78
AVISO DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PARCERIAS - MP/MCT/MC – Nº 1/2010 PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À INCLUSÃO DIGITAL NAS COMUNIDADES – TELECENTROS.BR SELEÇÃO PÚBLICA DE PROPOSTAS PARA APOIO À DISSEMINAÇÃO DE TELECENTROS EM TERRITÓRIO NACIONAL. O MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, por meio de sua SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, no uso de suas atribuições definidas pelo Decreto nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, e pela Portaria MP/MCT/MC nº 535, de 31 de dezembro de 2009, torna público a presente Seleção de Propostas de órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta, ou entidade privada sem fins lucrativos, interessados em apoiar a manutenção ou implantação de telecentros junto ao Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR. 1. – OBJETIVO 1.1. – A presente Seleção Pública tem como objetivo selecionar propostas visando o apoio à manutenção e/ou implantação de telecentros, mediante as seguintes modalidades: a) Telecentros em funcionamento: Fortalecimento de espaços já existentes que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões. b) Centros de inclusão digital em funcionamento: Fortalecimento de espaços já existentes, mas ainda não conectados à Internet, que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação, com computadores disponíveis para múltiplos usos, incluindo utilização livre e assistida de aplicativos, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões, e que serão transformados em telecentros mediante instalação da conexão. c) Telecentros novos: Implantação e início de funcionamento de espaços que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões. 1.2. – Os telecentros apoiados devem: I – ter as portas abertas ao uso por todo cidadão; II – permitir que as pessoas da comunidade local utilizem, isentas de qualquer ônus, os recursos, bens e serviços disponibilizados em razão do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR, sem prejuízo ao funcionamento e manutenção do respectivo telecentro; III – constituir um Conselho ou Comitê local, de composição representativa da comunidade, para acompanhamento das atividades do telecentro, estabelecimento de regras de uso do espaço segundo a realidade local, e contribuição ao aperfeiçoamento contínuo da unidade; IV – atender ao público por, no mínimo, 30 (trinta) horas semanais, em horários que permitam Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

SELEÇÃO PÚBLICA DE PROPOSTAS PARA APOIO À ... · programa nacional de apoio À inclusÃo digital nas comunidades – telecentros.br seleÇÃo pÚblica de propostas para apoio

  • Upload
    vutu

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

AVISO DE SELEÇÃO PÚBLICA DE PARCERIAS - MP/MCT/MC – Nº 1/2010PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À INCLUSÃO DIGITAL NAS COMUNIDADES –

TELECENTROS.BR

SELEÇÃO PÚBLICA DE PROPOSTAS PARA APOIO À DISSEMINAÇÃO DE TELECENTROS EM TERRITÓRIO NACIONAL.

O MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, por meio de sua SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, no uso de suas atribuições definidas pelo Decreto nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, e pela Portaria MP/MCT/MC nº 535, de 31 de dezembro de 2009, torna público a presente Seleção de Propostas de órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta, ou entidade privada sem fins lucrativos, interessados em apoiar a manutenção ou implantação de telecentros junto ao Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR.

1. – OBJETIVO

1.1. – A presente Seleção Pública tem como objetivo selecionar propostas visando o apoio à manutenção e/ou implantação de telecentros, mediante as seguintes modalidades:

a) Telecentros em funcionamento: Fortalecimento de espaços já existentes que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões.

b) Centros de inclusão digital em funcionamento: Fortalecimento de espaços já existentes, mas ainda não conectados à Internet, que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação, com computadores disponíveis para múltiplos usos, incluindo utilização livre e assistida de aplicativos, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões, e que serão transformados em telecentros mediante instalação da conexão.

c) Telecentros novos: Implantação e início de funcionamento de espaços que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões.

1.2. – Os telecentros apoiados devem:

I – ter as portas abertas ao uso por todo cidadão;

II – permitir que as pessoas da comunidade local utilizem, isentas de qualquer ônus, os recursos, bens e serviços disponibilizados em razão do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR, sem prejuízo ao funcionamento e manutenção do respectivo telecentro;

III – constituir um Conselho ou Comitê local, de composição representativa da comunidade, para acompanhamento das atividades do telecentro, estabelecimento de regras de uso do espaço segundo a realidade local, e contribuição ao aperfeiçoamento contínuo da unidade;

IV – atender ao público por, no mínimo, 30 (trinta) horas semanais, em horários que permitam

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

máximo uso pela população moradora do entorno;

V – dedicar horários e equipamentos para múltiplos usos pelo público frequentador, incluindo navegação livre e assistida, atividades de formação e projetos de desenvolvimento comunitário em diversas dimensões, mediante regras preferencialmente definidas pelo Comitê ou Conselho Local do telecentro, conforme as especificidades locais;

VI – permitir acesso, conforme regras definidas pelo Comitê ou Conselho Local, a sites de redes de relacionamento, blogs e outras ferramentas disponíveis na web, de modo que o público usuário possa conhecer e acompanhar a evolução tecnológica da Internet;

VII – manter ao menos um agente de inclusão digital (monitor) para atendimento ao público frequentador nos horários de funcionamento do telecentro;

VIII – ser mais do que um ponto de acesso, estimulando atividades junto ao público e à comunidade para o uso efetivo das tecnologias da informação e comunicação no desenvolvimento local em suas múltiplas dimensões;

IX – se instalado em escola, promover o acesso à comunidade externa à unidade escolar, como preconizado pelo programa Escola Aberta, do Ministério da Educação, e iniciativas similares;

X – trabalhar ativamente para que toda a comunidade local, independentemente de grupo, filiação partidária ou religiosa, idade, escolaridade e outros elementos de diversidade, aproprie-se do espaço do telecentro para seu uso e benefício;

XI – cadastrar usuários e manter registro atualizado dos atendimentos realizados; e

XII – estar sob a responsabilidade de instituição de atuação local, de natureza pública, ou privada sem fins lucrativos, responsável pelo dia-a-dia do telecentro.

1.3. – Serão priorizadas propostas que totalizem no mínimo 10 (dez) unidades de telecentros sob responsabilidade de uma mesma Iniciativa.

1.4. – Não serão aceitas propostas para apoio a unidades de telecentros:

I – com finalidade comercial na exploração dos serviços de acesso à Internet, navegação ou aprendizagem de uso das tecnologias da informação e comunicação;

II – sem navegação assistida (como totens de acesso e similares); e

III – sem endereço fixo (ônibus, caminhões e outros tipos de equipamentos móveis), exceto sob condições específicas, a serem avaliadas.

1.5. – A seleção de telecentros indicados para apoio deverá ser realizada pela entidade proponente e atender às diretrizes do item 1.2, além de seguir os critérios estabelecidos no Anexo I da presente Seleção.

2. – DA ELEGIBILIDADE DAS ENTIDADES PARTICIPANTES

2.1. –Entidades proponentes compreendem os órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta, das esferas federal, estadual, distrital ou municipal, inclusive empresas públicas e

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

sociedades de economia mista, ou entidades privadas sem fins lucrativos. A entidade proponente deve ser responsável por Iniciativa de manutenção e/ou implantação de telecentros, e apresentar proposta de apoio a um conjunto de unidades junto ao programa, assumindo as respectivas responsabilidades.

2.2. – Estarão habilitadas para participar desta Seleção Pública todas as entidades de natureza jurídica acima especificada e que concordem com os termos detalhados neste edital, no Decreto Nº 6.991/2009 e na Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009 referentes ao presente Programa.

2.3. – As entidades proponentes deverão se cadastrar nos sistemas estipulados pelo Colegiado de Coordenação do Programa, definido no Decreto Nº 6.991/2009 e na Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009.

2.4. - Conforme estipulado no Decreto Nº 6.991/2009 e na Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009, as instituições responsáveis no âmbito local por telecentros participam do Programa como entidades beneficiárias.

3. – DAS CARACTERÍSTICAS DA PROPOSTA

3.1. – Cada Proposta deverá estar vinculada a uma única Iniciativa (programa ou projeto de inclusão digital), e ser apresentada pela respectiva entidade proponente.

3.2. – A Proposta deverá ser formalmente aprovada pelo dirigente máximo da entidade proponente ou representante com competência atribuída, manifestando estar de acordo com os termos da presente Seleção Pública, e pelo responsável direto pela coordenação da Iniciativa.

3.3. – As propostas deverão ser formuladas e apresentadas mediante preenchimento de formulário do Sistema Integrado de Apoio a Telecentros (SIATC) via Internet (acessível pelo endereço http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros) e demais procedimentos definidos no presente edital, atendendo aos requisitos especificados a seguir.

3.3.1. - Informar os dados da entidade proponente e respectivo representante legal.

3.3.2. - Informar os dados da Iniciativa (programa ou projeto de inclusão digital) no âmbito da qual a Proposta se realizará, incluindo:

I – descrição resumida da Iniciativa;

II – data de início de atividades da Iniciativa;

III – número total de telecentros da Iniciativa conectados à Internet e em funcionamento na data de inscrição no presente edital, ainda que a Proposta não submeta demandas de todos eles;

IV – investimento anual (em R$) realizado em 2007, 2008 e 2009, e previsto para 2010 e 2011;

V – nome e dados de contato da pessoa responsável pela coordenação direta da Iniciativa;

VI – descrição de como a entidade proponente, no âmbito da Iniciativa, realiza ou prevê apoio planejado às unidades de telecentros incluídas na Proposta, de maneira isolada ou conjuntamente a instituições parceiras, e a sistemática de monitoramento e acompanhamento destas unidades;

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

VII – indicação e detalhamento do que a Iniciativa proporciona ou proporcionará aos telecentros, em relação aos itens listados abaixo:a) recursos humanos envolvidos na execução;b) equipamentos disponibilizados para as unidades;c) manutenção técnica promovida ou realizada pela Iniciativa;d) espaços físicos utilizados e respectivas adequações, incluindo redes internas elétrica e lógica;e) mobiliário disponibilizado para as unidades;f) conectividade oferecida ou promovida pela Iniciativa; eg) formação oferecida aos agentes de inclusão digital.

VIII – política das unidades existentes e previstas em relação a:a) acesso universal ao espaço;b) disponibilidade de equipamentos e/ou horários para navegação livre assistida;c) uso de sistemas operacionais e aplicativos (softwares) livres e abertos;d) presença de Comitê ou Conselho Local em cada unidade;e) gratuidade na utilização do espaço; ef) oferta de atividades de desenvolvimento local em diversas dimensões (social, cultural, econômica, científica e tecnológica, ambiental).

IX – os procedimentos que foram utilizados para selecionar os locais de implantação dos telecentros em funcionamento, e aqueles aplicados na seleção de novas unidades, detalhando os seguintes aspectos:a) abrangência geográfica da Proposta, em especial se não corresponder à totalidade da área de atuação da Iniciativa;b) características demográficas, econômicas e sociais utilizadas como critérios de seleção; ec) diretrizes de políticas públicas que justifiquem as escolhas realizadas, se houver.

3.3.3 – Indicar, para cada unidade, se está localizada em território(s) coincidente(s) a um ou mais dos seguintes programas federais:

I - Territórios da Cidadania (Ministério do Desenvolvimento Agrário);

II - Territórios Digitais (Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural – Ministério do Desenvolvimento Agrário);

III - Territórios de Paz/ Pronasci (Ministério da Justiça);

IV - Territórios ou unidades de atendimento a povos indígenas (FUNAI);

V - Comunidades quilombolas, ciganas e de terreiros (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/PR);

VI - Territórios da Pesca (Ministério da Pesca e Aquicultura);

VII - Espaços Prioritários da Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR (Ministério da Integração Nacional);

VIII - Áreas de interesse ambiental e Salas Verdes (Ministério do Meio Ambiente);

IX - Áreas de investimento em infraestrutura social e urbana do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e de programas de habitação de interesse social do Ministério das Cidades;

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

X - Pontos de Cultura (Ministério da Cultura);

XI - Áreas de vulnerabilidade em que estejam localizados Centros de Referência em Assistência Social – CRAS e Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS (Ministério do Desenvolvimento Social); e

XII - Organismos vinculados ao Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM/PR).

3.3.3.1. – A localização coincidente aos territórios, comunidades ou unidades acima listadas contará pontos na avaliação da Proposta, conforme indicado na tabela constante no item 7.2.1.2 deste edital, artículo II, alínea “d”.

3.3.4. – Descrever de que forma as contrapartidas demandadas no item 5 desta Seleção serão atendidas pela Proposta, com respectiva distribuição de responsabilidades entre entidade proponente, parceiros e entidades beneficiárias, conforme o caso.

3.3.5. – Apresentar, de maneira sucinta e objetiva, para o conjunto dos telecentros a serem apoiados, um plano que vise o funcionamento dos telecentros como política pública na região da Iniciativa, e a previsão de mecanismos de participação democrática e pactuação entre os atores públicos e privados que possam ser envolvidos.

3.3.6. – No momento de cadastro da Proposta, a entidade proponente deverá informar, para cada unidade de telecentro a ser apoiada, no mínimo:

I – No caso de telecentros e centros de inclusão digital em funcionamento:

a) o cadastro completo atualizado no Cadastro de Telecentros do Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), acessível na Internet pelo endereço http://www.onid.org.br/cadastro;

b) a demanda de cada telecentro, conforme as ofertas descritas no item 4 deste edital, por:1. kit de equipamentos de informática novos, acompanhados de respectivo mobiliário, ou kit

de equipamentos recondicionados em plenas condições de uso, sem mobiliário;2. conexão à Internet;3. bolsa para monitores (inclui formação); e4. formação para monitores não-bolsistas.

II – No caso de telecentros novos:

a) UF, município e área (urbana ou não-urbana) de localização de cada unidade prevista;

b) a demanda de cada novo telecentro em relação aos itens mencionados no inciso I, alínea “b” deste subitem 3.3.6.; e

c) o máximo de dados disponíveis em relação a:1. endereço do telecentro, nome da instituição local responsável pelo telecentro e respectivo

CNPJ, natureza jurídica e principal atividade;2. nome e dados de contato da pessoa responsável pela administração da unidade no âmbito

local;3. se a localização da unidade coincide com territórios, comunidades e/ou unidades listadas

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

no subitem 3.3.3 acima; e4. no caso de demandar o kit de equipamentos novos, com respectivo mobiliário,

confirmação de que a unidade possui área de no mínimo 48m2 (quarenta e oito metros quadrados) para instalação dos bens.

3.3.7. No caso de telecentros novos, após a aprovação da Proposta, e conforme os prazos estabelecidos pela Coordenação Executiva, a entidade proponente deverá informar, ainda:

I - a totalidade das informações previstas na alínea “c” do inciso II do subitem 3.3.6.;

II - quando o telecentro entrar em funcionamento e sempre que surgirem novas informações sobre a unidade, preencher o cadastro completo no Cadastro de Telecentros do Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), acessível na Internet pelo endereço http://www.onid.org.br/cadastro, com o objetivo de manter atualizado os dados referentes ao novo telecentro.

3.3.8. - Ao vincular um telecentro ou centro de inclusão digital à sua Proposta, a entidade proponente assume o compromisso de que cada unidade indicada para apoio atende ou atenderá às características físicas do espaço, dentre as quais a existência de:

I - rede elétrica interna adequada à quantidade de equipamentos de informática previstos;

II - rede lógica a interligar os equipamentos entre si e a computador servidor, no caso de utilização de equipamentos próprios ou do kit de equipamentos recondicionados;

III - mobiliário adequado e suficiente para o uso dos equipamentos, no caso de utilização de equipamentos próprios ou do kit de equipamentos recondicionados;

IV - condições de habitabilidade indispensáveis ao uso universal do espaço tais como água potável e sanitários, e, ainda, iluminação, ventilação, segurança e limpeza do espaço; e

V - acessibilidade a pessoas com deficiência/ necessidades especiais.

3.3.9. –Antes de iniciar o cadastro da Proposta no formulário online, a entidade proponente deverá preencher o cadastro completo de telecentros e centros de inclusão digital em funcionamento no Cadastro de Telecentros do Observatório Nacional de Inclusão Digital – ONID (http://www.onid.org.br), conforme dispõe o item 3.3.6, inciso I, alínea “a”, acima.

3.3.10. – As informações prestadas serão utilizadas para a avaliação da Proposta, para a avaliação das demandas indicadas por telecentro, e para o atendimento às unidades.

3.3.11. – Os telecentros e centros de inclusão em funcionamento apoiados deverão ter no mínimo 5 (cinco) computadores servindo como terminais de acesso, exceto em localidades em que a oferta de energia elétrica não ocorre por rede de transmissão. Caso não possuam este número mínimo de computadores no momento do cadastro da Proposta, poderão demandar o kit de equipamentos ou indicar de que forma atingirão a quantidade de terminais estabelecida.

3.3.12. – Para comprovação da experiência e capacidade de gestão da Proposta por parte da entidade proponente, deverão ser apresentados:I – cadastro completo de unidades existentes no ONID; e/ouII – documentos de referência e divulgação da Iniciativa;III – cópias de documentos de institucionalidade da Iniciativa (portarias, PPA, atribuição);

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

IV – exemplos de materiais de formação produzidos/ utilizados;V – exemplos de planos e registros de atividades de formação realizadas;VI – amostras de imagens, áudios, vídeos das atividades realizadas e de unidades apoiadas; VII – relatórios e outros documentos de planejamento, registro, avaliação, acompanhamento.

4. –DOS BENS E SERVIÇOS A SEREM CONCEDIDOS

4.1. – No âmbito desta Seleção Pública serão comprometidos bens e serviços adquiridos ou produzidos a partir de recursos oriundos do Orçamento da União, mediante celebração de Termo de Cooperação Técnica estabelecendo obrigações mútuas entre entidade proponente e Colegiado de Coordenação do Programa, e de instrumentos junto às entidades beneficiárias, consoante ao Decreto Nº 6.991/2009 e à Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009, nas formas assim definidas:

I – kit de equipamentos de informática novos e mobiliário:

a) Conjunto de bens novos composto por:− 10 estações (computadores) configurados com sistemas operacionais e aplicativos (softwares) livres e de código aberto;− 21 cadeiras multiuso;− 01 mesa do professor;− 01 armário baixo em MDF;− 11 mesas para computador;− 01 projetor multimídia;− 01 roteador wireless;− 01 impressora;− 11 estabilizadores;− 01 câmera de segurança;− 01 servidor configurado com sistema operacional e aplicativos (softwares) livres e de código aberto; e− sistemas e programas informatizados de gestão do Telecentro;

b) Os bens serão doados pelo Ministério das Comunicações e tombados diretamente no patrimônio do donatário, lavrando-se o registro no processo administrativo competente;

c) O recebimento do conjunto de bens se dará mediante modalidade de “doação com encargos”, compreendendo hardware, software e mobiliário para os telecentros autorizados junto à Proposta, conforme Termo de Doação com Encargos a ser celebrado entre o Ministério das Comunicações e cada entidade beneficiária, responsável no âmbito local pelo telecentro que receber os referidos bens;

d) O sistema operacional instalado no Kit Telecentro não poderá ser substituído por sistema operacional proprietário.

e) O sistema operacional instalado no Kit Telecentro somente poderá ser substituído por sistema operacional de código livre e aberto caso este possua sistema de gestão de usuários do telecentro, e as informações coletadas sejam disponibilizadas para o monitoramento do Programa.

II – equipamentos de informática recondicionados:

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

a) Conjunto de bens recondicionados composto por 5 ou 10 terminais de computadores (estações de trabalho) e 1 servidor, oriundos de recondicionamento de bens de informática usados. Os computadores são equipados com dispositivos para rede lógica padrão Ethernet e configurados com sistemas operacionais e aplicativos (softwares) livres e de código aberto:

b) Os bens recondicionados serão doados por um Centro de Recondicionamento de Computadores do Projeto Computadores para Inclusão (Projeto CI), de responsabilidade do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, lavrando-se o registro no processo administrativo competente:

c) O recebimento dos bens descritos se dará mediante modalidade de “doação com encargos”, compreendendo o conjunto de equipamentos para os telecentros autorizados junto à Proposta, conforme Termo de Doação com Encargos de Bens Recondicionados, a ser celebrado entre a instituição responsável pelo Centro de Recondicionamento de Computadores e cada entidade beneficiária, responsável no âmbito local pelo telecentro que receber os referidos bens;

d) O sistema operacional instalado no conjunto de bens recondicionados não poderá ser substituído por sistema operacional proprietário.

e) O sistema operacional instalado no conjunto de bens recondicionados somente poderá ser substituído por sistema operacional de código livre e aberto caso mantida a ferramenta robô CACIC – Configurador Automático e Coletor de Informações Computacionais nas configurações estabelecidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, bem como o fluxo de informações por ela coletadas para o monitoramento do Programa.

III – serviços de conexão à Internet em banda larga:

a) Instalação de ponto da rede de comunicação de dados do Programa GESAC, seguindo as normas estabelecidas pela Portaria MC nº 483, de 12 de agosto de 2008, no que couber;

b) Caso necessário, a entidade proponente deverá providenciar as adequações necessárias para instalação do serviço de conexão;

c) O serviço de conexão inclui equipamentos a serem instalados no telecentro, que deverão ser mantidos sob custódia da entidade beneficiária, e acompanhamento e fiscalização da entidade proponente;

d) A instalação e disponibilidade do serviço de conexão se dará mediante Termo de Compromisso assumido entre cada Entidade Beneficiária e o Ministério das Comunicações.

IV – bolsas para monitores dos telecentros apoiados:

a) A Proposta poderá prever para cada unidade uma das seguintes opções de bolsa:− 1 bolsa no valor de R$ 483,01 (quatrocentos e oitenta e três reais e um centavo);−1 bolsa no valor de R$ 241,50 (duzentos e quarenta e um reais e cinquenta centavos); ou− 2 bolsas no valor de R$ 241,50 (duzentos e quarenta e um reais e cinquenta centavos) cada;

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

b) As bolsas serão implementadas conforme determinado em Portaria Conjunta do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, de acordo com as normas e procedimentos nela estabelecidos;

c) A entidade beneficiária responsável pelo telecentro com bolsa(s) autorizada(s) deverá firmar Termo de Compromisso com a instituição definida em Portaria Conjunta MCT/CNPq para acompanhamento e ateste das atividades dos respectivos bolsistas;

d) A entidade proponente deverá indicar dois membros de seus quadros para atuarem, respectivamente, como coordenador de bolsa titular e suplente nos procedimentos referentes à concessão das bolsas do Programa;

e) Os bolsistas serão jovens de 16 a 29 anos, com ensino fundamental ou médio em andamento ou ensino médio concluído, selecionados na comunidade do entorno do telecentro, e orientarão a população na apropriação e uso das tecnologias da informação e comunicação ali instaladas, mediante atividades realizadas no espaço e na comunidade;

f) Cada bolsa terá duração de 12 (doze) meses e estará vinculada à participação em atividades de formação presenciais e a distância, definidas pelo Programa;

g) A seleção de monitores-bolsistas será realizada por meio de processo público junto aos telecentros autorizados, sob orientação das respectivas entidades proponente e beneficiária, preferencialmente com participação do Comitê ou Conselho Local da unidade, conforme diretrizes a serem disponibilizadas;

h) O bolsista selecionado firmará o correspondente instrumento jurídico, a ser estabelecido na Portaria Conjunta MCT/CNPq, e será acompanhado pela respectiva entidade beneficiária no cumprimento de suas atividades, na forma estipulada pela Portaria MP/MCT/MC nº 535/2009, art. 10, inciso VIII, e art. 11, incisos V e VI.

V – formação para monitores de telecentros:

a) A formação será parte das atividades dos monitores de telecentros selecionados como bolsistas do Programa. As horas semanais dispendidas nas atividades de formação estarão contidas nas atribuições relacionadas à bolsa;

b) Além da formação para bolsistas, a Proposta poderá indicar, para cada unidade de telecentro, a formação de até mais 02 (dois) monitores não bolsistas;

c) A formação será oferecida nas modalidades presencial e a distância pela Rede Nacional de Formação no âmbito do Programa, de maneira articulada e integrada às atividades de formação já previstas pela Iniciativa e pelos órgãos federais parceiros do Programa;

d) A formação a distância se dará mediante plataforma unificada, na qual a Rede Nacional de Formação disponibilizará os cursos e demais atividades, distribuídas ao longo dos 12 (doze) meses de vigência da bolsa por monitor bolsista. As atividades presenciais e aquelas a distância eventualmente não realizadas na plataforma deverão ser nela registradas;

e) O curso de formação dos monitores será desenvolvido em 3 (três) módulos com carga horária total de 480 horas, no período de 12 (doze) meses: a) o primeiro módulo apresentará o panorama geral dos quatro eixos temáticos definidos no âmbito da Rede Nacional de

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

Formação para Inclusão Digital de forma articulada entre si; b) o segundo módulo propiciará o adensamento conceitual e prático em cada eixo temático; c) o terceiro módulo será a aplicação prática dos conteúdos por meio do projeto de intervenção local;

f) Os monitores participantes do curso, bolsistas e não bolsistas, deverão se dedicar em tempo adequado às atividades propostas, previsto em 10 horas por semana ao longo dos 12 (doze) meses, e realizar os registros demandados nos sistemas de monitoramento, bem como prestar as informações sobre suas atividades aos responsáveis pelas redes e à Coordenação Executiva sempre que solicitados;

g) O ateste periódico de cumprimento das atividades de formação será condição para a continuidade do apoio à unidade de telecentro e, no caso de bolsistas, de pagamento da bolsa.

4.2. – Será avaliada a pertinência e viabilidade do atendimento a cada unidade de telecentro, novo ou existente, cadastrada junto à Proposta. O atendimento será autorizado por tipo de demanda.

4.3. – A efetiva entrega dos bens e serviços ocorrerá em conformidade com a disponibilidade orçamentária e financeira da União.

4.4. – Caso a disponibilidade de recursos da União permita aumentar as quantidades das ofertas, outras propostas, unidades de telecentros ou demandas não autorizadas poderão ser aprovadas, observados os critérios de seleção.

4.5. – Os equipamentos doados pelo Programa estarão sempre configurados com sistemas operacionais e aplicativos (software) livres e de código aberto (Linux). Não serão oferecidos nem será dado suporte ou capacitação referente a computadores configurados com outros sistemas operacionais.

4.6. - Caso a demanda por kits de equipamentos novos se mostre maior do que a oferta disponível, a definição de distribuição atenderá à seguinte ordem de prioridade:

I – Telecentros novos;

II – Localização do telecentro novo em área, território ou comunidade prioritária, listadas no item 3.3.3.;

III – Telecentros e centros em funcionamento localizados em área, território ou comunidade prioritária, listadas no item 3.3.3.;

IV – Cotas de kits novos a serem destinadas à entidade proponente, que definirá a forma de distribuição entre os telecentros e centros da respectiva Proposta.

5. – DAS CONTRAPARTIDAS EXIGIDAS

5.1. – A entidade proponente e as entidades beneficiárias envolvidas na Proposta deverão garantir, conjuntamente, por recursos próprios e/ou de parceiros, mediante pactuação de responsabilidades entre si, para cada unidade de telecentro apoiada:

I – imóvel adequado, de acesso fácil e livre à população, e com o selo do Programa Telecentros.BR

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

aplicado conforme Manual de Programação Visual a ser disponibilizado no sítio eletrônico: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros;

II - infraestrutura composta de água potável, sanitários, energia elétrica, iluminação, ventilação ou ar-condicionado, acessibilidade, segurança, limpeza e demais condições de habitabilidade indispensáveis ao uso universal do espaço;

III - no caso de telecentros e centros de inclusão digital em funcionamento, mobiliário e conjunto de pelo menos cinco terminais de computadores (estações de trabalho), interligados em rede local, ou condições para sua instalação, caso autorizado o atendimento, observado, quando for o caso, o subitem 5.1.4 deste edital;

IV – serviço de acesso à Internet em banda larga, ou condições para a instalação da conexão oferecida pelo Programa Telecentros.BR, caso autorizado o atendimento;

V – linha telefônica para contato com a Coordenação Executiva e as centrais de suporte técnico dos fornecedores de bens, serviços, formação e bolsas, observado, quando for o caso, o subitem 5.1.5. deste edital;

VI – cobertura de despesas necessárias à manutenção do telecentro, incluindo suprimentos de informática, materiais de consumo e de expediente, energia, água, segurança, limpeza e recursos humanos;

VII – indicação de pessoa responsável pela administração da unidade, que não se confunde com a figura do monitor bolsista; e

IX – manutenção do telecentro durante o período de vigência do instrumento pactuado, responsabilizando-se pela conservação de móveis, equipamentos e instalações, e ficando a seu encargo a atribuição de acionar as garantias exigidas dos fornecedores, conforme estabelecidas em contrato.

5.1.1. Quando a inclusão ao Programa demandar kit de equipamentos novos e mobiliário, o imóvel deverá contar com no mínimo de 48m2 de área.

5.1.2. A rede elétrica interna, bem como sua capacidade, devem ser adequadas às necessidades dos equipamentos e, quando cabível, ao sistema de condicionamento de ar, sendo, neste caso, preferencialmente em redes separadas.

5.1.3. A rede lógica de que trata o inciso III acima deve estar estruturada e em funcionamento para interligar os computadores do telecentro a um computador servidor.

5.1.4. No caso de telecentros sem disponibilidade de energia elétrica por rede, conforme previsto no subitem 3.3.11 deste edital, o mobiliário e a rede lógica devem estar adequados ao número de terminais em funcionamento no local.

5.1.5. No caso de telecentros sem telefonia local, a entidade proponente deverá informar um número de telefone para contato na localidade mais próxima.

5.2. – Cada entidade proponente com Proposta aprovada deverá cumprir as atribuições definidas no art. 10 da Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009.

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

5.3. – Os telecentros apoiados com quaisquer dos recursos oferecidos pelo Programa deverão instalar, quando demandados, ferramentas de monitoramento remoto nas máquinas, e realizar todos os procedimentos necessários para garantir o fluxo de envio de informações periódicas capturadas pela ferramenta a sistema de monitoramento sob responsabilidade da Coordenação Executiva.

5.4. – Uma vez recebidos os equipamentos ou mobiliários doados, estes serão automaticamente revertidos à propriedade da União, independentemente de qualquer indenização, se:

I – não for cumprida, dentro do prazo definido no Termo de Doação correspondente, a finalidade da doação;

II – cessarem as razões que justificaram a doação; e/ou

III – ao equipamento, no todo ou em parte, vier a ser dada aplicação diversa da prevista.

5.5. – Os monitores bolsistas deverão participar, obrigatoriamente, das atividades oferecidas pelas redes de formação, tanto presenciais como a distância, sempre que demandados. Apenas será considerado apto à continuidade do recebimento da bolsa o agente que cumprir as atividades junto ao telecentro e concluir os processos de formação oferecidos.

5.6. – A entidade proponente responde única e exclusivamente pelos compromissos assumidos no instrumento de adesão, estipulado no item 7.4. abaixo, no caso de omissão quanto às suas atividades de acompanhamento, controle e fiscalização das entidades beneficiárias.

5.7 – Salvo nos casos do subitem anterior, a entidade proponente responde solidariamente com a entidade beneficiária pelos compromissos assumidos no instrumento de adesão, não se admitindo, em qualquer hipótese, a alegação de que a responsabilidade pelo seu descumprimento é da entidade ou pessoa admitida a compartilhar os encargos;

5.8. – O acompanhamento do cumprimento da Proposta poderá ser feito diretamente pelos órgãos membros do Colegiado de Coordenação do Programa Nacional, ou por entidades a eles conveniadas para este fim.

6. –DOS PRAZOS

6.1. – Divulgação da Seleção Pública aos proponentes 24/02/2010 (0dd)6.2. – Data final para envio eletrônico da Proposta 26/03/2010 (30dd)6.3. – Data final para o envio da cópia impressa 29/03/2010 (33dd)6.4. – Divulgação dos resultados de adesão 27/04/2010 (62dd)

6.5. – Esta Seleção Pública tem validade de 15 meses.

6.6. – Os instrumentos celebrados junto às proponentes terão como prazo final de vigência a data de 31 de dezembro de 2011, podendo ser prorrogados a critério do Colegiado de Coordenação do Programa.

7. – DOS PROCEDIMENTOS

7.1. –Apresentação das Propostas

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

7.1.1. – A Proposta deverá ser enviada à Coordenação Executiva através da Internet, até a data limite estabelecida no item 6, por meio do Sistema Integrado de Apoio a Telecentros (SIATC), cujo acesso se dá a partir do endereço http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros.

7.1.2. – O preenchimento deverá ser realizado de acordo com as instruções contidas no respectivo sistema e manual disponibilizado no Portal. O horário limite para envio da versão eletrônica na data final para apresentação das propostas é até 18h00 (horário de Brasília).

7.1.3. – Adicionalmente, é obrigatório o envio, por ofício, à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de duas cópias impressas da Proposta, geradas a partir do mecanismo automático de impressão do SIATC, assinadas pelo representante legal da entidade proponente e pelo coordenador da Iniciativa, para comprovação dos compromissos estabelecidos.

7.1.4. – As propostas deverão ser impressas em papel A4 e apresentadas em 2 (duas) vias, sem nenhum tipo de encadernação ou grampeamento. Solicita-se que a Proposta seja impressa após o envio eletrônico, juntamente com a capa e a Declaração de Contrapartida gerada automaticamente pelo sistema, devidamente assinada. Após a submissão, a Proposta não poderá ser alterada ou complementada pela entidade proponente, exceto se demandado pela Coordenação Executiva.

7.1.5. – Às vias impressas, que serão remetidas pelo correio, deverão ser anexados outros documentos e informações, referentes ao item 3.3.12., consideradas relevantes para análise da Proposta.

7.1.6. – A documentação poderá ser entregue diretamente no protocolo da Secretaria, no endereço abaixo indicado, ou remetida pelo correio, mediante registro postal ou equivalente, com comprovante da postagem até a data limite para envio da cópia impressa estabelecida no item 6 desta Seleção Pública, devendo constar no envelope a seguinte identificação:

SELEÇÃO PÚBLICA – PROGRAMA TELECENTROS.BR - MP/MCT/MC – Nº 01/2010(Nome da entidade proponente)/ (Nº da Proposta no Sistema)Ao Ministério do PlanejamentoSecretaria de Logística e Tecnologia da InformaçãoAssessoria de Inclusão DigitalEsplanada dos Ministérios, Bloco “C”, Sala 300, 3º AndarCEP: 70.046-900 - Brasília – DF.

7.1.7. – Após o prazo limite para apresentação das propostas, nenhuma outra será recebida, assim como não serão aceitos adendos ou esclarecimentos que não forem explícita e formalmente solicitados pela Coordenação Executiva do Programa.

7.2. –Processo de Seleção

7.2.1. – O processo de seleção das propostas que receberão apoio será realizado em 3 etapas: Pré-qualificação, Avaliação Técnica e de Mérito, e Análise Jurídica.

7.2.1.1. – Pré-qualificação: etapa eliminatória que consiste no exame formal da Proposta segundo os requisitos obrigatórios definidos nesta Seleção Pública, conforme segue:

I – encaminhamento da Proposta na forma exigida:

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

a) envio eletrônico pela Internet, exclusivamente via o SIATC;b) 2 (duas) cópias impressas, geradas a partir do SIATC, com assinatura do coordenador da Iniciativa e do representante legal da entidade proponente.

II – configuração institucional determinada por essa Seleção Pública, conforme item 2;

III – atendimento às condições estabelecidas no item 3 da presente Seleção;

IV – apresentação da Declaração de Contrapartida, impressa juntamente com a Proposta, assinada pelo representante legal, em que a entidade proponente atesta o cumprimento ao item 5 desta Seleção Pública;

V – envio da Proposta até as datas-limite estabelecidas no item 6.

7.2.1.2. – Avaliação Técnica e de Mérito: etapa de caráter eliminatório e classificatório, na qual um Comitê de Avaliação analisará o mérito das propostas pré-qualificadas, conforme procedimentos a seguir:

I – As propostas serão avaliadas conforme abrangência territorial e tipo de proponente (Federal, UFs, municípios, regiões).

II – Os critérios abaixo serão utilizados para a análise eliminatória e a classificação das propostas:

Critérios Parâmetro Caráter

a) Disposição de atendimento às diretrizes do Programa Sim/Não eliminatório

b) Grau de apoio aos telecentros da Proposta 0 a 50 pontuação

c) Experiência prévia e capacidade de continuidade 0 a 50 pontuação

d) Localização coincidente a políticas federais prioritárias 0 a 10 pontuação

III – As propostas que passarem pela análise eliminatória e obtiverem pontuação igual ou superior a 50 (cinquenta pontos) serão consideradas aderentes, ordenadas de forma decrescente e encaminhadas para o processamento das etapas seguintes.

IV – O aceite da adesão não implicará apoio a todas as unidades de telecentros informadas na Proposta. A definição quantitativa e qualitativa da meta dependerá do conjunto de Iniciativas aderentes e respectivas demandas.

V – Definidas as metas, o atendimento às unidades de telecentros das propostas aderentes será autorizado pelo Colegiado de Coordenação do Programa e executado em fases, conforme cronograma a ser estabelecido.

VI – Somente as unidades de telecentros autorizadas poderão receber apoio do Programa. Os critérios de avaliação e priorização de atendimento levarão em conta:

a) atendimento aos requisitos estabelecidos;

b) localização coincidente a políticas federais prioritárias;

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

c) distribuição territorial de telecentros em funcionamento e novos;

d) abrangência populacional (telecentros por habitante, ou atendimento à população não urbana);

e) eventual sobreposição da mesma unidade entre proponentes distintos.

VII – Nesta última hipótese, o Colegiado de Coordenação do Programa apontará sob qual Proposta a unidade em questão será abrangida no âmbito do Telecentros.BR.

VIII – O Colegiado de Coordenação do Programa avaliará as demandas por equipamentos, conectividade, bolsas e/ou formação de cada unidade da Proposta, e estabelecerá, conjuntamente à entidade proponente, as metas de atendimento.

IX – Serão priorizadas unidades que permitam cobertura populacional e territorial, e atendimento a comunidades de menor renda, em situação de vulnerabilidade social.

7.2.1.3. – Análise Jurídica: etapa em que serão verificadas a elegibilidade das entidades partícipes, a documentação necessária à celebração do Termo de Cooperação Técnica e a adequação à legislação vigente.

7.2.1.3.1. – Caso algum dos aspectos analisados nessa etapa não atenda às disposições da Seleção ou à legislação vigente, a Proposta será eliminada.

7.3. –Deliberação

7.3.1. – As propostas recomendadas na forma do item 7.2.1.3 serão submetidas à apreciação do Colegiado de Coordenação do Programa para decisão final.

7.3.2. – Caso haja uma maior disponibilidade de recursos, decorrente de acréscimo de bens e serviços disponíveis para oferta, ou caso alguma proposta aprovada não tenha sido contratada, outras propostas recomendadas na Avaliação Técnica e de Mérito, respeitada a ordem de classificação, poderão ser submetidas à Análise Jurídica (item 7.2.1.3) para posterior deliberação do Colegiado de Coordenação do Programa.

7.4. –Formalização da Adesão

7.4.1. – As condições para a formalização da adesão de cada Proposta serão definidas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão em conjunto com os demais órgãos do Colegiado de Coordenação do Programa.

7.4.2. – Para celebração da adesão, será firmado Termo de Cooperação Técnica, conforme determinado no art. 10, inciso III, da Portaria MP/MCT/MC nº 535/2009.

7.4.3 – A documentação a ser exigida da entidade proponente para celebração do Termo de Cooperação Técnica incluirá:

I – Quando a entidade proponente for de natureza pública:a) cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial, Carteira de

Identidade e CPF, acompanhada do instrumento de nomeação ou equivalente, que confirme competência para representar a Proponente; e

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

b) declaração que comprove o vínculo entre representante do órgão ou da entidade pública com esta, demonstrando os poderes para representá-la neste ato.

II – Quando a entidade proponente for de natureza privada sem fins lucrativos:a) cópia autenticada da ata da assembleia de constituição da entidade, registrada em cartório;b) cópia autenticada do estatuto ou contrato social registrado em cartório e suas alterações;c) cópia autenticada da ata da assembleia que elegeu o corpo dirigente da entidade,

registrada em cartório, acompanhada de instrumento particular de procuração, com firma reconhecida, assinado pelo dirigente máximo, quando for o caso;

d) relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com respectivos números de Cadastro de Pessoas Físicas – CPF;

e) cópia autenticada dos documentos pessoais do representante legal, em especial, Carteira de Identidade e CPF;

f) declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida com o Poder Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao crédito;

g) declaração do dirigente máximo da entidade informando, para cada dirigente da entidade se:

1. é agente político de Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundograu; e

2. é servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, ou respectivo cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;

h) prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo mínimo de três anos; e

i) comprovação da qualificação técnica e da capacidade operacional, mediante declaração de funcionamento regular nos 3 (três) anos anteriores, emitida por 3 (três) autoridades do local de sua sede.

7.4.4. – Poderá ser comunicada à entidade proponente qualquer irregularidade ou imprecisão na Proposta apresentada e demais documentos necessários à celebração da adesão. As pendências deverão ser sanadas no prazo de 15 (quinze) dias corridos, sob pena de desistência no prosseguimento do processo.

7.4.5. – Caso necessário, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão poderá solicitar documentos e informações em adição às informações já constantes nos sistemas relacionados ao cadastro de Propostas (SIATC e ONID)

7.4.6. – As duas vias de instrumento de adesão, assinadas pelo representante legal da entidade proponente, exceto a Concedente, deverão ser entregues ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no prazo máximo de 15 (quinze) dias a contar do seu recebimento. O não cumprimento do prazo poderá acarretar o arquivamento da Proposta.

7.5. –Acompanhamento, Controle e Avaliação

7.5.1. – O acompanhamento e controle será feito mediante sistemas de monitoramento remoto definidos pela Coordenação Executiva, podendo ser complementado com visitas, reuniões técnicas ou outros mecanismos de avaliação, a critério desta.

7.5.2. – A entidade proponente será responsável pelas informações prestadas.

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

8. – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1. – BASE LEGAL: Lei Nº 8.666/1993; Lei Nº 11.653/2008 (PPA 2008-2011); Decreto Nº 6.991/2009, que institui o Programa Nacional; Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009.

8.2. – REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DA SELEÇÃO PÚBLICA: A qualquer tempo a presente Seleção Pública poderá ser revogada ou anulada, no todo ou em parte, por motivo de interesse público ou exigência legal, sem que isso implique direito a indenização ou reclamação de qualquer natureza.

8.3. – O Colegiado de Coordenação do Programa Nacional reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações não previstas na presente Seleção Pública.

8.4. - O resultado final da presente Seleção Pública deverá ser publicado no Diário Oficial da União pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

8.5 – Qualquer interessado poderá interpor recurso contra o resultado final desta Seleção Pública, no prazo de 7 (sete) dias úteis, a contar da sua publicação no Diário Oficial da União.

8.5.1. – O recurso a que se refere este subitem deverá ser protocolado perante o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e direcionado à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação deste Ministério, que o analisará e o submeterá à avaliação do Colegiado de Coordenação do Programa e esferas competentes, para emissão de parecer.

8.5.2. – O resultado do recurso será publicado no Diário Oficial da União, juntamente com o Resultado Final da presente Seleção Pública.

9. – DOS CONCEITOS

9.1. – Para fins da presente Seleção Pública, define-se:

I – Colegiado de Coordenação do Programa: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Ciência e Tecnologia e das Comunicações, cada um deles responsável por elemento(s) integrante(s) de apoio oferecido pelo Programa, conforme definido no Decreto Nº 6.991/2009 e na Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009.

II – Coordenação Executiva do Programa: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI, que presta apoio técnico e operacional necessário ao funcionamento do Colegiado, conforme definido no Decreto Nº 6.991/2009 e na Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009.

III – Iniciativa: programa, projeto ou ação, em andamento ou planejada, para implantação e funcionamento de telecentros, sob responsabilidade de entidade proponente.

IV – Telecentros públicos e comunitários: espaços que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões.

V – Entidade proponente: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, ou entidade privada sem fins lucrativos, que apresente proposta de apoio à manutenção ou implantação de

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

telecentros junto ao Programa;

VI – Entidade beneficiária: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou entidade privada sem fins lucrativos, responsável no âmbito local por unidade de telecentro apoiada pelo Programa, assistida e fiscalizada por entidade proponente;

VII – Monitor de telecentro: pessoa responsável pelo atendimento ao público no espaço do telecentro, auxiliando e propondo processos que permitam aos frequentadores fazer uso das tecnologias da informação e comunicação disponíveis de maneira articulada ao desenvolvimento da comunidade, podendo ser, no âmbito do Programa:

a) Monitor bolsista: jovem de baixa renda, com idade entre 16 e 29 anos, morador da comunidade em que o telecentro está localizado, selecionado para atuar como monitor do espaço, que recebe auxílio financeiro do Programa, participando e desenvolvendo atividades de formação presencial e a distância estabelecidas pelo Programa;

b) Monitor não bolsista: pessoa que atua no telecentro sem receber auxílio financeiro do Programa, podendo participar de atividades de formação presencial e a distância oferecidas em seu âmbito, conforme estabelecido nas diretrizes.

VIII – Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID): ambiente resultante da parceria entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a sociedade civil para coleta, organização, sistematização e disponibilização de informações sobre inclusão digital por meio do sítio eletrônico (site) http://www.onid.org.br.

IX – Projeto Computadores para Inclusão: ação conduzida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão que envolve a administração federal e seus parceiros na oferta de equipamentos de informática recondicionados, distribuídos em plenas condições operacionais a projetos de inclusão digital.

X – Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital: conjunto de atividades de qualificação de monitores bolsistas e não bolsistas, nas modalidades a distância e presencial, oferecidas no âmbito do Programa.

XI – Sistema Integrado de Apoio a Telecentros – SIATC: sistema informatizado que permite a inscrição de propostas para adesão ao Programa Telecentros.BR de maneira integrada aos cadastros do Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), e procedimentos de avaliação e monitoramento.

XII – Territórios da Cidadania (Ministério do Desenvolvimento Agrário): Programa de desenvolvimento regional sustentável coordenado pelo Governo Federal com o objetivo de levar o desenvolvimento econômico e universalizar os programas básicos de cidadania. Estrutura-se em um plano desenvolvido em cada território, com a participação da sociedade e com gestão local por meio de um Conselho Territorial composto pelas três esferas governamentais e pela sociedade. Sítio eletrônico: http://www.territoriosdacidadania.gov.br.

XIII – Territórios Digitais (Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural – Ministério do Desenvolvimento Agrário): integrante do Programa Territórios da Cidadania e tem como objetivo a implantação de Casas Digitais – espaços públicos e gratuitos com acesso a computadores e internet – para a disponibilização do acesso às tecnologias digitais de informação e comunicação em territórios rurais visando o aprimoramento dos processos de gestão da produção, o controle social das políticas públicas, o acesso à informação e a formação de redes de troca de experiências. Sítio eletrônico: http://www.nead.gov.br.

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

XIV – Territórios de Paz – Pronasci (Ministério da Justiça): no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), composto por 94 ações, são regiões metropolitanas e aglomerados urbanos que apresentem altos índices de homicídios e de crimes violentos (Lei nº 11.707/ 2008). Sítio eletrônico: http://www.mj.gov.br/pronasci/.

XV – Territórios ou unidades de atendimento a povos indígenas (FUNAI): terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, definidas como sendo aquelas 'por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições' (Constituição Federal, Art. 231, parágrafo 1º), e espaços em que se realiza atendimento a estes povos. Sítio eletrônico: http://www.funai.gov.br

XVI – Comunidades quilombolas, ciganas e de terreiros (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/PR): terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos (Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e Decreto nº 4.887/2003), pela população cigana ou de terreiros. Sítio eletrônico: http://www.planalto.gov.br/seppir.

XVII - Territórios da Pesca (Ministério da Pesca e Aquicultura): delimitados a partir de identidades culturais, sociais e econômicas e visam à ampliação da participação social e descentralização dos processos decisórios com fortalecimento da capacidade dos pescadores e aquicultores na articulação das políticas públicas, voltadas para o desenvolvimento do setor. Sítio eletrônico: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seap/noticias/ultimas_noticias/ MySQLNoticia. 2008-11-07.1235

XVIII – Espaços Prioritários da Política Nacional de Desenvolvimento Regional - PNDR (Ministério da Integração Nacional): Mesorregiões Diferenciadas, Semi-Árido Nordestino e Faixa de Fronteira são as áreas prioritárias de atuação da PNDR e possuem programas específicos para cada espaço, cujos objetivos são a organização social e o estímulo à dinamização econômica de localidades identificadas como regiões deprimidas economicamente. Ações de fomento a arranjos produtivos locais e de apoio à implementação de infraestruturas sociais e econômicas complementares. Sítio eletrônico: http://www.mi.gov.br/programas/index.asp

XIX – Áreas de interesse ambiental (Ministério do Meio Ambiente): comunidades em situação de isolamento geográfico em áreas de relevante interesse ambiental e de populações residentes em áreas protegidas (Unidades de Conservação, cf. Lei nº 9.985/2000), seus entornos e outras áreas de interesse ambiental, tais como a Bacia do Rio São Francisco e a região do arco do desmatamento/arco do fogo, além de unidades de Salas Verdes implementadas pelo MMA. Sítio eletrônico: http://www.mma.gov.br.

XX – Áreas de investimento em infraestrutura social e urbana do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC e de programas de habitação de interesse social (Ministério das Cidades): territórios em que estejam sendo realizadas ações de saneamento, habitação, universalização do programa Luz para Todos e recursos hídricos do PAC ou aquelas que fazem parte dos programas de habitação de interesse social (HIS). Sítios eletrônicos: http://www.pac.gov.br e http://www.cidades.gov.br.

XXI – Pontos de Cultura (Ministério da Cultura): ação prioritária do Programa Cultura Viva, desenvolvido por membros da sociedade civil que firmaram convênio com o Ministério da Cultura (MinC), por meio de seleção por editais públicos, e se tornaram Pontos de Cultura, ficando responsáveis por articular e impulsionar as ações que já existem nas comunidades. Sítio eletrônico:

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

http://www.cultura.gov.br/cultura_viva

XXII – Áreas de vulnerabilidade em que estejam localizados Centros de Referência em Assistência Social – CRAS e Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS (Ministério do Desenvolvimento Social): inclui as próprias unidades públicas da política de assistência social, integrantes do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), ou estabelecimentos que atuem nas proximidades e conjuntamente a elas, sendo:

a) CRAS, de base municipal, localizam-se em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, e destinam-se à prestação de serviços e programas socioassistenciais de proteção social básica às famílias e indivíduos, à articulação destes serviços no seu território de abrangência, e à atuação intersetorial na perspectiva de potencializar a proteção social. Sítio eletrônico: www.mds.gov.br/programas/rede-suas/protecao-social-basica/paif.

b) CREAS são responsáveis pela oferta de atenções especializadas de apoio, orientação e acompanhamento a indivíduos e famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Sítio eletrônico: http://www.mds.gov.br/programas/rede-suas/protecao-social-especial/centros-de-referencia-especializados-de-assistencia-social-servicos-de-protecao-social-especial-a-familia-pessoa-idosa-crianca-adolescente-e-pessoa-com-deficiencia/centros-de-referencia-especializado-da-assistencia-social-2013-creas-familias-e-individuos

XXIII – Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM/PR): ação do Governo Federal com objetivo de prevenir e enfrentar todas as formas de violência contra as mulheres, baseada, principalmente, no desenvolvimento de um conjunto de ações, direcionadas, prioritariamente, às mulheres rurais, negras e indígenas em situação de violência, incluindo: consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e Implementação da Lei Maria da Penha; combate à exploração sexual e ao tráfico de mulheres; promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e enfrentamento à feminização da Aids e outras DSTs; e promoção dos direitos humanos das mulheres em situação de prisão. Sítio Eletrônico: http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/noticias/ultimas_noticias/not_pacto_ap_escalpeladas/

XXIV – Programa Escola Aberta (Ministério da Educação): escolas da rede pública que abrem suas portas para atividades extracurriculares, voltadas para familiares, amigos e comunidade do entorno da escola. Sítio eletrônico: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12367&Itemid=568.

9.1.1. As entidades proponentes e entidades beneficiárias, incisos V e VI desta seção, compreendem os órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta, das esferas federal, estadual, distrital ou municipal, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, ou entidades privadas sem fins lucrativos.

10. – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

10.1. – Os resultados finais desta Seleção Pública serão divulgados no Portal Inclusão Digital (www.inclusaodigital.gov.br/telecentros), informados através de ofício aos proponentes e publicados no Diário Oficial da União.

10.2. – Esclarecimentos acerca do conteúdo desta Seleção Pública poderão ser obtidos através do e-mail [email protected], ou telefones: (61) 2020-1400/ 1434.

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

LORENI FRACASSO FORESTIP/ Secretária

ANEXO I – SELEÇÃO PÚBLICA MP/MCT/MC Nº 01/2010PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À INCLUSÃO DIGITAL NAS COMUNIDADES –

TELECENTROS.BR

DIRETRIZES PARA SELEÇÃO DE TELECENTROS

1. ApresentaçãoO presente anexo tem por objetivo estabelecer diretrizes para a seleção de unidades de

telecentros a serem indicadas para apoio nos termos da Seleção Pública de propostas em tela. Para tal, devem ser consideradas as mesmas exigências válidas para a referida Seleção, quais sejam:

1.1. Modalidades de telecentros:

a) Telecentros em funcionamento: Fortalecimento de espaços já existentes, sem fins lucrativos, que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões.

b) Centros de inclusão digital em funcionamento: Fortalecimento de espaços já existentes, mas ainda não conectados à Internet, que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação, com computadores disponíveis para múltiplos usos, incluindo utilização livre e assistida de aplicativos, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões, e que serão transformados em telecentros mediante instalação da conexão.

c) Telecentros novos: Implantação e início de funcionamento de espaços, sem fins lucrativos, que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões.

1.2. Os telecentros apoiados devem:

I – ter as portas abertas ao uso por todo cidadão;

II – permitir que as pessoas da comunidade local utilizem, isentas de qualquer ônus, os recursos, bens e serviços disponibilizados em razão do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR, sem prejuízo ao funcionamento e manutenção do respectivo telecentro;

III – constituir um Conselho ou Comitê local, de composição representativa da comunidade, para acompanhamento das atividades do telecentro, estabelecimento de regras de uso do espaço segundo a realidade local, e contribuição ao aperfeiçoamento contínuo da unidade;

IV – atender ao público por, no mínimo, 30 (trinta) horas semanais, em horários que permitam

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

máximo uso pela população moradora do entorno;

V – dedicar horários e equipamentos para múltiplos usos pelo público frequentador, incluindo navegação livre e assistida, atividades de formação e projetos de desenvolvimento comunitário em diversas dimensões, mediante regras preferencialmente definidas pelo Comitê ou Conselho Local do telecentro, conforme as especificidades locais;

VI – permitir acesso, conforme regras definidas pelo Comitê ou Conselho Local, a sites de redes de relacionamento, blogs e outras ferramentas disponíveis na web, de modo que o público usuário possa conhecer e acompanhar a evolução tecnológica da Internet;

VII – manter ao menos um agente de inclusão digital (monitor) para atendimento ao público frequentador nos horários de funcionamento do telecentro;

VIII – ser mais do que um ponto de acesso, estimulando atividades junto ao público e à comunidade para o uso efetivo das tecnologias da informação e comunicação no desenvolvimento local em suas múltiplas dimensões;

IX – se instalado em escola, promover o acesso à comunidade externa à unidade escolar, como preconizado pelo programa Escola Aberta, do Ministério da Educação, e iniciativas similares;

X – trabalhar ativamente para que toda a comunidade local, independentemente de grupo, filiação partidária ou religiosa, idade, escolaridade e outros elementos de diversidade, aproprie-se do espaço do telecentro para seu uso e benefício;

XI – cadastrar usuários e manter registro atualizado dos atendimentos realizados; e

XII – estar sob a responsabilidade de instituição de atuação local, de natureza pública, ou privada sem fins lucrativos, responsável pelo dia-a-dia do telecentro.

1.3. Não serão aceitas propostas para apoio a unidades de telecentros:

I – com finalidade comercial na exploração dos serviços de acesso à Internet, navegação ou aprendizagem de uso das tecnologias da informação e comunicação;

II – sem navegação assistida (como totens de acesso e similares);

III – sem endereço fixo (ônibus, caminhões e outros tipos de equipamentos móveis), exceto sob condições específicas, a serem avaliadas.

1.4. A seleção de telecentros indicados para apoio é de responsabilidade da entidade proponente e seu funcionamento deverá atender às diretrizes acima, além de seguir os critérios estabelecidos no presente Anexo.

2. Critérios gerais de elegibilidade de espaços

2.1. As unidades de telecentros podem ser estabelecidas em espaços sob responsabilidade local:

I – da própria entidade proponente;

II – de outras entidades parceiras, denominadas entidades beneficiárias no âmbito do Programa.

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

2.1.1. Em todos os casos, cabe à entidade proponente selecionar as entidades beneficiárias (entidades responsáveis no âmbito local por telecentros) e com elas estabelecer os termos que garantam a execução da Proposta.

2.1.2. O Colegiado de Coordenação do Programa estabelecerá Termo de Cooperação Técnica junto à entidade proponente para o cumprimento de obrigações mútuas estabelecidas referentes às unidades de telecentros por ela apoiadas. Após a celebração do referido Termo, instrumentos jurídicos específicos serão firmados junto às entidades beneficiárias, conforme previsto na Portaria MP/MCT/MC Nº 535/2009.

2.1.3. Para celebração dos termos de doação com encargos previstos no item 4.6. da Seleção Pública de Propostas, a entidade beneficiária deverá apresentar:

I – Quando entidade pública:a) cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial, Carteira de

Identidade e CPF, acompanhada do instrumento de nomeação ou equivalente, que confirme competência para representar a entidade beneficiária; e

b) declaração que comprove o vínculo entre representante do órgão ou da entidade pública com esta, demonstrando os poderes para representá-la neste ato.

II – Quando entidade privada sem fins lucrativos:a) cópia autenticada da ata da assembleia de constituição da entidade, registrada em cartório;b) cópia autenticada do estatuto ou contrato social registrado em cartório e suas alterações;c) cópia autenticada da ata da assembleia que elegeu o corpo dirigente da entidade,

registrada em cartório, acompanhada de instrumento particular de procuração, com firma reconhecida, assinado pelo dirigente máximo, quando for o caso;

d) prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo mínimo de um ano;

e) cópia autenticada dos documentos pessoais do representante legal, em especial, Carteira de Identidade e CPF.

2.1.4. A localização geográfica do conjunto de unidades selecionadas para compor a Proposta deve buscar maior cobertura possível em termos de abrangência populacional, em especial das camadas de mais baixa renda, na área de atuação da Iniciativa.

3. Na seleção de telecentros e centros em funcionamento ou novos para composição da Proposta, a entidade proponente deverá observar como critérios de qualificação:

a) Localização do espaço em comunidade de baixa renda/baixo índice de desenvolvimento humano (IDH);b) Histórico da entidade beneficiária em atividades de inclusão digital;c) Histórico da entidade beneficiária em atividades de desenvolvimento local;d) Capacidade institucional da entidade beneficiária em termos de recursos próprios e oriundos de outras parcerias;e) Representatividade e envolvimento da da entidade beneficiária em relação à comunidade.

4. A entidade proponente também deve observar de que forma a entidade beneficiária, responsável no âmbito local pelo telecentro, pretende atender às diretrizes do Programa em relação ao funcionamento da unidade, incluindo as seguintes informações:

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

a) Como pretende oferecer cursos de informática;b) Como pretende oferecer atividades de desenvolvimento local com uso de tecnologias da informação e comunicação;c) Como garantirá o uso universal do espaço, indistintamente, principalmente aos moradores da comunidade do entorno;d) Como prevê fomentar o desenvolvimento da comunidade em múltiplas dimensões (não só econômica);e) Como pretende estimular a produção de conteúdos locais (jornais, blogs, rádio web, fotos, vídeos, áudio);f) Como o uso do espaço será integrado a políticas públicas nas áreas de cultura, assistência social, qualificação, geração de renda ou outras;g) Qual a quantidade de frequentadores estimada para o telecentro;h) Qual o perfil do público beneficiário;i) Como está ou será preparado para o atendimento a pessoas com necessidades especiais;j) Qual a previsão de horas semanais de uso livre assistido;k) Como prevê a utilização continuada de sistemas operacionais e aplicativos (softwares) de código livre e aberto;l) Como prevê a participação da comunidade na gestão do espaço;m) Como garantirá gratuidade do atendimento, especialmente à população de baixa renda;n) Quais os resultados e indicadores previstos;o) Quantas pessoas estão previstas como recursos humanos dedicados remunerados no telecentro, e quais as funções desempenhadas;p) Quantas pessoas estão previstas como recursos humanos dedicados não remunerados/ voluntários no telecentro, e quais as funções desempenhadas;q) Qual a capacitação prevista para estes recursos humanos.

4.1. É considerado 'uso livre assistido' no telecentro a possibilidade do público frequentador de utilizar os computadores e navegar na Internet em horários extracursos ou desvinculado de atividades programadas. O ideal é que existam computadores destinados ao uso livre assistido durante todo o horário de funcionamento do telecentro. Também pode haver horários específicos em que o uso livre assistido seja permitido. As regras devem ser formuladas, preferencialmente, pelo Comitê ou Conselho Local do telecentro.

5. A entidade proponente deverá apresentar, de maneira transparente e objetiva, os objetivos e diretrizes do Programa a entidades potencialmente beneficiárias. Uma vez selecionados os telecentros, a entidade proponente deve atuar no sentido de garantir que as entidades beneficiárias cumpram as diretrizes do Programa.

6. Em atendimento ao item 3.3.2, inciso IX da Seleção Pública de Propostas, a entidade proponente deve informar à Coordenação de que forma selecionou os telecentros e centros vinculados à Proposta, e como pretende selecionar aqueles a serem instalados em espaços ainda não definidos. Recomenda-se que os processos para escolha das unidades de telecentros prezem pelos princípios da publicidade e da transparência.

7. Todos os telecentros indicados para apoio pelo Programa Nacional deverão ser cadastrados no Observatório Nacional de Inclusão Digital (http://www.onid.org.br), e mecanismos a ele vinculados, conforme estipulado na Seleção Pública de Propostas.

Atenção: este texto não substitui o publicado no D.O.U. em 24/02/2010, Seção 3, pgs. 130 a 135.

versão de fevereiro/2010

sUMÁrio

1. Introdução ….............................................................................................................................................. 3

2. Contexto …................................................................................................................................................... 4

3. dIagnóstICo …............................................................................................................................................. 6

4. objetIvos …................................................................................................................................................... 8

5. Metas …........................................................................................................................................................... 9

6. PreMIssas e dIretrIzes ….................................................................................................................. 9

7. ForMa de exeCução …........................................................................................................................... 12

8. PúblICo beneFICIado ............................................................................................................................. 20

dIagraMas

dIagraMa 1 – desenho da Coordenação do PrograMa..................................….............….............…....... 21

dIagraMa 2 – exeMPlo de Cadastro de ProPosta Para adesão ao PrograMa ..….............. 22

dIagraMa 3 – seleção de ProPostas e atendIMento a teleCentros …........….............….............. 23

33

1. introdUçãoO Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR é uma iniciativa do Governo Federal no âmbito do Programa Inclusão Digital, para a implantação e manutenção de telecentros pelo país. A Coordenação-Geral é realizada por um colegiado composto pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia, das Comunicações e do Planejamento, sendo este último o responsável pela Coordenação Executiva do Programa. O eixo estruturador é a captação organizada da demanda por apoio a telecentros existentes e novos, e a oferta organizada de elementos importantes relativos à sua implantação e funcionamento com qualidade.

O apoio aos telecentros se dará mediante a oferta de formação e bolsas para monitores destes espaços, constituindo uma rede nacional de formação, além de conectividade à internet, e de equipamentos de informática novos e recondicionados. Pretende-se, com isso, dar condições à continuidade e fortalecimento de iniciativas de inclusão digital em andamento, bem como a outras que venham a se estruturar de maneira aderente ao Programa.

Para fins do Programa, são considerados telecentros públicos e comunitários espaços que proporcionem acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões. Os telecentros devem ser mantidos por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos.

4

Sendo assim, além do uso de computadores e da internet, o Programa pretende que cada telecentro apoiado seja um ponto de encontro da comunidade e que possa oferecer palestras, cursos a distância, produção de blogs, serviços públicos por meio eletrônico ou até mesmo aulas de música, entre outras inúmeras possibilidades que aliem as tecnologias à cidadania, integrando cultura, comunicação, educação, qualificação profissional, lazer, acesso a direitos, interatividade e participação.

2. ContextoA estratificação social e o acúmulo de riqueza cada vez mais se dão em função da capacidade de acessar e processar conhecimento. Neste sentido, a inclusão digital é um novo direito de cidadania em si e um meio para assegurar outros direitos, cuja garantia gera benefícios em diversas dimensões, em especial para educação, trabalho, cultura e lazer da população.

No Brasil, ainda há muitos desafios em termos de inclusão digital. Dados do IBOPE NetRatings referentes a outubro de 2008 mostram que temos 43,1 milhões de usuários de internet no país, dos quais 23,7 milhões residenciais. Por sua vez, pesquisa do Cetic.Br/Comitê Gestor da Internet1 apontou que 61% da população nunca havia acessado a internet em 2008. Dentre os que possuíam acesso, segundo a pesquisa, os principais locais eram, em ordem decrescente em termos percentuais: centro público pago, casa, trabalho, casa de outra pessoa, escola e, por fim, centros públicos gratuitos.

1 - Pesquisa TIC Usuários e Domicílios 2008 – Disponível em http://cetic.br.

5

Avalia-se, no caso brasileiro, que há duas grandes barreiras ao acesso às tecnologias da informação e comunicação: a renda da maior parte da população ainda não é suficiente para aquisição de serviços e equipamentos, e existem regiões geográficas do país ainda não atendidas plenamente pelos serviços relacionados a essas tecnologias, em especial o acesso à internet em banda larga. Além do acesso, há que se considerar as habilidades específicas necessárias à utilização dessas tecnologias no cotidiano, que não se desenvolvem de maneira automática. Portanto, processos de formação são fundamentais para o uso efetivo e o aproveitamento pleno das tecnologias da informação e comunicação na melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Para ampliar a inclusão digital dos cidadãos brasileiros, o Governo Federal, por meio de seus Ministérios e entidades vinculadas, vem desenvolvendo importantes ações, focadas nos seguintes eixos: estímulo à aquisição de computadores, por meio do programa Computador para Todos; uso intensivo de tecnologias da informação e comunicação na educação, incluindo o fortalecimento do ProInfo, o Portal do Professor, o projeto Um Computador por Aluno, o programa Banda Larga nas Escolas e o programa Computador Portátil para Professores; a ampliação da oferta de internet em banda larga, com a configuração do programa GESAC para conectividade a escolas e telecentros, e o acordo de troca de metas das concessionárias de telefonia fixa, com o objetivo de levar a infraestrutura de suporte à banda larga a 100% dos municípios até 2010, entre outros esforços.

Uma outra vertente da inclusão digital consistiu na ampliação da rede de telecentros públicos e comunitários, apoiados por diferentes órgãos federais da administração direta e indireta. Juntamente com a disseminação de iniciativas no âmbito dos estados, Distrito Federal e municípios, e da sociedade

6

civil, este esforço veio a totalizar cerca de 8 mil telecentros em funcionamento no país em 2009, dos quais mais de 6 mil se encontram cadastrados no Observatório Nacional de Inclusão Digital2. A quantidade de espaços implantados cresce a cada ano, bem como a necessidade de coordenação dos esforços.

3. diagnóstiCo Em abril de 2007, foi constituído um grupo operacional de inclusão digital coordenado pela Presidência da República, com a participação de diversos Ministérios e entidades envolvidos no tema, totalizando cerca de treze órgãos. Este grupo operacional concluiu que a dimensão da inclusão digital que melhor precisava ser trabalhada referia-se aos telecentros para ac esso comunitário.

Avaliando-se as diversas iniciativas do Governo Federal para implantação de telecentros em curso naquele momento3, foi constatada a baixa escala e a fragmentação da oferta, a superposição de iniciativas, a ausência de critérios comuns que organizassem a distribuição dos telecentros no território e a dificuldade de manutenção desses espaços (sozinhos, eles não conseguiam se sustentar por muito tempo). O grupo

2 - ONID: http://www.onid.org.br.3 - Kits Telecentros (Ministério das Comunicações); Territórios Digitais (Ministério do Desenvolvimento Agrário); Telecentros Maré (Secretaria de Aquicultura

e Pesca); Quiosque do Cidadão (Ministério da Integração); Telecentros Minerais (Ministério de Minas e Energia); Telecentros Serpro; Telecentros Petrobras; Telecentros Caixa; Casa Brasil (Ministério da Ciência e Tecnologia); Centros de Inclusão Digital (MCT); Rede Banco do Brasil (BB) e Estações Digitais (FBB); Telecentros de Informações e Negócios (MDIC); Pontos de Cultura (MinC).

7

de trabalho também concluiu que havia baixa consolidação orçamentária e institucional dos projetos de apoio a telecentros.

Nesse sentido, entendia-se que um programa de apoio aos telecentros deveria ter como desafios a ampliação e a unificação da oferta, a busca de sustentabilidade, a ampliação e a qualificação do atendimento e a formação de monitores de inclusão digital. Consolidadas as primeiras avaliações, o grupo de trabalho foi subdividido em cinco subgrupos, que trataram de temas considerados relevantes pelo conjunto de atores envolvidos: arranjo institucional, infraestrutura, capacitação, avaliação e orçamento.

Dos resultados dos trabalhos destes subgrupos, surgiu a primeira proposta do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR, em julho de 2008. Em setembro de 2008, foi realizada uma reunião com representantes da sociedade civil atuantes na inclusão digital, quando foi consolidada uma proposta de programa de inclusão digital nas comunidades que considerasse as preocupações e demandas expostas. Em novembro do mesmo ano, a proposta para apoio aos telecentros foi apresentada, prevendo coordenação conjunta entre os Ministérios da Ciência e Tecnologia, das Comunicações e do Planejamento.

O processo resultou na instituição do Programa Telecentros.BR, mediante o Decreto nº 6.991, de 27 de outubro de 2009, e a publicação de suas regras operacionais pela Portaria MP/MCT/MC nº 535, de 31 de dezembro de 2009. Estes instrumentos orientam a implementação da proposta pactuada entre os Ministérios envolvidos e a Presidência da República, exposta a seguir.

8

4. objetivos 4.1. objetivo geral O objetivo geral do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR consiste em desenvolver ações conjuntas entre órgãos do Governo Federal, estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil que possibilitem a oferta, implantação e manutenção, em larga escala, de telecentros.

4.2. objetivos espeCífiCos

Em relação aos objetivos específicos, o Programa visa:

a) organizar oferta e demanda por telecentros, com critérios, pactuação federativa e participação da sociedade civil;

b) coordenar as iniciativas de inclusão digital do Governo Federal a partir de diretrizes e critérios comuns, sem prejuízo da diversidade de seu público-alvo;

c) contribuir para a consolidação – orçamentária, institucional e legal – da política pública de inclusão digital como política de Estado.

9

5. Metas Apoiar a implantação de novos telecentros e o fortalecimento de telecentros já existentes no país, por intermédio das iniciativas (programas e projetos) aos quais se vinculam.

6. preMissas e diretrizes O Programa parte da premissa de que a implantação e funcionamento de telecentros depende da conjunção de esforços de diferentes atores, de modo a garantir os elementos fundamentais para a efetiva inclusão digital da população frequentadora desses espaços.

O papel do Programa é de apoiador de iniciativas descentralizadas, realizadas por órgãos e instituições de atuação regional e local, que se responsabilizam por um conjunto de telecentros no âmbito de seu território de abrangência, e possuem estratégias de apoio continuado a esses espaços.

Para fins do Programa, telecentros públicos e comunitários são espaços que proporcionam acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, com computadores conectados à internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões. São, portanto, espaços de uso coletivo

10

onde se realizam atividades mediadas pelas tecnologias da informação e comunicação, com o objetivo de promover a inclusão digital e social das comunidades atendidas.

São condições físicas e materiais para a constituição e funcionamento de um telecentro:

•espaçofísico;

•mobiliário;

•computadores;

•conexãoàinternet;

•redeelétricaadequada;

•rede lógica (interligandoos computadoresentre si epermitindoa conexãode todoselesàinternet);

•manutenção de energia elétrica, limpeza, segurança e conservação dos equipamentos dotelecentro;

•agentes locaisde inclusãodigital (monitoresdotelecentro) responsáveispeloatendimentoaos frequentadores, o funcionamento do espaço e a mobilização da comunidade para o uso das tecnologias da informação e comunicação voltados ao desenvolvimento em múltiplas dimensões.

11

Além desses elementos, para que a inclusão digital da população se concretize de maneira efetiva nos telecentros, o Programa sugere como diretrizes de funcionamento:

•terasportasabertasaousoportodocidadão;

•nãocobrarpornavegação,cursoseoutrasatividadesquefaçamusodosrecursosdisponibilizadospelo Programa;

•atenderaopúblicopor,nomínimo,30horassemanais,emhoráriosquepermitammáximousopelapopulação moradora do entorno;

•ofereceràpopulaçãomúltiplosusos,incluindoacessolivreassistido,cursoseoutrasatividadesdepromoção do desenvolvimento local;

•constituir um Conselho ou Comitê Local, de composição representativa da comunidade, paraacompanhamento das atividades do telecentro, estabelecimento de regras de uso do espaço segundo a realidade local, e contribuição ao aperfeiçoamento contínuo da unidade;

•permitiracessoasitesderedesderelacionamento,blogseoutrasferramentasdisponíveisnaweb,de modo que o público usuário possa conhecer e acompanhar a evolução tecnológica da internet, conforme regras estabelecidas preferencialmente pelo Comitê Local;

•sermaisdoqueumpontodeacesso,estimulandoatividadesjuntoaopúblicoeàcomunidadeparao uso efetivo das tecnologias da informação e comunicação no desenvolvimento local em suas múltiplas dimensões, como cultura, lazer e participação cidadã;

12

•se instalado em escola, promover o acesso à comunidade externa à unidade escolar, comopreconizado pelo programa Escola Aberta, do Ministério da Educação, e iniciativas similares;

•trabalhar ativamente para que toda a comunidade local, independentemente de grupo, filiaçãopartidária ou religiosa, idade, escolaridade e outros elementos de diversidade, aproprie-se do espaço do telecentro para seu uso e benefício;

•cadastrarusuáriosemanterregistroatualizadodosatendimentosrealizados;

•possuirinstituiçãodeatuaçãolocal,denaturezapública,ouprivadasemfinslucrativos,responsávelpelo dia a dia do telecentro.

7. forMa de exeCUção A execução do Programa Telecentros.BR será baseada na adesão de iniciativas (programas e projetos) de inclusão digital de entes públicos das três esferas e de organizações da sociedade civil. Telecentros.BR também estará aberto à participação de outros atores que possuam atuação convergente às diretrizes do Programa.

Serão parceiros na execução do Programa:

•órgãos da esfera federal que realizam políticas de implantação de telecentros ou açõesconvergentes;

13

•órgãos públicos das esferas estadual, distrital e municipal responsáveis por iniciativas deinclusão digital;

•entidadesprivadassemfinslucrativoscomomesmotipodeatuação.

A adesão de iniciativas ao Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR será realizada mediante participação em seleção pública. A entidade proponente deverá ser a entidade responsável pela iniciativa de inclusão digital que deseja aderir ao Programa. Cada entidade proponente deve organizar o conjunto de telecentros que farão parte da proposta a ser apresentada. Serão priorizadas propostas que aglutinem ao menos 10 (dez) telecentros sob uma mesma iniciativa, apresentada pela respectiva entidade proponente.

Os telecentros poderão ser inscritos nas seguintes modalidades:

a) telecentros em funcionamento;

b) centros de inclusão digital, sem conexão à internet, em funcionamento;

c) telecentros novos, a serem implantados.

O Programa ofertará kits de equipamentos de informática novos (com mobiliário incluso) ou recondicionados (sem mobiliário), serviço de conexão à internet, bolsas para jovens monitores e formação para monitores bolsistas e não bolsistas. A distribuição dessas ofertas será definida a partir de critérios estabelecidos

14

pelo Colegiado de Coordenação-Geral, de modo a otimizar as aplicações e potencializar os resultados em âmbito nacional4.

Como contrapartida, cada iniciativa aderente deve garantir o conjunto dos outros elementos necessários à implantação e funcionamento das unidades, mediante a pactuação de responsabilidades entre a entidade proponente, as entidades responsáveis no âmbito local pelos telecentros da proposta (entidades beneficiárias) e demais parceiros, para que funcionem segundo as diretrizes do Programa Nacional.

A entidade proponente deverá organizar e apresentar informações sobre o conjunto dos telecentros indicados para apoio pelo Programa, e assumir os compromissos correspondentes à articulação, acompanhamento e orientação destes espaços na execução.

7.1. atores envolvidos

•Colegiado de Coordenação-Geral do Programa: Ministérios do Planejamento, Orçamento eGestão, da Ciência e Tecnologia e das Comunicações, cada um deles responsável por elemento(s) integrante(s) de apoio oferecido pelo Programa, conforme definido no art. 5º do Decreto nº 6.991, de 27 de outubro de 2009.

•CoordenaçãoExecutivadoColegiado:MinistériodoPlanejamento,OrçamentoeGestão,queprestao apoio técnico e operacional necessário ao funcionamento do Colegiado, conforme definido na

4 - Poderá haver telecentros apoiados por diferentes combinações das quatro ofertas, a depender da demanda (ex.: receber bolsas, mas não equipamentos ou conectividade.)

15

Portaria MP/MCT/MC nº 535, de 31 de dezembro de 2009. Este apoio inclui a organização e recebimento das propostas para seleção de iniciativas e respectivos telecentros.

•Iniciativa:programa,projetoouação,emandamentoouplanejada,paraimplantaçãoefuncionamentode telecentros sob responsabilidade de entidade proponente.

•Telecentropúblicoecomunitário:espaçoqueproporcioneacessopúblicoegratuitoàstecnologiasdainformação e comunicação, com computadores conectados à internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livre e assistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversas dimensões. No âmbito do Programa, corresponde ao espaço físico apoiado. Caso esteja em funcionamento e ainda não possua conexão à internet, será considerado um centro de inclusão digital (CID) no momento de inscrição da proposta no edital de seleção do Programa.

•Entidadeproponente:órgãoouentidadedaadministraçãopúblicadiretaouindireta,ouentidadeprivada sem fins lucrativos, responsável por iniciativa que apresente proposta de apoio à manutenção ou implantação de telecentros junto ao Programa. As entidades proponentes de natureza pública podem ser das esferas federal, estadual, distrital e municipal.

•Entidadebeneficiária:órgãoouentidadedaadministraçãopúblicadiretaouindireta,ouentidadeprivada sem fins lucrativos, responsável no âmbito local por unidade de telecentro apoiada pelo Programa, assistida e fiscalizada por entidade proponente. As entidades beneficiárias de natureza pública podem ser das esferas federal, estadual, distrital e municipal.

•Monitordetelecentro:pessoaresponsávelpeloatendimentoaopúbliconoespaçodotelecentro,auxiliando e propondo processos que permitam aos frequentadores fazer uso das tecnologias da

16

informação e comunicação disponíveis de maneira articulada ao desenvolvimento da comunidade, podendo ser, no âmbito do Programa, monitor bolsista e não bolsista. Ambos atuam como agentes de inclusão digital.

•Monitorbolsista:jovemdebaixarenda,comidadeentre16e29anos,moradordacomunidadeem que o telecentro está localizado, selecionado para atuar como monitor do espaço, que recebe auxílio financeiro do Programa, participando e desenvolvendo atividades de formação presencial e a distância estabelecidas pelo Programa.

•Monitornãobolsista:pessoaqueatuanotelecentrosemreceberauxíliofinanceirodoPrograma,podendoparticipar de atividades de formação oferecidas em seu âmbito, caso autorizado pela Coordenação.

•Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital: conjunto de atividades de qualificação demonitores bolsistas e não bolsistas, nas modalidades a distância e presencial, oferecidas no âmbito do Programa. A Rede Nacional de Formação integrará atividades de qualificação oferecidas pelas iniciativas aderentes e outros parceiros do Programa, bem como cursos e atividades próprias de formação para os monitores.

•Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID): ambiente resultante da parceria entre oMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a sociedade civil para coleta, organização, sistematização e disponibilização de informações sobre inclusão digital por meio do sítio eletrônico (site) http://www.onid.org.br. Os centros de inclusão digital ainda sem conexão à internet e telecentros conectados em funcionamento deverão estar com cadastro completo no ONID para inscrição da proposta no Programa.

17

•SistemaIntegradodeApoioaTelecentros–SIATC:sistemainformatizadoquepermitiráainscriçãode propostas para adesão ao Programa Telecentros.BR de maneira integrada aos cadastros do Observatório Nacional de Inclusão Digital (ONID), e procedimentos de avaliação e monitoramento.

7.1.1. atribUições dos Ministérios do Colegiado de Coordenação-geral

•MinistériodoPlanejamento: Responsável pela Coordenação Executiva do Programa. Oferece kit de equipamentos de informática recondicionados, por meio do Projeto Computadores

para Inclusão (CI). Coordena a constituição da Rede Nacional de Formação5.

•MinistériodasComunicações: Oferece kit de equipamentos de informática e mobiliário novos. Oferece conexão à internet por meio do Programa GESAC.

•MinistériodaCiênciaeTecnologia: Oferece bolsas aos jovens monitores.

5 - Para constituição da Rede Nacional de Formação, será realizada seleção, mediante editais próprios, de cinco polos regionais e um polo nacional, responsáveis por articular e integrar as atividades de qualificação oferecidas pelas iniciativas aderentes e pelos demais parceiros do Programa, e propor atividades complementares necessárias à formação dos monitores.

18

7.2. Contrapartidas

Cada unidade de telecentro incluída numa proposta de adesão deverá atender aos seguintes requisitos:

•espaçofísicoadequado.Devepossuirnomínimo48m2 caso demande o kit de equipamentos novos; •redeelétricaadequada; •custeiodeenergiaelétrica,limpeza,segurançaeconservaçãodosequipamentos; •paraunidadesquedemandamokitdeequipamentosrecondicionados,mobiliárioeredelógicapara

interligar os computadores entre si6;

•funcionamentodeacordocomasdiretrizesdoProgramaNacional.

Será exigido, ainda, como contrapartida específica da entidade proponente responsável pela proposta, o acompanhamento e orientação aos telecentros no âmbito de sua iniciativa, e a prestação de informações sobre os telecentros à Coordenação Executiva, conforme estabelecido pelo Decreto nº 6.991/2009 e pela Portaria MP/MCT/MC nº 535/2009.

O Programa também pretende apoiar iniciativas nas quais os equipamentos, conectividade e/ou monitores já tenham sido garantidos aos telecentros pela própria entidade proponente ou seus parceiros. Nesses casos, a proponente deve participar da seleção e indicar a demanda específica de cada unidade. Tal demanda poderá ser, por exemplo, a participação de monitores não bolsistas do Programa no curso oferecido pela Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital.6 - Contrapartida necessária para demandantes do kit de equipamentos de informática recondicionados. Não se aplica aos demandantes do kit de equipamentos

de informática novos, que inclui mobiliário próprio e rede lógica sem fio.

19

7.3. flUxo de adesão e atendiMento

As iniciativas que desejarem aderir ao Programa apresentarão propostas conforme estabelecido em edital de seleção pública. Cada proposta apontará os telecentros que pretende apoiar nas respectivas modalidades (telecentros em funcionamento, centros de inclusão digital em funcionamento e telecentros novos) e a demanda por equipamentos de informática (novos ou recondicionados), conectividade à internet, bolsas para jovens monitores e/ou formação para monitores não bolsistas de cada unidade. É importante destacar que todos os bolsistas participarão da Rede de Formação como parte das atividades vinculadas ao recebimento da bolsa. A proposta poderá solicitar, ainda, formação para não bolsistas que atuem como monitores e/ou gestores de telecentros da iniciativa.

As informações sobre cada telecentro inscrito para apoio deverão estar cadastradas no Observatório Nacional de Inclusão Digital – ONID (http://www.onid.org.br) e no Sistema Integrado de Apoio a Telecentros – SIATC (http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros), de modo a permitir a avaliação das demandas.

Cada iniciativa será responsável por definir os telecentros que farão parte da respectiva proposta e informar as demandas de cada um à Coordenação Executiva do Programa mediante os procedimentos determinados no edital de seleção pública7. Será realizada a avaliação das características do telecentro indicado para apoio em relação às ofertas disponíveis. Dentre os critérios de avaliação, serão consideradas a localização e a integração do espaço a políticas prioritárias para o Governo Federal.

7 - Para a escolha de telecentros e centros de inclusão digital que irão compor a proposta, sugere-se a utilização do roteiro anexo ao edital de seleção pública de propostas.

20

A Coordenação Executiva informará qual demanda, por telecentro, foi autorizada, cabendo o atendimento em questão ao respectivo Ministério responsável, conforme as atribuições apresentadas no item 7.1.1. deste documento. Caso sejam aprovadas bolsas, as iniciativas e respectivo telecentro realizarão a seleção pública dos bolsistas, a partir das orientações do Colegiado de Coordenação-Geral, preferencialmente com a participação do Conselho ou Comitê Local da unidade.

Desde a inscrição na seleção pública de propostas e durante todo o período de vigência da adesão ao Programa, as iniciativas prestarão informações sobre seus telecentros continuamente à Coordenação Executiva, incluindo registros no Observatório Nacional de Inclusão Digital – ONID, no Sistema Integrado de Apoio a Telecentros (SIATC) e em mecanismos complementares de acompanhamento e monitoramento por ela definidos.

Ao longo do processo, o diálogo entre o Colegiado de Coordenação-Geral, a Coordenação Executiva e as iniciativas aderentes, a participação dos telecentros e as informações sistematizadas serão elementos fundamentais de avaliação, aperfeiçoamento e correção de rumos do Programa.

8. públiCo benefiCiadoO Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades – Telecentros.BR trará benefícios à população frequentadora dos telecentros, às comunidades nas quais os espaços apoiados se inserem e

21

aos monitores participantes do curso oferecido pela Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital no âmbito do Programa. Este público será constituído, em especial, de comunidades e cidadãos cuja situação socioeconômica imponha restrições ao acesso e uso cotidiano das tecnologias da informação e comunicação.

Diagrama 1– Desenho da coordenação do programa

ColegiaDo De CoorDenação-geral

mCConectividade e

equipamentos novosmCT

Bolsas para monitores

Coordenação executiva – mP

Avaliação Monitoramento

Seleção de propostas

mPRede de formação e

equipamentos recondicionados

Demanda por telecentros (cadastro ONID/SIATC)Órgãos federais, governos locais, sociedade civil

22

Diagrama 2 – exemplo de cadastro de proposta para adesão ao programaAntes de iniciar o cadastro da Proposta no formulário online do Sistema Integrado de Apoio a Telecentros – SIATC, devem ter sido realizados os cadastros completos de centros de inclusão digital e telecentros em funcionamento da iniciativa no Cadastro de Telecentros do Observatório Nacional de Inclusão Digital – ONID*.

* Sistemas utilizados: •CadastrodeTelecentrosdoObservatórioNacionaldeInclusãoDigital–ONID:ambientedecoleta,organização,sistematizaçãoedisponibilizaçãodeinformações

sobre centros de inclusão digital e telecentros em funcionamento (http://www.onid.org.br/cadastro).•SistemaIntegradodeApoioaTelecentros–SIATC:sistemainformatizadoquepermiteainscriçãodepropostasparaadesãoaoProgramaTelecentros.BRdemaneira

integrada ao ONID (http://www.inclusaodigital.gov.br/siatc).

Cadastrar iniciativa(programa / projeto de inclusão digital)

Cadastrar entidade proponentepasso 1 – Cadastro siatC

passo 2

entidades locais beneficiárias – Órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou entidades privadas sem fins lucrativos, responsáveis no âmbito local por cada telecentro, assistidas e fiscalizadas pela entidade proponente.

Cadastrar propostapasso 3 – proposta

Telecentro em funcionamento

Telecentronovo

Centro de inclusão Digital em

funcionamento

Centro de inclusão Digital em funcionamento

Telecentro em funcionamento

Telecentro novo

Telecentro em funcionamento

Telecentronovo

entidade localbeneficiária 1

entidade localbeneficiária 2

entidade localbeneficiária 3

entidade localbeneficiária 4

entidade localbeneficiária 5

órgão público federal, estadual ou municipal, ou entidade privada sem fins lucrativos responsável

pela iniciativa de inclusão digital aglutinadora de um conjunto de telecentros.

a entidade proponente e as entidades locais

beneficiárias envolvidas na

proposta devemcombinar entre

si a forma como serão

garantidas as contrapartidas necessárias àparticipação no programa

telecentros.br.

23

Diagrama 3 – Seleção de propostas e atendimento a telecentros

*A proposta deverá conter informações completas sobre telecentros e centros de inclusão digital sem conexão já em funcionamento a serem apoiados, mediante preenchimento do Cadastro no ONID (http://www.onid.org.br/cadastro). Em relação aos telecentros novos, deve indicar a quantidade máxima de informações disponíveis no momento de apresentação da proposta, informando ao menos o município e a UF de localização da unidade na etapa correspondente do sistema de inscrição (Sistema Integrado de Apoio a Telecentros – SIATC).

1. Seleção depropoStaS

2. análiSe e formalização de propoStaS

3. atendimento a telecentroS exiStenteS

4. atendimento a telecentroS novoS

reSponSável

coo

rden

açã

od

o p

roG

ram

a

Divulga seleção pública de propostas.

Recebe propostas durante o período de

seleção.

Analisa propostas, seleciona aderentes e avalia atendimento a telecentros conforme conjunto da demanda e ofertas disponíveis.

Dispara atendimentos autorizados na seleção de

propostas.

Estipula prazos para cadastro de dados completos dos telecentros novos.

Dispara atendimento, conforme cronograma estipulado.

Coordenação e proponentes aprovados firmam Termos de

Cooperação Técnica, estabelecendo compromissos e telecentros que

serão atendidos.

enti

da

de

pro

pon

ente

(res

pons

ável

pe

la in

icia

tiva

) Define telecentros em

funcionamento e novos que serão

incluídos na proposta.

Inscreve a proposta, incluindo informações

completas dos telecentros a serem

apoiados e respectivas demandas*.

Orienta telecentros em relação aos procedimentos envolvidos nos

atendimentos autorizados.

Acompanha atendimento, monitora telecentros e registra informações.

Insere, completa ou atualiza informações sobre telecentros novos nos prazos estipulados.

Acompanha atendimento, monitora telecentros, e registra informações.

enti

da

de

Ben

efic

iári

a(r

espo

nsáv

el lo

cal

por

tele

cent

ro)

Articula-se junto a uma entidade

proponente para inclusão do telecentro na respectiva

proposta.

Aguarda seleção de propostas.

Prepara-se para realização dos procedimentos envolvidos nos

atendimentos autorizados.

Conforme o tipo de atendimento autorizado, firma termo de doação ou compromisso junto ao órgão ou instituição

responsável pelo atendimento.

Fornece informações atualizadas sobre a situação de implementação do novo

telecentro, se sob sua responsabilidade local.

Conforme o tipo de atendimento autorizado, firma termo de doação ou compromisso junto ao órgão

ou instituição responsável pelo atendimento.

AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2010 � SLTI/MPPROGRAMA NACIONAL DE APOIO À INCLUSÃO DIGITAL NAS COMUNIDADES -

TELECENTROS.BRREDE NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA INCLUSÃO DIGITAL

POLO NACIONAL

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio da Secretaria de Logística eTecnologia da Informação (SLTI/MP), no uso de suas atribuições legais, torna pública a aberturado processo de seleção de uma entidade responsável pela condução do Polo Nacional da RedeNacional de Formação para Inclusão Digital, no âmbito do Programa Nacional de Apoio àInclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR, sob as condições e exigências estabelecidasneste edital, sendo que as inscrições serão realizadas mediante envio de proposta impressa, apartir da publicação do presente edital até o dia 09 de abril de 2010.

1 � DA AUTORIZAÇÃO

A constituição da rede de formação para monitores de telecentros apoiados pelo ProgramaNacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR é atribuição doMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão, conforme o Decreto Nº 6.991, de 27 deoutubro de 2009, Artigo 4º, Inciso III, e a Portaria Interministerial Nº 535 MP/MCT/MC, de 31de dezembro de 2009, Artigo 7º , Incisos II e III.

2 � DO OBJETO

O objeto do presente edital consiste na seleção de órgão ou entidade da administração públicadireta ou indireta, ou entidade privada sem fins lucrativos, que será responsável pela conduçãodo Polo Nacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital, no âmbito do ProgramaNacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR.

3 � DOS ANTECEDENTES

3.1 � O Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR éuma iniciativa do Governo Federal no âmbito do Programa Inclusão Digital, para a implantaçãoe manutenção de aproximadamente oito mil telecentros no território nacional.

3.2 � O colegiado de coordenação é composto pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia, dasComunicações e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executivado Programa.

3.3 � Para fins do Programa, telecentros públicos e comunitários são espaços, sobresponsabilidade de uma entidade local de natureza pública ou privada sem fins lucrativos, queproporcionam acesso público e gratuito às tecnologias da informação e comunicação, comcomputadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livreassistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversasdimensões.

3.4 � O apoio aos telecentros se dará mediante a oferta de equipamentos de informática novos erecondicionados, conectividade à Internet, além de formação e bolsas para monitores destesespaços, constituindo uma rede nacional de formação.

3.5 � Cabe ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apoiar a constituição da RedeNacional de Formação para Inclusão Digital, destinada à qualificação de monitores bolsistas enão bolsistas, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades �Telecentros.BR.

3.6 � A partir de consulta e audiência públicas, e de debates com representantes de iniciativas deformação para inclusão digital do Governo Federal, de órgãos públicos estaduais, municipais eda sociedade civil, a SLTI/MP elaborou o Manual Operacional da Rede Nacional de Formaçãopara Inclusão Digital, documento que descreve o objetivo, as metas, as diretrizes, as atividades,as etapas, o cronograma de execução e a forma de gestão da Rede de Formação. Este Manualestá disponível para consulta no endereço de Internet:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede.

3.7 � Prevê-se que a Rede de Formação deve ser capaz de oferecer atividades a cerca de oito milmonitores bolsistas e de dois mil monitores não bolsistas dos telecentros apoiados peloPrograma, totalizando dez mil cursistas.

4 � DA JUSTIFICATIVA

4.1 � O campo de formação para inclusão digital é uma área em construção, portanto aconstituição da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital desempenhará um papelestratégico na elaboração de diretrizes e referenciais na área, inicialmente por meio daimplementação de um curso de formação para os dez mil monitores,aproximadamente, atendidos pelo Programa Telecentros.BR.

4.2 � Tendo em vista o aperfeiçoamento, melhoria da qualidade e continuidade das açõespromovidas pelos telecentros, a formação pretende qualificar os monitores para que estespromovam a efetiva inclusão digital da população frequentadora desses espaços, mobilizando acomunidade à apropriação do telecentro e de suas ferramentas na melhoria da vida coletiva.

4.3 � Para cumprir esses objetivos, a Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital seráconstituída por cinco Polos Regionais, um para cada região do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) que, de forma coordenada e integrada, implementarão o Curso deFormação de Monitores do Telecentros.BR.

4.4 � O desenvolvimento deste trabalho coletivo pressupõe uma coordenação pedagógicaresponsável por gerenciar o processo em escala nacional, de forma participativa, promovendo ainterlocução, articulação e integração entre os Polos Regionais; esta instância de coordenaçãopedagógica é denominada Polo Nacional.

4.5 � Caberá ao Polo Nacional coordenar nacionalmente o processo gerencial e pedagógico daformação de monitores no âmbito da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital,promovendo o bom desempenho do Curso de Formação e a aprendizagem dos formandos.

4.6 � A formação de monitores do Telecentros.BR será realizada por meio de um curso dequalificação básica que será desenvolvido na modalidade a distância, com algumas atividadespresenciais, e estruturado em dois eixos pedagógicos: a) elaboração, implementação de projetoscomunitários e b) acesso a conteúdos e atividades formativas a partir de quatro eixos temáticos -Gestão do telecentro, monitoramento e avaliação; Participação comunitária; Tecnologia dainformação; Produção e publicação de conteúdos.

4.7 � O Curso de Formação será desenvolvido em três módulos com carga horária total de 480horas, no período de 12 meses: a) o primeiro módulo apresentará o panorama geral dos quatroeixos temáticos de forma articulada entre si; b) o segundo módulo propiciará o adensamentoconceitual e prático em cada eixo temático; e c) o terceiro módulo será a aplicação prática dosconteúdos por meio do projeto comunitário.

5 � DO OBJETIVO

O Polo Nacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital tem por objetivo acoordenação pedagógica do Curso de Formação de Monitores do Telecentros.BR, sendoresponsável pela articulação, integração e interlocução com os Polos Regionais, coordenando esupervisionando suas atividades.

6 � DAS ATRIBUIÇÕES

6.1 � Ações pedagógicas - elaborar, implementar e coordenar o projeto pedagógico nacional doCurso de Formação de Monitores do Telecentros.BR, de forma participativa com os PolosRegionais, compreendendo as seguintes atividades:

I. Mapeamento, classificação e categorização das atividades de formação das iniciativas deinclusão digital dos órgãos federais.

II. Sistematização e consolidação das informações sobre as atividades de formação dasiniciativas de inclusão digital dos órgãos federais, num banco de dados.

III. Organização do mapeamento do perfil dos monitores e de suas expectativas e demandas emrelação a novas formações.

IV. Credenciamento de entidades que possuem iniciativas significativas de formação parainclusão digital.

V. Certificação das atividades de formação das entidades credenciadas para comporem a gradede formação nacional, que deve ser consolidada numa agenda integrada de formação parainclusão digital.

VI. Coordenação e realização de pelo menos dois Seminários presenciais: 1) Seminário Nacional com a equipe pedagógica dos Polos Regionais, de acordo com aprogramação descrita no Manual Operacional da Rede de Formação, para a estruturação doCurso de Formação. 2) Seminário de formação para formadores da equipe pedagógica dos Polos Regionais paraqualificar as respectivas equipes na região, que reeditarão a formação junto aos tutores do Cursode Formação.

VII. Criação dos módulos do Curso de Formação: 1) Módulo específico para os gestores dos telecentros desenvolvendo o conteúdo de abrangêncianacional, seu respectivo material pedagógico e atividades.2) Primeiro módulo para os monitores (módulo básico), desenvolvendo o conteúdo deabrangência nacional nos quatro eixos temáticos, seus respectivos materiais pedagógicos eatividades.

3) Segundo módulo para os monitores, desenvolvendo o conteúdo de abrangência nacional nosquatro eixos temáticos, seus respectivos materiais pedagógicos e atividades, considerando: a) asatividades de formação certificadas das entidades credenciadas; b) a diferenciação do nível deaprofundamento dos conteúdos, para cada eixo temático, em básico, intermediário e avançado,de forma a contemplar o perfil heterogêneo dos cursistas. 4) Terceiro módulo para os monitores, desenvolvendo o conteúdo de abrangência nacional, seurespectivo material pedagógico e atividades.

VIII. Criação do ambiente virtual de aprendizagem: 1) Elaboração da arquitetura dos conteúdos do Curso de Formação na plataforma de educação adistância. 2) Elaboração e produção do leiaute padronizado para o Curso de Formação a ser utilizado naplataforma de educação a distância.3) Inclusão e configuração dos conteúdos, atividades e materiais do Curso de Formação naplataforma de educação a distância. 4) Promoção de oficina para ambientação da plataforma de educação a distância.

IX. Elaboração de materiais pedagógicos impressos: 1) Editoração e impressão dos materiais pedagógicos nacionais. 2) Distribuição dos materiais pedagógicos aos cinco Polos Regionais.

X. Supervisão da formação de tutores que será realizada pelos Polos Regionais.

XI. Coordenação dos encontros presenciais do Curso de Formação dos monitores doTelecentros.BR que serão realizados pelos Polos Regionais: 1) Abertura do Curso de Formação em encontros presenciais microrregionais, de acordo com osobjetivos e atividades descritos no Manual Operacional da Rede de Formação; cada encontropresencial microrregional deve prever a participação de, em média, 200 (duzentos) cursistasoriundos dos telecentros mais próximos ao local de realização do evento.2) Organização de atividades com os monitores na Oficina para Inclusão Digital, evento nacionalrealizado anualmente pelo Comitê Técnico de Inclusão Digital e parceiros, cujas informaçõesestão disponíveis no endereço de Internet: http://oficina.inclusaodigital.gov.br/

XII. Elaboração de um sistema de avaliação de aprendizagem da formação.

XIII. Desenvolvimento e manutenção do Portal da Rede de Formação.

XIV. Acompanhamento da implementação do módulo específico para os gestores dos telecentrose dos três módulos do Curso de Formação para os monitores.

XV. Coordenação da avaliação de aprendizagem ao final do Curso de Formação.

6.1.1 � As atividades de formação no âmbito da Rede Nacional de Formação para InclusãoDigital pressupõem o uso de softwares de código livre e aberto nos telecentros apoiados peloPrograma Telecentros.BR, e o Curso de Formação para Monitores do Telecentros.BR deveseguir esta diretriz em todas as atividades que sejam oferecidas.

6.2 � Ações gerenciais - realizar a gestão e operacionalização das atividades de formacoordenada e articulada com os Polos Regionais e com a Coordenação da Rede de Formação,compreendendo as seguintes ações:

I. Promoção da articulação, integração e interlocução entre os Polos Regionais.

II. Coordenação da equipe pedagógica dos Polos Regionais.

III. Supervisão, acompanhamento e monitoramento das atividades da equipe pedagógica dosPolos Regionais, por meio de reuniões periódicas presenciais e a distância.

IV. Interlocução junto ao Comitê de Formação Nacional, instância constituída pelosrepresentantes das iniciativas de formação para inclusão digital do Governo Federal.

V. Monitoramento do processo de implementação dos cursos e os seus resultados.

VI. Registro de dados no sistema informatizado de monitoramento do projeto.

VII. Administração do convênio ou termo de cooperação.

VIII. Controle financeiro e prestação de contas do convênio ou termo de cooperação.

IX. Apoio logístico e de infraestrutura para os seminários presenciais.

X. Apoio ao suporte e manutenção tecnológica da plataforma de educação a distância unificadada Rede.

XI. Participação no curso de gestão administrativa e financeira promovido pela Coordenação daRede de Formação.

XII. Divulgação sistemática das atividades desenvolvidas por meio de uma assessoria decomunicação.

XIV. Implementação da central de atendimento telefônica para tutores e monitores de todas asregiões no Brasil.

6.3 � A equipe sugerida para o Polo Nacional da Rede Nacional de Formação para InclusãoDigital, entre profissionais fixos e eventuais, é composta por: I. Um coordenador executivo do Polo Nacional. II. Um coordenador pedagógico. III. Um especialista no eixo temático participação comunitária. IV. Um especialista no eixo temático tecnologia da informação. V. Um especialista no eixo temático produção e publicação de conteúdos. VI. Um especialista no eixo temático gestão de telecentro, monitoramento e avaliação. VII. Um especialista em educação a distância. VIII. Um desenhista instrucional. IX. Um web designer. X. Um diagramador. XI. Um editor. XII. Um revisor. XIII. Um técnico administrativo. XIV. Um assistente de monitoramento. XV. Um produtor de eventos.

XVI. Uma secretária. XVII. Um assistente de informática. XVIII.Um gestor de conteúdos do Portal.XIX. Um analista de sistemas.XX. Um assessor de comunicação.

6.3.1 � Os profissionais designados para a área administrativa devem ter perfil, capacitação e/ouexperiência prévia na área de execução financeira de convênios junto à União.

6.3.2 � Os profissionais designados para as áreas pedagógica e tecnológica devem ter perfil,capacitação e/ou experiência prévia no uso de aplicativos e softwares de código livre e aberto.

6.3.3 � Os profissionais que darão suporte tecnológico à execução das atividades de educação adistância devem possuir perfil, capacitação e/ou experiência prévia no uso da plataformaMoodle.

6.3.4 � A proposta deve prever a contratação de prestadores de serviços (pessoas físicas e/oujurídicas) para atividades pontuais e específicas.

6.4 � A proponente desenvolverá o Curso de Formação na plataforma de educação a distânciaMoodle, versão definida pela Coordenação da Rede de Formação.

6.5 � A execução das atividades do Polo Nacional será realizada sob a orientação e supervisão doMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio da Secretaria de Logística eTecnologia da Informação, responsável pela Coordenação da Rede Nacional de Formação paraInclusão Digital, que, a qualquer momento, poderá sugerir ou modificar conteúdos, materiaispedagógicos e atividades relativas aos módulos do Curso de Formação.

7 � DA VIGÊNCIA

O prazo de vigência do presente edital será de dezoito meses, prorrogável uma vez, por igualperíodo, a critério da SLTI/MP, mediante ato devidamente justificado.

8 � DA FORMA E CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

8.1. � Poderão apresentar propostas para este edital órgãos ou entidades da administração públicadireta ou indireta, das esferas federal, estadual, distrital ou municipal, bem como entidadesprivadas sem fins lucrativos com atribuição estatutária compatível com o desenvolvimento dasatividades previstas no presente edital e aptas à execução de recursos conforme o disposto noDecreto Nº 6.170, de 25 de julho de 2007 e na Portaria Interministerial Nº 127, de 29 de maio de2008.

8.2 � É pré-requisito para participação de órgãos ou entidades da administração pública estadual,distrital ou municipal, direta ou indireta, e entidades privadas sem fins lucrativos ocredenciamento e cadastramento da Proponente no Sistema de Gestão de Convênios e Contratode Repasses (SICONV), disponível no Portal dos Convênios, no endereço de Internet:http://www.convenios.gov.br

I. Caso a proposta envolva mais de uma instituição, uma delas deve ser apresentada comoProponente e as demais como Intervenientes, e todas devem estar credenciadas e cadastradas no

SICONV.

II. Nos casos em que se aplica, o credenciamento e cadastramento da(s) entidade(s) deverá sercomprovado mediante envio de tela impressa do sistema contendo os dados e situação dainstituição no SICONV, juntamente com a documentação demandada no item 9 do presenteedital.

III. As propostas não devem ser incluídas ou enviadas pelo SICONV ou outros meioseletrônicos, exceto se expressa e diretamente solicitado pela SLTI/MP à entidade Proponente; osprocedimentos de inscrição da proposta estão descritos no item 10 do presente edital e os decelebração, no item 13.

9 � DA PROPOSTA DE TRABALHO

9.1 � As propostas inscritas no presente edital devem apresentar a experiência prévia daProponente e o projeto com o detalhamento máximo de como o órgão ou a entidade pretendeexecutar cada uma das atribuições estabelecidas no item 6 deste edital, embasado nas diretrizes,princípios e demais detalhes contidos nos seguintes documentos: a) documento propositivo do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades �Telecentros.BR, disponível na Internet, no endereço:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros; b) manual operacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital do Telecentros.BR,disponível na Internet, no endereço: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede

9.2 � A proposta de trabalho deve conter os seguintes requisitos básicos, apresentados empáginas impressas numeradas sequencialmente:

I. Identificação Os dados abaixo no centro da primeira página: EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2010 � SLTI/MP � POLO NACIONAL < Nome da Proponente> CNPJ:

II. Índice Listagem com o título de cada tópico e números das respectivas páginas contidos na propostaimpressa.

III. Apresentação da Proponente Portfólio da Proponente, contendo resumo da experiência profissional da Proponente narealização de trabalhos na área do objeto deste edital, ou afins, devidamente comprovada poratestados de capacidade técnica emitidos por contratantes, concedentes ou parceiros anterioresque descrevam, sucintamente, os serviços relevantes prestados pela Proponente nos últimos 5(cinco) anos na área do objeto deste edital ou afins, em termos de: período de realização e áreade abrangência da atividade, objetivos, metodologia, produtos, recursos financeiros, avaliação daexecução em relação aos objetivos propostos. Deve constar, ainda, nos casos em que se aplicar,tela impressa comprovando o cadastramento da entidade Proponente no SICONV, conformeitem 8.2. do presente edital.

IV. Detalhamento do projetoa) Introdução: assinalar os pontos relevantes para a atuação do Polo Nacional, responsável pela

coordenação pedagógica do Curso de Formação de Monitores do Telecentros.BR, no âmbito daRede Nacional de Formação para Inclusão Digital/ Programa Telecentros.BR. b) Objetivos: descrição sucinta dos objetivos do projeto. c) Definição do marco conceitual que orientará as atividades. d) Metodologia a ser adotada: descrição dos métodos, técnicas, ferramentas e demaisinstrumentos que serão adotados na realização dos serviços. e) Descrição dos produtos/subprodutos a serem desenvolvidos. f) Cronograma de execução. g) Gestão operacional e organização da equipe: apresentação detalhada das estratégias para agestão do projeto e da organização da equipe para execução das atividades (organograma),indicando, inclusive, eventuais parcerias a serem estabelecidas nesta execução. h) Equipe técnica designada: formação, funções e períodos de dedicação dos profissionais quecomporão a equipe; no caso dos profissionais designados para a função de coordenação,relacionar os respectivos nomes. i) Currículo dos coordenadores da equipe: currículo, com a descrição da formação acadêmica e adescrição da experiência profissional no objeto de trabalho deste edital por um período igual ousuperior a 5 anos, devidamente datado e assinado pelo profissional contendo declaração de queconcorda com a sua indicação pela Proponente para trabalhar no projeto.

V. Detalhamento dos recursos financeiros previstos para execução da proposta, conformemodelo disponível no anexo A, em termos de: a) recursos humanos; b) materiais de consumo; c) diárias; d) passagens e despesas com locomoção; e) outros serviços de terceiros pessoa física;f) outros serviços de terceiros pessoa jurídica;g) outros itens considerados como custeio pela lei orçamentária.

V.I. No que tange às diárias para membros da equipe técnica e/ou beneficiários daproposta, os valores máximos a serem concedidos devem observar o disposto no Decretonº 5.992 de 19/12/2006 e alterações e Decreto nº 6.907, de 21 de julho de 2009.

V.II. De acordo com o parágrafo único do art. 39 da Portaria Interministerial nº. 127/2008(alterado pela Portaria n° 342, de 05/11/2008), os convênios celebrados com entidadesprivadas sem fins lucrativos, poderão acolher despesas administrativas até o limite dequinze por cento do valor do objeto, desde que expressamente autorizadas e demonstradasno respectivo instrumento e no plano de trabalho.

V.III. No caso de contrapartida, a proposta deve indicar se os recursos serão financeirose/ou em bens e serviços economicamente mensuráveis, informando, neste caso, a forma deaferição.

V.IV. O percentual de contrapartida deverá atender aos limites previstos na Lei deDiretrizes Orçamentárias vigente, conforme art. 39 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de2009.

V.V. A elaboração orçamentária da proposta deve levar em conta a legislação referente àtransferência voluntária de recursos da União, disponível na Internet, no endereço:http://www.convenios.gov.br.

V.VI. O detalhamento dos recursos financeiros deve indicar os custos fixos, queindependem do número de cursistas a serem atendidos no Curso de Formação, e os custosvariáveis, que dependem da quantidade efetiva de cursistas.

9.3 � Os recursos solicitados à Concedente não devem ultrapassar o montante de R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para o período de dezoito meses de atividades.

I. O valor será ajustado para mais ou para menos de acordo com o número efetivo do total decursistas em todo o território nacional, e será definido conforme os procedimentos constantes noitem 13 deste edital.

9.4 � Não será oferecido apoio financeiro para despesas de capital/ investimento, tais comoobras, reformas, ou aquisição de infraestrutura, equipamentos ou mobiliário.

9.5 � A proposta deve ser formalmente aprovada pelo dirigente máximo da Proponente ou porrepresentante com competência atribuída, manifestando estar de acordo com os termos dapresente seleção.

I. No caso de haver instituições Intervenientes na proposta: a) a aprovação formal de que trata o caput deste item será exigida de cada uma delas; b) a atribuição de cada instituição � Proponente e Interveniente(s) � deverá ser descrita naproposta de trabalho; c) caso a proposta seja selecionada, serão exigidos das Intervenientes, para formalização deinstrumentos, os requisitos constantes no item 13 do presente edital.

9.6 � Antes da celebração de instrumento referente à execução, a proposta de trabalhoselecionada será ajustada a partir da interlocução entre os representantes da respectivaProponente e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com o intuito compatibilizá-los ao número de telecentros efetivamente apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à InclusãoDigital nas Comunidades � Telecentros.BR, a partir do resultado das iniciativas selecionadaspelo edital correspondente, referente ao qual as informações, procedimentos e resultados estarãodisponíveis no endereço de Internet: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros.

10 � DOS PROCEDIMENTOS DE INSCRIÇÃO

10.1 � As propostas deverão ser apresentadas na forma do modelo previsto no item 9.2.

10.2 � A data limite para envio da proposta por ofício à Secretaria de Logística e Tecnologia daInformação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é 09 de abril de 2010.

10.3 � As propostas devem ser encaminhadas em duas vias impressas, assinadas pelosrepresentantes legais das instituições envolvidas, para comprovação dos compromissosestabelecidos.

10.4 � As propostas deverão ser impressas em papel A4, sem nenhum tipo de encadernação ougrampeamento.

10.5 � Como parte de cada via da proposta enviada, deverão ser encaminhadas cópias dedocumentos de comprovação da experiência institucional prévia das instituições partícipes, se

houver.

10.6 � Cada envelope deverá conter uma única proposta.

10.7 � A documentação impressa poderá ser entregue diretamente no protocolo da Secretaria, noendereço abaixo indicado, ou remetida pelo correio, mediante registro postal ou equivalente, comcomprovante da postagem até a data limite para envio da cópia impressa estabelecida no item10.2 deste Edital de Chamamento Público, devendo constar no envelope a seguinte identificação:

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 01/2010 � SLTI/MP SELEÇÃO DE POLO NACIONAL REDE NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA INCLUSÃO DIGITAL PROGRAMA TELECENTROS.BR Proponente: < Nome da Proponente> Ao Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoSecretaria de Logística e Tecnologia da Informação Assessoria de Inclusão Digital Esplanada dos Ministérios, Bloco �C�, 3º Andar, Sala 300CEP: 70.046-900 - Brasília � DF.

10.8 � Após o prazo limite para apresentação das propostas, nenhuma outra será recebida, assimcomo não serão aceitos adendos ou esclarecimentos que não forem explícita e formalmentesolicitados pela Concedente.

10.9 � A SLTI/MP relacionará as propostas inscritas e procederá a sua publicação no DiárioOficial da União, com o nome da entidade Proponente, título do projeto, município e UnidadeFederada (UF) de origem.

11 � DA SELEÇÃO E JULGAMENTO:

11.1 � A seleção das propostas apresentadas será realizada em duas etapas: a) análise de requisitos; b) análise técnica e de mérito.

I. A análise referente à alínea �a� será realizada pela equipe técnica da SLTI/MP, a referente àalínea �b�, por uma comissão especialmente constituída, presidida pelo Secretário da SLTI/MP.

11.2 � A fase de análise de requisitos é eliminatória e exigirá toda a documentação prevista noitem 9 deste edital, além do atendimento aos procedimentos ali especificados. As Proponentesserão consideradas inabilitadas quando não apresentarem os documentos exigidos, nãopossuírem a configuração institucional prevista neste edital e/ou não apresentarem asinformações solicitadas.

11.3 � A análise técnica e de mérito das propostas que atendam aos requisitos será realizada poruma Comissão Técnica, composta por representantes do Colegiado de Coordenação-Geral doPrograma, e por especialistas com reconhecida competência na área objeto deste edital.

11.4 � Poderão ser solicitadas informações ou documentos adicionais para os devidosesclarecimentos, análise e encaminhamento da proposta.

11.5 � Caberá ao Secretário da SLTI/MP a coordenação dos trabalhos da Comissão e o voto dequalidade.

11.6 � A análise das propostas considerará a conjugação de quatro critérios:

I. Qualidade da experiência prévia da Proponente na área objeto deste edital.

II. Qualidade técnica da proposta.

III. Capacidade técnica operacional da Proponente.

IV. Adequação do orçamento apresentado.

12 � DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA SELEÇÃO E HOMOLOGAÇÃO

12.1 � O resultado final da seleção será divulgado no endereço de Internethttp://www.inclusaodigital.gov.br/telecentro /rede , por ofício às Proponentes e por publicação noDiário Oficial da União.

12.2 � A seleção das propostas não obriga o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apactuar transferência voluntária de recursos com a Proponente eventualmente selecionada.

12.3 � Caberá pedido de recurso no prazo de cinco dias corridos da publicação no Diário Oficialda União, por meio de Sedex com Aviso de Recebimento - AR ou protocolamento na SLTI/MP.

12.4 � O resultado do recurso será publicado no Diário Oficial da União, juntamente com oResultado Final do presente Edital de Chamamento Público.

13 � DA CELEBRAÇÃO

13.1 � Previamente à celebração de convênios ou termo de cooperação junto às instituiçõespartícipes � Proponente e Interveniente(s), se houver � da proposta selecionada na forma dopresente edital, a entidade deverá participar de reunião presencial a ser convocada pelaConcedente, para definição do plano de trabalho a ser efetivamente executado.

13.2 � Após a definição da versão final da proposta, esta será formalizada por meio dosinstrumentos pertinentes, a serem celebrados entre a Concedente e as instituições partícipes daproposta, na forma da legislação vigente.

13.3. � O plano de trabalho terá como período de vigência dezoito meses. Após o término desteperíodo, será facultada à Concedente a celebração de Termo Aditivo, desde que cumpridos osobjetos pactuados, para a extensão da vigência, com correspondente aditivo de metas, recursos edemais ajustes que se fizerem necessários.

13.4 � A celebração de instrumentos e o desembolso de recursos transcorrerá conforme adisponibilidade orçamentária e financeira da Concedente.

13.5 � Conforme a Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008, Art. 3º, (alterado pelaPortaria n° 342, de 05/11/2008), os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução,

acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dosconvênios serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse -SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios.

14 � DO CRONOGRAMA

14.1 � Divulgação do edital de chamamento público: 10/03/2010 14.2 � Data final para envio da proposta: 09/04/2010.14.3 � Divulgação dos resultados: 03/05/2010. 14.4 � Formalização dos instrumentos: 05/06/2010.

15 � DA RESPONSABILIDADE DAS PARTES:

15.1 � Caberá à Concedente:

I. Receber as propostas referentes a este edital.

II. Constituir a Comissão Técnica de seleção de propostas.

III. Conduzir o processo de seleção das propostas, conforme definido neste edital.

IV. Organizar e conduzir a oficina de adequação de propostas selecionadas, conforme definidoneste edital.

V. Celebrar e acompanhar a execução dos instrumentos jurídicos pertinentes junto às instituiçõespartícipes de propostas.

VI. Fornecer às instituições partícipes orientações e informações pertinentes.

15.2 � Caberá à Proponente selecionada:

I. Adequar os conteúdos e atividades propostos conforme reunião presencial conjuntamencionada no item 9.5 e em momentos de revisão a serem definidos em comum acordo.

II. Utilizar os recursos financeiros aprovados exclusivamente na execução das ações indicadas noplano de trabalho pactuado.

III. Cumprir todas as normas de execução previstas no documento de formalização do apoiofinanceiro, incluindo a entrega de relatórios e informes, registros contábeis e prestação de contas,em conformidade com os procedimentos legais.

IV. Disponibilizar acesso a todas as informações pertinentes à gestão técnica, administrativa efinanceira do projeto, de forma sistemática e sempre que solicitado.

16 � DISPOSIÇÕES FINAIS

16.1 � Esclarecimentos e informações adicionais acerca deste edital poderão ser solicitados peloe-mail: [email protected]. Denominar no campo Assunto: �Edital deChamamento Público Nº 01/2010 � POLO NACIONAL�.

16.2 � Revogação ou Anulação do Edital: a qualquer tempo, o presente edital poderá serrevogado ou anulado, no todo ou em parte, por motivo de interesse público ou exigência legal,sem que isso implique direito a indenização ou reclamação de qualquer natureza.

16.3 � A Proponente sujeitar-se-á às disposições da legislação pertinente no que diz respeito àexecução de despesas com os recursos destinados ao projeto pelos instrumentos jurídicosenvolvidos.

16.4 � A Proponente arcará com todos os custos decorrentes da elaboração e apresentação de suaproposta, bem como dos procedimentos necessários à celebração, caso escolhida.

16.5 � A Concedente reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações nãoprevistas neste Edital de Chamamento Público.

ROGÉRIO SANTANNA DOS SANTOSSecretário

ANEXO A - Planilhas Orçamentárias

a) Resumo do orçamento

Estimativa de número de cursistas a serem atendidos:

Item da despesaFonte do recurso (em R$) Valor

Total(R$)

Concedente Contrapartida

1. Recursos humanos

2. Materiais de consumo

3. Diárias

4. Passagens e despesas de locomoção

5. Outros serviços de terceiros pessoa física

6. Outros serviços de terceiros pessoa jurídica

7. Outros itens considerados como custeio pela leiorçamentária

Total (R$)

b) Orçamento por atividadeAtividade Valor previsto (R$)

1.

2.

3.

Total R$

c) Detalhamento do orçamento com memória de cálculo � Concedente e Contrapartida

Item e sub-itens da despesa Tipo de Custo(Fixo ou Variável)

Quantidade ValorUnitário

Valor Total

1. Recursos humanos - - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

1.1.

1.2.

1.n.

2. Materiais de consumo - - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

2.1

2.2

2.n

3. Diárias - - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

3.1

3.2

3.n

4. Passagens e despesas delocomoção

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

4.1

4.2

4.n

5. Outros serviços deterceiros pessoa física

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

5.1

5.2

5.n

6. Outros serviços deterceiros pessoa jurídica

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

6.1

6.2

6.n

7. Outros itens consideradoscomo custeio pela leiorçamentária

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

7.1

7.2

7.n

Total (R$)

ANEXO B

1) Documento propositivo do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades� Telecentros.BR, disponível na Internet, no endereço:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros

2) Manual operacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital do Telecentros.BR,disponível na Internet, no endereço: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede

AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 02/2010 � SLTI/MPPROGRAMA NACIONAL DE APOIO À INCLUSÃO DIGITAL NAS COMUNIDADES

TELECENTROS.BRREDE NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA INCLUSÃO DIGITAL

POLOS REGIONAIS

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio da Secretaria de Logística eTecnologia da Informação (SLTI/MP), no uso de suas atribuições legais, torna pública a aberturado processo de seleção de entidades responsáveis pela condução dos Polos Regionais da RedeNacional de Formação para Inclusão Digital, no âmbito do Programa Nacional de Apoio àInclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR, sob as condições e exigências estabelecidasneste edital, sendo que as inscrições serão realizadas mediante envio de proposta impressa, apartir da publicação do presente edital até o dia 09 de abril de 2010.

1 � DA AUTORIZAÇÃO

A constituição da rede de formação para monitores de telecentros apoiados pelo ProgramaNacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR é atribuição doMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão, conforme o Decreto Nº 6.991, de 27 deoutubro de 2009, Artigo 4º, Inciso III, e a Portaria Interministerial Nº 535 MP/MCT/MC, de 31de dezembro de 2009, Artigo 7º, Incisos II e III.

2 � DO OBJETO

O objeto do presente edital consiste na seleção de órgãos ou entidades da administração públicadireta ou indireta, ou entidades privadas sem fins lucrativos, que serão responsáveis pelacondução dos cinco Polos Regionais da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital noâmbito do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR.

3 � DOS ANTECEDENTES

3.1 � O Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades � Telecentros.BR éuma iniciativa do Governo Federal no âmbito do Programa Inclusão Digital, para a implantaçãoe manutenção de aproximadamente oito mil telecentros no território nacional.

3.2 � O colegiado de coordenação é composto pelos Ministérios da Ciência e Tecnologia, dasComunicações e do Planejamento, sendo este último o responsável pela coordenação executivado Programa.

3.3 � Para fins do Programa, telecentros públicos e comunitários são espaços, sobresponsabilidade de uma entidade local de natureza pública ou privada sem fins lucrativos, queproporcionam acesso público e gratuito às tecnologias da informação e da comunicação, comcomputadores conectados à Internet, disponíveis para múltiplos usos, incluindo navegação livreassistida, cursos e outras atividades de promoção do desenvolvimento local em suas diversasdimensões.

3.4 � O apoio aos telecentros se dará mediante a oferta de equipamentos de informática novos erecondicionados, conectividade à Internet, além de formação e bolsas para monitores destesespaços, constituindo uma rede nacional de formação.

3.5 � Cabe ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apoiar a constituição da RedeNacional de Formação para Inclusão Digital, destinada à qualificação de monitores bolsistas enão bolsistas, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades �Telecentros.BR.

3.6 � A partir de consulta e audiência públicas, e de debates com representantes de iniciativas deformação para inclusão digital do Governo Federal, de órgãos públicos estaduais, municipais eda sociedade civil, a SLTI/MP elaborou o Manual Operacional da Rede Nacional de Formaçãopara Inclusão Digital, documento que descreve o objetivo, as metas, as diretrizes, as atividades,as etapas, o cronograma de execução e a forma de gestão da Rede de Formação. Este Manualestá disponível para consulta no endereço da Internet:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede.

3.7 � Prevê-se que a Rede de Formação deve ser capaz de oferecer atividades a cerca de oito milmonitores bolsistas e de dois mil monitores não bolsistas dos telecentros apoiados peloPrograma, totalizando dez mil cursistas.

4 � DA JUSTIFICATIVA

4.1 � A qualificação de aproximadamente dez mil monitores atendidos pelo ProgramaTelecentros.BR está sob a responsabilidade de cinco Polos Regionais, um para cada região doBrasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), que, de forma coordenada e integrada,implementarão o Curso de Formação de Monitores do Telecentros.BR, sob a coordenaçãopedagógica e supervisão de um Polo Nacional, no âmbito da Rede Nacional de Formação paraInclusão Digital.

4.2 � Tendo em vista o aperfeiçoamento, melhoria da qualidade e continuidade das açõespromovidas pelos telecentros, a formação pretende qualificar os monitores para que estespromovam a efetiva inclusão digital da população frequentadora desses espaços, mobilizando acomunidade à apropriação do telecentro e de suas ferramentas na melhoria da vida coletiva.

4.3 � Para alcançar esses resultados, o Curso de Formação de monitores, de abrangêncianacional, contemplará as especificidades regionais, promovendo processos formativos quevalorizem a diversidade cultural local.

4.4 � Cada Polo Regional será responsável pela implementação do Curso de Formação deMonitores do Telecentros.BR em sua região de atuação, no âmbito da Rede Nacional deFormação para Inclusão Digital.

4.5 � A formação de monitores do Telecentros.BR será realizada por meio de um curso dequalificação básica que será desenvolvido na modalidade a distância, com algumas atividadespresenciais, e estruturado em dois eixos pedagógicos: a) elaboração, implementação de projetoscomunitários e b) acesso a conteúdos e atividades formativas a partir de quatro eixos temáticos -Gestão do telecentro, monitoramento e avaliação; Participação comunitária; Tecnologia dainformação; Produção e publicação de conteúdos.

4.6 � O Curso de Formação será desenvolvido em três módulos com carga horária total de 480horas, no período de 12 meses: a) o primeiro módulo apresentará o panorama geral dos quatroeixos temáticos de forma articulada entre si; b) o segundo módulo propiciará o adensamentoconceitual e prático em cada eixo temático; e c) o terceiro módulo será a aplicação prática dos

conteúdos por meio do projeto comunitário.

5 � DO OBJETIVO

5.1 � Os Polos Regionais têm por objetivo formar os monitores dos telecentros das iniciativasparticipantes do Programa Telecentros.BR de suas respectivas regiões, implementandoregionalmente, nos aspectos operacionais e metodológicos, o Curso de Formação de Monitoresdo Telecentros.BR, no âmbito da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital.

5.2 � O número exato e a distribuição espacial dos monitores a serem efetivamente formados emcada região dependerá dos resultados da seleção de iniciativas participantes do ProgramaTelecentros.BR, realizada mediante edital próprio, referente ao qual as informações,procedimentos e resultados estarão disponíveis no endereço de Internet:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros.

6 � DAS ATRIBUIÇÕES

6.1 � A estrutura funcional de cada Polo Regional deve ser constituída por um NúcleoEducacional e um Núcleo Operacional para cumprir as atividades nos aspectos pedagógicos eoperacionais, respectivamente.

6.2 � Cabe ao Núcleo Educacional:

6.2.1 � Implementar regionalmente o projeto pedagógico do Curso de Formação de Monitores doTelecentros.BR, na modalidade a distância, com alguns momentos presenciais, compreendendoas seguintes atividades:

I. Mapeamento, classificação e categorização das atividades de formação das iniciativasparticipantes do Programa Telecentros.BR e de outras iniciativas significativas de inclusãodigital de sua respectiva região.

II. Sistematização e consolidação das informações sobre as atividades de formação dasiniciativas participantes do Programa Telecentros.BR e de outras iniciativas significativas deinclusão digital, num banco de dados.

III. Mapeamento do perfil dos monitores e de suas expectativas e demandas em relação a novasformações.

IV. Apoio ao Polo Nacional na definição de critérios para credenciamento dos órgãos federais,das entidades participantes do Programa Telecentros.BR e de outras entidades que possueminiciativas de formação para inclusão digital.

V. Apoio ao Polo Nacional na definição de critérios para certificação das atividades de formaçãodas entidades credenciadas para comporem a grade de formação nacional, que deve serconsolidada numa agenda integrada de formação para inclusão digital.

VI. Participar e apoiar a realização de pelo menos dois Seminários presenciais organizados peloPolo Nacional: 1) Seminário Nacional com os Núcleos Educacionais dos Polos Regionais, de acordo com aprogramação descrita no Manual Operacional da Rede de Formação, para a estruturação do

Curso de Formação.2) Seminário de formação para os formadores dos Núcleos Educacionais dos Polos Regionais,que conduzirão a formação dos tutores de suas regiões, bem como a supervisão de suasatividades.

VII. Adaptação regional dos módulos do Curso de Formação, elaborados pelo Polo Nacional: 1) Módulo específico para os gestores dos telecentros desenvolvendo o conteúdo de abrangênciaregional, seu respectivo material pedagógico e atividades.2) Primeiro módulo para os monitores (módulo básico), desenvolvendo o conteúdo deabrangência regional nos quatro eixos temáticos, seus respectivos materiais pedagógicos eatividades. 3) Segundo módulo para os monitores, desenvolvendo o conteúdo de abrangência regional nosquatro eixos temáticos, seus respectivos materiais pedagógicos e atividades. 4) Terceiro módulo para os monitores, desenvolvendo o conteúdo de abrangência regional, seurespectivo material pedagógico e atividades.

VIII. Inclusão do conteúdo regional na plataforma de educação a distância.

IX. Editoração e impressão dos materiais pedagógicos regionais.

X. Seleção e contratação de tutores para atuação no âmbito da região do Polo, onde realizarão oacompanhamento e implementação dos cursos.1) Entre as características essenciais do tutor, estão o domínio do conteúdo do curso e dastecnologias de informação e comunicação, além da habilidade para estimular o interesse einiciativa do cursista como agente de seu próprio aprendizado.2) A seleção dos tutores deve considerar os critérios que serão definidos em conjunto com o PoloNacional e os demais Polos Regionais durante o Seminário Nacional.3) A Rede de Formação trabalhará com uma média de um tutor para cada trinta cursistas. Onúmero total de tutores efetivamente contratados dependerá, portanto, da quantidade de cursistasa serem atendidos pelo respectivo Polo.4) A remuneração dos tutores deve constar no detalhamento dos recursos financeiros para aexecução da proposta do Polo Regional, não estando previsto qualquer outro apoio financeiro aesses profissionais na forma de bolsa ou de outros benefícios por parte da Coordenação Geral doPrograma Telecentros.BR.

XI. Realização da formação dos tutores no respectivo Polo Regional, com o apoio do PoloNacional.

XII. Organização das turmas de cursistas.

XIII. Realização do módulo específico para os gestores dos telecentros e dos três módulos doCurso de Formação para os monitores.

XIV. Realização dos encontros presenciais do Curso de Formação dos monitores doTelecentros.BR, sob a coordenação pedagógica do Polo Nacional: 1) Abertura do Curso de Formação em encontros presenciais microrregionais, de acordo com osobjetivos e atividades descritos no Manual Operacional da Rede de Formação; cada encontropresencial microrregional deve prever a participação de, em média, 200 (duzentos) cursistasoriundos dos telecentros mais próximos ao local de realização do evento.2) Organização de atividades com os monitores na Oficina para Inclusão Digital, evento nacional

realizado anualmente pelo Comitê Técnico de Inclusão Digital e parceiros, cujas informaçõesestão disponíveis no endereço de Internet: http://oficina.inclusaodigital.gov.br/.3) Promoção de atividades nos encontros presenciais organizados pelas iniciativas participantesdo Programa Telecentros.BR e em eventos significativos da região.

XV. Condução da avaliação de aprendizagem da formação.

XVI. Divulgação sistemática das atividades desenvolvidas por meio de uma assessoria decomunicação.

6.2.1.1 � As atividades de formação no âmbito da Rede Nacional de Formação para InclusãoDigital pressupõem o uso de softwares de código livre e aberto nos telecentros apoiados peloPrograma Telecentros.BR, e o Curso de Formação para Monitores do Telecentros.BR deveseguir esta diretriz em todas as atividades que sejam oferecidas.

6.2.2 � Realizar a gestão e execução das atividades de forma coordenada e articulada com osdemais Polos Regionais e sob a coordenação pedagógica do Polo Nacional compreendendo asações de:

I. Promoção da articulação, integração e interlocução entre as iniciativas participantes doPrograma Telecentros.BR da respectiva região.

II. Formação e coordenação da equipe de educadores na região, composta por coordenadores etutores do Curso de Formação.

III. Supervisão, acompanhamento e monitoramento das atividades dos tutores.

IV. Interlocução junto ao Comitê de Formação Regional, instância constituída pelosrepresentantes das iniciativas de formação para inclusão digital da respectiva região.

V. Monitoramento do processo de implementação dos cursos e os seus resultados.

6.3 � Cabe ao Núcleo Operacional o gerenciamento administrativo, financeiro e tecnológico doprocesso, compreendendo as seguintes atividades:

I. Administração do convênio ou termo de cooperação.

II. Controle financeiro e prestação de contas.

III. Apoio logístico e de infraestrutura para as atividades presenciais.

IV. Distribuição dos materiais pedagógicos regionais e nacional aos telecentros.

V. Suporte tecnológico regional à plataforma de educação a distância.

VI. Resolução de problemas tecnológicos.

VII. Suporte regional ao sistema informatizado de monitoramento do Programa Telecentros.BR.

VIII. Monitoramento do desempenho.

IX. Registro de dados no sistema informatizado de monitoramento do projeto.

X. Participação no curso de gestão administrativa e financeira promovido pela Coordenação daRede de Formação

6.4 � A equipe sugerida para o Polo Regional, entre profissionais fixos e eventuais, é compostapor:

I. um coordenador executivo do Polo Regional; II. um coordenador pedagógico; III. dois especialistas com domínio nos quatro eixos temáticos;IV. um supervisor de tutoria para cada quinze tutores; V. um tutor para cada trinta cursistas; VI. uma secretária; VII. um apoio de informática; VIII. um desenhista instrucional; IX. um webdesigner; X. um diagramador; XI. um revisor; XII. um técnico administrativo; XIII. um analista de sistemas; XIV. um assessor de comunicação;XV. um produtor de eventos; XVI. um assistente para organização de cada encontro microrregional.

6.4.1 � Os profissionais designados para o núcleo operacional devem ter perfil, capacitação e/ouexperiência prévia na área de execução financeira de convênios junto à União.

6.4.2 � Os profissionais designados para o núcleo educacional e os profissionais responsáveispela área tecnológica devem ter perfil, capacitação e/ou experiência prévia no uso de aplicativose softwares de código livre e aberto.

6.4.3 � Os profissionais que darão suporte tecnológico à execução das atividades de educação adistância devem possuir perfil, capacitação e/ou experiência prévia no uso da plataformaMoodle.

6.4.4 � A proposta deve prever a contratação de prestadores de serviços (pessoas físicas e/oujurídicas) para atividades pontuais e específicas.

6.5 � A proponente implementará o Curso de Formação na plataforma de educação a distânciaMoodle, na versão definida pela Coordenação da Rede de Formação.

6.6 � A execução das atividades dos Polos Regionais será realizada sob a orientação e supervisãodo Polo Nacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital e pelo Ministério doPlanejamento, Orçamento e Gestão, por intermédio da Secretaria de Logística e Tecnologia daInformação, responsável pela Coordenação da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital,que, a qualquer momento, poderá sugerir ou modificar conteúdos, materiais pedagógicos eatividades relativas aos módulos do Curso de Formação.

7 � DA VIGÊNCIA

O prazo de vigência do presente edital será de dezoito meses, prorrogável uma vez, por igualperíodo, a critério da SLTI/MP, mediante ato devidamente justificado.

8 � DA FORMA E CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

8.1 � Poderão apresentar propostas para este edital órgãos ou entidades da administração públicadireta ou indireta, das esferas federal, estadual, distrital ou municipal, bem como entidadesprivadas sem fins lucrativos com atribuição estatutária compatível com o desenvolvimento dasatividades previstas no presente edital e aptas à execução de recursos conforme o disposto noDecreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007 e na Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de2008.

8.2 � É pré-requisito para participação de órgãos ou entidades da administração pública estadual,distrital ou municipal, direta ou indireta, e entidades privadas sem fins lucrativos ocredenciamento e cadastramento da Proponente no Sistema de Gestão de Convênios e Contratode Repasses (SICONV), disponível no Portal dos Convênios, no endereço de Internet:http://www.convenios.gov.br

I. Caso a proposta envolva mais de uma instituição, uma delas deve ser apresentada comoProponente e as demais como Intervenientes, e todas devem estar credenciadas e cadastradas noSICONV.

II. Nos casos em que se aplica, o credenciamento e cadastramento da(s) entidade(s) deverá sercomprovado mediante envio de tela impressa do sistema contendo os dados e situação dainstituição no SICONV, juntamente com a documentação demandada no item 9 do presenteedital.

III. As propostas não devem ser incluídas ou enviadas pelo SICONV ou outros meioseletrônicos, exceto se expressa e diretamente solicitado pela SLTI/MP à entidade Proponente; osprocedimentos de inscrição da proposta estão descritos no item 10 do presente edital, e os decelebração, no item 13.

9 � DA PROPOSTA DE TRABALHO

9.1 � As propostas inscritas no presente edital devem apresentar a experiência prévia daProponente e o projeto com o detalhamento máximo de como o órgão ou a entidade pretendeexecutar cada uma das atribuições estabelecidas no item 6 deste edital, embasado nas diretrizes,princípios e demais detalhes contidos nos seguintes documentos: a) documento propositivo do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades �Telecentros.BR, disponível na Internet, no endereço:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros;b) manual operacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital do Telecentros.BR,disponível na Internet, no endereço: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede.

9.2 � A proposta de trabalho deve conter os seguintes requisitos básicos, apresentados empáginas impressas numeradas sequencialmente:

I. Identificação

Os dados abaixo no centro da primeira página: EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 02/2010 � SLTI/MPPOLO REGIONAL < Indicar a Região: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste ou Sul> < Nome da Proponente>CNPJ:

II. Índice Listagem com o título de cada tópico e números das respectivas páginas contidos na propostaimpressa.

III. Apresentação da Proponente Portfólio da Proponente, contendo resumo da experiência profissional da Proponente narealização de trabalhos na área do objeto deste edital, ou afins, devidamente comprovada poratestados de capacidade técnica emitidos por contratantes, concedentes ou parceiros anterioresque descrevam, sucintamente, os serviços relevantes prestados pela Proponente nos últimos 5(cinco) anos na área do objeto deste edital ou afins, em termos de: período de realização e áreade abrangência da atividade, objetivos, metodologia, produtos, recursos financeiros e avaliaçãoda execução em relação aos objetivos propostos. Deve constar, ainda, nos casos em que seaplicar, tela impressa comprovando o cadastramento da entidade Proponente no SICONV,conforme item 8.2. do presente edital.

IV. Detalhamento do projeto a) Introdução: assinalar os pontos relevantes para a implementação do Curso de Formação deMonitores do Telecentros.BR, no âmbito da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital/Programa Telecentros.BR. b) Objetivos: descrição sucinta dos objetivos do projeto. c) Definição do marco conceitual que orientará as atividades. d) Metodologia a ser adotada: descrição dos métodos, técnicas, ferramentas e demaisinstrumentos que serão adotados na realização dos serviços. e) Descrição dos produtos/subprodutos a serem desenvolvidos. f) Cronograma de execução. g) Gestão operacional e organização da equipe: apresentação detalhada das estratégias para agestão do projeto e da organização da equipe para execução das atividades (organograma),indicando, inclusive, eventuais parcerias a serem estabelecidas para essa execução. h) Equipe Técnica designada: formação, funções e períodos de dedicação dos profissionais quecomporão a equipe; no caso dos profissionais designados para a função de coordenação,relacionar os respectivos nomes. i) Currículo dos coordenadores da equipe: currículo, com a descrição da formação acadêmica e adescrição da experiência profissional no objeto de trabalho deste edital por um período igual ousuperior a 5 anos, devidamente datado e assinado pelo profissional contendo declaração de queconcorda com a sua indicação pela Proponente para trabalhar no projeto.

V. Detalhamento dos recursos financeiros previstos para execução da proposta, conformemodelo disponível no anexo A, em termos de: a) recursos humanos; b) materiais de consumo; c) diárias; d) passagens e despesas com locomoção; e) outros serviços de terceiros pessoa física;f) outros serviços de terceiros pessoa jurídica;

g) outros itens considerados como custeio pela lei orçamentária.

V.I. No que tange às diárias para membros da equipe técnica e/ou beneficiários daproposta, os valores máximos a serem concedidos devem observar o disposto no Decretonº 5.992 de 19/12/2006 e alterações e Decreto nº 6.907, de 21 de julho de 2009.

V.II. De acordo com o parágrafo único do art. 39 da Portaria Interministerial nº. 127/2008(alterado pela Portaria n° 342, de 05/11/2008), os convênios ou contratos de repassecelebrados com entidades privadas sem fins lucrativos, poderão acolher despesasadministrativas até o limite de quinze por cento do valor do objeto, desde queexpressamente autorizadas e demonstradas no respectivo instrumento e no plano detrabalho.

V.III. No caso de contrapartida, a proposta deve indicar se os recursos serão financeiros e/ou em bens e serviços economicamente mensuráveis, informando, neste caso, a forma deaferição.

V.IV. O percentual de contrapartida deverá atender aos limites previstos na Lei deDiretrizes Orçamentárias vigente, conforme art. 39 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de2009.

V.V. A elaboração orçamentária da proposta deve levar em conta a legislação referente àtransferência voluntária de recursos da União, disponível no endereço da Internet:http://www.convenios.gov.br.

V.VI. O detalhamento dos recursos financeiros deve indicar os custos fixos, queindependem do número de cursistas a serem atendidos pelo Polo Regional, e os custosvariáveis, que dependem da quantidade efetiva de cursistas.

9.3 � Os recursos solicitados à Concedente não devem ultrapassar o montante de R$1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para o período de 18 (dezoito) meses deatividades.

I. O detalhamento dos recursos financeiros deve considerar o atendimento de até 1.500 (hum mile quinhentos) cursistas por região.

II. Nas regiões com demanda efetiva de atendimento maior que 1.500 (hum mil e quinhentos)cursistas, poderá ser selecionada mais de uma entidade para compor o respectivo Polo Regional.

III. O valor será ajustado para mais ou para menos de acordo com o número efetivo de cursistasem cada região, e será definido conforme os procedimentos constantes no item 13 deste edital.

9.4 � Não será oferecido apoio financeiro para despesas de capital/ investimento, tais comoobras, reformas, ou aquisição de infraestrutura, equipamentos ou mobiliário.

9.5 � A proposta deve ser formalmente aprovada pelo dirigente máximo da Proponente ou porrepresentante com competência atribuída, manifestando estar de acordo com os termos dapresente seleção.

I. No caso de haver instituições Intervenientes na proposta:

1) a aprovação formal de que trata o caput deste item será exigida de cada uma delas; 2) a atribuição de cada instituição � proponente e interveniente(s) � deverá ser descrita naproposta de trabalho; 3) caso a proposta seja selecionada, serão exigidos das Intervenientes, para formalização deinstrumentos, os requisitos constantes no item 13 do presente edital.

9.6 � Antes da celebração de instrumento referente à execução, a proposta de trabalhoselecionada será ajustada a partir da interlocução entre os representantes da respectivaProponente e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com o intuito compatibilizá-los ao número de telecentros efetivamente apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à InclusãoDigital nas Comunidades � Telecentros.BR, a partir do resultado das iniciativas selecionadaspelo edital correspondente, referente ao qual as informações, procedimentos e resultados estarãodisponíveis no endereço de Internet: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros.

10 � DOS PROCEDIMENTOS DE INSCRIÇÃO

10.1 � As propostas deverão ser apresentadas na forma do modelo previsto no item 9.2.

10.2 � A data limite para envio da proposta por ofício à Secretaria de Logística e Tecnologia daInformação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é 09 de abril de 2010.

10.3 � As propostas devem ser encaminhadas em duas vias impressas, assinadas pelosrepresentantes legais das instituições envolvidas, para comprovação dos compromissosestabelecidos.

10.4 � As propostas deverão ser impressas em papel A4, sem nenhum tipo de encadernação ougrampeamento.

10.5 � Como parte de cada via da proposta enviada, deverão ser encaminhadas cópias dedocumentos de comprovação da experiência institucional prévia das instituições partícipes, sehouver.

10.6 � Cada envelope deverá conter uma única proposta.

10.7 � A documentação impressa poderá ser entregue diretamente no protocolo da Secretaria, noendereço abaixo indicado, ou remetida pelo correio, mediante registro postal ou equivalente, comcomprovante da postagem até a data limite para envio da cópia impressa estabelecida no item10.2 deste edital de chamamento público devendo constar no envelope a seguinte identificação:

EDITAL DE CHAMAMENTO PÚBLICO Nº 02/2010 � SLTI/ MP SELEÇÃO DE POLOS REGIONAIS POLO REGIONAL<Indicar a Região: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste ou Sul>REDE NACIONAL DE FORMAÇÃO PARA INCLUSÃO DIGITAL PROGRAMA TELECENTROS.BR Proponente: <Nome da Proponente>

Ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação Assessoria de Inclusão Digital Esplanada dos Ministérios, Bloco �C�, 3º Andar, Sala 300

CEP: 70.046-900 - Brasília � DF.

10.8 � Após o prazo limite para apresentação das propostas, nenhuma outra será recebida, assimcomo não serão aceitos adendos ou esclarecimentos que não forem explícita e formalmentesolicitados pela Concedente.

10.9 � A SLTI/MP relacionará as propostas inscritas e procederá a sua publicação no DiárioOficial da União, com o nome da entidade Proponente, título do projeto, município e UnidadeFederada (UF) de origem.

11 � DA SELEÇÃO E JULGAMENTO:

11.1 � A seleção das propostas apresentadas será realizada em duas etapas: a) análise de requisitos; b) análise técnica e de mérito.

I. A análise referente à alínea �a� será realizada pela equipe técnica da SLTI/MP, e a referente àalínea �b� por uma comissão especialmente constituída, presidida pelo Secretário da SLTI/MP.

11.2 � A fase de análise de requisitos é eliminatória e exigirá toda a documentação prevista noitem 9 deste edital, além do atendimento aos procedimentos ali especificados. Os Proponentesserão considerados inabilitados quando não apresentarem os documentos exigidos e/ou nãopossuírem a configuração institucional prevista neste edital e/ou não apresentarem asinformações solicitadas.

11.3 � A análise técnica e de mérito das propostas que atendam aos requisitos será realizada poruma Comissão Técnica, composta por representantes do Colegiado de Coordenação-Geral doPrograma, e por especialistas com reconhecida competência na área objeto deste edital.

11.4 � Poderão ser solicitadas informações ou documentos adicionais para os devidosesclarecimentos, análise e encaminhamento da proposta.

11.5 � Caberá ao Secretário da SLTI/MP a coordenação dos trabalhos da Comissão e o voto dequalidade.

11.6 � A análise das propostas considerará a conjugação de quatro critérios:

I. Qualidade da experiência prévia da Proponente na área objeto deste edital.

II. Qualidade técnica da proposta.

III. Capacidade técnica operacional da Proponente.

IV. Adequação do orçamento apresentado.

12 � DA DIVULGAÇÃO DO RESULTADO DA SELEÇÃO E HOMOLOGAÇÃO

12.1 � O resultado final da seleção será divulgado no endereço de Internethttp://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede, por ofício às Proponentes e por publicação noDiário Oficial da União.

12.2 � A seleção das propostas não obriga o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão apactuar transferência voluntária de recursos com a Proponente eventualmente selecionada.

12.3 � Caberá pedido de recurso no prazo de 05 (cinco) dias corridos da publicação no DiárioOficial da União, por meio de Sedex com Aviso de Recebimento - AR ou protocolamento naSLTI/MP.

12.4 � O resultado do recurso será publicado no Diário Oficial da União, juntamente com oResultado Final do presente Edital de Chamamento Público.

13 � DA CELEBRAÇÃO

13.1 � Previamente à celebração de convênios ou termo de cooperação junto às instituiçõespartícipes � Proponente e Interveniente(s), se houver � da proposta selecionada na forma dopresente edital, a entidade deverá participar de reunião presencial a ser convocada pelaConcedente, para definição do plano de trabalho a ser efetivamente executado.

13.2 � Após a definição da versão final da proposta, esta será formalizada por meio dosinstrumentos pertinentes, a serem celebrados entre a Concedente e as instituições partícipes daproposta, na forma da legislação vigente.

13.3 � O plano de trabalho terá como período de vigência dezoito meses. Após o término desteperíodo, será facultada à Concedente a celebração de Termo Aditivo, desde que cumpridos osobjetos pactuados, para a extensão da vigência, com correspondente aditivo de metas, recursos edemais ajustes que se fizerem necessários.

13.4 � A celebração de instrumentos e o desembolso de recursos transcorrerá conforme adisponibilidade orçamentária e financeira da Concedente.

13.5 � Conforme a Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008, Art. 3º, (alterado pelaPortaria n° 342, de 05/11/2008), os atos e os procedimentos relativos à formalização, execução,acompanhamento, prestação de contas e informações acerca de tomada de contas especial dosconvênios serão realizados no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse -SICONV, aberto à consulta pública, por meio do Portal dos Convênios.

14 � DO CRONOGRAMA

14.1 � Divulgação do edital de chamamento público: 10/03/2010.14.2 � Data final para envio da proposta: 09/04/2010.14.3 � Divulgação dos resultados: 03/05/2010.14.4 � Formalização dos instrumentos: 05/06/2010.

15 � DA RESPONSABILIDADE DAS PARTES:

15.1 � Caberá à Concedente:

I. Receber as propostas referentes a este edital.

II. Constituir a Comissão Técnica de seleção de propostas.

III. Conduzir o processo de seleção dos propostas, conforme definido neste edital.

IV. Organizar e conduzir a oficina de adequação de propostas selecionadas, conforme definidoneste edital.

V. Celebrar e acompanhar a execução dos instrumentos jurídicos pertinentes junto às instituiçõespartícipes de propostas.

VI. Fornecer às instituições partícipes orientações e informações pertinentes.

15.2 � Caberá à Proponente selecionada:

I. Adequar os conteúdos e atividades propostos conforme reunião presencial conjuntamencionada no item 9.5 e em momentos de revisão a serem definidos em comum acordo.

II. Utilizar os recursos financeiros aprovados exclusivamente na execução das ações indicadas noplano de trabalho pactuado.

III. Cumprir todas as normas de execução previstas no documento de formalização do apoiofinanceiro, incluindo a entrega de relatórios e informes, registros contábeis e prestação de contas,em conformidade com os procedimentos legais.

IV. Disponibilizar acesso a todas as informações pertinentes à gestão técnica, administrativa efinanceira do projeto, de forma sistemática e sempre que solicitado.

16 � DISPOSIÇÕES FINAIS

16.1 � Esclarecimentos e informações adicionais acerca deste edital poderão ser solicitados peloe-mail: [email protected]. Denominar no campo Assunto: �Edital deChamamento Público Nº 02/2010 � POLOS REGIONAIS�.

16.2 � Revogação ou Anulação do Edital de Chamamento Público: a qualquer tempo, o presenteedital poderá ser revogado ou anulado, no todo ou em parte, por motivo de interesse público ouexigência legal, sem que isso implique direito à indenização ou reclamação de qualquer natureza.

16.3 � A Proponente sujeitar-se-á às disposições da legislação pertinente no que diz respeito àexecução de despesas com os recursos destinados ao projeto pelos instrumentos jurídicosenvolvidos.

16.4 � A Proponente arcará com todos os custos decorrentes da elaboração e apresentação de suaproposta, bem como dos procedimentos necessários à celebração, caso escolhida.

16.5 � A Concedente reserva-se o direito de resolver os casos omissos e as situações nãoprevistas neste Edital de Chamamento Público.

ROGÉRIO SANTANNA DOS SANTOSSecretário

ANEXO A - Planilhas Orçamentárias

a) Resumo do orçamento

Estimativa de número de cursistas a serem atendidos:

Item da despesaFonte do recurso (em R$) Valor

Total(R$)

Concedente Contrapartida

1. Recursos humanos

2. Materiais de consumo

3. Diárias

4. Passagens e despesas de locomoção

5. Outros serviços de terceiros pessoa física

6. Outros serviços de terceiros pessoa jurídica

7. Outros itens considerados como custeio pela leiorçamentária

Total (R$)

b) Orçamento por atividadeAtividade Valor previsto (R$)

1.

2.

3.

Total R$

c) Detalhamento do orçamento com memória de cálculo � Concedente e Contrapartida

Item e sub-itens dadespesa

Tipo de Custo(Fixo ou Variável)

Quantidade ValorUnitário

Valor Total

1. Recursos humanos - - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

1.1.

1.2.

1.n.

2. Materiais de consumo - - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

2.1

2.2

2.n

3. Diárias - - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

3.1

3.2

3.n

4. Passagens e despesas delocomoção

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

4.1

4.2

4.n

5. Outros serviços deterceiros pessoa física

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

5.1

5.2

5.n

6. Outros serviços deterceiros pessoa jurídica

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

6.1

6.2

6.n

7. Outros itens consideradoscomo custeio pela leiorçamentária

- - - (somatória dosvalores dos sub-itens)

7.1

7.2

7.n

Total (R$)

ANEXO B

1) Documento propositivo do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades� Telecentros.BR, disponível na Internet, no endereço:http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros

2) Manual operacional da Rede Nacional de Formação para Inclusão Digital do Telecentros.BR,disponível na Internet, no endereço: http://www.inclusaodigital.gov.br/telecentros/rede