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CURSO DE ESPECIALIZAÇ ÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO INTRODUÇÃO  À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO ROBERTO RIVA DE ALMEIDA Eng. de Segurança do Traba!o

Seguranca Trabalho Apostila

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PAGE 21

CURSO DE ESPECIALIZAO EM ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

INTRODUO

ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

ROBERTO RIVA DE ALMEIDA

Eng. de Segurana do Trabalho

1. INTRODUO

Sade um estado de completo bem-estar fsico, mental e social e no apenas a ausncia de doenas, levando-se em conta que o homem um ser que se distingue no somente por suas atividades fsicas, mas tambm por seus atributos mentais, espirituais e morais e por sua adaptao ao meio em que vive. (Organizao Mundial da Sade).

Todos os seres humanos tm direito ao melhor estado de sade, independente de raa, religio, opinio poltica, condio econmica ou social.

As doenas podem ter as mais variadas causas, sendo umas geradas pela atividade produtiva, conhecidas como doenas especficas, tais como silicose, asbestose, bissinose, etc.. e outras, as inespecficas, que no possuem suas causas relacionadas diretamente com o trabalho.

As doenas acima relacionadas so especficas, geradas por uma nica causa. Esto reconhecidas pela Organizao Internacional do Trabalho.

As doenas inespecficas so geradas por causas diversas, podendo ter alguma causa relacionada com a atividade produtiva, tais como gastrite, lcera, enxaqueca, etc., geralmente apresentando alguma relao com fatores estressantes.

Os agentes causadores de doenas do trabalho podem ser fsicos, qumicos ou biolgicos. A exposio a agentes fsicos calor, rudo, radiaes diversas -, a agentes qumicos benzeno, asbesto, fumos metlicos, etc. e a agentes biolgicos bactrias, fungos, bacilos causam doenas especficas do trabalho.

A atividade produtiva pode deixar o trabalhador exposto a esses agentes e, sem o monitoramento e controle deles, causar doenas irreversveis e at mesmo a morte.

Existem outros agentes causadores de doenas, tais como movimento repetitivos, ansiedade, responsabilidade, que vo causar agravos sade do trabalhador.

So causas indiretas que afetam o bem-estar dos trabalhadores: o analfabetismo, o alcoolismo, o tabagismo, a habitao inadequada, entre outras.

Para evitar a ocorrncia de doenas, a melhor maneira a preveno. Para tanto, foram criadas leis que obrigam as empresas e os empresrios a dedicarem ateno sade de seus empregados, seja realizando os exames mdicos (peridicos, admissionais, demissionais, de retorno ao trabalho e de mudana de funo), ou cumprindo o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional, que visa a dar melhores condies de trabalho aos empregados, monitorando os problemas de sade detectados ou, ainda, identificando os locais de risco e adotando medidas para evitar a doena, realizando, tambm, a educao sanitria, alm de outras medidas.

2. O MEIO AMBIENTE E O TRABALHADOR

O meio ambiente deve ser entendido como o espao, dentro e fora do local de trabalho. O trabalhador parte integrante desse meio.

A busca incessante pela melhoria da qualidade de vida e pela excelncia nos processos produtivos, aliada aos avanos tecnolgicos tende a usufruir, indiscriminadamente, dos recursos naturais, oriundos da natureza (solo, ar e gua), comprometendo a prpria sobrevivncia do homem.

O resduos da produo, sejam slidos ou lquidos, desde que no tenham um destino adequado, entram em contato com os elementos da natureza e prejudicam a qualidade do ar, da agricultura, da pecuria e das guas.

Alm de deixarem resduos, os processos produtivos destroem os elementos da natureza e, na maioria das vezes, esgotam os recursos. Exemplificando: a devastao das florestas, a poluio dos rios e o desaparecimento da vida aqutica e at dos prprios leitos dos rios. Hoje, no h organismo de defesa ecolgica que no esteja preocupado com a destruio da camada de oznio, provocada por produtos qumicos lanados na atmosfera.

A qualidade da vida do ser humano afeta diretamente o seu desempenho no local de trabalho. Quanto melhor estiverem suas funes orgnicas, melhor ser a sua resistncia e menor ser a fadiga e o estresse. Assim sendo, se o homem estiver organicamente, ele estar com uma maior propenso a cometer erros e a sofrer ou a causar um acidente.

O melhor estado de sade, fsica e mental, do ser humano pode ser afetado pelas condies do ambiente, seja ele dentro ou fora do local de trabalho.

As condies desfavorveis nos locais de trabalho, como o rudo excessivo, o excesso de calor ou frio, a exposio a produtos qumicos e as vibraes, entre outros, provocam tenses no trabalhador, causando desconforto e originando acidentes. Quando a exposio torna-se freqente, comum surgirem danos sade.

Torna-se necessria a adoo de programas voltados para a preveno. Os programas de Qualidade Total, to em moda atualmente, devem estabelecer medidas de proteo ao homem e ao ambiente, estendendo-se a toda a comunidade que vive em torno das empresas, pois, afinal, ela praticamente obrigada a conviver com os resduos resultantes do processo de produo.

O Homem, por sua vez, deve esquecer a ganncia e, no desenvolvimento de suas atividades produtivas, cercar-se de medida que protejam o trabalhador no seu local de trabalho, no esquecendo que, fora do seu posto, deve ter precaues com as mesmas atividades, para manter o equilbrio ecolgico e garantir a melhoria da qualidade de vida, para conseguir a Qualidade Total nas empresas.

3. O PAPEL DOS SINDICATOS E DAS EMPRESAS NA SADE E NA

SEGURANA DO TRABALHO

O acidente de trabalho um fato indesejado que traz prejuzos aos trabalhadores, aos empresrios, s famlias e a toda a nao. Entre as entidades organizadas que atuam diretamente na produo de bens e servios e detm a responsabilidade de promover a preveno, indiscutivelmente, as empresas e os sindicatos, principalmente aqueles que defendem os direitos dos trabalhadores, podem interferir na diminuio das ocorrncias.

Ao recorrermos aos dados histricos, no sculo XIX, na primeira fase da Revoluo Industrial, as pssimas condies de trabalho e o aumento do nmero de acidentes motivaram a transformao das associaes de profissionais existentes, que tinham um carter assistencial, em entidades de defesa dos interesses profissionais, com o intuito de promover a melhoria das condies de trabalho. A partir dessa conquista, a participao dos sindicatos tem sido decisiva para a manuteno e ampliao dos direitos dos trabalhadores. Sendo o trabalhador o principal afetado pelo acidente do trabalho (afinal, ele envolve-se diretamente com o fato), existe uma grande possibilidade de participao nas aes preventivas, onde se pode destacar:

1. fiscalizao do cumprimento das normas de segurana, dentro das empresas, por meio de denncias ou inspees nos locais de trabalho;

2. incluso de clusulas contratuais que ampliem os direitos e ou as aes preventivas;

3. promoo de cursos ou treinamentos voltados sade, segurana e preveno de acidentes do trabalho;

4. promoo de seminrios, palestras, encontros, etc., com temas voltados s condies e necessidades de seus associados;

5. participao na elaborao de normas e leis que visem ao avano da legislao e, consequentemente, melhoria dos locais de trabalho;

6. esclarecimento aos trabalhadores sobre aspectos bsicos de higiene e sade;

7. realizao de campanhas com os associados, visando informao para a conscientizao em relao prtica de atitudes prevencionistas;

8. formao profissional, preparando os futuros trabalhadores para adotarem atitudes e comportamentos prevencionistas;

9. outras providncias que se fizerem necessrias, de acordo com a sua finalidade e interesse de seus associados.

Por outro lado, as empresas que se utilizam da mo-de-obra como parte integrante do processo produtivo e oferecem situaes de risco aos trabalhadores devem por fora de lei ou at mesmo pela prpria funo social que exercem criar os meios e dispositivos para eliminar, diminuir ou ainda controlar os riscos existentes. As empresas, representadas por empresrios, tm a responsabilidade pela manuteno e melhoria das condies de trabalho. Entre suas obrigaes, podem-se destacar:

a) Cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre Segurana e Medicina do Trabalho;

b) elaborar ordens de servio sobre Segurana e Medicina do Trabalho, dando cincia aos empregados, com os seguintes objetivos:

1. prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;

2. divulgar as obrigaes e proibies que os empregados devam conhecer e cumprir;

3. dar conhecimento aos empregados de que sero passveis de punio, pelo descumprimento das ordens de servio expedidas;

4. determinar os procedimentos que devero ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenas profissionais ou do trabalho;

5. adotar medidas determinadas pelo Ministrio do Trabalho (MTb);

6. adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condies inseguras de trabalho;

c) Informar aos trabalhadores:

1. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

2. os meios de prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;

3. os resultados dos exames mdicos e de exames complementares de diagnstico aos quais os prprios trabalhadores forem submetidos;

4. os resultados das avaliaes ambientais realizadas nos locais de trabalho.

d) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizao dos preceitos legais e regulamentares sobre Segurana e Medicina do Trabalho.

Alm dessas obrigaes, as empresas podem destinar parte de seus lucros para investimentos na educao e aperfeioamento de seus empregados. Cabe lembrar que as empresas desempenham um papel importante para o desenvolvimento social de uma comunidade. Alm de gerar lucros, com a produo de bens e servios, ela tambm gera empregos, distribuio de renda e propicia o desenvolvimento do ser humano, por meio do desempenho de suas atividades.

inconcebvel, portanto, que o homem, na execuo de seu trabalho, prejudique a sua sade ou sofra acidentes que lhe provoquem mutilaes ou, na pior das hipteses, causem a morte.

4. PRINCIPAIS FATORES QUE CAUSAM OS ACIDENTES E

DOENAS PROFISSIONAIS

Sob o ponto de vista prevencionista, causa de acidente qualquer fato que, se removido a tempo, teria evitado o acidente. Os acidentes so evitveis, no surgem por acaso e, portanto, so passveis de preveno.

Sabemos que os acidentes ocorrem por falha humana ou por fatores ambientais.

1) FALHA HUMANA A falha humana, tambm chamada de Ato Inseguro, definida como sendo aquela que decorre da execuo de tarefas de forma contrria s normas de segurana. So os fatores pessoais que contribuem para a ocorrncia de acidentes.

toda ao consciente ou no, capaz de provocar algum dano ao trabalhador, aos companheiros de trabalho ou s mquinas, aos materiais e equipamentos.

Os processos educativos, a repetio das inspees, as campanhas e outros recursos se prestaro a reduzir sensivelmente tais falhas, que podem ocorrer em virtude de:

a) inaptido entre o homem e a funo;

b) desconhecimento dos riscos da funo e ou da forma de evit-los;

c) desajustamento, motivado por:

1. seleo ineficaz;

2. falhas de treinamento;

3. problemas de relacionamento com a chefia ou companheiros;

4. poltica salarial e promocional imprpria;

5. clima de insegurana quanto manuteno do emprego;

6. diversas caractersticas de personalidade.

Nota-se, portanto, a necessidade de analisar tecnicamente um acidente, levantando todas as causas possveis, uma vez que a falha humana pode ser provocada por circunstncias que fogem ao alcance do empregado e poderiam ser evitadas. Tais circunstncias poderiam, inclusive, no apontar o homem como o maior causador dos acidentes.

2) FATORES AMBIENTAIS Os fatores ambientais (condies inseguras) de um local de trabalho so as falhas fsicas que comprometem a segurana do trabalho. Exemplificando, podemos citar:

a) falta de iluminao;

b) rudos em excesso;

c) falta de proteo nas partes mveis das mquinas;

d) falta de limpeza e ordem (asseio);

e) passagens e corredores obstrudos;

f) piso escorregadio;

g) proteo insuficiente ou ausente para o trabalhador.

Por ocasio das inspees de segurana so levantados os fatores ambientais de insegurana e, por meio de recomendaes para correo de tais falhas, elas podero ser evitadas.

Embora nem todas as condies inseguras possam ser resolvidas, sempre possvel encontrar solues parciais para as situaes mais complexas e solues totais para a maior parte dos problemas observados. Os fenmenos da natureza podem ser previstos, mas so de difcil controle pelo homem (raios, furaces, tempestades, etc.)

Se conseguirmos controlar as falhas humanas e os fatores ambientais que concorrem para a causa de um acidente de trabalho, estaremos eliminando os acidentes.

Os instrumentos mais eficazes para a preveno dos acidentes so:

a) Inspees de segurana.

b) Processos educativos para o trabalhador.

c) Campanhas de segurana

d) Anlise dos acidentes

e) CIPA atuante.

Um acidente pode envolver qualquer um, ou uma combinao dos seguintes fatores:

HOMEM Uma leso, que representa apenas um dos possveis resultados de um acidente.

MATERIAL Quando o acidente afeta apenas o material.

MAQUINARIA Quando o acidente afeta apenas as mquinas. Raramente um acidente com mquina se limita a danificar somente a mquina.

EQUIPAMENTO Quando envolver equipamentos, tais como: empilhadeiras, guindastes, transportadoras, etc.

TEMPO Perda de tempo o resultado constante de todo acidente, mesmo que no haja dano a nenhum dos fatores acima mencionados.

5. MAPA DE RISCOS

O item 5.16 da NR-5 Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA.

5.16 A CIPA ter como atribuio:

a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participao do maior nmero de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

b) Mapa de Riscos uma representao ilustrada dos pontos de riscos encontrados em cada setor. uma maneira fcil e rpida de representar os riscos de acidentes de trabalho sendo que

A Portaria n. 25 da SST de 29/12/94 estabelece as diretrizes bsicas para a elaborao dos mapas de riscos que so:

a) Indicar os pontos de riscos;

b) Tornar possvel a visualizao do ambiente, do ponto de vista dos riscos encontrados por todos os trabalhadores do local, pelo Servio de segurana e Medicina do Trabalho e pela administrao da empresa.

c) Facilitar a discusso e a escolha das prioridades a serem trabalhadas pela CIPA.

d) Aps o exame desse mapa, pode-se estudar as medidas necessrias ao saneamento do ambiente e elaborar o Plano de Trabalho, para se obter a implementao de medidas corretivas.

Para a elaborao do Mapa de Riscos, convencionou-se atribuir uma cor para cada tipo de risco e represent-lo em crculos com diferentes tamanhos (grande, mdio e pequeno), que evidenciam o grau de riscos.

As cores usadas nos mapas de riscos so:

VERDE: Risco fsico.

VERMELHO: Risco qumico

MARROM: Risco biolgico.

AMARELO: Risco ergonmico.

AZUL: Risco de acidentes.

6. CONCEITO DE ACIDENTE DE TRABALHO

CONCEITO LEGAL Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, alterada pelo Decreto n 611. de 21 de julho de 1992.

Artigo 19 Acidente de trabalho aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho, a servio da empresa ou, ainda, pelo servio de trabalho de segurados especiais, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, a perda ou reduo da capacidade para o trabalho, permanente ou temporria.

A Legislao Brasileira tambm considera como acidente de trabalho:

1. a doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante na relao organizada pelo Ministrio da Previdncia Social;

2. a doena do trabalho, assim entendida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relaciona diretamente, desde que constante da relao organizada pelo MPS;

3. em caso excepcional, constando-se que a doena no consta da relao do MPS, mas resultou de condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente. A Previdncia Social, nesse caso, deve consider-la acidente de trabalho.

No sero consideradas como doena do trabalho:

a) a doena degenerativa;

b) a inerente ao grupo etrio;

c) a que no produz incapacidade laborativa;

d) a doena endmica, salvo comprovao de que resultou de exposio ou contato direto, determinado pela natureza do trabalho.

Equiparam-se ao acidente de trabalho:

1. O acidente ligado ao trabalho, embora no tenha sido a causa nica, que haja contribudo diretamente para a morte, para a perda ou a reduo da capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a recuperao.

2. O acidente sofrido pelo empregado no local e no horrio de trabalho, em conseqncia de:

a) ato de sabotagem ou de terrorismo praticado por terceiros ou companheiro de trabalho;

b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;

c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razo;

e) desabamento, inundao ou incndio e outros casos fortuitos decorrentes de fora maior.

3. A doena proveniente da contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade.

4. O acidente sofrido, ainda que fora do local e do horrio de trabalho:

a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa;

b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa, para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito:

c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo, quando financiado por esta, dentro de seus planos para melhorar a capacitao de mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do empregado;

d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do empregado.

Ser considerado agravamento de acidente aquele sofrido pelo acidentado quando estiver sob a responsabilidade da Reabilitao Profissional.

Obs.: Nos perodos destinados refeio ou ao descanso, ou por ocasio de satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local de trabalho ou durante este, o empregado ser considerado a servio da empresa.

SITUAES EM QUE O EMPREGADO NO EST A SERVIO DA EMPRESA.

Cabe lembrar que, de acordo com a Norma Brasileira NB 18 o empregado no ser considerado a servio da empresa, quando:

a) fora da rea da empresa, por motivos pessoais, no do interesse do empregador ou do seu preposto;

b) em estacionamento proporcionado pela empresa para seu veculo, no estando exercendo qualquer funo do seu emprego;

c) empenhado em atividades esportivas patrocinadas pela empresa, pelas quais no receba qualquer pagamento direta ou indiretamente;

d) embora residindo em propriedade da empresa, esteja exercendo atividades no relacionadas com o seu emprego;

e) envolvido em luta corporal ou outra disputa sobre assunto no relacionado com o seu emprego.

7. LEGISLAO RELATIVA SEGURANA E MEDICINA DO

TRABALHO

A Legislao relativa Segurana e Medicina do Trabalho parte integrante da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT), constituindo o Captulo V, Ttulo II da mesma, sob o ttulo DA SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO.

Aprovada inicialmente em 1/5/43 pelo Decreto-lei n. 5452, o captulo V da CLT foi alterado pela lei 6514 de 22/12/77, publicada no Dirio Oficial da Unio (DOU) em 23/12/77.

Posteriormente em 8/6/78 a Portaria n. 3214 do Ministrio do Trabalho aprovou as Normas Regulamentadoras (NR) do Captulo V da CLT, as quais, so constantemente atualizadas.

Alm das NR e do Captulo V da CLT, foram publicados posteriormente outros dispositivos legais pertinentes ao assunto.

Neste caso citamos como exemplos:

a Lei 7369 de 20/9/85 e o Decreto 93412 de 14/10/86 que instituiu e regulamentou o salrio adicional para os empregados do setor de energia eltrica em condies de periculosidade;

a Portaria 3067 de 12/4/88 do Ministrio do Trabalho que aprovou as Normas Regulamentadoras Rurais (NRR).

Periodicamente so editados publicaes contendo as NR atualizadas assim como a legislao complementar relativa a matria, podendo ser citadas, entre outras, como fontes de consulta:

o Manual de Legislao Atlas, volume 16 Segurana e Medicina do Trabalho, j disponvel em sua 50 edio 2002. Publicaes de assessoria empresarial, as quais periodicamente atualizam suas informaes, fornecendo inclusive interpretao e orientao dos textos para seus assinantes.

Na seqncia so apresentadas as legislaes citadas e seus principais itens.

7.1 - O CAPTULO V DA CLT DA SEGURANA E MEDICINA DO

TRABALHO

Estabelece os dispositivos gerais a serem observados em todos os locais de trabalho.

significativo o Art. 154 da referida Lei, transcrito a seguir:

Art. 154. A observncia, em todos os locais de trabalho, do dispositivo neste Captulo, no desobriga as empresas do cumprimento de outras disposies que, com relao matria, sejam includas em cdigos de obras ou regulamentos sanitrios dos Estados ou Municpios em que se situem os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenes coletivas de trabalho.

Seo I Define as competncias dos rgos Governamentais, das empresas e dos empregados relativas a segurana e medicina do trabalho;

Seo II -Relaciona aspectos relativos ao funcionamento, embargo e interdio de estabelecimentos;

Seo III -Torna obrigatria s empresas manter servios especializados em segurana e medicina do trabalho;

Seo IV -Estabelece a obrigatoriedade do fornecimento pelas empresas de equipamentos de proteo individual (EPI) aos operrios;

Seo V -Define as medidas preventivas de medicina do trabalho a serem observadas pelo empregador;

Seo VI a XII -Estabelecem as condies a serem observadas nos ambientes de trabalho, com relao s edificaes, iluminao, conforto trmico, instalaes eltricas, movimentao, armazenagem e manuseio de materiais, caldeiras, fornos e recipientes sob presso;

Seo XIII -Define as atividades insalubres e (ou) perigosas, como feita sua caracterizao, eliminao, ou neutralizao, assim como os valores dos adicionais a serem pagos aos trabalhadores;

Seo XIV e XVEstabelecem medidas de preveno da fadiga e outras medidas especiais de proteo ao trabalhador;

Seo XVI -Define as penalidades decorrentes do no cumprimento do disposto no Captulo V da CLT.

7.2 - AS NORMAS REGULAMENTADOREAS DE SEGURANA E

MEDICINA DO TRABALHO (NR)

Regulamentam o Captulo V, Ttulo II da CLT.

Foram aprovadas pela Portaria 3214 de 8/6/78 do Ministrio do Trabalho,e legislao complementar, sendo atualmente (maro 2003) em nmero de trinta, cujo contedo bsico apresentado a seguir.

NR 1 DISPOSIES GERAIS

Estabelece as competncias relativas s NR no mbito dos rgo governamentais, define os principais termos usados nas normas e estabelece as obrigaes gerais do empregador e do empregado.

NR 2 INSPEO PRVIA

Estabelece os procedimentos a serem seguidos para o incio das atividades de qualquer estabelecimento visando obter junto ao rgo Regional do MTb a aprovao de suas instalaes e do Certificado de Aprovao de Instalaes.

NR 3 EMBARGO OU INTERDIO

Estabelece as condies em que pode ocorrer interdio de um estabelecimento, setor de servio, mquina ou equipamento ou embargo de uma obras em funo da existncia de risco grave e iminente para o trabalhador.

NR 4 SERVIOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANA

E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

Define as empresas que devero manter SESMT, e estabelece que o dimensionamento deste servio vincula-se gradao do risco da atividade principal e ao nmero total de empregados do estabelecimento;

apresenta o quadro de Classificao Nacional de Atividades Econmicas e seu correspondente grau de risco;

estabelece os requisitos a serem observados pelos profissionais que venham a ocupar os cargos de mdico do trabalho, engenheiro de segurana do trabalho, enfermeiro do trabalho, auxiliar de enfermagem do trabalho e tcnico de segurana do trabalho;

relaciona as competncias dos profissionais integrantes do SESMT;

define o nmero de profissionais que ir constituir o SESMT e a jornada mnima de trabalho dos mesmos, atravs do relacionamento entre o grau de risco do estabelecimento e o nmero de operrios.

NR 5 COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES (CIPA)

Estabelece a obrigatoriedade da constituio da CIPA nas empresas, seus objetivos, como deve ser constituda, suas obrigaes junto ao MTb, as atribuies, deveres e direitos de seus componentes e as obrigaes dos empregados e do empregador relativas a seu funcionamento.

NR 6 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL (EPI)

Define o que so EPI;

estabelece as obrigaes do empregador quanto aos fornecimento gratuito dos EPI, treinamento dos funcionrios para o uso dos mesmos, a responsabilidade de tornar obrigatrio seu uso e d outras disposies;

estabelece as obrigaes dos empregados relativas ao uso dos EPI;

define as obrigaes do fabricante e do importador de EPI;

estabelece que todo EPI deve possuir Certificado de Aprovao(CA) fornecido pelo MTb e d outras disposies relativas ao assunto.

NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE

OCUPACIONAL(PCMSO)

Estabelece a obrigatoriedade por parte dos empregadores em elaborar e implementar PCMSO, assim como o acompanhamento do programa;

define as diretrizes e responsabilidades do empregador e do mdico coordenador relativas ao PCMSO;

estabelece a realizao obrigatria de exames mdicos nos operrios, sua freqncia, a necessidade da realizao de exames complementares e d outras disposies;

torna obrigatria a emisso de Atestado de sade Ocupacional (ASO), seu contedo mnimo e o direito do trabalhador em receber uma via do mesmo;

estabelece a obrigao dos estabelecimentos em possurem materiais para prestao de primeiros socorros.

NR 8 EDIFICAES

Estabelece os requisitos tcnicos mnimos que devem ser observados nas edificaes para garantir o conforto aos que nelas trabalham.

NR 9 PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS(PPRA)

Estabelece a obrigatoriedade do empregador de elaborar e implementar o PPRA visando a preservao da sade e da integridade dos trabalhadores atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao o meio ambiente e os recursos naturais;

define os responsveis pela elaborao do PPRA a forma como devem ser levadas a efeito as aes, os parmetros mnimos a serem observados em sua elaborao, sua estrutura e forma de acompanhamento e registro de dados e d outras disposies.

NR 10 INSTALAES E SERVIOS EM ELETRICIDADE

Fixa as condies mnimas exigveis para garantir a segurana dos empregados que tenham em instalaes eltricas em suas diversas etapas, incluindo o projeto, execuo, operao, manuteno, reforma e ampliao e ainda a segurana de usurios e terceiros;

estabelece as condies mnimas que qualificam os trabalhadores que atuam em redes eltricas e d outras disposies.

NR 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAO, ARMAZENAMENTO E

MANUSEIO DE MATERIAIS

Define as normas de segurana para operao de elevadores, guindastes, transportadores industriais e mquinas transportadoras;

estabelece as normas de segurana para a atividades de transporte de sacas e de armazenamento de materiais.

NR 12 MQUINAS E EQUIPAMENTOS

estabelece as condies a serem observadas nas instalaes e reas de trabalho;

define as normas de segurana das mquinas e equipamentos, assim como sua manuteno e operao;

estabelece critrios a serem observados na fabricao, importao, venda e locao de mquinas e equipamentos.

NR 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSO

Estabelece as normas de segurana relativas a instalao, documentao, funcionamento, manuteno, inspeo e habilitao de pessoal para operao de caldeiras e vasos sob presso e da outras disposies relativas ao assunto.

NR 14 FORNOS

Estabelece os requisitos necessrios para a construo e funcionamento de fornos.

NR 15 ATIVIDADES E OPRAES NSALUBRES

Define Limites de Tolerncia e as atividades e operaes consideradas insalubres e sua graduao (graus de insalubridade), que so relacionadas em 14 (quatorze) anexos referida norma que so os seguintes:

Anexo 1 -Limites de tolerncia para rudo contnuo ou intermitente;

Anexo 2 - Limites de tolerncia para rudos de impacto;

Anexo 3 -Limites de tolerncia para exposio ao calor;

Anexo 4 -Foi revogado (referia-se a iluminao dos locais de trabalho);

Anexo 5 -Limite de tolerncia para radiaes ionizantes;

Anexo 6 -Trabalhos sob condies hiperbricas;

Anexo 7 -Radiaes no ionizantes;

Anexo 8 -Vibraes

Anexo 9 -Frio ;

Anexo 10 -Umidade;

Anexo 11 -Agentes qumicos cuja insalubridade caracterizada por limite de tolerncia e inspeo no local de trabalho;

Anexo 12 -Limites de tolerncia para poeiras minerais (arbestos, mangans e seus compostos e slica livre cristalizada);

Anexo 13 -Agentes qumicos;

Anexo 14 -Agentes biolgicos.

NR 16 ATIVIDADES E OPERAES PERIGOSAS

Estabelece as atividades e operaes perigosas assim como as reas de risco para fins de pagamento do adicional de periculosidade aos trabalhadores, as quais esto relacionadas nos anexos referida norma que so:

Anexo 1 -Atividades e operaes perigosas com explosivos;

Anexo 2 -Atividades e operaes perigosas com inflamveis;

Anexo acrescentando pela Port. 3393 de 17/12/87 - atividades e operaes perigosas com radiaes ionizantes ou substncias radioativas.

Observao:Alm das situaes previstas na NR-16 tero tambm direito ao adicional de periculosidade os operrios do setor de energia eltrica nas situaes previstas no Decreto 93412 de 14/10/86 que regulamentou a Lei 7369 de 20/9/85.

NR 17 ERGONOMIA

Estabelece os parmetros que permitem a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores incluindo:

O levantamento, transporte e descarga individual de materiais;

Mobilirio dos postos de trabalho;

Equipamentos dos postos de trabalho;

Condies ambientais de trabalho;

Organizao do trabalho.

NR 18 - CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDSTRIA

DA CONSTRUO

Estabelece as diretrizes de ordem administrativa e de planejamento de organizao que objetivam a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies, e no meio ambiente de trabalho na indstria de construo.

NR 19 - EXPLOSIVOS

Define e classifica os explosivos assim como as normas de segutrana para o manuseio e transporte destes produtos;

Estabelece os requisitos para a construo de depsitos de explosivos;

Define os perodos para inspeo dos explosivos de forma a verificar sua condio de uso.

NR 20 - LQUIDOS COMBUSTVEIS E INFLAMVEIS

Define e classifica lquidos combustveis e inflamveis;

Estabelece normas de segurana para a armazenagem destes produtos inclusive para os gases liquefeitos.

NR 21 - TRABALHO A CU ABERTO

Estabelece as medidas de proteo para trabalhos realizados a cu aberto, incluindo as condies de moradia do trabalhador e de sua famlia que residirem no local de trabalho;

define as normas de segurana do trabalho no servio de explorao de pedreiras.

NR 22 - TRABALHOS SUBTERRNEOS

Estabelece as normas gerais de segurana para o trabalho em minas.

NR 23 - PROTEO CONTRA INCNDIOS

Define as necessidades bsicas que as empresas devem possuir para proteo contra incndios e as atitudes a serem tomadas no combate a incndios;

define as classes de fogo;

estabelece normas relativas a extino de incndios por meio de gua;

normatiza o uso de extintores de incndio e estabelece critrios relativos aos extintores portteis;

indica os extintores recomendados s diversas classes de fogo, como deve ser feita a inspeo destes equipamentos, o nmero de extintores e sua distribuio nos ambientes de trabalho, a localizao e sinalizao dos extintores e as situaes em que h necessidade de serem instalados sistemas de alarmes para incndios.

NR 24 - CONDIES SANITRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAUS DE

TRABALHO

Estabelece os critrios a serem observados nos locais de trabalho relativos s instalaes sanitrias, vestirios, refeitrios (incluindo condies de higiene e conforto por ocasio das refeies), cozinhas, alojamento e d outros dispositivos pertinentes matria.

NR 25 - RESDUOS INDUSTRIAIS

Estabelece critrios para a eliminao de resduos industriais slidos, lquidos e gasosos no ambiente.

NR 26 - SINALIZAO DE SEGURANA

Fixa as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para preveno de acidentes, identificando os equipamentos de segurana, delimitando reas, identificando as canalizaes empregadas nas industrias para a conduo de fludos (lquidos e gases), e advertindo contra riscos.

NR 27 - REGISTRO PROFISSIONAL DO TCNICO DE SEGURANA DO

TRABALHO NO MINISTRIO DO TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL

Fixa os critrios para o exerccio da profisso de "Tcnico de Segurana do Trabalho" e d outras disposies relativas ao registro destes profissionais na secretaria de Segurana e Medicina do Trabalho.

NR 28 - FISCALIZAO E PENALIDADES

Define os critrios relativos a fiscalizao do cumprimento das disposies legais e(ou) regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador, incluindo os processos resultantes da ao fiscalizadora, o embargo ou interdio de locais de trabalho, mquinas ou equipamentos;

Estabelece a graduao das multas, em UFIR, referentes aos preceitos legais e (ou) regulamentares sobre segurana e sade do trabalhador.

NR 29 - SEGURANA E SADE NO TRABALHO PORTURIO

Refere-se as condies de segurana dos trabalhadores porturios.

NR-30 SEGURANA E SADE NO TRABALHO AQUAVIRIO

Regulamenta as condies de segurana e sade dos trabalhadores aquavirios.

7.3 - LEGISLAO COMPLEMENTAR

Desde sua divulgao em 8/6/78 a Portaria 3214 as Normas Regulamentadoras (NR), vem sendo sistematicamente atualizadas atravs de legislao complementar. Estas alteraes passam a constar do texto das edificaes das NR feitas aps a publicao destes instrumentos legais, razo pela qual recomenda-se sempre verificar a data do fechamento da edio da literatura em uso, bem como evitar a utilizao de edies cujo contedo possa estar superado.

Alm das NR, so publicados sistematicamente outros preceitos legais relativos a segurana e medicina do trabalho, os quais fazem parte da literatura especializada no assunto.

Entre os textos publicados posteriormente s NR e que no passaram a fazer parte das mesmas citamos aqueles que promulgam as Convenes da Organizao Internacional do Trabalho e aqueles a seguir relacionados:

a) Port. 3067, de 12/4/88 aprova as Normas Regulamentadoras Rurais (NRR);

b) Instruo Normativa 001, de 17/5/83 - Disciplina o mecanismo de funcionamento da Declarao de Instalao da empresa;

c) Port. 08, de 07/03/85 - Institui modelo do Termo de Notificao a ser utilizado pelos Agentes de Inspeo do Trabalho na fiscalizao de Segurana e Medicina do Trabalho;

d) Lei 7369, de 20/9/85 e Decreto 9314 de 14/10/86 - Institui e regulamenta o adicional de periculosidade para empregados no setor de energia eltrica;

e) Prot. 3275 de 21/09/89 - Define que os valores das multas previstas na NR 28 passaro a vigorar com os valores convertidos em BTN;

f) Port. 3 de 20/2/92 - Classifica os "cremes protetores" como EPI;

g) Resoluo n. 359 de 3137/91 - CONFEA - Dispe sobre o exerccio profissional, o registro e as atividades de Engenheiro de Segurana do Trabalho, e d outras providncias.

h) Port. 865, de 14/09/95 - Estabelece critrios de fiscalizao de condies de trabalho constantes de convenes ou acordos coletivos de trabalho.

i) Port. n 20 de 13/09/01 Dispe sobre os locais e servios considerados perigosos ou insalubres para menores de 18 anos.

BIBLIOGRAFIA

1. MANUAIS DE LEGISLAO ATLAS - Segurana e medicina do Trabalho, So Paulo: Editora Atlas - www.atlasnet.com.br - edies atualizadas anualmente.

2. Sade e Segurana do Trabalho, Apostila n. 01, 2 edio, Secretaria de Estado do Emprego e Relaes do Trabalho (SERT), Governo do PR, 1996.

MANUAIS DE LEGISLAO ATLAS Segurana e Medicina do Trabalho, So Paulo: Editora Atlas HYPERLINK http://www.atlasnet.com.br www.atlasnet.com.br edies atualizadas anualmente.

MAPA FISCAL Orientador Trabalhista

IOB Orientador Trabalhista