade acabou refletindo o marasmo em que se encontrava o próprio mercado, com ofertas muito semelhan-tes e pouco espaço para inovar. Segundo ele, os filmes refletem as demandas e as expectativas dos consumidores ouvidos pela Oi nas pesquisas recentes e nos pré-testes. “Está no DNA da Oi desafiar as regras do mercado. É bom poder reafirmar o tom de voz mais provocativo, divertido, corajoso e incisivo que a marca sempre teve. E, principalmente, anunciar planos simples e fáceis de entender. Não há armadilhas. No mundo contemporâneo não dá mais para enganar as pesso-as. A campanha está em sintonia com as necessidades e os valores dessa nova era”, diz Lima.

Sobre negociações com a TIM, os executivos do marketing prefe-rem não comentar. “Esse assunto está sendo conduzido pelo nosso presidente e os acionistas. Por enquanto, estamos trabalhando com um cenário em que somos concorrentes”, limitou-se a dizer Bernardo Winik, diretor de vare-jo da Oi. E sobre a guerra com os OTT como o WhatsApp, Winik limitou-se a afirmar que a Oi é a favor que esses serviços sejam regulados, mas que, no lugar de ficar reclamando, decidiu agir e lançar novidades competitivas.

Operadora retoma o tradicional discurso de liberdade que marcou a sua publicidade durante muito tempo

para atender à demanda dos consumidores que seguem tendências, usam bastante os recursos multimídia, conectam--se o tempo todo, mas também buscam um smartphone que alie alta performance a um pre-ço acessível. A opção de venda exclusivamente online está em linha com o perfil desses consu-midores”, afirma Renato Citrini, gerente-sênior de produtos da área de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

cAmpAnhACriada em parceria com a Iso-bar, a campanha de lançamento do Galaxy On7 também foca no universo digital. Com o mote #TáFácil, a divulgação reúne anúncios em portais, ações de remarketing, e-mail marketing e teasers no Facebook, além de um vídeo mostrando o unbo-xing do produto no Instagram oficial da empresa. Para ressal-tar o custo-benefício do pro-duto, frases que simbolizam a democratização do acesso à tecnologia serão usadas em todas as peças, seguidas pela hashtag#TáFácil, como “Ter um Samsung Galaxy com tela de 5.5 polegadas por menos de mil reais #Tá Fácil”.

A Samsung lançou no Brasil, na semana passada, o seu

smartphone Galaxy On7, mo-delo de preço mais acessível – a exemplo da Apple, que tem seu Iphone 5C. A venda do produto será exclusiva no comércio on-line, a partir de parcerias com Americanas.com, Shoptime e Submarino, por R$ 949,50.

A aposta da empresa com o celular é aproveitar o momento de experiências multimídias e levar ao consumidor um mode-lo próprio para isso. Com tela de 5.5 polegadas, o Galaxy On7 é equipado com câmera traseira de 13MP e frontal de 5MP e pro-cessador Quad Core, garantindo imagens com maior qualidade e interações mais rápidas. A Samsung aposta ainda em uma bateria de longa duração para o novo modelo, disponível nas co-res preto ou dourado.

“O novo Galaxy On7 vem

Samsung lança Galaxy On7

Divulgação

Galaxy On7 será vendido apenas no

comércio online

Anunciantes Smartphone é mais acessível

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5São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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“Recentemente, jornalistas de diversos países foram convidados para participar de uma entrevista coletiva em São Paulo. No evento, seria anunciada, enfim, a prometida nova marca que tem missão de represen-tar, num nome só, a união das empresas aéreas LAN e TAM. Estávamos preparados para uma série de per-guntas e uma delas acabou sendo mesmo inevitável. O que surpreendeu o repórter que a fez foi a resposta – e é a partir dela que gostaríamos de discutir o tema deste artigo, o branding em tempos de crise.

Latam é a nova marca e, pelos mais variados motivos, inclusive logísticos, ela será adotada gradualmente. Os primeiros aviões com o logotipo, por exemplo, só de-vem vir a público em 2016. Foi por isso que a coletiva serviu muito mais para anunciar a marca e não para lançá-la de fato no mercado. Na ocasião, o jornalista, especializado em marketing, perguntou o que seria fei-to com as marcas ‘antigas’ enquanto a sua sucessora não entrava de vez. Seria natural esperar um desinvesti-mento, abrindo um hipotético espaço para a outra. Nós respondemos que tanto LAN quanto TAM continuariam a investir. A prova, do lado brasileiro, estava no lan-çamento de uma nova campanha, atualmente no ar. Campanha institucional, frise-se.

na nossa visão, beneficia a futura Latam. A convicção vem de muito tempo dedicado a pesquisas, ouvindo os mais diferentes públicos, e da contribuição coordenada de diversos profissionais e empresas especializadas. O ponto-chave é que você não precisa abrir mão de uma propriedade, ainda que ela deixe de existir ‘oficialmen-te’. Inclusive, tivemos a felicidade de optar por uma no-va marca que congrega os equities tanto da TAM como da LAN.

Veja o caso da Varig. Oficialmente ela decretou falên-cia em 2006, mas foi tão relevante para as pessoas e para o Brasil que permanece ‘viva’. A prova? No Top of Mind 2014, da Folha de S.Paulo, o primeiro lugar co-mo marca mais lembrada na categoria Turismo ficou com a TAM. Em terceiro, veio a Varig, que há tempos não embarca um passageiro.

Por sua maravilhosa história, pelo tanto que fez e faz na vida de tanta gente, a TAM nunca vai morrer. Ela desaparecerá das ruas, dos céus ou de comerciais de televisão, mas vai permanecer nas pessoas. Continuará como um elo passional e impagável na memória afeti-va de quem colecionou boas histórias viajando com a empresa. E o branding não pode desperdiçar esse fenô-

Já é difícil manter a aposta da comunicação quando se vive uma crise econômica como a atual. Estamos no olho do furacão e os ventos fortes atingem a aviação comercial, que vê queda de faturamento e custos em alta. Seria o melhor momento, então, para prosseguir investindo numa marca que está prestes a deixar de ser usada? Talvez não. No entanto, em tempos de crise, o trabalho de branding não pode virar sinônimo de ver-bas cortadas e de ações canceladas. Nesses momen-tos, vale desafiar o pensamento comum e ter coragem. Aquela coragem que cursos, livros e palestras tanto nos estimulam a adotar, mas que é tão difícil de abraçar na vida real.

A coragem aplicada ao marketing de que se fala aqui não é a ousadia inconsequente. Trata-se de mensurar racionalmente os riscos, com a consciência de quem estudou as ameaças reais e conhece o seu cliente. Mas os riscos não podem ser paralisantes. Eles, na verdade, são pontos de referência para esmiuçar o cenário, com lucidez e método. Nem todos serão eliminados, mas seu possível impacto precisa ser previsto, assim como a for-ma de mitigá-lo.

Ainda que seja contraintuitivo, investir na marca TAM,

meno que, claro, não é exclusivo de nossa companhia ou do nosso setor.

Nos últimos anos, testemunhamos fusões e aquisi-ções acontecendo em ritmo industrial em diversos setores. Assim, a questão de substituir um nome por outro surge frequentemente. Muitos apenas aban-donam a marca que outros trabalharam tanto para construir. Para nós, a ‘velha’ marca pode e deve for-talecer a ‘nova’. Quanto mais relevante ela for para as pessoas, maior o potencial de que as suas quali-dades possam ser herdadas por quem vai continuar a história.

O branding vai além, portanto, do marketing tradicio-nal. Está acima do encantamento do cliente pelo slogan genial ou ação surpreendente. O branding reúne num nome os principais valores de uma empresa. Através desse símbolo, sua cultura e sua trajetória conquistam espaço no coração dos clientes. É difícil de construir, mas gera um imenso valor para os envolvidos. Algo que, se passado à frente com sucesso, fará toda a dife-rença. É por isso que investimos agora na marca TAM. Pelo bem da Latam.”

entre aspas

Branding em tempos de criseEduardo Costa*

[email protected].

Divulgação

*Diretor de marketing da TAM

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E Fotos: Divulgação

RODA VIVA

A .R.E.F. Comunicação ganhou novos reforços com a chegada de cinco profissionais, contratados para atuarem em áreas estratégi-cas da agência, no momento em que comemora a ampliação dos negócios em diversos segmentos. “Vimos a necessidade de am-pliar a equipe, já que estamos vivendo um favorável – e feliz – movimento nos negócios gerado tanto por conquistas de novas contas como pela ampliação de trabalhos”, diz Ricardo Calfat, vice-presidente de Operações da .R.E.F.. As novas contratações são (na foto da esq. para dir.) Jonathan Macedo, coordenador de links patrocinados; Alexandre Sanoki, gestor de business intelligence; Bruna Oliveira, executiva de contas; Carlos Eduardo Batista, dire-tor de arte; e Rodrigo Maldonado, web designer. “Estamos felizes com as contratações, já que são profissionais com boa carga de ex-periência e alto nível de comprometimento”, completa o executivo.

Como apoio e participação ao movimento internacional Novembro Azul, que surgiu na Austrália, em 2003, para promover o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, o Grupo NotreDame Intermédica lançou a campanha “Toque nesse assunto” (foto), as-sinada pela Multisolution. Na última quarta--feira (4), houve ativação com a Torcida do Bigode, que se reúne na Avenida Paulista, em São Paulo, para chamar a atenção dos ho-mens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A campanha continua nas redes sociais.

No ar, a campanha de Natal da Binder para a Leader. O jingle “Já é Natal na Leader, já é hora” dá o tom da atmosfera natalina da ceia com a atriz Giovana Antonelli. A campanha entra na TV e em mídia digital, com filmes de 60 e de 30 segundos, e terá locutores di-ferentes para cada região do país. “Para se identificar, o público precisa ouvir uma voz

familiar, com seu sotaque”, afirma Elizabete Bires, gerente de marketing da Leader.

Cerca de 150 empresas e agências estão concorrendo ao 7º Prêmio Nacional Abap de Sustentabilidade, cujas inscrições ter-minaram na última semana de outubro. A comissão de jurados já começou a avaliar as campanhas de comunicação vindas de 13 es-tados. São Paulo, Minas Gerais, Ceará e Mato Grosso foram as regiões que apresentaram o maior número de cases inscritos. A cerimô-nia de premiação será no próximo dia 24, em Belo Horizonte. “O número de cases inscri-tos é uma amostra significativa do conteúdo e da qualidade que a publicidade oferece pa-ra educar, motivar e mobilizar a sociedade para um novo momento em nossas vidas, o momento de estarmos mais comprometi-dos com o nosso futuro e das gerações que virão”, diz Orlando Marques, presidente da Abap Nacional.

Divulgação

O Estadão contratou Enrico Giannelli (foto) para uma das dire-torias de publicidade da empresa. O novo executivo responderá diretamente a Flávio Pestana, diretor-executivo comercial. Gian-nelli, que tem experiência em multimeios e acumula passagens por SBT, Discovery, SKY, pelo próprio Estadão, RBS e Infoglobo, dirigirá a interação com as grandes agências de publicidade e co-ordenará a equipe de KAMs (key account managers) do Estadão, bem como as sucursais de publicidade e escritórios regionais.

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madia

Sem marcaS nem patenteS

“E você foi minha maior perda... de tempo”.

Tati Bernardi

O admirável mundo novo em que começamos a viver, de atalhos, apps, reinvenções, mortes súbitas e vícios excessivamente recorrentes, não é de respeitar muito marcas e patentes. O raciocínio é quase sempre o mesmo. Vale a pena pagar caro, ter trabalho e tentar o registro de algu-ma marca ou patente que em questão de um ou dois anos, meses, sema-nas, dias, dia, hora, minuto perderão por completo a razão de ser diante de um fato novo e mortal? A resposta é: quase nunca vale a pena. Como é imediato, baratinho e tem valor na maioria das situações, as empresas optam pelo registro do domínio, que tem implicações práticas imediatas.

Essa é a foto. Mas tem outra e absurda razão. O INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) está devagar, quase parando... parou! Duran-te quatro meses permaneceu sem presidente. Depois de mais de dez indicações sem que nenhum dos indicados, por absoluto desinteresse, dada à ineficácia do Instituto nos dias de hoje e em função da prática, ou conscientes da impossibilidade de se fazer o que quer que fosse, acei-tasse, o jurista gaúcho Luiz Otávio Pimentel topou o desafio. Segundo ele, em entrevista a Aline Scherer, de Exame, aceitou porque “gosta da oportunidade de dar uma contribuição para o sistema brasileiro de ino-vação”. Tudo bem, é bom saber de seus propósitos, mas, e em face da situação atual do INPI, atribuir-se a ele relevância no “sistema brasileiro de inovação” é de um exagero descomunal. Os números do INPI, hoje, novembro de 2015: “temos uma fila enorme de pedidos. A média está em torno de dez anos de espera. Em casos extremos, como setores de computação e eletrônica – os que mais demandariam celeridade – temos pedidos parados há quase 15 anos”. Pode? Não deveria poder, mas essa é a patética e lamentável situação.

Segundo Pimentel, enquanto o número de pedidos cresce exponencial-mente – as pessoas ainda não se deram conta da inutilidade e perda de tempo – a equipe do INPI diminuiu. “Em 2007, eram 260 examina-dores para 24.840 novos pedidos daquele ano, mais 125 mil na fila de espera – dos anos anteriores. A média de tempo para resposta era de seis anos. Atualmente temos 190 técnicos para 33.182 novas solicitações no ano de 2014, e outras 202.855 aguardando na fila...”. Fala sério...Isso posto, querido amigo e leitor, profissional e empresário, a decisão é sua. Aqui em nosso MMM e em nossa unidade de Marketing Legal, a Madia&Barna Advogados, comandada por Rosamaria Barna, respon-sável pelo aconselhamento e orientação para todos os nossos clientes, em 100% da situação temos recomendado só recorrer ao INPI excep-cionalmente, onde faz algum sentido esperar-se, no mínimo, dez anos. Em todas as demais, 99,9%, tocamos em frente, e, sempre que possível, conveniente e necessário, providenciando o registro do domínio. Mesmo porque 99,9% dos pedidos de registro que ingressam hoje no INPI não farão mais o menor sentido quando, eventualmente, a concessão for efe-tivada. Na maioria das situações, nem mesmo as empresas se lembrarão de terem feito o pedido, quanto mais o motivo.

[email protected]

Digital Busca de soluções para ambientes corporativos aumenta 40% ao ano

Google for Work cresce

p or Bá rba ra Ba rb osa

Na semana passada, o Google Brasil promoveu o Google

For Work Executive Summit 2015, sob o tema “Inspiração para inovar. Ideias para transfor-mar”. Realizado em São Paulo, o evento reuniu executivos nacio-nais e internacionais para dis-cutir como soluções inovadoras podem contribuir dentro das cor-porações, tanto no engajamento do time como, principalmente, na economia de custos, em um cenário em que a mobilidade cresce a cada dia.

O diretor do Google Apps for Work para a America, Scott McIntyre, foi um dos palestran-tes do evento e falou sobre as inovações e soluções que o Goo-gle promove para ambientes cor-porativos. Em entrevista exclusi-va para o propmark, o executivo ressaltou que as tecnologias do Google for Work – e-mails, uso compartilhado de planilhas, do-cumentos e outros produtos e aplicativos que englobam a ex-periência das corporações que contratam serviços Google – são acessíveis para pequenas, mé-dias e grandes empresas, poden-do, inclusive, ajudar no que diz respeito ao uso de ads.

“A vantagem de escolher o Google for Work é que você tem a oportunidade de trabalhar com o time Google e toda sua tecnolo-gia em operações internas. Além disso, nós somos uma empresa que oferece ambas soluções, a do marketing e a de operações. E as empresas que trabalham com Google For Work, naturalmente,

Scott McIntyre: “Levamos a experiência do Google para dentro das companhias”

Alê Oliveira

já têm acesso a toda tecnologia e inovação do time Google que podem aplicar em campanhas”, disse. “Outro benefício é que atendemos dos pequenos negó-cios aos grandes, sempre de uma forma muito simples. Levamos a experiência do Google para den-tro das companhias”, acrescenta.

Segundo o executivo, o Goo-gle for Work, que existe desde 2005, vem crescendo aproxima-damente 40% ao ano nos últi-mos tempos, muito em razão da escala crescente do uso de dispo-sitivos móveis.

“Quando a gente olha a cur-va de crescimento do mobile, é onde o Google também cresce. A visão do Google for Work, que vai ser abordada no evento des-ta semana, é de trazer o melhor para o trabalho. Muitas pessoas, em suas vidas pessoais, passam o dia usando produtos Google e têm boas experiências. Quando elas estão no ambiente de tra-balho, também querem tecno-logias boas, iguais às que têm

em suas casas, ou até melhores”, defende McIntyre. “Nós estamos no mundo mobile, hoje em dia as pessoas passam mais tempo no celular do que até mesmo no computador. Elas fazem de tudo no celular, muito mais do que conversar. Os nossos apps são muito simples para usar no mobile. A ideia é fazer da sim-plicidade um benefício”, reforça, citando como exemplo o Google Hangouts, que permite realizar conferências, e o Google Docs, que permite o compartilhamen-to de documentos com a possi-bilidade de interação.

Em relação ao Brasil, McIn-tyre acredita que o momento é positivo para o Google for Work, especialmente por reunir dife-rentes ferramentas úteis para o dia a dia no trabalho, o que con-tribui na economia – algo que as empresas buscam ainda mais nos momentos de crise e corte de despesas.

Além disso, o executivo res-salta o crescente uso de dispo-

sitivos móveis no Brasil como ponto positivo para os aplicati-vos do Google. “Muitas pessoas no Brasil acessam a internet pela primeira vez de seus celulares”, afirma.

ProGramaçãoO Google For Work Executive Summit 2015 foi realizado na sede da empresa no Brasil, em São Paulo, e contou com a pre-sença de Fábio Coelho, CEO do Google Brasil; Mariana Carva-lho, sócia e diretora de produtos do Grupo Ancar Ivanhoe Sho-pping Centers; e Marco Costa, sócio da PwC. Além deles, Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, participou da programa-ção e comandou a palestra “De uma empresa com lojas físicas e uma área digital para uma em-presa digital com lojas físicas”, para mostrar a transição da rede que, recentemente, ampliou a sua atuação no universo mobile com o lançamento de um aplica-tivo próprio para e-commerce.

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Lush volta e cresce no BrasilENTREVISTA Renata PagliaRussi

Mark Constantine e Liz Bennett trabalhavam em um salão de beleza em Poole, na Inglaterra, e partilhavam do mesmo interesse pelo poder de óleos essenciais e por produtos feitos com ingredientes frescos e naturais. Juntos, criaram, em 1995, a Lush, uma “mercearia de cosméticos” que se vale de ervas, frutas, flores e óleos essenciais. Nesta entrevista, Renata Pagliarussi, diretora-geral da empresa no Brasil, afirma que a marca – que chegou a entrar no país, mas encerrou a operação durante alguns anos – retorna e agora é para valer: quer abrir 30 lojas por aqui nos próximos anos.

A quem pertence a Lush, inclusive a operação brasileira?A Lush pertence até hoje aos seus fundadores originais, que são Mark e Mo Constantine, Rowena Bird, Helen Ambrosen, Liz Bennett e Paul Greaves. A operação brasileira pertence à nossa matriz e é gerenciada por um time interdisciplinar que, em conjunto com a equipe interna-cional ou por si próprio, toma as decisões relevantes para a operação.

Como você entrou na empresa?Eu estou na empresa desde o início do projeto, começando com uma consultoria para mostrar para o board a viabi-lidade do projeto e também mostrando diferentes opções de modelo de negócios. Foram muitos estudos até chegarmos ao modelo que temos hoje. Eu já tinha uma relação antiga com a Lush, desde a primeira passagem pelo Brasil, mas, in-felizmente, apesar dos esforços da Inglaterra, a operação não teve como ser salva e tivemos de fechar. Continuei em contato com a equipe, até que um dia a

sa incrivelmente bem e possam disseminar nossos valores para todas as pessoas com que se relacionam, tanto profissional quanto pessoalmente. Nossas lojas são nossa maior ferramenta de divulgação. O que pensa a Lush, hoje, como ela se posiciona e que tipo de investimentos faz para divulgar sua marca?A Lush é uma empresa ativista. Nós defendemos causas rela-cionadas aos direitos animais, aos direitos humanos e ao meio ambiente sem termos medo de gerar polêmica. Acreditamos que temos uma voz e é nossa responsabilidade usar essa voz para falar sobre assuntos que nossos funcionários e clien-tes sintam que precisam ser discutidos e abordados. Traba-lhamos fortemente com relações públicas, mantendo um ótimo relacionamento com a imprensa, falando sobre nossas causas e nossos produtos. Porém, não trabalhamos com os investimen-tos tradicionais em campanhas publicitárias ou patrocínio de eventos, por exemplo. Quando

p or C laudia Penteado

A Lush se instalou em São Paulo há bastante tempo, mas acabou fechando lojas e se retirou. Agora que voltou, quais os planos da marca para o Brasil?A Lush esteve no Brasil entre os anos de 2000 e 2007, com lojas no estado de São Paulo e em algumas capitais. Contávamos com uma pequena fábrica na cidade de São Paulo que produ-zia as nossas máscaras frescas e alguns sabonetes, sendo que todos os demais produtos eram importados de nossa fábrica da Inglaterra. Retornamos em 2014, agora como uma iniciativa de nossa matriz inglesa, com uma loja-conceito que conta com o primeiro Lush Spa da América Latina. A fabricação local desde o início estava em nossos planos. Mesmo antes da abertura da loja, já contávamos com o espaço da fábrica para cuidar de trâmi-tes legais, obras de estrutura, treinamento de equipe. Em 2015, demos início à fabricação local e hoje em dia apenas poucas linhas são importadas da matriz, na Inglaterra, como os tabletes dentais, maquiagens, perfumes líquidos e um shampoo chamado Fairly Traded Honey. Viemos para ficar. Pretendemos abrir 30 lojas nos próximos anos, estando nas principais capitais e em cidades-chave do país, além de aumentar a produção de nossa fábrica e trabalhar muitos temas de interesses locais. Quais desafios representam a fabricação local?Nossa empresa é feita por pes-soas, então o primeiro de tudo é sempre garantir que escolhemos as pessoas certas para traba-

lhar em nossas equipes, que se identifiquem com nossos valores e queiram entregar o melhor produto para os nossos clientes. Outro desafio está na obtenção de nossas matérias-primas, que vêm de diferentes lugares do mundo, garantindo que nossas prateleiras estejam sempre abas-tecidas. Como usamos muitos ingredientes frescos e naturais, também é comum notarmos pequenas diferenças entre os produtos que são fabricados em diferentes países. Isso é causado por características próprias do ingrediente, que pode crescer ligeiramente diferente de um local para outro. Como conseguir todos os ingredientes?Muitos de nossos ingredientes são comprados localmente, em especial os frescos, como frutas, vegetais, flores e manteigas. Ain-da assim, contamos com óleos e absolutos vegetais provenientes de diversos lugares do mundo, muitos deles ligados a projetos nossos de desenvolvimento de comunidades e regeneração do meio ambiente. Qual a estrutura que a Lush tem hoje no Brasil - pessoas, fábricas, lojas?Atualmente contamos com cerca de 100 funcionários entre nossas quatro lojas físicas, e-commerce, escritório e fábrica. E o número só continua a crescer. Como comunicar os valores da marca, sem investir em publicidade tradicional?Acreditamos no poder do trei-namento. Nossos funcionários recebem diversos treinamentos para que conheçam nossa empre-

Qual o carro-chefe da Lush mundialmente e por quê?Temos alguns produtos que sempre figuram na lista dos mais vendidos, independente-mente do país, mas acredito que o hidratante corporal Dream Cream continua sendo o produto mais vendido, quando analisado globalmente. Ele é um hidratante superpotente que funciona para qualquer tipo de pele, especial-mente as sensíveis, com um aroma bem suave de lavanda e camomila. É aquele produto que não tem como errar, qualquer pessoa a quem você presenteie, com certeza, vai se apaixonar. E no Brasil, quais os produtos mais vendidos e por quê?No Brasil, a linha Karma é prefe-rência nacional. Esta linha é uma das mais vendidas mundialmen-te. Este é o aroma característico da Lush e, talvez por ser mais cítrico, realmente encanta os bra-sileiros ainda mais. O esfoliante labial Bubblegum é um fenôme-no aqui no Brasil, com seu cheiro de tutti-frutti e sua cor rosa chiclete. Outros produtos que os brasileiros também amam são: esfoliante corporal Rub Rub Rub, máscara facial Mask of Magna-minty, esfoliante facial Ocean Salt, condicionador corporal Ro's Argan, sabonete facial Coalface e sabonete corporal Honey I Washed the Kids. Quem cria, desenvolve os produtos da Lush e como eles são incorporados e tirados de cena?Nossos fundadores são também nossos inventores até hoje, atualmente outras pessoas foram incorporadas ao time dos inventores. No geral, pessoas que trabalhavam como manipu-ladores em nossas fábricas e se destacaram com ideias inspira-doras ou que desde o início dão suporte em nosso laboratório e hoje criam os próprios produtos.Os nossos produtos geralmen-te são fruto de algum desejo específico de nossos inventores, como foi o caso do hidratante Ro's Argan, ou algumas vezes nos rendemos aos pedidos de nossos clientes e equipes de lojas, como no caso do shampoo sólido No Drought. Não fazemos uma pesquisa de tendência para pensar o que deve ser lançado e nem trabalhamos com grupos de foco para saber qual vai ser a aceitação do produto. Depois que testamos e garantimos a eficácia do produto ele é colocado em

nossas prateleiras e é assim que vamos descobrir se os nossos clientes gostam ou não deles. Algumas vezes é um produto incrível, pelo qual os nossos inventores são apaixonados, mas, ainda assim, a aceitação do público não é tão grande, então eles saem de cena para dar oportunidade de colocarmos novos produtos que desenvol-vemos. Outras vezes o produto fica conosco durante anos, mas depois pensamos que criamos algo semelhante, uma versão ainda melhor que provavelmente nossos clientes também vão con-cordar, então eles saem de linha. Nossos funcionários e clientes sempre sofrem um pouquinho ao dizerem tchau para seus produtos favoritos, mas logo se apaixonam pelas novidades. Há produtos que só existem no Brasil?Aqui no Brasil ainda não tive-mos nenhum produto exclusi-vo, mas alguns mercados têm produtos exclusivos que ou foram descontinuados no resto do mundo e puderam permane-cer em um mercado específico ou foram desenvolvidos para algum país em especial. O Japão, por exemplo, já teve uma edição limitada de um gel de banho Karma. No geral, os produtos diferenciados são criados para alguma campanha ativista específica daquele país ou em mercados muito fortes da Lush, como é o caso de Es-tados Unidos, Canadá, Japão e claro, do próprio Reino Unido, que conta com produtos exclu-sivos em nossa loja em Oxford Street em Londres ou em nossa primeira loja em Poole. Então, esperamos que, em breve, possamos ter algum produto exclusivo aqui também. Como controlar a qualidade em cada país, em cada loja?Nós temos diversos padrões, que precisam ser seguidos para garantir que a experiência de nosso cliente seja a mesma em qualquer local do mundo. Tam-bém investimos muito em trei-namento, em visitas à Inglaterra das equipes de suporte, fábrica e varejo para conhecer como tudo começou e entender como funcionam as lojas e a fábrica em nosso país de origem. Temos também uma equipe que viaja por todo o mundo verificando que os produtos e lojas este-jam de acordo com os padrões globais.

“Em 2015, a Lush fez 20 anos, contando com cerca de 930 lojas em mais de 50 países. Somos reconhecidos mundialmente por

nossas campanhas ativistas, pelo combate aos testes em animais desde o início”.

Alê Oliveira

vontade de retornar ao país saiu do papel e virou um projeto concreto.

A operação na web vai bem? Sim, estamos bem felizes com a operação de nosso e-commerce. Sabemos que há muito espaço para crescermos e quanto mais lojas físicas conseguir abrir por todo o território brasileiro, maior a operação digital vai ficar. Não trabalhamos com banners ou links patrocinados. Nosso atendimento ao consumidor, das lojas físicas e do e-commerce, sempre visa a melhor solução para os nossos clientes e isso acaba fazendo muita diferença na fidelização de nosso consumi-dor, especialmente dos digitais, que sabem que podem confiar em nossa empresa. Como comentei previamente, também trabalhamos muito nossas mídias sociais e o mesmo trabalho feito de relações públi-cas com a mídia tradicional é feito com blogs.

patrocinamos um evento, ele está sempre ligado aos nossos va-lores, como é o caso do Vegfest, o maior festival vegetariano do Brasil, que patrocinamos no mês de setembro. Pensamos que todo o dinheiro colocado por nosso cliente na compra de nosso produto deve, de fato, ser usado para a compra dos melhores ingredientes, para o desenvol-vimento de nossas invenções e para financiar boas causas. Não achamos que metade do que é gasto em um produto deva ser para poder custear a atenção de potenciais consumidores. Qual é a força da marca mundialmente hoje?Em 2015, a Lush fez 20 anos, contando com cerca de 930 lojas em mais de 50 países. Somos re-conhecidos no mundo por nossas campanhas ativistas, pelo comba-te aos testes em animais desde o início de nossa marca, por nossos produtos pelados, vegetarianos e veganos feitos à mão.

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el ojo de iberoamérica 2015

p or Rafa e l Vazqu ez – de Bu en os A i re s

Assim como tem ocorrido nos últimos 18 anos, na semana

passada, em Buenos Aires, o mer-cado publicitário da América La-tina se reuniu com seus amigos distantes de Espanha e Portugal durante os três dias do El Ojo de Iberoamérica 2015 para julgar os melhores trabalhos criativos da região. No entanto, o festival (ve-ja detalhes da premiação na pág. 14) também aproveitou a oportu-nidade para discutir seriamente temas cada vez mais importantes e inevitáveis, como o fato de que o mundo está em constante trans-formação e a propaganda preci-sa se adaptar velozmente para garantir a própria sobrevivência neste ecossistema selvagem. En-tre as dezenas de workshops e pa-lestras do Ciclo de Conferências, as palavras mais ouvidas pelas plateias foram justamente “trans-formação” e “mudança”, além dos verbos “romper” e “inovar”. Em um mundo em que a grande maioria dos latino-americanos já se encontra totalmente integrada ao sistema de consumo, era ine-vitável o esquentamento do de-bate sobre como as empresas de criatividade e as marcas devem agir para não serem lentamente banidas da vida dos consumi-dores. Aliás, “consumidores” é uma palavra que, não por coin-cidência, apareceu bem menos nas apresentações do El Ojo do que termos mais humanos, como “pessoas”, e até mesmo mais digi-tais, como “usuários”.

A primeira personalidade do evento a puxar o tema foi o pe-ruano Juan Isaza, vice-presidente regional de planejamento e dire-tor de social media lab da DDB Latina. Na palestra chamada “É a cultura, estúpido”, o executi-vo afirmou que os publicitários precisam entender melhor e par-ticipar mais do ambiente em que vivem para não se tornarem ob-soletos. A ideia apresentada é a de que as agências de publicidade e os anunciantes precisam parar de se copiar uns aos outros em fór-mulas aparentemente exitosas e começarem a entender que a cul-tura popular está incessantemen-te ávida por originalidade e novi-dades. “Criar a partir da cultura para poder influenciar a cultura”, conceitualizou.

Isaza provocou o mercado ao dizer que os publicitários preci-sam ser menos propagandistas ou vendedores de produtos e olhar mais em volta. “Precisamos ser menos publicitários e atu-ar mais como hackers. Hackers buscam soluções e isso é o que deve conduzir o nosso trabalho”, disse. “As agências de publicida-de precisam começar a trabalhar do jeito que as empresas de ino-vação trabalham”, acrescentou. Uma das soluções propostas por Isaza é a mudança no modelo de pensamento das empresas de criatividade. “Temos de repensar os processos de geração de ideias. Não pode haver barreiras e áreas separadas. Briefing, planejamen-to, criação, não tem mais sentido separar quem faz um e quem faz o outro”, diz.

Outro ponto criticado pelo exe-cutivo da DDB Latina na estrutu-ra das agências é a falta de diver-sidade nas equipes. “Nunca se fez inovação com pessoas iguais. É na diversidade que nasce a cria-ção. As agências deveriam ser focos de diversidade dentro da sociedade, mas não são”, opinou.

Nesta mesma linha de enten-der a cultura atual para conseguir criar e influenciar, para o diretor de estratégia de marca do Twitter na América Latina, Carlos Cantú, atualmente existe o conceito cha-mado “poder do agora”, ou seja, mostrar as coisas acontecendo ao vivo nunca foi tão possível e atraente. Segundo ele, que citou o sucesso no uso do Periscope tan-to por marcas como por pessoas, fazer e expor ao vivo está direta-mente relacionado a outros dois conceitos que passaram a guiar a relação entre consumidores e marcas: relevância e conteúdo.

MArcAs e criAtividAdeEm todo esse cenário, que pa-rece evoluir antes que o merca-do tenha tempo de se adaptar, a sócia e fundadora do grupo de comunicação argentino Urban,

Gabriela Korovsky: “Estamos vivendo uma mudança de paradigma”

Fotos: Divulgação

Fábio Seidl, que este ano recebeu o prêmio de “Melhor criativo para o mercado americano”

Juan Isaza: “Temos de repensar os processos de geração de ideias. Não pode haver barreiras”

Gabriela Korovsky, garante que o momento deve ser interpretado pelas empresas sem tanto medo e mais como uma grande oportuni-dade. “Estamos vivendo uma mu-dança de paradigma. As grandes empresas, que sempre foram vis-tas com desconfiança, deixaram de ser vilãs e começaram a ser olhadas como parte da solução”, analisou. “É importante entender que o diferencial hoje em dia é ser significativo para as pessoas. E as marcas têm a vantagem de domi-nar o poder da comunicação para impulsionar bons hábitos e ga-nhar o reconhecimento por seus impactos positivos na sociedade”, complementou.

Gabriela ainda mostrou um es-tudo em que as pessoas entrevis-tadas alegam que não se impor-tariam se ao menos dois terços das marcas que conhecem sim-plesmente desaparecessem, o que reforçou sua ideia central de que as sobreviventes serão as marcas que assumirem o papel de agen-tes das mudanças desejadas pela sociedade. O ponto de vista vai ao encontro do que acredita Fábio Seidl, brasileiro que atualmente exerce o cargo de vice-presidente de criação da Leo Burnett em Chi-cago e recebeu este ano o prêmio de “melhor criativo para o mer-cado americano” do El Ojo, que dividiu com o parceiro Laurence Klinger, CCO da mesma agência. Em entrevista exclusiva ao prop-mark depois de receber o prêmio, Seidl afirmou que a publicidade já mudou e vai mudar de novo, e não será daqui a dez ou 15 anos, será amanhã.

Para Seidl, as pessoas não têm mais nenhuma paixão de-senfreada por uma determina-da marca, como as empresas acreditam, e tampouco nenhu-ma admiração exagerada pelos anúncios, como os publicitários costumam pensar. “Se as marcas demorarem muito tempo para se planejarem e definirem qual serão seus papéis nas vidas das pessoas, o público vai ignorar e passar a utilizar as concorrentes. E o interessante de notar essa discussão na América Latina, que é um mercado diferente em aspectos culturais, quando essa renovação das marcas chegar, e já está chegando, a gente vai pre-cisar da agilidade latino-ameri-cana para fazer essa mudança de forma muito rápida”.

da porque criaram regras de proteção. Se não houvesse essas regras no Brasil, nunca teríamos tido Marcello Serpa, Fábio Fer-nandes, Celso Loducca, Sergio Gordilho e Washington Olivet-to”, afirmou.

A mensagem de Nizan teve o objetivo de propor que, além da criatividade que está sendo impactada pelas transformações da sociedade, o mercado latino também deve ter uma preocupa-ção especial em desenvolver um modelo de negócio que remune-re bem as agências e os profis-

sionais da área. Antes de fazer a plateia levantar para fazer uma espécie de ritual em que todos repetiram várias vezes a frase “Weloveplata, weloveplata” (que pode ser traduzida como “nós amamos dinheiro”), o palestran-te brasileiro ainda deixou mais duas perguntas no ar. A primei-ra: quais são as agências finan-ceiramente fortes na América Latina? E a segunda: a propa-ganda da América Latina tem a cara da América Latina ou esta-mos tentando fazer o que vemos em Amsterdã ou Londres?

Nizan Guanaes faz alerta

em uma intervenção cheia de energia, o brasileiro Nizan

Guanaes também mostrou inte-resse na transformação da publi-cidade que já atinge também o mercado latino-americano pelo viés dos negócios.

O sócio do Grupo ABC lem-brou que a sua formação é de redator e a criatividade real-mente precisa ser discutida nos grandes festivais, mas fez ques-tão de enfatizar que é necessário se preocupar em gerar receitas que mantenham ou aumentem a excelência da criatividade na região.

“Menos ouro (Leão de ouro) e mais plata”, brincou, fazendo referência ao famoso símbolo de criatividade, que são os Leões de ouro de Cannes, e a “plata”, que, na tradução literal do castelhano para o português, significa di-nheiro.

Fora os momentos de puro en-tretenimento que Nizan Guanaes promoveu com o público mesmo por meio do Skype – ele perdeu o voo de São Paulo para Buenos Aires por conta do trânsito de São Paulo –, o criativo, que virou um dos homens de negócio mais importantes do Brasil, chamou a atenção de maneira visceral para o modelo de remuneração publi-citária que está sendo praticado no continente.

Guiado pelo tema “A recons-trução do negócio da publici-dade na América Latina”, o em-presário deixou no ar algumas reflexões. “Não é possível que os clientes queiram cada vez mais comprometimento, modernida-de e engajamento pagando me-nos. Os publicitários, principal-mente os mais jovens, precisam

Nizan Guanaes: modelo de negócio que remunere bem as agências e os profissionais da área

Alê Oliveira

se perguntar se estão sendo bem remunerados”, disse. “Uma pro-paganda que gera dinheiro para os outros e não gera dinheiro para a própria publicidade é es-tranho. Recuso ser escravo”, co-mentou.

Em seguida, comparou o mo-delo publicitário dos vizinhos com o brasileiro, que tem regras de remuneração regulamenta-das e aceitas pelo mercado, fator que Nizan considera essencial para a retenção de talentos no país. “Brasil e Japão são ilhas de prosperidade na propagan-

Festival reflete transformação global

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13São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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14 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

Almap tem vitória dupla no festivalel ojo de iberoamérica 2015

Fotos: Alê Oliveira e Divulgação

A dupla Marcello Serpa e Luis Sanches conquistou o troféu de “Melhor Criativo do Ano” tanto do Brasil como de toda região Ibero-América; AlmapBBDO também é destaque

p or Rafa e l Vazqu ez – de Bu en os A i re s

A AlmapBBDO comemorou uma vitória dupla no El Ojo de

Iberoamérica 2015. Além de ter conquistado o prêmio de Melhor Agência do Ano Ibero-Americana, a empresa consagrou a dupla Mar-cello Serpa e Luis Lanches com o troféu de “Melhor Criativo do Ano” tanto no Brasil como em to-da a região da Ibero-América. Até o fechamento desta edição, ainda não haviam confirmados a quan-tidade de trofeús de ouro, prata e bronze que deram o título para a AlmapBBDO.

Já o título de Melhor Produtora do Ano ficou com a Landia. Até o fechamento da edição também não tinham confirmado os ven-cedores de Melhor Agência In-dependente, Melhor Anunciante, Melhor Rede e Melhor Peça.

No geral, o Brasil encerrou seu desempenho no festival com 131 troféus, 20 a menos do que no ano passado, quando o país le-vou 151. Na comparação de todos os prêmios com o ano anterior, houve uma queda no número de conquistas. No entanto, isso se deveu mais ao menor número de inscrições do que ao desempenho da criatividade brasileira.

Na edição em que o festival completa 18 anos, foram três Gran Ojos, dois deles para a F/Na-zca Saatchi & Saatchi e a produ-tora Stink pelo filme “100”, cria-do para a Leica, que levaram em Audiovisual e Cine/TV. O terceiro grande prêmio ficou com “Carne Real”, da PPM Brasil para Carnes de Tenda Grill, que se sobressaiu entre os concorrentes na catego-ria Produção Gráfica.

Entre os 31 ouros brasileiros, destaque novamente para “100”, da F/Nazca S&S, que ganhou sete troféus. Quem também teve um bom desempenho foi a campa-nha “Mães Seguranças”, da Ogil-vy para o Sport Club do Recife. A ação, que colocou mães de torce-dores violentos como seguranças em um estádio de futebol, con-quistou um troféu dourado em Sports e dois em Direto. Destaque ainda para Doll, da FCB para a Nivea, que conquistou ouro em Design, Mídia e Tercer Ojo, além de uma prata em inovação. O país ainda fechou o desempenho com 47 pratas e 50 bronzes. “100”, da F/Nazca Saatchi & Saatchi para Leica, conquistou dois GPs “Carne Real”, da PPM Brasil para Carnes de Tenda Grill: outro destaque do Brasil

Brasileiros analisam desempenho Fotos: Divulgação

Giovanni Rivetti: “Fiquei impressonado. Senti orgulho ‘latam’”Paulo Sanna: “Em comparação a outras regiões, estamos atrás”

estão fazendo experimentos e, neste ano, nenhuma encontrou a excelência necessária para con-quistar o GP da categoria. No entanto, elogiou a criatividade dos trabalhos que analisou. “Em comparação a outras regiões, ain-da estamos um pouco mais atrás em mobile, mas eu falo isso com muito otimismo, pois vimos aqui muitas coisas bacanas e origi-nais”, comentou.

Já Hugo Rodrigues acredita que a força da publicidade latina ainda é muito forte e os trabalhos premiados tanto no El Ojo como em outros festivais prova isso. “As mesmas peças que brilham no mercado latino, brilham tam-bém no mercado global. Eu adoro analisar resultados e essas peças foram premiadas nos maiores fes-tivais do mundo, o que mostra o poder latino”, disse o presidente do júri de Via Pública (outdoor).

Rodrigues ainda comparou o GP de sua categoria no El Ojo e em Cannes. No festival regional, o grande vencedor foi “Safety Truck”, da Leo Burnett Argentina para a Samsung, que disputou o GP de outdoor até os últimos mo-mentos, mas acabou perdendo para a peça de “Shot on Iphone”, da Apple, que permitia que usu-ários de Iphone 6 mandassem fotos próprias que apareciam in-terativamente na propaganda. “O da Samsung (‘Safety Truck’) tem elementos que conquistam qual-quer pessoa, desde os avós aos milleniais. Mantém a origem do outdoor e dá um toque de moder-nidade e mobilidade, além de ter gerado buzz pelo vídeo na inter-net”, defendeu o CEO da Publicis, reforçando a qualidade dos traba-lhos feitos na América Latina. RV

Este ano, além dos 38 jurados do país, o Brasil contou com três

presidentes de júri. Paulo Sanna, vice-presidente e diretor-execu-tivo de criação da Wunderman, liderou o processo de escolha dos vencedores da categoria Mobile, enquanto Hugo Rodrigues, CEO da Publicis & Salles Chemistri, presidiu Via Pública (outdoor), e Giovanni Rivetti, sócio e CEO da New Content, acumulou a mesma responsabilidade nas áreas de Conteúdo e Sports.

Depois de participar ativa-mente de todos os trabalhos de seleção dos finalistas e seleção dos ganhadores, os três acabaram entrando em sintonia em relação a alguns pontos do festival. O primeiro e mais importante é em relação à criatividade latino-ame-ricana. “Eu fiquei impressionado. Participo do El Ojo há seis anos e, pela primeira vez, senti um orgu-lho ‘latam’. O nível dos caras de países como Peru, Espanha, Ar-gentina e México, por exemplo, estava top”, declarou Giovanni Ri-vetti, que acredita que certos paí-ses estão cada vez mais próximos do Brasil a respeito da qualidade da ideia e em certos casos tam-bém na execução. “Não sei se foi miopia nossa por ter um mercado reconhecidamente maior, mas o nível entre o Brasil e os demais do festival está bem equilibrado. Fi-quei muito surpreso e feliz. Saio daqui com um maior orgulho la-tino”, acrescentou o presidente de Sports e Conteúdo.

Na mesma linha, Paulo Sanna, que liderou o julgamento de mo-bile, meio que considera “o mais poderoso que já surgiu”, analisou que, por ser uma mídia relativa-mente nova, muitas marcas ainda

A campanha mais premiada e comentada no El Ojo 2015

foi a manifestação política “Ho-logramas por la Libertad”, feita pela DDB Espanha para a ONG No Somos Delito, que ganhou os

prêmios mais altos nas catego-rias Promo, PR, Mídia e Tercer Ojo. Fora os quatro Gran Ojos – nenhuma outra ganhou mais grandes prêmios –, ação foi apresentada como exemplo de grande ideia todos os dias pelos palestrantes do Ciclo de Confe-rências.

Nascida a partir do decreto de uma lei do governo da Es-panha que proibia o direito de promover reuniões públicas sem aprovação prévia das au-toridades, a campanha organi-zou um protesto diferente com imagens de pessoas se mani-festando pelas ruas do país

através de hologramas. A iniciativa ganhou reper-

cussão nacional e internacio-nal e aumentou a resistência contra a chamada Lei da Mor-daça, que tem sido classificada por ativistas como um atenta-do contra a liberdade de ex-pressão. RV

‘Hologramas’ leva 4 GPs

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15São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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17São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 16 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

Anunciantes Com manual online que ensina como ser um bom anfitrião e filme para TV, cerveja aposta no conceito “Receber é uma arte”

p or Bá rba ra Ba rb osa

Uma campanha de Stella Artois online e offline está renden-

do bons frutos para a empresa que, pela primeira vez, resolveu inovar e investiu de forma mais consistente na integração entre os meios. Após cerca de 15 dias do lançamento de “Receber é uma arte”, que reúne filmes para a TV paga e digital, além de um site e eventos com a presença de embai-xadores da cerveja, a marca deci-diu incorporar o conceito à sua comunicação em 2016.

A ideia surgiu depois de mais de 200 mil views no recém-lança-do guia online de A-Z, disponível no site da marca, que traz experts do mundo da culinária, entrete-nimento e decoração para darem dicas sobre como ser um bom an-fitrião. Em cada letra, uma dica que contribui na hora de elaborar uma boa recepção em casa, envol-vendo desde sugestões de como entreter, com playlists para dife-rentes ocasiões, até receitas para preparar um bom finger food, além do ritual para servir Stella Artois com perfeição.

“Temos feito bastante ações integradas, mas essa é a primei-ra vez que fazemos com tamanha relevância. Nosso objetivo é valo-rizar o anfitrião e trabalhar me-lhor o consumo de Stella dentro de casa, como a cerveja perfeita para receber os amigos. Essa é a primeira fase da campanha, po-rém, culturalmente, como o brasi-leiro tem muito o hábito de rece-ber gente em casa, essa será uma plataforma perene da marca, que vamos trabalhar durante todo o ano de 2016”, ressalta Viviane So-merlat, gerente de marketing de Stella Artois.

Como embaixadores da cam-panha e influenciadores que atu-arão com dicas não somente no

Fotos: Divulgação

site de Stella, mas também em eventos realizados pela marca até o fim do ano, estão o chef Rapha-el Despirite, do Fechado para Jan-tar; o fotógrafo Gabriel Wickbold; Lucila Turqueto, idealizadora do blog Casa de Valentina; a modelo e DJ Marina Dias, do De Polainas; e Betina de Luca, conhecida como a anfitriã jovem carioca.

FilmeComo parte da campanha, a Stella Artois também criou um filme para a TV paga que traduz o conceito do receber bem. O comercial mostra um grupo de amigos almoçando em um balão, enquanto o locutor ressalta que um bom anfitrião é sempre um bom anfitrião, não importando o lugar onde ele está recebendo. O filme foi criado pela Mother NY e adaptado pela Crispin Porter + Bogusky Brasil, agência que aten-de Stella Artois desde julho. Comercial criado pela Mother NY e adaptado no Brasil pela Crispin Porter + Bogusky mostra que é possível receber bem em qualquer lugar

Stella Artois investe em integração mercado Hypermarcas vendeu divisão de cosméticos para Coty; Alpargatas se desfez de Topper e Rainha, Candy Crush foi vendido

Grandes marcas trocam de mãosp or C lau dia Pen tea do

maior produtora brasileira de bens de cuidados pessoais, a

Hypermarcas decidiu vender seu negócio de fabricação e venda de cosméticos para a multinacional francesa Coty por R$ 3,8 bilhões, negócio que inclui marcas como Bozzano, Biocolor, Monange, Ris-qué, Paixão e Cenoura & Bronze. O objetivo é se concentrar na área farmacêutica, em que tem grande força, com produtos como Engov, Doril, Estomazil, Merthiolate, Be-negrip e Rinosoro.

A transação ainda depende da aprovação dos órgãos de defesa da concorrência para ser concluída, e não envolve os produtos descartá-veis (como os preservativos Jontex e Olla), de cuidados infantis (fral-das Pom Pom), adoçantes (Zero--Call, Finn e Adocyl) ou dermocos-méticos (Episol, Epidrat e outros). Segundo comunicado da empresa, ela deve receber os recursos da transação até o segundo trimestre de 2016, que serão usados princi-palmente para reduzir seu endivi-damento líquido.

A multinacional Coty vai no ca-minho oposto: quer construir sua linha de beleza e, para isso, com-prou outras 43 marcas da Procter & Gamble em julho passado, incluin-do produtos como Wella e Clairol, por US$ 12,5 bilhões. O acordo com a Hypermarcas lhe dará plataforma para distribuir produtos da P&G no Brasil e maior exposição em merca-dos emergentes no longo prazo.

A empresa registrou lucro líqui-do de US$ 125,7 milhões no primei-ro semestre fiscal, encerrado em 30 de setembro – bem maior que o mesmo período de 2014, quando lucrou US$ 10,6 milhões. A receita obtida com o negócio de maquia-gens foi a maior e aumentou 14%, chegando a US$ 390,9 milhões. Em moeda constante, a receita líquida caiu 3% nas Américas, mas avan-çou 7% no Oriente Médio, na Eu-ropa e na África, e cresceu 4% na

Se negócio for aprovado, linha de esmaltes Risqué passa a pertencer à Coty; Santa Clara acaba de desenvolver uma campanha para a Topper

Fotos: Divulgação

Ásia-Pacífico. Houve uma queda da receita no Brasil por conta da fra-gilidade econômica e de uma base difícil de comparação, pois iniciou há um ano a parceria de distribui-ção de seus produtos no catálogo da Avon.

Ainda não se sabe que futuro está reservado ao marketing das marcas que participam dessa nova dança das cadeiras. A Hypermarcas é um dos maiores anunciantes do país, sempre figurando nas primei-ras posições de todos os rankings, e concentra a mídia de todos os seus produtos na house-agency My Agência. A empresa conta com agências e produtoras para algu-mas campanhas específicas. Para Monange e Bozzano, por exem-plo, já trabalhou com a Disruption Works. Lew’Lara/TBWA já assinou campanhas de Risqué, bem como FCB realizou trabalhos para Pom Pom e Zero Cal.

Mundialmente, a Coty confir-mou recentemente contrato de mí-dia com a ZenithOptimedia e tem vários negócios no mundo com o Grupo Publicis, mas não possui uma agência oficial no Brasil. No portfólio mundial de marcas da francesa centenária Coty estão a OPI, líder mundial em esmaltes,

e muitos perfumes como Calvin Klein e Davidoff. A Coty já tentou comprar a Avon e, no ano passado, fez uma oferta à Chanel pela marca Bourjois.

Topper e rAinhATambém na semana passada, a Alpargatas anunciou a venda das marcas Topper e Rainha para o grupo de investimento Sforza, do empresário Carlos Wizard Martins, dono da rede Mundo Verde, por R$ 48,7 milhões. Martins é funda-dor do grupo Multi (que inclui as escolas de idiomas Wizard, Yázigi, Skills e Apls, e de computação SOS Computadores e Microlins), ven-dido em dezembro de 2013 para a Person por R$ 1,9 bilhão. Wizard adquiriu o Mundo Verde em agosto de 2014.

De acordo com o comunicado da compra, foi feito um acordo de compra e venda para a alienação de 20% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Estados Unidos e China) e um acordo de licenciamento de uso da marca com Alpargatas para que os compradores possam utilizar a marca Topper por período de até

15 anos, nos Estados Unidos e na China.

Márcio Utsch, diretor-presidente da Alpargatas, disse que os negó-cios de Topper e Rainha atingiram seus limites de expansão dentro da estrutura da Alpargatas, embo-ra tenham alcançado, depois de um processo de turnaround bem--sucedido, um patamar de grande potencial para prosperar, desde que com modelos de negócios mais ade-quados às necessidades das marcas.

“No Brasil, as fábricas não fazem parte da transação, mas continua-rão produzindo calçados Topper e Rainha para os compradores por um período de até 24 meses, perío-do em que gradualmente aumenta-remos a produção local de Mizuno e a produção de calçados ‘soul col-lection’ de Havaianas”, disse Utsch.

Segundo ele, as rotas de desen-volvimento da empresa estão ba-seadas no crescimento de volume e rentabilidade de sandálias no Brasil, na consolidação da marca Havaianas para novos mercados, categorias e também no varejo de lojas exclusivas, no aumento de rentabilidade e expansão de Mizu-no no Brasil e na América Latina e no desenvolvimento e consolidação da Osklen no segmento feminino e

no exterior. “Esses são os negócios que receberão 120% dos recursos disponíveis no Brasil”, completou o executivo.

Para o Grupo Sforza, as aquisi-ções da Topper e Rainha são estra-tégicas. A empresa vem buscando investir em negócios que, além de rentáveis e com potencial de cresci-mento, promovam o bem-estar e o que Wizard chama de “saudabilida-de”. “Investir no Mundo Verde, que vende produtos naturais e saudá-veis, e no setor esportivo faz parte de nossa estratégia global”, afirmou Wizard.

No Brasil, as operações de To-pper e Rainha serão segregadas da Alpargatas em uma nova com-panhia, chamada NewCo Brasil. As duas marcas são atendidas pela Santa Clara – que acaba de criar uma campanha para a Topper. Ca-berá à nova empresa definir se a agência continuará liderando a co-municação. O Grupo Rái vem reali-zando trabalhos para a rede Mundo Verde, como o posicionamento “Vo-cê mais saudável”.

CAndy CrUShGrande sucesso no Facebook e em celulares, Candy Crush já viciou muitos marmanjos, tornou-se fe-

nômeno mundial e muda de mãos com a venda da empresa que o criou, a King.com, para a america-na Activision Blizzard, por US$ 5,9 bilhões. A empresa é responsável por games como World of Warcarft e Call of Duty.

O negócio bilionário impressio-nou. Ultrapassou o valor da tran-sação entre a Microsoft e a Mine-craft, por US$ 2,5 bilhões, e os US$ 2 bilhões pagos pelo Facebook para adquirir a empresa de headsets de realidade virtual Oculus. Tudo indi-ca que a Activision está de olho no mercado de jogos para smartpho-nes e tablets. O mundo dos games mobile envolve valores mais baixos para fazer download e jogar, e pou-co investimento para adicionar ha-bilidades. Neste universo, os jogos da King (Candy Crush Saga e sua sequência, Candy Crush Soda Saga) estão há anos entre os mais lucra-tivos, enquanto a Activision Bli-zzard não conseguiu criar qualquer impacto no segmento. A empresa desenvolveu mais de 200 títulos desde sua fundação, há 12 anos, mas nenhum deles chegou perto do sucesso de Candy Crush. No fim do ultimo trimestre, a King divulgou faturamento de US$ 490 milhões e 501 milhões de usuários ativos.

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17São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 16 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

Anunciantes Com manual online que ensina como ser um bom anfitrião e filme para TV, cerveja aposta no conceito “Receber é uma arte”

p or Bá rba ra Ba rb osa

Uma campanha de Stella Artois online e offline está renden-

do bons frutos para a empresa que, pela primeira vez, resolveu inovar e investiu de forma mais consistente na integração entre os meios. Após cerca de 15 dias do lançamento de “Receber é uma arte”, que reúne filmes para a TV paga e digital, além de um site e eventos com a presença de embai-xadores da cerveja, a marca deci-diu incorporar o conceito à sua comunicação em 2016.

A ideia surgiu depois de mais de 200 mil views no recém-lança-do guia online de A-Z, disponível no site da marca, que traz experts do mundo da culinária, entrete-nimento e decoração para darem dicas sobre como ser um bom an-fitrião. Em cada letra, uma dica que contribui na hora de elaborar uma boa recepção em casa, envol-vendo desde sugestões de como entreter, com playlists para dife-rentes ocasiões, até receitas para preparar um bom finger food, além do ritual para servir Stella Artois com perfeição.

“Temos feito bastante ações integradas, mas essa é a primei-ra vez que fazemos com tamanha relevância. Nosso objetivo é valo-rizar o anfitrião e trabalhar me-lhor o consumo de Stella dentro de casa, como a cerveja perfeita para receber os amigos. Essa é a primeira fase da campanha, po-rém, culturalmente, como o brasi-leiro tem muito o hábito de rece-ber gente em casa, essa será uma plataforma perene da marca, que vamos trabalhar durante todo o ano de 2016”, ressalta Viviane So-merlat, gerente de marketing de Stella Artois.

Como embaixadores da cam-panha e influenciadores que atu-arão com dicas não somente no

Fotos: Divulgação

site de Stella, mas também em eventos realizados pela marca até o fim do ano, estão o chef Rapha-el Despirite, do Fechado para Jan-tar; o fotógrafo Gabriel Wickbold; Lucila Turqueto, idealizadora do blog Casa de Valentina; a modelo e DJ Marina Dias, do De Polainas; e Betina de Luca, conhecida como a anfitriã jovem carioca.

FilmeComo parte da campanha, a Stella Artois também criou um filme para a TV paga que traduz o conceito do receber bem. O comercial mostra um grupo de amigos almoçando em um balão, enquanto o locutor ressalta que um bom anfitrião é sempre um bom anfitrião, não importando o lugar onde ele está recebendo. O filme foi criado pela Mother NY e adaptado pela Crispin Porter + Bogusky Brasil, agência que aten-de Stella Artois desde julho. Comercial criado pela Mother NY e adaptado no Brasil pela Crispin Porter + Bogusky mostra que é possível receber bem em qualquer lugar

Stella Artois investe em integração mercado Hypermarcas vendeu divisão de cosméticos para Coty; Alpargatas se desfez de Topper e Rainha, Candy Crush foi vendido

Grandes marcas trocam de mãosp or C lau dia Pen tea do

maior produtora brasileira de bens de cuidados pessoais, a

Hypermarcas decidiu vender seu negócio de fabricação e venda de cosméticos para a multinacional francesa Coty por R$ 3,8 bilhões, negócio que inclui marcas como Bozzano, Biocolor, Monange, Ris-qué, Paixão e Cenoura & Bronze. O objetivo é se concentrar na área farmacêutica, em que tem grande força, com produtos como Engov, Doril, Estomazil, Merthiolate, Be-negrip e Rinosoro.

A transação ainda depende da aprovação dos órgãos de defesa da concorrência para ser concluída, e não envolve os produtos descartá-veis (como os preservativos Jontex e Olla), de cuidados infantis (fral-das Pom Pom), adoçantes (Zero--Call, Finn e Adocyl) ou dermocos-méticos (Episol, Epidrat e outros). Segundo comunicado da empresa, ela deve receber os recursos da transação até o segundo trimestre de 2016, que serão usados princi-palmente para reduzir seu endivi-damento líquido.

A multinacional Coty vai no ca-minho oposto: quer construir sua linha de beleza e, para isso, com-prou outras 43 marcas da Procter & Gamble em julho passado, incluin-do produtos como Wella e Clairol, por US$ 12,5 bilhões. O acordo com a Hypermarcas lhe dará plataforma para distribuir produtos da P&G no Brasil e maior exposição em merca-dos emergentes no longo prazo.

A empresa registrou lucro líqui-do de US$ 125,7 milhões no primei-ro semestre fiscal, encerrado em 30 de setembro – bem maior que o mesmo período de 2014, quando lucrou US$ 10,6 milhões. A receita obtida com o negócio de maquia-gens foi a maior e aumentou 14%, chegando a US$ 390,9 milhões. Em moeda constante, a receita líquida caiu 3% nas Américas, mas avan-çou 7% no Oriente Médio, na Eu-ropa e na África, e cresceu 4% na

Se negócio for aprovado, linha de esmaltes Risqué passa a pertencer à Coty; Santa Clara acaba de desenvolver uma campanha para a Topper

Fotos: Divulgação

Ásia-Pacífico. Houve uma queda da receita no Brasil por conta da fra-gilidade econômica e de uma base difícil de comparação, pois iniciou há um ano a parceria de distribui-ção de seus produtos no catálogo da Avon.

Ainda não se sabe que futuro está reservado ao marketing das marcas que participam dessa nova dança das cadeiras. A Hypermarcas é um dos maiores anunciantes do país, sempre figurando nas primei-ras posições de todos os rankings, e concentra a mídia de todos os seus produtos na house-agency My Agência. A empresa conta com agências e produtoras para algu-mas campanhas específicas. Para Monange e Bozzano, por exem-plo, já trabalhou com a Disruption Works. Lew’Lara/TBWA já assinou campanhas de Risqué, bem como FCB realizou trabalhos para Pom Pom e Zero Cal.

Mundialmente, a Coty confir-mou recentemente contrato de mí-dia com a ZenithOptimedia e tem vários negócios no mundo com o Grupo Publicis, mas não possui uma agência oficial no Brasil. No portfólio mundial de marcas da francesa centenária Coty estão a OPI, líder mundial em esmaltes,

e muitos perfumes como Calvin Klein e Davidoff. A Coty já tentou comprar a Avon e, no ano passado, fez uma oferta à Chanel pela marca Bourjois.

Topper e rAinhATambém na semana passada, a Alpargatas anunciou a venda das marcas Topper e Rainha para o grupo de investimento Sforza, do empresário Carlos Wizard Martins, dono da rede Mundo Verde, por R$ 48,7 milhões. Martins é funda-dor do grupo Multi (que inclui as escolas de idiomas Wizard, Yázigi, Skills e Apls, e de computação SOS Computadores e Microlins), ven-dido em dezembro de 2013 para a Person por R$ 1,9 bilhão. Wizard adquiriu o Mundo Verde em agosto de 2014.

De acordo com o comunicado da compra, foi feito um acordo de compra e venda para a alienação de 20% da unidade de negócios que compreenderá a totalidade das operações relacionadas à marca Topper na Argentina e no mundo (exceto Estados Unidos e China) e um acordo de licenciamento de uso da marca com Alpargatas para que os compradores possam utilizar a marca Topper por período de até

15 anos, nos Estados Unidos e na China.

Márcio Utsch, diretor-presidente da Alpargatas, disse que os negó-cios de Topper e Rainha atingiram seus limites de expansão dentro da estrutura da Alpargatas, embo-ra tenham alcançado, depois de um processo de turnaround bem--sucedido, um patamar de grande potencial para prosperar, desde que com modelos de negócios mais ade-quados às necessidades das marcas.

“No Brasil, as fábricas não fazem parte da transação, mas continua-rão produzindo calçados Topper e Rainha para os compradores por um período de até 24 meses, perío-do em que gradualmente aumenta-remos a produção local de Mizuno e a produção de calçados ‘soul col-lection’ de Havaianas”, disse Utsch.

Segundo ele, as rotas de desen-volvimento da empresa estão ba-seadas no crescimento de volume e rentabilidade de sandálias no Brasil, na consolidação da marca Havaianas para novos mercados, categorias e também no varejo de lojas exclusivas, no aumento de rentabilidade e expansão de Mizu-no no Brasil e na América Latina e no desenvolvimento e consolidação da Osklen no segmento feminino e

no exterior. “Esses são os negócios que receberão 120% dos recursos disponíveis no Brasil”, completou o executivo.

Para o Grupo Sforza, as aquisi-ções da Topper e Rainha são estra-tégicas. A empresa vem buscando investir em negócios que, além de rentáveis e com potencial de cresci-mento, promovam o bem-estar e o que Wizard chama de “saudabilida-de”. “Investir no Mundo Verde, que vende produtos naturais e saudá-veis, e no setor esportivo faz parte de nossa estratégia global”, afirmou Wizard.

No Brasil, as operações de To-pper e Rainha serão segregadas da Alpargatas em uma nova com-panhia, chamada NewCo Brasil. As duas marcas são atendidas pela Santa Clara – que acaba de criar uma campanha para a Topper. Ca-berá à nova empresa definir se a agência continuará liderando a co-municação. O Grupo Rái vem reali-zando trabalhos para a rede Mundo Verde, como o posicionamento “Vo-cê mais saudável”.

CAndy CrUShGrande sucesso no Facebook e em celulares, Candy Crush já viciou muitos marmanjos, tornou-se fe-

nômeno mundial e muda de mãos com a venda da empresa que o criou, a King.com, para a america-na Activision Blizzard, por US$ 5,9 bilhões. A empresa é responsável por games como World of Warcarft e Call of Duty.

O negócio bilionário impressio-nou. Ultrapassou o valor da tran-sação entre a Microsoft e a Mine-craft, por US$ 2,5 bilhões, e os US$ 2 bilhões pagos pelo Facebook para adquirir a empresa de headsets de realidade virtual Oculus. Tudo indi-ca que a Activision está de olho no mercado de jogos para smartpho-nes e tablets. O mundo dos games mobile envolve valores mais baixos para fazer download e jogar, e pou-co investimento para adicionar ha-bilidades. Neste universo, os jogos da King (Candy Crush Saga e sua sequência, Candy Crush Soda Saga) estão há anos entre os mais lucra-tivos, enquanto a Activision Bli-zzard não conseguiu criar qualquer impacto no segmento. A empresa desenvolveu mais de 200 títulos desde sua fundação, há 12 anos, mas nenhum deles chegou perto do sucesso de Candy Crush. No fim do ultimo trimestre, a King divulgou faturamento de US$ 490 milhões e 501 milhões de usuários ativos.

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Medalhas

Mídias integradasMeios De Comunicação - Ouro: “Prêmio Grpcom de Criação”, da Candy Shop para Grpcom. Bronze: “Política Cidadã”, da Getz para Gazeta do Povo.

FilMeCultura e Educação - Bronze: “Air Guitar”, da Candy Shop para Aca-demia do Rock. Produtos e Serviços Comunitários - Ouro: “Detector de Mentiras”, da Master para Centro de Educação João Paulo II. Datas Institucionais - Prata: “Placas - Aniversário de Curitiba”, da TIF para Grupo Opet.

rádioMeios De Comunicação - Bronze: “Adeus, tédio”, da Getz para Gazeta do Povo. Produtos e Serviços Comunitários - Bronze: “Motor”, da TIF para Detran PR. Produtos e Serviços Públicos - Ouro: “Digiritando”, da Master para governo do Paraná /Detran-PR.

Mídia iMpressaBebidas Alcoólicas - Prata: “Tem dias que é melhor esquecer”, da Candy Shop para Boca Maldita. Cosméticos e Produtos De Toalete - Bronze: “Controle o seu cabelo”, da OpusMúltipla para Condor. Cultura e Educação - Prata: “Referências”, da Candy Shop para Livrarias Cu-ritiba. Produtos e Serviços Comunitários - Ouro: “Coisas de Curitiba”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Prata: “Notificações”, da 433 AG para Teyko Mitsubishi. Produtos e Serviços Públicos - Ouro: “Mulheres Incompartilháveis”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Bronze: “Unlock”, da OpusMúltipla para Detran Paraná. Varejo De Grande Porte - Bronze: “Bolinhas”, da Master para Shopping Palladium. Direção de Criação: Felippe Motta. Veículos Pessoais e Profissionais - Bronze: “Dual Zone”, da 433 AG para Teyko Mitsubishi. Websites, Portais e Serviços Online - Ouro: “Viajar está no DNA”, da Master para Site Mala Pronta.

Mídia exteriorAlimentos - Bronze: “Piscinas”, da 433 AG para Paleteca Paletas Mexi-canas. Produtos e Serviços Comunitários - Ouro: “Doação Órgãos”, da 433 AG para AAHC. Veículos Pessoais e Profissionais - Bronze: “Jar-

dim Secreto”, da Candy Shop para Jeep Florença.

digitalProdutos e Serviços Públicos - Bronze: “Coisas de Curitiba”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Varejo De Pequeno e Médio Porte - Ouro: “Página não Encontrada”, da 433 AG para Casa China. Ação de Comunicação em Rede Social - Ouro: “#eripinta”, da TIF para Gazeta do Povo. Prata: “Dia do Sanduíche”, da Housecricket para Subway. Peça Interativa - Prata: “Destino de Júpiter”, da Mirium para Warner Bros Pictures. Fanpage em Mídia Social - Bronze: “Twitter Subway”, da Housecricket para Subway. Jogo Online - Bronze: “Rock Academy”, da Candy Shop para Academia do Rock.

técnicaDireção de Arte de Filme - Bronze: “Recordações”, da Bronx para Con-centrados Paraná - Cini. Direção de Filme - Prata: “Qual clube?”, da Getz para Gazeta do Povo. Fotografia de Filme - Prata: “Recordações”, da Bronx para Concentrados Paraná - Cini. Bronze: “Outono Inverno 2015”, da Fuego para Omar Calçados. Edição de Filme - Prata: “Ex-perimento Lata”, da Publicis Brasil para Nestlé do Brasil. Produção de Fonograma - Ouro: “Digiritando”, da Master para Governo do Paraná – Detran - Ouro: “Aula de Rock”, da Master para 91 Rock. Ilustração em Peça Gráfica - Ouro: “F*******”, da Master para Fundação Cultural de Curitiba. Ouro: “Tempero a mais”, da 433 AG para Vale Fértil. Prata: “Linhas”, da OpusMúltipla para Condor. Bronze: “Dia dos Namorados”, da Candy Shop para Livrarias Curitiba.

proMoCase de Serviço - Prata: “Paz e Amor no Trânsito”, da Master para DP-VAT. Case Institucional - Ouro: “Igualdade na Veia”, da OpusMúltipla para Grupo Dignidade. Evento Cultural ou de Lazer - Prata: “Projeto Conexão Natureza”, da Genericka para Fundação O Boticário. Evento de Lançamento de Produto ou Serviço - Ouro: “Show de Lançamento da linha de Caminhões Volvo”, da Help Conceitual e Chroma Garden e Dance & Concept para Volvo Trucks. Evento Esportivo - Ouro: “Desafio Powerade”, da Sportion para Coca-Cola Femsa. Prata: “Festival Coca-Cola nas Escolas”, da Sportion para Coca-Cola Femsa + Vonpar. Ação Promocional para Produto de Consumo - Bronze: “Tropical Colors”, da Housecricket para O Boticário. Ação Promocional Social ou Comuni-tária - Prata: “Retratos da Esperança”, da OpusMúltipla e Mães da Sé

para Moveis Campo Largo. Ação Promocional em Rede Social - Ouro: “LinkedIn da Crise”, da Master para Grupo Tacla/Shopping Palladium. Brinde ou Peça Promocional dirigida ao Público Final - Bronze: “Pet Tickets”, da Candy Shop para Tomba Latas.

Marketing diretoCampanha ou Programa de Venda de Produto - Bronze: “Lançamento Volvo VM”, da Markedata para Volvo. Uso Criativo de Base de Dados - Prata: “Lançamento Volvo VM”, da Markedata para Volvo.

designCase de Design de Embalagem - Ouro: “Sereias Urbanas”, da Brain-box para O Boticário. Cartaz de Produto de Consumo - Ouro: “Por-tinari”, da Brainbox para Cecrisa. Cartaz de Produto Cultural ou de Lazer - Bronze: “F****”, da Master para Fundação Cultural de Curitiba. Decoração de Loja ou Vitrine - Bronze: “Ambientação Oven”, da Brain-box para Oven Pizzaria. Papelaria - Ouro: “Papelaria Corgraf 2015”, da PontoDesign para Grupo Corgraf. Folheto Promocional - Bronze: “Mala Direta Nissan Versa”, da Markedata e Leograf para Nissan. Di-reção de Criação: Cristhian Stange. Redação: Rafael Puzzilli. Direção de Arte: Gabriel Protski e Celso Alves. Produção Gráfica: Rodrigo Dias. Atendimento: Andrea Thosie Ota Nakamura. Finalização: Jean Bida. Aprovação: Murilo Almeida. Material Técnico ou Informativo - Bronze: “Folder Ekôa”, da 433 AG para Ekôa. Design de Embalagem em Vidro - Ouro: “Rio Eu Te Amo”, da Brainbox para O Boticário. Prata: “Suco Simmm”, da TIF para Famiglia Zanlorenzi. Embalagem Promo-cional - Prata: “Tabac Eau”, da Master para Shopping Palladium.

MídiaAproveitamento do Meio Revista - Prata: “Projeto Debutantes 2015”, da Clube Curitibano e MegaMidia Group para Clube Curitibano. Aprovei-tamento da Mídia Exterior - Ouro: “The Crash Bucket”, da OpusMúl-tipla para Detran Paraná. Aproveitamento da Mídia Digital - Ouro: “SnapChild”, da Master para Prefeitura Municipal de Curitiba. Prata: “#PorCheddar”, da Housecricket para Subway. Bronze: “Worst Bands”, da Candy Shop para Academia do Rock.

inovaçãoCase de Inovação - Ouro: “Cinemagine”, da Mirum para Cinepolis 4DX.

prêmio colunistas paraná

p or Ana Pau la Ju ng

A Master Comunicação é a Agência de Comunicação do

Ano no Prêmio Colunistas Para-ná 2015. James Pedrozo Pinto, da Jamute Áudio, foi eleito o Publi-citário do Ano, e Marcos Giova-nella, ex-diretor de marketing da Prefeitura Municipal de Curitiba, foi escolhido Profissional de Pro-paganda do Ano. O julgamento foi realizado no último dia 31, em Curitiba.

“É um privilégio para a Mas-ter ser reconhecida pelo Colunis-tas Paraná. Ao todo, recebemos 17 prêmios, incluindo três Grande Prêmios e Agência do Ano”, diz Marcelo Romaniewicz, vice-presi-dente de planejamento da Master Comunicação. “Fazer parte desse time de agências e trabalhos pre-miados nos estimula ainda mais a criar conteúdos de qualidade, em todas as mídias e plataformas”, afirma Romaniewicz.

Para o Publicitário do Ano, o reconhecimento foi uma emoção “diferente”. “Não tinha esse títu-lo ainda e nem achei que o teria um dia. Nunca penso muito nisso quando acordo e vou para o estú-dio, até porque, para mim, o prê-mio sempre foi chegar ao fim de cada job com a sensação de que, tanto criativamente quanto em processos, chegamos lá. Quan-do soube o resultado, senti uma alegria muito grande, pois perce-bi que todo carinho que sempre dediquei à publicidade em geral, toda a dedicação em todas as dis-ciplinas que envolvem uma pro-dutora de áudio e o meu amor pela música e produção foram reconhecidos. Eu realmente me importo com isso. É um prêmio para toda a minha equipe, para os amigos incríveis que fiz ao longo destes anos e viraram irmãos e um grande sinal de que sigo a um bom tempo no caminho certo”, comemora James Pedrozo Pinto.

A fábrica de bebidas Cini foi eleita Anunciante do Ano. O GP de Veículo Impresso do Ano ficou com a Gazeta do Povo, plataforma

Romaniewicz: “É um privilégio para a Master ser reconhecida” James Pedrozo Pinto: “Quando soube, senti alegria muito grande”

Fotos: Divulgação

de comunicação que faz parte do Grupo Paranaense de Comunica-ção (GRPCOM). “Essa conquista mostra a qualidade do trabalho que estamos desenvolvendo para nossa marca, seja na área insti-tucional ou de produtos, como o Enkontra.com e o Clube Gazeta do Povo”, diz Axeu Beluca, diretor de marketing da Gazeta do Povo Jornais.

O GP de Veículo Eletrônico do Ano foi para RIC TV Record. Contando com cerca de 600 cola-boradores, a empresa faz parte do Grupo RIC Paraná e atua com seis emissoras de televisão no estado cobrindo as regiões de Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, To-ledo e Foz do Iguaçu.

“Estamos cada vez mais próxi-mos dos nossos telespectadores, do mercado publicitário e de nos-sos clientes. Esse prêmio vem ao encontro de todas as ações que a RICTV Record faz no Paraná para fortalecer ainda mais essa relação com quem nos prestigia”, comenta a gerente de marketing do Grupo RIC, Michelle Reffo.

“É o terceiro ano consecutivo que as plataformas do Grupo RIC vencem o Prêmio Colunistas, o que marca o nosso posicionamen-to como um dos maiores grupos de comunicação do país”, comple-menta a executiva.

DESEMPEnhOO GP de Empresa de Mídia Exte-rior do Ano é a Rede Elemidia e o Melhor Desempenho em Pro-dução de Comerciais do Ano da Deiró Moving Ideas. Já o Melhor Desempenho em Produção de Fonogramas do Ano ficou com a Canja Audio Culture.

O Case da Prefeitura de Curi-tiba nas redes sociais mereceu o Destaque do Ano. O GP de Em-presa de Marketing Promocional

Michelle Reffo: “Estamos cada vez mais próximos dos nossos telespectadores e do mercado publicitário”

“Semáforo do Idoso”, que conquistou Grandes Prêmios de Inovação e Case de Marketing Promocional

do Ano quem levou foi a Spor-tion. Alex Cardoso e Luís Men-des, da Help Comunicação Con-ceitual, dividem o GP de Empre-sários de Marketing Promocional do Ano. Maria Claudia Melo, da Genéricka Marketing Promocio-nal, levou o GP de Profissional de Marketing Promocional do Ano. A Volvo é o Cliente de Promoção do Ano.

A Brainbox Branding 360 con-quistou o Grande Prêmio de Em-presa de Design do Ano. E Zeh Henrique Rodrigues, da Brain-box, o GP de Empresário de De-sign do Ano. Marcos Minini, da Aurora, é o Profissional de Design do Ano.

A Master ficou com três Gran-des Prêmos de trabalho: o de Rá-dio, com “Aula de Rock” para 91 Rock; o de Peça de Mídia Digital, com “Mulheres Incompartilhá-veis” para Prefeitura de Curitiba; e o de Ação Promocional, com “Tabac Eau” para Shopping Palla-dium.

A OpusMúltipla também ficou com três GPs: o de Peça de Mídia Exterior, com “The Crash Bucket” para Detran PR; o de Inovação, com “Semáforo do Idoso” para Prefeitura de Curitiba; e o Case de Marketing Promocional, também com “Semáforo do Idoso”.

O Grande Prêmio de Design de Embalagem foi para “Make B. Universe”, da Brainbox para O Boticário. E o de Programa ou Campanha de Marketing Direto foi para “Handcrafted Stories”, da 433 AG para Legend Motors.

Concorreram 350 peças e ações criadas por agências de pro-paganda, digital, promo, design e marketing direto.

MEDALhASAlém dos GPs a profissionais, empresários, agências, veículos, fornecedores e clientes que al-cançaram o melhor desempenho na premiação ou se destacaram do mercado paranaense durante o último ano, os jurados premia-ram 24 trabalhos com ouro, 19 com prata e 24 com bronze (veja tabela abaixo), além de oito com Grandes Prêmios.

O júri contou com a participa-ção de Alexandre Nego Lee, da Talent/SP; André Dihl, do Grupo Mob e Ampro-PR/SC; Armando Ferrentini, da Editora Referência/SP; Arturo Marenda, da Africa/SP; Beto Rogoski, também da Africa/SP; Carlão Busato, da Hun-gry Man Productions/SP; Fabíola Maziero, do governo do Estado do Paraná; Fabíola Paes, da Universi-dade Positivo; Marcelo Romko, da Dentsu Brasil/SP; Marcio Ehrlich, da Janela Publicitária/RJ; Patricia Russo Gibran, da UniBrasil Cen-tro Universitário; e Sílvia Dias de Souza, do Espaço de Marketing.

Master é a Agência de Comunicação

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19São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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desafio estadão cannes 2016

Divulgação

Troféu que será entregue para cinco categorias, além do profissional de mídia do ano

p or V in íc iu s Nova es

Lançado com a proposta de es-timular as agências e os anun-

ciantes a pensarem o jornal como um veículo multiplataforma, que acessa diferentes audiências em diversos momentos, o Prêmio De-safio Estadão Cannes anuncia sua segunda edição, que novamente escolherá as melhores campa-nhas integradas e levará os seus criadores – agências e anuncian-tes – ao Cannes Lions Festival In-ternacional de Criatividade 2016. O Estadão é o representante ofi-cial do evento no Brasil.

Uma das novidades da segun-da edição do prêmio é a inclusão da palavra “Cannes” no nome. “Essa mudança mostra a nossa preocupação de colocar o festival em pauta e de valorizar também o prêmio”, revela o executivo. Ou-tra mudança foi em relação à me-cânica de avaliação dos trabalhos. As campanhas precisam ter sido veiculadas no período entre 1º de março deste ano e 31 de março do ano que vem. “Além disso, para ser inscrita, a campanha precisa ter sido veiculada em duas plata-formas do Grupo Estado, sendo uma delas o jornal”, conta ele.

A nova edição premiará os pro-fissionais de criação e de mídia das agências e dos anunciantes que criarem aquelas consideradas pelo júri as melhores campanhas publicitárias nas categorias Mer-cado Imobiliário, Varejo, Indús-tria, Serviços e Branded Content, que tenham sido veiculadas em pelo menos duas plataformas Es-tadão, sendo uma delas a versão impressa, além de eleger o profis-sional de Mídia do Ano. Ao todo, serão distribuídas 16 viagens a

Cannes, que incluem passagem aérea, hospedagem e inscrição no festival para os vencedores.

De acordo com Flavio Pesta-na, diretor-executivo comercial do Estadão, o prêmio tem a am-bição de reunir as melhores cam-panhas do mercado brasileiro. “E foi por essa razão que criamos a maior premiação da publicidade brasileira em número de contem-plados e no valor de cada prê-mio”, conta. “Ficamos satisfeitos com os resultados da primeira edição, mas achamos que nós e o mercado podemos ir além. Es-sa é a razão de esse não ser um prêmio qualquer, mas, sim, um desafio”, complementa.

JURADOSA edição de 2016 terá 13 jurados, sendo 11 do mercado publicitário. A banca de avaliação será com-posta por Adrian Ferguson (VP de mídia da DM9DDB), Eduardo Lellis (head de mídia da Mood), Flavio de Pauw (diretor de servi-

ços a clientes da AlmapBBDO), Felipe Luchi (CCO da LewLara\TBWA), Guilherme Jahara (CCO da F.biz), Hugo Rodrigues (presi-dente da Publicis Brasil e da Pu-blicis Salles Chemistri), Joanna Monteiro (CCO da FCB Brasil), Luiz Fernando Vieira (sócio e VP de mídia da Africa), Paulo Gre-goraci (vice-chairman e COO da WMcCann), Rafael Urenha (CCO da DPZ&T), Rui Branquinho (VP de criação da Y&R), Catia Luz (editora de negócios e economia do Estadão) e Ricardo Grinbaum (editor de negócios e economia do Estadão).

“Nós procuramos pessoas com uma reputação no mercado, que tenham experiência de outros jú-ris”, diz Flavio Pestana.

As inscrições estarão abertas a partir do dia 16 de novembro no site e poderão ser feitas pelas agências até o dia 1º de abril de 2016. A votação das peças será re-alizada a partir do dia 4 de abril até o dia 3 de maio de 2016, quan-

do será a votação final, com a pre-sença de todos os jurados, e anun-ciadas as campanhas vencedoras.

Na mesma ocasião também será revelado o Mídia do Ano. O Estadão será responsável pela in-dicação de três profissionais de mídia em atuação de destaque no mercado nacional para concorre-rem ao título. A escolha final, a realizar-se de 1 a 31 de março de 2016, por meio do site, será feita pelos profissionais de mídia. Em 2015, Flavio de Pauw, diretor de serviços a clientes da AlmapBB-DO, foi o eleito o Profissional de Mídia do Ano.

CAMPANHA A FCB Brasil será a agência res-ponsável pela criação da cam-panha que divulga a segunda edição do Prêmio Desafio Esta-dão Cannes. As primeiras peças poderão ser vistas nos principais veículos de comunicação do mer-cado publicitário a partir da pró-xima semana.

O Cannes Lions revelou os re-sultados da primeira edição

do The Global Creativity Report, lançado este ano pela organiza-ção do festival, que traz os mais premiados no Festival Interna-cional de Criatividade de Cannes. O relatório contém rankings com os países, as marcas, agências de publicidade e profissionais mais criativos, análises e insights, a partir dos resultados das premia-ções nos últimos Cannes Lions, Lions Health e Lions Innovation.

Entre os países com maior número de prêmios, o Brasil está entre os top 3: os Estados Unidos lideram, à frente do Reino Uni-do, que é seguido pelo Brasil. O país, no entanto, caiu uma po-sição em relação ao ranking de 2014, quando ocupava o segundo lugar. No ranking de Rede Re-gional do Ano, a BBDO ocupa o primeiro lugar na Ásia Pacífico, enquanto a DDB ocupa o posto

nos Emirados Árabes. Já na Amé-rica do Norte, a Grey é a número um e a Ogilvy & Mather lidera na América Latina como a rede mais criativa. No ranking das cidades mais criativas estão no top 4 No-va York, Londres, São Paulo e Pa-ris, que repetem a performance de 2014. Já Los Angeles caiu do quinto lugar para a 17ª posição, enquanto Chicago saiu do top 20 do ano passado para a sexta posi-ção em 2015. A Procter&Gamble foi considerada a marca mais criativa pelo The Global Creativy Report, seguida por Samsung, Nike, Unilever e Burger King. Geigo, Under Armour e Optus ocupam o top 20 pela primeira vez. “Com mais de 40 mil inscri-ções de 94 países, o Cannes Lions é o parâmetro da criatividade glo-bal. O relatório cobre tendências e highlights da criatividade mun-dial. Esperamos que o The Global Creativy Report ajude a apontar o futuro da indústria”, disse Phi-lip Thomas, CEO, Lions Festivals.

Brasil está em 3º no ranking de Cannes

Alê Oliveira

Philip Thomas: festival é parâmetro da criatividade global

the global creativity report

Regional de São Paulo está com as inscrições abertasO Prêmio Colunistas, promovi-

do pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abracomp), está com inscrições abertas na regional São Paulo. A premiação chega à 48ª edição e é considerada a mais an-tiga do Brasil que abrange todas as áreas. São oito regionais, sen-do que Brasília, Norte-Nordeste, Paraná e Rio Grande do Sul já realizaram seus júris locais. Além de São Paulo, as regionais do Rio de Janeiro, Centro-Leste e de San-ta Catarina estão com inscrições abertas, e as datas das respecitvas reuniões de júri estão em fase de definição.

O Prêmio Colunistas surgiu em 1967 pela iniciativa de três colu-nistas que escreviam sobre pro-paganda e marketing em jornais do Rio de Janeiro e de São Pau-lo: Armando Ferrentini (diretor--presidente da Editora Referência, que edita o propmark e as revistas Marketing e Propaganda), Cícero Silveira e Eloy Simões.

Desde o início, o objetivo foi destacar os melhores trabalhos da propaganda brasileira do ponto de vista da criatividade. As primeiras edições ficaram restritas ao merca-do de São Paulo. Alguns anos de-pois, o Rio de Janeiro passou a ter

zadas as versões regionais para es-colha dos vencedores, a quem são creditados diplomas de ouro, prata e bronze, e a versão nacional, em que concorrem todos os trabalhos que obtiveram ouro. O júri conti-nua a ser formado por colunistas e também são convidados criativos e profissionais do mercado para compor o corpo de jurados. Além da premiação de campanhas e pe-ças, o Prêmio Colunistas destaca as melhores empresas e profissio-nais do ano.

Como todo o processo de ins-crições está informatizado, os ju-rados podem ver, anteriormente ao julgamento presencial, todos os trabalhos concorrentes. Os cri-térios também passaram por mu-danças e foram mais explicitados para orientar aos jurados, de for-ma mais clara e atual, quais são os itens avaliados na premiação.

Para divulgar a abertura das inscrições, a agência 11:21, do Rio de Janeiro, pelo quarto ano segui-do, criou a campanha do Colunis-tas 2015. O tema da campanha toca na ferida do temor geral que se instalou no país sobre a crise econômica. A campanha procura combater o medo lembrando que “É na crise que você mostra que é melhor do que os outros”.

uma regional e, a partir de 1974, teve a criação da regional Bahia e outras regiões. Com isso, em 1975, o Colunistas já tinha uma abran-gência nacional, que é mantida até hoje.

Na década de 1980 foi consti-tuída uma entidade para adminis-trar o prêmio. Surgiu então a As-sociação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (Abra-comp) e desde 1982 passou a ter um formato de premiação inspira-do no Festival de Cannes, ou seja, categorias de produtos, diferente-mente do formato inicial baseado nos formatos de mídia.

No ano passado, a premiação passou por uma mudança radical e o concurso foi desmembrado em 13 áreas. Novas categorias foram criadas, o software de inscrição ficou mais fácil de usar e os cri-térios foram aperfeiçoados. Antes dividido em Propaganda, Promo e Design, o Prêmio Colunistas, des-de 2014, passou a ter as seguintes premiações: Mídias Integradas, Filmes, Rádio, Mídia Impressa, Mídia Exterior, Digital, Técnica, Promo, Marketing Direto, Design, Mídia, Inovação e Nova Geração.

Em função das regionais, o Prê-mio Colunistas Brasil é realizado em duas etapas: primeiro são reali-

prêmio colunistas

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R

A F/Nazca Saatchi & Saatchi receberá o prêmio de Agência do Ano do Brasil no Clio Awards 2015 nesta terça-feira (10). A organização do festival se reunirá com Fabio Fernandes (foto), dono da agência, e outros diretores, na própria sede da F/Nazca, em São Paulo, onde será feita a entrega do prêmio. Também estará presente na ocasião Nicole Purcell, presidente do Clio Awards. A premiação foi lançada este ano pelo Clio e revela, por país, quais agências obtiveram melhor desempenho na competição. Para essa categoria, o Clio considerou apenas os 15 principais mercados participantes do festival. O Clio também promete uma transmis-são online em seu site das premiações dos países.

Alê Oliveira

Prêmio traz mudanças

20 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

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21São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Produtoras Paulo Diehl, Júlia Rezende, João Simi e Yuri Sardenberg são as novidades; Bianca Malburg assume o atendimento executivo

Mixer contrata quatro diretores

p or V in íc iu s Nova es

A Mixer contratou quatro dire-tores de cena para reforçar a

equipe da produtora. A ideia foi buscar quatro profissionais com perfis diferentes. Os novos nomes se juntarão a Amilcar Oliveira, Michel Tikhomiroff, João Daniel Tikhomiroff, Luis Pinheiro, Julia Jordão e Rubens Crispim.

Paulo Diehl começou a car-reira como diretor de arte em publicidade. Ele passou alguns anos na Europa, onde foi diretor de criação da Lowe Lisboa (Portu-gal) e diretor de criação da Y&R Madrid (Espanha). De volta ao Brasil, o profissional passou pela DM9DDB e pela Fallon São Pau-lo. Diehl já dirigiu trabalhos para anunciantes como Honda, Am-bev, Volkswagen, Johnson’s, Nes-tlé, Chevrolet e O Boticário.

Em 2009, ganhou o seu pri-meiro Leão em Cannes como di-retor de cena, com o filme “Cai-xas”, para Caminhões Volkswa-gen. Diehl chega à Mixer depois de passar pela Hungry Man.

Outra novidade na Mixer é Júlia Rezende, que foi a diretora responsável pelos filmes “Ponte aérea”, com Caio Blat e Letícia Co-lin, e “Meu Passado me Condena”, estrelado por Miá Mello e Fábio Porchat. Atualmente, ela está ro-dando o longa “Um Namorado para Minha Mulher”, com Ingrid Guimarães.

Yuri Sardenberg é o terceiro reforço do time da Mixer. Ele é um fotógrafo que coleciona traba-

Sergio Tikhomiroff entre os diretores de cena João Simi (à esquerda) e Paulo Diehl (à direita): “O ano tem sido uma montanha-russa”

Júlia Rezende, que dirigiu filmes como “Meu Passado me Condena” O fotógrado Yuri Sardenberg: trabalhos para Dolce & Gabana

Fotos: Divulgação

lhos para revistas como L’Uomo Vogue, Vogue Brasil, L’Officiel, GQ Brasil, Playboy, VIP e Insty-le, além de ter fotografado para marcas como Dolce & Gabbana,

Brandy Melville, Mr. Cat, Reserva e Mara Mac, entre outras.

O profissional também tem feito direção de fotografia de vi-deoclipes, dentre eles está “Axé

Acapella”, da cantora Maria Gadú, que foi todo rodado no Lixão de Gramachoo, e ensaios filmados para revistas.

A questão social é outra causa

sempre na mente do fotógrafo e diretor, que, durante as manifes-tações no Brasil, em 2013, criou a campanha “Dói em Todos Nós”, quando fotografou celebridades e

pessoas comuns com o olho roxo em protesto à violência usada nas manifestações.

Além disso, Sardenberg es-tá realizando o ensaio Back to Nature, que terá como produto final um documentário e livros com consagradas atrizes nuas po-sando na natureza. Sardenberg começa agora a emprestar o seu talento para comerciais e outros formatos para todas as telas.

Completa o time o diretor João Simi. Ex-Zulu Filmes e Zola, ini-ciou a sua carreira com filmes in-teiros em animação 2D e 3D, pas-sando para filmes em que combi-navam as duas coisas, live acting + pós. Ele tem experiência com fotografia, acting e storytelling. Também acumula prêmios inter-nacionais e nacionais (dois Leões em Cannes, London Festival, El Ojo, Fiap, New York Festivals, ABP) e já rodou um minidocu-mentário em algumas cidades do Alaska para o projeto “Inside”.

Sergio Tikhomiroff, diretor e produtor-executivo da Mixer, afir-ma que existe mais um nome co-tado pela produtora, mas que ain-da não vai revelar. “Estamos com um bom time, são nomes que eu gostaria de ter na minha equipe e não concorrem entre si, pois eles possuem perfis diferentes”, revela.

A Mixer também contratou Bianca Malburg, ex-BossaNova Rio. Ela chega para trabalhar na área de publicidade da produto-ra, em que já atuou anos atrás e agora retorna para ocupar o car-go de atendimento executivo de publicidade.

De acordo com Tikhomiroff, a previsão é que a Mixer tenha um crescimento de mais de 20% neste ano – 11% na área de pu-blicidade. “É um momento muito positivo que estamos vivendo, apesar de um ano superestranho de um país esquisito”, afirma o executivo. “O ano tem sido uma montanha-russa. Está sendo irre-gular, mas bom”, completa.

Gatorade cria documentário sobre trajetória do Barcelona

Divulgação

p or Bá rba ra Ba rb osa

Com aposta cada vez maior em branded content, a Gatorade

acaba de lançar um documentá-rio sobre a trajetória do FC Bar-celona. Intitulado “Més Que Um Triplet”, o curta mostra como o ti-me se reinventou dentro e fora de campo, sendo veiculado no You-Tube e demais canais digitais da marca. A história dos bastidores da equipe espanhola é contada por Lionel Messi, Gerard Piqué, Javier Alejandro Mascherano, Ivan Rakitic e Luis Suárez. A nar-ração é feita pelo ex-jogador do clube Juliano Belletti e a criação é da agência americana OMP.

O documentário está sendo divulgado mundialmente de for-ma simultânea. No Brasil, os ca-nais da marca na internet trazem, além do vídeo, materiais com o objetivo de mostrar para os fãs do Barcelona que a relação de Gato-rade com o time está disponível.

“O documentário é um forma-

ajudar a destravar o potencial de performance de dentro de cada atleta, seja ele amador ou profis-sional”, explica Freitas.

Na história de Gatorade, o fute-bol tem sido parte de sua cultura. Atualmente, a empresa trabalha com mais de 55 dos principais clubes e seleções de futebol do mundo em 12 países.

“Este ano trabalhamos com o futebol europeu no foco das atenções. Nossa grande campa-nha do ano foi desenvolvida para mostrar que somos o combustível dos principais atletas e clubes do mundo, de Barcelona a Juventus, passando por Arsenal e Liverpo-ol, com Messi e James Rodriguez estrelando individualmente. Mas nossa preocupação sempre foi mostrar que nosso produto não é apenas para os atletas profissio-nais. Todo mundo que joga de for-ma competitiva tem em Gatorade uma fonte de energia e sais mine-rais para ajudar na performance”, destaca o executivo.

to que costumamos utilizar para celebrar histórias de sucesso e su-peração, mas esse, definitivamen-te, é o mais grandioso. Gatorade sempre desenvolve conteúdo em diversos formatos para inspirar os seus consumidores e para mos-trar ao seu público, por meio de histórias de superação, que o suor faz mágica”, ressalta José Freitas, gerente de marketing de Gatorade Brasil.

Segundo o executivo, a pro-dução do documentário, liderada pela equipe global de Gatorade, acompanhou o Barcelona desde o início da temporada 2015. “Como líder mundial da categoria, Gato-rade busca continuamente manei-ras de desenvolver a performance dos atletas e times parceiros, atra-vés dos nossos conhecimentos científicos e inovações. Esse tipo de conteúdo documental nos aju-da a registrar e levar as histórias adiante. Esses esforços recentes no futebol global são uma conti-nuação da missão da marca em

Lionel Messi, um dos jogadores que aparecem no documentário “Més Que Um Triplet”, criado pela OMP

Anunciantes Filme com estrelas do time é exclusivo para internet

QUINTA - 17hHORÁRIOS ALTERNATIVOS: SEXTA-FEIRA: 15H, SÁBADO: 8H, DOMINGO: 3H30, SEGUNDA-FEIRA: 7H30, QUARTA-FEIRA: 3H30

APRESENTAÇÃOMARIANA CARTIER

grafites

making of itaú

crônica

Herói. Leia para uma criança

Tese do criativo Duda Hernandez defendida

na Berlin School retrata os grafites de S. Paulo

Diretor de Marketing da Hyundai

Se numa camp

anha eu tira

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to e colocas

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idor direto

na mesma

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ermanece

verdadeira?

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Livia Marquez, diretora de Advertising & Brand

Managment da TIM relata os apuros num voo

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OS BASTIDORES DE UMA GRANDE CAMPANHA

VOCÊ SÓ VÊ NO RECLAME/MULTISHOW

MAKING OF DA NOVA CMAMPANHA DO ITAÚHERÓI

LEIA PARA UMA CRIANÇA

NESTA QUINTA, 17H

revelado com apenas dois dias de antecedência e com reper-tório popular. No caso, tudo ocorreu na Jeffrey Store, no Leblon. Além das cervejas da marca, foram instalados tam-bém foodtrucks no local.

A intenção da parceria é aju-dar a “democratizar a música clássica”. “Queremos mostrar ao público que esse gênero po-de ser visto fora dos teatros, de maneira mais descontraída e informal. E a Jeffrey é uma marca ligada à cultura e ao Rio, como nós. Eles são uma cerveja diferenciada, assim co-mo é a nossa proposta desse evento e o espírito da parceria”, diz João Magalhães, coordena-dor de marketing da Petrobras Sinfônica, orquestra que tem patrocínio da Petrobras há 28 anos. Para o futuro, as empre-sas cariocas também planejam criar uma cerveja especial da sinfônica e viabilizar mais eventos de música clássica em espaços públicos.

p or C lau dia Pen tea do

Em busca de rejuvenesci-mento e aproximação com

o jovem, a Orquestra Petrobras Sinfônica fechou parceria com a marca de cerveja carioca Je-ffrey, algo inédito no cenário da música clássica brasileira. A Jeffrey, que vende hoje mais de 60 mil litros por mês no Rio de Janeiro, é a cerveja premium mais vendida na rede de su-permercados Zona Sul e está presente em restaurantes como Mr. Lam, Olympe, Roberta Su-dbrack e Irajá – a marca inicia operação em São Paulo.

A parceria com a orquestra deve gerar diversas ações vol-tadas para o público jovem. A primeira delas foi realiza-da no último dia 7. Intitulado “Concerto secreto”, evento no Facebook foi criado para gerar suspense à apresentação do Quinteto de Metais, em local

Cerveja e música clássica se unem

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Logomarca da sinfônica que fez parceria com a Jeffrey

Entretenimento Orquestra quer rejuvenescer

Laboratório A Paim é a primeira agência a ingressar no Tecnopuc, o parque científico e tecnológi-co da PUCRS, em Porto Ale-gre. O novo espaço, chamado PaimLab, funcionará como laboratório experimental e vai possibilitar à agência mer-gulhar na atmosfera de estí-mulo a pesquisa, inovação e empreendedorismo, além de ficar próxima do meio acadê-mico. De acordo com o vice--presidente da Paim, Rodrigo Pinto, o PaimLab é uma forma de repensar o atual modelo de trabalho. “É um lugar para ex-perimentar e pensar projetos diferentes”.

DigitaL 60O PaimLab não tem obrigação de gerar resultado financei-ro. Segundo Rodrigo Pinto, o resultado virá através do conteúdo, da inovação e da aproximação das empresas de tecnologia. Dois projetos já estão em andamento. Um de-les para identificar contextos de propaganda e produção de conteúdo, para traçar o futuro da “comunicação onipresente” na publicidade. O outro é o Di-gital60+, para entender o com-

NataL Luz DE gramaDoO Natal Luz de Gramado completa 30 anos e foi renovado. Sob a direção geral de Edson Erdman, da Histórias Incríveis, o estúdio de animação Dr. Smith! assina a criação e a produção do conteúdo digi-tal de dois novos espetáculos: “Eu sou Maria” e “Natal pelo Mundo”. Para a diretora de animação Alice Machado (foto), o maior desafio foi criar o conteúdo digital para ser projetado numa estrela gigante, equivalente a um prédio de oito andares.

sul online

Divulgação

[email protected]

Ana Paula Jung

portamento de terceira idade no ambiente digital.

Futura gEstãoO publicitário e diretor-geral da Ama, Zeca Honorato, vai concor-rer à presidência da ARP (Asso-ciação Riograndense de Propa-ganda). A chapa é composta pela diretora operacional da Matriz, Daise Aimi, como 1ª vice-pre-sidente; o diretor de marketing e novos negócios da Paim, João Batista Melo, como 2º vice-pre-sidente; e a gerente de contas da RBS TV/G1, Andrea Correa, no cargo de secretária-geral. A elei-ção será realizada na próxima quinta-feira (12).

ráDio E tELEvisãoDurante o 23º Congresso Gaú-cho de Rádio e Televisão, em Canela, o presidente da Agert (Associação Gaúcha de Emisso-ras de Rádio e Televisão), Rober-to Cervo Melão, foi reeleito por unanimidade para o comando da entidade no biênio 2015-2017. Melão reafirmou que a definição de um valor justo pela migração do rádio AM para o FM será o principal desafio da sua gestão, bem como a luta pela flexibiliza-ção da Voz do Brasil.

mercado “Movember” foi criado para conscientizar os homens para os riscos de doenças

se outubro foi rosa e chamou a atenção para o câncer de

mama, novembro, que está mais para azul, quer chamar a atenção para as doenças essencialmente masculinas, em especial o cân-cer de próstata. O movimento foi criado pela ONG “Movember Foundation” na Austrália, em 2003, aproveitando as comemora-ções do Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, realizadas na última semana de novembro, e vem arrecadando verba para pro-jetos de prevenção e diagnóstico precoce do câncer masculino.

O grande símbolo das cam-panhas é o bigode: o nome Mo-vember é a junção de moustache (bigode, em inglês) e november. Os homens que apóiam a causa, em geral, deixam o bigode crescer ao longo do mês. Em 2007, o mo-

Carlsberg desenvolve linha de produtos para barbear e um creme especial, à base de cerveja, para modelar bigodes

Divulgação

vimento foi oficialmente lançado nos Estados Unidos, em parceria com a Prostate Cancer Founda-tion. Naquela altura, já haviam aderido Canadá, Nova Zelândia, Espanha e Inglaterra. Em todos os países, parcerias com Fun-dações do Câncer semelhantes. Nos anos seguintes, outros pa-íses aderiram, como Finlândia, Holanda, África do Sul, Bélgica, Singapura e França. Conectado a 832 projetos de saúde masculi-na, foram arrecadados um total de 485 milhões de euros desde 2003. A Movember Foundation é hoje uma das 500 maiores ONGs do planeta.

Anualmente as campanhas levam a ações inusitadas pelo humor em torno do bigode. Es-te ano, a marca de cerveja Carls-berg aventurou-se a ampliar sua recém-lançada linha de cosméti-

cos ao criar – e lançar vinculada à Movember Foundation – uma linha de produtos para barbe-ar e um creme especial, feito de cerveja, para modelar bigodes. A Carlsberg já tem, em sua linha de cosméticos, shampoo, condi-cionador e creme corporal à base de cerveja. A ação e um comer-cial bem-humorado dos produ-tos para barba e bigode levam a assinatura da Crispin, Porter + Bogusky.

O Brasil aderiu ao movimento a partir de 2008, através do Ins-tituto Lado a Lado pela Vida, e passou a iluminar com a cor azul diversos monumentos e promo-ver o apoio de celebridades ao movimento. Em 2014, o instituto realizou 2.200 ações em todo o Brasil – como iluminação de pon-tos turísticos, a adesão de celebri-dades como o ex-jogador Zico, e

uma série de ativações nas ruas e nas redes sociais.

Curiosamente, o movimento chegou a ser repudiado pelo Mi-nistério de Saúde brasileiro e pe-lo Instituto Nacional do Câncer (Inca) devido à ausência de indi-cações científicas para a realiza-ção do rastreio da doença.

Este ano, mais uma vez, o Instituto Lado a Lado pela Vida e a Campanha Nacional de Com-bate ao Câncer encabeçam as ações pelo movimento. Mantém a página #NovembroAzul no Facebook, através da qual pode--se aderir postando um perfil de bigode na rede. A marca de produtos para bigode “Sobrebar-ba” aderiu e doou produtos para o movimento vender online. No site www.novembroazul.com.br é possível baixar um kit da cam-panha para apoiá-la. CP

Pedro gravena é o novo head of digital and innovation da Y&R. Essa movimentação faz parte de uma série de mudanças anuncia-das pelo Grupo Newcomm em suas agências.

Flavio marchiori é o novo diretor de criação associado da AG2 Nu-run, agência do Grupo Publicis. Com passagens por grandes agên-cias, como Leo Burnett, McCann, Ogilvy, Grey e Young&Rubican, o criativo acumula mais de 70 prêmios conquistados nos mais im-portantes festivais nacionais e internacionais, como Cannes, Fiap e London Festival, entre outros.

RODA VIVA

“Bigode” chama a atenção

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o mercado publicitário nem bem absorveu a entrada da

GfK no país e a empresa alemã já fez mudanças no comando. Ri-cardo Monteiro deixa a direção--geral e passa a ser consultor da divisão de Medição de Audiência & Insights. De acordo com a GfK, a saída de Monteiro do cargo de diretor-geral já estava prevista, uma vez que o projeto entra em uma nova fase com foco comer-cial. Segundo a empresa, será nomeado um sucessor orientado para a comercialização do novo serviço.

A empresa alemã lançou no mês passado o painel de TV da GfK. Os números, no entanto, ainda não foram abertos ao mer-cado. Segundo a empresa, os clientes já receberam o primeiro relatório.

Stefan Raum, head global de Medição de Audiência da GfK, continuará dando suporte à equi-pe local e supervisionará a busca pelo sucessor de Ricardo Montei-ro. “Somos muito gratos ao Ri-cardo Monteiro por sua enorme contribuição na montagem e no lançamento do nosso painel de medição de audiência de TV”,

afirma Stefan Raum. “O lança-mento do painel, no início de ou-tubro, foi um marco global para a GfK e o novo diretor-geral guiará a empresa em sua nova fase com foco comercial. Estamos felizes porque Ricardo Monteiro conti-nuará conosco como consultor.”

O painel de audiência de TV da GfK, de seis mil domicílios, foi montado com base em levan-tamento socioeconômico feito no Brasil com essa finalidade (67 mil entrevistas), com a repre-sentatividade de todas as faixas de público. O painel é composto por mais de seis mil domicílios distribuídos entre as classes A a E – incluindo, pela primeira vez, medição em comunidades. Isso garante a representatividade de todas as faixas de público e um alto nível de eficiência e balanço da amostra.

Segundo a GfK, foram estabe-lecidos indicadores-chave de de-sempenho que garantirão a qua-lidade do serviço. A metodologia e as métricas serão monitoradas por meio de auditorias externas e internas. Essa é a primeira vez que uma empresa entra no mer-cado para concorrer com o Ibope na medição de audiência da TV.

GfK já promovetroca no comando

Alê Oliveira

Ricardo Monteiro deixa a direção-geral e passa a ser consultor

Pesquisas Mudança era prevista por empresa

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p or V in íc iu s Novaes

“Feel the future” será a te-mática da próxima edição

da Campus Party, que vai ocor-rer entre os dias 26 e 31 de janei-ro, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Reali-zada no Brasil pela empresa de eventos MCI, a temática da edi-ção de 2016 do encontro foi de-senvolvida com a missão de ins-pirar e preparar o público parti-cipante para os grandes desafios e mudanças que a humanidade viverá nos próximos anos.

No próximo ano serão apre-sentadas inovações tecnológicas de vanguarda que vão transfor-mar os principais setores econô-micos do planeta nas próximas décadas, tais como mercado de trabalho, cidades, sociedade, educação e economia.

“Promoveremos um evento mais interativo e conectado. Tanto que os espaços das áreas

de conhecimento, onde serão re-alizadas as conferências, ficarão mais acessíveis e democráticos para aproximar os participantes dos palestrantes”, explica Tonico Novaes, diretor de novos negó-cios da MCI e diretor-geral da Campus Party Brasil.

Uma das novidades para a edição de 2016 da Campus Party será em relação ao conteúdo. “A gente vem com uma nova ideo-logia, que é de colocar mais con-teúdo dentro da área open, que vai se chamar área experience a partir do ano que vem. Nela, teremos mais workshops e pa-lestras”, conta Novaes.

Além disso, o encontro conta-rá com uma série de espaços que unirão conhecimento, conecti-vidade, informação, entreteni-mento digital e troca de expe-riências entre os participantes. Na Arena, estarão instaladas as “Áreas de conhecimento” – es-paços multiuso que receberão experts dos universos científico, tecnológico e acadêmico, entre outros, para apresentar novida-des e discutir temas como ci-

ência, empreendedorismo, ino-vação, entretenimento digital e criatividade.

“A pessoa que frequenta a Campus Party é o influenciador na sua família. É para ele que a mãe ou pai pergunta quando de-seja comprar uma geladeira ou um carro. Os filhos estão ensi-nando os pais e os avós”, afirma Novaes. “O tempo é outro. Se antes o jovem tinha o sonho de ser jogador de futebol, hoje, esse jovem deseja ter uma startup”, completa.

E já que o assunto é startup, a Campus Party vai abrir espaço para quem está começando ou se consolidando no mercado: se-rá uma oportunidade para que startups divulguem seus pro-dutos, encontrem investidores e conquistem clientes. Serão sele-cionados 200 projetos de diver-sos segmentos. No mesmo local também serão realizadas pales-tras voltadas para o público em-preendedor e Rodadas de Negó-cio com mentorias para ajudar quem precisa desenvolver suas ideias e tirá-las do papel.

“Feel the future” será tema da Campus Party de 2016

Divulgação

Novaes, diretor-geral da Campus Party: objetivo é colocar mais workshops e palestras na área open

Digital Encontro será entre 26 e 31 de janeiro, em São Paulo

A personalização do caminho rumo à compraA personalização baseada em dados dá aos anuncian-tes uma perspectiva rica, precisa e proativa do cliente. A chave para uma relação efetiva com os clientes sem-pre foi o gerenciamento de dados. Muito antes de o termo ‘Big Data’ entrar em voga, cartões de fidelidade e cupons de desconto já haviam gerado uma forma de medir dados de transações ao nível do usuário e identificar compras favoritas. Hoje, a tecnologia pro-gramática melhora a experiência de compra quando associada ao CRM do varejista e aos seus dados pri-mários. Impulsionada por insights e smart data, a pu-blicidade programática oferece uma jornada cada vez mais personalizada para os usuários.

A customização de cada interação realizada entre as marcas e os consumidores é um passo valioso ru-mo à criação de relações duradouras entre as duas partes. Isso significa que o marketing um a um de um varejista inclui:1. O produto correto – não oferecer apenas a novidade, mas o item que tem maior probabilidade de ser adqui-rido pelo cliente com base no que ele/ela já consumiu antes ou outros itens relacionados a tais aquisições.

2. O preço certo – baseado no valor médio de compra para cada cliente ou seu aproveitamento de promo-ções no passado.

3. A frequência ideal – dependendo da data da última compra, da frequência com que as compras são feitas e da fidelidade demonstrada pelo cliente. Ao mesmo tempo em que as fronteiras que separam o comércio digital do físico diminuem, as marcas ainda têm muito trabalho pela frente se desejam se bene-ficiar dessa mudança de paradigma de consumo. À medida que os canais vão convergindo, os anunciantes precisam usar tecnologia, dados e insights para ajudá--los a alcançar o consumidor. Em última análise, não se trata do dispositivo, mas da pessoa que está por trás dele.

Ao interagir com sua marca, o consumidor não pensa na diferença entre dispositivos e canais. Ele apenas na-vega, compra, lê e reage da maneira apropriada, seja na loja física, a caminho do trabalho com seu smar-tphone na mão ou sentado no sofá com um laptop no colo. Os variados pontos de contato precisam estar bem alinhados com o intuito de envolver o cliente em uma experiência de marca única. É hora de colocar o cliente de volta no centro das estratégias de marke-ting.

Físico vs. Digital vs. Multicanal A febre multicanal não é algo novo. A varejista inglesa Argos implementou medidas como o click & collect há mais de uma década – marcando o início da era na qual varejistas buscam dar opções mais convenientes a seus clientes. Hoje em dia existem serviços de au-toatendimento, de armazenagem de bagagens e bens diversos.

Com relação ao marketing, iniciativas online e offline ainda precisam ser mais integradas. Embora o Reino Unido seja um dos mercados de propaganda mais avançados do mundo, de acordo com a eMarketer, apenas 29% (menos do que um em três) dos gerentes de marketing digital afirmam que suas abordagens de marketing são completamente integradas a todas as outras áreas. Além disso, o mesmo artigo revela que dentro da esfera digital as disciplinas de marketing es-tão desconectadas. A boa notícia é que já há profissio-nais de marketing tentando acertar esse descompasso.

Cada ponto de contato passa informações para os outros, influenciando assim o caminho tomado pelo consumidor rumo à compra. Pouco importa determinar qual canal é mais relevante. Essa é uma visão limitada que não se adapta à ideia de foco no cliente. O cliente pode ver produtos em um tablet, a caminho do tra-balho, e acabar comprando do seu desktop ou então indo até a loja física mais próxima na hora do almoço.

Consumidores podem favorecer um canal ou outro, de acordo com a sua conveniência. Todos os canais dis-ponibilizados pelos anunciantes devem funcionar em sincronia para ir ao encontro das escolhas do cliente com relação a local e forma de compra.

*Managing director LATAM da Sociomantic Labs e

integrante do Comitê Mobile do IAB

mundo.com

On Ou Offline?esqueça as diferenças

É hora de colocar o cliente de volta no centro das estratégias

Francisco Morales*[email protected]

26 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

A Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) re-

alizará, no próximo dia 23, em São Paulo, mais uma edição do Fórum Aner de Revistas. O en-contro vai debater principalmen-te a atual situação do mercado.

Frederic Kachar, presidente da associação e diretor-geral da Editora Globo e da Infoglobo, será o responsável pela abertura do fórum. Na sequência será a vez do painel “Territórios de afi-nidades – atenção on demand”, que será conduzido por Diego Oliveira, account director da Ipsos Connect, e Flavio Ferrari, managing director do Ipsos Me-dia CT/ Brasil.

Giuliano Chiaradia, diretor--criativo da Set Experimental, fará uma palestra sobre a nova linguagem para editorial e pu-blicidade. Depois será a vez de Edgardo Martolio, CEO da Edi-tora Caras. Ele trará o painel “É possível aumentar a produtivida-de dos produtores de conteúdo? Qual o limite? O modelo Caras”.

Pedro Silva, presidente do IVC, falará sobre métricas e plataformas. Bruno Astuto, co-lunista da Editora Globo e Edi-ções Globo Condé Nast, e André Lahoz, diretor de redação da re-vista Exame, da Editora Abril, conduzirão um painel que de-baterá o papel do jornalista nas redações da era digital.

Aner discute atual situaçãodo mercado este mês em SP

sobre a estratégia de plano de publicidade do século 21. Na se-quência será realizado o ciclo de workshops, que vai contemplar aspectos na reportagem e sobre a publicidade mobile e native ads, que será de responsabilida-de de Edward Pimenta, diretor de apoio editorial da Editora Abril. A Operação Lava Jato tam-bém terá espaço no encontro. O painel “O papel do jornalismo no meio revista na cobertura da Operação Lava Jato. O jornalis-mo investigativo de qualidade como pilar da democracia e das instituições brasileiras” trará o juiz federal Sérgio Moro.

A publicidade também terá um espaço no encontro. Alexan-dre Maron, diretor de Inovação Mídias Digitais da Editora Glo-bo, vai mediar o debate “O desa-fio do programático: como estar preparado?”. Também participa-rão Rogério Gabriel Comprido, diretor de Receitas da Editora Abril; Renata Simões, diretora de Publicidade Digital da Editora Globo; Sergio Maria, diretor de Parcerias Estratégias Latam do Google; e Marcelo Passos, VP de Atendimento DM9DDB.

O diretor de marketing ins-titucional do Itaú-Unibanco, Eduardo Tracanella, vai falar

Alê Oliveira

Frederic Kachar, presidente da Aner, que promove o fórum

Mercado Encontro contará com a presença do juiz Sérgio Moro

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R A Africa conquistou a conta de Qualy. A agência será responsável pela comunicação da marca a partir de janeiro de 2016. Criada em 1991, a margarina faz parte da BRF, uma das maiores empresas de alimentos do Brasil e do mundo.

Em parceria com Discovery Kids e Cartoon Network, a Net tá distribuindo vários controles remotos customizados Net HD, com acesso à programação dos canais. Até o próximo dia 11, clientes com dez anos de contrato podem se cadastrar no site Kids no Controle Net. O objetivo da ação é estreitar o relacionamento e valorizar os clientes mais fiéis. No entanto, mil unidades estão separadas para um sorteio, que requer cadastro no site da promoção e será realizado no próximo dia 28. “O DNA da ação ‘Kids no Controle Net’ é o reconhecimento de uma parceria bem-sucedida entre a NET e seus clientes mais antigos”, diz Andreia Ribeiro, gerente de relacionamento da Net.

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27São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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sil. Participei de um dos programas do Instituto Visão Futuro, liderado por ela em Porangaba, interior de São Paulo (aliás, recomendo fortemente). Mas aí vem o dia a dia e a inescapável realidade de que precisamos cor-rer atrás do dinheiro para garantir a manutenção de um padrão de vida que, voltando à primeira frase des-te artigo, parece uma armadilha difícil de sair.

Você deve estar se perguntando o que deu neste colu-nista com esse arroubo filosófico. Pois bem, o que me faz abordar esse tema foi o fato de ele ter aparecido numa sessão de Design Thinking coordenada pela Fe-napro, pretendendo descobrir caminhos da sustenta-bilidade das agências de propaganda no Brasil. Um dos grupos participantes da sessão paulista (outras sessões estão sendo realizadas pelo país) destacou a necessidade do resgate da felicidade dentro das agên-cias de propaganda.

De fato, quando iniciei minha carreira em propagan-da, me deparei com o manual de integração de uma grande agência que terminava com a seguinte frase: “E, além de tudo, divirta-se, porque essa nossa profis-são pode ser também muito divertida”. Não era uma promessa vã. Trabalhava-se muito numa agência, mas divertia-se também com a possibilidade de se gerar ideias e soluções criativas que mudavam a história de empresas e produtos. Era um ambiente quase histriô-nico, é verdade, mas, no fim do dia, íamos para casa com um sorriso nos lábios. Em algum momento isso se perdeu.

De uma maneira geral, as agências, pressionadas por clientes mais exigentes, foram se tornando mais sé-rias, caretas, e o que vemos nos seus corredores são rostos crispados e expressões de preocupação. Está certo que o momento atual carrega mais os ambien-tes, mas será que não pode ser diferente? Será que não conseguimos resgatar esse ambiente criativo, ins-pirador e até divertido dentro das agências?

Parece que o mundo digital “roubou” isso das agên-cias. Vemos esse ambiente agora em empresas como Google ou Facebook, por exemplo. É um bom ponto para reflexão. Não que tenhamos de deixar de lado toda a seriedade que a propaganda, como ferramenta estratégica, deve ser tratada. Mas acho que dá para sermos mais felizes, não?

Não sei você, mas às vezes eu fico com a impressão de que o homem, como espécie, parece ter caído numa armadilha que só o distancia da felicidade. A definição de felicidade é complexa, mas, vendo de um jeito sim-plista, trabalhar menos, ter mais tempo para se diver-tir em um ambiente seguro, leve e amigável e garantir a liberdade de fazer aquilo que dá mais prazer do que obrigação seria um bom caminho, não? Estive mais encucado com isso um tempo. Li bastante a respeito – não os livros de autoajuda do tipo “como ser feliz”, mas estudos isentos como “Felicidade”, de Eduardo Gianetti. O economista-filósofo reuniu amigos que não via há muito tempo para discutir a felicidade.

O fio condutor principal do livro é o Iluminismo – e as suas promessas de felicidade –, que traria o progresso nas ciências e nas artes, permitindo aos homens exer-cer um amplo domínio sobre a natureza. Poderíamos, guiados pelo conhecimento, calcular com precisão os meios necessários para evitar a dor e alcançar o pra-zer.

A razão iluminista nos permitiria aperfeiçoar nossa natureza. Dentro de pouco tempo, viveríamos num mundo mais justo, orientado por acordos racionais, gozando os benefícios de uma paz perpétua. Mas o fato é que vieram a ciência e a técnica, mas não veio a felicidade.

O mundo nunca foi tão injusto e a paz nunca esteve mais distante do que hoje. Os personagens de “Fe-licidade” queriam saber por quê. Um deles ficou in-cumbido de pesquisar o que aconteceu com alguns dos ganhadores de grandes prêmios de loteria. E a constatação corroborou a máxima de que dinheiro não traz felicidade.

Depois da euforia e de todas as compras proporciona-das pelo dinheiro fácil, quase sempre, vem a depres-são de perceber que não dá para comprar a felicidade. É claro que o dinheiro é importante e o livro conclui que, de acordo com estudos, a felicidade de se po-der comprar a casa própria e ter um bom carro, por exemplo, é sólida. Mas, passado esse estágio, é difícil garantir mais felicidade por comprar mais casas e mais carros. Procurei conhecer melhor os princípios do FIB – Felicidade Interna Bruta, um contraponto do Ser, em vez de Ter. Fui ouvir o que tinha a dizer a carismática Susan Andrews, embaixadora do conceito FIB no Bra-

beyond the line

Felicidade

O mundo nunca foi tão injusto e a paz nunca esteve mais distante

p or V in íc iu s Novaes

A televisão ganhou concor-rentes. E esses concorrentes

estão, quase sempre, guardados no bolso ou dentro da mochila. Smartphones e tablets se tor-naram, hoje, novas opções de entretenimento para o consu-midor. YouTube e Netflix são al-guns dos exemplos.

A prova de que essas mídias estão ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas é o estudo “IMS Video in LatAm”, que fornece um olhar sobre os espectadores de vídeos digitais e as suas atividades.

A pesquisa, conduzida pela comScore, coletou informações de oito mil usuários no Brasil, México, Argentina, Colômbia, Chile e Peru, que assistiram con-teúdo de vídeo digital de junho a agosto de 2015.

O estudo analisou vários as-pectos de consumo de vídeo digital, incluindo o perfil dos telespectadores, o uso de dispo-sitivos, o tempo gasto, o tipo de conteúdo e a interação em rela-ção à publicidade em vídeo.

No Brasil, por exemplo, exis-tem mais pessoas assistindo video on demand do que TV aberta: são 82% contra 73%. Essas pessoas, ainda de acordo com os dados da pesquisa, gas-tam um total de 13,6 horas por dia assistindo VOD – 8,1 horas a mais que o tempo gasto assistin-do televisão.

“Uma vez que o hábito de as-sistir vídeos pela internet chega numa família, ele ultrapassa o hábito de ver televisão rapida-mente”, afirma Enor Paiano, VP Sênior de Partnership Sales da IMS.

O executivo revela ainda quais são os produtos mais con-

oportunidade para as marcas. “O mercado latino-americano é vol-tado extremamente para a televi-são”, diz. “Essa questão do consu-mo intenso do conteúdo digital e da injeção de verbas neste novo universo ainda está sendo muito pouco explorada”, complementa.

Gaston Taratuta, CEO e fun-dador da IMS, falou sobre a par-ceria que a empresa fez com a comScore. “Entender como os clientes interagem com diferen-tes plataformas de vídeo digital é crucial para que possamos ajudar os nossos clientes a apro-veitar plenamente o vídeo digi-tal. Alcançamos a mais de 70 milhões de usuários na região através de plataformas comer-cializadas pela IMS, o que torna uma pesquisa como esta inesti-mável para ajudar nossos clien-tes a entender e se envolver com seus clientes locais de maneira mais eficaz”, conta.

sumidos por esse usuário. “Os formatos mais consumidos são filmes, seriados, videoclipe e música. Esse tipo de conteúdo premium é valorizado por quem assiste esses produtos digitais”, garante Paiano. “As pessoas es-tão consumindo mais pela inter-net, é verdade, mas o conteúdo não difere tanto do que é consu-mido na TV”, alerta.

PUBLICIDADEO segmento de video on demand abre espaço para a publicidade. Para Paiano, com o crescimen-to desse nicho, os anunciantes podem ser mais certeiros no investimento. “Essa é uma área que proporciona uma segmenta-ção mais assertiva, que pode ser baseada no comportamento do usuário e, até mesmo, na geolo-calização”, explica.

Sobre o futuro desse merca-do, Paino diz ver uma grande

Divulgação

Paiano: mercado latino-americano é mais voltado para TV

Mídias Pesquisa foi feita em seis países da América Latina

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

*Superintendente da Fenapro e VP da Ampro

82% assistem video on demand, garante estudo

O nome dela é Creusa. Kátia, melhor dizendo. Eu a chamo de sweethand.

Sou assim: um publicitário. De cada cinco palavras, falo três em inglês. E entendo uma.

Outro dia me ligaram de um cliente com escritório no prédio ao lado. Era o diretor de recursos huma-nos (no meu tempo chefe do pessoal). Queria pôr um anúncio.

Troquei o palito que estava mascando há apenas uma semana, passei um pente no cabelo, lustrei o sapato e fui lá ver o que era. New business.

Sou assim. Um publicitário.

A recepcionista não era uma mulher. Era um outdo-or. Com aplique. Uniforme azul de aeromoça. Loura. Sorriso de anjo. Cruzou as pernas e eu fiquei fingindo que lia “O Balde Branco”, de junho de 1993. Não fiquei futucando o WhatsApp porque não tenho. Mas fingi indiferença. Na verdade, desejei que o diretor de recursos huma-nos demorasse uns cinco anos para me receber. Le-vou duas horas.

Depois, na sua sala atapetada, me deu um texto de um anúncio procurando uma recepcionista. Achei uma tremenda falta de ética. Ainda por cima pediu desconto na comissão de agência. Resolvi dar um golpe. Perderia aquele dinheiro, mas teria alguma chance com a loura.

Tirei meu cartão das mãos dele e disse que existem certos princípios dos quais eu não abdico. Não era pe-la comissão, mas pela traição com uma funcionária. Sou assim. Por uma mulher arrisco tudo. Ate anúncio.

Na saída falei para a deusa loura: “Baby, estão pro-curando outra, sabia?” Ela me disse: “Sei. Vou casar com o presidente”. Ainda bem que não tenho sócios para dar explicações.

Um romântico permanentemente na merda. Voltei para o escritório vazio. Felizmente as baratas tinham saído em busca de comida. Sentei na cadeira de plás-tico da Brahma do meu escritório e pensei seriamente em mudar de profissão.

Meu nome é Thompison. Walter Thompison. De gran-de agência só tenho o nome. Na verdade meu nome se escreve como se fala: Tompison. E meu Valter é com “V”. Meu pai tinha sido boy nessa tal de Thom-pison, uma agência grande que ficava no centro da cidade.

Eu poderia ter sido Jonatan. Ou Wallace. Fiquei Val-ter. Tompison. Uma homenagem.

E sou publicitário. Ou melhor, tenho um balcão de classificados numa galeria de Copacabana. E, na expansão, faço também banners. E design gráfico. E estou completando um curso de informática. Vou passar a produzir conteúdo para redes sociais. Meus clientes são meus vizinhos: chaveiros, gasistas, fábricas de carimbos, cabeleireiros e modelos-mane-quins. Jovens, sedutoras, carinhosas e bonitas. Minto muito. Como elas. Não é que eu coma elas. Até como, mas não é isso que quero dizer. Minto como elas. É a nossa profissão.

Tompison, Valter. Sou eu. Publicitário.

Já me disseram que a agência em que meu pai traba-lhava poderia me processar por usar o nome Thompi-son. Duvido. Tompison é o meu nome. Qualquer um deve poder usar o próprio nome na própria empresa. E eu me chamo Tompison.

E tenho um balcão de classificados. E produzo ban-ners. Desenho logotipos e faço cardápios, cartões de visita, essas coisas.

Fico no fundo da galeria, depois da loja de comida árabe e o restaurante a quilo do casal de sapatões, o Big Foot’s.

Toda vez que dedetizam o restaurante as baratas de-les mudam para minha sala. E as minhas baratas são ciumentas, o que causa enormes brigas.

Sou o único publicitário que tem uma rinha de briga de baratas. Como o Duda tinha de galos. Tenho um telefone. Só não tenho linha, pois cortaram por falta de pagamento.

Mas você pode ligar para o meu celular pré-pago. Ou deixar recado na manicure. Podóloga, melhor dizen-do.

lul a v ie ir a

Tompison, ValTerMeu pai tinha sido boy nessa agência grande

A Talent Marcel ganhou a con-ta de mais uma marca da

Heineken Brasil. Agora, a agên-cia passa a ser responsável pela comunicação da cerveja Amstel.

A Agência, adotando seu mo-delo noline agency, já atende a outras marcas do portfólio da empresa, como Sol Premium, Kaiser, Kaiser Radler, Bavaria, Bavaria Premium e Xingu, e as-sinará a campanha de lançamen-to de Amstel no mercado brasi-leiro, no próximo mês.

A Amstel é uma cerveja lager de receita europeia, que surgiu em 1870 da paixão de dois ami-gos por produzir uma cerveja de qualidade superior. Fabricada com ingredientes naturais, livre de aditivos, Amstel está presente em mais de 90 países e começou a ser produzida no Brasil em 2014. A primeira ação da Talent Marcel para a marca foi realiza-da no último dia 21, durante um jogo de futebol. Amstel foi apre-sentada como a cerveja exclusiva do Maracanã, no Rio de Janeiro, com algumas inserções no telão do estádio lotado.

“A gente trabalha com a Hei-neken há quase dez anos e fica-mos superfelizes com essa conta. É uma marca que está chegando no Brasil e pode fazer parte des-sa história. É algo que nos deixa muito felizes”, afirma Renata Se-rafim, diretora-geral de planeja-mento da agência

A executiva revelou quais são os principais desafios da nova conta. “O mercado de cerveja é muito povoado, as pessoas têm uma relação muito forte com marca de cerveja. O nosso obje-tivo é conquistar os consumido-res. Nosso trabalho será trans-formar a Amstel numa marca do coração”.

Neste ano, a Talente Marcel somou à sua carteira de clientes contas expressivas como: Suvinil,

líder no segmento de tintas pre-mium; Henkel, detentora de mar-cas que são referência em seus segmentos de atuação; Lenovo, fe-nômeno atual do mercado de tec-nologia e uma das maiores fabri-cantes de computadores pessoais; Sodimac, maior varejista do setor de construção da América Lati-na; CNA, uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil; e Basf, empresa química alemã e líder mundial. V N

Talent Marcel conquista conta da cerveja Amstel no Brasil

Mercado Marca pertence à Heineken, que já está na agência

[email protected]

28 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

Alex Rocco deixou a direção de marketing da Nextel. O executivo saiu da companhia em ou-tubro para ocupar a função de diretor de marke-ting e comunicação da Sky, onde começa a traba-lhar esta semana. “Essa é uma boa oportunidade porque a Sky é reconhecida. Fiz um trabalho relevante na Nextel que poderá contribuir para uma companhia como a Sky, que é enorme e tem muita força de marca”, declara Rocco. Marcelo Miranda, que ocupava o cargo anteriormente,

não está mais na equipe da Sky. Atualmente ele é diretor-executivo no Iguatemi Empresa de Sho-pping Centers.

A Grey contratou Felipe Santos para o cargo de diretor-geral de mídia. Pipo, como é mais conhe-cido, deixou a Africa, onde era diretor-geral de mídia e digital. O profissional assumiu na Grey a meta de reforçar a participação da mídia no processo criativo e na geração de conteúdo.

RODA VIVA

Divulgação

Renata Serafim: meta é ganhar espaço no coração do consumidor

Page 29: Segunda, 9 de Novembro de 2015

29São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 30: Segunda, 9 de Novembro de 2015

Títulos: Visão de Qualidade e Presente de Verdade; produto: Ray-Ban; diretor de criação: Afonso Fávero; criação: Afonso Fávero, Gianpietro de Oliveira e José Alves Neto; redação: André Rafanhin; direção de arte gráfica: Mateus Lima; produtora: Mobme Filmes/Casa das Máquinas; trilha: MSG Sound Design

A DPZ&T criou para a Natura o “Manifesto Perfumaria”. O filme é totalmente dedicado à linha de perfumes da marca, que contém ativos da Amazônia, óleos essenciais, álcool orgânico e flores. As cenas explo-ram o lado sensorial das pessoas, sendo que as fragrâncias são apre-sentadas ao som da assinatura “Nossa arte, nossa alma, sua fragrância”.

Título: Manifesto Perfumaria; direção de criação: Marcelo Lucato; diretor de arte: Wil Silva; redator: Maneco Pires; produtora: TVC-Televisão e Cinema; direção de cena: Rafael Costa; direção de fotografia: Rafael Costa; aprovação: Roberto Lima, Denise Figueiredo, Denise Coutinho, Isabela Massoa e Vera Sousa

DPZ&T NATURA

Títulos: Camarim e Promoção; produto: institucional; direção de criação: Carlos Coelho; redação: Jefferson Delospital e Vanessa Zimerer; direção de arte: Edgar Matos, Danilo Carvalho e Leandro Kondo; atendimento: Ana Carolina Morais e Lilian Morgado; produtora de vídeo: 511 Filmes; diretor de cena: Telso Acciole Freire; produtora de áudio: Tom Produções Sonoras; fotos: Jozzu; aprovação do cliente: Valdemir Zago e Alessandro Guerra

EXPLÍCITA ÓTICAS CAROL

Com caras e bocas, o ator Miguel Falabella estreia campanha da Óticas Carol, que divulga os óculos de sol e de grau da Ray-Ban. O artista co-meça o filme com a pergunta: “Tem coisa pior do que ver gente fazen-do careta em vitrine para ver quanto custa?”. E arremata: “Não pague mico. Visão é coisa séria. Faça como eu, compre na Óticas Carol”.

OS MELHORES DO ANONO COLUNISTAS RS 2015

ESTÃO AQUI.

PRÊMIO COLUNISTAS RS 2015

PATROCÍNIO: APOIO:

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO DO ANO: Matriz

PUBLICITÁRIO DO ANO: Roberto Philomena (Matriz)

ANUNCIANTE DO ANO: Grupo Zaffari

DESTAQUE DO ANO: Delmar Gentil - Presidente do Sinapro - RS

EMPRESA DE DESIGN DO ANO: Matriz

Santo de Casa Endomarketing

VEÍCULO IMPRESSO DO ANO: Zero Hora

VEÍCULO ELETRÔNICO DO ANO: Rádio GreNal

GRANDE PRÊMIO DE DESIGN DE EMBALAGEM:

GRANDE PRÊMIO DE PEÇA DE MÍDIA DIGITAL:

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Também receberam o Prêmio Colunistas RS 2015 as seguintes empresas:

BANDITS FILMS | BONAPARTE | CADASTRA | CENTRODETOUR FILMES | DR.SMITH! | E21 | FESCHER NEOILUSTRAÇÃO

GRUPO SINOS | GUTS AND FILMS | JWT PORTO ALEGRE

LOOP RECLAME | SELLING

EMPRESA DE MÍDIA EXTERIOR DO ANO: Sinergy

EMPRESA DE MARKETING PROMOCIONAL DO ANO:

PROFISSIONAL DE PROPAGANDA DO ANO:

Diego Wortmann (JWT Porto Alegre)

#colunistasrs2015

“Que Isso Fique Entre Nós” da Matriz para Cold Pressed Juice.

PRODUTORAS DE VÍDEO DO ANO: Guts and Films e Zeppelin

PRODUTORAS DE ÁUDIO DO ANO: Atakk e Loop Reclame

DIRETOR DE ARTE DO ANO: Maurício Oliveira

REDATORA DO ANO: Renata Leiria

Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho“Logus - A Saga” da DZ Estúdio para

“Pede Zaeli” é o mote da campanha criada pela Go-tcha para a Alimentos Zaeli, gigante no sul do país. Com objetivo de entrar com força em São Paulo, a marca escalou ninguém menos do que o cantor Ze-zé Di Camargo, conhecido nacionalmente. O artis-ta protagoniza os filmes “Camarim” e “Promoção”, e aparece ao lado do mascote da marca, Zaelinho. Além dos filmes principais, o cantor gravou outros cinco filmes temáticos voltados para ações especí-ficas para supermercadistas, por exemplo. No co-mercial, Zezé reforça sua confiança nos mais de 25 produtos da marca. A campanha é integrada por filmes para TV, campanha de ponto de venda, rá-dio, jornais, revistas e ações de marketing digital, com destaque para as redes sociais.

Estrela é Zezé Di Camargo

gOTChA/ALImENTOS ZAELI

Não pague mico

Perfumaria está em alta

Um filme para ensinar “A fórmula da zoeira”. Esse é mote que a F.biz criou para a vodka Orloff. A ‘fórmula’ é composta de: parças + house li-berada + Orloff = pura zoeira. Só depois de deixar claro que uma house party perfeita nunca está completa sem esses três itens, começa a festa meio nonsense com a entrada do Estagiário Sênior.

Título: Fórmula da Zoeira; produto: Orloff; CCO: Guilherme Jahara; diretor de criação: Marcelo Torma e Marcelo Siqueira; diretor de arte: Marcus Mesquita; redator: Erich Moreira; produtora: Sentimental Filme; diretor de cena: Gian Carlo Bellotti; diretor de fotografia: Luis Gustavo Utiyama; produção de som: Soup Records

F.bIZ PERNOD RICARD

Filme ensina fórmula da zoeira

O apresentador Milton Neves, garoto-propagan-da do Grupo Esser desde o ano passado, ganhou dois reforços de peso em nova campanha da construtora: os também apresentadores Sabrina Sato e Gugu Liberato. A comunicação, criada pela DPTO, apresenta o mote “É Esser que eu quero” e visa reforçar a imagem institucional da marca.

Título: É Esser que eu quero; produto: institucional; direção de criação: Fran Abreu; criação: Cecília Pinheiro, Marcelo Guimarães, Renato Thibes, Ricardo Paes e Rose Caetano; produtora: Showlivre.com; diretor de cena e fotografia: Walter Abreu; aprovação do cliente: Alessandra Dias, Amanda Pimenta, Guilherme Blumer e Paula Gil

DPTO ESSER

Sabrina e gugu viram clientes

quem fez Crist iane [email protected]

Fotos: Divulgação

kelly dores (interina)

30 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - são paulo, 9 de novembro de 2015

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31São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Sergio Prado/Divulgação

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A fotógrafa Silvana Tinelli, que lança livro em São Paulo nesta semana

Clovis Mello e Gabriela Duarte conferem cena de “Ninguém ama ninguém...”

O ator Jude Law em making of do curta “Aposta de Cavalheiros”

Claudia Leitte, de camiseta, com equipes da Amigos do Bem, DM9DDB e Shinjitsu

MARCELLO [email protected]

APPNEXUSCom a plataforma Publisher Sui-te, lançada semana passada, ela passa a fazer, segundo analistas, concorrência tête-à-tête com o Google em ad-serving digital

BUNGEEla é a empresa mais sustentá-vel do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2015, feito pela revista Exame e o Centro de Estu-dos em Sustentabilidade da Fun-dação Getúlio Vargas (GVCes)

SMILESA empresa que controla o programa de fidelidade da Gol teve um lucro operacional de R$ 122,7 milhões no terceiro trimestre, maior do que o de R$ 119, 9 milhões da Multipu-lus (TAM), segundo o jornal Valor Econômico

CUPONS ONLINENos EUA, códigos e cartões digitais para descontos não têm tanta atenção dos consu-midores. Dois terços de 1.029 pesquisados pela CreditCards.com preferem cupons encon-trados em jornais, mala-direta ou outros tipos de papel

POUPANÇAPelo décimo mês consecutivo, em outubro, ela teve volume de saques maior do que o de depósitos, uma diferença de R$ 3,26 bilhões, segundo o Banco Central

INDONÉSIAEnfrentando o kit moeda fraca, economia devagar e redução de consumo, o país asiático atravessa séria crise de redução de investimentos publicitários

MÍDIA CENTRALIZADA A exemplo de alguns dos grandes anunciantes que atuam no país, a Ambev estaria formando uma Cen-tral de Mídia. Segundo fontes, ha-veria em andamento uma “espécie de concorrência” para escolher a agência que ficaria responsável pela coordenação operacional dos traba-lhos sobre a área de mídia. As ava-liações, também segundo fontes, envolvem a DM9DDB (atualmente com H2OH!, Soda, Água Tônica, Sukita, energético Fusion e o Lipton Ice Tea) e a F/Nazca S&S, que atende parte da Skol e o Guaraná Antarcti-ca. Procurada, a Ambev disse “des-conhecer a informação”. DM9 e F/Nazca também não se posicionaram sobre o assunto. Entre as principais agências da Ambev também estão AlmapBBDO (cerveja Antarctica e Pepsi), Wieden + Kennedy (Skol), Crispin Porter + Bogusky (Corona e Stella Artois) e David (Bohemia).

UNIVERSO RODRIGUEANOA Cine e a Europa Filmes organizam nesta segunda (9), em São Paulo, pré-estreia de “Ninguém ama nin-guém... Por mais de dois anos”. O longa, dirigido por Clovis Mello, mostra cinco casais e foi inspirado na obra de Nelson Rodrigues. Ga-briela Duarte e Marcelo Faria estão no elenco. O filme tem produção de Raul Doria e Nelson Rodrigues Filho.

BRANDED CONTENTA Diageo organizou almoço harmo-nizado com o Johnnie Walker Blue Label, na semana passada, em São Paulo. A empresa lançou a segunda parte do filme “Aposta de Cavalhei-ros”, um curta-metragem com Jude Law e Giancarlo Giannini, dirigido por Jake Scott, filho de Ridley Scott. A veiculação do filme, criado pela Anomaly, está na web.

J&J GLOBALAtravés de um convite do grupo Omnicom, trabalho da DM9DDB foi selecionado para ser a nova campanha institucional global da Johnson&Johnson. A veiculação se-rá coordenada pela BBDO de Nova York. A DM9 foi devidamente re-munerada por participar da concor-rência que avaliou as propostas de ideias.

CONTRA A FOMEOutro trabalho criado pela DM9DDB estreia nesta segunda-feira (9). É uma campanha com a participação da cantora Claudia Leitte feita para a Amigos do Bem, Insituição Nacio-nal Contra a Fome e a Miséria. Ela tem objetivo de arrecadar recursos para ações sociais que serão de-senvolvidas no sertão nordestino. O trabalho conta com filme, produzido pela Shinjitsu, peças de mídia exte-rior, rádio, internet e mídia impressa.

EFÊMERO PERPÉTUOEx-sócia e ex-diretora-presidente da novaSb, a fotógrafa Silvana Ti-nelli lança nesta terça-feira (10) o livro “Efêmero Perpétuo”, pela Fotô Imagem e Arte. Ele é resultado de uma pesquisa de transferência de imagens fotográficas para o papel. O trabalho, com coordenação edi-torial de Eder Chiodetto e design gráfico de Fabio Messias, reúne 40 imagens, entre elas oito em negati-vos no suporte de acetato. Silvana também pesquisou os ciclos da vida e os elementos água, ar, terra e fo-go. “Essas fotografias falam poeti-camente do planeta, da matéria em constante transformação, do tempo e dos afetos”, ela diz. O lançamento é na Luciana Brito Galeria, onde as fotografias do livro, impressas em papel-arroz, ficarão expostas até 17 de novembro.

32 j O R n A L p R O p A g A n d A & M A R k E t I n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

Page 33: Segunda, 9 de Novembro de 2015

Mercado Entidade considera inconstitucional resolução que regulamenta a propaganda de produtos como papinhas, leites e mamadeira

p or Ke l l y D ores

A propaganda de produtos que interfiram no período de alei-

tamento materno está proibida no Brasil, o que pode abrir um precedente para novas restrições à comunicação dirigida ao públi-co infantil, que vem sendo alvo frequente do governo e de ONGs. Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou o Decreto 8.552/2015, que regulamenta a Lei 11.265/2006 e prevê a proibição de propaganda comercial de pa-pinhas, leites, fórmulas infantis, bicos, chupetas e mamadeiras. A lei existe desde janeiro de 2006, mas não havia até agora uma re-gulamentação sobre o tema. Com o decreto, a lei entrará em vigor da-qui a um ano, quando as empresas passarão a ser fiscalizadas pela An-visa (Agência Nacional da Vigilân-cia Sanitária). Na prática, as fabri-cantes afirmam que já cumpriam a legislação, mas agora terão de se adequar a critérios mais rigorosos, como as mudanças nas embala-gens, que devem trazer frases de advertência e não poderão mais conter apelo promocional.

A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) con-sidera que o decreto é inconsti-tucional. A entidade afirma que está estudando, junto às demais entidades e associações, qual é a melhor solução para o caso e, enquanto isso, está orientando as agências a obedecerem o decreto. “A Constituição Federal não per-mite que a legislação imponha restrições à propaganda comer-cial de papinhas, bicos, chupetas e mamadeiras. É o que vem explí-cito no Artigo 220 da CF. Os pro-dutos cuja propaganda é restrin-gida e até proibida nesse decreto não se incluem nas exceções au-torizadas pela Constituição”, afir-ma um trecho do comunicado da entidade.

As fabricantes têm até novem-bro de 2016 para se adequarem e,

Objetivo é contribuir para uma alimentação adequada das crianças

Fotos: Other Images e Divulgação

em caso de descumprimento da lei, podem ser multadas em até R$ 1.500.000.

Com a regulamentação, até mesmo os anúncios de papinhas em folhetos de supermercados estão vetados, bem como qual-quer tipo de promoção nas gôn-dolas. Há até quem compare as restrições das embalagens às de cigarros. “O que é complicado é a rotulagem dos produtos, com um monte de limitação. Vai ficar pa-recido com embalagem de cigar-ro”, avalia Lucia Cucci, diretora de mídia da Tudo, agência do Grupo ABC. “Na verdade, você deveria

ter liberdade para escolher o que dar para o seu filho”, completa.

Trecho do decreto diz: “na ro-tulagem, são permitidas somente ilustrações para orientar quanto à preparação do produto e aquelas presentes na logomarca. Infor-mações que sugiram semelhança com o leite materno, que colo-quem em dúvida a capacidade das mães em amamentar, que indiquem o produto como mais adequado à alimentação infantil (como “baby”, “kids”, “ideal para o bebê”, “primeiro crescimento”) e que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso con-

ceito de vantagem ou de seguran-ça são proibidas”.

Para a Abap, o benefício social que a lei produz é, na melhor hi-pótese, quase nulo. “A inocuidade da lei, no que diz respeito à ‘pro-teção da primeira infância’, é tão grande que ela pôde ficar quase dez anos sem ser regulamentada e, portanto, sem ser aplicada. Vai ser aplicada graças a esse decreto. Nesse ínterim, a mortalidade in-fantil diminuiu, a expectativa de vida aumentou. Assim como já vi-nha ocorrendo há décadas, antes de a lei ser promulgada”.

O decreto foi assinado pela pre-

sidente durante a 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimen-tar e Nutricional. Segundo texto do documento, “o regulamento tem como objetivo contribuir pa-ra uma alimentação adequada de crianças menores de 3 anos por meio da promoção e proteção ao aleitamento materno e da regula-mentação da promoção comercial e do uso apropriado dos alimen-tos, bem como de mamadeiras, bicos e chupetas”.

A regulamentação também tem um peso no sentido de tachar esses produtos com alertas do Ministério da Saúde. Os rótulos

das mamadeiras e chupetas de-verão conter informações sobre o prejuízo que podem causar para o aleitamento materno, com aler-tas como: “O Ministério da Saúde adverte: A criança que mama no peito não necessita de mama-deira, bico ou chupeta. O uso de mamadeira, bico ou chupeta pre-judica o aleitamento materno”. Já a rotulagem de fórmulas infantis deve apresentar a frase “Aviso Im-portante: Este produto somente deve ser usado na alimentação de crianças menores de 1 (um) ano de idade, com indicação expres-sa de médico ou nutricionista. O aleitamento materno evita infec-ções e alergias e fortalece o vín-culo mãe-filho”.

FABRICANTESO Grupo Danone informou que “já cumpre a legislação em vigor e vai se adaptar naturalmente à nova regulamentação no prazo estabelecido, nos pontos em que for necessário”.

A Nestlé, posicionada como a empresa líder em nutrição, saúde e bem-estar, diz cumprir rigoro-samente a legislação referente à comercialização de alimentos pa-ra lactentes e crianças de primei-ra infância vigente no país e que “eventuais adequações em nossas condutas com base nos critérios constantes no decreto serão pron-tamente realizadas para integral cumprimento às determinações legais”. A companhia afirma que possui um compromisso global de comercializar os substitutos do lei-te materno de forma responsável. Para tanto, cumpre com o Código da OMS (Organização Mundial da Saúde) conforme implementado pelos governos nacionais em todo o mundo, como padrão básico.

Em 2014, Ninho – que conta com linhas para diversas idades – investiu R$ 93 milhões em publi-cidade, segundo o Ibope Monitor. Já o cereal infantil Mucilon inves-tiu R$ 16 milhões no ano passado.

Rótulos deverão ter frases como: “O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os 2 anos de idade ou mais”

33São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

As embalagens de fórmulas infantis e leites passam a ser obrigadas a conter alertas do Ministério da Saúde

Abap estuda decreto sobre proibição

Page 34: Segunda, 9 de Novembro de 2015

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34 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 9 de novembro de 2015

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35São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

prêmio veículos de comunicação

Júri revela vencedoresO júri do Prêmio Veículos de

Comunicação revelou, na última quinta-feira (5), os vence-dores em 30 categorias (veja lista completa ao lado), referentes ao ano de 2015. Entre os ganhado-res estão a Globo (TV aberta), Gloob (TV por assinatura), Band AM, Jovem Pan FM, O Estado de S.Paulo, Veja e Rolling Stone Bra-sil. A premiação é um reconheci-mento aos veículos e aos profis-sionais que mais se destacaram no período.

O destaque do ano foi para o programa “MasterChef”, da Band; o Profissional de Veículo é Antonio Manuel Teixeira Men-des (superintendente da Folha de S.Paulo) e o Profissional de Mídia é Paulo Gregoraci (vice-chairman e COO da WMcCann Brasil).

O prêmio, promovido pela revista Propaganda, da Editora Referência (que também edita o propmark e a revista Marketing), chega a sua 29ª edição. Participa-ram do júri, os integrantes da Aca-demia Brasileira de Marketing: Antonio Jacinto Matias (Funda-ção Itaú Social), Armando Ferren-tini (Editora Referência), Einhart Jacome da Paz (Paz Comunica-ção), Francisco Alberto Madia de Souza (MadiaMundoMarketing), Gilmar Pinto Caldeira (consul-tor), José Estevão Cocco (J.Cocco Comunicação e Marketing), Mar-cos Cobra (Instituto Latino-Ame-ricano de Marketing e Vendas) e Milton Mira de Assumpção Filho (M.Books do Brasil).

Antes da escolha dos vence-dores pelo júri da Academia Bra-sileira de Marketing, existe uma etapa inicial para eleger os fina-listas, quando são consultados os profissionais de mídia das princi-pais agências de publicidade bra-sileiras. Esses profissionais rece-bem uma lista com as categorias e indicam, espontaneamente, os veículos que mais se destacaram no ano, em cada uma delas.

CURTA-METRAGEM“Em relação à nota “Memórias Artísticas”, da coluna Superce-nas (edição 2571), gostaria de dizer que fiquei muito feliz com o interesse dado ao meu filme. Todo apoio ao cinema indepen-dente é importante, tanto para seus realizadores quanto para o crescimento do mercado au-diovisual como um todo. Apro-veitando, gostaria de esclarecer que o festival em Berlim citado na nota refere-se ao Internatio-nal Film Awards Berlin 2015, que ocorreu no último mês de setembro.”Rafa CâmaraDigital 21São Paulo - SP

INVESTIR NA CRISE “Muito oportuna e interessante a

visão da executiva Thais Hagge, da Unilever (Entrevista da edição nº 2571), ressaltando a importância de investimentos para que as pes-soas entendam o valor das marcas.”Márcia RibeiroSão Paulo - SP

PRêMIO“Caro Armando,Muito obrigado! O prêmio Pro-fissional de Veículo do Ano, do 29º Prêmio Veículos de Comu-nicação, muito me honra e ga-nhá-lo em um ano tão difícil pa-ra a nossa indústria e o país aca-ba tendo um sabor ainda mais especial. Um grande abraço.”Antonio Manuel Teixeira MendesSuperintendente da Folha de S.PauloSão Paulo - SP

conexões@

Pela primeira vez a Globo lançou uma novela – mais

precisamente na última terça--feira (3) – na web antes da TV. Pelo Gshow, também pelo Globo Play, o telespectador po-de assistir ao “capítulo zero” de “Totalmente Demais”, próxima trama das sete, que estreia nesta segunda-feira (9).

O capitulo – disponível no link http://gshow.globo.com/tv/noticia/2015/11/totalmente-de-mais-lanca-capitulo-zero-assis-ta.html – conta com participa-ção dos atores Fábio Assunção (Arthur), Juliana Paes (Caroli-na), Marina Ruy Barbosa (Eli-za), Felipe Simas (Jonatas), Ser-gio Malheiros (Jacaré), Daniel Rocha (Rafael), Leona Cavalli (Gilda) e Paulo Rocha (Dino).

Trata-se de um conteúdo produzido para a web que não adianta ou compromete o que será visto na TV nesta semana, mas funciona como uma espé-cie de teaser e, naturalmente, de uma experiência da TV Globo com a tela digital.

A autora da novela, Rosane Svartman, afirma que a equipe queria unir a internet e a tele-visão, mas sem entregar muita coisa. “A ideia do ‘capítulo zero’ é completamente inovadora e o projeto só deu certo porque foi abraçado por diversas áreas da emissora”, diz.

A ideia é mesmo que o pú-blico fique curioso. “Totalmente Demais” é escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, com direção geral de Luiz Henri-que Rios e direção de Marcus Figueiredo, Noa Bressane, Luis Felipe Sá e Thiago Teitelroit.

TV Globo estreia novela na internet

Veículos Experiência serve como teaser

Os vencedOres

CategoriaS VeíCuloS/ProFiSSioNaiS

tV aberta

tV por assinatura

tV regional

rádio aM

rádio FM

rádio regional

Jornal de assuntos gerais

Jornal de economia

Jornal Popular

Jornal regional

Jornal gratuito

revista de assuntos gerais

revista Masculina

revista Feminina

revista de Negócios

revista Customizada

revista Decoração

revista Jovem

revista Celebridades

revista Segmentada

revista Mercado de luxo

Veículo de esportes

Mídia out of Home

WeB Portal

WeB Site Veículo de Comunicação

WeB Serviços

Destaque do ano

lançamento do ano

Profissional de Veículo

Profissional de Mídia

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37São Paulo, 9 de novembro de 2015 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g 36 j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g - São Paulo, 9 de novembro de 2015

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Marcas & produtos Neusa [email protected]

Tim-tim!A Martini lançou dois prosecco, um deles rosé, ambos vindos de Treviso, na Itália. Segundo a empresa, o Martini Prosecco

possui aroma de flores frescas com toques de maçã, pera, banana e tomilho. Com sabor frutado, o espumante combina com aperitivos e pratos principais. Já o rosé combina aroma de flores e frutas de verão como rosas, morangos silvestres e framboesas. Com um toque de pimenta-do-reino, tem sabor meio-seco e acompanha bem pratos frios e frutos do mar.

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TropaA Leroy Merlin investe em campanha de fidelização inspirada nos Stor-mtroopers, soldados da Nova Ordem, de “Star Wars: o despertar da for-ça”, que tem estreia prevista para dezembro. The Marketing Store criou uma caneca de cerâmica exclusiva para a rede inspirada no novo de-sign do capacete da tropa. A grande maioria das lojas recebeu a pro-moção “Celebre Star Wars”, que presenteia com a caneca clientes que efetuarem compras acima de R$ 350 no cartão de crédito da empresa

Celebre. A mecânica da promoção contempla ainda clientes não-portado-res do cartão. Para esses, o brinde será um dos copos temáticos do filme.

SensívelA Sensodyne colocou no mercado o

seu True White, que promete branque-amento para dentes sensíveis. Segun-do a empresa, ele se destaca “por ser dez vezes menos abrasivo que muitos cremes dentais branqueadores de uso

diário”. A marca afirma que Sensodyne True White possui “índice de abrasividade de 13 pontos, enquanto outros cremes

dentais do mesmo segmento registram até 200 nessa mesma escala”.

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