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Comunicação e Mobilidade
Muda-se a forma de consumir cinema
Novas janelas de exibição
44 milhões de celulares com internet em 2012
87% dos internautas usam redes sociais
Cultura participativa
Usuário Gerador de Conteúdo
Redes SociaisRedes Sociais
Comunidades de conhecimento
Fan fiction
Flickr: 65 milhões de fotos/diaYoutube: 40 horas de vídeo/minutoYoutube: 40 horas de vídeo/minuto
Participação: interações sociais e culturais que ocorremParticipação: interações sociais e culturais que ocorrem em torno das mídias” (Jenkins, 2009, p.398-9)
Democratização
Pirataria
S f liSoftware livre Ferramentas produção/circulação
Banda larga • Cidade digital g• Finlândia, popular, escola
Transmídia
Transmídia é qualquer coisa que se move de uma mídia para outra. As histórias sempre se moveram entre as mídias.”
(G L )(G. Long)
Novidade: sistema midiático e cultura participativa
Transmídiaartwork
Sociedade do espetáculo
M. Amerika– Remix, 2002
tavatar
filme
Second Life, 2009livro
Expansões por tecnologiasAs tecnologias influenciam a arte de contar histórias
• Multi-toque, acelerômetro
Expansões multiplataformas
Incl em conteúdos:Incluem conteúdos: • Filmes, séries tv, Licenciamento • Branding de conteúdosBranding de conteúdos • Sites, jogos e animação • HQs, revistas, posters, livros• Brinquedos, Mobsódio, Websódio• Args, Redes sociais,
l ld t• real-world events• Spin-off
Narrativa transmídia
“A arte de construir mundos”(Long, 2007)( g, )
Universo MatrixFilmesAnimatrixAnimatrixHQsEnter the Matrix MMOGame Celular
fi iFan fiction
Narrativa transmídia
“Processo em que elementos da ficção são dispersos d l l dsistematicamente através de múltiplos canais de
distribuição, com o propósito de criar uma experiência de entretenimento unificada e coordenada ”entretenimento unificada e coordenada.
(2007) Henry Jenkins é Diretor do MIT Comparative Media Studies Program, no Massachussetts Institute ofTechnology.gy
Narrativa transmídia
“Desenvolve-se através de múltiplos suportes midiáticos,com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e
l d ( )valiosa para o todo (...).
“Cada acesso à franquia deve ser autônomo, para que nãoseja necessário ver o filme para gostar do game e vice-versa.” (Jenkins, 2006).( )
• O Crepúsculo: releitura dos livrosNão é Narrativa transmídia
• O Crepúsculo: releitura dos livros.
Repete narrativa, personagens, diálogos.
Não há Universo,mas sim Franquiamas sim Franquia.
Não é Narrativa transmídia
• Fan fic re-alimenta franquia Twilight com novas narrativas
• Não oferecem contribuiç
Não há contribuição‘distinta e valiosa’distinta e valiosa para a saga... Será?
Não é Narrativa transmídiaTransficção: “Histórias distribuídas em mais de umamídia. Cada texto, cada história em cada dispositivo ou cada siteã ã tô t á i d T ídi d Hnão são autônomos, ao contrário da Transmídia de Henry
Jenkins. Em transficção, a história é dependente de todas aspeças em cada meio, dispositivo ou local para serp ç , p pexperimentado para que possa ser compreendido.”
(Christy Dena(Christy Dena,2006)
Não é Narrativa transmídiaEntrevista com Jenkins na Globohttp://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM902783‐7823‐p // g / / y / / ,,UMA+ANALISE+DA+REVOLUCAO+DA+MIDIA+PARTICIPATIVA+E+AS+CONSEQUENCIAS+PARA+O+FUTURO,00.html
Entrevista com Jeff Gomez na Globo
http://multishow.globo.com/Bastidores/Noticias/O‐que‐e‐transmidia‐‐Jeff‐Gomez‐‐o‐midas‐das‐midias‐‐explica.shtml
A Sociedade do Espetáculo, de Guy Debord (1931‐1994), vem sendo, nos últimos anos, objeto de discussão em várias áreas disciplinares das ciências humanas, principalmente nos assim chamados estudos culturais. Ainda quando não é o próprio objeto em questão, seu principal conceito – o "espetáculo“ é incorporado a reflexões diversas, muitas vezes, contudo, com prejuízo de seu significado conceitual específico.
Nas considerações sociológicas desse conceito, o que se costuma perder é a pretensão central, anunciada em várias ocasiões por seu autor, ao articular uma atualidade da crítica da economia política incorporando lhe tanto a experiência e a tematização sobrecrítica da economia política, incorporando‐lhe tanto a experiência e a tematização sobre a linguagem, internas às vanguardas e à arte moderna, quanto a retomada, em voga no início dos anos 1960, na França, de uma reflexão filosófica do marxismo, provocada pela publicação em língua francesa de Teoria do Romance e História e Consciência de Classepublicação, em língua francesa, de Teoria do Romance e História e Consciência de Classe, ambas de Georg Lukács e Marxismo e Filosofia, de Karl Korsch.
O que resulta dessa reflexão é a proposição de uma teoria crítica do capitalismo tardio,O que resulta dessa reflexão é a proposição de uma teoria crítica do capitalismo tardio, fundamentada nos conceitos marxistas de alienação, fetichismo da mercadoria e reificação. A experiência social e estética da linguagem ocupa um lugar central. Com base nessa interpretação, a articulação conceitual entre a crítica da forma‐mercadoria e a p ç , çcrítica da linguagem reificada, sob a hipótese de que tal articulação constitui o centro da teoria crítica da "sociedade do espetáculo“. Ele conclui discutindo como resultado dela uma perspectiva emancipatória, na qual a superação da reificação e a ultrapassagem da p p p q p ç ç p gforma‐arte são indissociáveis de uma concepção comunicativa da linguagem e da práxis sociais.
M A ik T R d ll R Sil S i t f th S t l R i 2002M. Amerika, T. Radell e R. Silva – Society of the Spetacle – Remix, 2002 ‐http://djrabbi.com/sos.htmlhttp://www.djrabbi.com/sospreview.htm
A Sociedade do Espetáculo (Remix Digital) é uma produção de dez minutos em DVD , em loop que usa material escrito, imagens, gravações e outros elementos psicogeográficos dofilósofo situacionista francês Guy Debord A obra foi composta por membros dafilósofo situacionista francês ,Guy Debord. A obra foi composta por membros da DJRABBI, um coletivo de arte digital que são ativistas políticos, e realizam remix visualpara Rick Silva aka Cuechamp, desvios sonoros de Trace aka Reddell pHarmanaut, eas legendas são de Mark Amerika aka Kid Hassidas legendas são de Mark Amerika aka Kid Hassid.
Os artistas filtram ícones, conceitos e estratégias por meio de uma mistura eclética desoftware contemporâneo e de ideologia "net art" um espaço de espírito em que asoftware contemporâneo e de ideologia net art , um espaço de espírito em que aSociedade do Espetáculo torna‐se refém de "estado virtual".
Eles encontram prazer político pós‐esquerdista de ativismo através dos novos meios de p p p qcomunicação e de engajamento social. Eles realizam desvios improvisado para o um espiritual inconsciente. É um modelo emergente de arte em rede distribuída e coletiva que decompõe os elementos brutos de uma economia da informação em fuga, a fim de recolocar o papel do artista e seu saber intelectual.
Usando métodos e técnicas de hiper improvisação inventam um estilo provocativo de poéticas digitais. Os artistas exploram a presença imediata do terror e do medo em política e cultura das mídias. Não oferecem uma crítica ao espetáculo, nem um pedido dedesculpas por suas próprias tendências para a espetacularização . Eles fazem justaposições acidentais como os artistas da série SOS remix: uma resistência conceitual e material contra o funcionário, a amnésia separatista da prática histórica.
The Tulse Luper Suitcase. P. Greenaway ‐ Os filmes de Peter Greenaway são notáveis pela presença de elementos de arte renascentista e barroca uso de luz natural compondopresença de elementos de arte renascentista e barroca, uso de luz natural, compondo cada cena de seus filmes como se fossem pinturas. Greenaway também sempre se interessou por ópera tendo escrito dez libretos, ele mesmo, para uma série nomeada "A Morte do Compositor", enfocando dez compositores, de Anton Webern a John Lennon.Morte do Compositor , enfocando dez compositores, de Anton Webern a John Lennon.Em 1980 Greenaway realizou The Falls seu primeiro longa‐metragem. Foi nas décadas de 80 e 90 que Greenaway produziu a parcela mais famosa de sua filmografia como diretor.
O interesse por ópera e música levou Greenaway a produzir, em 2005, um espetáculo multimídia em colaboração com o maestro e compositor David Lang e o calígrafo Brody Neuenschwander Intitulado "Writing on Water".
O espetáculo reuniu, ao vivo, a orquestra London Sinfonietta, o diretor, editando ao vivo imagens em uma mesa de vídeomaker, o compositor na regência da orquestra e o calígrafo, todos trabalhando ao vivo simultaneamente , com o produto audiovisual sendo lançado em um telão de grande dimensões que podia ser apreciado por uma
l éivasta platéia.
Em 2003, Greenaway iniciou o projeto 92 Tulse Luper, que incluiu uma apresentação ao vivo com sua mesa de plasma onde editava o vídeo ao vivo um site interativo e um filmevivo com sua mesa de plasma onde editava o vídeo ao vivo, um site interativo e um filme cinematográfico.
Essa produção dá lugar a um conjunto de formatos e línguas, em que sentido, a referência ao projeto em curso de Peter Greenaway The Tulse Luper Suitcases (2000)referência ao projeto em curso de Peter Greenaway, The Tulse Luper Suitcases (2000).
A história começa em 1928 com a descoberta de urânio no Colorado, e termina em 1989 com a queda do Muro de Berlim. Ele conta as aventuras de um homem, Tulse Luper, umcom a queda do Muro de Berlim. Ele conta as aventuras de um homem, Tulse Luper, umescritor e criador de um projeto, que ele deixou trancado "a sete chaves" em várias partes do mundo onde ele arquivava a sua vida em 92 malas. Sintonizado com o estilo característico do autor, é um projeto enciclopédico, mas é aquele que responde, de uma p j p q q pmaneira única, aos estímulos das novas linguagens visuais e formatos de narrativa.
Ele está sendo realizado em diferentes mídia (seriado de televisão, vários DVDs , a trilogia de filmes, Vjing performance, website, o jogo on‐line, uma biblioteca de 92 livros, vários eventos de teatro e exposições). Não é um típico "ver o filme, leia o livro e ver o making‐ off de ", mas sim um projeto entre "meios de comunicação diferentes, cada qual com sua especificidades.
Na palavras de Heidi Peeters: ”Em um nível micro, cada meio é marcado por hib idi d l f lid d d i ifi id d dcruzamentos e hibridismo, de tal forma que, a validade do conceito e a especificidade do
meio parece ir mais longe do que nunca. . . . No entanto, mais importante que osintagmática: a justaposição de diferentes mídias tradicionais, é a superposição paradigmática de técnicas e estéticas tornando o filme a própria linguagem do discursoparadigmática de técnicas e estéticas, tornando o filme a própria linguagem do discurso midiáticos. (“O Tulse Luper Suitcases “)
Poétrica de Giselle Beiguelman ‐ http://www.poetrica.netEm P0es1s o projeto Poétrica está exposto no Kulturforum e no espaço públicoEm P0es1s, o projeto Poétrica está exposto no Kulturforum e no espaço público. No museu, Poétrica consiste de uma série de impressões em grande formato,projeção de DVD.
O fundamental nas Produções e na Estética Transmídia é que ela depende da configuração de um sistema midiático e da cultura participativa
É possível pensar a ideia de usuário gerador de conteúdo (a comunidade) em torno da noção de produto?) ç p
Quais são as Dimensões Políticas do uso dos Sistemas íTransmídia. Implica em apropriração de conhecimento ou em
novas conquistas de espaços de produção e distribuição de forma participativa?forma participativa?
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SCOLARI, C. Hipermediaciones: Elementos para uma teoría de la comunicación digital intercativa. Barcelona: Gedisa, 2008.
• Questões ‐ PesquisaQuestões Pesquisa
1 O é ídi ?1. O que é transmídia?
2. O que diferencia as narrativas transmidiáticas da multimídia?
3 O que diferencia as narrativas transmidiáticas da hipermídia?3. O que diferencia as narrativas transmidiáticas da hipermídia?
4. O que podemos entender como sendo a estética transmídia?
5. Buscar outras formas de produção transmídia?
6. Todos os conteúdos podem se adequar aos formatos transmídia?
7. Quais as principais plataformas que têm sido utilizadas para expansão?
• Referências ‐ PesquisaReferências Pesquisa
DENA Ch i t <htt // di t t i t /i d h /2006/01/06/ itiDENA, Christy. <http://www.crossmediaentertainment.com/index.php/2006/01/06/writing‐predictionsfor‐the‐next‐decade/>
HERMAN David Basic Elements of Narrative 2009 p 105HERMAN, David. Basic Elements of Narrative. 2009, p. 105
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Aleph, 2008, p.135.
LONG, Geoffrey. Transmedia storytelling. Business, aesthetics and production at the Jim Henson Company. (Master's dissertation, Comparative Media Studies, MIT, 2007)
Nicoletta Iacobacci é diretor da Interactive TV/Eurovision, na European Broadcasting Union (EBU). Texto disponível em: <http://www.lunchoverip.com/2008/05/from‐crossmedia.html>
SCOLARI, Carlos Alberto. Transmedia Storytelling: Implicit Consumers, Narrative Worlds, and Branding in Contemporary Media Production. 2009, p.598
Folha Online – Sinopse Mostra Cine Brasil
www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2003/festivaldoriobr/sinopses‐mostra_cine_brasil.shtml