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História – Frente 2
Colégio Santo AntonioObjetivoSemi-Extensivo
Módulo 3- República Romana
Prof.ª Me. Luciana Carvalhoprofessora [email protected]
ROMA
A forma como vivemos hoje, nossos hábitos, costumes, formas de pensar, nossas leis, nossas ideias de lazer e saúde, são heranças em grande parte deixadas por gregos e romanos.
A língua que falamos, embora trazida pelos portugueses, teve sua origem no latim, que era a língua oficial dos romanos e que recebeu influência dos gregos.
Origens
Conta a lenda que os fundadores de Roma foram os irmãos Rômulo e Remo, que teriam sido amamentados por uma loba.
Anos mais tarde Rômulo teria matado Remo pela liderança da cidade e transformou-se no primeiro rei de Roma.
Roma desenvolveu-se na península Itálica, limitando-se ao norte com a Europa centro-ocidental através dos Alpes, sendo formada principalmente pelos povos latinos, sabinos e etruscos.
POVOAMENTO
A história de Roma é muito longa. Para facilitar nossos estudos, ela está dividida em três partes: Monarquia, República e Império.O que se tem certeza é que desde sempre existiram ricos e pobres em Roma. Os ricos eram chamados de patrícios e os pobres de plebeus.
Patrícios
Clientes
Plebeus
MONARQUIA
Da sua fundação, por volta do ano 1000 a.C. até 509 a.C, Roma foi uma monarquia. O rei acumulava as funções executivas, judicial e religiosa. Seus poderes limitados na área legislativa pelo Senado ou Conselho dos Anciões, tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo rei.
MONARQUIA753 a.C. – 509 a.C.
Domínio dos etruscos.
Poucas fontes.Ausência de
propriedade privada (?).
Grupos sociais – Patrícios, plebeus, clientes e escravos.
Monarquia
4 reis Italiotas (Latinos e Sabinos)3 reis Etruscos
Ou CúriaAprovava
as Leis
ExecutivoJudiciárioReligioso
Legislativo
Rei Senado Assembléia
Proprietários,GovernoPatrícios
Trabalham para os PatríciosClientes
Comércio, sem Direitos PolíticosPlebeus
Prisioneiros e EndividadosEscravos
753 - 509 a.C.
Monarquia
REPÚBLICA
Em 509 a.C., o rei Tarqüínio, o Soberbo, de origem etrusca, foi derrubado pelos patrícios romanos. Terminava, assim, a monarquia romana, e em seu lugar inaugurava-se a República romana.
Res Publica
COISA PÚBLICA
Senadores
República509 - 27 a. C.
Centurial Curial TribalElege senadores Religiosa Elege e magistrados Questores Vota Leis e Edis
Assembléia
VitalícioEscolhidos entre os Patrícios
Senado
02 Cônsules Pretores : JustiçaQuestores : ImpostosCensores : CensoEdis : Polícia e Lazer
+
Magistrados
Deposição do Rei Tarquínio (Etrusco)
República
Cada vez mais pobres e escravizados por dívidas, os plebeus se revoltaram e alguns direitos foram concedidos, entre eles, o fim da escravidão por dívidas e a inclusão de alguns membros da plebe no Senado. Eles eram chamados tribunos da plebe.
Concessões à Plebe
Tribuno da Plebe (494 a.C): para defender junto ao Senado as reivindicações da plebe;
Lei das XII Tábuas (450 a.C): origem do Direito Romano, primeiras leis escritas.
Lei Canuléia - (445 a.C): permitia o casamento entre patrícios e plebeus;
Lei Licínia - (366 a.C): proibia a escravidão por dívidas;
Nesse momento, Roma estava expandindo seus domínios, pois estava conquistando grande parte do mundo conhecido até então...
O poder do exército aumentava a cada dia e seus generais passaram a governar junto com o Senado.
Todos os caminhos levam a Roma
Quem tem boca, vai a Roma
Quem tem boca vaia Roma?
ou
A Expansão Territorial: A expansão interna (pela Itália) seguiu-se a expansão externa (pelo Mediterrâneo – Guerras Púnicas , romanos contra os cartagineses
Guerras Púnicas (Roma x Cartágo) (272-265 a. C)Conquista da Macedônia (149 a. C)Conquista da Ásia e Egito (129 a. C)
Revoltas Sociais Plebéias
Fortalecimentodos Chefes
Militares
Aumento do Nº Escravos
Latifúndio dos
Patrícios
Avanço Social Plebeu
Triunviratos
Migração paracidade
* 12 Tábuas* Lei Canuléia* Lei Licínia* Tribunal da Plebe
Império
História – Frente 2
Colégio Santo AntonioObjetivoSemi-Extensivo
Módulo 4- Império Romano
Prof.ª Me. Luciana Carvalhoprofessora [email protected]
IMPÉRIOGuerras Púnicas - Após a conquista de Cartago, os romanos tornaram-se “os donos do mundo”
Mare nostrum
Conseqüências da Expansão territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com as colônias negociava mercadorias de luxo, tornando-se um importante centro comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi necessário montar uma extensa burocracia militar e administrativa. E tudo isso era sustentado pela escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
Conseqüências da Expansão territorial
Economia: Roma dominou o Mediterrâneo. Com as colônias negociava mercadorias de luxo, tornando Roma um importante centro comercial.
Para administrar toda essa parafernália foi necessário montar uma extensa burocracia militar e administrativa. E tudo isso era sustentado pela escravidão e pelos impostos pagos pelas colônias.
Conseqüências da Expansão territorial
Sociedade: A acumulação de riquezas não foi distribuída igualmente entre os romanos. Os patrícios agora chamados homens novos ou cavaleiros viviam uma vida de luxo e privilégio e a grande maioria plebéia empobreceu ainda mais, já que os produtos vindos de fora eram mais baratos do que os que produziam.
Essa massa de miseráveis deixou o campo em direção à cidade, onde passaram a ser chamados de proletários. Perdendo suas terras, surge em Roma o latifúndio.
IMPÉRIONão demorou muito para que os
generais retirassem o poder do Senado. O general Otávio Augusto foi o primeiro imperador romano.
Durante o Império, Roma atingiu seu poder máximo – os romanos foram o povo mais rico e mais influente da Antiguidade, dominando todos os outros.
Propostas de Reformas
Tibério Graco, Tribuno da plebe.
Propõe uma reforma agrária.
Enfrentando a oposição da aristocracia, acaba assassinado.
Caio Graco, Tribuno da Plebe.
Estabeleceu a Lei Frumentária, que tabelava os cereais a preços baixos para que pudessem ser comprados pela plebe.
Queria estender a cidadania aos povos subjugados.
Suicidou-se em 121 a.C com medo de ser assassinado.
Triunviratos60 ac – 31 ac
Crasso Pompeu Júlio Cesar
1º Triunvirato
Marco Antônio Lépido
2º Triunvirato
Otávio
Imperador
Julio Cesar, estrategista, foi um tribuno da plebe.
Formou um triunvirato com Pompeu e Crasso, opondo-se ao Senado.
Julio César derrota o Senado e concentra o poder em suas mãos: ditador perpétuo, consul, pretor, pontífice máximo, etc.
O Senado sentiu-se ameaçado e Julio Cesar foi assassinado.
Segundo Triunvirato
Otávio, Marco Antonio, Lépido.
Os triunviros entraram em guerra pelo poder.
Triunfo final de Otavio com a derrota de Marco Antonio em 31 a.C.
Alto Império
A formação de um estado imperial foi a forma encontrada para administrar um território tão grande.
As instituições romanas foram substituídas pelo Principado, ou seja, todo poder a Otavio, que era o Tribuno perpétuo da plebe, pro-cônsul, Pontífice Máximo e Augusto. Passou a intutular-se Cesar Augusto e o nome César virou um “título”.
Sob seu reinado, Roma conheceu a Pax Romana, conquistada pela militarização das fronteiras e pela separação clara do Império Romano, dito civilizado do resto do mundo, os “bárbaros”.
Século de Ouro: melhoramentos em Roma, construção de teatros, templos, termas, aquedutos, bibliotecas, escola. Orientado por Mecenas apoiou artistas e poetas, entre eles Virgílio, Horácio e Ovídio.
Alto Império
(Séculos I a.C a III): após Otávio Augusto, Roma foi governada pelas dinastias Julia Cláudia (Calígula e Nero), Flávia (Vespasiano – construção do Coliseu e Tito – destruição de Jerusalém/Diáspora judaica em 70) e Antoninos (Marco Aurélio – escreveu Meditações).
Império31 ac – 476 dC
Júlio – Claudiana
Flávios
Antoninos
Severos
Otávio, Augusto31ac –14dC
14-68
69-96
96-192
193-235
Reformadores
Pax Romana
Tibério,Calígula, Cláudio e Nero
Vespasiano,Tito e Domiciano
Trajano,Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo
Séptimo,Caracala, Heliogábalo, Severo Alexandre
Crise
Baixo Império
Baixo Império (séculos III a V): A partir do século III Roma foi abalada por inúmeras crises pelo esgotamento de recursos financeiros e de mão-de-obra. Um Estado que gastava mais do que podia e arrecadava cada vez menos do que precisava, acabou sendo tomado por revoltas e pela instabilidade.
Século III
Crise do Escravismo
Invasões bárbaras
Difusão do cristianismo
Um problema religioso
A religião romana, politeísta havia perdido espaço para a religião dos escravos e dos pobres: o Cristianismo, que com sua mensagem humanitária parecia responder aos apelos dos romanos.
O grande problema era que os cristãos se recusavam a crer na divindade do imperador e eram contrários a guerra, principal geradora de recursos do Império.
Tentativas de salvar o Império...
Diocleciano (284-305): dividiu o império em quatro partes: tetrarquia, congelou os preços dos alimentos (Edito do Preço Máximo) e perseguiu os cristãos.
Constantino (306-337): suspendeu a perseguição aos cristãos (Edito de Milão), reinventou o colonato (obrigando quem migrasse para o campo a servir em grandes propriedades – base da servidão feudal!!) Transferiu a capital para Bizâncio, mais tarde chamada de Constantinopla.
Teodósio (379-395): Edito de Tessalônica – tornava o catolicismo religião oficial do Estado em 380. Dividiu o império em dois: Império do Ocidente (Honório) e Império do Oriente (Arcádio).
Em 476 cai o Império Romano do Ocidente, após ondas de invasões pacíficas e outras nem tanto assim de povos chamados bárbaros (norte: godos, vândalos, francos), (extremo norte: saxões, suevos, anglos), (leste: visigodos) e (oeste: ostrogodos).
É o fim do Império Romano!!