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Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Seminário IFRS
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE
E GESTÃO FINANCEIRA
13 de Março de 2014
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
001
Agenda
• Implementação das IFRS no BNA
• Enquadramento e apresentação das IFRS
• Principais impactos da adopção das IFRS
• Desafios de convergência
• Mensagens-Chave
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
002
Agenda
• Implementação das IFRS no BNA
Enquadramento
Principais actividades desenvolvidas
• Enquadramento e apresentação das IFRS
• Principais impactos da adopção das IFRS
• Desafios de convergência
• Mensagens-Chave
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
003
Implementação das IFRS no BNA Enquadramento
O Banco Nacional de Angola (BNA ou Banco) tomou a decisão de adoptar as Normas Internacionais
de Relato Financeiro (IFRS) na preparação das suas demonstrações financeiras a partir de 1 de Janeiro
de 2013, que contribui para um aumento da convergência do Banco com os outros bancos centrais.
• Referencial contabilístico internacionalmente aceite.
• Aumento da transparência e da comparabilidade do desempenho financeiro do BNA.
O processo de adopção das IFRS representa um desafio para o Banco, uma vez que este não afecta
exclusivamente as políticas contabilísticas, mas configura, antes de mais, um processo de mudança
global da metodologia associada à preparação e divulgação de informação financeira e não financeira.
• Adequação das IFRS à natureza das operações e das transacções específicas da actividade do
BNA.
• Aumento dos requisitos e exigências de divulgação.
• Evolução constante das IFRS, acompanhando a crescente sofisticação das operações.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
004
Implementação das IFRS no BNA Principais actividades desenvolvidas
No processo de adopção das IFRS, foi realizado um conjunto de tarefas com vista à elaboração das
primeiras demonstrações financeiras de acordo com este novo referencial contabilístico, que
detalhamos em seguida:
Elaboração de um plano detalhado de transição para as IFRS
Apresentação do plano de implementação de IFRS às unidades de estrutura
Elaboração de um novo plano de contas e manual de políticas contabilísticas
Elaboração de modelo de anexo às contas (com balanço de abertura)
Conversão do novo plano de contas no SAP
Divulgação das primeiras demonstrações financeiras em IFRS
Criação do Núcleo IFRS
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
005
Agenda
• Implementação das IFRS no BNA
• Enquadramento e apresentação das IFRS
Apresentação da IFRS Foundation e do IASB
Mapa global de adopção das IAS/IFRS
Estrutura conceptual das IAS/IFRS
Organização das IFRS
Próximos passos das IFRS
Normas mais relevantes para o BNA
• Principais impactos da adopção das IFRS
• Desafios de convergência
• Mensagens-Chave
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
006
Enquadramento e apresentação das IFRS Apresentação da IFRS Foundation e do IASB
IFRS Advisory Council IFRIC
International Financial Reporting
Interpretations Committee
Legenda: Nomeia
Reporta
Assessora
IFRS Foundation Nomeação, supervisão, revisão de eficácia e
financiamento
IASB International Accounting Standards Board
Estabelecer agenda técnica. Aprovar as normas,
minutas de discussão e interpretação
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
007
• As Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS) são
emitidas pelo IASB – “International Accounting Standards Board”.
• Principais objectivos
− Desenvolver padrões e princípios contabilísticos com elevada
qualidade e que tenham uma aplicação global (são utilizadas por
entidades cotadas em mais de 120 países, e por entidades não
cotadas em mais de 90 países)
− Promover a utilização rigorosa das normas
− Fazer convergir as normas locais com as IAS/IFRS
• O IASB não tem poder legislativo para obrigar ao uso das
IAS/IFRS
− Necessidade de tornar obrigatória a utilização das normas
contabilísticas através da legislação nacional ou dos agentes
reguladores de cada estado
International
Accounting Standards
Board ®
Enquadramento e apresentação das IFRS Apresentação da IFRS Foundation e do IASB
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
008
• Principais benefícios de normas globais
− Alocação eficiente de capital a nível global
Atracção de investimentos através de uma maior transparência
Redução do custo de capital
Aumento do investimento a nível mundial
− Redução de custos e aumento da eficiência
Padronização de sistemas de informação
Eliminação da necessidade de reconciliações entre diferentes normativos
Sistematização da educação e formação
A visão
…Um único conjunto de normas globais de alta qualidade…
…usado nos mercados de capitais globais.
Enquadramento e apresentação das IFRS Apresentação da IFRS Foundation e do IASB
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Mapa global de adopção das IAS/IFRS
Legenda: Países que exigem ou permitem a
aplicação das IFRS
Países em convergência com o IASB
ou a iniciar a adopção das IAS/IFRS
Países que não se encontram em
processo de convergência para as IFRS
Fonte: Site da IFRS Foundation e do IASB (www.ifrs.org/Documents/Qassimhandout.pdf)
009
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
010
Enquadramento e apresentação das IFRS Estrutura conceptual das IAS/IFRS
A estrutura conceptual estabelece os conceitos subjacentes à preparação e apresentação de
demonstrações financeiras:
Objectivo da estrutura conceptual
• Apoiar o IASB
− No desenvolvimento de novas normas internacionais de contabilidade e na revisão das normas
já existentes; e
− Na promoção da harmonização dos regulamentos, princípios e procedimentos contabilísticos,
fornecendo uma base para a redução do número de opções e tratamentos alternativos
permitidos pelas IFRS.
• Apoiar os utilizadores das normas internacionais
− Legisladores nacionais, entidades que preparam as demonstrações financeiras, auditores e
utilizadores das demonstrações financeiras.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
011
Enquadramento e apresentação das IFRS Estrutura conceptual das IAS/IFRS
Âmbito de aplicação da estrutura conceptual
Âmbito de
aplicação
Objectivo das
demonstrações
financeiras
Fornecer informação acerca da posição
financeira, performance e alterações à situação
financeira da entidade
Características qualitativas da
informação
Relevância (materialidade) Fiabilidade
Comparabilidade Clareza
Tempestividade Verificabilidade
Capital e manutenção de
capital
Capital financeiro
Capital físico
Definição, reconhecimento e
medida dos elementos
Activo Passivo
Capital próprio Proveitos e custos
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
As IFRS encontram-se organizadas de modo a permitir um fácil entendimento e interpretação, sendo
que a maioria das normas está estruturada de acordo com os seguintes capítulos:
012
Enquadramento e apresentação das IFRS Organização das IFRS
Objectivo
Data de entrada em vigor
Âmbito
Definições
Reconhecimento e mensuração
Divulgações
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
013
Enquadramento e apresentação das IFRS Próximos passos das IFRS
2014
1º trimestre
2014
2º trimestre
2014
3º trimestre
2014
4º trimestre
IFRS 9 Instrumentos Financeiros (substituição da IAS 39):
• Classificação e Mensuração (alterações limitadas) Target IFRS
• Imparidade Target IFRS
IAS 17 - Locações Deliberações
IAS 18 - Reconhecimento do rédito Target IFRS
Esclarecimento sobre os métodos aceitáveis de
depreciação e amortização (emendas à IAS 16 e IAS 38) Target IFRS
Alterações ao IAS 1 (Iniciativa de Divulgação) Target ED
Mensuração do justo valor: Unidade de medida (IFRS 13) Target ED
Fonte: Site da IFRS Foundation e do IASB (http://www.ifrs.org/Current-Projects/IASB-Projects/Pages/IASB-Work-Plan.aspx)
A IFRS Foundation e o IASB publicam no site oficial as próximas metas dos principais projectos,
sendo apresentadas de seguida algumas que poderão gerar impactos ao BNA:
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
014
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Apesar de existirem múltiplos impactos decorrentes da adopção das IFRS no BNA, importa destacar
as normas que têm maior relevância para a realidade do Banco, nomeadamente:
IAS 10 - Acontecimentos após a Data do
Balanço
IAS 8 - Políticas Contabilísticas, Alterações nas
Estimativas Contabilísticas e
Erros
IAS 24 - Divulgações de
Partes Relacionadas
IAS 36 - Imparidade de
Activos
IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Divulgações
IFRS 1 - Adopção pela
Primeira Vez das Normas
Internacionais de Relato
Financeiro
IAS 7 - Demonstrações dos Fluxos de
Caixa
IAS 21 - Os Efeitos de
Alterações em Taxas de Câmbio
IAS 39 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração
IAS 1 - Apresentação de Demonstrações
Financeiras
IAS 19 - Benefícios dos Empregados
IAS 16 - Activos Fixos Tangíveis
&
IAS 38 - Activos Intangíveis
IAS 37 - Provisões, Passivos
Contingentes e Activos
Contingentes
IFRS 10 - Demonstrações
Financeiras Consolidadas
IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação
IFRS 13 - Mensuração pelo
Justo Valor
Norma objecto de derrogação Norma sem impacto relevante Legenda:
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
015
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Activos Financeiros
Reservas bancárias
Activos não financeiros .
IAS 32 IAS 39
IAS 16 IAS 38 IAS 36
Conta Única do Tesouro
Notas e moedas em circulação
Provisões
Capital Próprio
IAS 19 IAS 37
Títulos do Banco Central
Outros valores passivos
IAS 39
Títulos de dívida soberana estrangeira
Participações Financeiras
Operações de redesconto do Tesouro
Obrigações do Tesouro
Aplicações geridas por entidades externas
Notas e moedas estrangeiras
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
Ouro IAS 24
IAS 32
IAS 32
IAS 1 IAS 8 IAS 21 IFRS 7 IFRS 1 IFRS 10 IFRS 13
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
016
A IFRS 1 pretende assegurar que as primeiras demonstrações financeiras de uma entidade de acordo
com as IFRS contenham informação de elevada qualidade que:
a) Seja transparente para os seus utilizadores e comparável em todos os períodos apresentados;
b) Proporcione um ponto de partida conveniente para a contabilização segundo as IFRS; e
c) possa ser gerada a um custo que não exceda os benefícios para os seus utilizadores.
A IFRS 1 só pode ser aplicada nas primeiras demonstrações financeiras em IFRS de uma
instituição, sendo que estas primeiras demonstrações são aquelas em que a instituição financeira emite
uma declaração explícita e sem reservas de que as mesmas cumprem com os requisitos das normas.
O princípio geral subjacente à IFRS 1 é o de que as IFRS em vigor à data do primeiro reporte de uma
entidade de acordo com as IFRS deverão ser aplicadas retrospectivamente na demonstração da
posição financeira de abertura (proforma), no período comparativo (proforma) e no primeiro
período de reporte segundo as IFRS.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
017
Nos termos da IFRS 1, para as demonstrações financeiras respeitarem os requisitos previstos na
IAS 1 - “Apresentação de demonstrações financeiras”, as primeiras demonstrações financeiras de
acordo com as IFRS devem incluir, pelo menos, um ano de informação comparativa, devendo ser
consideradas as mesmas políticas contabilísticas no seu balanço de abertura e em todos os períodos
apresentados nas mesmas.
Preparação de demonstrações financeiras
de acordo com as IFRS
Apresentação de comparativos
01.01.2012 31.12.2012 31.12.2013
Balanço de abertura de
acordo com as IFRS Balanço em 31 de
Dezembro de 2012
(Proforma)
Data de relato das
primeiras demonstrações
financeiras de acordo
com as IFRS
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
A IAS 1 define os requisitos para a apresentação de demonstrações financeiras, directrizes para a sua
estrutura e requisitos mínimos para o respectivo conteúdo.
Esta norma é aplicada na apresentação de todas as demonstrações financeiras preparadas de acordo
com as IFRS, incluindo a primeira apresentação das demonstrações financeiras de acordo com este
normativo.
As demonstrações financeiras exigidas pelas IAS/IFRS são as seguintes:
Balanço
Demonstração dos resultados (por naturezas ou por funções)
Demonstração do rendimento integral;
Demonstração das alterações no capital próprio;
Demonstração dos fluxos de caixa; e
Adicionalmente, deverão ser apresentadas notas explicativas (Anexo, compreendendo um
resumo das políticas contabilísticas e outras divulgações exigidas pelas normas).
018
1
2
3
4
5
Novas demonstrações
financeiras a
divulgar pelo BNA
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
019
ACTIVO
Activos sobre o exterior
Crédito interno
Imobilizações
Participações
Outros valores activos
Total do Activo
ACTIVO
O uro
Activos sobre o exterior
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito
Aplicações em instituições de crédito
Activos financeiros ao justo valor através de resultados
Activos financeiros disponíveis para venda
Fundo monetário internacional
Investimentos em associadas e outras entidades
Activos internos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito
Investimentos detidos até à maturidade
Investimentos em associadas e outras entidades
Activos tangíveis
Activos intangíveis
O utros valores activos
Total do Activo
A adopção da IAS 1 implica alterações significativas na estrutura das demonstrações financeiras do
Banco.
DF’s anteriores Novas DF’s
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
020
PASSIVO E CAPITAIS PRÓ PRIO S
Passivo
Notas e moedas em circulação
Títulos do Banco Central
Depósitos de residentes
Outras responsabilidades - residentes
Responsabilidades externas - não residentes
Provisões
Outros valores passivos
Total do Passivo
Capitais Próprios
Capital
Reserva legal
Reserva de reavaliação de imobilizado
Reserva de reavaliação cambial
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício
Total dos Capitais Próprios
Total do Passivo e Capitais Próprios
PASSIVO E CAPITAIS PRÓ PRIO S
Notas e moedas em circulação
Títulos do Banco Central
Responsabilidades para com instituições de crédito
nacionais relacionadas com operações de política monetária
Reservas bancárias
Mercado monetário interbancário
Responsabilidades internas para com outras entidades
Conta Única do Tesouro
Outras responsabilidades
Responsabilidades externas para com outras entidades
Fundo monetário internacional
Provisões
Responsabilidades com pensões e outros benefícios
O utros valores passivos
Total do Passivo
Capital
Reservas de reavaliação
O utras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício
Total dos Capitais Próprios
Total do Passivo e Capitais Próprios
DF’s anteriores Novas DF’s
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
021
Ilustrativo dos balanços em 31 de Dezembro de 2012 (Proforma) e de 1 de Janeiro de 2012 1
ACTIVO
2012
(Proforma) 01.01.2012
O uro 95.221.480 45.225.097
Activos externos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito 181.753.449 188.903.349
Aplicações em instituições de crédito 1.719.632.974 1.897.422.972
Activos financeiros ao justo valor através de resultados 543.006.154 490.289.012
Activos financeiros disponíveis para venda 627.098.670 83.870.737
Fundo monetário internacional 78.865.808 78.865.808
Investimentos em associadas e outras entidades 427.178 427.178
Activos internos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito 346.022 226.171
Investimentos detidos até à maturidade 192.849.004 99.354.453
Investimentos em associadas e outras entidades 430.360 430.360
Operações de financiamento às instituições de
crédito relacionadas com operações de política monetária 54.068.571 85.450.008
Activos tangíveis 19.498.965 17.275.007
Activos intangíveis 1.088.886 642.875
O utros valores activos 129.821.989 288.525.403
Total do Activo 3.644.109.510 3.276.908.430
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
ACTIVO
2012
(Proforma) 01.01.2012
O uro 95.221.480 45.225.097
Activos externos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito 181.753.449 188.903.349
Aplicações em instituições de crédito 1.719.632.974 1.897.422.972
Activos financeiros ao justo valor através de resultados 543.006.154 490.289.012
Activos financeiros disponíveis para venda 627.098.670 83.870.737
Fundo monetário internacional 78.865.808 78.865.808
Investimentos em associadas e outras entidades 427.178 427.178
Activos internos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito 346.022 226.171
Investimentos detidos até à maturidade 192.849.004 99.354.453
Investimentos em associadas e outras entidades 430.360 430.360
Operações de financiamento às instituições de
crédito relacionadas com operações de política monetária 54.068.571 85.450.008
Activos tangíveis 19.498.965 17.275.007
Activos intangíveis 1.088.886 642.875
O utros valores activos 129.821.989 288.525.403
Total do Activo 3.644.109.510 3.276.908.430
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
022
Ilustrativo dos balanços em 31 de Dezembro de 2012 (Proforma) e de 1 de Janeiro de 2012 1
PASSIVO E CAPITAIS PRÓ PRIO S
2012
(Proforma) 01.01.2012
Notas e moedas em circulação 335.504.851 287.545.937
Títulos do Banco Central 86.944.640 171.054.540
Responsabilidades para com instituições de crédito
nacionais relacionadas com operações de política monetária
Reservas bancárias 671.324.816 677.197.459
Mercado monetário interbancário 229.839.504 139.320.991
Responsabilidades internas para com outras entidades
Conta Única do Tesouro 1.665.555.261 1.353.611.139
Outras responsabilidades 4.960 5.045.121
Responsabilidades externas para com instituições de crédito
Responsabilidades externas para com outras entidades
Fundo monetário internacional 229.514.942 220.239.065
Provisões 6.996.235 10.835.350
Responsabilidades com pensões e outros benefícios 77.093.475 43.954.316
O utros valores passivos 9.820.906 21.040.261
Total do Passivo 3.312.599.590 2.929.844.179
Capital 270.000.000 270.000.000
Reservas de reavaliação 30.381.951 29.950.339
O utras reservas 21.377.734 41.877.919
Resultados transitados 26.588 (14.465.542)
Resultado do exercício 9.723.647 19.701.535
Total dos Capitais Próprios 331.509.920 347.064.251
Total do Passivo e Capitais Próprios 3.644.109.510 3.276.908.430
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
023
Ilustrativo dos balanços em 31 de Dezembro de 2013, 31 de Dezembro de 2012 (Proforma) e
de 1 de Janeiro de 2012
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
1
ACTIVO Notas 2013 2012
(Proforma) 01.01.2012 PASSIVO E CAPITAIS PRÓ PRIO S Notas 2013
2012
(Proforma) 01.01.2012
O uro 4 Notas e moedas em circulação 12
Activos sobre o exterior Títulos do Banco Central 13
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito 5 Responsabilidades para com instituições de crédito
Aplicações em instituições de crédito 6 nacionais relacionadas com operações de política monetária
Activos financeiros ao justo valor através de resultados 7 Reservas bancárias 14
Activos financeiros disponíveis para venda 7 Mercado monetário interbancário 14
Fundo monetário internacional 8 Responsabilidades internas para com outras entidades
Investimentos em associadas e outras entidades 9 Conta Única do Tesouro 15
Activos internos Outras responsabilidades 15
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito 5 Responsabilidades externas para com outras entidades
Investimentos detidos até à maturidade 7 Fundo monetário internacional 8
Investimentos em associadas e outras entidades 9 Provisões 16
Activos tangíveis 10 Responsabilidades com pensões e outros benefícios 17
Activos intangíveis 10 O utros valores passivos 18
O utros valores activos 11 Total do Passivo - - -
Capital 19
Reservas de reavaliação 20
O utras reservas 21
Resultados transitados 22
Resultado do exercício
Total dos Capitais Próprios - - -
Total do Activo - - - Total do Passivo e Capitais Próprios - - -
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
024
Ilustrativo das demonstrações dos resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012 (Proforma)
2
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
Notas 2013 2012
(Proforma)
Juros e rendimentos similares 25
Juros e encargos similares 26
Margem financeira
Rendimentos de serviços e comissões 27
Encargos com serviços e comissões 28
Comissões líquidas
Resultados de activos financeiros valorizados ao justo valor através de resultados 29
Resultados de activos financeiros disponiveis para venda 30
Resultados em operações financeiras
Resultados cambiais 31
Resultados de alienação de outros activos 32
Custos relativos à emissão de notas e moedas 33
Outros resultados operacionais 34
Resultados operacionais
Custos com pessoal 35
Fornecimentos e serviços de terceiros 36
Amortizações do exercício 10
Provisões líquidas de reposições e anulações 16
Resultados de exploração
Resultado líquido do exercício
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
025
Ilustrativo das demonstrações do rendimento integral para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012 (Proforma)
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
3
2013 2012
(Proforma)
Resultado líquido do exercício
Variações de justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Variações de justo valor do ouro
Variações cambiais potenciais reconhecidas em reservas
Resultado não reconhecido na demonstração dos resultados
Rendimento integral do exercício
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Ilustrativo das demonstrações das alterações no capital próprio para os exercícios findos em
31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Proforma)
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
026
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
4
Reservas
Reservas de reavaliação Outras reservas
Justo valor Cambial Outras Reserva legal Reserva livre
Balanço em 31-12-2011
Impactos da transição
para as IFRS (Nota 3)
Balanço de abertura alterado
em 01-01-2012
Aumento de capital social
Transferência de resultados de 2011
Distribuição de resultados de 2011
Outras variações de reservas
Rendimento integral do exercício
Balanço em 31-12-2012 (Proforma)
Aumento de capital social
Transferência de resultados de 2012
Distribuição de resultados de 2012
Rendimento integral do exercício
Balanço em 31-12-2013
Capital Resultados
transitados
Resultado
do exercício Total
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Ilustrativo das demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012 (Proforma) (1/2)
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
027
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
5
2013 2012
(Proforma)
Actividades O peracionais
Proveitos de aplicações de liquidez:
Depósitos a prazo
Operações de mercado aberto
Proveitos de títulos e valores mobiliários:
T ítulos de dívida soberana estrangeira
Obrigações do Tesouro
Proveitos de operações cambiais
Recebimentos de comissões
Pagamentos de custos com Títulos do Banco Central
Pagamentos de custos de captações para liquidez
Pagamento de comissões
Pagamento de custos de produção de notas e moedas
Pagamentos de custos administrativos:
Pagamentos a empregados
Fornecimentos e serviços de terceiros
Outros
Outros recebimentos e pagamentos
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Actividades de Investimento
Investimentos em:
Títulos de dívida soberana estrangeira
Aplicações geridas por entidades externas
Ouro
Participações financeiras
Obrigações do Tesouro
Operações de cedências de liquidez
Aquisições de imobilizado
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Actividades de Financiamento
Emissão de Títulos do Banco Central
Diminuições (aumentos) das Reservas Bancárias
Operações de absorção de liquidez
Fundo Monetário Internacional
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Variação da reserva de reavaliação cambial
Variação de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
2013 2012
(Proforma)
Actividades O peracionais
Proveitos de aplicações de liquidez:
Depósitos a prazo
Operações de mercado aberto
Proveitos de títulos e valores mobiliários:
T ítulos de dívida soberana estrangeira
Obrigações do Tesouro
Proveitos de operações cambiais
Recebimentos de comissões
Pagamentos de custos com Títulos do Banco Central
Pagamentos de custos de captações para liquidez
Pagamento de comissões
Pagamento de custos de produção de notas e moedas
Pagamentos de custos administrativos:
Pagamentos a empregados
Fornecimentos e serviços de terceiros
Outros
Outros recebimentos e pagamentos
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
028
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
5
2013 2012
(Proforma)
Actividades O peracionais
Proveitos de aplicações de liquidez:
Depósitos a prazo
Operações de mercado aberto
Proveitos de títulos e valores mobiliários:
T ítulos de dívida soberana estrangeira
Obrigações do Tesouro
Proveitos de operações cambiais
Recebimentos de comissões
Pagamentos de custos com Títulos do Banco Central
Pagamentos de custos de captações para liquidez
Pagamento de comissões
Pagamento de custos de produção de notas e moedas
Pagamentos de custos administrativos:
Pagamentos a empregados
Fornecimentos e serviços de terceiros
Outros
Outros recebimentos e pagamentos
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Actividades de Investimento
Investimentos em:
Títulos de dívida soberana estrangeira
Aplicações geridas por entidades externas
Ouro
Participações financeiras
Obrigações do Tesouro
Operações de cedências de liquidez
Aquisições de imobilizado
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Actividades de Financiamento
Emissão de Títulos do Banco Central
Diminuições (aumentos) das Reservas Bancárias
Operações de absorção de liquidez
Fundo Monetário Internacional
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Variação da reserva de reavaliação cambial
Variação de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
Actividades de Investimento
Investimentos em:
Títulos de dívida soberana estrangeira
Aplicações geridas por entidades externas
Ouro
Participações financeiras
Obrigações do Tesouro
Operações de cedências de liquidez
Aquisições de imobilizado
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Actividades de Financiamento
Emissão de Títulos do Banco Central
Diminuições (aumentos) das Reservas Bancárias
Operações de absorção de liquidez
Fundo Monetário Internacional
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Variação da reserva de reavaliação cambial
Variação de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
Ilustrativo das demonstrações dos fluxos de caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013
e 2012 (Proforma) (2/2)
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
029
Disponíveis para
venda
Empréstimos
concedidos e
contas a receber
Justo valor por
contrapartida de
resultados
Detidos até à
maturidade
Não aplicável
Aplicável
Reclassificação e impactos
Categoria de classificação
Método de valorização
Justo valor
Custo
amortizado
As reclassificações podem apenas ser
efectuadas quando estão reunidas todas as
condições indicadas na norma e desde que não
estejam abrangidas pelas restrições
consideradas na IAS 39.
Adicionalmente, as reclassificações
originam impactos ao nível das divulgações
das demonstrações financeiras.
Imparidade
A IAS 39 define que no momento inicial todos os instrumentos financeiros são reconhecidos ao justo valor.
A IAS 39 estabelece os princípios de reconhecimento e mensuração de instrumentos financeiros, dos
quais se destacam:
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
030
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Categoria Comentários
Justo valor
por
contrapartida
de resultados
Activos financeiros com a finalidade de venda no curto prazo.
Activos financeiros não derivados designados inicialmente nesta
categoria.
Disponíveis
para venda
Intenção
São registados nesta categoria quaisquer activos financeiros
derivados, excepto se forem designados instrumentos de cobertura e
tal cobertura seja eficaz ou caso sejam contratos de garantia
financeira. São ainda registados nesta categoria outros activos
financeiros reconhecidos irrevogavelmente no momento inicial
ao justo valor através de resultados.
Intenção
Requisitos
Activos financeiros que não tenham qualquer das intenções
subjacentes à classificação numa das outras três categorias.
Requisitos
De seguida, apresentamos uma breve perspectiva sobre cada categoria prevista pela IAS 39 para
classificação dos activos financeiros:
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
031
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Investimentos
detidos até à
maturidade Activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou
determináveis e maturidade definida relativamente aos quais uma
entidade tenha capacidade de os deter até à maturidade.
Empréstimos
concedidos e
contas a
receber
Activos financeiros não derivados com pagamentos fixados ou
determináveis que não estão cotados num mercado activo e que
não sejam activos registados no seu reconhecimento inicial nas
categorias de Justo valor por contrapartida de resultados ou
Disponíveis para venda.
Activos financeiros que a entidade tenha intenção de deter até à
maturidade.
Activos financeiros adquiridos sem intenção de alienação no curto
prazo. Intenção
Requisitos
Categoria Comentários
Intenção
Requisitos
A IFRS 9 – “Instrumentos Financeiros”, que substituirá a IAS 39, prevê apenas uma categoria de
activos financeiros mensurados ao custo amortizado.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
032
As reclassificações permitidas pela IAS 39 e a alteração de metodologia de valorização associada
podem ser resumidas da seguinte forma:
O Legenda: Não reclassificável para a categoria em questão Não aplicável Reclassificável para a categoria em questão P
Justo valor por
contrapartida de
resultados
Disponíveis para
venda
Detidos até à
maturidade
Empréstimos
concedidos e
contas a receber
Justo valor por
contrapartida de
resultados P P P
Disponíveis para
venda O P P
Detidos até à
maturidade O P OEmpréstimos
concedidos e
contas a receber O P O
De
Para
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
De modo a permitir aos utilizadores das demonstrações financeiras a avaliação da relevância dos
instrumentos financeiros, a IFRS 7 apresenta as principais matérias sobre as quais é necessário
divulgar informação relativa aos instrumentos financeiros detidos:
033
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
1
2
Demostração da
posição financeira
(balanço)
Relevância dos instrumentos financeiros para a posição e desempenho financeiro
Outras divulgações relativas à demonstração da posição financeira
4
Demonstração
dos resultados e
capital próprio
3 Rendimentos, encargos, ganhos e perdas
Outras divulgações relativas à demonstração dos resultados
Outras
divulgações
5
6
Políticas contabilísticas
Justo valor
Natureza e extensão dos riscos associados a instrumentos financeiros 7
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
034
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Relevância dos instrumentos financeiros para a posição e desempenho financeiro
Divulgações separadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros previstas nas
IAS/IFRS.
1
Outras divulgações relativas à demonstração da posição financeira
Divulgações referentes a:
• instrumentos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados;
• reclassificações de instrumentos financeiros;
• desreconhecimento de instrumentos financeiros;
• activos financeiros prestados em garantia e sobre activos financeiros ou não-financeiros detidos
como garantia;
• decomposição das perdas por imparidade por classe de activo financeiro; e
• incumprimentos dos termos e condições de operações de financiamento.
2
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
035
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Outras divulgações relativas à demonstração dos resultados
Divulgações sobre:
• rendimentos e encargos com juros de instrumentos financeiros que não se encontram
mensurados ao justo valor através de resultados;
• rendimentos e encargos com comissões;
• perdas por imparidade por classe de activos financeiros; e
• rendimento com juros respeitantes a activos financeiros com perdas por imparidade reconhecidas.
4
Políticas contabilísticas
As instituições financeiras devem divulgar todas as políticas contabilísticas relativas aos instrumentos
financeiros.
5
Rendimentos, encargos, ganhos e perdas
Rendimentos, encargos, ganhos e perdas, separando os ganhos e perdas associadas a cada uma das
categorias de instrumentos financeiros previstas na IAS 39.
3
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
036
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Justo valor
Divulgação de informação sobre o justo valor de cada classe de instrumentos financeiros:
• valores contabilísticos divulgados, de forma a permitir a comparabilidade de informação;
• descrição do método de apuramento do justo valor;
• níveis de inputs utilizados para o apuramento do justo valor (ver nota (i) abaixo);
• reconciliação de movimentos entre níveis de hierarquia de justo valor;
• a indicação específica caso o justo valor não seja passível de ser fiavelmente apurado.
A divulgação do justo valor dos instrumentos financeiros não é necessária sempre que o valor
contabilístico desses instrumentos seja uma razoável aproximação do justo valor.
6
Notas:
(i) A hierarquia do justo valor contém três níveis baseados no nível dos inputs significativos para o seu apuramento:
• Nível 1 – Preços de mercado para instrumentos similares cotados em mercado activo;
• Nível 2 – Inputs de mercado directamente observáveis, que não os inputs de nível 1; e
• Nível 3 – Inputs não baseados em dados de mercado observáveis.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
037
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Natureza e extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros
Divulgações sobre a exposição ao risco:
• Divulgações qualitativas (objectivos, políticas e procedimentos de gestão do risco)
• Divulgações quantitativas (concentração de risco)
Tipos de risco previstos na norma:
• Risco cambial (decomposição por moeda dos instrumentos financeiros - exposição líquida)
• Risco de liquidez (prazos residuais dos cash flows dos instrumentos financeiros - gap de liquidez)
• Risco de mercado (impacto de alteração de taxas de juro e taxas de câmbio)
o Risco de taxa de juro (informação sobre taxas efectivas e tipo de exposição - taxa fixa e
indexada)
o Risco de crédito (montante máximo de exposição)
7
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
038
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
A IAS 19 define os requisitos de contabilização e de divulgação relativos aos benefícios dos
empregados. Esta norma requer que as entidades reconheçam:
um passivo quando o empregado tiver prestado serviços em troca de benefícios a pagar no
futuro; e
um custo quando a entidade consome o benefício económico de serviços prestado por um
empregado em troca de benefícios.
Os benefícios dos empregados aos quais a IAS 19 se aplica incluem benefícios proporcionados por:
• planos formais ou outros acordos formais;
• requisitos legais; e
• práticas informais que dão origem a uma obrigação construtiva.
Para os fins da IAS 19, o termo “empregado” inclui também directores e os membros dos órgãos de gestão.
Os empregados podem prestar os seus serviços numa base de tempo integral, de tempo parcial, permanente,
casual ou temporária.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
039
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
A IAS 19 divide os benefícios dos empregados em quatro tipologias:
Benefícios associados a indemnizações/incentivos por cessação da relação laboral
ou por antecipação da idade normal de reforma.
Benefícios a serem liquidados aos empregados após o término do vínculo laboral,
que não sejam benefícios de cessação de emprego, nem de curto prazo.
Benefícios que devem ser liquidados na totalidade até doze (12) meses após o final
do período de relato anual durante o qual os empregados prestam os seus serviços.
Benefícios dos empregados que não benefícios de curto prazo, pós-emprego e de
cessação de emprego.
Benefícios
de curto prazo
Benefícios
pós-emprego
Outros benefícios
de longo prazo
Benefícios de
cessação de
emprego
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
040
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Abaixo apresentamos, como exemplo, um ilustrativo do impacto em resultados e respectivo
desembolso financeiro de dois benefícios que o Banco concede aos seus trabalhadores. Neste exemplo,
foi considerado um benefício de curto prazo (salários) e um benefício pós-emprego (pensões).
Data de admissão
no Banco
Data de passagem
à reforma
Tempo
Benefício de
curto prazo
(salários)
Benefício
pós-emprego
(pensões)
Impacto em resultados do Banco
Pagamento do benefício
Impacto em resultados do Banco (*)
Pagamento do
benefício
(*) Neste caso, como o momento do reconhecimento dos custos com pensões e o momento do respectivo pagamento são
distintos, é constituído um passivo no balanço do Banco, que será desreconhecido no momento da liquidação das pensões.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
041
Posição
financeira
Performance
financeira
Condições de
realização das
transacções
Decisões de
intervenção em
transacções
A IAS 24 define os requisitos de divulgação sobre partes relacionadas, devendo ser aplicada na:
• Identificação da relação e transacções com partes relacionadas;
• Identificação de saldos pendentes, incluindo compromissos com partes relacionadas;
• Identificação das circunstâncias em que é exigida a divulgação dos itens das alíneas a) e b); e
• Determinação das divulgações a efectuar relativamente a esses itens.
A adequada divulgação da natureza das operações com entidades relacionadas pode afectar a
avaliação de uma entidade por parte dos utilizadores das demonstrações financeiras, uma vez que
estas podem ter impactos ao nível da(s):
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
042
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
São exemplo de entidades relacionadas os membros do pessoal chave da administração, as
associadas e os planos de benefícios pós-emprego.
Pessoal-chave da
gestão
Controlo
Posse de mais de 50%
direitos de voto e o poder de
dirigir as políticas de uma
empresa
Influência significativa
Participação nas decisões de
uma empresa, podendo ser
obtida por posse de acções,
estatuto ou acordo
Quem são entidades
relacionadas?
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Resumidamente, as informações que deverão constar na divulgação sobre partes relacionadas,
exigidas pela IAS 24, encontram-se apresentadas abaixo:
043
Nome da empresa-mãe que publica
demonstrações financeiras consolidadas (se
aplicável);
Quando existe controlo devem ser identificadas
as partes relacionadas e a sua relação com a
entidade, independentemente da existência ou
não de transacções entre elas;
Indicar nome, país de residência, percentagem
de participação/controlo sobre as filiais e
associadas mais significativas; e
Membros dos órgãos de gestão e de outro
pessoal chave da entidade.
Natureza do relacionamento com as partes relacionadas;
Valor das transacções mais relevantes;
Montantes de saldos pendentes, incluindo compromissos e quaisquer garantias dadas ou recebidas;
Provisões para dívidas de cobrança duvidosa relacionadas com saldos pendentes;
Custos reconhecidos durante o período a respeito de dívidas incobráveis ou duvidosas devidas por partes relacionadas; e
Remuneração do pessoal chave de gerência, pelo valor total e para cada uma das categorias da IAS 19.
Descrição das transacções com partes
relacionadas
Identificação das partes
relacionadas
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
044
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Realidade
aplicável
ao BNA
Isenção prevista na IAS 24
Uma entidade relatora está isenta dos requisitos de divulgação no que respeita às
transacções e saldos pendentes com partes relacionadas da administração pública,
devendo neste caso divulgar os seguintes elementos:
a) nome da administração pública e natureza da sua relação com a entidade
relatora (isto é, controlo, individual ou conjunto, ou influência significativa);
b) informação, com um grau de pormenor suficiente para permitir aos
utilizadores das demonstrações financeiras da entidade a compreensão dos
efeitos das transacções com a parte relacionada nessas demonstrações
financeiras, nomeadamente:
i. natureza e quantia de cada transacção individualmente significativa; e
ii. em relação a outras transacções que sejam significativas no seu conjunto,
ainda que não individualmente, uma indicação qualitativa ou quantitativa
da respectiva dimensão.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
A IFRS 13 estabelece numa única norma um quadro para a mensuração pelo justo valor e responde
às seguintes questões:
045
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
O que se entende por
“justo valor”?
Como deve ser apurado o
justo valor?
Quais os requisitos de
divulgação sobre a
mensuração do justo valor?
O âmbito da IFRS 13 é bastante amplo
• Aplica-se a todas as transacções e saldos (financeiras e
não financeiras) quando outra IFRS exija ou permita a
mensuração ou divulgações do justo valor
• Aplica-se a ambas às mensurações ao justo valor no
momento inicial e na mensuração subsequente
Fora do âmbito
• IFRS 2 (pagamento com
base em acções)
• IAS 17 (locações)
• IAS 2 (valor realizável
líquido)
• IAS 36 (valor em utilização)
A IFRS 13 não exige a mensuração ao justo valor de qualquer activo, passivo ou transação,
mas aplica-se quando uma outra norma o exija ou permita.
Aplicável a períodos anuais com início em 1 de Janeiro de 2013.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
IFRS 13: Definição de justo valor e princípios fundamentais
046
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
O justo valor é um
preço de saída
Numa
transacção
normal
Entre
participantes
do mercado
Na data de
mensuração
Activo Preço que seria recebido
pela venda de um activo
Passivo Preço que seria recebido
pela transferência de um
passivo
• Não quanto seria pago para
liquidar o passivo
• Com base em quanto a
entidade que relata tem de
pagar para transferir a
responsabilidade a um
participante do mercado
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
IFRS 13: Hierarquia do justo valor
047
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Dados de nível 1 Preços cotados em mercados
activos para activos e passivos
idênticos
Dados de nível 3 Dados não
Observáveis.
Dados de nível 2 Dados observáveis (directa ou
indirectamente) não incluídos
no nível 1.
• Aplicável a itens financeiros e
não-financeiros dentro no
âmbito do IFRS 13;
• Maior primazia para preços
cotados em mercados activos
para activos e passivos
idênticos;
• Menor primazia aos dados não
observáveis;
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
IFRS 13: Hierarquia do justo valor
Abaixo apresentamos um quadro ilustrativo da divulgação da hierarquia de justo valor para o activo
do Banco.
048
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
2012
(Proforma)
Técnicas de valorização
Nivel 1
Cotações de
mercado
Nível 2
Dados
observáveis
Nível 3
Dados não
observáveis Total
Activo
O uro 95.221.480 - - 95.221.480
Activos externos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito - - 181.753.449 181.753.449
Aplicações em instituições de crédito - 1.719.632.974 - 1.719.632.974
Activos financeiros ao justo valor através de resultados - - 543.006.154 543.006.154
Activos financeiros disponíveis para venda 627.098.670 - - 627.098.670
Fundo monetário internacional - - 78.865.808 78.865.808
Investimentos em associadas e outras entidades - - 427.178 427.178
Activos internos
Caixa e disponibilidades em instituições de crédito - - 346.022 346.022
Investimentos detidos até à maturidade - 192.849.004 - 192.849.004
Operações de financiamento às instituições
de crédito relacionadas com operações de política monetária - 54.068.571 - 54.068.571
Investimentos em associadas e outras entidades - - 430.360 430.360
Total do Activo 722.320.150 1.966.550.549 804.828.971 3.493.699.670
(montantes expressos em milhares de Kwanzas)
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
A IAS 8 prescreve os critérios para:
• a selecção e a alteração de políticas contabilísticas, juntamente com o tratamento
contabilístico e a divulgação de alterações nas políticas contabilísticas;
• alterações nas estimativas contabilísticas; e
• correcções de erros.
Esta norma destina-se a melhorar a relevância e a fiabilidade das demonstrações financeiras de uma
entidade, e a comparabilidade dessas demonstrações financeiras ao longo do tempo com as
demonstrações financeiras de outras entidades.
049
Enquadramento e apresentação das IFRS Normas mais relevantes para o BNA
Ausência de uma Norma ou Interpretação
A Administração fará juízos de valor no desenvolvimento e aplicação de uma política que resulte em
informação:
i) relevante para os utilizadores das demonstrações financeiras; e
ii) que seja fiável (que reflicta a substância da transacção, que seja neutra, prudente e completa) e
desde que não contrarie a Estrutura Conceptual.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
050
Agenda
• Implementação das IFRS no BNA
• Enquadramento e apresentação das IFRS
• Principais impactos da adopção das IFRS
Instrumentos financeiros
Benefícios a empregados
Entidades relacionadas
Derrogações às IFRS
Outros impactos da adopção das IFRS
• Desafios de convergência
• Mensagens-Chave
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
051
Instrumentos
financeiros
Entidades
relacionadas
Benefícios a
empregados
Derrogações às
IFRS
Apesar de existirem múltiplos impactos decorrentes da adopção das IFRS no BNA, importa destacar
aqueles que terão maior relevância, nomeadamente:
Principais impactos da adopção das IFRS
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
052
Classificação na categoria de Activos financeiros
disponíveis para venda.
Valorização dos títulos pelo seu justo valor por
contrapartida de uma rubrica de capitais próprios,
sendo os eventuais juros do cupão reconhecidos em
resultados.
A intenção do BNA de deter os títulos até à maturidade
não representa um impedimento à classificação nesta
categoria.
Obrigações do Tesouro
Aplicações geridas por entidades externas
Títulos de dívida soberana estrangeira
Títulos do Banco Central
Principais impactos da adopção das IFRS Instrumentos financeiros
Instrumentos financeiros Nova política contabilística IFRS compliant
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
053
Títulos de dívida soberana estrangeira
Aplicações geridas por entidades externas
Classificação na categoria de Activos financeiros ao
justo valor através de resultados.
Valorização das aplicações geridas por entidades
externas pelo seu justo valor por contrapartida de uma
rubrica de resultados.
Não existem restrições relevantes à classificação das
aplicações nesta categoria.
Principais impactos da adopção das IFRS Instrumentos financeiros
Obrigações do Tesouro
Instrumentos financeiros Nova política contabilística IFRS compliant
Títulos do Banco Central
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
054
Obrigações do Tesouro
Classificação na categoria de Investimentos detidos até
à maturidade.
Valorização das obrigações do Tesouro pelo custo
amortizado, estimando os fluxos de caixa futuros com
base no valor nominal actualizado. O reconhecimento
dos juros em resultados é efectuado com base no
método da taxa efectiva.
Existem restrições específicas no caso de venda ou de
reclassificação.
Principais impactos da adopção das IFRS Instrumentos financeiros
Instrumentos financeiros Nova política contabilística IFRS compliant
Títulos de dívida soberana estrangeira
Títulos do Banco Central
Aplicações geridas por entidades externas
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
055
Principais impactos da adopção das IFRS Instrumentos financeiros
Títulos do Banco Central
Considerando que os títulos emitidos pelo Banco Central
são passivos financeiros, o critério para a sua
mensuração deverá ser o custo amortizado.
Deste modo, estes títulos são reconhecidos no momento
inicial pelo valor captado na data de emissão, sendo a
diferença entre o valor de emissão e o valor
reembolsado na maturidade reconhecida com base no
método da taxa efectiva.
Instrumentos financeiros Nova política contabilística IFRS compliant
Títulos de dívida soberana estrangeira
Obrigações do Tesouro
Aplicações geridas por entidades externas
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Principais impactos da adopção das IFRS Instrumentos financeiros
056
Plataforma Bloomberg Contribuidor BGN, cotação
de compra
Títulos de dívida soberana estrangeira do carteira do BNA
Código ISIN DescriçãoTipo de
ObrigaçãoBGN
US912828NU05 United States GOVT 100,367
US912828NY27 United States GOVT 100,418
US912828JT87 United States GOVT 101,648
US912828PL87 United States GOVT 100,535
US912828JW17 United States GOVT 101,305
US912828PQ74 United States GOVT 100,836
US912828JZ48 United States GOVT 101,668
US912828QH66 United States GOVT 101,164
US912828KF64 United States GOVT 101,926
De salientar que a alteração de política contabilística dos títulos de dívida soberana estrangeira para a
categoria de activos financeiros disponíveis para venda, valorizados ao justo valor, originou os maiores
impactos quantitativos (na posição financeira do Banco) e qualitativos (ao nível dos procedimentos
internos de registo contabilístico).
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
057
Principais impactos da adopção das IFRS Benefícios a empregados
Política contabilística
Pensão de reforma
complementar para os
trabalhadores no activo
Compensação de reforma
Registo no passivo do montante das responsabilidades por
serviços passados de acordo com a informação num estudo
actuarial preparada por peritos independentes.
Benefícios a empregados
A adopção da IAS 19 implicou a alteração das políticas contabilísticas associadas a alguns dos
benefícios a empregados do Banco. No entanto, é de salientar que a política contabilística das pensões
de reforma e compensação de reforma não foi alterada. Assim, foram alteradas as políticas de
reconhecimento dos incentivos para antecipação de reforma, benefícios por incapacidade de longo
prazo, assistência médica e medicamentos para os reformados (e respectivo cônjuge) e empregados
com doenças crónicas, cabazes e presentes de Natal das famílias dos reformados.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Principais impactos da adopção das IFRS Benefícios a empregados
058
Política actual Política IFRS compliant
Incentivos para antecipação
de reforma Registo das responsabilidades por
serviços passados enquanto o
trabalhador gera benefícios para o
Banco, de acordo com a avaliação
das responsabilidades elaborada por
peritos actuariais. Benefícios por
incapacidade de longo
prazo
Reconhecimento do custo
com o salário mensal do
trabalhador até à idade da
reforma no âmbito do
processamento salarial
mensal.
Benefícios a empregados
No estudo actuarial elaborado com referência a 31 de Dezembro de 2012, nomeadamente na secção dos
“comentários e recomendações”, é referida a sugestão de incluir os benefícios de reformas por invalidez
e de reformas antecipadas na avaliação das responsabilidades por serviços passados e respectivo
reconhecimento das mesmas nas contas do Banco.
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
059
Principais impactos da adopção das IFRS Benefícios a empregados
Política actual Política IFRS compliant Benefícios a empregados
Assistência médica e
medicamentos para os
reformados (e respectivo
cônjuge) e empregados com
doenças crónicas
Registo dos pagamentos
como custo no momento do
pagamento mensal à
respectiva clínica.
Cumprimento do princípio da
especialização dos exercícios com
uma avaliação actuarial baseada em
pressupostos financeiros e
demográficos para registo dos
encargos com serviços passados.
Cabazes e presentes de
Natal das famílias dos
reformados
Registo dos custos na
aquisição de cabazes e
presentes de Natal no
momento do pagamento
das facturas aos respectivos
fornecedores.
Registo desta responsabilidade por
serviços passados, na medida em
que os reformados apenas ganham o
direito de receberem os cabazes e
presentes de Natal, no momento da
passagem a reforma.
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Principais impactos da adopção das IFRS Entidades relacionadas
060
O BNA tem relações com várias partes relacionadas das quais se
destacam as seguintes:
O Ministério das Finanças (MinFin) é o único
accionista do BNA, constituindo a principal entidade
relacionada do Banco.
A Empresa Interbancária de Angola (EMIS) é o
operador de referência do sistema de pagamentos a nível
nacional. O BNA é o maior accionista desta entidade
com uma participação de 45% no capital da empresa.
O Conselho de Administração do Banco é o órgão com
o poder exclusivo de tomada de decisão, sendo
actualmente composto por sete membros.
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Principais impactos da adopção das IFRS Entidades relacionadas
061
Em 31 de Dezembro de 2012, os saldos do BNA com o MinFin podem ser apresentados da seguinte
forma:
Min
isté
rio
das
Fin
an
ças
(Min
Fin
)
Fonte: Relatório e contas de 2012 do BNA
Fonte: Relatório e contas de 2012 do BNA
(em milhares de Kwanzas)
2012
Activo
Obrigações do Tesouro 191.660.950
Juros a receber - Obrigações do Tesouro 1.154.932
Subscrição de capital 115.799.214
Total do Activo 308.615.096
Passivo
Conta Única do Tesouro (1.665.555.261)
Total do Passivo (1.665.555.261)
Capital Próprio
Capital Social (270.000.000)
Total do Capital Próprio (270.000.000)
Valor líquido de balanço (1.626.940.165)
Resultados
Juros de Obrigações do Tesouro 7.038.573
Comissões recebidas do MinFin 10.663.260
Impostos e taxas (52.344)
Total dos Resultados 17.649.489
Extrapatrimoniais
Custódia de títulos emitidos pelo Tesouro 1.046.944.114
Títulos do Tesouro 309.547.194
Total das Extrapatrimoniais 1.356.491.308
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Principais impactos da adopção das IFRS Entidades relacionadas
062
O Banco deverá divulgar as principais actividades desenvolvidas com ou em nome do Tesouro,
nomeadamente:
Contas correntes do Tesouro em moeda nacional e moeda estrangeira;
Natureza e descrição dos pagamentos e recebimentos mais significativos;
Comissões recebidas em consequência das transferências bancárias efectuadas pelo MinFin;
Obrigações do Tesouro que o BNA detém na sua carteira própria e respectivos juros;
Custódia dos títulos emitidos pelo MinFin (Bilhetes e obrigações do Tesouro); e
Compromissos eventuais do BNA para com os credores do Estado.
Min
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EM
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O Banco deverá divulgar as principais transacções efectuadas com a EMIS, bem como os cargos
desempenhados naquela entidade por representantes do Banco a cada data de balanço.
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Principais impactos da adopção das IFRS Entidades relacionadas
063
Desafio do BNA
• Definição do âmbito e extensão de divulgações sobre partes relacionadas, tendo em conta as
especificidades da actividade do BNA e o carácter sigiloso a observar relativamente à sua natureza.
Co
nse
lho d
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dm
inis
tra
ção
O Banco deverá divulgar as remunerações atribuídas ao Conselho de Administração do Banco, bem como
outros benefícios relevantes atribuídos, discriminados por categoria.
No quadro de divulgação apresentado em seguida, foram consideradas as actuais remunerações do
Conselho de Administração na linha “Benefícios de curto prazo”, somente para efeitos ilustrativos.
2013 2012
(Proforma)
Remunerações ao Conselho de Administração
Benefícios de curto prazo 230.970
Benefícios pós-emprego -
Outros benefícios de longo prazo -
Benefícios de cessação de emprego -
230.970
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064
O tratamento contabilístico das variações cambiais encontra-se previsto na norma IAS 21 – “Efeito das
variações das taxas de câmbio”, que determina que as valias potenciais decorrentes da actualização das
taxas de câmbio sejam regra geral registadas por contrapartida de resultados.
A adopção daquela norma traduzir-se-ia numa possível descapitalização do BNA e em interferências na
gestão da política monetária, considerando que a distribuição de dividendos pelo Banco Central implica
um aumento da base monetária e impactos inflacionistas. Como tal, o Conselho de Administração já
tinha aprovado anteriormente o reconhecimento das valias potenciais decorrentes das variações cambiais
numa rubrica específica de capitais próprios.
Variações cambiais
Principais impactos da adopção das IFRS Derrogações às IFRS
Análise de benchmarking:
BCPLP
Banco de
Moçambique
Banco de Cabo
Verde
Banco Central
do Brasil Banco da China
Reconhecimento das valias
cambiais potenciais Capitais próprios Capitais próprios Resultados Resultados
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065
Participações financeiras
A IFRS 10 – “Demonstrações financeiras consolidadas” define os princípios para a apresentação e
preparação das demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais
entidades.
O BNA detém o controlo e uma influência significativa na gestão da EMIS, com uma participação de
45% no capital social desta empresa e o poder de nomear o Presidente do Conselho de Administração.
O BNA não pretende apresentar demonstrações financeiras consolidadas, mantendo as suas
participações financeiras valorizadas ao custo de aquisição com reconhecimento de eventuais perdas
por imparidade, independentemente do controlo e/ou influência significativa que possa ter relativamente
às entidades participadas.
Principais impactos da adopção das IFRS Derrogações às IFRS
Foram objecto de análise de benckmarking os relatórios do Banco de Moçambique, Banco de Cabo Verde,
Banco Central do Brasil, Banco Central de Timor-Leste e Banco da China, sendo que nenhum dos referidos
bancos apresenta contas consolidadas.
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Principais impactos da adopção das IFRS Outros impactos da adopção das IFRS
066
Novas iniciativas Processos Tecnologia Pessoas
DPS Análise da vida útil do imobilizado
Reavaliação do justo valor dos activos fixos tangíveis
DES Valorização da posição do FMI e das reservas internacionais
DGR Valorização dos títulos ao justo valor
Análise de imparidade dos activos
DGR/DMA Elaboração dos mapas de acordo com a IFRS 7
DMA Aplicação do método da taxa efectiva aos instrumentos financeiros
registados ao custo amortizado
DRH
Elaboração dos mapas de acordo com a IAS 19
Análise detalhada dos estudos actuariais
Necessidade de formação específica sobre as IAS/IFRS
DOB/DSP
Registo dos movimentos de acordo com o regime do
acréscimo/especialização
Identificação das operações com partes relacionadas
GDO DTI DRH
Legenda:
Maiores impactos Outros impactos
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067
Agenda
• Implementação das IFRS no BNA
• Enquadramento e apresentação das IFRS
• Principais impactos da adopção das IFRS
• Desafios de convergência
Encontro de contabilidade do BCPLP
Adopção das IAS/IFRS nos BCPLP
Derrogações do BCPLP
• Mensagens-Chave
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068
No III Encontro de Contabilidade dos Bancos Centrais dos Países da CPLP foi debatido o tema “A
harmonização internacional – As dificuldades de convergência para os bancos centrais”, tendo sido
apresentados como principais constrangimentos os seguintes factores:
Legislação local e
nacional
Natureza e função dos
bancos centrais
(regulador monetário e
cambial)
Inexistência de normas específicas para
o tratamento do Ouro e das Notas e
moedas em circulação
Requisitos de
informação
Limitações
técnicas ao nível
dos sistemas de
informação
Capacitação
técnica dos
colaboradores
Agregador de “Caixa e
seus equivalentes” a
considerar na elaboração
da demonstração dos
fluxos de caixa
Divulgações referentes
a partes relacionadas
(IAS 24)
Desafios de convergência Encontro de contabilidade do BCPLP
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069
Desafios de convergência Adopção das IAS/IFRS nos BCPLP
Banco Central do Brasil
Demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com as IFRS
Banco de Moçambique
Demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com as IFRS, com excepção
do reconhecimento de valias cambiais
potenciais
Banco Central de Timor-Leste
Demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com as IFRS Banco Central dos Estados da
África Ocidental
Demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com adopção parcial das
IFRS
Banco Nacional de Angola
Primeiro reporte em IFRS com
referência a 31 de Dezembro de 2013
Banco de Portugal
Demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com a Orientação
Contabilística do BCE e com as IFRS
Banco de Cabo Verde
Demonstrações financeiras elaboradas
de acordo com as IFRS
Banco Central de São Tomé e
Príncipe
Demonstrações financeiras elaboradas
com base no princípio do custo
histórico
Sim Não
Legenda:
Concordância com as normas
Parcial
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070
Desafios de convergência Derrogações dos BCPLP
Banco de
Moçambique
Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio (IAS 21)
No que respeita aos ganhos e perdas provenientes de reavaliação cambial das posições
activas e passivas em moeda estrangeira, o Banco aplica o disposto no Artigo 14º da Lei
Orgânica - nº 1/92, de 3 de Janeiro, que determina que devem ser apresentados numa
conta da posição financeira (conta especial de flutuação de valores).
Banco de
Portugal
Bases de apresentação
As bases para a preparação das demonstrações financeiras assentam em dois normativos:
(i) a Orientação Contabilística do Banco Central Europeu em que se adoptam as regras
obrigatórias aplicáveis para o tratamento das actividades principais de Banco Central e
as regras facultativas para as participações financeiras; e (ii) orientações técnicas relativas
ao reconhecimento e mensuração baseadas nas IFRS para as restantes actividades.
Banco Central dos
Estados da
África Ocidental
(Guiné-Bissau)
IAS / IFRS adoptadas parcialmente pelo BCEAO
• IAS 39 e IFRS 7 aplicadas apenas para os instrumentos financeiros negociados pela
sala de mercados e para empréstimos pessoais; e
• IFRS 13 aplicada apenas para os instrumentos financeiros negociados pela sala de
mercados.
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071
Agenda
• Implementação das IFRS no BNA
• Enquadramento e apresentação das IFRS
• Principais impactos da adopção das IFRS
• Desafios de convergência
• Mensagens-Chave
Departamento de Contabilidade e Gestão Financeira – Seminário IFRS
Apresentação e estrutura conceptual das IAS/IFRS
Principais impactos
da adopção das
IFRS
Dificuldades de convergência para os bancos centrais
Mensagens-Chave
Em suma, os principais temas abordados neste seminário foram os seguintes:
072
Alterações das políticas contabilísticas:
• Títulos de dívida soberana estrangeira
• Aplicações geridas por entidades externas
• Obrigações do Tesouro
• Títulos do Banco Central
• Benefícios a empregados
Alterações ao nível dos requisitos de informação:
• Novas demonstrações financeiras
• IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Divulgações
• IAS 19 – Benefícios dos Empregados
• IAS 24 – Divulgações de Partes Relacionadas
Pessoas
Processos
Tecnologia