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    FREIOS

    CIMATEC

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    Salvador2007

    CIMATEC

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    Copyright 2007 por SENAI-DR BA. Todos os direitos reservados.

    rea Tecnolgica Automotiva

    Elaborao: Enoch Dias Santos Junior; Tcnico.

    Reviso Tcnica: Jlio Csar Chaves Cmara , Eng.

    Reviso Pedaggica: Ludmila Karla Souza Figueredo

    Normalizao: Sueli Madalena Costa Negri

    Catalogao na fonte (Ncleo de Informao Tecnolgica NIT)___________________________________________________

    SENAI-DR BA. Freios. Salvador, 2007. 32p il. (Rev.00)

    1. Freios I. Ttulo

    CDD 629.2___________________________________________________

    SENAI CIMATECAv. Orlando Gomes, 1845 - PiatSalvador Bahia BrasilCEP 41650-010Tel.: (71)3462-9500Fax. (71) 3462-9599http://www.cimatec.fieb.org.br

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    APRESENTAO

    Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contnua do padro de qualidade

    e produtividade da indstria, o SENAI BA desenvolve programas de educao

    profissional e superior, alm de prestar servios tcnico e tecnolgicos. Essas

    atividades, com contedos tecnolgicos, so direcionadas para indstrias nos

    diversos segmento, atravs de programas de educao profissional, consultorias e

    informao tecnolgica, para profissionais da rea industrial ou para pessoas que

    desejam profissionalizar-se visando inserir-se no mercado de trabalho.

    Este material didtico foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.

    Possui informaes que so aplicveis de forma prtica no dia-a-dia do profissional,

    e apresenta uma linguagem simples e de fcil assimilao. um meio que

    possibilita, de forma eficiente, o aperfeioamento do aluno atravs do estudo do

    contedo apresentado no mdulo.

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    SUMRIO

    CAPITULO I - INTRODUO ..................................................................................... 7

    CAPITULO II - COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIOS .................................... 8CAPITULO III - TEORIA DA FRENAGEM .................................................................. 9

    3.0 Energia ....................................................................................................................... 93.1 Potncia ..................................................................................................................... 93.2 Atrito......................................................................................................................... 103.3 Trao ...................................................................................................................... 103.4 Peso e equilbrio .................................................................................................... 113.5 Alavancagem Mecnica ........................................................................................ 123.6 Princpios Hidrulicos .......................................................................................... 13

    CAPITULO IV - FREIOS A TAMBOR ....................................................................... 154.1 COMPONENTES DO FREIO A TAMBOR ........................................................... 16

    CAPITULO V - FREIOS A DISCO ............................................................................ 205.0 COMPONETES DO FREIO A DISCO ................................................................... 21

    CAPTULO VI - CILINDRO - MESTRE ..................................................................... 25CAPTULO VII - LINHAS DE FREIO ........................................................................ 28CAPTULO VIII - FLUIDO DE FREIO ...................................................................... 28CAPTULO IX - VLVULA REGULADORA DE PRESSO ..................................... 29CAPTULO X - FREIOS SERVO ASSISTIDOS ........................................................ 30

    10.0 Amplificador de diafragma ................................................................................ 3010.1 Amplificador de diafragma duplo ..................................................................... 3110.2 Amplificador hidrulico ...................................................................................... 31

    Referncias .............................................................................................................. 32

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    CAPTULO I - INTRODUO

    Este material descreve o propsito, a funo, a teoria e a operao dos sistemas

    bsicos de freios que so usados em muitos carros e caminhes leves.O sistema de freio consiste de um cilindro-mestre, linhas de freio, vlvulas de freio econjuntos de freio Um conjunto de freio de estacionamento tambm includoseparadamente.

    O propsito de um sistema de freios permitir ao motorista parar o veculo comsegurana na menor distncia possvel em todos os tipos e condies de superfciesde rodagem. Os freios reduzem a velocidade do veculo atravs da aplicao deatrito.Quando as pessoas viajavam em carruagens, os freios no precisavam ser potentesou sofisticados. Um bloco de madeira, fixado a uma alavanca e aplicado a uma roda,produzia atrito suficiente para parar a carruagem. Entretanto, este sistema de freiono tinha fora suficiente para veculos motorizados, mais rpidos e mais pesados.Os sofisticados sistemas de hoje, usam componentes mecnicos, hidrulicos eeletrnicos para controlar a frenagem.

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    CAPTULO II - COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIOS

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    CAPTULO III - TEORIA DA FRENAGEM

    3.0 Energia

    Energia a capacidade de realizar trabalho . Energia pode ser convertida de umaforma para outra mas nunca ser destruda. Movimentar um veculo requer o uso deenergia. A energia nunca se perde, mas altera sua forma. Quando voc colocacombustvel num carro, ele lquido, mas contm energia potencial ou a habilidadepara fazer um trabalho.Quando a gasolina injetada dentro do motor e incendiada, a energia potencial dolquido altera seu estado torna-se energia do calor. O motor converte esta energia docalor em movimento, e ento, usando diferentes componentes do veculo, transfereeste movimento para as rodas. As rodas giram, usando este movimento para movero veculo. Finalmente, quanto mais o veculo acionado, mais aquecidos ficam ospneus. Isto a energia sendo liberada em forma de calor.

    3.1 Potncia

    Motores automotivos alteram o potencial de energia do combustvel gasolina ouDiesel em energia de calor. A taxa na qual um motor pode fazer esta alterao, podeser considerada a "potncia" do motor. Portanto, um motor cuja energia muda deestado rapidamente chamado de "potente". Mas o que esta "potncia" para osistema de freio? Se "potncia" pode ser definida como a taxa em que um dispositivopode mudar o estado da energia, ento os freios precisam ser capazes de entregarmuito mais potncia que um motor.Num veculo moderno e de combustvel eficiente, a acelerao de 0 a 100 Km/h em15 segundos um nvel de acelerao aceitvel. Mas se o sistema de freio precisade 15 segundos para parar um veculo de 100 Km/h , ele deve ser considerado

    fraqussimo. Um sistema de freio comfuncionamento apropriado deve pararo veculo em 3 a 4 segundos, de100Km/h.Se usarmos um dispositivocom habilidade para alterar o estadoda energia como uma medida de sua"potncia", ento o sistema de freiode um veculo precisa ter duas a trsvezes a potncia do motor. Por estarazo, to rpido e pesado for umveculo, maior e mais eficiente osistema de freio precisa ser.

    100Km/h

    100Km/h

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    3.2 Atrito

    O atrito a resistncia ao movimento entre dois objetos em contato um com o outro.

    Pelo atritar das superfcies juntas, umaenergia rotativa transformada emenergia de calor.Esta mudana ocorre por causa doatrito causado entre as duassuperfcies. O sistema de freios usa oatrito para diminuir a velocidade, parar emanter paradas as rodas de um veculo.Para parar um veculo, o atrito tem queser feito para converter a energia emcalor.

    As pastilhas de freio e as sapatasaplicam atrito ao tambor ou disco paraconverter esta energia em calor.

    3.3 Trao

    Trao e atrito trabalham juntos para que os pneus agarrem na pista. Como assapatas de freio e tambores requerem atrito para diminuir a velocidade ou parar arotao das rodas,os pneus requerem atrito para diminuir ou parar o momento doveculo. A habilidade dos pneus de fornecer este atrito chamada de trao. No

    importa quando bem os freios param a rotao das rodas, se os pneus nofornecerem trao, o veculo no parar. A quantidade de trao disponvel paraparar um veculo depende de muitas condies. Se um veculo usado sobre neveou gelo, a trao dos pneus ser reduzida. O desenho da banda de rodagem precisaser correto para vir de encontro s condies da pista.

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    3.4 Peso e equilbrio

    Peso e equilbrio so dois fatores importantes para parar um veculo com segurana. preciso haver equilbrio entre a fora de frenagem enviada s rodas de um e de

    outro lado, e da frente para a traseira. Se a fora de frenagem no est equilibrada,poderia causar o travamento de uma roda. Quando a roda de um veculo trava ouno gira porque os freios mantm a roda presa, a trao perdida entre o pneu e apista. Isto pode causar uma parada pobre, deslizamento e perda de controle. A taxade peso de frenagem a comparao dos esforos de frenagem entre as rodasdianteiras e traseiras. Quando um veculo freado, seu peso tende a ser transferidopara as rodas dianteiras. Isto faz com que as rodas dianteiras sejam prensadascontra a pista com maior fora. Ao mesmo tempo, as rodas traseiras perdem umpouco de sua aderncia pista. Como resultado, os freios dianteiros freiam mais doque os traseiros.

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    3.5 Alavancagem Mecnica

    Alavancas mecnicas so usadas no sistema de freios para aumentar a fora defrenagem.

    O brao do pedal do freio ou articulao do pedal do freio so simples alavancas.Quando o motorista pisa no pedal do freio a fora aplicada pelo p do motorista ampliada pelo sistema de freio porque o brao do pedal pivoteia-se ou move-se apartir de um ponto fixo.Quanto mais longa a alavanca, mais fora pode ser aplicada. Uma alavanca maislonga produz mais fora, mas precisa de um percurso mais longo. Uma alavancamais curta aplicar menos fora, mas somente precisa percorrer uma curta distncia.

    EXEMPLO DE ALAVANCAGEM DO PEDAL DE FREIO

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    3.6 Princpios Hidrulicos

    A teoria hidrulica baseada no fato de que os lquidos no so compressveis. Uma

    mola de ao comprime-se quando um peso ou uma fora colocado sobre ela. Umlquido num recipiente no se comprimir quando a mesma fora aplicada nasuperfcie do lquido. A fora ou presso ser aplicada por igual a toda a superfciedo recipiente. Se dois pistes de igual tamanho esto num recipiente do sistemahidrulico, qualquer fora aplicada a um dos pistes ser transferida ao outro,movendo o pisto a uma distncia igual. Equipamentos hidrulicos so usados nossistemas de freio modernos para adicionar fora alavancagem mecnica.Equipamentos hidrulicos combinados com alavancagem mecnica e componentesdo freio diminuem a velocidade e param o veculo.

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    Pistes que possuem uma rea de superfcie maior podem criar mais fora usando amesma presso que um pisto com uma rea de superfcie menor. A rea do pistodetermina quanta fora a mais um pisto pode exercer sobre um objeto. Um pistocom uma grande rea de superfcie mover uma distncia menor usando mais fluido,

    mas tem mais fora para mover um objeto. Um pisto com pequena rea move-seuma distncia maior com a mesma quantidade de fluido, mas tem muito menos forapor causa da rea de superfcie menor. Como o ar compressvel, no pode haverar no sistema. Se houver, o ar ser comprimido e o movimento do fluido serreduzido ou mesmo completamente parado.

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    CAPTULO IV - FREIOS A TAMBOR

    Os freios a tambor convertem o movimento do veculo em energia de calor para

    diminuir a velocidade ou parar o veculo. As sapatas do freio a tambor esto contidasdentro do tambor de freio e so pressionadas para fora contra as laterais do tamborde freio quando a presso aplicada ao pedal do freio.As sapatas so montadas numa placa de apoio. A placa de apoio um disco planoredondo de ao, aparafusado ao eixo. A placa de apoio ancora as sapatas de freiocom molas e retentores. A presso hidrulica fora um par de pistes nos cilindrosdas rodas para fora, para empurrar as sapatas de freio para fora para que elasentrem em contato com o tambor de freio que est girando. O atrito entre as sapatasde freio e o tambor de freio girando faz com que a rotao da roda diminua ou pare.As molas de freio dentro do conjunto do tambor no somente mantm as sapatas defreio no lugar, mas tambm retornam as sapatas de freio posio de descanso

    quando o motorista remove a presso do pedal de freio.

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    4.1 COMPONENTES DO FREIO A TAMBOR

    Tambor de freio

    O tambor de freio feito de ferro fundido e gira junto com a roda. O tambor de freiopossui uma superfcie interna usinada que serve como superfcie de frenagem. contra esta superfcie usinada que as sapatas de freio fazem contato com o tamborde freio. O tambor de freio precisa ser capaz de liberar grandes quantidades deenergia convertida em calor que dissipado pelo ar atmosfrico.Como as superfcies usinadas gastam-se, a espessura do tambor diminui,enfraquecendo o tambor. Tambores de freio tm um dimetro mximo internoestampado no tambor. Uma vez que o dimetro do tambor foi ultrapassado em razode desgaste ou usinagem, o tambor precisa ser substitudo.Como o tambor de freio desgasta-se, marcas altas e baixas desenvolvem-se nasuperfcie interna do tambor de freio. A usinagem do dimetro interno ou rea de

    superfcie de atrito do tambor de freio restaura a superfcie do tambor de freio, paravoltar a ser uma superfcie redonda e macia. A diminuio da espessura da paredeem razo de usinagem excessiva ou desgaste far com que o tambor de freioexceda ao dimetro mximo para tambor de freio.Se o dimetro mximo de um tambor de freio excedido, torna-se fraco e as sapatasde freio empurraro o tambor de freio para fora durante a aplicao de umafrenagem brusca, causando uma frenagem pobre e insegura.

    Cilindros das rodas

    Cilindros das rodas dos freios a tambor so montados na placa de apoio comretentores.O cilindro da roda recebe presso hidrulica quando o motorista empurra o pedal defreio.A presso hidrulica atua sobre os cilindros das rodas, empurrando os pistes parafora e no lado interno das sapatas de freio. As sapatas de freio por sua vez soforadas contra o tambor de freio que est girando, diminuindo a velocidade doveculo. Os cilindros das rodas possuem vedadores de poeira para mant-Io livre depoeira e gua. Uma pequena mola de retorno do pisto colocada entre os pistespara alinhar e retornar os pistes aps a aplicao do freio.

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    Sapatas de freio

    As sapatas de freio no passado usavam fibras de amianto como material de atrito.Descobriu-se que amianto causa cncer. Hoje, os veculos usam materiais livres de

    amianto nos sistemas de freios. O material usado agora varia conforme o fabricante.Algumas empresas usam uma fibra criada pelo homem, o Kevlar, ao passo queoutras usam uma combinao de ao e fibras minerais. O material de atrito rebitado ou colado numa sapata de ao. O atrito do freio ou material da lona precisaser trocado uma vez que as lonas atinjam a espessura mnima. Se a espessuramnima for excedida, a sapata de ao na qual o material de atrito fixado agredir otambor de freio causando rudo e danos.Molas e retentores mantm as sapatas na placa de apoio. A placa de apoio aparafusada ao conjunto do eixo.

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    Freio de estacionamento

    Os freios de estacionamento usam cabos e uma alavanca ou pedal para aplicarmecanicamente os freios. O sistema de freio de estacionamento independente do

    sistema de freio hidrulico de forma que em caso de falha do sistema de freiohidrulico o veiculo possa ser parado. O sistema de freio de estacionamento podeusar freio do tipo a disco ou a tambor para completar o resto do sistema de freio deestacionamento.

    Freio de estacionamento acionado por pedal

    1. Pedal

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    CAPTULO V - FREIOS A DISCO

    Freios a disco tambm convertem o movimento ou velocidade do veculo (energia

    cintica) em calor usando o atrito. Os freios a disco foram desenvolvidos para seremum meio mais eficiente, na ao de frenagem. Embora os freios a tambor funcionembem, eles retm muito calor e poeira gerada durante as frenagens. Os freios a discooperam a temperaturas mais baixas porque os freios a disco so expostos passagem do fluxo de ar do veculo.Os freios a disco tambm so auto limpantes e possuem maior durabilidade e vidatil mais longa. Os freios a disco usam duas pastilhas pressionadas contra um discogiratrio para diminuir a velocidade ou parar o veculo.

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    5.0 COMPONETES DO FREIO A DISCO

    Pina do freio

    A pina do freio montada no eixo da roda e no gira com o conjunto da roda. Apina do freio parece e funciona de forma muito parecida a um grampo C. A pina dofreio contm um pisto hidrulico, vedadores para reter o fluido hidrulico e umparafuso sangrador para remover bolhas de ar do sistema hidrulico. H trs tipos depinas de freio:fixas, flutuantes e deslizantes.Pinas de freio podem usar um ou dois pistes para pressionar a pastilha de freiocontra o disco do freio. As pastilhas so mantidas no lugar pela pina do freio. Aspinas de freio so fixadas ao conjunto do eixo usando uma variedade de retentoresdependendo do fabricante.

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    Pina de freio fixa

    As pinas de freio fixas um estilo

    antigo de freio a disco. Os freios adisco com pinas fixas fazem uso dedois pistes, usando pressohidrulica para pressionar o materialou pastilha de atrito de freio contraambos os lados de um discogiratrio de freio. A pinaestacionria contm os pistes queempurram as pastilhas para dentro,para entrar em contato com o discogiratrio.

    Pina de freio flutuante

    A pina flutuante usa pressohidrulica e um pisto parapressionar a pastilha de freiointerna contra o disco. A pina projetada para mover-se sobrepinos e pelo fato de no ser fixada,a pina pode flutuar ou mover-se.A ao flutuante permite que apina se mova na direo opostado pisto da pina de freio e nesteprocesso direciona a outra pastilhacontra o disco de freio ao mesmotempo. A pina flutuante usadaquando h um pequeno espaoentre a pina e o conjunto da roda.

    Pina de freio deslizante

    A pina de freio deslizante trabalha de formamuito parecida com a pina de freio flutuante.Apina de freio deslizante faz uso de um pistomaior e pastilhas maiores para aumentara forade frenagem .Algumas pinas de freio podemusar dois pistes opostos para aumentar aindamais a fora de frenagem.

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    Disco do freio

    Discos de freio so de ferro fundido, tipicamente macio. Alm dos slidos, h osdiscos internamente ventilados, para dissipar o calor. Assim que o ar proveniente do

    movimento do veculo passa pelo disco o calor dissipado no fluxo de ar que passa.Os discos internamente ventilados possuem uma rea de superfcie maior paradissipar o calor permitindo uma transferncia de calor mais eficiente que os discosslidos. O disco de freio precisa ser perfeitamente redondo e macio. Um disco queno esteja plano ou reto nas reas de contato com as pastilhas causar frenagenspobres. Para restaurar a maciez de um disco, a superfcie plana do disco pode serusinada. Como os tambores de freio, os discos de freio tm uma espessura mnima,que no pode ser excedida. Se o disco de freio for usinado alm desta espessuramnima, falhas no disco e no sistema podem ocorrer.

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    Pastilha de freio

    Como os tambores de freio, os discos de freio tambm precisam ter algumaforma dematerial de atrito para estar em contato com o disco do freio e produzir o atrito.

    Desde que o atrito produz calor s pastilhas de freio precisam ser capazes de livrar-se do calor e resistir fora de aperto da pina do freio. A maioria das pastilhas defreio usa uma combinao de fibras metlicas num material resinado para criar omaterial de atrito. Este material ento fixado a uma placa de ao, compondo apastilha de freio. A pina de freio ento empurra esta placa de ao com o material deatrito fixado de encontro ao disco giratrio.

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    A operao dos freios a disco

    A pressurizao do fluido de freio no sistema de freio hidrulico fora o pisto parafora do conjunto da pina. A pastilha interna pressionada contra o pisto. A pastilha

    de freio direcionada para o contato com o disco de freio pelo movimento do pisto.A presso de reao do contato com o disco desliza a pina de freio na direooposta. Este movimento traz a pastilha externa para o contato com o lado oposto dodisco de freio. Agora o disco est sendo pressionado como um "sanduche" entre asduas pastilhas. Como a presso de frenagem aumenta, o disco de freio comprimidoapertadamente e a velocidade rotacional diminui. Como resultado, a velocidade doveculo reduzida. Assim como no freio a tambor, as pastilhas precisamocasionalmente ser substitudas e os discos de freio podem serem usinados, at amedida especificada pelo fabricante.

    CAPTULO VI - CILINDRO - MESTRE

    O cilindro-mestre o componente principal do sistema de frio hidrulico. O cilindro-mestre pressuriza o fluido no sistema de freio quando o motorista pressiona o pedalde freio. As linhas de freio direcionam o fluido de freio pressurizado aos freios nasrodas.

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    O cilindro-mestre possui um reservatrio separado e um pisto com gaxeta devedao para cada par de rodas diagonalmente opostas. Os dois pistes sotipicamente encontrados um atrs do outro. Os dois pistes separados no cilindro-mestre permitem que o sistema de freio possua dois sistemas de frio individuais. Se

    um sistema de freio falhar por causa de vazamentos, o outro sistema separado aindapermitir que duas rodas tenham presso hidrulica de frenagem. Os pistes nocilindro-mestre empurram o fluido de freio para os freios individuais. Isto faz com queos pistes nos cilindros de freio apliquem os freios. Como as pastilhas de freios sedesgastam, fluido adicionado ao sistema no reservatrio de fluido, no cilindro-mestre, compensar a diminuio do nvel.A junta e a tampa do reservatrio so projetadas para manter o fluido livre decontaminantes.O cilindro-mestre do freio contm um pisto primrio e um pisto secundrio.Quando o pedal do freio pressionado, a haste de impulso do cilindro-mestreempurra o pisto primrio. Isto fecha a porta de retorno e aplica presso ao fluido

    hidrulico entre os pistes primrio e secundrio. Ento o pisto secundrio empurrado para frente e a presso hidrulica transferida para os freios controladospor aquele pisto.Uma vez que a presso do pedal do freio liberada, a presso hidrulica e amolaretornam o pisto primrio. O pisto retorna mais rapidamente do que o fluido poderetornar dos freios, de forma que o fluido do reservatrio preenche o espao entre osdois pistes. Uma vez que o pisto primrio retornou, todo o excesso de fluido defreio retorna ao reservatrio.Este processo similar para o pisto secundrio.

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    Cilindros-mestre usam dois pistes para dividir os sistemas de freio em dois sistemasseparados. Em alguns veculos, os dois freios dianteiros sero conectados a umametade do cilindro-mestre duplo, enquanto os dois freios traseiros sero conectados outra metade.

    Este sistema conhecido como sistema de freios dividido em frente e traseira.

    Em outros veculos o sistema de freio pode ser dividido diagonalmente. Este sistemapossui um freio dianteiro conectado ao freio traseiro oposto. Isto proporciona avantagem de ter sempre o freio de uma roda dianteira em operao, mesmo duranteuma falha parcial de freio. Desde que os freios dianteiros contribuem com a maiorparte da fora de frenagem de um veculo, isto pode melhorar a segurana duranteuma falha parcial do freio.

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    CAPTULO VII - LINHAS DE FREIO

    Linhas de freio uma srie de tubos de ao que contm fluido de freio. A pressocriada no sistema hidrulico pelo cilindro-mestre transmitida atravs do fluido nas

    linhas de freio para os sistemas de freio e componentes. As linhas de freio precisamser fortes o suficiente para resistir s grandes presses exercidas pelo fluido de freio.Linhas de ao so usadas no veculo exceto em reas onde a linha precisa mover-seou fiexionar-se.Linhas flexveis de borracha especial so usadas nas reas que requerem que alinha de freio se mova ou fiexione-se. As linhas de freio sob a carroceria, nas rodas, um exemplo de quando uma linha flexvel necessria.

    CAPTULO VIII - FLUIDO DE FREIO

    O fluido de freio mantm seu desempenho mesmo quando est extremamentequente ou frio. O Departamento de Transportes (DOT) do Governo Federal dosEstados Unidos da Amrica do Norte estabeleceu padres mnimos para os fluidosde freio. O fluido de freio precisa ser no corrosivo para todas as peas do sistemade freio e possuir um ponto de ebulio muito alto. As caractersticas qumicas efsicas no podem alterar-se como resultados de longo armazenamento, frio ou calor.Os fluidos de freio precisam ter um baixo ponto de congelamento e propriedadeslubrificantes. O fluido de freio precisa ser capaz de absorver pequenas quantidadesde umidade que se acumulam no sistema.O fluido de freio com a taxa DOT correta precisa ser usado de acordo com ofabricante do veculo. Ar e gua precisam ser mantidos fora do sistema. Conforme ofluido de freio atua, vai absorvendo contaminantes e deve ser substitudo de acordocom as especificaes do fabricante.

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    CAPTULO IX - VLVULA REGULADORA DE PRESSO

    uma vlvula reguladora de presso do fludo dos freios traseiros que aplica a carganecessria de acordo com a carga transportada, evitando que as rodas traseirastravem antes das dianteiras nas freadas bruscas.

    A vlvula funciona a partir de uma mola que comprimida por uma haste e quelibera mais ou menos fluido para frenagem, de acordo com carga imprimida noseixos.

    Vlvula reguladora de

    presso

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    CAPTULO X - FREIOS SERVO ASSISTIDOS

    Freios servo assistidos auxiliam o motorista a diminuir a velocidade e parar o veculo

    usando a presso do sistema da direo hidrulica ou presso atmosfrica e vcuodo motor para multiplicar a fora aplicada ao pedal para empurrar os pistes docilindro-mestre. Freios servo assistidos usam um sistema de amplificador a vcuo dediafragma simples ou duplo ou amplificadores hidrulicos (hidro-booster) paracompletar esta atividade.

    10.0 Amplificador de diafragma

    O brao do pedal de freio est conectado ao amplificador de vcuo pela haste deacionamento do cilindro-mestre. Dentro do amplificador de vcuo h uma cmara defora que consiste de duas cmaras de vcuo divididas por um diafragma mvel. O

    diafragma um pisto de borracha como um conjunto que separa a presso do aratmosfrico do vcuo existente dentro do amplificador de vcuo.Assim que a haste da vlvula movida pela aplicao do pedal do freio, ela opera avlvula de controle. Esta regula a quantidade de vcuo em cada uma das cmaras.Uma mola de retorno constantemente aplica presso para frente do diafragma. Naaplicao dos freios, a vlvula de controle aumenta o vcuo na frente dodiafragma.Desde que a presso atmosfrica mais alta que a presso de vcuo, apresso atmosfrica no outro lado do diafragma fora o diafragma em direo cmara com o vcuo aumentando. Assim que o diafragma se move, ele empurra ahaste de acionamento para dentro do cilindro-mestre. Este envia fluido hidrulicopara os freios.

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    10.1 Amplificador de diafragma duplo

    O amplificador de diafragma duplo trabalha como amplificador de diafragma simples,com exceo de que dois diafragmas so utilizados ao invs de um. O amplificador

    de diafragma duplo dobra asada do amplificador e podeser menor mas ter a mesmafora do amplificador e podeser menor mas ter a mesmafora do amplificador dediafragma simples, de mesmacapacidade. O amplificadorde diafragma duplo ajusta-sebem em reas confinadasonde um grande amplificador

    de diafragma simples nocaberia.

    10.2 Amplificador hidrulico

    O amplificador hidrulico um tipo diferente de sistema de freio servo-assistido. Oamplificador hidrulico usa a presso do fluido da bomba de direo hidrulica ou umsistema hidrulico separado para operar componentes para auxiliar a aplicao dosfreios.O amplificador hidrulico usado principalmente nos veculos equipados commotores Diesel por causa da falta de vcuo para acionar o amplificador dos freios.

    1 Hidrovcuo

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    Referncias

    1. FIAT. Apostila automotiva Fiat ano 2000 :freios. 20002. FORD. Apostila automotiva Ford ano 2004 :conceito e funcionamento

    de freios.