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PROJETOS
1
2 2.1 Escolha
2.2 Desenvolvimento
3 ANÁLISE DE RISCOS
DESAFIOS DE INVESTIMENTO
2.3 Gestão de contrato
Mesmo período Outros períodos
Desafio de investimento no País
Brasil - média de investimento anual de 18% do PIB
nos últimos dez anos
29,3%
24,9%
19,9%
35% na década de 1990
29% entre 1993-1998
21% entre 1997-2001
44,6% 42% entre 1993-1996
Coréia do Sul
México
União Europeia
China
17,9% 21% entre 1984-1989 Estados Unidos
Fonte: Economy Watch
Avançar até 22% até 2020 =
R$ 160 BI / ano
Visão geral
Como implementar uma carteira de projetos de infraestrutura,
alavancado por recursos privados, garantindo o melhor
equilíbrio de retorno para o Setor Publico e Privado, regulando
seus contratos a fim de proporcionar a melhor prestação de serviço
à população?
Através da participação conjunta (investimento privado / público),
é possível acelerar as entregas para a sociedade
Projetos
Privados de
Interesse do Governo
Projetos financeiramente
auto sustentáveis (Concessão Comum)
Projetos que demandam aporte de recursos fiscais (PPP Patrocinada)
Projetos públicos tradicionais (PPP Administrativa ou Obra Pública)
Capacidade de
geração de
receita
+
-
Capacidade de
entregas para a
sociedade
+
-
Tanto poder público quanto o privado têm que se estruturar
Novos projetos
são
implementados
Regras claras
e bem
definidas
Equipe bem
qualificada
Engajamento
(de cima para
baixo e de baixo
para cima)
Capacidade
Técnica
Capacidade
econômico
financeira
Quantidade
de Oferta
MODELAGEM
TRANSPARÊNCIA
SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO
Duas possiveis motivações para adotar PPP como uma abordagem diferente
EFICIÊNCIA:
economia no longo prazo
RESTRIÇÃO
ORÇAMENTÁRIA:
recursos externos para desenvolver
(acelerar) uma infraestrutura
Entendimento geral: quando e porque adotar
Estrutura contratual típica e agentes envolvidos
Esquema básico para um contrato PPP
1. Concessão Comum
2. Concessão Patrocinada
3. Concessão Administrativa
Construtor /
operador
Concedente
(Publica)
SPE
(Privado) Bancos
Investidores
(acionistas)
PPP /
Concessão
Pagamentos
Hand-back
Dividendos
Capital Financiamento de
Dívida
Amortização
Contrato de Construção (e
Operação e Manutenção)
Usuários
2 3
1
2 Pagamentos por
Contrato de Construção
(e Operação e
Manutenção)
Análise e Escolha da
Opção
Gestão do
Contrato
Processo de implantação de projetos
Pré-análise Avaliação Estruturação Publicação Seleção e Execução
I II III
Três grandes fases:
I. Escolha do projeto
II. Desenvolvimento do projeto até assinatura do contrato
III. Gestão do contrato
Desde a busca de novas ideias até coleta de dados são passos importantes para a
montagem de uma carteira com potencial de sucesso
Escolha de Novos Projetos
Coleta de potenciais
projetos Classificação
Consolidação
de dados
Identificação de projetos: a primeira etapa consiste na coleta de ideias ou projetos,
com a finalidade de elaborar uma lista completa e atualizada
Escolha de Novos Projetos
As ideias e os projetos tem diferentes origens e possibilitam a criação do portfólio de projetos
Diferentes processos de identificação podem ser adotados em paralelo
Nesta fase, é crítica a coleta de forma organizada de todas as informações necessárias para as etapas seguintes.
Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Escolha de Novos Projetos
Carteira de
Projetos
Coleta de propostas de
projetos junto a
Secretarias e Órgãos
Públicos vinculados à
Prefeitura
Eventuais ideias /
projetos identificadas
na análise dos
documentos de
planejamento
Eventuais ideias /
projetos provenientes
do banco de casos
Recebimento de
propostas junto à
iniciativa privada
Outras modalidades de
identificação de
projetos
Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Processo de identificação junto a Secretarias e Órgãos Públicos vinculados à Prefeitura
Escolha de Novos Projetos
Criação de base de dados matricial dos projetos, reunindo todas as informações disponíveis
Organização
Identificação de
interlocutores
Reunião preliminar de
informação
Levantamento de
informações
Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Exemplo de Setores e subsetores a serem considerados no banco de casos
Escolha de Novos Projetos Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Desenvolvimento
Urbano
Áreas urbanas
degradadas
Centros turísticos e
Culturais
Equipamentos
Turísticos
Parque tecnológico
urbano e outras
funções
Patrimônio
histórico e cultural
Educação
Escolas e creches
Residência
estudantil
Universidades
Energia
Central energética
de distribuição
Energias
renováveis
Iluminação pública
Rede de
distribuição de
energia
Esporte e Lazer
Polos esportivos
Centros esportivos
e de lazer
Equipamentos
esportivos e de
lazer
Resíduos Sólidos
Coleta seletiva de
resíduos sólidos e
transporte
Equipamentos da
coleta
Infraestrutura para
destinação final de
resíduos sólidos
Limpeza urbana e
centros de triagem
Habitação
Obras de
urbanização
integrada
Novas habitações
Meio Ambiente
Parques urbanos e
margens de rios,
lagoas e oceano
Unidades de
Conservação, APP
e APA
Modernização
Administração
Pública
Equipamentos e
infraestrutura
Serviços ao
cidadão
Prédios Públicos
Sistemas de
informação
Saneamento
Ambiental
Saneamento
Ambiental
Drenagem
ETEs e emissários
submarinos
Sistema integrado
de água
Sistema integrado
de esgoto
Reservatórios de
água e ETAs
Saúde
Centros de média
e alta
complexidade
Centros de
atenção básica à
saúde
Equipamentos para
a rede de saúde
Sistema Viário /
hidroviário
Elementos
estruturais do
sistema viário
Elementos
complementares
do sistema viário
Telecomunicação
Conectividade
Transporte
Público
e Mobilidade
Estacionamentos e
terminais
rodoviários
Interportos e
logística
Transporte coletivo
Transporte
hidroviário
Vias expressas
principais
VLT
Outras
Infraestruturas
Cemitérios
Categorização dos projetos: a segunda etapa do processo consiste na classificação dos projetos com base em categorias pré-determinadas, identificando, projeto a projeto, a
tipologia da operação
Escolha de Novos Projetos Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
CLASSES DE PROJETOS:
Cada projeto é pré-identificado em uma classe, e as classes não competem entre si, a priori:
• Classe Discricionária
• Classe Estruturante
• Classe Mandatória
PONTUAÇÃO DE PROJETOS:
Cada projeto dentro de cada Classe é priorizado de acordo com sua pontuação determinada por critérios:
• Critérios de avaliação de Benefícios
• Critérios de avaliação de Riscos e
Complexidade
Categorização dos projetos: a segunda etapa do processo consiste na classificação dos
projetos com base em categorias pré-determinadas, identificando, projeto a projeto, a
tipologia da operação
Escolha de Novos Projetos Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
CLASSES DE PROJETOS:
Cada projeto é pré-identificado em uma classe, e as classes não competem entre si, a priori:
• Classe Mandatória
• Classe Estruturante
• Classe Discricionária
a) CLASSE MANDATÓRIA, consiste em iniciativas que devem ser
necessariamente implementadas por (i) determinação legal ou
(ii) compromisso contratual existente
b) CLASSE ESTRUTURANTE, consiste em iniciativas que constituem
pré-requisitos importantes para a implantação de outras
iniciativas e sua prioridade será determinada indiretamente. Nesta
classe temos exemplos como requisitos de infraestrutura, gestão,
institucionalização, entre outros
c) CLASSE DISCRICIONÁRIA; consiste na maioria das iniciativas
que, por não serem obrigatórias ou estruturantes, podem ter
prioridades diversas
Categorização dos projetos: a segunda etapa do processo consiste na classificação dos
projetos com base em categorias pré-determinadas, identificando, projeto a projeto, a
tipologia da operação
Escolha de Novos Projetos Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
PONTUAÇÃO DE PROJETOS:
Cada projeto dentro de cada Classe é priorizado de acordo com sua pontuação determinada por critérios:
• Critérios de avaliação de Benefícios
• Critérios de avaliação de Riscos e
Complexidade
a) Critérios de avaliação de Benefícios: qualificar os impactos das
iniciativas sob os seguintes aspectos, que serão ponderados.
- Foco estratégico da iniciativa (estratégico / operacional)
- Percepção e visibilidade do benefício pelo cidadão (direto /indireto)
- Alcance do benefício (amplo / restrito)
- Localização do benefício (disperso / concentrado)
b) Critérios de avaliação de Riscos e Complexidade: qualificar os
desafios e dificuldades para a implementação das iniciativas.
- Complexidade de Execução Técnica (alta / baixa)
- Complexidade da Governança (alta / baixa)
- Riscos de Aceitação (alto / baixo)
- Riscos de Funding e Prazos (alto / baixo)
O ajuste fino do modelo será provido por uma ponderação (estabelecimento de pesos
relativos) entre os diversos critérios
Para facilitar o estabelecimento de pesos realizamos a comparação dos critérios aos pares
como demonstrado nas tabelas abaixo:
Escolha de Novos Projetos Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Ponderação de Benefícios FE PV AB LB Total PesoFoco Estratégico 1 1 1 1 4 40%
Percepção e Visibilidade 0 1 1 1 3 30%
Alcance Benefício 0 0 1 1 2 20%
Localização Benefício 0 0 0 1 1 10%
Total 10 100%
Ponderação de Riscos CE CG RA RF Total PesoComplexidade Execução 1 1 1 1 4 40%
Complexidade Governança 0 1 1 1 3 30%
Riscos de Aceitação 0 0 1 1 2 20%
Riscos Funding e Prazos 0 0 0 1 1 10%
Total 10 100%
A fim de montar o ranking de prioridades, daremos uma nota 1, 3 ou 5 para cada variável.
A partir do peso previamente definido, teremos o ranking de prioridades
Escolha de Novos Projetos Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Peso 40% 30% 20% 10% 40% 30% 20% 10%
Categoria Projetos \ Critérios FE PV AB LB CE CG RA RF Pontuação Ponderada
Transporte Projeto A 5 5 5 3 5 5 5 3 9,6
Habitação Projeto B 5 3 5 1 5 5 3 3 8,4
Saúde Projeto C 5 5 3 5 5 3 3 1 8,2
Meio Ambiente Projeto D 5 3 3 5 5 5 1 1 7,8
Meio Ambiente Projeto E 5 3 3 5 5 3 3 5 8
Educação 0
Modernização 0
0
O produto gerado pela priorização das iniciativas terá o seguinte leiaute, para cada classe
e consolidado:
Escolha de Novos Projetos
Risco e Complexidade
Benefício
Alto....................................Médio...................................Baixo
Maior
Menor
R$ X Bilhões
R$ Y Bilhões
R$ Z Bilhões
Limites de Investimento
Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Estruturante
Discricionário
Mandatório
Avaliação de projetos: a terceira etapa é um levantamento, projeto a projeto, baseada em
critérios quantificáveis, porém preliminares, e com diferentes perspectivas
Escolha de Novos Projetos
Viabilidade técnica
Viabilidade financeira
Aspectos legais
Outros
Coleta de
potenciais
projetos
Classifi-
cação
Consoli-
dação de
dados
Processo de implantação de projetos
Pré-análise Avaliação Estruturação Publicação Seleção e Execução
Avaliação Estruturação e Implementação Pré-análise
Análises Econômicas
Análises financeiras
Value for Money
Alocação e Gestão de Riscos
Análise e Escolha da
Opção
Gestão do
Contrato
Pré Análise de Projetos
Pré-análise Avaliação Estruturação Publicação Seleção e Execução
Avaliação Estruturação e Implementação Pré-análise
• Objetivos
Garantir a solidez econômica do projeto
Mitigar os riscos de utilizar recursos em um projeto
desnecessariamente
Facilitar a fase de Avaliação
Garantidos através de:
Diretrizes para pré-análise/seleção de um projeto como um candidato a uma PPP; e
Suporte metodológico por meio de modelos e checklists.
RESULTADOS DA PRÉ-ANÁLISE
Satisfatório (ou satisfatório com ressalvas)
Iniciar a Avaliação
Inadequado como uma PPP Recusar como uma PPP
Falta de informações ou foram levantadas incertezas
relevantes
Recomendar estudos adicionais antes de seguir à
próxima fase
Pré Análise de Projetos
Existe uma necessidade? Está em
linha com o plano estratégico?
Foram consideradas outras soluções
técnicas?
O projeto irá gerar valor econômico para a
sociedade?
Informações e aspectos a serem fornecidos ou
testados:
Estimativa preliminar dos investimentos
necessários
Condições precedentes para solução proposta
Complexidades em termos jurídicos e
ambientais
Estas e outras informações farão parte do relatório de pré-análise.
Pré Análise de Projetos Primeiras questões a serem respondidas
• Adicionalmente aos testes de senso econômico, é preciso determinar se faz sentido
estruturar e desenvolver o projeto como uma PPP/Concessão.
Affordability: O projeto é autossustentável financeiramente?
Os riscos inerentes ao projeto podem ser gerenciados pela iniciativa privada?
O projeto e seu modelo de negócio é compatível com o marco regulatório?
Tamanho do projeto justifica os custos de transação (estruturação e gestão da licitação)?
O projeto despertará o interesse do mercado?
O investimento faz sentido como um projeto unitário?
No caso de Concessão Administrativa, os resultados requeridos são claramente identificáveis?
Pré Análise de Projetos Check List
• Engenharia.
• Ambiental.
• Arquitetura.
Técnicos:
• Análise de viabilidade econômica.
• Viabilidade financeira e affordability.
• Análises de riscos e estruturação dos Contratos para a PPP / Concessão.
Econômico – Financeiros:
• Viabilidade legal.
• Edital da licitação e minuta de contrato.
Jurídicos:
Pré Análise de Projetos
Capacidades necessárias para desenvolver os estudos
Quem irá conduzir a pré-análise?
•Conduzida pela Unidade de PPP ou pelo Órgão Promotor com o apoio da Unidade de PPP.
•Em qualquer um dos casos, o Órgão Promotor deverá ser o responsável pelos dados técnicos.
Avaliando as capacidades e necessidades
Alocar um
membro da
Unidade de PPP e
lançar um
processo de PMI
Existem as
capacidades
internas para
realizar a
avaliação?
Não
Sim
Existem os
recursos a
serem
dedicados
para a
avaliação?
Não
Sim
Seguir com a
Avaliação
Existem
recursos
disponíveis
para conduzir a
avaliação? Não
Sim Contratar
consultores
externos
Pré Análise de Projetos
Pré Análise de Projetos
Formas para desenvolver os estudos
ESTUDOS
Pessoal Interno
Manifestação de Interesse
Aviso Publico
Apresentação Privada
Consultores Externos
Contratação por Licitação
Contratação Direta
Dispensa
Convênio
Inexigibilidade
INTERNAMENTE
EXTERNAMENTE
Competência específica
Foco
Viés
Profundidade
Consolidação
Contratação
Recursos
Alinhamento Mercado
Pré Análise de Projetos
Os estudos podem ser contratados por meio de contratos separados (técnico, legal e
econômico-financeiro) ou por um grupo de contratos.
Vantagens Desvantagens
Somente uma equipe
de consultores
Somente uma licitação;
Melhor coordenação entre os
especialistas.
Não permite selecionar o melhor
consultor para cada
especialidade.
Contratação de
serviços separados
Permite selecionar as melhores e
mais experientes equipes para
cada especialidade.
Requer diversas licitações;
Potenciais dificuldades na
coordenação dos trabalhos.
• Parecer sobre a adequação do projeto e a conveniência de avançar para a próxima fase.
• A falta ou insuficiência de informações deve ser relatada com recomendação de novas análises.
• Setor, condições técnicas / físicas, local, área geográfica, população afetada / beneficiada, etc.
• Descrição da necessidade que o projeto ajuda a satisfazer - principais benefícios.
• Como o projeto contribui para os objetivos gerais do governo e da região.
• Há outras soluções para essa necessidade? Elas foram devidamente analisada?
• Há algum risco / incertezas que não são gerenciáveis por uma entidade privada?
• O projeto e especificamente o seu plano de negócios podem ser acomodados no contexto legal?
• Há recursos para esses desafios no setor privado?
• O setor público possui capacidade financeira para levar adiante o projeto ao longo de todo o seu
período?
• Disponibilidade de terras;
• Licenças ambientais;
• Outras autorizações e outras incertezas legais ou regulamentares.
Pré Análise de Projetos Relatório Final
Sumário Executivo e recomendações
Descrição do Projeto
Necessidade/Conveniência do projeto e adequação da
solução proposta
Aderência à PPP
Affordability
Licença e requisitos necessários ao projeto
Análise e Escolha da
Opção
Gestão do
Contrato Pré-análise Avaliação Estruturação Publicação
Seleção e Execução
Avaliação Estruturação e Implementação Pré-análise
• Objetivo: garantir que a Prefeitura lance
um projeto viável assegurando
eficiências de longo prazo
Garantir que vale a pena desenvolver o projeto e
que está alinhado aos objetivos e estratégias
Testar se o projeto é affordable.
Garantir que o projeto está pronto para ir a mercado
- evitar incorrer em custos e tempo
Avaliação de Projetos
Avaliação de Projetos Viabilidade e Riscos de Fracasso
• Este risco pode referir-se a: (i) Risco de fracasso do processo, ou
(ii) Risco de fracasso do contrato.
• Todos os potenciais fatores de risco relacionados aos aspectos legais e técnicos deverão ser
identificados e avaliados.
• Alguns riscos podem ser mitigados somente ao longo da fase de estruturação.
• Exemplos de fracasso do projeto:
Antes do lançamento
•Problemas de affordability
Após o lançamento
•Ausência de licitantes
Após ser concedido
•Disponibilidade de terreno
•Problemas ambientais
•Ausência inesperada de recursos da Prefeitura
•Outros
• Ao longo de todo ciclo do projeto.
• Escopo de trabalho e desenho da Infraestrutura devem ser viáveis.
#1 Viabilidade Técnica e due diligence
• Identificar potenciais riscos ambientais que devam ser assumidos ou compartilhados.
• Verificar sua compatibilidade com a legislação aplicável.
#2 Viabilidade Ambiental
• Solidez e senso econômico do projeto é uma condição fundamental para decisões ao
longo do ciclo do projeto.
#3 Viabilidade e análises econômicas
Avaliação de Projetos Análises típicas da fase de Avaliação
• Viável: as receitas projetadas são suficientes para cobrir todas as despesas.
• Máximo preço a ser aceitado (em PPPs),
• Mínimo preço a ser recebido pelo direito de exploração, ou
• Tarifa máxima a ser cobrada dos usuários.
• Análises de affordability.
• Parte do exercício de Value for Money.
#4 Análises e Viabilidade Financeira
• Verificar que o projeto atende as restrições legais.
• Documentos licitatórios, estrutura e minutas contratuais da licitação desenvolvidas em
conformidade com o marco legal.
#5 Viabilidade legal e due diligence
Avaliação de Projetos Análises típicas da fase de Avaliação
Avaliação de Projetos Viabilidade Financeira
Objetivo principal das análises financeiras:
Determinar se o projeto gera receita suficiente para torná-lo viável e ainda determinar:
a.O valor de outorga solicitado pela Autoridade à concessionária; ou
b.O montante a ser garantido à concessionária para um projeto de PPP.
O projeto
gera receita
própria?
Sim
Não Estimar o suporte
público necessário
Sim Receitas são
suficientes para
cobrir todos os
custos? Não
Analisar o
retorno do
projeto
Concessão Comum
Concessão Patrocinada
Concessão Administrativa
• Demonstrar os benefícios socioeconômicos do projeto
Avaliação de Projetos Análise de Custo-Benefício
Análise Custo Benefício
Seleciona uma opção entre
diversas alternativas O que ela faz?
VPL e/ou TIRe Como os resultados
são apresentados?
Dificuldade em quantificar O que acontece ao
estimar custos e
benefícios?
Avaliação de Projetos Viabilidade Financeira
Outros aspectos importantes a serem definidos na análise de viabilidade:
Comparação entre possíveis alternativas de compensação
Análise de Sensibilidades
Análise de diversos prazos contratuais
Avaliação de Projetos Viabilidade Financeira: Quando?
Pré-Análise Avaliação Estruturação Lançamento Seleção e execução
• Análises
Preliminares de
Viabilidade
• Análises de
Viabilidade
• Análises e
definição da
estrutura
financeira e do
suporte público
• Definição do
prazo do
contrato
• Definição Final da
estrutura do suporte
público e dos
mecanismos de
pagamento
• Determinação do preço
máximo a ser incluído
nos documentos da
licitação
• Análises de Value for
Money
• Teste Final de
Affordability
Avaliação de Projetos Relatório de Avaliação
• Sumário da Avaliação
• Adequação do projeto e recomendações para seguir adiante
• Setor, condições técnicas, local, população beneficiada, etc.
• Descrever quão ótima é a solução técnica escolhida
• Descrever análises específicas conduzidas, se existirem
• Confiabilidade da informação técnica
• Considerações ambientais
• Outras análises técnicas específicas
• Aspectos críticos com impactos potenciais no lançamento do projeto
• Outros aspectos regulatórios específicos
• Sumário das análises econômicas
Sumário Executivo e recomendações
Descrição do Projeto
Conveniência do projeto e adequação da solução
proposta
Viabilidade Técnica
Viabilidade Legal e due diligence
Viabilidade Econômica
Avaliação de Projetos Relatório de Avaliação
• Opções consideradas e justificativas para a seleção de uma PPP/Concessão
• Principais leis aplicáveis
• Breve escopo do contrato
• Avaliação quantitativa de riscos preliminar
• Sumário dos resultados das análises de viabilidade financeira
• Sumário das conclusões das análises de affordability
• Lacunas para avanço do projeto à próxima fase
Opções de Entrega e justificativa para a PPP/Concessão
Marco Legal e Estrutura Contratual considerados
Análise e alocação de riscos preliminares
Viabilidade Financeira e Análise de Custos
Affordability
Maturidade para avanço
Análise e Escolha da
Opção
Gestão do
Contrato
Estruturação e Implementação de Projetos
Pré-análise Avaliação Estruturação Publicação Seleção e Execução
Avaliação Estruturação e Implementação Pré-análise
Principal objetivo: Aprovar
e contratar uma
PPP/Concessão que garanta
eficiência
(i) Estruturação final da PPP;
(ii) Minutas dos documentos licitatórios;
(iii) Refinamento do modelo financeiro / cálculo do limite da
affordability;
(iv) Gerir o processo de aprovações no intuito de
a. Publicar o edital;
b. Gerenciar o processo licitatório;
c. Seleção final e execução do contrato.
Objetivo principal:
Garantir que a Prefeitura execute um contrato que assegure value for money (eficiência na
gestão de custos)
Estruturação e Implementação de Projetos
Lançamento Seleção e Execução
Estruturação da PPP e análise
de riscos
Ajustes nas Análises
Financeiras
Minutas dos Documentos Licitatórios
Consulta Pública
1. Definição da
equipe e ajustes
no plano de ação
2. Seleção do
modelo de
contrato
3. Definição da
estrutura final da
PPP e alocação
de riscos
4. Análise de riscos e
teste de VfM
5. Ajustes no
modelo
financeiro e
teste final de
affordability
6. Minutas do
Edital
7. Minutas
Contratuais
8. Consulta
pública e
audiência
Pública e
9. Verificação
antes das
aprovações
finais
Estruturação e Implementação de Projetos Processo de estruturação e publicação
Lançamento Seleção e Execução
Estruturação da PPP e análise
de riscos
Ajustes nas Análises
Financeiras
Minutas dos Documentos Licitatórios
Consulta Pública
• Definir equipe e gestor do projeto
• Ajustar o plano de ação
#1 Definição da equipe e ajustes no plano de ação
• Selecionar o tipo de contrato
• Definir os procedimentos licitatórios
#2 Seleção do modelo de contrato e outros aspectos legais
• Definir o escopo final do projeto
• Alocar os riscos adequadamente
#3 Definição da estrutura final da PPP e alocação de riscos
• Alocação de riscos e implementação no contrato
• Exercício de VfM
#4 Análise de riscos e teste de VfM
Estruturação e Implementação de Projetos Processo de estruturação e publicação
Lançamento Seleção e Execução
Estruturação da PPP e análise
de riscos
Ajustes nas Análises
Financeiras
Minutas dos Documentos Licitatórios
Consulta Pública
• Ajustes no modelo financeiro
• Teste final de affordability
#5 Ajustes no modelo financeiro e teste final de affordability
Estruturação e Implementação de Projetos Processo de estruturação e publicação
Lançamento Seleção e Execução
Estruturação da PPP e análise
de riscos
Ajustes nas Análises
Financeiras
Minutas dos Documentos Licitatórios
Consulta Pública
• Definição do processo licitatório
• Requisitos de habilitação
• Requisitos das propostas e critérios de avaliação
• Avaliação, homologação e adjudicação
#6 Minutas dos Editais
• Elaboração das minutas contratuais atentando-se que os aspectos financeiros e de
riscos estão refletidos no contrato.
#7 Minutas Contratuais
Estruturação e Implementação de Projetos Processo de estruturação e publicação
Lançamento Seleção e Execução
Estruturação da PPP e análise
de riscos
Ajustes nas Análises
Financeiras
Minutas dos Documentos Licitatórios
Consulta Pública
• AP: Apresentação do projeto em sessão pública em dias previamente agendado
• CP: Disponibilizar os documentos para análise dos agentes:
• Termo de Referência
• Contrato
• Documentos técnicos
#8 Consulta Pública e Audiência Pública
• Consolidação da versão final dos documentos e relatórios
#9 Verificação antes das aprovações finais
Estruturação e Implementação de Projetos Processo de estruturação e publicação
Lançamento Seleção e Execução
Estruturação da PPP e análise
de riscos
Ajustes nas Análises
Financeiras
Minutas dos Documentos Licitatórios
Consulta Pública
• Instituir a Comissão de Licitação
• Publicação do Edital de Licitação
• Responder os pedidos de esclarecimentos e eventuais impugnações
#10 Lançamento
• Recebimento de propostas
• Habilitação
• Decisão sobre qualquer recurso submetido pelos licitantes
• Classificação e Avaliação das propostas
• Decisão sobre qualquer recurso submetido pelos licitantes
• Homologação e Adjudicação
• Estabelecimento de uma SPE
• Assinatura do contrato
#11 Seleção e execução
Estruturação e Implementação de Projetos Processo de estruturação e publicação
Gestão de Contrato
OBJETIVOS ANTAGÔNICOS
PROTEÇÃO DOS USUÁRIOS
GARANTIA DE
PERFORMANCE
AUTONOMIA
PREVISIBILIDADE
CAPACIDADE & INTEGRIDADE
PODER ADEQUADO &
CLAREZA DOS PAPEIS
RESPONSABILIZAÇÃO
Por que Regular?
A regulação eficaz requer
Setores público e privado possuem objetivos distintos (social vs. lucro)
Serviços que operam em regime de monopólio, necessitam da regulação para proteção do usuário
Monitorar e garantir do cumprimento dos contratos, incluindo a performance do Concessionário
Autonomia entre as partes do contrato: reduzir o risco de captura
Razoável grau de certeza quanto aos princípios e regras dentro do marco regulatório geral
Capacidade técnica e integridade de seu corpo para executar bem o seu papel
Poder adequado para executar sua missão e papéis claramente definidos para evitar duplicidade de funções e conflitos entre órgãos
Responsabilidade legal dos reguladores pelas ações tomadas
AGENCIA REGULADORA
Gestão de Contrato Algumas Alternativas
Padronização / uniformidade de
informações / atuações
Compartilhamento de experiências e
conhecimentos entre regulações
RESPECTIVA
SECRETARIA
AUTARQUIA CENTRALIZADA LIDADA
A UMA SECRETARIA
FOCO
+
- CONHECIMENTO
+
-
“Dupla personalidade”:
regulação como objetivo fim
Corpo funcional plenamente
dedicado ao tema
Autonomia
Economia de escala: duplicidade
de corpos técnicos
Fonte de financiamento
ECONOMICO
Gestão de Contrato
Agên
cia
s e
sta
dua
is
21 estados1 com agências
• 17 estados com uma agência
• 4 estados com duas agências (ES, RJ,
SC, SP)
Distribuição por Setor
• 18 - Multisetorial
• 3 - Saneamento
• 1 - Energia
• 3 - Transportes
Agência
s m
unic
ipa
is
8 cidades com agências
Para Saneamento
• Cachoeiro de Itapemirim / ES
• Guaratinguetá / SP
• Intermunicipal / SC
• Joinville / SC
• Mauá / SP
• Natal / RN
• Teresina / PI
• Tubarão / SC
1 Incluindo DF
Fonte: ABAR
Premissas referentes à
remuneração do parceiro
privado e na estimativa da taxa
de desconto
Análise da sensibilidade dos
resultados em face de
mudanças nas premissas
adotadas
Garantia e controle da qualidade dos modelos financeiros
• A Análise de Projetos de PPP envolve uma grande quantidade de informações
• Os resultados das análises são altamente dependentes da qualidade e precisão
da informação na qual eles se baseiam
• Os seguintes itens devem ser revisados:
Atendimento às metas e
padrões de qualidade e
disponibilidade do serviço
Cronograma físico-financeiro
do projeto
Consideração dos
investimentos, despesas,
receitas e riscos em sua
integralidade
Identificação e avaliação dos
riscos relevantes e
quantificáveis
Premissas referentes a taxas
de câmbio, contratação de
seguros e investimentos para
reposição dos ativos durante o
horizonte temporal do projeto
Inclusão dos impactos
financeiros, das consequências
e das estratégias de mitigação
dos riscos contidos na matriz
de riscos
Análise de Risco
É a forma estruturada de identificar e analisar os riscos potenciais, bem como gerar respostas
com o objetivo de reduzir seu impacto bem como a alocação dos riscos a serem retidos,
transferidos ou compartilhados.
O processo de análise e gestão de risco consiste nos seguintes estágios:
1) Identificação do Risco
2) Avaliação do Risco
3) Alocação/Estruturação do Risco
Análise de Risco
Identificação do Risco Avaliação do Risco Alocação / Estruturação
do Risco
• O primeiro passo em qualquer
análise de risco consiste na
identificação dos riscos
• Identificação significa conhecer
os riscos
• Conhecer os riscos, significa
determinar quem os contempla,
avaliar se eles podem ser
transferidos ou mitigados. Esta
análise será apresentada em uma
matriz
• A matriz de risco que será
desenvolvida de forma a identificar
os principais riscos que afetarão o
processo de estruturação e
quantificar seus impactos
• A matriz de risco que será
desenvolvida também de forma que o
risco seja alocado para a parte que
possui as melhores condições de
geri-lo de um modo eficiente
• Também deve ser levado em
consideração o fato de que a
transferência de risco para os licitantes
deve ser comercialmente aceitável
• Contudo, quanto menor o risco
transferido, maior o apelo e
aceitabilidade do parceiro privado, e
obviamente, menor o custo
Estágios nos quais a identificação, análise, alocação e gestão do risco são conduzidas
Nesta fase, alguns
dos riscos
associados podem
ser identificados
(particularmente
aqueles de
natureza técnica,
de engenharia e
legal). Este é o
início da análise
qualitativa de risco.
A viabilidade
financeira permitirá
a identificação dos
riscos financeiros,
e a análise de
sensibilidades das
principais
variáveis. Análise
qualitativa dos
riscos continua
durante esta Fase,
de maneira mais
detalhada.
O perfil de risco do
Projeto é
principalmente
estabelecido com o
desenvolvimento do
mecanismo de
pagamentos, porém
ainda diversos outros
riscos devem ser
tratados de forma
individual, através de
provisões específicas
no contrato.
Mesmo sendo
verdade que uma
gestão de risco
eficiente conduzida
pelo parceiro privado
possa afetar o
sucesso ou fracasso
de um projeto, o
Município deverá
entender que
assumirá (e
compartilhará)
alguns dos riscos
associados ao
projeto.
Gestão do Contrato
Pré-análise Avaliação Estruturação Publicação Seleção e Execução
Por que garantias da Administração Pública em PPPs?
• Os parceiros privados fazem investimentos relevantes no princípio do contrato
• Risco de crédito público impacta custo do capital
• Risco de crédito das entidades governamentais é muito alto, em vista sobretudo:
do procedimento do precatório
tradição de pouca responsabilidade fiscal
pouca transparência sobre as condições financeiras sobretudo de Estados e Municípios
anualidade da LOA e da LDO e o fato do PPA ser não vinculante torna difícil estabilidade de longo prazo
do planejamento fiscal
Risco x Garantias
• Matriz de Risco x Garantias
Mitigar risco = dar garantias = reduzir contraprestação
• Garantias de Contraprestação
Receita vinculante = garantia direta de pagamento
Fundo = é bom? Privado quer menor risco. Publico também!
• Desempenho
Garantia de bom serviço = boa execução do contrato = estimulo para pagamento =
menor necessidade de garantias = verificador independente
• Transparência
Maior quantidade de dados = garantia
Estágios nos quais a identificação, análise, alocação e gestão do risco são conduzidas
FASE DE PROJETO E CONSTRUÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)
FASE DE OPERAÇÃO
• Projeto
• Aquisição do terreno / Direito de uso
• Custo excessivo de Construção
• Atrasos na data final da construção / início do fornecimento do
serviço
• Achados arqueológicos
• Risco geológico
• Risco ambiental
• Força Maior
• Riscos de licenças, autorizações e permissões
• Risco de obtenção de financiamento
• Taxas de juros durante o período de construção
• Risco de inflação
• Insuficiência no Seguro contratado/riscos não seguráveis
• Mudança na lei
• Risco receitas menores/risco da demanda.
• Não pagamento/atraso do pagamento pelo Município
• Custos excessivos de operação e manutenção
• Baixo desempenho
• Taxas de juros durante o período de operação
• Riscos de inflação durante o período de operação
• Mudança na lei
• Força maior
• Seguro contratado insuficiente / riscos não segurados
RISCO DESCRIÇÃO CONSEQUÊNCIAS MITIGAÇÃO = GARANTIA
BAIXO DESEMPENHO
Fracasso em atingir as
especificações do Projeto no
que tange ao desempenho da
concessionária.
• Risco de baixo desempenho e
penalidades explícitas podem
resultar em dificuldades para a
SPE no pagamento da dívida ou
mesmo rescisão antecipada do
contrato quando o baixo
desempenho for relevante ou
persistente
• As medidas de baixo desempenho e
penalidades devem ser claramente
definidas no contrato.
• Determinar o que acontecerá em casos
de baixo desempenho relevante ou
persistente e como determinar sua
relevância, ou o número de ocorrências
para que seja considerado persistente.
FASE DE PROJETO E CONSTRUÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)
FASE DE OPERAÇÃO
Modelo de matriz de risco
Atuação do Verificador Independente na manutenção do equilíbrio do contrato
• Análise da documentação
associada ao pleito
• Entrevista com envolvidos
(poder público, privado e
terceiros, se houver)
• Entendimento de aspectos
históricos, dentro do
contrato (reincidência,
causas)
• Registro e consolidação de
fatos e dados referentes ao
pleito
• Análise dos termos
contratuais relacionados ao
pleito
• Detalhamento técnico,
envolvendo análise factual,
riscos, direitos e deveres
contratuais
• Apresentação de
recomendação técnica
• Entendimento de fatores
econômicos externos que
possam ter contribuído
para o pleito
• Análise das condições
comerciais diretamente
associadas ao pleito
• Revisão da recomendação
técnica, com inclusão de
questões comerciais
Obtenção de fatos e dados
Fundamentação técnica
Fundamentação comercial
RISCO DESCRIÇÃO CONSEQUÊNCIAS MITIGAÇÃO = GARANTIA
NÃO PAGAMENTO /
ATRASO DO
PAGAMENTO PELO
MUNICÍPIO
Inadimplência pelo Município
de suas obrigações de
pagamento.
• Pode resultar em:
Possíveis dificuldades para a
SPE honrar suas dívidas
Declínio da TIR alvo
Rescisão prévia do contrato
• Estabelecer Garantias – provisões de
fundos de garantia ou outros
mecanismos no contrato
• SPE ter direito de rescisão contratual
devido ao não cumprimento de
obrigações materiais por parte do Poder
Concedente (complicações na operação
ou alteração substancial na condição de
operação estabelecida ou afete direta e
seriamente o equilíbrio da SPE)
FASE DE PROJETO E CONSTRUÇÃO (QUANDO APLICÁVEL)
FASE DE OPERAÇÃO
Modelo de matriz de risco
Garantias Prestadas pelo Poder Público em uma PPP
• As obrigações pecuniárias contraídas
pela Administração Pública em contrato
de PPP poderão ser garantidas:
com recursos do Fundo Garantidor de
Parcerias Público-Privadas - FGP
pela vinculação de receitas
pela instituição ou utilização de fundos
especiais previstos em lei
pela contratação de seguro-garantia com
companhias seguradoras que não sejam
controladas pelo poder público
por outros mecanismos previstos em lei
• Requisitos:
qualidade dos ativos
facilidade de acesso aos ativos (contratação
agentes fiduciários, contas segregadas)
liquidez dos ativos
independência dos ativos
avaliação do mercado em relação ao valor
definição do mecanismo de acionamento e de
reposição do fluxo/conta
alterações no valor dos ativos ao longo do
contrato de concessão
Outros momentos que requerem garantias
• Garantias específicas - especialmente garantias de receita (demanda mínima/garantia de
volume)
• Garantias públicas diretas aos credores para facilitar a concessão de financiamento ou
melhorias das condições financeiras do empréstimo
• A Qualificação Econômico-Financeira é o conjunto de dados que demonstra a situação
financeira do licitante, que deve ser adequada para a execução do contrato e a assunção
dos compromissos correspondentes: garantia de proposta, limitada a 1% do valor estimado
do objeto da contratação
• Contratação de seguros e da garantia de execução contratual em favor do poder público
Além de tudo isso, há distinção no tratamento de alguns destes pontos nas leis de PPPs e a Concessões
CONTRATO DE PPP CONTRATO DE CONCESSÕES
Riscos Repartição de riscos extraordinários e ordinários.
Repartição apenas de riscos extraordinários.
Viabilidade da repartição de riscos ordinários deve
ser avaliada em cada caso.
Inadimplência do Parceiro
Público
Definição dos fatos que gerem a inadimplência do
parceiro público, prazo de regularização e condições
de execução de garantia.
Lei é omissa.
Inclusão de tais regras nos contratos de concessão
é recomendável, observado que não haverão
garantias dadas pelo parceiro público.
Desempenho Parâmetros objetivos de desempenho e qualidade.
Lei é omissa.
Inclusão de tais regras nos contratos de concessão
é recomendável.
Remuneração do Parceiro
Privado
Pelo parceiro público e pelos usuários do serviço, ou
apenas pelo parceiro público, conforme o caso. Somente pelos usuários do serviço.
Garantias Tanto o parceiro privado quanto o parceiro público
oferecem garantias. Apenas o parceiro privado oferece garantias.