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1 FSA – FACULDADE SANTO AGOSTINHO CURSO DE PSICOLOGIA MEDOTOLOGIA CIENTIFICA PROFESSORA: JOVINA 05 OUT. 2009 LUCIANO BRANDÃO, RITA LEMOS, MAIANA, LEILA RAQUEL. SENSO COMUM CIENTIFICO, PERCISTENCIA A FAVOR DOS BONS RESULTADOS. MILLER, Gerorge e ERIGHT, Nick. O Óleo de Lorenzo, Universal Pictures, 1992. Mas do que se basear numa história real, o filme O Óleo de Lorenzo, dirigido por George Miller, em 1992, nos conta em fatos reais o valor da persistência e da determinação. Merece uma grande ênfase ao roteiro original e instigante que mesmo dentro de suas mais de duas horas de filme, hoje considerado uma longa produção, nos prende não só pela curiosidade do desenrolar do enredo como também pela esperança depositada em nós pelas personagens do drama vivido por Lorenzo Odone. Portador de uma doença genética rara, adrenoleucodistrofia – ADL, Lorenzo Odone passa a margear o filme com o progressivo avanço da doença que degenera o cérebro causando perdas irreparáveis nos sistema nervoso, como atrofiamento dos músculos, das pernas, das mãos, perda de sensações, fala, audição e outras, o que dar vez a luta e perseverança de seus pais em busca de uma solução menos burocrática, lenta e mais eficiente. A batalha começa após o dia de San Lonrenzo, quando o menino já enfermo pediu ao santo do qual tem o mesmo nome a graça de ficar bom da doença, levando aos pais a certeza da necessidade de vida que o menino tem, fazendo com que esse primeiro vestígio dê vaga ao ponto forte do roteiro, a constante firmeza na pesquisa para a cura. Os roteiristas Eright Nick e o também diretor do filme George Miller, acertam ao nos mostrar de forma precisa essa história de anos, revelando a dura batalha de quem se encontra nessa situação, os pais sem poderem ter a ajuda imediata da ciência, que por burocracia e atendendo aos seus interesses

SENSO COMUM CIENTIFICO, PERCISTENCIA A FAVOR DOS BONS RESULTADOS

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Resenha sobre o filme O Óleo de Lorenzo

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FSA – FACULDADE SANTO AGOSTINHOCURSO DE PSICOLOGIAMEDOTOLOGIA CIENTIFICAPROFESSORA: JOVINA05 OUT. 2009

LUCIANO BRANDÃO, RITA LEMOS, MAIANA, LEILA RAQUEL.

SENSO COMUM CIENTIFICO, PERCISTENCIA A FAVOR DOS BONS RESULTADOS.

MILLER, Gerorge e ERIGHT, Nick. O Óleo de Lorenzo, Universal Pictures, 1992.

Mas do que se basear numa história real, o filme O Óleo de Lorenzo, dirigido por George Miller, em 1992, nos conta em fatos reais o valor da persistência e da determinação. Merece uma grande ênfase ao roteiro original e instigante que mesmo dentro de suas mais de duas horas de filme, hoje considerado uma longa produção, nos prende não só pela curiosidade do desenrolar do enredo como também pela esperança depositada em nós pelas personagens do drama vivido por Lorenzo Odone.

Portador de uma doença genética rara, adrenoleucodistrofia – ADL, Lorenzo Odone passa a margear o filme com o progressivo avanço da doença que degenera o cérebro causando perdas irreparáveis nos sistema nervoso, como atrofiamento dos músculos, das pernas, das mãos, perda de sensações, fala, audição e outras, o que dar vez a luta e perseverança de seus pais em busca de uma solução menos burocrática, lenta e mais eficiente. A batalha começa após o dia de San Lonrenzo, quando o menino já enfermo pediu ao santo do qual tem o mesmo nome a graça de ficar bom da doença, levando aos pais a certeza da necessidade de vida que o menino tem, fazendo com que esse primeiro vestígio dê vaga ao ponto forte do roteiro, a constante firmeza na pesquisa para a cura.

Os roteiristas Eright Nick e o também diretor do filme George Miller, acertam ao nos mostrar de forma precisa essa história de anos, revelando a dura batalha de quem se encontra nessa situação, os pais sem poderem ter a ajuda imediata da ciência, que por burocracia e atendendo aos seus interesses próprios negligenciam as pesquisas e retardam os resultados, tendo como apoio um grupo de familiares comunitários que reforçam pela desesperança e má fé, grosso modo, fanatismo e fé cega em pesquisas errôneas e desencontradas. A todo o momento no filme é mostrado o interesse maior dos pais de Lorenzo Odone pela busca da cura em contra ponto com o interesse menor da ciência.

Através de pequenas cenas e muitas ate mesmo sem fala os atores Susan Sarandon (Michaela Odone) e Nick Nolte (Augusto Odone), pais de Lorenzo Odone, buscam incansavelmente respostas, mostrando que não devemos só aceitar nosso destino, mas avaliarmos ate onde podemos ir para mudar uma realidade difícil. Buscando em livros e nos poucos artigos científicos da época algo que pudessem fazer compreender e dar um novo rumo ao diagnostico do filho eles elaboravam teorias e idéias de como combater a doença colocando esses conhecimentos a disposição dos cientistas e da sociedade, sendo confrontados com o preconceito por serem leigos.

Só nos resta acreditar na direção do filme em nos conduzir a um final gratificante, mostrando os êxitos nas pesquisas dos pais de Lorenzo Odone, confiando no senso comum acompanhando o filho de perto, dentro de casa, e relacionando suas melhorias, nos

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presenteiam com a melhora de Lorenzo mesmo que inicial para o final do filme mais determinantemente eficaz e duradoura para os relatos verídicos que seguem ao filme.