Seleta Poesia

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  • 7/25/2019 Seleta Poesia

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    Saudades

    Nas horas mortas da noiteComo doce o meditarQuando as estrelas cintilam

    Nas ondas quietas do mar;Quando a lua majestosaSurgindo linda e formosa,Como donzela vaidosaNas guas se vai mirar!

    Nessas horas de silncio,e tristezas e de amor,u gosto de ouvir ao longe,Cheio de mgoa e de dor,

    " sino do cam#anrioQue fala t$o solitrioCom esse som morturioQue nos enche de #avor%

    nt$o & #roscrito e sozinho &u solto aos ecos da serraSus#iros dessa saudadeQue no meu #eito se encerra%sses #rantos de amargores

    S$o #rantos cheios de dores'& Saudades & dos meus amores,& Saudades & da minha terra!

    (u)licado no livro *s #rimaveras +-./0%

    casimiro de a)reu

    Trs Cantos

    Quando se )rinca contente*o des#ontar da e1istnciaNos folguedos de inocncia,Nos del2rios de crian3a;* alma, que desa)rocha*legre, c4ndida e #ura &Nesta cont2nua ventura5 toda um hino' & es#eran3a!

    e#ois%%% na quadra ditosa,Nos dias da juventude,Quando o #eito um ala6de,

    http://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudadeshttp://www.escritas.org/pt/poema/13093/saudades
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    que a fronte tem calor'* alma que ent$o se e1#ande*rdente, fogosa e )ela &7dolatrando a donzelaSoletra em trovas' & amor!

    8as quando a cren3a se esgotaNa ta3a dos desenganos, o lento correr dos anosnvenena a mocidade;nt$o a alma cansadaos )elos sonhos des#ida,Chorando a #assada vida &S9 tem um canto' & saudade!

    casimiro de a)reu

    Risos

    :i, crian3a, a vida curta," sonho dura um instante%e#ois%%% o ci#reste esguio8ostra a cova ao viandante!

    * vida triste & quem nega& Nem vale a #ena dizes #assadas &* mocidade & quei1umes,S9 a inf4ncia tem risadas!

    :i, crian3a, a vida curta," sonho dura um instante%e#ois%%% o ci#reste esguio8ostra a cova ao viandante!

    Casimiro de a)reu

    http://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13095/tres-cantoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risoshttp://www.escritas.org/pt/poema/13092/risos
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    O Instante

    o instante #luma

    seu hologramaradia estvel

    como quem olha #elo cristaldo tem#o

    fei1e =1ode luz

    +j n$o se v se o olho dei1a sua seteira0

    #risma

    o solchovede um tetozenital

    eli#se' um estilo de #ersianas

    7n' C*8("S, ?aroldo de% Signatia quasi coelum @ sign4ncia quase cu% S$o(aulo' (ers#ectiva, /A/% #% B.% +Signos, A0%

    O Rebanho e o Homem

    " re)anho trafega com tranquilidade o caminho' sem#re uma sur#resa ao re)anho que ele chegue*o cam#o ou ao matadouro%

    Nenhuma raivaNenhuma es#eran3a o re)anho leva%(ouco im#orta que a Dor sucum)a aos cascos"u ainda que so)reviva%Nenhuma #ergunta o re)anho n$o diz'*t na sede ele tranquilo*t na guerra ele mudo%" re)anho n$o #ronuncia,Esa a luz mas nunca e1#lica a sua falta,Esa o alimento sem nunca se #erguntar

    So)re o re)anho o se1oQue ele nunca e1#licara

    http://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11519/o-instantehttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homemhttp://www.escritas.org/pt/poema/11743/o-rebanho-e-o-homem
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    as fmeas co)ertas:ece)em a fecundidade sem admira3$o%* morte ele desconhece e a sua vida%No re)anho n$o h com#anheiros,? cada cor#o em si sem lucidez alguma%

    " re)anho n$o v a cara dos homens*ceita o caminho e vai escorrendoNum andar #esado so)re os cam#os%

    7n' C*(7N*N% 7nquisitorial% 7ntrodu3$o de Fos Guilherme 8erquior% H% ed% :iode Faneiro' Civiliza3$o Irasileira, //.% #% -

    O Poeta

    " #oeta n$o mente% i=culta%Como ser falso o caminho* mensagem luminosa, Dui, a mensagem l2quida%

    8entira que o #oema su)lime" medo e o sofrimento%" #oema tra)alhado, d9i, o #oema amargo%

    " #oeta n$o fugiu ao #oema%" verso amadurece como fruto':evela

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    1ecuta sem matar, #orque o #oema #ro#riamente e n$o ave%

    7n' C*(7N*N% 7nquisitorial% 7ntrodu3$o de Fos Guilherme 8erquior% H% ed% :iode Faneiro' Civiliza3$o Irasileira, //.% #% LL

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    (u)licado no livro Canto e #alavra +/M.0%

    7n' S*N5*NN*, *Oonso :omano de% * #oesia #oss2vel% :io de Faneiro' :occo,/-

    Tudo o que vejoEra tarde nas janelas da sala,Um gosto de tarde que eu queria lamber.Tenho vontade de lamber as coisas que gosto,Mesmo as que no gosto costumo lamber sem querer.s vezes com a lngua mesmo.Molhada e escorrida.Outras vezes uso a lngua da alavra,!uando tem cheiros ruins

    Ou aserezas estranhas ao aladar de minha essoa,Ou or nada mesmo or gosto"asso a lngua nas coisas que vejoE asso as coisas que vejo ra lngua.

    MOS, Viviane. Toda palavra. #io de $aneiro, #$% Editora #ecord, &''(.

    A CASA

    ) casa * como o coro%

    tijolo * c*lula

    sob o reboco.

    ) casa imita o coro

    sendo abrigo temoral

    de sangue, areia e cal.

    E como o coro do homem

    no rincio, estava n+gua

    e veio criando atas

    http://www.escritas.org/pt/poema/11970/definicaohttp://www.escritas.org/pt/poema/11970/definicaohttp://www.escritas.org/pt/poema/11970/definicaohttp://www.escritas.org/pt/poema/11970/definicaohttp://www.escritas.org/pt/poema/11970/definicao
  • 7/25/2019 Seleta Poesia

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    at* se concretizar.

    omo este coro imingido

    tem seus lugares escusos

    tem seus c-modos desidos

    e echados de vergonha.

    E como o coro

    * objeto oriundo

    de dulo esor/o conjunto

    que se ecunda no esa/o

    e sobre o temo se abre,

    e quando se abre * bela

    dando 0 luz, cortina e lor.

    SANTANNA, Affonso Romano de. Poesia sobre poesia. #io de$aneiro% 1mago Editora, 2345

    Assombross vezes, pequenos grandes terremotos

    ocorrem do lado esquerdo do meu peito.

    Fora, no se do conta os desatentos.

    Entre a aorta e a omoplata rolam

    alquebrados sentimentos.

    Entre as vrtebras e as costelash vrios esmagamentos.

    Os mais ntimos

    j me viram remexendo escombros.

    Em mim h algo imvel e soterrado

    em permanente assombro.

    (*Oonso :omano de SantP*nna)

    http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/affonso-romano-de-santanna-poemas/http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/affonso-romano-de-santanna-poemas/http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/affonso-romano-de-santanna-poemas/http://www.poesiaspoemaseversos.com.br/affonso-romano-de-santanna-poemas/
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    Erro de Portugus

    Quando o #ortugus chegou

    e)ai1o de uma )ruta chuvaestiu o 2ndioQue #ena!Rosse uma manh$ de sol" 2ndio tinha des#ido" #ortugus%

    Se Eu Morresse Amanh

    Se eu morresse amanh$, viria ao menosRechar meus olhos minha triste irm$;8inha m$e de saudades morreriaSe eu morresse amanh$!

    Quanta gl9ria #ressinto em meu futuro!Que aurora de #orvir e que manh$!u #erdera chorando essas coroasSe eu morresse amanh$!

    Que sol! que cu azul! que doce n5alva

    *corda a natureza mais lou3$!N$o me )atera tanto amor no #eitoSe eu morresse amanh$!

    8as essa dor da vida que devora* 4nsia de gl9ria, o dolorido af$%%%* dor no #eito emudecera ao menosSe eu morresse amanh$!

    Lira dos vinte anos e poesias diversas

    Manuel Antnio Alvares de Azevedo

    Atelie Editorial, 1999

    Pensamento em de !ora

    (ensamento vem de forae #ensa que vem de dentro,#ensamento que e1#ectora

    o que no meu #eito #enso%(ensamento a mil #or hora,

    http://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttps://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Manuel+Ant%C3%B4nio+Alvares+de+Azevedo%22http://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/7797/erro-de-portugueshttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttp://www.escritas.org/pt/poema/12193/se-eu-morresse-amanhahttps://www.google.com.br/search?hl=pt-BR&tbo=p&tbm=bks&q=inauthor:%22Manuel+Ant%C3%B4nio+Alvares+de+Azevedo%22http://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-forahttp://www.escritas.org/pt/poema/12736/pensamento-vem-de-fora
  • 7/25/2019 Seleta Poesia

    9/12

    tormento a todo momento%(or que que eu #enso agorasem o meu consentimentoSe tudo que comemoratem o seu im#edimento,

    se tudo aquilo que choracresce com o seu fermento;#ensamento, d o fora,saia do meu #ensamento%(ensamento, v em)ora,desa#are3a no vento% n$o jogarei sementesem cima do seu cimento%

    7n' *NENS, *rnaldo% udos% B%ed% S$o (aulo' 7luminuras, //

    Ant"nio Triste

    sguio como um #oste da *venidaCheio de =os e de #ensamentos,*ntJnio era triste como as rvoreses#idas #elo inverno,*legre, Ks vezes, como a #assarada

    Nos =ns da madrugada%

    Sozinho, como os )ancos de uma #ra3am noites de ne)lina,*ntJnio, #rotegido de retalhosCom seu cigarro aceso,em)rava

  • 7/25/2019 Seleta Poesia

    10/12

    8as, certa noite um varredor de rua,iu muito li1o no ch$o'

    anto tra#o amontoado,Quase um )al$o de S$o Fo$o!

    Em resto de cigarro num canto da )oca,* mecha se a#agara%*ntJnio, o triste )al$o de retalhos,Rindara!

    (u)licado no livro *ntJnio riste +/LM0%

    7n' I"8R78, (aulo% *ntologia #otica% S$o (aulo' 8artins, /MH

    A #gua

    es#e, na solid$o da tarde,ua rou#agem manchada de quotidiano, dei1a que a chuva molhe teus ca)elos vista teu cor#o de escamas de #rata%(ousa, em teus om)ros, o manto dos lagos colhe no c4ntaro de tuas m$os* m6sica dos dias que adormeceram

    No fundo de teu ser%8rmores l2quidos moldar$o teu cor#o%Nuvem,(enetrars a carne da manh$%

    (u)licado no livro Quinze *nos de (oesia +/.-0%

    7n' I"8R78, (aulo% *ntologia #otica% S$o (aulo' 8artins, /MH% #%A

    ) )678O M)19 #EE6TE

    O oetacom a sua lanternam+gica est+ semreno come/o das coisas.: como a +gua, eterna;mente matutina.

    "ouco imorta a noite

    lhe onha a enado sil

  • 7/25/2019 Seleta Poesia

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    Ele tem a manhem tudo quanto a/a.)l*m disso o amanhnunca dei=ar+ de ter +ssa;ros.

    Saudade - gilka ma!ado

    >e quem * esta saudadeque meus sile quem * esta saudade,de quem?

    )quelas mos s- carcias,)queles olhos de aelo,aqueles l+bios;desejo...

    E estes dedos engelhados,e este olhar de v rocura,e esta boca sem um beijo...

    >e quem * esta saudadeque sinto quando me vejo?

    @in Aelha oesia, 23B5C

    O "e#"a#o fiel

    6o creias nos meus retratos,

    nenhum deles me revela,ai, no me julgues assimD

  • 7/25/2019 Seleta Poesia

    12/12

    Minha cara verdadeiraugiu 0s enas do coro,

    icou isenta da vida.

    Toda minha aceiricee minha vaidade todaesto na sonora ace

    naquela que no oi vista

    e que aira, levitando,em meio a um mundo de cegos.

    Os meus retratos so v+riose neles no ter+s nuncao meu rosto de oesia.

    6o olhes os meus retratos,nem me suonhas em mim.

    in oesias comletas