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Universidade Federal de Pernambuco Curso de Cinema e Audiovisual Disciplina: Roteiro e Processos de Criação no Cinema Pernambucano Professor: Marcos Santos Aluno: Héber Santiago Costa O interesse visual intencional: O Retrato de Kahnweiler, de Picasso, Segundo Capítulo(pg.80 – 119) BAXANDALL, Michael. Padrões de Intenção – A explicação histórica dos quadros Quando começa o texto o autor fala de intenção, não se referindo a um estado psicológico real ou particular, e nem mesmo a um conjunto de fatos que aconteceram em determinado momento do passado. Afirma que antes em uma condição pressuposta onde série de fatos circunstanciais é organizada, a intenção é a peculiaridade presente nas coisas que tende a se inclinar para o futuro. Depois aponta que o encargo e a diretriz do pintor é o papel de fazer traços ou manchas em uma superfície plana de modo que essas marcas com um interesse visual possuam um objetivo. Posteriormente coloca que conceitos formulados por ele tentam explicar a pintura de Picasso primeiramente fazendo uma comparação de seu trabalho com o de outros pintores. No entanto a primeira resposta acaba e tornando uma meia resposta, pois Picasso formulou apenas para si. Contudo se existe uma diretriz construída pelo próprio pintor, ela foi feita por um ser social, Picasso, inserido em certas circunstâncias culturais. Baxandall também afirma que a

Segundo Fichamento(Heber)

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Page 1: Segundo Fichamento(Heber)

Universidade Federal de Pernambuco

Curso de Cinema e Audiovisual

Disciplina: Roteiro e Processos de Criação no Cinema Pernambucano

Professor: Marcos Santos

Aluno: Héber Santiago Costa

O interesse visual intencional: O Retrato de Kahnweiler, de Picasso, Segundo Capítulo(pg.80 – 119)

BAXANDALL, Michael. Padrões de Intenção – A explicação histórica dos quadros

Quando começa o texto o autor fala de intenção, não se referindo a um estado psicológico real ou particular, e nem mesmo a um conjunto de fatos que aconteceram em determinado momento do passado. Afirma que antes em uma condição pressuposta onde série de fatos circunstanciais é organizada, a intenção é a peculiaridade presente nas coisas que tende a se inclinar para o futuro.

Depois aponta que o encargo e a diretriz do pintor é o papel de fazer traços ou manchas em uma superfície plana de modo que essas marcas com um interesse visual possuam um objetivo.

Posteriormente coloca que conceitos formulados por ele tentam explicar a pintura de Picasso primeiramente fazendo uma comparação de seu trabalho com o de outros pintores. No entanto a primeira resposta acaba e tornando uma meia resposta, pois Picasso formulou apenas para si. Contudo se existe uma diretriz construída pelo próprio pintor, ela foi feita por um ser social, Picasso, inserido em certas circunstâncias culturais. Baxandall também afirma que a dificuldade está justamente na estrutura dessa relação, ser social e cultura, e que deseja mantê-la em toda a sua maleabilidade e reciprocidade.

Cita depois o conceito de troc, o qual indica que apenas uma forma de relação na qual duas classes de pessoas pertencentes da mesma cultura são livres para escolher um processo de permuta, sendo que cada escolha feita influência o universo da permuta e consequentemente todos os seus participantes.

Baxandall afirma também que a “influência” é uma das pragas da critica da arte e seu termo decide inconvenientemente sobre o sentido da ação, ou seja, quem age e quem sofre a ação da influência.