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Seminário

ATS e Qualificação dos Prestadores: contribuição para a qualidade da assistência à Saúde.

Gabriel TannusGabriel Tannus15 de julho de 200915 de julho de 2009

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Demandas

Aumento da expectativa de vida. Envelhecimento da população. Percepção de direito. Sistemas diagnósticos mais

sofisticados e precisos.

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Indústria

LegislativoAssociação de

Pacientes

Governo Médicos

Judiciário

Planos deSaúde

PacientePaciente

Participantes

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Fontes: OCDE Health Data/2008 e Organização Mundial de Saúde (WHO/WHOSIS)

Gastos totais com saúde per capita

Média dos países = 2.706

6.7

14

3.6

72

3.5

54

3.3

83

3.3

28

3.1

22

3.1

01

2.7

84

2.6

23

2.4

47

2.3

88

2.0

80

1.6

65

91

0

756

765

-

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

US

$ p

pp

per

cap

ita

EUA

Canad

á

França

Holanda

Alem

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Austrá

lia

Gréci

a

Reino U

nido

Itália

Nova Z

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dia

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Polônia

Brasi

l

Méx

ico

20062006

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Média dos países = 9,4

15,31

9,97

11,11

9,26

10,41

8,73

9,91

8,458,99

9,44

8,13

9,9810,06

6,20

7,53

6,24

4

6

8

10

12

14

16

18

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EUA

Canad

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França

Holanda

Alem

anha

Austrá

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Gréci

a

Reino U

nido

Itália

Nova Z

elân

dia

Espan

ha

Portugal

Argen

tina

Polônia

Brasi

l

Méx

ico

Fontes: OCDE Health Data/2008 e Organização Mundial de Saúde (WHO/WHOSIS)

Gastos totais com saúde em relação ao PIB

-

20062006

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Média dos países = 66

Média mundial = 56

8782 80 78 77 77

72 72 70 7067

46 46 43 42

48

Reino U

nido

Holanda

França

Nova Z

elân

dia

Itália

Alem

anha

Espan

ha

Portugal

Canad

á

Polônia

Austrá

liaEUA

Argen

tina

Méx

ico

Gréci

a

Brasi

l

Fontes: OCDE Health Data/2008 e Organização Mundial de Saúde (WHO/WHOSIS)

Gastos públicos totais com saúde em % dos gastos totais

20062006

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Média dos países = 13,76

(e) = estimado

Gastos públicos com medicamentos em relação aos gastos públicos em

saúde30,8

22,2

18,416,8

15,1 14,6 13,813,0

12,0 11,2 10,6 10,0 9,78,6 8,3

5,1

Gréci

a

Espan

ha

Reino U

nido

Portugal

Polônia

Alem

anha

França

Itália

Brasi

l

Austrá

lia

Nova Z

elân

dia

Holanda

Canad

á

Méx

ico

EUA

Argen

tina

Fontes: OCDE Health Data/2008 e Organização Mundial de Saúde (WHO/WHOSIS)

(e) (e)

20062006

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3,403,30

5,20

7,40

8,609,80

-

1

2

3

4

5

6

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

% s

ob

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6

8

10

12

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asto

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era

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ão fi

nan

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Fonte: IPEA/DISOC - estimativas anuais a partir dos dados do SIAFI/SIDOR e das Contas Nacionais do IBGE.)

Gastos federais em saúde em relação aos gastos federais

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VAT(6) em medicamentos éticos em alguns países

(ICMS + PIS/COFINS para o Brasil)

Notas: (1) Depende da “Redução na base de cálculo”; (2) Diamantes pagam 18% de ICMS com 91,67% de “redução na base de cálculo”; (3) Produtos para pecuária não pagam impostos; (4) Inglaterra: 0% para remédios do sistema nacional de saúde (NHS), 17,5% para remédios sem receita; Suécia: para remédios com receita somente; França: remédios reembolsados somente ; EUA: 0% em todos os estados menos Illinois (1%); (5)Impostos no Brasil incluem 22% ICMS (18% ”por dentro”, em São Paulo) e 6,25% de PIS/COFINS em média; (6) Imposto sobre valor agregado

0

5

10

15

20

25

30

R. Unid

o4

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Turquia

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Chile

Áustria

Argen

tina

Brasi

l5

Média sem Brasil = 6,1%

Brasil = 28%

Impostos sobre Medicamentos

Fonte: Talogdata; Entrevistas; Agência da Fazenda Nacional do Canadá; análise BCG)

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Suécia 1.30

Japão 1.43 México 1.44

França 1,52 Itália 1.55

Espanha 1.69 Argentina 1.76

Suíça 1.75 Alemanha 1.80

Brasil 2.08

Inglaterra 1.14

Um produto cujo preço de fábrica é US$1,00, é vendido ao consumidor por

Fonte: – Facts 1997; Raymond James & Associates; Análise BCG

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Art. 196: a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Constituição Brasileira 1988

O Paciente

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As minhas necessidades são entendidas?

Eu tenho escolha?

Quem me ouve?

Que valores são considerados no meu tratamento?

O que é importante para o paciente?

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Poder de escolha: o melhor tratamento para seu paciente.

Art. 5° - O médico deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso científico em benefício do paciente.

Art. 8° - O médico não pode, em qualquer circunstância, ou sob qualquer pretexto, renunciar à sua liberdade profissional, devendo evitar que quaisquer restrições ou imposições possam prejudicar a eficácia e correção de seu trabalho.

Fonte: Código de Ética CFM

Capítulo I Princípios Fundamentais

O Médico

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Limitação de orçamento.

Qual a real dimensão do problema?

Quais são as verdadeiras causas?

Prioridades?

O Governo

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Realidade

O orçamento para saúde não é infinito; não é acrescido e sim redividido

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O gestor de saúde no Brasil

Pressão por redução de custos

Pressão dos pacientes por melhor atendimento

Pressão dos prestadores de serviços por uma melhor remuneração

Pressão dos fabricantes de insumos para adoção de novas tecnologias

Pressão das glosas

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Classes de renda mais baixascom restrição de acesso a medicamentos

=181,1M =181,1M

12,012,09,29,2

A+ de 20 sm

Bde 10 a 20 sm

Eaté 2 sm

Cde 5 a 10 sm

Dde 2 a 5 sm

Fontes: IBGE – PNAD 2006 e POF 2002/2003

3,13,13,13,1

- Gasto Privado anual estimado = 23,8 bilhões de reais;- Gasto Público anual estimado = 10,2 bilhões de reais;- Lacuna anual estimada em relação a B = 18,2 bilhões de reais;- Lacuna anual estimada em relação a C = 9,4 bilhões de reais

- Gasto Privado anual estimado = 23,8 bilhões de reais;- Gasto Público anual estimado = 10,2 bilhões de reais;- Lacuna anual estimada em relação a B = 18,2 bilhões de reais;- Lacuna anual estimada em relação a C = 9,4 bilhões de reais

R$ per capita/mês

59,9 71,0 31,9 12,7População Total (M)

3,13,13,13,1

4,94,94,94,94,54,5

4,94,94,94,94,94,94,94,9

14,714,720,620,632,832,8 9,69,6 6,86,8

Classes

Fontes: IBGE – PNAD 2006 e POF 2002/2003

Lacuna Estimada

Gasto Público

Gasto Privado

Lacuna Estimada

Gasto Público

Gasto Privado

5,6

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A Indústria

A INDÚSTRIA VIVE DE INOVAÇÃO

Benefício para pacientes: doenças fatais transformadas em doenças crônicas.

Prosperidade econômica e desenvolvimento. Permite a existência de Genéricos e ou

cópias Salvar vidas Melhorar qualidade de vida Desenvolvimento econômico e social

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HIV/AIDS

Tuberculose

Malária

Doenças Infantis

Infecções Respiratórias

Câncer

Doenças Neuropsicológicas

Doenças Cardiovasculares

Diabetes

Doenças Respiratórias

MEDICAMENTOS EFICIENTES E SEGUROS

RESISTÊNCIA CRESCENTE AOS MEDICAMENTOS

Necessidade Contínua de Medicamentos Inovadores

Fonte: OMS e a Indústria Farmacêutica

Prevenção Tratamento Cura

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60

341

62

190

682

55

88

95

531

303

Asma

Infecções

Diabetes

Problemas Psiquiátricos

Câncer

Mal de Alzheimer e Probl. Mentais

Artrite

HIV/AIDS

Problemas Neurológicos

Problemas Cardiovasculares

Novos medicamentos em desenvolvimento

Fonte: PhRMA 2007

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Arranjo Institucional

CONFLITO DE INTERESSES ADMINISTRAÇÃO DE

CONFLITOS IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS

COMUNS

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Conflitos

INTERESSES DE FORNECEDORES INTERESSES DE PRESTADORES DE

SERVIÇOS INTERESSES POLÍTICOS REPARTIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

(ATENÇÃO BÁSICA, ALTA COMPLEXIDADE, ETC) CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO DE RECURSOS PRESTAÇÃO DE CONTAS

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Diálogo

NEGOCIAÇÃO PRESSUPÕE MENTE ABERTA E CORAGEM.

O que e de que forma priorizar? Como fazer a priorização? Qual o arranjo institucional mais

adequado para o Brasil?

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“Avaliações econômicas procuram auxiliar sobre decisões de alocações de recursos e não tomá-las"

Drummond, Michael F. et al, JAMA 1997;277:19:1552-1557

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A definição de interesse público é multifacetada, ora política, ora econômica, não permitindo que a mesma seja colocada em termos precisos. Aliás, a experiência prática põe em sérias dúvidas a existência de um conceito – verdadeiro e coerente – de interesse público para fins de intervenção do Estado na economia.

Calixto Salomão Filho – Regulação da Atividade Econômica.

Interesse Público

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Permitir que pacientes e seus médicos optem pela melhor forma de tratamento;

Apoiar essas escolhas com evidências clínica e econômicas confiáveis e disponíveis;

Acesso Princípios Fundamentais

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Permitir o acesso a medicamentos/ tecnologias nas diferentes circunstâncias econômicas;

Promover soluções em saúde tanto para o setor público como para o privado;

Proporcionar incentivos para a inovação;

Acesso Princípios Fundamentais

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Promover competição baseada no mercado;

Ser caracterizado por marcos regulatórios estáveis e consistentes;

Ser fundamentado no interesse dos pacientes.

Acesso Princípios Fundamentais

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Indústria

LegislativoAssociação de

Pacientes

Governo Médicos

Judiciário

Planos deSaúde

PacientePaciente

Participantes

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Gabriel TannusGabriel [email protected]@pharmalatina.com.br