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ANEXO I Avaliação de imóveis A valorização dos imóveis de uma região depende infraestrutura urbana da região. No Brasil, a avaliação de imóveis é realizada segundo a NBR 14652-1 (ABNT, 2001) e a NBR 14652-2 (ABNT, 2004), as quais detalham os procedimentos gerais da avaliação de bens imóveis urbanos, inserindo neste contexto glebas urbanizadas, unidades padronizadas e servidões urbanas. Dentre os métodos apresentados aconselha-se utilizar o método comparativo direto para avaliação de terrenos urbanos (Fiker, 2001). Método Definição Método comparativo direto de dados de mercado Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra. Método involutivo Identifica o valor de mercado do bem pelo seu aproveitamento, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido. Método evolutivo Identifica o valor do bem pelo somatório das parcelas componentes do mesmo. “Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o Fator de Comercialização, preferencialmente medido por comparação no mercado.” Método da capitalização da renda Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando- se os cenários viáveis. Fonte: Quadro definição dos métodos (modificado ABNT, 2001). Segundo Saboya (1996), para caracterizar a estrutura do mercado devem ser analisados os seguintes aspectos:

Segundo Saboya (1996), para caracterizar a estrutura do … · POPULAÇÃO: é o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos, uma característica comum. AMOSTRA: é uma

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ANEXO I

Avaliação de imóveis

A valorização dos imóveis de uma região depende infraestrutura urbana da

região.

No Brasil, a avaliação de imóveis é realizada segundo a NBR 14652-1 (ABNT,

2001) e a NBR 14652-2 (ABNT, 2004), as quais detalham os procedimentos

gerais da avaliação de bens imóveis urbanos, inserindo neste contexto glebas

urbanizadas, unidades padronizadas e servidões urbanas. Dentre os métodos

apresentados aconselha-se utilizar o método comparativo direto para avaliação

de terrenos urbanos (Fiker, 2001).

Método Definição

Método comparativo direto de dados de mercado

Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra.

Método involutivo Identifica o valor de mercado do bem pelo seu aproveitamento, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido.

Método evolutivo Identifica o valor do bem pelo somatório das parcelas componentes do mesmo. “Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o Fator de Comercialização, preferencialmente medido por comparação no mercado.”

Método da capitalização da renda Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se os cenários viáveis.

Fonte: Quadro definição dos métodos (modificado – ABNT, 2001).

Segundo Saboya (1996), para caracterizar a estrutura do mercado

devem ser analisados os seguintes aspectos:

a) grau de concentração dos vendedores - descrito pelo número e

distribuição dos mesmos, no mercado;

b) perfil do universo de compradores - caracterização da população

de possíveis compradores, inclusive do seu grau de concentração

(se tal aspecto for relevante), ou do nível de pulverização, classes

de renda, estratos sociais, em condições de participarem do

mercado;

c) grau de diferenciação do produto - no elenco dos diversos

produtos, oferecidos pelos vendedores, diferenciados sob a ótica

dos compradores;

d) condições de entrada - identificação das facilidades e

dificuldades de entrada no mercado por vendedores e compradores.

Com respeito à conduta do mercado, é aspectos relevantes

observar:

a) as políticas de preços dos vendedores, se atuando isoladamente,

ou em cartel, ou de ambas as formas - os objetivos perseguidos e

métodos empregados, estabelecendo que preços e formas de

pagamento adotam que novos produtos oferecem que alterações

introduzem nos novos produtos, que custos absorvem em

campanhas promocionais.

b) os processos e mecanismos de interação e coordenação das

políticas de vendedores competindo e interagindo-se em qualquer

mercado.

O desempenho de mercado deve ser observado identificando-se as

tendências do mesmo, levando-se em conta as etapas e resultados

finais que os vendedores vêm alcançando, pela sucessão de

condutas adotadas, medidas em razão dos níveis de preços

praticados e evolução das próprias condutas, implantação de novos

empreendimentos, velocidade de ocupação do solo urbano,

controles sobre a liquidez (velocidade de vendas), implementação

de infraestrutura e de equipamentos urbanos, dinâmica dos

mercados decorrentes de empreendimentos, de programas

implantados e de mercados subjacentes.

Anexo II

Noções Básicas

O que é a Estatística?

A Estatística é uma ciência que estuda a variabilidade apresentada

pelos dados.

David Moore, em Perspectives of Contemporary Statistics, cita que

podemos considerar três grandes áreas nesta ciência dos dados:

· Aquisição de dados

· Análise de dados

· Inferência a partir dos dados

A Probabilidade é o instrumento que permite ao Estatístico utilizar a

informação recolhida da amostra, para descrever ou fazer inferências sobre

a População de onde à amostra foi recolhida.

Inferência Estatística

É um processo de raciocínio indutivo, em que se procuram tirar

conclusões partindo do particular, para o geral.

Utiliza-se quando se pretende estudar uma população, estudando só

alguns elementos dessa população, ou seja, uma amostra.

Serve para, a partir das propriedades verificadas na amostra, inferir

propriedades para a população.

Outro problema que se levanta com a escolha da amostra é dimensionar a

amostra.

Pode-se começar por dizer que, para se obter uma amostra que permita

calcular estimativas suficientemente precisas dos parâmetros a estudar,

a sua dimensão depende muito da variabilidade da população

ORGANIZAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS

FASES DO MÉTODO ESTATÍSTICO

1º - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA.

2º - PLANEJAMENTO

3º - COLETA DE DADOS

Dados primários: quando são publicados pela própria pessoa

ou organização que os haja recolhido. Ex: tabelas do censo

demográfico do IBGE.

Dados secundários: quando são publicados por outra

organização. Ex: quando determinado jornal publica estatísticas

referentes ao censo demográfico extraídas do IBGE.

Coleta Direta: quando é obtida diretamente da fonte: Empresa

que realiza uma pesquisa para saber a preferência dos

consumidores pela sua marca.

Coleta contínua: registros de nascimento, óbitos, casamentos;

Coleta periódica: recenseamento demográfico, censo industrial;

Coleta ocasional: registro de casos de dengue.

Coleta Indireta: É feita por deduções a partir dos elementos

conseguidos pela coleta direta, por analogia, por avaliação,

indícios ou proporcionalização.

4º - APURAÇÃO DOS DADOS: Resumo dos dados através de

sua contagem e agrupamento. É a condensação e tabulação de dados.

5º - APRESENTAÇÃO DOS DADOS: Há duas formas de

apresentação, que não se excluem mutuamente. A apresentação

tabular, ou seja, é uma apresentação numérica dos dados em linhas e

colunas distribuídas de modo ordenado, segundo regras práticas fixadas

pelo Conselho Nacional de Estatística. A apresentação gráfica dos

dados numéricos constitui uma apresentação geométrica permitindo

uma visão rápida e clara do fenômeno.

6º - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS: A última fase do

trabalho estatístico é a mais importante e delicada. Está ligada

essencialmente ao cálculo de medidas e coeficientes, cuja finalidade

principal é descrever o fenômeno (estatística descritiva).

DADO ESTATÍSTICO: é um dado numérico e é considerado a matéria-

prima sobre a qual iremos aplicar os métodos estatísticos.

POPULAÇÃO: é o conjunto total de elementos portadores de, pelo menos,

uma característica comum.

AMOSTRA: é uma parcela representativa da população que é

examinada com o propósito de tirarmos conclusões sobre a essa

população.

PARÂMETROS: São valores singulares que existem na população e

que servem para caracterizá-la. Para definirmos um parâmetro devemos

examinar toda a população

ESTIMATIVA: é um valor aproximado do parâmetro e é calculado com o

uso da amostra.

ATRIBUTO: quando os dados estatísticos apresentam um caráter

qualitativo, o levantamento e os estudos necessários ao tratamento desses

dados são designados genericamente de estatística de atributo.

VARIÁVEL: É o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno.

AMOSTRAGEM

MÉTODOS PROBABILÍSTICOS

Exige que cada elemento da população possua determinada

probabilidade de ser selecionado. Normalmente possuem a mesma

probabilidade. Assim, se N for o tamanho da população, a probabilidade

de cada elemento ser selecionado será 1/N. Trata-se do método que

garante cientificamente a aplicação das técnicas estatísticas de

inferências. Somente com base em amostragens probabilísticas é que

se podem realizar inferências ou induções sobre a população a partir do

conhecimento da amostra.

É uma técnica especial para recolher amostras, que garantem, tanto

quanto possível, o acaso na escolha.

.

AMOSTRAGEM CASUAL ou ALEATÓRIA SIMPLES

É o processo mais elementar e frequentemente utilizado. É equivalente

a um sorteio lotérico. Pode ser realizada numerando-se a população de

1 a n e sorteando-se, a seguir, por meio de um dispositivo aleatório

qualquer, x números dessa sequência, os quais corresponderão aos

elementos pertencentes à amostra.

.AMOSTRAGEM PROPORCIONAL ESTRATIFICADA:

Quando a população se divide em estratos (subpopulações), convém

que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração tais

estratos, daí obtemos os elementos da amostra proporcional ao número

de elementos desses estratos.

AMOSTRAGEM SISTEMÁTICA:

Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há

necessidade de construir o sistema de referência. São exemplos os

prontuários médicos de um hospital, os prédios de uma rua, etc. Nestes

casos, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser

feita por um sistema imposto pelo pesquisador.

AMOSTRAGEM POR CONGLOMERADOS (ou AGRUPAMENTOS)

Algumas populações não permitem, ou tornam extremamente difícil que

se identifiquem seus elementos. Não obstante isso pode ser

relativamente fácil identificar alguns subgrupos da população. Em tais

casos, uma amostra aleatória simples desses subgrupos

(conglomerados) pode se colhida, e uma contagem completa deve ser

feita para o conglomerado sorteado. Agrupamentos típicos são

quarteirões, famílias, organizações, agências, edifícios etc.

MÉTODOS NÃO PROBABILÍSITCOS

São amostragens em que há uma escolha deliberada dos elementos da

amostra. Não é possível generalizar os resultados das pesquisas para a

população, pois as amostras não probabilísticas não garantem a

representatividade da população.

AMOSTRAGEM ACIDENTAL

Trata-se de uma amostra formada por aqueles elementos que vão

aparecendo, que são possíveis de se obter até completar o número de

elementos da amostra. Geralmente utilizada em pesquisas de opinião,

em que os entrevistados são acidentalmente escolhidos.

AMOSTRAGEM INTENCIONAL

De acordo com determinado critério, é escolhido intencionalmente um

grupo de elementos que irão compor a amostra. O investigador se dirige

intencionalmente a grupos de elementos dos quais deseja saber a

opinião.

AMOSTRAGEM POR QUOTAS

Um dos métodos de amostragem mais comumente usados em

levantamentos de mercado e em prévias eleitorais. Ele abrange três fases:

1ª - classificação da população em termos de propriedades que se

sabe, ou presume, serem relevantes para a característica a ser

estudada;

2ª - determinação da proporção da população para cada característica,

com base na constituição conhecida, presumida ou estimada, da

população;

3ª - fixação de quotas para cada entrevistador a quem tocará a

responsabilidade de selecionar entrevistados, de modo que a amostra

total observada ou entrevistada contenha a proporção e cada classe tal

como determinada na 2ª fase.

TABELA: É um quadro que resume um conjunto de dados dispostos

segundo linhas e colunas de maneira sistemática.

SÉRIE ESTATÍSTICA: É qualquer tabela que apresenta a distribuição de

um conjunto de dados estatísticos em função da época, do local ou da

espécie.

SÉRIES HOMÓGRADAS: são aquelas em que a variável descrita

apresenta variação discreta ou descontínua. Podem ser do tipo temporal,

geográfica ou específica.

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

São representações visuais dos dados estatísticos que devem

corresponder, mas nunca substituir as tabelas estatísticas.

DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA

É um tipo de tabela que condensa uma coleção de dados conforme as

frequências (repetições de seus valores).

ROL: É a tabela obtida após a ordenação dos dados (crescente ou

decrescente).

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UMA DISTRIBUIÇÃO

Histograma, Polígono de frequência e Polígono de frequência

acumulada.

Em todos os gráficos acima utilizamos o primeiro quadrante do

sistema de eixos coordenados cartesianos ortogonais. Na linha

horizontal (eixo das abscissas) colocamos os valores da variável

e na linha vertical (eixo das ordenadas), as frequências.

Histograma: é formado por um conjunto de retângulos

justapostos, cujas bases se localizam sobre o eixo horizontal, de

tal modo que seus pontos médios coincidam com os pontos

médios dos intervalos de classe. A área de um histograma é

proporcional à soma das frequências simples ou absolutas.

Frequências simples ou absoluta: são os valores que

realmente representam o número de dados de cada classe. A

soma das frequências simples é igual ao número total dos dados

da distribuição.

Frequências relativas: são os valores das razões entre as

frequência absolutas de cada classe e a frequência total da

distribuição. A soma das frequências relativas é igual a 1 (100

%).

Polígono de frequência: é um gráfico em linha, sendo as

frequências marcadas sobre perpendiculares ao eixo horizontal,

levantadas pelos pontos médios dos intervalos de classe. Para

realmente obtermos um polígono (linha fechada), devemos

completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos

pontos médios da classe anterior a primeira e da posterior à

última, da distribuição.

Polígono de frequência acumulada: é traçado marcando-se as

frequências acumuladas sobre perpendiculares ao eixo

horizontal, levantadas nos pontos correspondentes aos limites

superiores dos intervalos de classe.

. MEDIDAS DE POSIÇÃO

As medidas de posições mais importantes são as medidas de tendência

central ou pro médias (verifica-se uma tendência dos dados observados a

se agruparem em torno dos valores centrais).

As medidas de tendência centrais mais utilizadas são: média aritmética,

moda e mediana. Outros promécios menos usados são as médias:

geométrica, harmônica, quadrática, cúbica e bi quadrático.

MÉDIA ARITMÉTICA =

É igual ao quociente entre a soma dos valores do conjunto e o número total dos valores.

.

onde xi são os valores da variável e n o número de valores.

Propriedades da média aritmética

1ª propriedade: A soma algébrica dos desvios em relação à média é nula.

2ª propriedade: Somando-se (ou subtraindo-se) uma constante (c) a todos os valores de uma variável, a média do conjunto fica aumentada (ou diminuída) dessa constante.

3ª propriedade: Multiplicando-se (ou dividindo-se) todos os valores de uma variável por uma constante (c), a média do conjunto fica multiplicada (ou dividida) por essa constante.

Média Geométrica Simples

ou .

Média Geométrica Ponderada :

ou ..

MÉDIA HARMÔNICA - h

É o inverso da média aritmética dos inversos.

.

Média Harmônica Simples:. (para dados não agrupados)

.. ou

.

Média Harmônica Ponderada : (para dados agrupados em tabelas de frequências)

.

OBS: Quando os valores da variável não forem muito diferentes, verifica-se aproximadamente a seguinte relação:

g = ( .+ h ) /.2

MODA - Mo

É o valor que ocorre com maior frequência em uma série de valores.

Método mais elaborado pela fórmula de CZUBER:

Mo = l* + (d1/(d1+d2)) x h*

l* = limite inferior da classe modal..... e..... L* = limite superior da classe modal

d1 = freqüência da classe modal - frequência da classe anterior à da classe modal

d2 = frequência da classe modal - frequência da classe posterior à da classe modal

h* = amplitude da classe modal

MEDIANA - Md

A mediana de um conjunto de valores, dispostos segundo uma ordem (crescente ou decrescente), é o valor situado de tal forma no conjunto que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos.

Método prático para o cálculo da Mediana:

Se a série dada tiver número ímpar de termos: O valor mediano será o termo de ordem dado pela fórmula :

.( n + 1 ) / 2

Se a série dada tiver número par de termos: O valor mediano será o termo de ordem dado pela fórmula :....

.[( n/2 ) +( n/2+ 1 )] / 2

Notas:

Quando o número de elementos da série estatística for ímpar, haverá coincidência da mediana com um dos elementos da série.

Quando o número de elementos da série estatística for par, nunca haverá coincidência da mediana com um dos elementos da série. A mediana será sempre a média aritmética dos 2 elementos centrais da série.

Em uma série a mediana, a média e a moda não têm, necessariamente, o mesmo valor.

A mediana, depende da posição e não dos valores dos elementos na série ordenada. Essa é uma das diferenças marcantes entre mediana e média (que se deixa influenciar, e muito, pelos valores extremos).

Emprego da Mediana

Quando desejamos obter o ponto que divide a distribuição em duas partes iguais.

Quando há valores extremos que afetam de maneira acentuada a média aritmética.

Quando a variável em estudo é salário.

SEPARATRIZES Além das medidas de posição que estudamos, há outras que, consideradas individualmente, não são medidas de tendência central, mas estão ligadas à mediana relativamente à sua característica de separar a série em duas partes que apresentam o mesmo número de valores.

Essas medidas - os quartis, os decis e os percentis - são, juntamente com a mediana, conhecidas pelo nome genérico de separatrizes.

Dispersão ou Variabilidade: É a maior ou menor diversificação dos valores de uma variável em torno de um valor de tendência central ( média ou mediana ) tomado como ponto de comparação.

A média - ainda que considerada como um número que tem a faculdade de representar uma série de valores - não pode, por si mesma, destacar o grau de homogeneidade ou heterogeneidade que existe entre os valores que compõem o conjunto.

AMPLITUDE TOTAL: É a única medida de dispersão que não tem na média o ponto de referência.

DESVIO MÉDIO ABSOLUTO - Dm

Para dados brutos: É a média aritmética dos valores absolutos dos desvios tomados em relação a uma das seguintes medidas de tendência central: média ou mediana.

para a Média = Dm = E | Xi - | / n

para a Mediana = Dm = E | Xi - Md | / n

As barras verticais indicam que são tomados os valores absolutos, prescindindo do sinal dos desvios.

Exemolo:

Calcular o desvio médio do conjunto de números { - 4 , - 3 , - 2 , 3 , 5 }

= - 0, 2 e Md = - 2

Tabela auxiliar para cálculo do desvio médio

Xi Xi - | Xi - | Xi - Md | Xi - Md |

- 4 (- 4) - (-0,2) = -3,8 3,8 (- 4) - (-2) = - 2 2

- 3 (- 3) - (-0,2) = -2,8 2,8 (- 3) - (-2) = - 1 1

- 2 (- 2) - (-0,2) = -1,8 1,8 (- 2) - (-2) = 0 0

3 3 - (-0,2) = 3,2 3,2 3 - (-2) = 5 5

5 5 - (-0,2) = 5,2 5,2 5 - (-2) = 7 7

E = 16,8 E = 15

Pela Média : Dm = 16,8 / 5 = 3,36 Pela Mediana : Dm = 15 / 5 = 3

DESVIO PADRÃO - S

É a medida de dispersão mais geralmente empregada, pois leva em consideração a totalidade dos valores da variável em estudo. É um indicador de variabilidade bastante estável. O desvio padrão baseia-se nos desvios em torno da média aritmética e a sua fórmula básica pode ser traduzida como : a raiz quadrada da média aritmética dos quadrados dos desvios e é representada por S .

A fórmula acima é empregada quando tratamos de uma população de dados não agrupados.

Exemplo:

Calcular o desvio padrão da população representada por - 4 , -3 , -2 , 3 , 5

Xi

- 4 - 0,2 - 3,8 14,44

- 3 - 0,2 - 2,8 7,84

- 2 - 0,2 - 1,8 3,24

3 - 0,2 3,2 10,24

5 - 0,2 5,2 27,04

E = 62,8

Sabemos que n = 5 e 62,8 / 5 = 12,56.

A raiz quadrada de 12,56 é o desvio padrão = 3,54

Obs: Quando nosso interesse não se restringe à descrição dos dados mas, partindo da amostra, visamos tirar inferências válidas para a respectiva população, convém efetuar uma modificação, que consiste em usar o divisor n - 1 em lugar de n. A fórmula ficará então:

Se os dados - 4 , -3 , -2 , 3 , 5 representassem uma amostra o desvio padrão amostral seria a raiz quadrada de 62,8 / (5 -1) = 3,96

O desvio padrão goza de algumas propriedades, dentre as quais destacamos:

1ª = Somando-se (ou subtraindo-se) uma constante a todos os valores de uma variável, o desvio padrão não se altera.

2ª = Multiplicando-se (ou dividindo-se) todos os valores de uma variável por uma constante (diferente de zero), o desvio padrão fica multiplicado ( ou dividido) por essa constante.

Quando os dados estão agrupados (temos a presença de frequências) a fórmula do desvio padrão ficará :

ou quando se trata de uma amostra

Exemplo: Calcule o desvio padrão populacional da tabela abaixo:

Xi f i Xi . f i . f i

0 2 0 2,1 -2,1 4,41 8,82

1 6 6 2,1 -1,1 1,21 7,26

2 12 24 2,1 -0,1 0,01 0,12

3 7 21 2,1 0,9 0,81 5,67

4 3 12 2,1 1,9 3,61 10,83

Total 30 63 E = 32,70

- Sabemos que E fi = 30 e 32,7 / 30 = 1,09.

- A raiz quadrada de 1,09 é o desvio padrão = 1,044

- Se considerarmos os dados como sendo de uma amostra o desvio padrão seria : a raiz quadrada de 32,7 / (30 -1) = 1,062

Obs: Nas tabelas de frequências com intervalos de classe a fórmula a ser utilizada é a mesma do exemplo anterior.

VARIÂNCIA - S2

É o desvio padrão elevado ao quadrado. A variância é uma medida que tem pouca utilidade como estatística descritiva, porém é extremamente importante na inferência estatística e em combinações de amostras.

MEDIDAS DE DISPERSÃO RELATIVA

Coeficiente de Variação de Pearson - CVP

Na estatística descritiva o desvio padrão por si só tem grandes limitações. Assim, um desvio padrão de 2 unidades pode ser considerado pequeno para uma série de valores cujo valor médio é 200; no entanto, se a média for igual a 20, o mesmo não pode ser dito.

Além disso, o fato de o desvio padrão ser expresso na mesma unidade dos dados limita o seu emprego quando desejamos comparar duas ou mais séries de valores, relativamente à sua dispersão ou variabilidade, quando expressas em unidades diferentes.

Para contornar essas dificuldades e limitações, podemos caracterizar a dispersão ou variabilidade dos dados em termos relativos a seu valor médio, medida essa denominada de CVP: Coeficiente de Variação de Pearson (É A RAZÃO ENTRE O DESVIO PADRÃO E A MÉDIA REFERENTES A DADOS DE UMA MESMA SÉRIE).

CVP = (S / ) x 100

o resultado neste caso é expresso em percentual, entretanto pode ser expresso também através de um fator decimal, desprezando assim o valor 100 da fórmula.

Coeficiente de Variação de Thorndike - CVT

É igual ao quociente entre o desvio padrão e a mediana.

CVT = ( S / Md ) x 100 %

Coeficiente Quartílico de Variação - CVQ

Esse coeficiente é definido pela seguinte expressão:

CVQ = [(Q3 - Q1) / (Q3 + Q1)] x 100 %.

MEDIDAS DE ASSIMETRIA

Introdução:

Uma distribuição com classes é simétrica quando :

Média = Mediana = Moda

Uma distribuição com classes é :

Assimétrica à esquerda ou negativa quando : Média < Mediana < Moda

Assimétrica à direita ou positiva quando : Média > Mediana > Moda

Coeficiente de assimetria: A medida anterior, por ser absoluta, apresenta a mesma deficiência do desvio padrão, isto é, não permite a possibilidade de comparação entre as medidas de duas distribuições. Por esse motivo, daremos preferência ao coeficiente de assimetria de Person:

As = 3 ( Média - Mediana ) / Desvio Padrão

Escalas de assimetria:

| AS | < 0,15 assimetria pequena

0,15 < | AS | < 1 assimetria moderada

| AS | > 1 assimetria elevada

Obs: Suponhamos AS = - 0,49 a assimetria é considerada moderada e negativa

Suponhamos AS = 0,75 a assimetria é considerada moderada e positiva

MEDIDAS DE CURTOSE

Introdução:

Denominamos CURTOSE o grau de achatamento de uma distribuição em relação a uma distribuição padrão, denominada curva normal (curva correspondente a uma distribuição teórica de probabilidade).

Quando a distribuição apresenta uma curva de frequência mais fechada que a normal (ou mais aguda ou afilada em sua parte superior), ela recebe o nome de leptocúrtica.

Quando a distribuição apresenta uma curva de frequência mais aberta que a normal (ou mais achatada em sua parte superior), ela recebe o nome de platicúrtica.

A curva normal, que é a nossa base referencial, recebe o nome de mesocúrtica.

Coeficiente de curtose

C1 = (Q3 - Q1) / 2(P90 - P10)

Este coeficiente é conhecido como percentílico de curtose.

Relativamente à curva normal, temos:

C1 = 0,263 curva mesocúrtica

C1 < 0,263 curva leptocúrtica

C1 > 0,263 curva platicúrtica

O coeficiente abaixo ( C2 )será utilizado em nossas análises:

onde S é desvio padrão

C2 = 3 curva mesocúrtica

C2 > 3 curva leptocúrtica

C2 < 3 curva platicúrtica

Concluindo:

Estatística Descritiva: coleta, organização e descrição dos dados.

Estatística Indutiva ou Inferencial: análise e interpretação dos dados.

Permite obter conclusões que transcendam os dados obtidos inicialmente,

objetivo essencial da Estatística.

Probabilidade: útil para analisar situações que envolvem o acaso. Ex: a decisão

de parar de imunizar pessoas com mais de vinte anos contra determinada

doença.

Variável é o conjunto de resultados possíveis de um fenômeno. A variável pode

ser qualitativa, quando seus valores são expressos por atributos (ex: sexo, cor),

ou pode ser quantitativa, quando seus valores são expressos em números.

População é o conjunto de portadores de, pelo menos, uma característica

comum.

Amostra é um subconjunto finito de uma população.

A amostra é escolhida através de processos adequados que garantam o acaso

na escolha

Amostragem - É o processo de colher amostras. Nesse processo, cada

elemento da população passa a ter a mesma chance de ser escolhido. Dentre

os processos de amostragem podem-se destacar três: amostragem casual ou

aleatória simples, amostragem proporcional estratificada e amostragem

sistemática.

Série estatística é toda tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de

dados estatísticos em função da época, do local, ou da espécie.

Pode-se classificar em: histórica, geográfica, específica

a) Séries históricas (cronológicas, temporais) - descrevem os valores da

variável, em determinado local, em função do tempo

b) Séries geográficas (espaciais, territoriais ou de localização) - descrevem os

valores da variável, em um determinado instante, em função da região

c) Séries Específicas (categóricas) - descrevem os valores da variável, em um

determinado instante e local, segundo especificações.

Custo médio das campanhas eleitorais em

1998, segundo estimativa dos candidatos em

milhões de reais. Fonte: TSE

Presidente 25

Governador 6

Senador 3,5

Deputado Federal 1,5

Deputado Estadual 0,5

d) Séries Conjugadas - Tabela de Dupla Entrada

As taxas são os coeficientes multiplicados por uma potência de 10, 100, 1000,

etc. para tornar o resultado mais inteligível (claro)

Distribuição de Frequência

Tabela Primitiva e Rol

Tabela primitiva - elementos da variável ainda não foram numericamente

organizados

Ex:

Total de pontos (acertos) obtidos por 40 alunos em um teste de 175 questões

166 160 161 150 162 160 165 167 164 160

162 161 168 163 156 173 160 155 164 168

155 152 163 160 155 155 169 151 170 164

154 161 156 172 153 157 156 158 158 161

Rol - é a tabela primitiva ordenada (crescente ou decrescente).

Ex:

150 154 155 157 160 161 162 164 166 169

151 155 156 158 160 161 162 164 167 170

152 155 156 158 160 161 163 164 168 172

153 155 156 160 160 161 163 165 168 173

Distribuição de frequência

Com isso pode-se construir uma tabela denominada Distribuição de

Frequência, sendo a frequência o numero de elementos relacionados a um

determinado valor da variável.

Pontos Frequência Pontos Frequência Pontos Frequência

150 1 158 2 167 1

151 1 160 5 168 2

152 1 161 4 169 1

153 1 162 2 170 1

154 1 163 2 172 1

155 4 164 3 173 1

156 3 165 1

157 1 166 1 total 40

Para uma melhor visualização e economia de espaço, agrupam-se os valores

em intervalos de classe.

E

Total de pontos (acertos) obtidos em

um teste de 175 questões por 40 alunos

Total de

pontos

Freqüência

150 |- 154 4

154 |- 158 9

158 |- 162 11

162 |- 166 8

166 |- 170 5

170 |- 174 3

Total 40

Para a confecção dessa tabela pode-se pular o passo anterior, ou seja, do rol

já partir para a tabela de distribuição de frequências com intervalos de classe.

4.3 Elementos de uma distribuição de frequência

a) Classes de frequência: são os intervalos de variação da variável, representados por i,

sendo i = 1,2,3,4,...,k, onde k é o número total de classes.

Em nosso exemplo k = 6

b) Limites da classe: são os extremos de cada classe.

Limite superior Li Limite inferior li

O símbolo li |- Li significa inclusão de li e exclusão de Li

l2 = 154 e L2 = 158

c) Amplitude de um intervalo de classe (h) é a medida do intervalo que define a classe

h = Li - li h2 = 154-158 = 4

d) Amplitude total da distribuição (AT) é a diferença entre o limite superior da ultima classe (limite superior máximo) e o limite inferior da primeira (limite inferior mínimo).

AT = L(max) - l (min)

AT = 174 - 150 = 24

Deve-se notar que AT/h = k 24/4 = 6

e) Amplitude amostral (AA) : é a diferença entre o valor máximo e o valor mínimo da amostra

AA = x(máx) - x(mín) AA = 173-150 = 23

f) Ponto médio de uma classe (xi) : é o ponto que divide o intervalo de classe

em duas partes iguais

xi = (li+Li)/2 x2 = (154+158)/2 = 156

f) Frequência simples ou absoluta: é o número de observações

correspondentes a essa classe ou a esse valor

f1 = 4 f2 = 9 f3 = 11 f4 = 8 f5 = 5 f6 = 3

nfk

1i

i

40f

6

1i

i

Número de Classes, Intervalos de Classe

Determinação do número de classes: utiliza-se a regra de Sturges (obs: não é

obrigatório, é apenas uma orientação)

nlog3,31k onde, k é o número de classes e n é o numero total

de dados. Esta fórmula nos permite obter a seguinte tabela

n k

3 |-| 5 3

6 |-| 11 4

12 |-| 22 5

23 |-| 46 6

47 |-| 90 7

91 |-| 181 8

182 |-| 362 9

Para determinação do intervalo de classe h aplica-se

k

AAh

Quando o resultado não é exato, deve-se arredondá-lo para mais.

No caso 48,3

6

150173h

, ou seja, 6 classes de intervalo 4.

Exercício: .As notas obtidas por 50 alunos de uma classe foram:

1 2 3 4 5 6 6 7 7 8

2 3 3 4 5 6 6 7 8 8

2 3 4 4 5 6 6 7 8 9

2 3 4 5 5 6 6 7 8 9

2 3 4 5 5 6 7 7 8 9

Complete a distribuição de frequência abaixo

i Notas xi fi

0 |- 2

2 |- 4

4 |- 6

6 |- 8

8 |- 10

Total 50

Tipos de frequências

a) Frequência Simples ou Absoluta (fi) : é o valor que representa o número de dados de uma classe, onde :

nfk

1i

i

b) Frequência Relativa (fri): é a porcentagem entre a frequência simples e a frequência total:

%100

f

ffr

k

1ii

ii

No exemplo: fr3 = 11/40 = 0,275 x 100 = 27,5 %

É obvio que: %100fr

k

1ii

O propósito das frequências relativas é o de permitir a análise e facilitar

comparações.

c) Frequência Acumulada (Fi): é o total das frequências de todos os valores inferiores ao limite superior do intervalo de uma dada classe.

k321k ffffF ou

k

1i

ik fF

No exemplo F3 = f1 + f2 + f3 = 4+9+11=24, o que significa que existem 24

alunos com estatura inferior a 162 cm (limite superior do intervalo da terceira

classe)

d) Frequência Acumulada relativa (Fri): é a porcentagem entre a frequência relativa acumulada da classe e a frequência total da distribuição.

%100

f

FFr

k

1ii

ii

No exemplo temos Fr3 = 24/40 = 0,6 = 60 %, o que significa que 60 % dos

alunos acertaram menos de 162 questões

Pode-se então montar a seguinte tabela:

i Total de

Pontos

xi fi fri (%) Fi Fri (%)

1 150 |- 154 152 4 10,00 4 10,00

2 154 |- 158 156 9 22,50 13 32,50

3 158 |- 162 160 11 27,50 24 60,00

4 162 |- 166 164 8 20,00 32 80,00

5 166 |- 170 168 5 12,50 37 92,50

6 170 |- 174 172 3 7,50 40 100,0

0

Total 40 100,0

0

Que nos ajuda a responder:

1) Quantos alunos acertaram entre 154, inclusive, e 158 questões ? Resp. 9 alunos

2) Qual a percentagem de alunos com total de pontos inferior a 154? Resp. 10%

3) Quantos alunos acertaram menos que 162 questões ? Resp. 24 alunos 4) Quantos alunos obtiveram um total de pontos não inferior a 158? Resp. 40-

13 = 27 alunos

Representação Gráfica de uma Distribuição de Frequência

Pode-se ser representado basicamente por um histograma, por um polígono de

frequência ou por um polígono de frequência acumulada.

a) Histograma: O histograma é formado por um conjunto de retângulos justapostos, cujas bases se localizam sobre o eixo horizontal, de tal modo que seus pontos médios coincidam com os pontos médios dos intervalos de classe. Seja o exemplo:

i Total de

Pontos

xi fi Fi

1 150 |- 154 152 4 4

2 154 |- 158 156 9 13

3 158 |- 162 160 11 24

4 162 |- 166 164 8 32

5 166 |- 170 168 5 37

6 170 |- 174 172 3 40

Total 40

150 154 158 162 166 170

174

Total de Pontos

b) Polígono de frequência: É um gráfico em linha, sendo as frequências marcadas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas pelos pontos médios dos intervalos de classe.

Total de Pontos

c) Polígono de frequência acumulada: É traçado marcando-se as frequências acumuladas sobre perpendiculares ao eixo horizontal, levantadas nos pontos correspondentes aos limites superiores dos intervalos de classe.

Histograma

0

2

4

6

8

10

12

150 |- 154 154 |- 158 158 |-162 162 |- 166 166 |- 170 170 |- 174

Estaturas (cm)

Fre

qu

ên

cia

s f

i

0

2

4

6

8

10

12

148 152 156 160 164 168 172 176

Estaturas [cm]

f

Total de pontos

Os Quartis

Denomina-se quartis os valores de uma série que a dividem em quatro partes

iguais. Portanto, há três quartis. São mais aplicados em distribuição de

frequência com intervalos de classe.

Primeiro Quartil (Q1) - 25 % dos dados são menores que ele e os 75 %

restantes são maiores.

Segundo Quartil (Q2) - coincide com a mediana, 50 % para cada lado.

Terceiro Quartil (Q3) - 75 % dos dados são menores que ele e os 25 %

restantes são maiores.

Para o caso de dados agrupados, basta aplicar: 4

fk i, sendo k o número de

ordem do quartil. Então:

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

150 154 158 162 166 170 174

Estaturas [cm]

F

i

i

i1f

hantF4

f

Q

i

i

i2f

hantF4

f2

Q

i

i

i3f

hantF4

f3

Q

Exemplo:

i Total de

Pontos

fi Fi

1 150 |- 154 4 4

2 154 |- 158 9 13

3 158 |- 162 11 24

4 162 |- 166 8 32

5 166 |- 170 5 37

6 170 |- 174 3 40

Total 40

Primeiro Quartil

104

40

4

f i

, logo classe do 1o Quartil é i = 2 = 154 F(ant)

= 4

h = 4 f2 = 9

7,15666,15666,2154

9

4410154Q1

Segundo Quartil = Mediana

202

40

4

f2 i

, logo classe do 2o Quartil é i = 3 = 158 F(ant)

= 13

h = 4 f3 = 11

5,1605,2158

11

41320158MdQ2

Terceiro Quartil

304

403

4

f3 i

, logo classe do 3o Quartil é i = 4 = 162 F(ant)

= 24

h = 4 f4 = 8

1653162

8

42430162Q3

TABELA DE NÚMEROS ALEATÓRIOS

4 0 8 9 3 2 1 5 0 9 7 2 3 1 1 2 2 9 9 1 6 3 2 2 0 7 3 3 4 2 7 5 7 9 3 5

9 4 2 9 8 8 3 9 5 6 5 6 0 3 5 4 2 1 5 6 0 8 7 6 7 4 7 5 8 4 4 7 4 5 7 4

9 1 6 2 3 4 9 3 5 1 3 1 7 4 6 7 5 9 1 2 3 1 0 9 3 3 7 2 1 7 4 5 0 3 0 7

1 8 9 3 3 5 4 0 7 7 8 0 6 0 0 2 8 8 8 2 0 7 0 6 3 7 2 0 8 6 8 3 4 6 6 7

5 4 6 3 4 6 8 1 0 6 9 1 3 2 0 3 4 5 8 5 1 1 0 4 0 8 4 1 6 6 3 6 5 8 2 2

8 9 7 1 4 1 9 7 8 6 9 5 9 4 1 0 4 3 8 6 8 6 3 7 7 8 0 4 7 7 9 7 7 1 9 3

3 3 3 4 4 8 5 8 0 1 4 1 7 8 0 9 4 9 7 5 9 8 7 7 6 8 6 8 7 9 9 6 6 0 3 7

4 5 4 1 4 2 7 4 5 4 5 3 7 9 6 3 0 7 0 7 8 4 3 7 5 1 0 5 0 0 3 7 8 5 8 3

0 9 3 7 3 7 5 9 0 2 2 6 2 8 6 5 4 3 8 3 6 8 7 6 8 0 0 5 7 6 7 3 0 8 2 3

0 0 3 1 2 5 7 2 2 7 0 0 5 3 8 3 0 1 6 8 9 9 2 0 3 2 6 7 5 0 6 8 9 5 9 7

4 0 5 8 6 0 2 8 6 8 1 9 6 0 1 1 2 4 1 1 2 0 4 9 5 2 8 1 3 8 2 8 3 9 8 0

4 8 5 1 7 7 0 8 2 9 6 1 6 1 5 1 5 1 9 8 3 9 5 2 9 3 6 1 7 7 5 3 4 2 1 3

8 3 7 7 3 8 8 0 7 7 6 8 1 1 0 4 2 1 3 9 2 1 6 8 0 9 1 6 7 5 5 4 5 3 4 4

9 4 7 8 1 3 9 9 9 4 5 8 0 9 3 0 1 4 7 1 2 6 1 1 3 1 3 2 5 3 0 0 1 9 3 7

7 2 5 5 0 1 7 6 5 1 3 7 4 6 7 5 3 8 9 7 0 1 1 2 1 1 1 0 5 2 5 2 3 3 8 0

7 5 0 2 3 0 9 7 0 3 3 6 8 9 7 5 1 7 7 2 7 8 3 8 5 9 5 8 9 2 5 5 8 0 2 2

0 5 4 8 6 6 0 5 9 8 7 6 8 7 8 3 1 6 8 7 4 6 6 8 9 6 3 6 5 4 0 2 2 1 0 1

7 7 3 3 6 5 7 7 5 2 5 9 4 2 7 4 3 6 6 2 1 2 2 4 9 0 6 4 8 9 9 7 0 7 9 8

8 7 1 2 0 7 3 1 5 0 9 1 9 0 1 8 2 9 8 3 1 3 6 4 8 9 6 1 1 5 1 8 1 6 8 8

9 1 4 1 8 8 4 0 5 1 7 4 1 2 9 3 2 5 3 3 9 8 7 6 6 9 3 6 4 7 4 8 4 2 3 5

1 3 3 3 9 9 4 1 5 8 1 8 8 1 2 0 9 7 2 6 1 5 7 5 2 5 2 0 7 5 1 5 8 9 4 5

6 4 0 9 5 0 9 5 0 4 3 3 2 3 6 5 5 6 7 6 0 2 2 9 5 7 8 4 8 6 0 9 0 4 1 5

6 6 1 2 3 5 2 3 3 4 5 3 9 0 2 9 5 4 3 6 5 9 5 0 6 5 6 4 4 7 1 6 7 2 0 6

3 6 8 4 3 8 5 3 1 7 3 3 9 9 3 3 8 5 9 8 1 1 7 1 3 7 6 9 3 2 3 4 4 5 7 9

6 0 9 7 0 3 9 6 6 1 9 5 8 7 2 2 4 8 1 2 4 3 4 4 7 8 7 1 3 8 1 5 8 2 6 9

2 9 5 9 4 1 2 2 8 6 4 5 0 3 4 3 2 8 2 6 7 0 9 0 9 3 9 2 1 4 7 0 4 6 8 6

9 4 9 5 5 5 9 2 5 3 8 8 2 4 9 3 6 4 7 0 3 9 6 7 6 0 7 0 6 8 6 5 6 3 9 2

6 6 7 9 3 5 6 9 3 0 0 3 0 1 3 3 1 7 8 5 1 7 0 7 7 6 5 8 7 0 5 5 9 0 6 5

6 6 5 0 6 2 3 2 2 8 9 5 2 9 0 5 1 5 1 5 4 0 7 5 0 4 9 4 4 2 2 1 2 7 4 1

6 2 6 1 2 2 0 6 0 5 2 5 2 6 3 9 2 8 3 6 2 6 5 9 1 3 5 0 8 2 1 9 6 5 0 3

2 6 6 6 3 1 7 2 8 4 3 5 1 2 8 1 2 6 0 4 9 8 0 1 6 6 0 7 2 2 9 7 6 8 1 4

6 3 1 4 6 0 4 4 7 5 2 9 5 1 7 4 3 7 3 7 7 1 1 5 2 0 8 6 7 8 6 0 5 2 2 4

2 3 1 5 5 0 4 6 7 3 2 9 1 0 3 8 3 7 8 2 3 0 7 8 1 4 3 4 3 6 8 8 8 1 9 1

9 2 8 1 4 2 3 1 5 8 2 0 8 4 0 1 6 9 1 2 5 2 4 0 2 6 5 2 9 4 2 0 0 6 7 1

9 4 8 6 1 3 9 1 3 1 5 8 1 1 7 0 3 6 4 6 3 8 9 1 4 1 7 2 6 0 4 5 1 2 3 9

9 3 1 8 4 1 6 1 2 8 4 8 0 9 0 4 7 5 6 0 0 4 5 8 5 0 4 1 8 0 1 2 7 1 8 0

4 5 8 4 2 0 2 4 6 0 6 4 9 8 2 5 0 7 5 1 8 3 4 8 9 5 9 9 2 6 0 0 6 1 6 8

8 7 5 2 6 5 0 7 2 0 2 2 0 7 2 0 0 6 2 1 5 0 9 2 0 8 2 2 9 9 4 6 8 5 9 3

7 6 6 1 7 5 1 3 7 8 6 5 6 8 9 1 3 1 3 6 4 8 7 8 9 0 7 1 3 6 2 9 8 8 7 3

3 1 7 8 9 0 4 7 7 2 9 4 4 1 4 5 1 1 5 9 4 4 7 1 6 5 7 6 9 5 6 0 2 1 0 0

9 0 5 2 8 9 1 6 6 9 2 2 4 0 4 7 2 1 9 9 2 7 7 5 7 7 4 5 4 9 2 7 6 5 4 3

9 3 3 7 7 4 8 0 4 7 3 2 8 0 6 3 6 5 9 5 8 6 8 2 2 5 6 3 3 8 9 8 7 2 9 4

9 8 4 3 7 1 9 9 8 0 0 2 4 4 5 0 7 3 1 1 8 5 8 1 8 5 8 6 8 6 7 7 0 0 7 3

2 2 9 9 6 4 8 9 2 9 5 4 1 8 1 4 3 1 0 4 6 9 3 6 9 5 0 0 8 6 6 9 2 0 5 3

7 9 9 9 4 7 9 2 9 0 9 4 3 0 1 2 2 4 7 3 6 0 2 4 1 0 2 8 9 5 3 5 5 0 0 9

8 1 6 2 9 6 3 1 5 6 3 1 0 8 5 8 8 5 5 9 2 0 9 1 9 4 4 8 2 1 6 3 5 6 9 3

4 5 7 2 1 6 5 0 1 2 9 9 8 9 2 9 1 1 5 8 3 6 9 5 1 6 6 7 5 3 2 7 1 6 8 2

7 4 0 2 0 7 8 8 9 1 4 0 1 8 7 8 9 1 1 1 1 8 5 3 5 9 8 5 3 8 5 4 2 9 2 9

9 0 2 1 4 0 9 2 5 0 6 3 0 9 9 0 1 1 2 4 9 7 1 5 2 2 4 6 8 3 9 9 9 2 1 5

8 7 4 1 4 7 9 7 4 8 7 0 8 6 2 7 4 5 1 7 0 4 5 1 5 0 3 9 4 4 4 8 3 6 9 0

3 3 5 3 8 3 6 1 0 6 8 9 0 0 7 1 5 2 0 1 8 0 7 4 2 8 2 7 2 8 2 1 8 7 3 5

6 1 8 0 4 8 5 7 8 4 0 3 4 9 2 9 4 4 1 2 7 5 4 9 8 3 5 2 8 0 5 6 0 2 8 2

6 6 5 6 6 0 8 3 9 5 1 6 7 3 7 9 1 7 4 2 5 5 4 2 9 8 6 0 5 5 7 3 8 3 0 4

9 1 3 6 3 8 0 0 4 3 5 2 6 8 2 2 5 4 1 0 3 5 3 7 0 9 9 7 8 0 7 0 8 6 3 1

3 2 3 9 0 5 8 7 8 4 4 0 0 9 6 1 2 2 6 1 4 1 2 3 3 1 5 2 9 3 2 7 3 3 1 4

6 3 8 1 2 7 1 9 8 8 3 7 1 9 7 3 2 7 4 0 0 5 9 5 9 2 3 1 3 2 5 6 3 2 9 4

Tamanho da Amostra para populações finitas

n/x1n/xze1N

Nn/x1n/xzn

22

2

n = tamanho da amostra

N = tamanho da população

e = % de erro na forma unitária

z = intervalo de confiança, 1,96 para 95% de confiança (valor usual)

2,58 para 99% de confiança.

x/n = proporção esperada. O valor de n é máximo para x/n = 0,50

Resultando em:

9604,0e1N

N9604,0n

50,0150,096,1e1N

N50,0150,096,1n

2

22

2

Cálculo do erro

n

n/x1n/xze

para população desconhecida

1N

nN

n

n/x1n/xze

para população conhecida

para z = 1,96 e x/n = 0,50 tem-se:

n

198,0e para população desconhecida

)1N(n

nN98,0e

para população conhecida

Inferência Estatística é o estudo de técnicas que possibilitam a extrapolação, a

um grande conjunto de dados, das informações e conclusões obtidas a partir

de subconjuntos de valores, usualmente de dimensões muito menores. Deve-

se notar que se tivermos acesso a todos os elementos que desejamos estudar,

não é necessário o uso das técnicas de inferência estatística; entretanto, elas

são indispensáveis quando existe a impossibilidade de acesso a todo o

conjunto de dados, por razões de natureza econômica, ética ou física.

Existe uma técnica especial, a amostragem, para recolher amostras, que

garantam, tanto quanto possível, o caráter de representatividade do todo, que

possam ser usadas para permitir fazer inferências acerca da população de que

originou.

Quanto mais complexa for à amostragem, maiores cuidados deverão ser

tomados nas análises estatísticas utilizadas; em contrapartida, o uso de um

esquema de amostragem mais elaborado pode levar a uma diminuição no

tamanho da amostra necessário para uma dada precisão.

BIBLIOGRAFIA:

COSTA NETO, P. L. de O. Probabilidades. São Paulo: Editora Edgard Blucher

Ltda, 1985.

COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda,

17o ed. 1999.

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Editora Saraiva, 17o ed. 1999.

DANTE, L. R. Matemática: Contexto de Aplicações. São Paulo: Editora Ática,

1999.

DOWNING, D. , CLARK, J. Estatística Aplicada. São Paulo: Editora Saraiva,

2000.

KAZMIER, L. J. Estatística Aplicada à Economia e Administração. São Paulo:

Editora Makron books Ltda., 1982.

LAPPONI, J. C. Estatística Usando Excel. São Paulo: Editora Lapponi, 2000.

LEVIN, J. Estatística Aplicada a Ciências Humanas, 2a edição. São Paulo:

Editora Harper & Row do Brasil Ltda, 1978.

NICK, E. , KELLNER, S. R. O. Fundamentos de Estatística para as Ciências

do Comportamento. Rio de Janeiro: Editora Renes, 1971.

SIEGEL, S. Estatística Não Paramétrica. São Paulo: Editora McGraw-Hill do

Brasil Ltda, 1975.

STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Editora

Harper & Row do Brasil Ltda, 1981.

TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos Editora S.A., 7a ed. 1999.

ANEXO III

Estatística e avaliação de imóveis

As variáveis utilizadas nos modelos estatísticos de avaliação de imóveis

urbanos são classificadas em dependente e independente (ABNT, 2004). A

dependente consiste na forma de expressão do valor do bem avaliado,

expresso como o valor do metro quadrado de um terreno. As independentes

fazem referência:

(1) às características físicas do imóvel – área, largura, profundidade;

(2) às condicionantes locacionais – logradouro, distância do polo de influência

ou centralidade;

(3) às econômicas – oferta, período e condição do imóvel.

Observa-se que essas variáveis podem ser tanto quantitativas como

qualitativas; a quantitativa não necessita realizar ajuste formal, apenas caso se

deseje normalizar os valores; enquanto as qualitativas devem-se realizar a

transformação da condição a que se refere em códigos, trabalhando com

variável tipo dummy – código binário “0” e “1”.

Para a quantificação das variáveis qualitativas, faz-se necessário estabelecer

uma codificação numérica. Em algumas situações são atribuídas às variáveis

apenas duas opções, com respostas do tipo sim ou não, ausência ou presença

de determinado atributo, tais como: oferta ou transação, bairro comercial ou

residencial, Avenida A ou avenida B. Estas variáveis são chamadas de

binárias, dicotômicas ou ainda dummies.

As variáveis dicotômicas representam importante instrumento de análise,

possibilitando aferir cientificamente a influência de diversos fatores na dinâmica

do mercado imobiliário, tais como:

• oferta/venda;

• esquina;

• frente para o mar;

• ocupação;

• elevador;

• garagem;

Podemos considerar outros exemplos:

Acessibilidade

Corresponde à medida de distância para o centro da cidade ou estado, a

distância média das zonas ou ao polo de atração, à distância ao transporte

público, comércio ou escolas.

Econômicas

Corresponde a indicadores como ano de transação, mês de referência da

venda, tipo de financiamento, ITBI, data de comercialização e valor original.

Ambientais

Compreende variáveis como topografia do terreno, posição terreno na quadra,

latitude e longitude do imóvel, percentual de área livre, nível de ruído,

qualidade da paisagem e nível de qualidade de vida.

Infraestrutura

Compreende parâmetros como organização e tecnologia do sistema de

transportes, qualidade da infraestrutura implantada, relação entre as linhas de

ônibus e sistema viário, presença de rede de água tratada, de esgotos e de

energia elétrica, pavimentação da via, calçada e presença de equipamentos

públicos.

Espacial e socioeconômicas

Corresponde à distribuição espacial do Centro Econômico, ás características

socioeconômicas da população, ao zoneamento municipal, uso do solo,

densidade demográfica, população, localização do imóvel (região ou bairro) ou

endereçamento.

Físicas

Compreendem parâmetros como área construída, estilo, forma e idade da

edificação; área, dimensões, forma e grau de inclinação do terreno, presença

de benfeitorias e elevador no imóvel, número de vagas na garagem, etc.

Cadastro

O conteúdo e as finalidades dos sistemas cadastrais modificam-se durante

o tempo histórico e diferenciam-se de um país para o outro. Porém, as

necessidades atuais de Gestão e do Planejamento em informação verídica

e atualizada sobre um determinado espaço fazem com que, de uma forma

comum, o Cadastro Técnico, defina-se como “o registro oficial e sistemático

do serviço público de um determinado território ou jurisdição de lotes e

parcelas em forma: (a) gráfico (planta cadastral na escala grande) e (b)

descritivo (número de parcela, proprietário, área, uso atual, etc.)", utilizado

como base para outros registros oficiais e particulares, assim como para

arrecadação de impostos imobiliários e territoriais (GEODESIA-online,

2000). A definição acima descriminada consta na declaração sobre o

Cadastro da Fedération Internationale des Géométres (FIG) e é

internacionalmente reconhecida.

Planta de valores genéricos

A Planta de Valores Genéricos é parte integrante e básica do sistema de

informações do Cadastro Municipal e juntamente com o Cadastro

imobiliário é à base de todo cálculo do IPTU.

A Planta de Valores Genéricos consiste em um documento gráfico que

representa a distribuição espacial dos valores médios dos imóveis em

cada região da cidade, normalmente apresentados por face de quadra

Atualmente, os tributos imobiliários representam uma importante fonte

de arrecadação para as prefeituras. As principais dificuldades na

determinação de Planta de Valores inferenciais estão relacionadas à

consideração dos efeitos de vizinhança e localização que não são

mensuráveis diretamente.

Classificação dos bens, vistoria e coleta de dados (transcrições Normas

técnicas brasileiras NBR 14653-2))

1.2.1 Classificação dos imóveis urbanos

• Quanto ao uso:

a) residencial;

b) comercial;

c) industrial;

d) institucional;

e) misto.

• Quanto ao tipo do imóvel, entre outros:

a) terreno (lote ou gleba);

b) apartamento;

c) casa;

d) escritório (sala ou andar corrido);

e) loja;

f) galpão;

g) vaga de garagem;

h) misto;

i) hotéis e motéis;

j) hospitais;

k) escolas;

l) cinemas e teatros;

m) clubes recreativos;

n) prédios industriais.

• Quanto ao agrupamento dos imóveis:

a) loteamento;

b) condomínio de casas;

c) prédio de apartamentos;

d) conjunto habitacional (casas, prédios ou mistos);

e) conjunto de salas comerciais;

f) prédio comercial;

f) prédio comercial;

g) conjunto de prédios comerciais;

h) conjunto de unidades comerciais;

i) complexo industrial.

Vistoria

A vistoria deve ser efetuada pelo engenheiro de avaliações com o

objetivo de conhecer e caracterizar o bem avaliando e sua adequação

ao seu segmento de mercado, daí resultando condições para a

orientação da coleta de dados

.

Caracterização da região

Aspectos gerais: análise das condições econômicas, políticas e

sociais, quando relevantes para o mercado, inclusive usos

anteriores atípicos ou estigmas

Aspectos físicos: condições de relevo, natureza predominante do

solo e condições ambientais.

Localização: situação no contexto urbano, com indicação dos principais

polos de influência.

Uso e ocupação do solo: confrontar a ocupação existente com as leis de

zoneamento e uso do solo do município, para concluir sobre as

tendências de

modificação a curto e médio prazo.

Infraestrutura urbana: sistema viário, transporte coletivo, coleta de

resíduos sólidos, água potável, energia elétrica, telefone, redes

de cabeamento para transmissão de dados, comunicação e

televisão, esgotamento sanitário, águas pluviais e gás canalizado.

Atividades existentes: comércio, indústria e serviço.

Equipamentos comunitários: segurança, educação, saúde,

cultura e lazer.

Caracterização do terreno

Caracterização das edificações e benfeitorias

Coleta de dados

É recomendável que seja planejada com antecedência, tendo em vista: as

características do bem avaliando, disponibilidade de recursos, informações e

pesquisas anteriores, plantas e documentos, prazo de execução dos serviços,

enfim, tudo que possa esclarecer aspectos relevantes para a avaliação.

Anexo IV

Métodos de avaliação

Método comparativo direto de dados de mercado

Identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos

atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra.

Preferencialmente utilizado na busca do valor de mercado de terrenos, casas

padronizadas, lojas, apartamentos, escritórios, armazéns, entre outros, sempre

que houver dados semelhantes ao avaliando.

Método involutivo

Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento

eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica,

mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem

e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se

cenários viáveis para execução e comercialização do produto. Utilizado no

caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando.

Método evolutivo

Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes.

Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser

considerado o fator de comercialização. Indicado para obter o valor de mercado

no caso de inexistência de dados amostrais semelhantes ao avaliando. É o

caso de residências de alto padrão, galpões, entre outros.

Método da capitalização da renda

Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda

líquida prevista, considerando-se cenários viáveis. Recomendado para

empreendimentos de base imobiliária, tais como shopping-centers, hotéis

O Método Comparativo Direto de Dados de Mercado é aquele que define o

valor através da comparação com os preços de bens similares, que foram

transacionados (vendidos, locados, etc...) recentemente, ou estão ofertados. As

particularidades dos dados pesquisados que exercem influência na formação

dos preços deverão ser ponderadas através de ajustes, ou pelo Tratamento por

Fatores (Homogeneização) ou através de Tratamento Científico (inferência

Estatística).

A aplicação adequada do método comparativo está fundamentada na

metodologia da pesquisa científica, que se desenvolve através das seguintes

fases:

1 - Preparação da pesquisa:

2 - Trabalho de campo;

3 - Processamento e análise dos dados:

4 - Interpretação e explicação dos resultados;

5 - Redação do laudo avaliatório.

Dubin (1992) considera que o principal fator determinante do preço de um imóvel é sua localização. Portanto, a qualidade da vizinhança e a acessibilidade, componentes básicos da localização, devem afetar o preço dos imóveis. Porém, os métodos empíricos utilizados para estimar o valor da localização, como os modelos hedônicos mostram poucos coeficientes significativos nas variáveis de vizinhança e acessibilidade. Não há um consenso na literatura sobre as medidas mais apropriadas para

acessibilidade e vizinhança (CAN, 1990). Por outro lado, propriedades com

características similares e próximas apresentam um valor de mercado

semelhante, ou seja, a imobilidade produz um “valor de localização” e esta

semelhança tende a diminuir com o aumento da distância que os separa.

Portanto, é razoável supor que o nível dos preços de um imóvel seja

influenciado pelos imóveis vizinhos.