15
Quadro - 1 - Copyright to Teresa Paiva 1 VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS INDICAÇÕES REGISTO Filtro passa- baixo Filtro passa alto EEG Epilepsia Estadiamento do sono Alt. actividade de base (comas e alt conscienccia) Alterações cognitivas Neurofeedback etc Sistema 10-20 Outras derivações 70 Hz 0,3 Hz EOG Electronistagmograma Mov. oculares vigília Mov. oculares fase 1 Mov. oculares SP 1 ou 2 canais Registo dos mov. Horizontais ou verticis 15, 30 ou 70 Hz 0,03 ou 0,3 Hz EMG Doenças do Sistema nervoso periférico Doenças do músculo Doenças extrapiramidais Hipotonia sono lento Atonia SP Microalertas Diversos musculos em função do problema No sono 1 canal mentoniano e nos membros inferires 70 Hz 0,3 Hz ECG Arritmias Isquémias Alt da condução Dist simpáticos e parassimpáticos Apneias do sono Angina nocturna Microalertas 12 derivações No sono 1 canal torácico 70 Hz 0,3 Hz PRESSÃO ARTERIAL Variações circadiárias ou transitórias da PA Braçadeira ou dedeira insuflável RESPIRAÇÃO Apneias centrais e obstrutivas Outras anomalias respiratórias Fluxo aéreo boca e nariz Pressão nasal Esforço respiratório Movimentos do toráx e abdomen SaO2 PaCO2 COMPORTA MENTO Mov. corporais Parassónias Crises VÍdeo MOVIMENTO S. pernas inquietas Mioclonias EMG Acelerómetros DIVERSOS ph esofágico Erecção nocturna Temperatura central Refluxo gastro-esofágico Causas de impotência Alt. ciclo sono/vigília Medidor de pH Pletismografia peniana Termómetros digitais Actigrafia

VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS · posições de decúbito ou o levantar ; Refl uxo . Ph do esófago . Sonda esofágica ; Medidor de Ph . Mede objectivamente o refluxo ; ... Padrão de “insónia”:

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Quadro - 1 -

Copyright to Teresa Paiva

1

VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS

INDICAÇÕES

REGISTO

Filtro passa-baixo

Filtro passa alto

EEG

Epilepsia Estadiamento do sono Alt. actividade de base (comas e alt conscienccia) Alterações cognitivas Neurofeedback etc

Sistema 10-20 Outras derivações

70 Hz

0,3 Hz

EOG Electronistagmograma Mov. oculares vigília Mov. oculares fase 1 Mov. oculares SP

1 ou 2 canais Registo dos mov. Horizontais ou verticis

15, 30 ou 70

Hz

0,03 ou 0,3 Hz

EMG Doenças do Sistema nervoso periférico Doenças do músculo Doenças extrapiramidais Hipotonia sono lento Atonia SP Microalertas

Diversos musculos em função do problema No sono 1 canal mentoniano e nos membros inferires

70 Hz

0,3 Hz

ECG

Arritmias Isquémias Alt da condução Dist simpáticos e parassimpáticos Apneias do sono Angina nocturna Microalertas

12 derivações No sono 1 canal torácico

70 Hz

0,3 Hz

PRESSÃO ARTERIAL

Variações circadiárias ou transitórias da PA

Braçadeira ou dedeira insuflável

RESPIRAÇÃO

Apneias centrais e obstrutivas Outras anomalias respiratórias

Fluxo aéreo boca e nariz Pressão nasal Esforço respiratório Movimentos do toráx e abdomen SaO2 PaCO2

COMPORTA MENTO

Mov. corporais Parassónias Crises

VÍdeo

MOVIMENTO S. pernas inquietas Mioclonias

EMG Acelerómetros

DIVERSOS ph esofágico Erecção nocturna Temperatura central

Refluxo gastro-esofágico Causas de impotência Alt. ciclo sono/vigília

Medidor de pH Pletismografia peniana Termómetros digitais Actigrafia

COLOCAÇÃO DOS ELÉCTRODOS

EEG

EOG

A1A2

LOC

A1A2

LOC

A1A2

LOC

ROC-A1

LOC-A2

ROC-A1

LOC-A2

ROC-A1

LOC-A2

ROC-A1

LOC-A2

ROC-A1

LOC-A2

Quadro - 2 -

Copyright to Teresa Paiva

2

Alterações características do EEG nas Fases do Sono

Classificação de Rechtschaffen e Kales (1968)

beta, alfa >51%/epoch Vigília Movimentos oculares rápidos Tono muscular máximo

teta, algum alfa REM Movimentos oculares

rápidos Tono muscular abolido

teta, alfa <50%/epoch Movimentos oculares lentos NREM 1 Tono muscular reduzido

teta, fusos, CK

NREM 2 Sem movimentos oculares Tono muscular muito baixo

NREM 3 teta, delta >20% and <50% Sem movimentos oculares Tono muscular muito baixo

teta, delta >50%/época

NREM 4 Sem movimentos oculares Tono muscular muito baixo

Quadro - 3 -

Copyright to Teresa Paiva

3

Tipo de Movimentos Oculares Movimentos oculares lentos típicos de fase 1:

Movimentos oculares rápidos típicos da Vigília:

W

Movimentos oculares rápidos típicos de fase REM :

Quadro - 4 -

Copyright to Teresa Paiva

4

EMG durante o Sono Actividade muscular da vígilia

Actividade muscular no REM

No REM há atonia muscular com activações fásicas (mioclonias) Actividade muscular num microalerta

Nos alertas há muitas vezes aumentos transitórios da actividade muscular

Quadro - 5 -

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5

ECG

Parâmetros: Duração da onda: QRS Intervalos: R-R -> frequência cardíaca Amplitude: ST, R-wave

Variação da Frequência cardíaca durante o sono

Notar que a variabilidade é maior no fim e após o sono REM

Variabilidade do ECG na Apneia do sono

Notar os períodos de bradicárdia e de taquicárdia; há bradicárdias acentuadas

Quadro - 6 -

Copyright to Teresa Paiva

6

Quadro - 7 -

Copyright to Teresa Paiva

7

Adaptado de Penzel 2005

PULSO PERIFÉRICO

Notar a atenuação do pulso periférico durante um alerta (alfa no EEG e aumento EMG) com taquicárdia (a FC passa de 81 para 90 ppm).

Quadro - 8 -

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8

MEDIR A RESPIRAÇÃO

Variável Como se

pode medir

Com quê Vantagens Limitações Exempl

o

Respiratória

Fluxo aéreo Diferença de temperatura no ar inspirado e expirado

Termistores ou termopares

Baratos Qualitativos Não podem estar em contacto com a pele

Variação na pressão nasal

Cânula nasal , transdutor de pressão e amplificador DC

Limitação do fluxo

Semi quantitativa O doente pode respirar apenas pela boca

CO2 expirado Analizador de infravermelhos

Valores altos fidedignos Crianças com hipoventilação

Não há sinal durante uma apneia Desconforto

Pressão do fluxo aéreo

Pneumotacógrafo: por medidores de fluxo ultrasónicos, transdutores de pressão de fluxo ou anemômetros, aparelhos de CPAP

Quantitativo Necessita uma máscara facial

Esforço respira Tório

Modificações dinâmicas de volume através da soma da excursão torácica e abdominal

Cintas respiratórias Económicos

Semi quantitativos respostas não lineares Dependem da posição e da tensão anterior Duração limitada

Movimentos caixa torácica

EMG intercostal Visualização qualitativa do esforço

Artefactos frequentes Qualitativo

Pressão pleural Pressão esofágica

Manometria Quantitativamente correcta DD entre apneias centrais e hipopneias SARVAS

Desconforto

Indutância torácica Pletismografia de indutância

Detecção indirecta de SARVAS

Dispendiosa Equipamento adicional

tefactos de ovimento e udanças de posição

Impedância transtorácica

Pneumografia de impedância

Podem-se usar os eléctrodos de ECG

Não é possível calibrar Não separa movimentos torácicos e abdominais

Outras alterações fisiológicas

Saturação de Oxigênio

Electro-foto espectrocopia

Mede a pletismografia e o pulso periférico e o TPP

Dishemoglobinémias

O2 e CO2 transcutâneos

Recém nascidos

Limitado pela espessura da pele Requesitos complexos

Ressonar (ruído inspiratório e as pausas)

Microfones Sensores de vibração

Valor relativos

Cama sensível a cargas estáticas

Pressão estática Movimento Balistocardiografia

Fornece ECG Amplitude da respiração é sensível à posição

Quadro - 9 -

Copyright to Teresa Paiva

9

Comparação entre termistor (fluxo nasal) e pressão nasal

Há uma hipoventilação demonstrada pela pletismografia de indutância (vide respiração torácica e abdominal), mas não há grandes alterações no fluxo nasal (termistor) e a pressão nasal sobrevaloriza o problema.

Num caso de respiração pela boca a pressão nasal tem uma atenuação que não corresponde a uma apneia Comparição entre pressão nasal e pneumotacógrafo

A relação entre ambos é quadrática.

Adaptado de Penzel 2005 Quadro - 10 -

Copyright to Teresa Paiva

10

Variações da Pressão Esofágica nas Apneias

Neste caso a pressão esofágica aumenta de forma progressiva antes da cessação objectiva do fluxo aéreo

A pressão esofágica segue o fluxo aéreo; em todos os sinais a evolução é “fusiforme”

Adaptado de Penzel 2005

Quadro - 11 -

Copyright to Teresa Paiva

11

MOVIMENTOS DURANTE O SONO

Actividade muscular nos MPS

Os movimentos periódicos dos membros são periódicos e repetitivos.

Este exemplo mostra a taquicárdia e vasoconstrição associada ao movimento também patente no exemplo anterior

Quadro - 12 -

Copyright to Teresa Paiva

12

OUTRAS VARIÁVEIS Variável Como se

pode medir

Com quê Vantagens Limitações Exemplo

Cardio vascular

Pressão arterial contínua

Dedeiras insufláveis

Transdutores de pressão miniturizados Finapress Portapress

Medição contínua

Desconforto Necessidade de calibração com medição em braçadeira

Pressão arterial descontínua

Braçadeiras insufláveis

Transdutores de pressão

Medição descontínua em cada 20 ou 30 minutos

Desconforto Medição descontínua a intervalos longos

Vasoconstrição

Oxímetro Indicador indirecto de hipo ou hipertensão

Temperatura

Movimentos

Movimentos dos membros

Aceleração do movimento

Acelerómetro Transdutor de MPS

Pode medir movimentos em diversos segmentos. Registos estáveis.

Movimentos periódicos

EMG Electromiograma

Ciclo actividade repouso

Actigrafo Informação da A-R durante longos períodos e em condições opcionais Correlação parcial com a polissonografia

Não substitui a polissonografia

Posição

Sensores de posição

Angulo do Corpo Posição horizontal ou vertical

Sensores de ângulo Sensores de contacto

Inforamação sobre as diversas posições de decúbito ou o levantar

Refluxo

Ph do esófago

Sonda esofágica Medidor de Ph

Mede objectivamente o refluxo

Desconforto

Psico galvânica

Condutância cutânea

Vá rios

Cama estática

Quadro - 13 -

Copyright to Teresa Paiva

13

Pupilometria

(Merrit et al, 1999)

Comparação de testes e questionários para aferir vigilidade

SimSimSimSSSSimSimSimESS

NãoSimNão (PVT Sim)

Desempenho?NãoNãoEEG?NãoNãoPupilometriaNãoSimSimTMVSimNãoSimTLMS

Possível fingir vigilidade?

Possível fingir sonolência?

DadosNormativos

TESTE

SimSimSimSSSSimSimSimESS

NãoSimNão (PVT Sim)

Desempenho?NãoNãoEEG?NãoNãoPupilometriaNãoSimSimTMVSimNãoSimTLMS

Possível fingir vigilidade?

Possível fingir sonolência?

DadosNormativos

TESTE

Quadro - 14 -

Copyright to Teresa Paiva

14

ACTIGRAFIA

Padrão Normal: Pouca actividade à noite; actividade persistente durante o dia; acordar pelas 7h; adormecer às 23h.

Padrão de “insónia”: há actividade nocturna persistente e períodos de pausa durante o dia; os horários de adormecer e acordar são rlatvamente regulares.

Marcada irregularidade do ciclo sono-vigília, com inversão do padrão: dorme de noite e os periodos de vigília ocorrempara o fim do dia.

Quadro - 15 -

Copyright to Teresa Paiva

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