14
1 1 Prof. Dr. Ben-Hur Viana Borges Dispositivos Ópticos Integrados SEL 366 Comunicações Ópticas Universidade de São Paulo - USP Escola de Engenharia de São Carlos - EESC Departamento de Engenharia Elétrica 2 Agenda Introdução Teoria de guias ópticos integrados Estruturas clássicas Dispositivos ópticos passivos Acoplador direcional Dispositivos assistidos por rede de difração Filtros ópticos Moduladores ópticos Sensores ópticos integrados Dispositivos ópticos ativos Moduladores Ressoadores Filtros Lasers Conclusões Bibliografia 3 Óptica Integrada Termo criado em 1969 por S.E. Miller, no artigo “Integrated Optics: An Introduction”, The Bell System Technical Journal, vol. 48, pp. 2059-2068. Neste artigo foram apresentados os conceitos para integrar circuitos ópticos em um mesmo substrato; Foram apresentadas propostas de: Guias de ondas; Acopladores co- e contra-direcionais. A tecnologia atual tem tirado todo o proveito obtido com os avanços da microeletrônica. 4 Equações de Maxwell Lei de Indução de Faraday Lei circuital de Ampère Lei de Gauss para campo Magnético Lei de Gauss para campo Elétrico ( ) ( ) 0 t , r B t t , r E = + × ( ) ( ) ( ) t , r J t , r D t t , r H = × ( ) 0 t , r B = ( ) ( ) t , r t , r D ρ = E D ε = H B μ = Relações constitutivas

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  • 11

    Prof. Dr. Ben-Hur Viana Borges

    Dispositivos pticos Integrados

    SEL 366 Comunicaes pticas

    Universidade de So Paulo - USPEscola de Engenharia de So Carlos - EESCDepartamento de Engenharia Eltrica

    2

    Agenda

    Introduo

    Teoria de guias pticos integrados

    Estruturas clssicas

    Dispositivos pticos passivos

    Acoplador direcional

    Dispositivos assistidos por rede de difrao

    Filtros pticos

    Moduladores pticos

    Sensores pticos integrados

    Dispositivos pticos ativos

    Moduladores

    Ressoadores

    Filtros

    Lasers

    Concluses

    Bibliografia

    3

    ptica Integrada

    Termo criado em 1969 por S.E. Miller, no artigo Integrated Optics: AnIntroduction, The Bell System Technical Journal, vol. 48, pp. 2059-2068.

    Neste artigo foram apresentados os conceitos para integrar circuitos pticos em um mesmo substrato;

    Foram apresentadas propostas de:

    Guias de ondas;

    Acopladores co- e contra-direcionais.

    A tecnologia atual tem tirado todo o proveito obtido com os avanos da microeletrnica.

    4

    Equaes de Maxwell

    Lei de Induo de Faraday

    Lei circuital de Ampre

    Lei de Gauss para campo Magntico

    Lei de Gauss para campo Eltrico

    ( ) ( ) 0t,rBt

    t,rE =

    +

    ( ) ( ) ( )t,rJt,rDt

    t,rH =

    ( ) 0t,rB =

    ( ) ( )t,rt,rD =

    ED =

    HB =

    Relaes constitutivas

  • 25

    Equaes de Onda

    ( )( ) ( ) E

    trEr

    r

    1E

    2

    2

    02

    =

    +

    ( )( ) ( ) ( ) H

    trHr

    r

    1H

    2

    2

    02

    =+

    02

    2

    02 =

    H

    E

    t

    Vetorial, Formulao-E

    Vetorial, Formulao-H

    Escalar

    Semi-vetorial01

    2

    2

    022

    2

    2

    2

    2

    =

    +

    +

    H

    E

    tynyn

    xz

    6

    Lei de Snell

    Continuidade das componentes de campo ao longo das interfaces entre dois meios:

    n1sin(1)=n2sin(2)

    ngulo crtico:c=arcsin(n2/n1)

    2

    1

    n2

    n1

    y

    x1

    7

    Reflexo Interna Total - (n1 > n2)

    1

    n2

    n1

    y

    x1

    1= C

    1

    n2

    n1

    y

    x1

    1 > C

    8

    Confinamento ptico O que caracteriza um guia ptico

    n2

    n1

    n2

    Guiamento ptico n1 > n2

  • 39

    n2 < n1

    n2

    n1

    Abertura Numrica: NA = (n12-n22)1/2

    Cone de aceitao

    Cone de aceitao

    10

    Um guia de onda considerado como um meio do tipo lente, o qual tende a focalizar o feixe de luz para dentro do guia de onda.

    Propagao em guias de ondas pticos

    Ar, n=1.0

    Filme, n=1.5

    Substrato, n=1.4

    11

    CircuitoEletrnico

    Laser

    Exemplo de um Dispositivo ptico Integrado

    Prismade Sada

    Scanner Eletropticode LiNbO3

    Fibra ptica

    SubstratoGuia de Onda Multicamada

    Prismas de Filme Fino

    Chave Magnetoptica

    12

    Tipos de Estruturas Comumente Utilizadas em OI

    Guia Planar

    Acoplador Direcional tipo RIB

    Guia tipo RIB

    Guia Canal Enterrado

  • 413

    Aplicaes Tpicas de Guias pticos Integrados

    +

    -

    +

    -

    Interfermetro Mach-Zehnder Acoplador Direcional

    Acoplador Direcional com Alimentao em Y Juno Y

    +

    +

    -

    14

    Reflexo e Transmisso em uma Interface Dieltrica

    i

    r t

    z

    x

    y

    11 22

    E i

    H i

    k i

    k tk r

    15

    Guias pticos Integrados Fundamentao Terica

    d

    n1

    n3

    n2

    xy

    z

    Suporta propagao de modos eltricos transversais (TE)e magnticos transversais (TM)

    guiacasca

    casca

    16

    Modos TE

    ( )ztje

    HjE =

    EjH =

    Componentes principais: Ey, Hx e Hz

    Equaes de Maxwell no domnio da freqncia

    Expandindo os rotacionais de campo eltrico e magntico, resulta:

    yx EH

    =x

    EjH

    yz

    =

    yxz EjHj

    x

    H =

    ( ) 0Enkx

    Ey

    22202

    y2

    =+

    Equao escalar de Helmholtz.

  • 517

    Modos TE

    2220

    , nk =( ) xjxjy BeAexE,, +=

    k0n1 < < k0n2 (n1 = n3)

    k0n3 < < k0n2 (n1 < n3)

    Soluo geral

    onde

    Condies de radiao:

    , puramente real em 2Oscilao na regio guia de onda

    222

    220

    '2 knk ==

    121

    20

    2,1 jknkj ==

    323

    20

    2,3 jknkj ==

    21

    20

    221 nkk =

    23

    20

    223 nkk =

    Onde:

    Evanescentenas cascas

    puramente imaginrio em 1 e 3,

    18

    Modos TE

    ( ) ( )

    dx

    y

    dx

    y

    x

    Ej

    x

    Ej

    ==

    =

    2

    0

    1

    0

    ( )( ) ( )dx1k1y AexE =

    ( )( ) ( ) ( )xksenCxkcosBxE 222y +=

    ( ) ( ) x3k3y DexE =

    d x +

    0 x d

    x 0

    Soluo em cada camada:

    Constantes de integrao A, B, C e D obtidas atravs da aplicao das condies de continuidade de campo Ey e Hz nas interfaces em x=0 e x=d:

    ( ) ( )dEdE yy )2()1( =

    ( ) ( )

    0

    3

    00

    2

    0==

    =

    x

    y

    x

    y

    x

    Ej

    x

    Ej

    ( ) ( )00 )3()2( yy EE =

    19

    Modos TE

    ( )( ) 122

    221

    kdktank

    kdktankCB

    += C

    k

    kB

    3

    2=

    ( )( )

    0

    0

    C

    B

    k

    k1

    kdktank

    kdktank1

    3

    2

    122

    221

    =

    +

    ( ) [ ]31

    22

    3122

    kkk

    kkkdktan

    +=

    ( )m

    W1dxxE

    2

    2

    y =

    A ltima constante de integrao (B ou C) obtida atravs do vetor de Poynting:

    ( ) )m/W(1dx)x(HxE2

    1xy =

    ( )xE)x(H yx

    =

    20

    Modos TM

    Componentes principais: Hy, Ex e Ez

    ( ) 0222022

    =+

    y

    y Hnkx

    H Equao escalar de Helmholtz.

    ( ) ( ) ( )dx1k1y AexH =

    ( ) ( ) ( ) ( )xksenCxkcosBxH 222y +=

    ( ) ( ) x3k3y DexH =

    d x +

    0 x d

    x 0

    Condies de contorno:

    x

    H1jE

    yz

    =

    yHContinuidade de campo

    nas interfaces x=0 e x=de

  • 621

    Modos TM

    ( )

    31

    2

    1

    2

    2

    3

    222

    3

    2

    3

    22

    1

    212

    2

    kkn

    n

    n

    nk

    kn

    n

    n

    nkk

    dktan

    +

    =

    ( ) )m/W(1dx)x(HxE2

    1yx =

    ( ) ( )xHxE yx

    =

    ( )m

    W1dxxH

    2

    2

    y =

    A constante de integrao restante obtida via vetor de Poynting:

    22

    Dispositivos multi-camadas

    n1

    n2

    n3

    n4

    n5

    Casca semi-infinita

    Casca semi-infinita

    Guia 2

    Casca

    Guia 1

    ( )

    =2

    exp 1111S

    DxkAxE

    ( )

    +

    =22

    cos 22222S

    xksenBS

    xkAxE

    ( )

    ++=2

    exp 2555S

    DxkAxE

    ( ) ( ) ( )xkBxkAxE 33333 expexp +=

    ( )

    ++

    +=22

    cos 44444S

    xksenBS

    xkAxE

    D1

    S

    D2

    z

    x

    O processo se repete da mesma forma que no formalismo anterior.

    23

    Acoplamento com prismas

    ( )mm senkn 1=

    ( )mpm senkn =

    m

    n1n2

    n3

    x

    zy

    m a) Casamento de fase no pode ser satisfeito.

    b) Casamento de fase pode ser satisfeito.tg

    n1

    n2n3

    s

    L

    z

    0 1

    m

    w

    x

    np

    24

    Acoplamento por rede de difrao de Bragg

    Km += 0

    ( )msenn

    10

    0

    2=

    Condio de casamento de fase:

    Constante da rede:

    =

    2K

    m

    0

    Constante de propagao longitudinal no meio n1:

    n1n2

    n3

    Feixe

    transmitid

    o

    m

    wm

    Feixe

    incidente Feixe

    refletido

    0

    xz

  • 725

    Acoplamento do Laser no Guia de Onda

    Guia de onda

    Prisma de sada

    Prisma de entrada

    Luz acoplada

    26

    Modos Guiados

    Guia multimodo (3 modos guiados)

    27

    Dispositivos Passivos

    28

    Layout de uma Estrutura Mach-Zehnderpara Aplicaes em Sensores

    Dispositivos passivos Estrutura Mach-Zehnder

    Sada de Luz

    Entrada de Luz

    Brao de Referncia

    Brao Sensor

    ( )+= cos12OII

    Comprimento do brao sensor (mm)

    Intensidade

    Perdas adicionais podem ser causadas por radiao nas junes.

  • 829

    Dispositivos passivos Estrutura Mach-Zehnder

    nef1

    nef1

    L

    S

    Esta estrutura, apesar da aparncia, planar. Estende para infinito na direo x.

    =x

    0

    y

    zx

    W

    nef2

    nef2

    nef1

    Reduzida atravs do Mtodo do ndice Efetivo

    30

    Dispositivos passivos Estrutura Mach-Zehnder

    z(m)

    y(m)

    n2

    Discretizao do ndice de Refrao ao Longo da Estrutura

    31

    Dispositivos passivos Estrutura Mach-Zehnder

    Direo longitudinal, z(m

    )

    Direo Lon

    gitudinal, y(

    m)

    Intensidade

    0

    15000

    10000

    5000

    0

    80

    20

    6040

    100

    2

    4

    Direo tra

    nsversal, y(m

    m)

    Interfermetro Mach-Zehnder (Sem Perturbao)32

    Dispositivos passivos Estrutura Mach-Zehnder

    0

    15000

    10000

    5000

    0

    80

    20

    6040

    100

    2

    4

    Direo longitudinal, z(m

    )

    Direo tran

    sversal, y(m

    )

    Intensidade

    Interfermetro Mach-Zehnder (Com Perturbao)

  • 933

    Dispositivos passivos Acoplador com Juno Y em Curva

    Entrada de Luz

    Sada

    Sada

    ou

    ou

    34

    Dispositivos passivos Acoplador com Juno Y em Curva

    20Direo transversal, y(m)

    80 60 40

    1

    2

    3

    0 0

    6000

    7000

    8000

    4000

    3000

    2000

    1000

    5000

    Direo lo

    ngitu

    dinal, z(m

    )

    Intensidade

    Distribuio de Campo para o Acoplador com Juno Y em Curva

    35

    Dispositivos passivos Acoplador com Juno Y em Curva

    70

    60

    50

    40

    30

    20

    10

    80

    Direo transversal, y(m

    )

    1000 2000 50003000 60004000 7000

    Direo longitudinal, z(m)

    8000

    Contorno de Campo para o Acoplador com Juno Y em Curva36

    Dispositivos passivos Juno Y Reta

    Entrada de Luz

    Sada de Luz

    Sadade Luz

  • 10

    37

    Dispositivos passivos Juno Y Reta

    Direo longitudinal, z(m) Direo

    transve

    rsal, y(

    m)

    4

    3

    2

    1

    20004000

    60008000

    020

    4060

    80100

    10000

    Intensidade

    ngulo de Abertura, =0,01 radiano38

    Direo longitudinal, z(m) Direo

    transve

    rsal, y(

    m)

    4

    3

    2

    1

    020

    4060

    80100

    10002000

    30004000

    5000

    Intensidade

    Dispositivos passivos Juno Y Reta

    ngulo de Abertura, =0,1 radiano

    39

    Cavidades Fabry-Perot

    L

    n

    ( )

    +

    =nLsen

    R

    RT

    2

    1

    41

    1

    2

    n o ndice de refrao

    L o comprimento da cavidade

    o comprimento de onda

    R refletividade

    Espelhos

    40

    Filtro DBR (Duplo refrator de Bragg)

    ( )( )u

    uLgiE

    uLT gn

    g

    sinh

    2cosh

    1

    =

    ( )guLuiTR sinh

    =

    g

    wn v

    DE =

    22

    2

    +=g

    iEu n

    =

    11

    2B

    w cD

    B

    k2

    0 =

    ( )s

    s

    r gLsir

    gLisT

    T

    =

    2exp12

    exp

    2

    2

    0

    2 cvg =

    Ls

    guia

    Lb

    bL

    1=

    g o coeficiente de atenuao

    o comprimento de onda

    o comprimento de onda de Bragg

    constante de propagao

    Ls o comprimento da regio ativa

    LB o comprimento da rede

  • 11

    41

    Filtro DBR passivo (Duplo refrator de Bragg)

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    Operao no comprimento de onda de Bragg

    Operao fora do comprimento de onda de Bragg

    Ls

    guia

    LbLs

    guia

    guia

    Lb

    42

    Ressoador em anel

    1234

    3

    12 4

    Parmetro da estrutura Valor Comprimento de onda 1,33 m ndice de refrao do guia 3,20 ndice de refrao do substrato 1,00 Espessura dos guias de onda retos 0,20 m Espessura do guia de onda em anel 0,20 m Espaamento entre os guias retos e o anel 0,18 m Raio externo do anel 3,60 m

    Comprimento de onda fora da ressonnciaComprimento de onda na ressonncia

    43

    Dispositivos Ativos

    44

    Dispositivos ativos Acoplador com Juno Y em Curva

    Entrada de Luz

    Sada

    Sada

    ou

    ou

  • 12

    45

    Dispositivos ativos Modulador de fase

    V0

    V

    0

    Entrada de luz sada

    moduladaGuia de onda

    ( ) ( )LEnLkEn0

    0

    2

    ==

    nL0

    0

    2

    =

    0

    3

    0

    ELrn=

    d

    VE =

    V

    V= 0

    30

    2 rnL

    dV

    =

    Tenso de meia onda(para =/2)

    Modulao de fase 0

    VV0

    /2

    Campo eltrico aplicado

    Fase sem tenso aplicada

    Fase com tenso aplicada

    46

    Dispositivos ativos Acoplador direcional

    Entrada de Luz

    Sada

    Sada

    ou

    Entrada de Luz

    Sada

    Sada

    ou

    Sada

    )()()(

    2111 zAjzAjdz

    zdA =

    )()()(

    1222 zAjzAjdz

    zdA =

    a constante de propagao

    o coeficiente de acoplamento

    A1(z)

    A2(z)

    Sncrono

    A1(z)

    A2(z)

    Assncrono

    2

    2222

    11

    )(

    2)(cos)()(

    g

    gzsengzzAzP

    +==

    )()()( 22

    22

    22 gzsengzAzP

    ==

    222

    2

    +=

    g

    g=

    221

    +=

    47

    Moduladores

    Layout de uma Estrutura Mach-Zehnder para Aplicaes em Moduladores

    Efeito Pockels (linear):

    Ern

    n2

    3

    = E o campo eltrico aplicado

    Sada de Luz

    Entrada de Luz

    +V

    E

    E

    ( )+= cos12OII

    48

    Moduladores Fabry-Perot

    L

    n

    ( )

    +

    =nLsen

    R

    RT

    2

    1

    41

    1

    2

    n o ndice de refrao

    L o comprimento da cavidade

    o comprimento de onda

    R refletividade

    Espelhos

    V

  • 13

    49

    Filtro DBR (Duplo refrator de Bragg)

    ( )( )u

    uLgiE

    uLT gn

    g

    sinh

    2cosh

    1

    =

    ( )guLuiTR sinh

    =

    g

    wn v

    DE =

    22

    2

    +=g

    iEu n

    =

    11

    2B

    w cD

    B

    k2

    0 =

    ( )s

    s

    r gLsir

    gLisT

    T

    =

    2exp12

    exp

    2

    2

    0

    2 cvg =

    bL

    1=

    g o coeficiente de atenuao

    o comprimento de onda

    o comprimento de onda de Bragg

    constante de propagao

    Ls o comprimento da regio ativa

    LB o comprimento da rede

    Ls Lb

    guia

    V

    50

    Filtro DBR ativo (Duplo refrator de Bragg)

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    (m)

    Tra

    nsm

    iss

    o

    Operao no comprimento de onda de Bragg

    Operao fora do comprimento de onda de Bragg

    Ls Lb

    guia

    V

    Ls Lb

    guia

    V

    51

    Lasers

    Para se construir um laser, preciso:

    Dois espelhos Um meio que permita obter ganho ptico Bombeio

    A radiao Laser caracterizada pelo grau extremo de:

    Monocromaticidade; Coerncia; Direcionalidade; Brilho.

    Dado histrico: A foto ao lado mostra o primeiro laser construdo no mundo. Maiman, Asawa and DHaenens, HughesResearch Labs. Maio 1960.

    52

    Freqncias de ressonncia

    Quando um laser se encontra no limiar de leisamento uma condio de onda estacionria deve se estabelecer dentro da cavidade. Assim, a magnitude e fase de uma onda refletida deve ser igual quela que a originou, ou seja, em termos de intensidade de campo eletromagntico:

    E z,t( )= E z( )e j t z( )

    I z( ) E z( )2Sabendo que a intensidade

    Assim, aps um zig-zag completo na cavidade, temos:

    I z = 2L( )= I z = 0( ) para a intensidade

    e j2L = 1 para a fase

    A condio obtida para a fase s ser verdadeira quando (m um nmero inteiro).Sabendo que:

    2L = 2m

    =20

    nef obtemos a seguinte expresso para o inteiro m: m =2Lnef0

    =2Lnef

    cf

    L

    Um zig-zag completo representa uma distncia z=2L

    Espelho Espelho

  • 14

    53

    Freqncias de ressonncia

    L = m02nef

    Da expresso para m obtemos que a cavidade ir ressoar apenas quando o comprimento L for um mltiplo inteiro de meio comprimento de onda, ou seja:

    Dependendo da estrutura do laser, qualquer nmero de freqncias pode satisfazer as condies impostas magnitude e fase. Assim, alguns lasers so multimodo e outros so monomodo. Com isso podemos obter a separao entre os modos de uma cavidade, considerando apenas modos longitudinais. Para isso, basta considerar dois modos consecutivos, ou seja:

    m 1=2Lnef

    cfm1 e m =

    2Lnefc

    fm

    Subtraindo ambas equaes, temos:

    1=2Lnef

    cfm fm1( )=

    2Lnefc

    f

    =02

    2Lnef

    f =c

    2LnefPortanto, o espaamento de freqncia :

    Relacionando ao espaamento atravs da equao:ff

    =0

    Logo:

    54

    Espectro de um laser tipo Fabry-Perot

    g ( )= g 0( )exp C( )

    2

    2 2

    A relao entre ganho e freqncia pode ser suposta como tendo uma forma gaussiana, ou seja:

    onde:

    C o comprimento de onda central a largura espectral do ganhog(0) o ganho mximo (proporcional inverso de populao)

    C

    Perfil de sada gaussiano

    Comprimento de onda (nm)

    55

    Laser de dupla heteroestrutura

    Regio de confinamento ptico

    350m

    80m

    200m

    GaAs

    GaAs

    GaAs-Substrato

    AlGaAs

    AlGaAs GaAs

    SiO2

    10m

    3m

    2m

    2m

    0,05m

    3m

    Contato

    56

    Bibliografia

    Ben-Hur V. Borges, Comunicaes pticas, Notas de Aula SEL 366 Comunicaes pticas, 2004.

    Reinhard Mrz, Integrated Optics: Design and Modeling, Artech House, 1995.

    Gerd Keiser, Optical Fiber Communications, 2nd Ed., 1991.

    Dietrich Marcuse, Theory of Dielectric Waveguides, Second Edition, Academic Press, 1991.

    Robert G. Hunsperger, Integrated Optics: Theory and Technology, Third Edition, Springer Series in Optical Science, Springer-Verlag, 1991.

    Theodor Tamir, Guided-Wave Optoelectronics, Second Edition, Springer Series in Electronics and Photonics 26, Springer-Verlag, 1990.

    Amnon Yariv, Quantum Electronics, Third Edition, Wiley, 1989.