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1 Tema 2 ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO E DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E CONCEITOS BÁSICOS: Educação Especial, Deficiência (causas e características), Necessidades Educacionais Especiais, Educação Física Adaptada, Inclusão. E AGORA, UM POUCO DE LEGISLAÇÃO Com relação à educação da pessoa deficiente, temos um conjunto de leis que garantem esse atendimento tanto em escolas e instituições especializadas quanto nas classes comuns do ensino regular. Em função disso, apresentaremos a seguir a legislação vigente. É bom lembrarmos que o simples registro legal de direitos não assegura os mesmos a quem de direito. A educação que promove a cidadania prepara seus cidadãos para a luta em busca de seus direitos. Este é um dos deveres sagrados de toda educação que procura a libertação de forças opressoras que excluem todos que inadivertidamente não se organizam e não constroem sua cidadania. De acordo com DOCUMENTOS ORIENTADORES INTERNACIONAIS - Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) A Declaração Universal dos Direitos Humanos”, proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1948 garante a educação para todos, indistintamente, quaisquer que sejam suas origens ou condições sociais. Nesse enfoque há que se ter presente os seguintes princípios: Todo ser humano é elemento valioso, qualquer que seja a idade, sexo, nível mental, condições emocionais e antecedentes culturais que possua, ou

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    Tema 2

    ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAO E DA EDUCAO FSICA

    PARA PESSOAS COM DEFICINCIA E CONCEITOS BSICOS:

    Educao Especial, Deficincia (causas e caractersticas),

    Necessidades Educacionais Especiais, Educao Fsica

    Adaptada, Incluso.

    E AGORA, UM POUCO DE LEGISLAO

    Com relao educao da pessoa deficiente, temos um conjunto de

    leis que garantem esse atendimento tanto em escolas e instituies

    especializadas quanto nas classes comuns do ensino regular. Em funo disso,

    apresentaremos a seguir a legislao vigente.

    bom lembrarmos que o simples registro legal de direitos no assegura

    os mesmos a quem de direito. A educao que promove a cidadania prepara

    seus cidados para a luta em busca de seus direitos. Este um dos deveres

    sagrados de toda educao que procura a libertao de foras opressoras que

    excluem todos que inadivertidamente no se organizam e no constroem sua

    cidadania.

    De acordo com

    DOCUMENTOS ORIENTADORES INTERNACIONAIS

    - Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948)

    A Declarao Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela

    Assemblia Geral das Naes Unidas em 1948 garante a educao para todos,

    indistintamente, quaisquer que sejam suas origens ou condies sociais. Nesse

    enfoque h que se ter presente os seguintes princpios:

    Todo ser humano elemento valioso, qualquer que seja a idade, sexo, nvel

    mental, condies emocionais e antecedentes culturais que possua, ou

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    grupo tnico, nvel social e credo a que pertena. Seu valor inerente

    natureza do homem e s potencialidades que traz em si.

    Todo ser humano, em todas as suas dimenses, o centro e o foco de

    qualquer movimento para sua promoo. O princpio vlido tanto para as

    pessoas consideradas normais e para as ligeiramente afetadas, como

    tambm para as gravemente prejudicadas, que exigem uma ao integrada

    de responsabilidade e de realizaes pluridirecionais.

    Todo ser humano conta com possibilidades reais, por mnimas que sejam

    de alcanar pleno desenvolvimento de suas habilidades e de obter positiva

    adaptao ao ambiente normal.

    Toda pessoa tem direito educao. A educao deve ser gratuita, pelo

    menos a correspondente ao ensino elementar fundamental.

    Levando em conta tais princpios, segundo Carvalho, Braga e Dusi

    (2006), a Declarao apresentada assegura s pessoas com deficincia os

    mesmos direitos liberdade, a uma vida digna, educao fundamental, ao

    desenvolvimento pessoal e social e livre participao na vida da

    comunidade.

    - Conveno sobre os Direitos da Criana (1989)

    A Conveno sobre os Direitos da Criana (1989) explicita, em seu

    quinto princpio, os direitos das pessoas com necessidades educacionais

    especiais, levando os educadores em geral a assumirem, conscientemente, a

    responsabilidade de valoriz-las como indivduos e como seres sociais, e

    prescreve, em seu artigo 23:

    1. Os Estados Partes reconhecem que a criana portadora de

    deficincias fsicas ou mentais dever desfrutar de uma vida plena e decente

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    em condies que garantam sua dignidade, favoream sua autonomia e

    facilitem sua participao ativa na comunidade.

    2. Os Estados Partes reconhecem o direito da criana deficiente de

    receber cuidados especiais e, de acordo com os recursos disponveis e sempre

    que a criana ou seus responsveis renam as condies requeridas,

    estimularo e asseguraro a prestao da assistncia solicitada, que seja

    adequada ao estado da criana e s circunstncias de seus pais ou das

    pessoas encarregadas de seus cuidados.

    3. Atendendo s necessidades especiais da criana deficiente, a

    assistncia prestada, conforme disposto no pargrafo 2o do presente artigo,

    ser gratuita sempre que possvel, levando-se em considerao a situao

    econmica dos pais ou das pessoas que cuidem da criana, e visar a

    assegurar criana deficiente o acesso efetivo educao, capacitao, aos

    servios de sade, aos servios de reabilitao, preparao para o emprego

    e s oportunidades de lazer, de maneira que a criana atinja a mais completa

    integrao social possvel e o maior desenvolvimento individual factvel,

    inclusive seu desenvolvimento cultural e espiritual.

    - Declarao de Jomtien (1990)

    Fruto da Conferncia Mundial sobre Educao para Todos, em Jomtien,

    na Tailndia, a Declarao de Jomtiem relembra que a educao um direito

    fundamental de todos, mulheres e homens, de todas as idades, no mundo

    inteiro.

    - Declarao de Salamanca (1994)

    A Declarao de Salamanca, resultado da Conferncia Mundial sobre

    Necessidades Educativas Especiais, realizada na Espanha em 1994 com

    participao de 92 pases, inclusive o Brasil, e que teve o objetivo de promover

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    a educao para todos, sendo considerada um dos documentos mais

    importantes para o desencadeamento e estruturao do processo de incluso

    educacional das pessoas deficientes, proclama que:

    toda criana tem direito fundamental educao e deve ser dada a

    oportunidade de atingir e manter um nvel adequado de aprendizagem;

    toda criana possui caractersticas, interesses, habilidades e necessidades

    da aprendizagem que so nicas;

    sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais

    deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta

    diversidade de tais caractersticas e necessidades;

    aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso

    escola regular, que deveria acomod-los dentro de uma pedagogia centrada

    na criana, capaz de satisfazer a tais necessidades;

    escolas regulares que possuam tal orientao inclusiva constituem os meios

    mais eficazes de combater atitudes discriminatrias, criando-se

    comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e

    alcanando educao para todos; alm disso, tais escolas provem uma

    educao efetiva maioria das crianas e aprimoram a eficincia e, em

    ltima instncia, o custo da eficcia de todo o sistema educacional.

    - Conveno da Guatemala (1999)

    Documento resultante da Conveno Interamericana para Eliminao de

    Todas as Formas de Discriminao com as Pessoas Portadoras de Deficincia

    no qual os Estados Partes reafirmaram que:

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    As pessoas portadoras de deficincia tm os mesmos direitos humanos e

    liberdades fundamentais que outras pessoas e que estes direitos, inclusive

    o de no ser submetido discriminao com base na deficincia, emanam

    da dignidade e da igualdade que so inerentes a todos ser humano.

    LEGISLAO BRASILEIRA

    No Brasil, do ponto de vista legal, e seguindo os princpios determinados

    PE pelos documentos orientadores de mbito internacional, a Educao

    Especial fundamenta-se na Constituio da Repblica Federativa do Brasil,

    especialmente em seu artigo 208 que determina:

    Art. 208 - O dever do Estado com a Educao ser efetivado mediante a garantia de I - ... II - ... III - Atendimento educacional especializado aos portadores de deficincias, preferencialmente na rede regular de ensino.

    No mesmo sentido, o Art. 227 determina:

    II 1 - Criao de programas de preveno e atendimento especializado para os portadores de deficincia fsica, sensorial ou mental, bem como de integrao social do adolescente portador de deficincia, mediante o treinamento para o trabalho e a convivncia, e a facilitao do acesso aos bens e servios coletivos, com a eliminao de preconceitos e obstculos arquitetnicos.

    - Estatuto da Criana e do Adelescente (1990)

    O Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei 8.069), que garante os

    direitos das crianas e dos adolescentes, determina no sei Artigo 2 1:

    A criana e o adolescente portadores de deficincias recebero

    atendimento especializado.

    - Lei 7.853/89 - Estatuto da pessoa com deficincia

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    Art. 2, pargrafo nico, III-d diz que: Ao Poder Pblico e seus rgos cabe assegurar s pessoas portadoras de deficincia o pleno exerccio de seus direitos bsicos, inclusive os direitos educao, sade, ao trabalho, ao lazer, previdncia social, ao amparo infncia e maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituio e das leis, propiciem seu bem-estar pessoal, social e econmico.

    Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDBEN (1996)

    A lei 9.394 de 1996, das Diretrizes e Bases da Educao Nacional, no

    seu captulo V (Da Educao Especial) proclama:

    Art. 58. Entende-se por educao especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educao escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. 1o. Haver, quando necessrio, servios de apoio especializado, na escola regular, para atender s peculiaridades da clientela de educao especial. 2o. O atendimento educacional ser feito em classes, escolas ou servios especializados, sempre que, em funo das condies especficas dos alunos, no for possvel a sua integrao nas classes comuns de ensino regular. 3o. A oferta de educao especial, dever constitucional do Estado, tem incio na faixa etria de zero a seis anos, durante a educao infantil. Art. 60 Pargrafo nico. O poder Pblico adotar, como alternativa preferencial, a ampliao do atendimento aos educandos com necessidades especiais na prpria rede pblica regular de ensino, independentemente do apoio s instituies previstas neste artigo.

    Observe que a LDB deixa claro que a pessoa com deficincia no pode ficar

    impedido de freqentar o ensino regular e que as escolas devem ser dotadas

    de recursos e meios capazes de dar conta da diversidade dos alunos de tal

    modo que o mesmo possa, a partir de sua escolha, participar de um programa

    educacional que contemple a diversidade. Assim, os mtodos de ensino devem

    adequados s diferenas. Portanto, a Educao Fsica como contedo

    obrigatrio dos currculos devem tambm estar atentos s exigncias legais e

    pedaggicas atuais.

    Poltica Nacional para a Integrao das Pessoas Portadoras de Deficincia

    (1999)

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    A Poltica Nacional para a Integrao das Pessoas Portadoras de

    Deficincia (Decreto 3.298/99) determina:

    Desenvolvimento de ao conjunta do Estado e da sociedade civil, de modo

    a assegurar a plena integrao da pessoa portadora de deficincia no

    contexto socioeconmico e cultural.

    Plano Nacional de Educao (2001)

    Segundo Carvalho, Braga e Dusi (2006), A Lei 10.172/01 que aprovou o

    Plano Nacional de Educao, estabeleceu vinte e sete objetivos e metas para a

    educao das pessoas com necessidades educacionais especiais. As autoras

    sintetizam esses pontos da seguinte forma:

    O desenvolvimento de programas educacionais em todos os municpios

    inclusive em parceria com as reas de sade e assistncia social visando

    ampliao da oferta de atendimento desde a educao infantil at a

    qualificao profissional dos alunos;

    O atendimento extraordinrio em classes e escolas especiais, o

    atendimento preferencial na rede regular de ensino, a educao continuada

    dos professores que esto em exerccio e a formao em instituies de

    ensino superior.

    Diretrizes Nacionais para a Educao Especial na Educao Bsica (2001)

    A Resoluo do Conselho Nacional de Educao / Cmara de Educao

    Bsica no. 2, de 11 de Fevereiro de 2001, que institui diretrizes nacionais para

    a Educao Especial na Educao Bsica, determina no Pargrafo nico do

    Artigo 1:

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    O atendimento escolar desses alunos (com necessidades educacionais especiais) ter incio na educao infantil, nas creches e pr-escolas, assegurando-lhes os servios de educao especial sempre que se evidencie, mediante avaliao e interao com a famlia e a comunidade, a necessidade de atendimento educacional especializado.

    J no Artigo 2 determina:

    Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condies necessrias para uma educao de qualidade para todos.

    No seu Artigo 7 descreve que:

    O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educao Bsica.

    Por fim, no Art. 10, a Resoluo 2/2001 estabelece que:

    Os alunos que apresentem necessidades educacionais especiais e requeiram ateno individualizada nas atividades da vida autnoma e social, recursos, ajudas e apoios intensos e contnuos, bem como adaptaes curriculares to significativas que a escola comum no consiga prover, podem ser atendidos, em carter extraordinrio, em escolas especiais, pblicas ou privadas, atendimento esse complementado, sempre que necessrio e de maneira articulada, por servios das reas de Sade, Trabalho e Assistncia Social.

    Fica claro, a partir que a Resoluo 2/2001 do CNE/CEB, mesmo

    propondo e regulamentando a incluso escolar de alunos com necessidades

    educacionais especiais, estabelece que, em situaes especficas onde o aluno

    no tenha como ser atendido no Ensino Regular e em classes comuns. Neste

    caso, o mesmo pode, extraordinariamente, ser atendido em Escolas Especiais,

    garantindo assim a continuidade da existncia de escolas e entidades

    especializadas no atendimento de pessoas com deficincia.

    Ah, voc tambm sabe que o nosso pas mestre na elaborao de leis

    e direitos, e que h muito mais direitos que no citamos aqui. E quase iramos

    deixando uma temtica fundamental para abordarmos: A acessibilidade.

    O Direito acessibilidade

    As pessoas com deficincia tm o direito de ir e vir e de participar da

    vida comum de sua comunidade. O ambiente deve ser adequado de tal forma

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    que garanta segurana e acesso para que as pessoas com deficincia possam

    compartilhar das lutas e conquistas de seu tempo. O direito a acessibilidade

    est descrito na As Leis que garantem este direito so: A Lei n 10.098/00 que

    foi regulamentada pelo Decreto 5.296/04, e a Lei n 10.048/00. previsto a

    adequao das vias e de espaos pblicos, do mobilirio urbano, da

    construo e reforma de edifcios, dos meios de transporte e de comunicao e

    do acesso a informao. Voc sabia que a nossa legislao garante a incluso

    social atravs da acessibilidade? Voc j observou que muitos lugares,

    inclusive os espaos destinados s praticas de atividades fsicas e desportivas

    (quadras, piscinas, salo de jogos...) no tm rampas de acesso, elevadores,

    banheiros adaptados, pisos tteis, sinais sonoros etc.?

    Quando no se constri a acessibilidade ns levantamos barreiras que

    separam ainda mais as pessoas. Uma pergunta, quem deve levantar estas

    questes junto ao seu ambiente escolar? Voc, a direo da escola, o governo

    local ou a pessoa com deficincia? Que tal uma mobilizao geral?

    Voc deve estar acompanhando a evoluo dos meios de comunicao

    em busca da acessibilidade. Alguns espaos culturais alm de incluir em suas

    programaes intrpretes de Libras, para que as pessoas com deficincia

    auditiva possam acompanhar os programas j esto utilizando a

    audiodescrio.

    Veja esta manchete Do Portal de Acessibilidade do RS de 11/06/2010:

    Audiodescrio sim, e LIBRAS tambm!

    Foi com grande alegria que recebi a notcia de que a FIFA

    disponibilizar a audiodescrio em parte dos jogos da copa da

    frica para os torcedores cegos que comparecerem aos

    estdios.

    Fonte:http://www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br/portal/index.php?id=noticias&cod=888

    Assim, a partir dos documentos e leis apresentadas, que o Brasil tem

    uma legislao que contempla o atendimento educacional especializado a

    pessoas com deficincia em todas as situaes. Porm, mesmo considerando

    todos os avanos legais que buscam um efetivo processo de incluso

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    educacional da pessoa com deficincia, preciso salientar que a mesma s se

    efetivar a partir da aceitao desse processo pelos profissionais de educao.

    importante salientar que uma das principais dificuldades para a incluso de

    pessoas deficientes ainda o PRECONCEITO e a falta de conhecimento da

    legislao e das condies, potenciais e possibilidades dessas pessoas.

    O avano terico e legal que a educao vem acumulando tambm

    atinge a Educao Fsica. Novas perspectivas que possibilitam a educao

    fsica para todos elevam esta disciplina escolar a um lugar de destaque na

    formao de cidados crticos e participativos. Porm, fundamental que os

    professores e profissionais de educao fsica rompam com as amarras do

    paradigma biolgico e produtivista que reduz o ser humano ao plano

    excludente da performance.

    Para Refletir

    Ser que a Educao Fsica ainda conduzida pelo parmetro das

    capacidades fsicas?

    A seletividade ainda persiste no interior das prticas corporais desenvolvidas

    nas aulas de educao fsica?

    A formatao das aulas de educao fsica contempla as pessoas com

    deficincias?

    O espao que voc desenvolve suas aulas de educao fsica acessvel a

    todos?

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