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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 246 — Dezembro de 2015 Foto: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista/Acervo Regimento Disciplinar Interno ganha revisão PÁG. 3 Embasa na Escola mobiliza mais de 4 mil alunos na RMS PÁG. 8 LEIA TAMBÉM: A Unidade Regional de Vitória da Conquista (USV) fecha 2015 comemorando o título obtido pela cidade de 14º município mais bem saneado do país. Se considerada apenas a região Nordeste, Conquista alcança a primeira posição do ranking. Os dados do Instituto Trata Brasil refletem o investimento em sa- neamento, expresso, principal- mente, na ampliação do sistema de esgotamento sanitário, em 2013. O empreendimento da Embasa elevou a cobertura para 85% da sede municipal, com re- cursos superiores a R$ 115 mi- lhões. PÁGINAS CENTRAIS PÁGINAS CENTRAIS SELO PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª EDIÇÃO Conquista é referência em saneamento

SELO PRÓ EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª …...primeira posição do ranking. Os dados do Instituto Trata Brasil refl etem o investimento em sa-neamento, expresso, principal-mente,

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Page 1: SELO PRÓ EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA 5ª …...primeira posição do ranking. Os dados do Instituto Trata Brasil refl etem o investimento em sa-neamento, expresso, principal-mente,

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 246 — Dezembro de 2015

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Regimento Disciplinar Interno ganha revisão

PÁG.3

Embasa na Escola mobiliza mais de 4 mil alunos na RMS

PÁG. 8

LEIATAMBÉM:

A Unidade Regional de Vitória da Conquista (USV) fecha 2015 comemorando o título obtido pela cidade de 14º município mais bem saneado do país. Se considerada apenas a região Nordeste, Conquista alcança a primeira posição do ranking. Os dados do Instituto Trata Brasil refl etem o investimento em sa-neamento, expresso, principal-mente, na ampliação do sistema de esgotamento sanitário, em 2013. O empreendimento da Embasa elevou a cobertura para 85% da sede municipal, com re-cursos superiores a R$ 115 mi-lhões. PÁGINAS CENTRAISPÁGINAS CENTRAIS

SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO

Conquista é referência em saneamento

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DIRETORIA EXECUTIVA

Presidência

Rogério Costa Cedraz

Diretoria de Gestão Corporativa

Maria do Socorro Mendonça Vasconcellos

Diretoria Financeira e Comercial

Dilemar Oliveira Matos

Diretoria Técnica e de Planejamento

César Silva Ramos

Diretoria de Engenharia

Rita de Cássia Sarmento Bonfi m

Diretoria de Operação da RMS

Carlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretoria de Operação do Interior

José Ubiratan Cardoso Matos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Gerência

Débora Ximenes

Edição

Débora Ximenes/Fernanda Macedo

Redação

Daniel Menezes, Débora Ximenes,

Fernanda Macedo, Marcos Fonseca,

Mariana Paranhos,

Cássia Dias (UNF), Mauri Azevedo (USV)

Editoração Gráfi ca

Patrícia Resende

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB

41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

www.embasa.ba.gov.br

[email protected]

Impresso na

Qualigraf Serviços Gráfi cos

e Editora Ltda.

EXPEDIENTE

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“Qualidade é o nosso foco”

Gestores avaliam resultados e traçam metas em encontro anual

JORNADA TÉCNICA No fi nal de novembro, a Diretoria

de Operação do Interior (DI) realizou sua I Jornada Técnica, reunindo colaboradores de todas as unidades em auditório de um hotel em Salvador. O evento contou com a apresentação de 20 trabalhos que mostraram boas práticas nas áreas operacional, comercial e social, em diversas partes no interior do estado, em “uma oportunidade para o compartilhamento e a troca de experiências”, como defi niu o diretor José Ubiratan Cardoso.

Na capa da edição 245, anunciamos, erroneamente, a economia de R$ 50 milhões mensais com incentivo fi scal da Sudene. Na realidade, a economia deste mesmo valor é anual, como está publicado na matéria da página 3. Já na página 6, dissemos que a barragem do rio Colônia fi ca em Itabuna, quando, na verdade, está situada no município de Itapé. O valor do investimento autorizado para construção da barragem é de R$ 119 milhões.

Em dezembro, cerca de 500 gestores das diversas unidades da Embasa na capital e no interior do estado realizaram uma re-

fl exão conjunta sobre as ações empreendidas em 2015 e as metas e projetos para os próxi-mos anos, com base nos critérios de excelência estabelecidos pelo Prêmio Nacional da Quali-dade (PNQ): Liderança; Qualidade; Estratégias e Planos; Clientes; Sociedade; Informações e Co-nhecimento; Pessoas; Processos e Resultados.

Durante o Encontro 2015 - Qualidade é o nos-so foco, o presidente Rogério Cedraz destacou o cenário de riscos e incertezas vivenciado este ano, citando desafi os como a captação de novos recursos, o vencimento iminente de contratos de programas com municípios e o número crescente de ações judiciais. “Preci-samos dar respostas adequadas às questões que se impõem num cenário de difi culdades e apostamos na implementação do Modelo de Excelência de Gestão. A ferramenta vai ajudar a conseguir o que planejamos de forma coo-perativa e integrada, através do acompanha-mento e análise das ações, além de correções de rumo, quando necessárias, e comunicação dos resultados”, ressaltou.

No evento, também foi apresentado ofi cial-mente o Planejamento Estratégico para o ci-clo 2016-2019, contendo a nova identidade organizacional da Embasa, mapa, projetos e indicadores estratégicos. Um folder explicati-vo está disponível na intranet (em Documen-tos/Presidência).

2015 - EMBASA EM NÚMEROS

R$ 495 milhões investidos, sendo R$ 281

mi com recursos próprios

Ligações de água:

122.644/ 11.763.486 benefi ciados

Ligações de esgoto:

85.678/4.584.649 benefi ciados

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JORNAL DA EMBASAORNAL DA EMBASA – O que mo-O que mo-tivou a revisão do RDI?tivou a revisão do RDI?

LYDIA GOESLYDIA GOES – Gestores e empregados relatavam difi culdade em compreender os termos técnicos utilizados no docu-mento, o que terminava por limitar bas-tante a aplicação do regulamento. Foi formada, então, uma comissão interna que trabalhou na revisão completa do RDI, modifi cando também alguns de seus aspectos procedimentais.

JEJE – Quais as principais mudanças?Quais as principais mudanças?

LYDIALYDIA – A simplifi cação da linguagem foi uma das principais preocupações. Buscamos utilizar palavras de domínio geral e termos técnicos só foram utili-

zados quando estritamente necessário. Do ponto de vista procedimental, dimi-nuímos prazos para dar mais agilidade ao andamento dos processos e simpli-fi camos procedimentos para aplicação de penalidades leves, resguardando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório. Além disso, nos empe-nhamos em classifi car e defi nir as in-frações leves e graves, apontando as penalidades cabíveis, que vão desde advertência até demissão, em último caso. Nosso objetivo é tornar o RDI uma ferramenta clara, tanto para o gestor quanto para o empregado.

JEJE – Também foram publicados, na Também foram publicados, na intranet, os fl uxos de RDI. Qual o ob-intranet, os fl uxos de RDI. Qual o ob-jetivo desse material?jetivo desse material?

LYDIALYDIA – Criamos as tabelas com os fl u-xos para facilitar a compreensão quanto ao caminho a ser tomado para apura-ção de infrações e aplicação de penali-dades. Os fl uxos descrevem os procedi-mentos a serem adotados para realiza-ção de sindicância preliminar, termo de ajustamento de conduta ou apuração de falta grave, além de apontar as res-ponsabilidades de cada uma das partes envolvidas. É importante ressaltar que conhecer o RDI e consultá-lo sempre que necessário é uma responsabilidade de todos os gestores.

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Selo Pró-Equidade A Embasa recebeu, pela segunda vez,

o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça em sua participação na 5ª edição de programa promovido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM). “O prêmio é um reconhecimento a empresas cuja gestão busca combater desigualdades de gênero e raça no ambiente de trabalho”, explica Amanda Brito, coordenadora do Comitê de Equidade da Embasa, que representou a empresa na cerimônia de premiação realizada no fi nal de novembro, em Brasília.

Lydia Goes, assessora da Superintendência de Gestão de Pessoas (GP)

Amanda Brito

coordenadora do Comitê de Equidade da Embasa

O prêmio é um reconhecimento a empresas cuja gestão busca combater desigualdades de gênero e raça no ambiente de trabalho

Regimento Disciplinar Interno é revisado

O RDI tem como fi nalidade defi nir deveres dos empregados, tipifi car

infrações disciplinares e regular sanções

administrativas.

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Aprovado em novembro pela Diretoria Executiva, o novo Regulamento Disciplinar In-terno (RDI)* já está disponível na intranet e, em breve, a ver-são impressa será distribuí-da aos empregados. Quem detalha as mudanças no RDI é Lydia Goes, assessora da Superintendência de Gestão de Pessoas (GP) e uma das participantes do processo de revisão do documento.

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Foto: Mauri Azevedo/Acervo Embasa

Vitória da Conquista é a 14ª cidade mais bem saneada do país

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*O diagnóstico do Trata Brasil 2015 tem como base os dados contidos no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2013. A Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) avalia sistemas de água e de esgotamento nos cem maiores municípios brasileiros.

Em 2015, além de Conquista, o balanço destaca Salvador em terceiro lugar no Nordeste e em 7º no ranking das capitais. Outro caso bem sucedido é o de Feira de Santana, 6ª colocada na classifi cação por região.

**OOOOO BBBBBrrraasil*

de perdas de água, que fi cou em 24% em Conquista, bem abaixo da média nacional, de 40%. Com isso, o muni-cípio ocupou a 5ª posição nacional no quesito. Esta realidade é fruto de importantes ações desenvolvidas na USV, como a instalação de redutores de pressão na rede distribuidora; re-dução do tempo de correção de vaza-mentos; implantação de indicadores de padrão; setorização de 100% da cidade e compatibilização com a área comercial; confi abilidade dos dados revelados pelos macromedidores e a pesquisa ativa de vazamentos.

Importante ferramenta neste cenário,

Terceira maior cidade da Bahia e reconhecida pelo dinamismo econômico, Vitória da Conquista,

hoje, também é referência em sanea-mento no Norte e Nordeste. É o que revela, por dois anos consecutivos, o Ranking de Saneamento Básico divul-gado pelo Instituto Trata Brasil*. No último estudo, divulgado em 2015, Conquista fi gura como o 14º municí-pio mais bem saneado do país, obten-do um avanço expressivo em relação ao ranking anterior, quando ocupava a 36ª posição. Com relação ao Nordeste, o município alcança nada menos que a primeira posição no ranking, resultado comemorado pela Embasa e pela po-pulação conquistense.

Para atingir o posto de destaque, o esforço e dedicação da Embasa, em parceria com o município, contaram muito. Somente com a ampliação do sistema de esgotamento sanitário (SES), concluída em 2013, foram inves-tidos R$ 115,5 milhões. “Construímos uma das mais modernas estações de tratamento de esgoto (ETE) e expandi-mos o atendimento do serviço de co-leta e tratamento de esgoto para mais 29 bairros da cidade, ampliando a co-bertura de 42% para 85% na sede. A obra também permitiu a desativação da antiga ETE, aguardada com muita expectativa pela população”, ressalta José Olímpio, gerente da Unidade Re-gional de Vitória da Conquista (USV).

REDUÇÃO DAS PERDASOutro diagnóstico positivo feito pelo

Trata Brasil tem relação com o índice

o Projeto Com + Água, implantado em 2012, tem contribuído com a redução das perdas reais (vazamentos) e perdas aparentes (fraudes, furtos e submedi-ção) a partir de uma atitude diferencia-da que propõe a integração e o envol-vimento dos colaboradores de todos os processos e da população local como agentes de combate às perdas. Hoje, além das comissões internas, o Com + Água conta com as comissões de as-sociações de moradores e conselhos municipais que participam voluntaria-mente do projeto e contribuem com sugestões para o aperfeiçoamento da prestação dos serviços.

Implantada em uma área de 196,6 mil metros quadrados e com capacidade para tratar 830 litros por segundo, a ETE do SES de Vitória da Conquista é uma das maiores do gênero no Nordeste pelo método de lodo ativado, processo mais efi ciente na eliminação da carga orgânica e dos odores e uma das mais modernas tecnologias na área. Após o tratamento, já dentro dos parâmetros determinados pela legislação ambiental, o efl uente é lançado no rio Verruga ou reutilizado para irrigação.

ETE modelo

Cobertura de esgotamento é de 85% na sede municipal

População Estimada: 343.230 habitantes (IBGE – 2015)

Área da unidade territorial: 3.704.018 km²

Oferta de água/dia: 45 bilhões de litros (41 bilhões no inverno)

Volume de esgoto tratado/dia: 34,5 bilhões de litros

Número de ligações de água: 94 mil

Número de ligações de esgoto: 73 mil

Conquista em números

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MARAGOGIPE – Com a ampliação do sistema de esgotamento sanitário, a cobertura atingiu os 79% na sede municipal. A obra também contemplou os distritos de Nagé, Coqueiros e São Roque do Paraguaçu. Ao todo, mais de 7,2 mil moradores foram benefi ciados. Investimento de R$ 23 milhões, entre recursos próprios e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

QUEIMADAS – As localidades rurais de Gregório, Cancela, Fazenda de Cima 1 e 2 e Petrolândia já contam com água de qualidade. São mais 2,2 mil baianos contemplados. Recurso de R$ 2,6 milhões, oriundo do Fundo Estadual de Combate e Erradicação à Pobreza (Funcep).

SAPEAÇU – Mais de 1,6 mil moradores dos povoados de Brito, Quiamba e Macaúbas se benefi ciaram com obra de abastecimento, também realizada com investimento do Funcep, no valor de R$ 780 mil. Já assinada a ordem de serviço para implantação de sistema que atenderá os povoados de Baixinha, Ponto Certo, Pacheco, Bebe Água e Pau Preto. Desta vez, o investimento será de R$ 485 mil, com recursos próprios.

Mais entregas recentes:

“Moro aqui há mais de 60 anos e ver a água che-gando hoje é a realiza-

ção de um sonho”. Quem vive a reali-dade dos centros urbanos talvez não consiga alcançar com clareza o signifi -cado de ter água de qualidade caindo pela primeira vez na torneira de casa. Quem conhece bem esta sensação é a autora da frase, Nilza da Silva, mora-dora da localidade de Pedra da Canoa. “Aqui era muito difícil. Primeiro tínha-mos que pegar água de ‘barreiro’. Veio depois a cisterna do governo, mas, quando não chovia para encher, a gente era obrigado a comprar o carro de água por R$ 150. Passamos muitas difi culdades”, relata.

Dona Nilza e outros 6 mil habitantes de povoados do distrito de Gover-nador João Durval Carneiro*, antigo Ipuaçu, na região de Feira de Santana, foram benefi ciados com a conclusão das obras de ampliação do sistema de abastecimento de água de Ipua-çu. Morando na localidade de Santa Rosa há 48 anos, Marieta Gonçalves, também dependia de carros-pipa e cisternas para sobreviver. “Era nosso maior desejo ter água na torneira, caindo todo dia. Já vendi uma casa que tinha em Feira e vou fi car aqui com minha família para sempre”.

Água tratada chega a povoados de Ipuaçu

*Além de reforçar o abastecimento em Ipuaçu, a obra benefi cia moradores dos povoados de Umbuzeiro, Fazenda Capim, Vera Cruz, Maia, Licurioba, Pedra da Canoa, Baeta, Lagoa Grande, Formosa, Caboronga, Candeia e Santa Rosa.

* O empreendimento teve investimento de R$ 6,8 milhões, com recursos próprios da Embasa

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Nilza da Silva, uma das benefi ciadas pela ampliação do sistema de abastecimento

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* A área faz parte da bacia de esgotamento do Saboeiro

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Foto: Elói Corrêa/GovBA

Loteamento Imbassahy antes e depois (acima) das intervenções

-tarefa para fazer a limpeza da rede coletora e de mais 50 poços de visita obstruídos com lixo preso nas tubu-lações. O trabalho foi executado nas ruas do Sossego, Paraíba, Jacuípe, da Independência e nas travessas 20 de Setembro e do Triunfo, bene-

fi ciando mais de 300 famílias. “Essa região é um vale. Como não conta com serviço de micro e macrodre-nagem, toda a água de chuva acaba indo para a rede de esgoto, que aca-ba entrando em colapso”, explica o técnico Edicarlos Santiago.

A Praça do Campinho voltou a ser pon-to de encontro dos moradores do Loteamento Imbassahy, no bairro de

Mata Escura*, em Salvador, onde crianças, jovens e adultos costumavam realizar ati-vidades esportivas e celebrar seus festejos. “A praça é da comunidade novamente. Não tem mais aquele fedor e esgoto a céu aber-to. Até comemoramos o dia das crianças aqui”, festeja o líder comunitário Alex Jesus dos Santos.

Alex, 42 anos, nasceu e cresceu no local e mostra com satisfação o resultado das inter-venções realizadas pela Embasa, que reati-vou a estação elevatória da rede de esgoto, sem manutenção há vários meses devido à resistência de alguns moradores que im-pediam a entrada de técnicos da empresa. “Quando o equipamento parou, técnicos da Embasa vieram, mas, devido à ação de al-guns moradores, deixaram de vir, causando esse transtorno”, lembra o líder comunitário.

“Tivemos que ter muita conversa. Fizemos reuniões na Embasa e também aqui na as-sociação de moradores. Pedimos um voto de confi ança e a empresa nos atendeu. A cara da comunidade hoje é outra. Agora, é só alegria”, comemora Alex, ressaltando o entendimento bem-sucedido.

Para a assistente social Marcela Dell’Izola, a recepção da comunidade foi acolhedora. “Cerca de 40 pessoas participaram do en-contro. Realizamos uma dinâmica de inte-gração, quando entregamos uma semente representando um novo começo. Eles fi ze-ram até uma faixa pedindo para os contrá-rios à ação deixar a Embasa entrar”, lembra.

AUSÊNCIA DE DRENAGEMAUSÊNCIA DE DRENAGEMAlém da roçagem na área do entorno da

estação elevatória, foi necessária uma força-

A*** A

No fi nal de novembro, a Embasa lançou a campanha De Olho no Gato – Seja Legal com a Água, para regu-

larizar, por meio de negociação fl exível de débitos, liga-ções irregulares na rede distribuidora. Hoje, a Embasa tem 22 equipes de campo somente nas unidades da RMS, responsáveis por mais de 150 verifi cações deste tipo todos os dias. “Nossa meta é dobrar esses núme-ros até o próximo ano”, destacou José Roberto Pinto, gerente do Departamento de Gestão Comercial (MAC). Desde maio, nas regiões metropolitanas de Salvador e de Feira de Santana a atuação das equipes de campo já fl agrou cerca de 7 mil casos de irregularidades.

Diálogo vence resistências em comunidade de Mata Escura

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Felipe e Jéssica: conhecimento multiplicado em casa e na comunidade

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Programa leva formação socioambiental a estudantes da rede pública

Embasa vai à escola

4.247 é o número de estudantes sensibilizados em 19 escolas em Salvador e RMS este ano

O PROJETO O Embasa na Escola visa estimular a integração da comunidade educacional com a empresa, possibilitando, a partir da troca de experiências e saberes, ampliar a compreensão quanto à responsabilidade com o meio ambiente.

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Lançada, em dezembro, a publicação Na trilha com o Educador: uma experiência em Educação Ambiental no PAC- BA. A coletânea de artigos é resultado do trabalho interinstitucional realizado pelo Grupo de Trabalho da Formação em Educação Ambiental para Técnicos Sociais que atuam na Fiscalização do PAC. Da Embasa, o trabalho contou com a participação dos colaboradores Viviane Vasconcelos, Ana Maria Cardoso, Marta Assis, Terezinha Loiola, Yuri Ávila, Ana Maria Cardoso, Ana Carolina Oliveira, Golde Stifelman, Maria Maranhão e Eunice Ribeiro. A versão digital está disponível para consulta na intranet (em Publicações/Institucional).

Saber lidar com a ignorância e ensinar às pessoas o caminho certo”. À primeira

vista, o tom professoral pode soar es-tranho para um garoto de apenas 12 anos. Mas, por trás das lentes de seus óculos, Fe-lipe Albuquerque, prova que seu olhar foi ampliado em relação às questões ambien-tais. “Quando recebemos o conhecimento, o mais importante é passar pra frente para que cada um possa fazer a sua parte. E as ações para economizar água são muito simples. Basta ter boa vontade”, aponta.

Felipe é um dos participantes do projeto Embasa na Escola na Região Metropolitana de Salvador (RMS), em 2015. Em seu colégio, a Escola Municipal Recanto dos Coqueiros, no bairro de Pituaçu, cerca de 130 alunos do Ensino Fundamental participaram de palestras, ofi cinas e dinâmicas envolvendo a questão ambiental, com foco no uso cons-ciente dos recursos hídricos.

A mãe de Felipe, Jéssica Albuquerque, con-fi rma que o menino foi, de fato, formado como um agente multiplicador de informa-ções em sua comunidade. “Ele aprendia na escola e trazia a informação pra casa e para os amigos da vizinhança. Notei que fi cou bem mais cuidadoso com relação à econo-mia de água”, conta.

Para a diretora da escola, Cleide Marques, a formação socioambiental, além de com-plementar os conteúdos vistos em sala de aula, desperta nos estudantes a consciência de que eles são responsáveis pelo planeta. “Nossos alunos interagiram de forma muito positiva com os temas propostos. É um tipo de conteúdo que eles vão levar para o resto da vida e creio que ajudará a formar cida-dãos diferenciados”, avalia.

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