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SENSORIAMENTO REMOTO CONTRASTE Integrantes: Fabiana Márcia dos Santos Bruno Henrique Machado Janaíne Crislane Pereira

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SENSORIAMENTO REMOTO

CONTRASTEIntegrantes: Fabiana Márcia dos SantosBruno Henrique MachadoJanaíne Crislane Pereira

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INTRODUÇÃO

Uma imagem digital é definida como sendo um conjunto de pontos,onde cada ponto (pixel) corresponde a uma unidade de informação do terreno. Temos x e y como coordenadas espaciais e o valor de f no ponto (x,y) representa o brilho. A imagem pode ser expressa numa forma matricial, coordenadas espaciais x e y, e o valor digital no ponto correspondente a f, é o nível de cinza do pixel daquele ponto. Os níveis de cinza são analisados através de um histograma, que representa a freqüência numérica ou porcentagem de ocorrência e fornecem informações referentes ao contraste.

A média dos níveis de cinza corresponde ao brilho da imagem, enquanto que a variância refere-se ao contraste. Quanto maior a variância, maior será o contraste da imagem.

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REALCE DE IMAGENS

Esta técnica modifica, através de funções matemáticas, os níveis de cinza ou os valores digitais de uma imagem, de modo a destacar certas informações espectrais e melhorar a qualidade visual da imagem, facilitando a análise do fotointérprete.

As metodologias aplicadas permitem modificar as tonalidades de sombreamento - no caso de imagens em preto e branco - para que sejam melhor identificadas. Pode-se destacar os filtros lineares, não lineares e técnicas de equalização de histograma .

O recurso da falsa cor é simples e permite colorir a imagem com tonalidades diferentes, independentes das suas cores reais. Isso aumenta em muito a capacidade de discernimento da vista humana.

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FILTRO LINEAR DIRECIONAL DE BORDA

O realce das bordas ocorre numa direção preferencial.. Assim, a máscara Sul realça limites horizontais, enquanto a máscara oeste realça limites verticais:

Filtro Linear Não Direcional de BordaÉ utilizado para realçar bordas, independentemente da direção. Na filtragem não direcional de borda, o SPRING sugere três máscaras, que diferem quanto à intensidade de altos valores de níveis de cinza presentes na imagem.A máscara alta deixa “passar” menos os baixos níveis de cinza, isto é, a imagem fica mais clara. Já máscara baixa produz uma imagem mais escura

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OBJETIVO DO CONTRASTE

A manipulação do contraste de uma imagem tem como objetivo melhorar a sua qualidade visual sob critérios subjetivos ao olho humano. Esse processo não aumenta a quantidade de informação contida na imagem, mas torna mais fácil a sua percepção. É normalmente utilizada como uma etapa de pré-processamento.

Os sensores são capazes de discretizar os valores recebidos da cena em um intervalo máximo que vai de 0 até 255 (8 bits = 256 possíveis valores). Devido à má iluminação, defeitos do sensor ou mesmo às características da cena, o intervalo de valores de intensidade ocupados pelos pixels presentes em uma imagem, pode ser muito menor que esse intervalo máximo. Diz-se então que a imagem possui baixo contraste.       

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O contraste de uma imagem é a medida do espalhamento do s níveis de intensidade que nela ocorrem .

Através da análise de um histograma pode verificar a variação do contraste A) Histograma espalhado = aumento do contraste de uma imagem. B)Histograma mais compacto = indica diminuição no contraste .

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FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE CONTRASTEAo modificar o contraste de uma imagem, teremos

histogramas diferentes.A relação entre os dois histogramas gerados é especificado pela função de transferência de contraste

Será gerado uma curva plotada nos eixos X e Y., representando a intensidade da imagem modificada.

A curva da função de transferência possui um limite de 0 a 255,variando se o intervalo em relação ao original .

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AUMENTO LINER DE CONTRASTEO aumento linear de contraste (ALC) é a maneira mais fácil de se

aumentar o contraste de uma imagem . Suas principais características são:O espaçamento igual das barras do histograma da imagem de saída .O histograma final terá formato semelhante ao inicial ,diferenciando seu valor médio e seu espalhamento.

A função de transferência é um reta com os parâmetros de inclinação da reta e ponto de interseção com o eixo X.

A inclinação controla o aumento de contraste e o ponto de interseção controla a intensidade média da imagem final .

O aumento linear de contraste consiste:g (x) = f  (x) . a + b  g(x)= novos valores f(x)= distribuição original b= constanteSe a>1 o contraste é aumentado a<1 o contraste é reduzido

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OVERFLOW

Quando muitos valores de intensidade na imagem original são mapeados para o valor mínimo ou máximo na imagem original diz-se que, ocorreu uma saturação (overflow ) e uma perda de informação, pois os pixels que originalmente podiam ser diferenciados na imagem original agora possuem o mesmo valor de intensidade. No entanto isto pode ser um efeito desejado, por exemplo, quando as regiões escuras da imagem com pequenas variações radiométricas correspondem a áreas com o mesmo tipo de cobertura as quais não se deseja diferenciar.

Um procedimento de modificação de contraste útil é o mapeamento linear por parte sou pontos de quebra com a função de mapeamento caracterizada por um conjunto de pontos de quebra, que pode ser escolhido pelo usuário, figura 23. Funções de mapeamento não-lineares podem ser usadas para realçar detalhes específicos na imagem.

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Uma função linear também utilizada é a função negativa. Ela realiza o mapeamento no verso dos níveis de cinza, revertendo a ordem do preto para o branco, de tal forma que pixels com intensidade clara serão mapeados para escuro e vice-versa. 

A escolha do mapeamento direto adequado é, em geral, essencialmente empírica, mas existe uma classe de métodos nos quais o mapeamento tem por finalidade produzir uma imagem cujo histograma tenha um formato desejado

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FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA BILINEAR

Ele ocorre em apenas alguns intervalos de pixels, deixando o restante do histograma de forma original, ou seja, sem que haja alterações em outras partes da imagem.

O aumento bilinear é aplicado apenas em alguns pixels determinados.

Ele se compara ao aumento linear de contraste na medida em que ocorre o aumento linear em apenas duas ou mais partes do histograma,

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A aplicação mais comum do aumento bilinear de contraste é produzir uma imagem com o histograma aproximadamente simétrico a partir de um histograma assimétrico.

É determinada uma media para a distribuição e segmentos de inclinação diferentes na função de transferência para os dois lados do histograma. Quanto menos espalhado for o histograma, maior será a inclinação.

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Embora não seja comum, pode existir o aumento multilinear de contraste. Neste caso, uma função de transferência é definida por vários segmentos de reta, ou seja, cada segmento terá a sua função de transferência.

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AUMENTO NÃO LINEAR DE CONTRASTE

O aumento linear de contraste (ALC), em algumas situações, não revelam sutilezas das imagem.

Nesses casos serão utilizados os aumentos não lineares de contraste, sendo que os mais comuns são:

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EQUALIZAÇÃO DE HISTOGRAMA OU ACHATAMENTOÉ uma maneira de manipulação de histograma que

reduz automaticamente o contraste em áreas muito claras ou muito escuras, numa imagem. Expande também os níveis de cinza ao longo de todo intervalo. Consiste em uma transformação não-linear que considera a distribuição acumulativa da imagem original, para gerar uma imagem resultante, cujo histograma será aproximadamente uniforme

Este processo é obtido através de uma função de transferência que tenha uma alta inclinação toda vez que o histograma original apresentar um pico, e uma baixa inclinação no restante do histograma.

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A utilidade deste método é que imagens com extensas áreas de intensidade uniforme serão bastante realçadas, com a possibilidade de que sejam revelados detalhes de contraste previamente não perceptíveis. Por outro lado, a informação representada por pixels com intensidade localizada nas extremidades do histograma será bastante comprimida em termos de contraste e, consequentemente prejudicada.

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NORMALIZAÇÃO DE HISTOGRAMA OU AUMENTO GAUSSIANO DE CONTRASTE

Obedece as leis gaussianas de distribuição estatística. Neste histograma a media e o desvio padrão da distribuição são especificados.

Sua vantagem é o realce das partes extremas

Este processo deve ser usado para fazer composições coloridas com 3 bandas, pois as 3 bandas poderão ter seus histogramas com a mesma media e desvio-padrão obtendo-se assim um balanceamento de cores na composição.

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AUMENTO LOGARÍTMICO DE CONTRASTE

O mapeamento logarítmico de valores de níveis de cinza é útil para aumento de contraste em feições escuras (valores de cinza baixos).

A função de transformação é expressa pela equação:

Y = A log (X + 1)onde:

Y = novo valor de nível de cinza X = valor original de nível de cinza A = fator definido a partir dos limites mínimo e máximo da

tabela, para que os valores estejam entre 0 e 255

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A curva tende a ficar mais elevada nas partes com baixa intensidade de cinzas e tendendo a horizontal quando as intensidades são elevadas

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AUMENTO EXPONENCIAL DE CONTRASTE

É utilizado quando se quer realçar as partes mais claras da imagem. Sua curva de transferência será uma função exponencial e os tons mais escuros serão comprimidos.

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VANTAGENS E DESVANTAGENS

O contraste linear possui a vantagem de facilidade de implementação e interpretação porem, não é bem aplicável a distribuições complexas de DNs.

Já o contraste não-linear trabalham bem com distribuições complexas no entanto são de difícil implementação e interpretação além de afetarem a forma original do histograma, mudar a estrutura de informação da imagem e ter uma possível perda de informação.

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AUMENTO QUASE LINEAR DE CONTRASTE

Também chamado de “Balance Constrast Enhancement” (Realce de contraste Balanceado), o aumento quase linear de contraste busca as vantagens dos aumentos linear e não-linear.

Implementado matematicamente, ele busca uma função parabólica ou cúbica que se aproxime de uma reta

Possui grandes vantagens:Uma delas é que o usuário pode controlar os 5 parâmetros que controlam o aumento de contraste:DN mínimo e máximo;MédiaValores máximo e mínimo de corte

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Preserva o formato original do histograma Evita a perda de informação Evita a tendenciosidade na distribuição de cores

É utilizada para produção de imagens que possuem contraste balanceado.

É necessário que o software utilizado tenha essa função em sua biblioteca, o que não é muito comum nos atuais.

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Existem vários métodos de aumentar o contraste das imagens, sejam elas espaciais ou não, e o método que será escolhido depende do resultado que se deseja alcançar.

As características do histograma e da imagem a ser contrastada devem ser observadas para melhor aplicação do método escolhido, pois cada um se aplica melhor a uma determinada situação. Entretanto a ferramenta mais usual é a de aumento linear porque imagens com boas características visuais e de fácil interpretação.

CONSIDERAÇÕES

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REFERENCIAS

www.inpe.br

http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/tutorial/introducao_pro.html

Processamento digital de imagens de sensoriamento remoto. Álvaro p. Costa - Unicamp