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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 1/17 SEMINÁRIO ERSE Regras de facturação de energia reactiva PERSPECTIVA DA REN REDE ELÉCTRICA NACIONAL,SA João da Silva Ricardo Fevereiro 2009

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 1/17

SEMINÁRIO ERSE

Regras de facturação de energia reactiva

PERSPECTIVA DA

REN – REDE ELÉCTRICA NACIONAL,SA

João da Silva Ricardo

Fevereiro 2009

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 2/17

SEMINÁRIO ERSE

Regras de facturação de energia reactiva

Sumário: 1. “Energia” reactiva – O que é ?

2. Questões levantadas pela compensação da RNT

3. Gestão técnica e económica da RNT

4. Meios de compensação

5. Situação da compensação na RNT

6. Abordagem da revisão

7. Estudo INESC – Porto: Conteúdo

8. Estudo INESC – Porto: Conclusões

9. A proposta da REN e da EDPD

10. Regras de facturação

11. Conclusões

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 3/17

1 – “Energia” Reactiva – O que é? (1/2)

Compensação perfeita

(Factor de potência = 1)

Menor corrente

(Menores perdas e menor ocupação de rede) SITUAÇÃO 1

Corrente em fase

com a tensão

Tensão – u (t)

i1 i2 > i1

Corrente – i (t)

t

Tensão – u (t)

Corrente – i (t)

t

i1

1 2

A mesma potência pode ser transmitida numa linha com

valores diferentes de corrente

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 4/17

Numa rede eléctrica de corrente alternada

1 – “Energia” Reactiva – O que é? (2/2)

Factor de

potência = 1

O EQUILÍBRIO ENTRE CAMPOS ELÉCTRICOS E MAGNÉTICOS VARIA COM A

CARGA SOLICITADA À REDE E DEVE SER GERIDO

CAMPOS

MAGNÉTICOS

Moto

res

Gera

dore

s

Transformadores Condensadores

CAMPOS

ELÉCTRICOS

Gama

aceitável

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 5/17

2 – Questões levantadas pela compensação da RNT

Menor ocupação de rede

Menores perdas

Melhor estabilidade

Menor investimento

Menores custos variáveis

Mais segurança

Questões tarifárias

Dar sinais que levem os operadores das redes, consumidores e

outros agentes do mercado a adoptar uma gestão eficiente

Questões técnicas Questões económicas

Melhor compensação═

Menores correntes

Benefícios═

Redução de encargos

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3 – Gestão técnica e económica da RNT

→ Monitorar compensação dos consumos MAT

→ Fazer estudos previsionais de compensação

→ Definir e construir meios de compensação

nas subestações

→ Especificar níveis de compensação nos

agentes produtores (PRE e PRO)

→ Monitorar em tempo real a compensação dos

consumos MAT

• Ligar e desligar meios de compensação

• Gerir tomadas de autotransformação

Planeamento

(Preparar o futuro)

Gestão do sistema

(Despacho)

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4 – Meios de compensação (1/2)

Bateria de condensadores de 60kV - RNT

Condensadores – Mais

campo eléctrico

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4 – Meios de compensação (1/2)

Reactância MAT na Rede de Transporte de Espanha

Reactância – Mais

campo magnético

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 9/17

5 – Situação da compensação na RNT

“Trends” do passado

Níveis significativos de compensação insuficiente em algumas subestações

Facturação da componente reactiva indutiva fora de vazio apenas para tg

Φ superior a 0,4

Perspectivas de elevados valores de produção PRE na RNT e na RND

NECESSIDADE DE REVER A SITUAÇÃO

E PROPOR UM NOVO QUADRO MAIS

EFICIENTE DE COMPENSAÇÃO DAS

RNT E RND

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6 – Abordagem da revisão

Articulação Transporte - Distribuição

Abrangência das vertentes geração e

e consumo

Ter bases técnicas e económicas

Maior eficiência conjunta

Visão global do sistema eléctrico

Solidez técnica e justificação de

benefícios SEN

– ESTUDO INESC PORTO –

PROPOR ALTERAÇÕES A NÍVEL TARIFÁRIO COERENTES

COM REALIDADE TÉCNICA E ECONÓMICA

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 11/17

7 – Estudo INESC – Porto: Conteúdo

1) Abrangeu as rede de Transporte e Distribuição

2) Considerou dois patamares alvo do grau de compensação:

tg Φ=0,3 e tg Φ=0,2

3) Definiu os montantes necessários de compensação e

respectivos custos

4) Quantificou benefícios de redução de perdas e sua valia

5) Determinou benefícios de adiamento de investimentos,

incluindo a sua valia económica

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8 – Estudo INESC – Porto: Conclusões

Claras vantagens técnicas e económicas em melhorar o grau de

compensação nos consumos para objectivo tg Φ=0,3 e até para

tg Φ=0,2

Está em causa, sobretudo, nova compensação na RND e/ou

parcialmente nos consumidores finais e apenas alguma na RNT

OBJECTIVO Tg Φ=0,3 Tg Φ=0,2

Novos MVAr 590 MVAr 1020 MVAr

Custos globais 18M€ 35M€

Recuperação do

investimento4 a 5 anos

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 13/17

9 – A proposta da REN e da EDPD

ARTICULAÇÃO REN E EDP

OBJECTIVO

INSTRUMENTO

OPORTUNIDADE

Melhorar grau de

compensação das redes

Tg Φ=0,3 das cargas

Passagem de objectivo de 0,4 para 0,3

Novas regras de facturação

de energia reactiva MAT e AT

Solicitação na sequência do Regulamento

das Relações Comerciais (art. 36º) de 2006

Feita proposta à ERSE em Março de 2006

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10 – Proposta 2006 de regras de facturação (1/2)

MANTER em MAT e AT a facturação de reactiva (indutiva) fora de

vazio e de reactiva (capacitiva) em vazio

MANTER BASE MENSAL para contagem: Mas a possibilidade de

optar por período menor será analisada por REN e EDPD

LIMITE DE FACTURAÇÃO: tg Φ=0,3

FACTURAÇÃO PROGRESSIVA POR ESCALÕES

0,3 < tg Φ ≤ 0,4 Tarifa = 0,5k

0,4 < tg Φ ≤ 0,5 k

0,5 < tg Φ 2k

k: A definir

pela ERSE

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 15/17

10 – Proposta 2006 de regras de facturação (2/2)

POR EXEMPLO:

→ Consumo de energia activa E e tgΦ=0,53

BONUS PARA COMPENSAÇÃO ADICIONAL

0,03 × E @ preço 2k

+

0,1 × E @ preço k

+

0,1 × E @ preço 0,5k

Facturação de

reactiva

Fora as horas de vazioPrémio 0,1k para a diferença entre reactiva

objectivo (tgΦ=0,3) e a reactiva verificada

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 16/17

11 – Conclusões

A MELHORIA DA COMPENSAÇÃO É TÉCNICA E ECONOMICAMENTE JUSTIFICÁVEL

com rápido retorno de investimento

REN considera adequada a proposta de regras feita em 2006 (tg Φ = 0,3) e

mantém-na hoje exceptuando o período de contagem que REN considera

dever passar para 15 minutos

No futuro deverão ponderar-se metas mais ambiciosas de tg Φ; 0,2 é um

objectivo economicamente sólido

A PUBLICAÇÃO destas novas regras deve ser feita com a BREVIDADE POSSÍVEL

Deve ser estabelecido um PERÍODO DE ADAPTAÇÃO aos diferentes agentes

envolvidos

A REN,SA mantém-se DISPONÍVEL PARA TODA A COLABORAÇÃO necessária à

concretização deste objectivo

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SEMINÁRIO ERSE - Facturação de energia reactiva – Perspectiva REN 5 de Fevereiro 2009 17/17

OBRIGADO

João da Silva Ricardo

[email protected]