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Seminário:
TERCEIRO SETOR E A SUSTENTABILIDADE
CENTRO DE ESTUDOS TÉCNICOS DO TERCEIRO SETOR (CETTESE) DO SINDICATO DOS CONTABILISTAS DE SÃO PAULO (SINDCONT-SP)
JOSIMAR SANTOS ALVESCoordenador do CETTESE
JAIR GOMES DE ARAÚJOPresidente do SINDCONT-SP
OBSERVATÓRIO SOCIAL BRASIL – SÃO PAULO (OSB-SP)
PAULO DE OLIVEIRA ABRAHÃOCoordenador do Observatório Social Brasil – São Paulo
Estatuto, captação (mobilização) de recursos, contabilidade, projetos, prestação de contas, auditoria, diretoria, assembléia, estrutura, marketing, tecnologia,
gestão/planejamento tributário, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão administrativa, gestão jurídica, gestão das instalações, gestão, ????????????
MARCO LEGAL E SEUS REFLEXOS?
ONDE ESTÁ O HOMEM ESTÁ A SOCIEDADE;
Ubi societas, ibi ius
ONDE ESTÁ A SOCIEDADE ESTÁ O DIREITO.
E NO TERCEIRO SETOR?
POSSO IGNORAR A LEI?
“Nenimem ignorantia legis excusat”A ignorância da lei não escusa ninguém.
“Nemo potest ignorare leges”A ninguém é dado alegar a ignorancia da lei.
Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro (Decreto-Lei 4657/1942):
Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo país quarenta ecinco dias depois de oficialmente publicada”.
DANILO TIISEL:
“Em sentido amplo e complexo, o conceito de sustentabilidade
institucional pode ser compreendido como equilibrio e
continuidade da atuação da organização, levando em conta a
necessidade social para a sua existência, os recursos necessários,
serviços prestados e pessoas envolvidas.”
Fonte: Revista Filantropia, Edição 37, ano VII, 2008
SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL?
“A denominação TERCEIRO SETOR é utilizada para identificar as atividades da
sociedade civil que não se enquadram na categoria das atividades estatais (Primeiro
Setor, representado por entes da Administração Pública) ou das atividades de mercado
(Segundo Setor, representado pelas Empresas com finalidade lucrativas).”
“É o espaço ocupado especialmente pelo conjunto de entidades privadas sem fins
lucrativos que realizam atividades complementares às públicas, visando contribuir com
a sociedade na solução de problemas sociais em prol do bem comum.”
FONTE: Cartilha da CDTS/SP
8
TERCEIRO SETOR?
http://www.oabsp.org.br/comissoes2010/direito-terceiro-setor
DICA: visite o site da
OAB e faça o download
das 3 cartilhas
290.692
fundações e associações sem fins
lucrativos
Áreas de atuação30,1% Defesa de direitos e interesses dos cidadãos
28,5% Religiosas
12,7% Cultura e recreação
10,5% Assistência Social
Fontes: IBGE,2012; FGV, 2013
RETRATO DO TERCEIRO SETOR
2,1 milhõesde pessoas com carteira assinada, o que equivale a 4,9%dos trabalhadores brasileiros.
FONTE: Dra. Laís de Figueirêdo Lopes [email protected] 9
10
Cumprir sua missão institucional (legitimidade); aplicar adequadamente os
recursos; eficiência/eficácia; mobilizar recursos (programas de geração de renda
etc); realizar planejamento estratégico; governança; gestão de gastos
operacionais/administrativos; gestão de ativos (asset allocation); gestão de
contratos; gestão de pessoas; gestão de processos; gestão da TI; EVITANDO
PASSIVOS JUDICIAIS (CONHECENDO O MARCO LEGAL),
GERENCIANDO etc
COMO GARANTIR A SUSTENTABILIDADE?
FINANCEIROS: dinheiro;
MATERIAIS: materiais de usos gerais, veículos, materiais de
construção, computadores, alimentos, etc;
HUMANOS: voluntários e profissionais.
CARTILHA DA CDTS/OAB-SP:“Captação ou mobilização de recursos são termos
utilizados para denominar o conjunto de
atividades multidisciplinares, realizadas pelas
organizações do Terceiro Setor, com o objetivo de
gerar recursos financeiros, materiais e humanos
para a consecução de suas finalidades.”
FORÇA DE TRABALHO E CAPTAÇÃO DE RECURSOS?
12
GESTÃO? RECURSOS? GOVERNANÇA? ???
É preciso ter C.H.A.?
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS FRAGILIDADES DO
TERCEIRO SETOR ?
A Estrela do
Sucesso de ZACHRepresenta muitos dos atributos que levam ao sucesso.
FONTE: Planos de Negócios que dão certo, Ed. Campus
JURÍDICO
CONTÁBIL
GESTÃO
14
ftp://ftp.ibge.gov.br/Fundacoes_Privadas_e_Associacoes/2010/fasfil.pdf
PESQUISA FASFIL 2010:
Crescimento de 8,8%: 267,3 mil (2005) para 290,7 (2010);
Base: CEMPRE/IBGE (Cadastro Central de Empresas);
ÁREAS DE ATUAÇÃO:
28,5% - religião;
15,5% - associações empresariais, patronais e de produtores rurais;
14,6% - desenvolvimento social e à defesa de direitos;
12,7% - cultura e recreação;
10,5% - assistência social;
6,1% - educação e pesquisa;
2,1% - saúde;
0,8% - meio ambiente e proteção animal;
0,1% - habitação;
9,1% - outras áreas;
EMPREGADOS: 2,1 milhões (67% sem nível superior e 33% com nível superior);
72,1% das organizações não possuem funcionários assalariados; 11,1% tem de 1 a 2
assalariados; 4% entre 3 e 4; 4,3% entre 5 e 9; 6 % entre 10 e 49; 1,2% entre 50 e 99; 1% entre 100
e 499; 0,2% 500 ou mais funcionários.
Leis Complementares: 8
Leis Ordinárias: 190
Decretos-Lei: 8
Decretos sem número: 4
Decretos: 105
Regimentos: 4
Portarias: 46
Instruções Normativas: 31
MP: 10
Resoluções: 52
15
MARCO LEGAL DO TERCEIRO SETOR
CETS (FGV – 31/07/04)
TOTAL = 458 PL (2009) = 70
LEGISLAÇÃO BÁSICA DO TERCEIRO SETOR?
CF, CC, CLT, CTN, CP;
Leis:6.015/73 (LRP), 8742/93 (LOAS), 9.608/98 (voluntariado), 9637/98(OS), 9.790/99 (OSCIP), 8.212/91, 8213/91, 12.101/09 (com as alteraçõesda Lei 12.868/2013), 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), 12.435/11,13.019/14 (parcerias), 12.268/2014, 13.151/2015, 8069/90 (ECA), Estatutodo Idoso etc;
Decretos:
50.517/61, 6.308/2007, 3.048/99, 8.242/14, 7300/10 etc;
RESOLUÇÕES:
CNAS (109/2009 – Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais);16/2010; COMAS SP (528/2011) etc;
OUTRAS NORMAS:Portarias 2/2010 e 710/10 do MEC; IN RFB 971/09; Resoluções do CFC(1409/2012); AUDITORIA) etc.
REVOGADA: 91/35 (UPF)
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,
cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL E O TERCEIRO SETOR
Liberdade: Direito Penal;
Patrimônio: Direito Tributário
(Tributo)
DIREITO CONSTITUCIONAL
ESTADO
promover o
bem de todos
NÃO-REMUNERADO: Voluntários (religioso?);
REMUNERADO: empregados (CLT), trabalhadorestemporários, autônomos e estagiários.
19
FORÇA DE TRABALHO
Hardware é o que você chuta?
Software é o que você xinga?
Peopleware?
CAPACITAR E SUPERVISIONAR?Lei de Pareto ou Princípio 80-20:
80% das consequências advêm de 20% das causas.
NÍVEIS DA PIRÂMIDE ORGANIZACIONAL - FISHMANN & ALMEIDA
ESTRATÉGICO
INTEGRATIVO
OPERACIONAL
ESTRATÉGICO: Dá a direção à organização,
adaptando-a ao seu meio ambiente (Diretoria,
Conselho de Administração). Decisões estratégicas
com efeitos a longo prazo e são irreversíveis ou
apresentam grande custo para reversão.
INTEGRATIVO/ADMINISTRATIVO: Cuida do
relacionamento e integração interna da
organização (recursos humanos, finanças). Seu papel
é harmonizar as decisões estratégicas com as
práticas operacionais. Lideram e gerenciam os
profissionais do nível operacional (comunicam,
envolvem, comprometem positivamente).
OPERACIONAL: Cuida das operações da
organização (compras, vendas, produção). Atividades
e decisões cotidianas associadas ao funcionamento
da organização, seu dia-a-dia.
ONDE ATUA O PEOPLEWARE?
Coordenador de
Voluntários?
1. Determinar a missão e os propósitos da organização;
2. Selecionar o Dirigente;
3. Apoiar o Dirigente e avaliar sua atuação;
4. Garantir um planejamento eficaz da organização;
5. Obter recursos suficientes;
6. Administrar os recursos de maneira eficaz;
7. Determinar e supervisionar os programas e serviços da organização;
8. Melhorar a imagem pública da organização;
9. Servir de Tribunal de Apelação;
10.Avaliar seu próprio desempenho.
Fonte: Folheto da National Center For Nonprofit Boards, Richard T. Ingram
10 RESPONSABILIDADES BÁSICAS DAS DIRETORIA
ESTATUTÁRIA?
RESPONSABILIDADE: s. f. Obrigação de responder
pelas ações próprias, pelas dos outros ou pelas coisas
confiadas.
ESTATÍSTICA DA FORÇA DE TRABALHO NO TERCEIRO
SETOR (1995)
POSTOS DE TRABALHO (NÃO-AGRÍCOLA) = 2,2%
MOVIMENTO = R$ 10,9 bilhões = 1,5% do PIB
TRABALHADORES REMUNERADOS = 1.120.000
VOLUNTÁRIOS = 330.000
TOTAL = 1.450.000, equivale ao dobro de funcionáriospúblicos federais da ativa, atuando em 220.000 entidades sem finslucrativos (Ministério da Fazenda/1991) - IBGE (276.000).
NORMAS TRABALHISTAS APLICÁVEIS NA
RELAÇÃO DE EMPREGO?
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CLT E NORMAS ESPARSAS
CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
ACORDO COLETIVO DE TRABALHO
REGULAMENTO INTERNO DE TRABALHO, COMUNICADOS ETC
Art. 9o Serão nulos de plenodireito os atos praticados com oobjetivo de desvirtuar, impedirou fraudar a aplicação dospreceitos contidos na presenteConsolidação.
ATOS NULOS NA ESFERA
TRABALHISTA?
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR?
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE?
CONTRATO FORMAL X CONTRATO REALIDADE?
PRINCIPIOS TRABALHISTAS?
Pessoalidade;
Dependência econômica;
Subordinação hierárquica.
REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO DO VÍNCULO
EMPREGATÍCIO?
Liliana Andolpho Magalhaes Guimaraes e Adriana Odalia Rimoli:“... os termos mobbing, bullying, assedio moral, assedio psicológico ou terror psicológico no
trabalho tem sido utilizados como sinônimos para definir a violência pessoal, moral e psicológica,
vertical (ascendente ou descendente) ou horizontal no ambiente de trabalho. No entanto, segundo
Leymann (1990), o termo mobbing deve ser aplicado a adultos no contexto ocupacional, sendo
uma forma de violência psicológica e o termo bullying aplicado a crianças e adolescentes, no
contexto escolar, sendo, preferencialmente, uma forma de violência fisica.”
http://www.assediomoral.org/IMG/pdf/Mobbing_conceitos.pdf
DIC MICHAELLIS:adj. Feito espontaneamente, por vontade própria. Instintivo. S. m. Mil. Aquele que se alista no exército, porvontade própria.
NOVO DICIONÁRIO AURÉLIO:
Feito espontaneamente, por vontade própria. Aquele que se alista no exército, por vontade própria. Voluntarius
(latim): que age por vontade própria.
VOLUNTÁRIO?
CAUSA
TEMPO
TALENTO???
16% da população brasileira acima de 18 anos já doaram seutempo, o que equivale a 333.000 pessoas em período integral.
PESQUISA DA ONU (2003): 42 milhões de brasileiros desenvolveou já desenvolveu alguma ação voluntária.
CANDIDATOS A VOLUNTÁRIO: 83 milhões de brasileiros
ALGUNS NÚMEROS SOBRE VOLUNTARIADO
Foi criado em 17 de dezembro de 1985 pela Assembléia Geral dasNações Unidas com o objetivo de valorizar e incentivar o serviçovoluntário em todo mundo.
Reconhecimento/Certificado/Agradecimento?
Instituído pela Lei nº 7.352, de 28 de agosto de 1985, pelo então
Presidente da República, José Sarney, o Dia Nacional do Voluntariado
busca reconhecer e destacar o trabalho das pessoas que doam tempo,
trabalho e talento, de maneira voluntária, para causas de interesse social e
para o bem da comunidade.
Dia Nacional do Voluntariado
LEI Nº 7.352, de 28 de agosto de 1985.
Institui o Dia Nacional do Voluntariado.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono
a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído o "Dia Nacional do Voluntariado", a
ser comemorado, anualmente, a 28 de agosto.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 28 de agosto de 1985; 164º da Independência e
97º da República.
JOSÉ SARNEY
Waldir Pires
MOTIVAÇÃO?
impulso interno que leva à ação - motivo para a ação?
Os voluntários estão respondendo a um impulso humano
básico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar
alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade de
vida em comum.
Compaixão e solidariedade, altruísmo e responsabilidade
são sentimentos profundamente humanos e são também
virtudes cívicas.
MOTIVAÇÃO PARA O SERVIÇO VOLUNTÁRIO?
art. 2o da resolução 285/2006 do TJSP:“O serviço voluntário objetiva estimular a consciência da responsabilidade social, da
solidariedade, da cooperação e dos deveres cívicos.”
Lei 9.608, de 18 de fevereiro de 1998
BASE LEGAL DO VOLUNTARIADO?
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9608.htm
Lei do Voluntariado: Lei 9608/1998Art. 1º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa
física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha
objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive
mutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista
previdenciária ou afim.
Art. 2º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou
privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.
Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no
desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for
prestado o serviço voluntário.
http://www.ambafia.org.br/2008/gesc/instituto.asp
Lei 9608/98
Art. 1o Considera-se serviço voluntário, para fins destaLei, a atividade não remunerada, prestada por pessoafísica a entidade pública de qualquer natureza ouinstituição privadas de fins não lucrativos, que tenhaobjetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos,recreativos ou de assistência social, inclusivemutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera
vínculo empregatício, nem obrigação de natureza
trabalhista previdenciária ou afim.
Lei 9608/98
Pessoalidade? Sim
Subordinação hierárquica? Não (inexistência do poder de controle e disciplina)
Dependência econômica = Não.
SERVIÇO VOLUNTÁRIO?
Todo voluntário tem a responsabilidade de cumprir os compromissoscontraídos livremente, só devendo se comprometer com o que de fato puderfazer. (Instituto ETHOS);
Assim, em que pese inexistir a subordinação hierárquica (juridicamentefalando), deverá o voluntário respeitar o combinado (horário, atividades,dias), além de seguir as orientações dos líderes sociais, sob pena de serdispensado dos serviços voluntários.;
O voluntário deverá acolher de forma receptiva a coordenação e asupervisão de seu trabalho (Instituto Ethos).
SUBORDINAÇÃO?
Art. 2o O serviço voluntário será exercido mediante acelebração de termo de adesão entre a entidade,pública ou privada, e o prestador de serviço voluntário,dele devendo constar o objeto e as condições de seuexercício.
Lei 9608/98
FICHA DE INTERESSE – Programa de Voluntariado
Nome do voluntário:
Endereço:
Bairro:
Município: CEP:
Tel.Coml: Tel.Resid.: Celular:
E-Mail:
RG: CPF: Nacionalidade:
Estado civil: Profissão:
Empregador:
Graduação:
INFORMAÇÕES GERAIS:
Já trabalhou como voluntário?
Quando? Onde?
Que atividade desenvolvia?
O que o motivou a ser voluntário?
Se possível, tem preferência em atuar na sua área de formação? Qual sua área de
interesse para atuar como voluntário?
DISPONIBILIDADE DE PERÍODO E DE HORÁRIO:
Período SEG TER QUA QUI SEX SÁB DOM
Manhã
Tarde
Noite
SUGESTÕES:
Data: ______/_______/________
______________________________
VOLUNTÁRIO
______________________________
ENTIDADE
Art. 3o O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcidopelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho dasatividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estarexpressamente autorizadas pela entidade a que for prestado oserviço voluntário.
Lei 9608/98
Deve ser evitada;
Deve ser expressamente autorizada;
Deve constar no termo de adesão;
Deve respeitar os princípios da austeridade e da discrição
DESPESAS?
Confidencialidade?
Livro de presença?
Termo de desligamento?
Guarda dos documentos?
Cessão de imagem e voz?
CF, art. 5, X: são invioláveis a intimidade, a vida privada, a
honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;
OUTRAS QUESTÕES ?
Tribunal Regional Federal da 3a Região
Resolução 153, de 05/12/2005
Art. 2º O serviço voluntário objetiva estimular a consciência da responsabilidade social,
da solidariedade, da cooperação e dos deveres cívicos.
Resolução 184, de 09 de outubro de 2008
Art. 17. O voluntário terá cobertura de seguro de acidentes pessoais custeado pelo
Tribunal ou pela Justiça Federal de Primeiro Grau, conforme o caso.
SERVIÇO VOLUNTÁRIO EM ENTIDADE PÚBLICA?
www.trf3.jus.br
Artigo 8º - São deveres do voluntário:
I – respeitar as normas legais e regulamentares, além de cumprir fielmente as tarefas
que lhe forem atribuídas;
II – acolher, com respeito e urbanidade, as orientações e determinações do
responsável pela coordenação e supervisão de seu trabalho;
III – atuar de forma integrada e coordenada com a equipe de trabalho do Tribunal,
comprometendo-se apenas com o que efetivamente puder realizar;
IV – manter sigilo sobre assuntos dos quais, em razão de seu trabalho no Tribunal, tiver
conhecimento;
V – economizar os recursos que lhe forem disponibilizados e zelar pelo patrimônio
público.
DEVERES DO VOLUNTÁRIO SEGUNDO O TJSP?
Artigo 10 – A seleção dos voluntários será realizada pela Secretaria
de Recursos Humanos, com a colaboração das unidades
interessadas, compreendendo as etapas de análise da
documentação apresentada pelo candidato, identificação de seu
perfil e entrevista com a diretoria da unidade em que se dará a
prestação do serviço voluntário.
SELEÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS SEGUNDO O TJSP?
GESTÃO DO VOLUNTARIADO
Mapeamento das áreas de atuação
Recepção
Triagem: ficha de interesse
Entrevista
Admissão: Termo de Adesão
Avaliação
Reconhecimento: certificados
Desligamento: Termo de Desligamento
Apuração mensal do Valor R$
Cumprir as determinações da Lei do Voluntariado?
Carta de autorização dos pais ou representantes legais (?);
CONTRA: CF (7o, XXXIII: proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menoresde dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição deaprendiz, a partir de quatorze anos), CLT (art. 428 – contrato de aprendizagem – 14 a 24anos).
PRINCIPIO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA: não será permitido àcriança empregar-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada oulhe será permitido empenhar-se em qualquer ocupação ou emprego que lhe prejudique asaúde ou a educação ou que interfira em seu desenvolvimento físico, mental ou moral;
VOLUNTÁRIO MIRIM?
Sempre firmar termo de adesão, na prestação de serviçovoluntário;
Evitar reembolsar despesas;
Cumprir a legislação trabalhista, inclusive CCT (ConvençãoColetiva de Trabalho) na contratação de funcionários.
Evitar a coexistência de contrato de trabalho com o de serviçovoluntário, pelo mesmo funcionário (Maria Nazaré Lins Barbosa).
RECOMENDAÇÕES
Inexiste impedimento legal para a coexistência de serviço voluntário econtrato de trabalho remunerado, pelo mesmo funcionário. Todavia, algunscuidados devem ser tomados para se evitar ou minimizar o risco de açõestrabalhistas;
Assim, é recomendável o registro primoroso dos serviços voluntários exercidospelo funcionário e voluntário, mediante a confecção de termos, atas, controles,registros dos projetos sociais, fotografias, anotações na CTPS, testemunhasetc, o que evidenciará a real espontaneidade e a gratuidade dos serviços comovoluntário, ou seja, deve ficar patente e cristalino o verdadeiro e efetivo animusna prestação de serviço voluntário.
COEXISTÊNCIA DE SERVIÇO VOLUNTÁRIO E CONTRATO DE TRABALHO?
O contrato de trabalho é, por natureza, oneroso.Se o reclamante prestava serviços ao reclamadogratuitamente, havia trabalho voluntário e nãocontrato de emprego.
(acórdão 199904764490, decisão 10/10/00,votação unânime, RO 2a Turma do TRT da 2a
Região, citado por Maria Nazaré Lins Barbosa, inVoluntáriado Empresarial: Aspectos Jurídicos.
JURISPRUDÊNCIA?
Relação de emprego – trabalho prestado a instituiçãoreligiosa. O simples fato de o trabalho ter sido prestado ainstituição religiosa, por si só, não afasta a configuração darelação de emprego. Se o labor é prestado de formaaltruísta, caso em que a retribuição se dá apenas no planomoral ou espiritual, o vínculo não se configura. Porém, sena relação de trabalho encontram-se presentes os quatroelementos enumerados pelos arts. 2o e 3o da CLT(pessoalidade, continuidade, subordinação e onerosidade),a qualidade da parte para quem os serviços são prestados éirrelevante, não tendo o condão de impedir a formação dovínculo de emprego. (3a Turma do TRT da 3a Região,julgado em 08/07/1998, Obra Social da Paróquia SãoBenedito, DJ/MG 18/08/98, pág. 7).
JURISPRUDÊNCIA?
JURISPRUDÊNCIA - VOLUNTARIADO
TIPO: RECURSO ORDINÁRIODATA DE JULGAMENTO: 10/06/2014
RELATOR(A): IVANI CONTINI BRAMANTE
REVISOR(A): IVETE RIBEIRO
ACÓRDÃO Nº: 20140485117
PROCESSO Nº: 00004163120125020045 A28 ANO: 2014 TURMA: 4ª
DATA DE PUBLICAÇÃO: 27/06/2014
PARTES:
RECORRENTE(S):
Rita Maria da Silva
RECORRIDO(S):
Faccto'r Santos S/C Ltda.
MITRA ARQUIDIOCESANA DE SÃO PAULO
EMENTA:
Trabalho voluntário. Relação de emprego não caracterizada. Os elementos fático-
jurídicos que caracterizam a relação de emprego são a não eventualidade, a onerosidade,
a pessoalidade e a subordinação. No caso vertente, não se mostram presentes a
subordinação, a onerosidade e o animus contrahendi (intenção de pactuar o contrato de
trabalho), ficando evidenciado o trabalho voluntário. Recurso não provido.
http://www.trtsp.jus.br/pesquisa-jurisprudencia-por-palavra-ementados
TIPO: RECURSO ORDINÁRIODATA DE JULGAMENTO: 25/06/2013
RELATOR(A): IVANI CONTINI BRAMANTE
REVISOR(A): IVETE RIBEIRO
ACÓRDÃO Nº: 20130685687
PROCESSO Nº: 00007910620125020086 A28 ANO: 2013 TURMA: 4ª
DATA DE PUBLICAÇÃO: 05/07/2013
PARTES:
RECORRENTE(S):
Robson Dias Oliveira
RECORRIDO(S):
Igreja Universal do Reino de Deus
EMENTA:
TRABALHO VOLUNTÁRIO. CARACTERIZAÇÃO. LEI 9608/98. REQUISITOS.
O trabalho voluntário, nos termos da Lei 9608/98 não caracteriza vínculo
empregatício, quando for prestado para entidade pública de qualquer natureza ou
privada sem fins lucrativas, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade, devendo ser
subscrito pelo voluntário "termo de adesão" no qual conste o objeto e as condições
da prestação do serviço. Ausentes os requisitos legais, impõe-se a declaração da
relação empregatícia.
http://www.trtsp.jus.br/pesquisa-jurisprudencia-por-palavra-ementados
JURISPRUDÊNCIA - VOLUNTARIADO
RESOLUÇÃO CFC 1409/2012
http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=2015/ITG2002(R1)
ITG 2002 (R1) – ENTIDADE SEM FINALIDADE DE LUCROS
A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3, ...) foram adicionados à sigla da interpretação para
identificarem o número da consolidação e facilitarem a pesquisa no site do CFC. A citação desta interpretação em
outras normas é identificada pela sua sigla sem referência a R1, R2, R3, pois essas referências são sempre da norma
em vigor, para que, em cada alteração da interpretação, não haja necessidade de se ajustarem as citações em outras
normas.
Índice Item
OBJETIVO 1
ALCANCE 2 – 7
RECONHECIMENTO 8 – 21
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 22 – 25
CONTAS DE COMPENSAÇÃO 26
DIVULGAÇÃO 27
APÊNDICE A
Objetivo
1. Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos específicos de avaliação, de
reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de estruturação das demonstrações
contábeis e as informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas de entidade
sem finalidade de lucros.
Alcance
2. A entidade sem finalidade de lucros pode ser constituída sob a natureza jurídica de fundação
de direito privado, associação, organização social, organização religiosa, partido político e
entidade sindical.
3. A entidade sem finalidade de lucros pode exercer atividades, tais como as de assistência
social, saúde, educação, técnico-científica, esportiva, religiosa, política, cultural, beneficente,
social e outras, administrando pessoas, coisas, fatos e interesses coexistentes, e coordenados
em torno de um patrimônio com finalidade comum ou comunitária.
4. Aplicam-se à entidade sem finalidade de lucros os Princípios de Contabilidade e esta
Interpretação. Aplica-se também a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas ou as normas completas (IFRS completas) naqueles aspectos não abordados por
esta Interpretação.
5. Não estão abrangidos por esta Interpretação os Conselhos Federais, Regionais e Seccionais de
profissões liberais, criados por lei federal, de inscrição compulsória, para o exercício legal da
profissão.
RESOLUÇÃO CFC 1409/2012
19. O trabalho voluntário, inclusive de membros
integrantes dos órgãos da administração, no exercício de
suas funções, deve ser reconhecido pelo valor justo da
prestação do serviço como se tivesse ocorrido o
desembolso financeiro. (Alterado pela ITG 2002 (R1))
Definir e Aprovar o Valor Hora
Apurar as Horas
Enviar ao Profissional de Contabilidade
”As instituições sem fins lucrativos existem por causa da sua
missão. Elas existem para fazer uma diferença na sociedade e na
vida dos indivíduos. Elas existem por causa da sua missão e isto
nunca deve ser esquecido.”
PETER DRUCKER
INPUTMETODOL
OGIAOUTPUT
Conhecer o marco legal do Terceiro Setor (Lei do Voluntariado e Resolução CFC);
Defender e praticar a transparência e o controle social;
Cumprir a missão institucional;
Tecnologia da Informação e Terceiro Setor (projeto TITS): Crowdfunding, Contabilidade, Financeiros, SPED, prestação de contas, segurança da informação etc.
Vencer os paradigmas;
Profissionalizar a gestão (capacitação, consultoria e assessoria especializada) - Gestão de/com Qualidade: eficiência e eficácia;
CONCLUSÕES?
BIBLIOGRAFIAARAÚJO, OSÓRIO CAVALCANTE. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor. Editora Atlas, 2006;
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