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FUNDACENTRO
SEMINÁRIO DE PESQUISA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
TRABALHO, SAÚDE E MEIO AMBIENTE
NR-15: HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA
Eduardo Giampaoli e Irene Saad
Membros do Grupo que elaborou a NR-15
CLT – Capítulo VIDA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO
TRABALHO
Em 1977 este capítulo foi alterado pela Lei 6.514/1977
Arts. 154 a Art.. 201
CLTDAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
(Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
�Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
CLTDAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
(Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
�Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Ministro Arnaldo Prieto
PORTARIA 3.214/78
�Solicitou à Fundacentro uma minuta de Portaria para regulamentar o novo Capítulo V da CLT (Lei 6.514/77)
�Com sua visão estadista deu ampla liberdade para que se introduzisse nessa Portaria o melhor disponível no mundo
EDUARDO GABRIEL SAADPORTARIA 3.214/78
�Saad, então Superintendente da Fundacentro, aceitou o desafio
�Propôs a criação de uma legislação que tivesse uma forma perene e que pudesse se adequar a qualquer tempo aos novos conhecimentos que surgiam cada vez mais rapidamente
PORTARIA 3214/78
REGULAMENTA A LEI 6.514/77
Esquema da Portaria 3.214/78
A ideia foi tão boa que hoje sófalamos em Portaria 3214/78 e NRs.
Não precisamos mais conhecer os números da inúmeras Portarias que a sucederam introduzindo alterações e atualizações nas diversas NRs.
Esquema da Portaria 3.214/78
�Isto certamente permitiu um avanço na proteção do trabalhador, pois não há mais o risco de se ter textos legais esparsos, perdidos, não cumpridos e não fiscalizados. Toda a matéria jurídica estáconcentrada em um único dispositivo legal, tal qual os Códigos ou a própria CLT
Antes da Portaria 3.214/78
�Normas esparsas, distribuídas por diversas
Portarias, sem nenhuma unidade técnica e
jurídica.
�As empresas enfrentavam dificuldades para cumprir as exigências de uma legislação tão sem unidade e já ultrapassada
Elaboração da Portaria 3.214/78
Fundacentro - CTN (19 técnicos)Cerca de 2 meses de trabalho contínuo
�Divisão de Higiene do Trabalho (6)
�Divisão de Segurança do Trabalho (8)
�Divisão de Medicina do Trabalho (4)
�Divisão de Agricultura (1)
Revisão Jurídica
�José Eduardo Duarte Saad (Ministério Público do Trabalho em São Paulo)
NR-15 – Portaria 3214/78Participantes
�Divisão de Higiene do Trabalho
�José Manuel Osvaldo Gana Soto
�Irene Ferreira de Souza Duarte Saad
�Leila Nadim Zidan
�Mário Luiz Fantazzini
�Eduardo Giampaoli
�Marcos Domingos da Silva
Portaria 3.214/78Higiene
Opção: apenas duas NRs
�NR-9 – Riscos Ambientais �Definições dos Riscos Ambientais�Em 1994 foi alterada para implantar o
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
�NR-15 – Atividades e Operações Insalubre
�regulamentação de todos os agentes ambientais
�anexos específicos para cada agente
Elaboração da Portaria 3.214/78
�Nenhuma restrição ou objeção do ponto de vista político ou de repercussões econômicas que as exigências técnicas iriam acarretar
�Nossos superiores, Ministro Prieto, Dr. Saade Dr. Jorge Duprat Figueiredo estavam envolvidos exclusivamente com a proteção da saúde dos trabalhadores brasileiros
NR-15 – Portaria 3214/78
GRANDE DESAFIO PROPOSTO PELO DR. SAAD
�Produzir Normas adequadas à realidade brasileira da época, que tivessem força para serem cumpridas no Brasil e não apenas em parte do país.
�Em outras palavras tínhamos que fazer uma norma intermediária entre o passado e futuro, preparando para futuras mudanças (as quais não aconteceram como esperado)
NR-15 – Portaria 3214/78
� Tecnicamente, todo o grupo sempre foi contrário ao adicional de insalubridade.
� Mas por constar ele da lei, poderíamos, apenas, criar caminho para mudanças técnicas futuras. E foi o que fizemos.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADEDECRETO-LEI 2.162 – 1º Maio 1940
(que criou o salário mínimo)
�Art.. 6º Para os trabalhadores ocupados em operações consideradas insalubres, conforme se trate dos graus máximo, médio ou mínimo, o acréscimo de remuneração, respeitada a proporcionalidade com o salário mínimo que vigorar para o trabalhador adulto local, será de 40%, 20% ou 10% respectivamente.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
CLT
Só em 1977, com a Lei 6.514, que alterou todo o Capítulo V, é que foi incluído o adicional de
insalubridade na CLT
�Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. (Redação dada pela Lei n. 6.514/77)
CONSTITUIÇÃO DE 1988
�Art.. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
NR-15 – Portaria 3214/78
Na introdução da NR-15 incluímos um item, que se tivesse sido cumprido adequadamente, teria acabado com a insalubridade.
Portaria 3.214/78
� “15.4.1.1. Cabe à DRT, comprovada a insalubridade por laudo do Engenheiro ou Médico do Trabalho do MTb:
� notificar a empresa, estipulando prazo para a eliminação ou neutralização do risco, quando possível;
� fixar adicional devido aos empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização”.
NR-15 – Portaria 3214/78
Redação atual (1992):
� 15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos àinsalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
ELIMINAÇÃO DA INSALUBRIDADE
CUMPRIMENTO DOS LIMITES DE EXPOSIÇÃO
(AGENTE, TEMPO DE EXPOSIÇÃO, CONCENTRAÇÃO OU INTENSIDADE)
NR-15 – Portaria 3214/78
BASE DO NOSSO TRABALHO
� LIMITES DA ACGIH DE 1976
� ADEQUADOS À JORNADA DE TRABALHO DO BRASIL
NR-15 – Portaria 3214/78
�EUA – JORNADA 40 HORAS
�BRASIL (1978) – JORNADA DE 48 HORAS
�ADEQUAÇÃO POR BRIEF &SCALA
REDUÇÃO DE 22%
TLV ACGIH = 100 ppm
NR-15 = 78 ppm
NR-15 – Portaria 3214/78
OUTRA GRANDE PREOCUPAÇÃO
�POSSIBILIDADE DE AVALIAÇÃO EM QUALQUER LOCAL DO BRASIL
NR-15 – Portaria 3214/78BRASIL (1978)
� Falta de tecnologia em equipamentos de medição
� Dificuldades de importação de equipamentos
� Metodologia analítica para amostras ambientais restrita às Universidades, e geralmente não disponíveis para amostras a nível de ppm
� Dificuldades de envio de amostras para análise no exterior
INSALUBRIDADE ANTES DA PORTARIA 3214/78
PORTARIA n. 491 - 16 DE FEVEREIRO DE 1965 - MTPS
�RUÍDO (LT)
�CALOR (LT p/ conforto térmico)
�AGENTES QUÍMICOS - qualitativo
NRNR--1515
CONSTITUCONSTITUÍÍDA DE ANEXOS DA DE ANEXOS VOLTADOS PARA CADA TIPO VOLTADOS PARA CADA TIPO
DE AGENTE AMBIENTALDE AGENTE AMBIENTAL
NR-15 – ANEXO 1
INSALUBRIDADE ANTES DA PORTARIA 3214/78
PORTARIA n. 491 - 16 DE FEVEREIRO DE 1965 - MTPS
� EXPOSIÇÕES A NÍVEIS ≥≥≥≥ 85 dB(B) →→→→ RECINTOS FECHADOS
� EXPOSIÇÕES A NÍVEIS ≥≥≥≥ 90 dB(C) →→→→ AMBIENTES AO AR LIVRE
� NÃO CONSIDERAVA TEMPOS DE EXPOSIÇÃO
� NÃO CONTEMPLAVA EXPOSIÇÕES A DOIS OU MAIS NÍVEIS
NR-15 – ANEXO 1CURVAS DE AUDIBILIDADE – FLETCHER E MUNSON
NR-15 – ANEXO 1CURVAS DE PONDERAÇÃO EM FREQUÊNCIA
-76,0
-72,0
-68,0
-64,0
-60,0
-56,0
-52,0
-48,0
-44,0
-40,0-36,0
-32,0
-28,0
-24,0
-20,0
-16,0
-12,0
-8,0
-4,0
0,04,0
8,010
12,5 16 20 25
31,5 40 50 63 80 100
125
160
200
250
315
400
500
630
8001k
1,25k
1,6k 2k
2,5k
3,15k 4k 5k
6,3k 8k 10k
12,5k
16k
20k
FREQUÊNCIA Hz
ATENUAÇÃO dB
CRITÉRIO ADOTADO NO ANEXO 1 →→→→ BASEADO NOS TLVs DA ACGIH DE 1976
QUADRO DE LIMITES →→→→ DETALHAMENTO DA TABELA DA ACGIH
NR-15 – ANEXO 1
Table 7Threshold Limit Values
Duration per dayHours
Sound LeveldBA
1684211/21/41/8_________
80859095100105110115*
*No exposure to continuous or intermittent in excess of 115 dBA
NR-15 – ANEXO 1
115 dB(A) →→→→ LIMITE DE TOLERÂNCIA – VALOR TETO
� NHO 01 - NORMA PARA AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO RUÍDO →→→→ FUNDACENTRO
� PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ANEXO 1 DA NR 15 →→→→ PARECER TÉCNICO DA FUNDACENTRO
n
n
3
3
2
2
1
1
T
C
T
C
T
C
T
C++++⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅⋅++++++++++++
QUADRO DE LIMITES DO ANEXO 1
EXPOSIÇÕES A DOIS OU MAIS NÍVEIS
CONCEITO DE DOSE
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE
NÍVEL DE RUÍDO dB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL85
86878889909192939495
9698100
102104105106108110112114
115
8 horas
7 horas6 horas5 horas
4 horas e 30 minutos4 horas
3 horas e 30 minutos3 horas
2 horas e 40 minutos2 horas e 15 minutos
2 horas
1 hora e 45 minutos1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos35 minutos30 minutos25 minutos20 minutos15 minutos10 minutos8 minutos
7 minutos
NR-15 – ANEXO 2Ruído de Impacto
� Base ACGIH
� 130 dB resposta impulso - dB Linear (sem compensação)
� Equipamentos sofisticados e raros no Brasil
� Estratégia para equipamentos com recursos comuns (A, B e C ; respostas slow e fast):
� Ajuste do LT
� Correlação: L – LIN ���� C - FAST
NR-15 – ANEXO 2
� RUÍDO DE IMPACTO – TESTES
� B&K 2204
� Ampola de aço (vazia!) de gás pentano, de calibração do explosímetro modelo 2A da MSA, sobre uma base de zamac de laboratório
NR-15 – ANEXO 2
NR-15 – ANEXO 2
NR-15 – ANEXO 2
Muitos impactos depois...
� Diferença consistente de ≅≅≅≅ 10dB
� Mais tarde confirmada por observações de campo e impactos variados (J. Forbes, B&K)
NR-15 – ANEXO 2
NR-15 – ANEXO 3
INSALUBRIDADE ANTES DA PORTARIA 3214/78
� PORTARIA n. 491 - 16 DE FEVEREIRO DE 1965 - MTPS
� EXPOSIÇÕES A TEMPERATURA EFETIVA >>>> 28 ºC
� ÍNDICE DE CONFORTO E NÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA
� NÃO CONSIDERA CALOR RADIANTE
� NÃO CONSIDERA ATIVIDADE FÍSICA (TAXA DE METABOLISMO)
FUNDACENTRO
� ÍNDICE DE SOBRECARGA TÉRMICA DE BELDING & HATCH - IST
NR-15 – ANEXO 3
ÍNDICE DE SOBRECARGA TÉRMICA DE BELDING & HATCH - IST
OU
ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO-TERMÔMETRO DE GLOBO - IBUTG
QUAL CRITÉRIO ADOTAR NO ANEXO 3 ?
CONDUTA
� ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS DE CADA ÍNDICE
� ESTUDOS COMPARATIVOS FEITOS EM CAMPO
ADOTADO O IBUTG →→→→ BASEADO NOS TLVs DA ACGIH DE 1976
NHO 06 →→→→ FUNDACENTRO →→→→ CRITÉRIO IBUTG OTIMIZADO
NR-15 – ANEXO 4
NÍVEIS MÍNIMOS DE ILUMINAMENTO EM LUX, POR TIPO DE ATIVIDADE
� NA ÉPOCA ERA TRATADA DIRETAMENTE PELA HIGIENE
� FÁCIL CORREÇÃO
� OBJETIVO: EMPRESAS MANTEREM NÍVEIS ADEQUADOS
� NÍVEIS ESTABELECIDOS COM BASE NA NB 57 DA ABNT
� HOJE A NBR 5413 SUBSTITUIU A NB 57
� REVOGADO EM 1990 ���� PASSOU PARA A NR 17 - ERGONOMIA
NR-15 – ANEXO 5
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RADIAÇÕES IONIZANTES
� 1978 – RESOLUÇÃO CNEN-06/73: NORMAS BÁSICAS DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA
� 1988 - RESOLUÇÃO CNEN-06/73 SUBSTITUÍDA POR NORMA CNEN –NE 3.01 "DIRETRIZES BÁSICAS DE RADIOPROTEÇÃO",
� 1988 – INCOERÊNCIA LEGAL ENTRE CRITÉRIOS CNEN E NR 15
� 1994 – NR 15 ADOTA NORMA CNEN-NE-3.01 OU AQUELA QUE VENHA A SUBSTITUÍ-LA
� 2005 – NORMA CNEN-NE-3.01 SUBSTITUÍDA PELA CNEN-NN-3.01
NR-15 – ANEXO 6
TRABALHOS SOB PRESSÕES HIPERBÁRICAS
� ANTES DA PORTARIA 3214/78 ���� PORTARIA 73 DE 02/05/1959 DO MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
� 1978 – CRITÉRIOS DA PORTARIA 73 CONSIDERADOS MUITO DEFASADOS ���� PORTARIA 3214/78 ADOTA NOVOS CRITÉRIOS
� 1983 – O ANEXO 6 SOFRE NOVA ATUALIZAÇÃO E SEU TÍTULO PASSA A SER “TRABALHOS SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS”
NR-15 – ANEXO 7
RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
� MICROONDAS, ULTRAVIOLETAS E LASER
� AS OPERAÇÕES OU ATIVIDADES QUE EXPONHAM OS TRABALHADORES ÀS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES, SEM A PROTEÇÃO ADEQUADA, SERÃO CONSIDERADAS INSALUBRES, EM DECORRÊNCIA DE LAUDO DE INSPEÇÃO REALIZADA NO LOCAL DE TRABALHO
� LUZ NEGRA (ULTRAVIOLETA NA FAIXA - 400-320 NANÔMETROS) NÃO SERÃO CONSIDERADAS INSALUBRES
NR-15 – ANEXO 8, 9 e 10
� INSALUBRIDADE ���� LAUDO DE INSPEÇÃO
�ANEXO 8 – VIBRAÇÕES
�ANEXO 9 – FRIO
�ANEXO 10 – UMIDADE
� ANEXO 8 – VIBRAÇÕES ���� ATUALIZADO EM 1983, ADOTOU AS NORMAS ISO 2361 e ISO/DIS 5349 OU SUAS SUBSTITUTAS
NR-15 – AGENTES QUÍMICOS
ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS COM LT
ANEXO 12 – POEIRAS MINERAIS
ANEXO 13 – AGENTES QUÍMICOS SEM LT(QUALITATIVO)
NR-15 – ANEXO 11
ANEXO 11 – AGENTES QUÍMICOS COM LT
� AVALIADOS POR TUBOS COLORIMÉTRICOS DA DRAEGER OU DA MSA
� Fundacentro criou um sistema de empréstimo dos tubos colorimétricos para contornar as dificuldades de importação e aproveitar melhor a sua validade
� ACGIH > 500 TLVs
� NR-15 < 150 LTs
NR-15 – ANEXO 11� Sistema de avaliação:Nível respiratório
� No mínimo 10 amostragens, com intervalo de 20 minutos entre cada uma delas
(mínimo de 200 minutos de avaliação)
� Média aritmética ≤≤≤≤ LT
� Cada medição ≤≤≤≤ LT Valor Máximo
� Grau de insalubridade > função do efeito
COMPARAÇÃO LTs NR-15 COM TLVs 2010
COMPARAÇÃO LTs NR-15 COM TLVs 2010
COMPARAÇÃO LTs NR-15 COM TLVs 2010
TOLUENOLIMITE NR-15 = 78 ppm
LIMITE ACGIH EM 2011
20ppm, A4, BEI (2006)
LIMITE NO BRASIL PARA 44 H
DEVERIA SER20 x 0,88 = 17,6 ppm
NR-15 > 4,4 vezes a ACGIH
CLORETO DE VINILALIMITE NR-15 = 156 ppm
LIMITE ACGIH EM 2011
1 ppm, A1 (1997)
LIMITE NO BRASIL PARA 44 H
DEVERIA SER1 x 0,88 = 0,88 ppm
NR-15 > 177 vezes a ACGIH
1,3 BUTADIENOLIMITE NR-15 = 780 ppm
LIMITE ACGIH EM 2011
2 ppm, A1 (1995)
LIMITE NO BRASIL PARA 44 H
DEVERIA SER2 x 0,88 = 1,76 ppm
NR-15 > 443 vezes a ACGIH
LIMITE DE TOLERÂNCIA - ALUMÍNIO
NR-15 ⇒⇒⇒⇒
SÓ NO ANEXO 13 ( QUALITATIVO)
�Insalubridade de grau médio
�Aplicação a pistola de tintas de alumínio
�Fabricação de pós de alumínio (trituração e moagem)
�anodização de alumínio
ACGIH
�POEIRAS METÁLICAS ⇒⇒⇒⇒ 10 mg/m3
�POEIRAS PIROFÓRICAS ⇒⇒⇒⇒ 5 mg/m3
�FUMOS DE SOLDA ⇒⇒⇒⇒ 5 mg/m3 B2
�SAIS SOLÚVEIS ⇒⇒⇒⇒ 2 mg/m3
�ALQUILAS (NOC) ⇒⇒⇒⇒ 2 mg/m3
�ÓXIDO DE ALUMÍNIO ⇒⇒⇒⇒ 10 mg/m3 A4
LIMITE DE TOLERÂNCIA - ALUMÍNIO
LIMITE DE TOLERÂNCIA - CROMONR-15 ⇒⇒⇒⇒
SÓ NO ANEXO 13 ( QUALITATIVO)
�Insalubridade de grau máximo
�fabricação de cromatos
�.....
�Insalubridade de grau médio
�cromagem eletrolítica
�....
LIMITES DE TOLERÂNCIA - ACGIHCROMO
CROMO, METAL E COMPOSTOS INORGÂNICOS COMO Cr
� Metal e compostos de Cr III 0,5 mg/m3
� Compostos de Cr VI,solúveis em água 0,05 mg/m3
� Compostos de Cr VI, insolúveis 0,01 mg/m3
NR-15 – ANEXO 11
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NESTES 33 ANOS
a) BENZENO (1995) – Anexo 13-A com valor de referência de:
� 1 ppm – indústrias em geral
� 2,5 ppm – indústrias siderúrgicas
b) NEGRO DE FUMO – adotado limite em 1992
NR-15 – ANEXO 12
POEIRAS MINERAIS
1) SÍLICA
2) ASBESTO
NR-15 – ANEXO 12ATUALIZAÇÕES OCORRIDAS
1) ASBESTO – alteração de limite e várias exigências (1991 e 1994)
2) SÍLICA
a) proibição de jateamento com areia seca ou úmida como abrasivo (2004);
b) exigência de umidificação nas máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais (2008)
3)MANGANÊS (1992) – inclusão de limite
NR-15 – ANEXO 12POEIRAS MINERAIS
SÍLICA
1) L.T. = mppdc
impactador (impinger) - zona respiratória
2) L.T.= mg/m3 (poeira respirável)22
%8
+SiO
102
%5,8+SiO
NR-15 – ANEXO 13Inspeção no local de trabalho
� AGENTES QUÍMICOS SEM LT
� Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho.
� Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.
� ORIGEM – PORTARIA 491/65
NR-15 – ANEXO 14
Agentes Biológicos
NR-15 – Portaria 3214/78
ATUALIZAÇÕES FEITAS PELA FUNDACENTRO
�1980
�1982
NÃO FOI DADO SEGUIMENTO PELO
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
NR-15 – Portaria 3214/78ASPECTOS LEGAIS PREOCUPANTES
�INCLUSÃO DE ASPECTOS DE HIGIENE EM NRsESPECÍFICAS
�Ex. NR 22 – desobrigando o PPRA (PGR)
NR 29 (atividade Portuária) - FRIO
�LEIS ESPARSAS ABORDANDO A HIGIENE, PERDENDO A UNIDADE DA PORTARIA 3214/78
�Ex. Lei 11.934/2009 – sobre RNI – campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos
Decreto 6.945/2009 – sobre PPRA nas empresas de TI, TIC e call centers
NR-15 – Portaria 3214/78
Apesar de todas as dificuldades existentes por falta de atualização, temos certeza que a Higiene e a Saúde Ocupacional não teriam o desenvolvimento que possuem hoje, se não fosse o pioneirismo da NR-15
NR-15 – Portaria 3214/78
É URGENTE A NECESSIDADE DE ATUALIZAÇÃO
A NR-9 JÁ DEU UMA ABERTURA
É SÓ DAR CONTINUIDADE
NR-9 - PPRA
NOS CASOS OMISSOS NA NR-15 ADOTA
�OS LIMITES DA ACGIH
OU
� LTs ESTABELECIDOS EM NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO