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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS AJUDÂNCIA-GERAL SEPARATA DO BGPM 01 BELO HORIZONTE, 03 DE JANEIRO DE 2019. Para conhecimento da Polícia Militar de Minas Gerais e devida execução, publica-se o seguinte:

SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

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Page 1: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS AJUDÂNCIA-GERAL

SEPARATA DO

BGPM

Nº 01

BELO HORIZONTE, 03 DE JANEIRO DE 2019.

Para conhecimento da Polícia Militar de Minas Gerais e devida execução, publica-se o seguinte:

Paulo J Praxedes
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SUMÁRIO CAPÍTULO I ....................................................................................................................................... 5 MODALIDADES DE AVALIAÇÕES ...................................................................................................... 5 CAPÍTULO II ...................................................................................................................................... 7 ORGANIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES .................................................................................................... 7 SEÇÃO I ............................................................................................................................................. 7 ANÁLISE DIAGNÓSTICA .................................................................................................................... 7 SEÇÃO II ............................................................................................................................................ 8 AVALIAÇÕES FORMATIVAS ............................................................................................................... 8 SUBSEÇÃO I ...................................................................................................................................... 8 ENSINO FUNDAMENTAL I ................................................................................................................ 8 SUBSEÇÃO II ................................................................................................................................... 11 ENSINO FUNDAMENTAL II ............................................................................................................. 11 SUBSEÇÃO III .................................................................................................................................. 13 ENSINO MÉDIO .............................................................................................................................. 13 SUBSEÇÃO IV .................................................................................................................................. 14 ORGANIZAÇÃO DA AV1, AV2 E AV3............................................................................................... 14 SUBSEÇÃO V ................................................................................................................................... 17 AVALIAÇÃO DO SISTEMA ............................................................................................................... 17 SUBSEÇÃO VI .................................................................................................................................. 19 AVALIAÇÃO ESPECIAL – AE ............................................................................................................ 19 SEÇÃO III ......................................................................................................................................... 21 SUBSEÇÃO I .................................................................................................................................... 21 RECUPERAÇÃO FINAL (RF) ............................................................................................................. 21 SUBSEÇÃO II ................................................................................................................................... 22 COMPONENTES CURRICULARES CONCEITUAIS ........................................................................... 22 SUBSEÇÃO III .................................................................................................................................. 23 SEGUNDA CHAMADA DE AVALIAÇÕES ......................................................................................... 23 SUBSEÇÃO IV .................................................................................................................................. 24 PEDIDO DE REVISÃO DE AVALIAÇÕES ........................................................................................... 24 SUBSEÇÃO V ................................................................................................................................... 25 LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS, BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA ...................................................... 25 CAPÍTULO III ................................................................................................................................... 25 INTERVENCÃO PEDAGÓGICA ........................................................................................................ 25 ANEXO I – ORGANIZAÇÃO GERAL DAS AVALIAÇÕES .................................................................... 28 ANEXO II – FICHA DE SONDAGEM – ANÁLISE DIAGNÓSTICA ...................................................... 29 ANEXO III – MAPA DE AVALIAÇÃO ................................................................................................. 30 ANEXO IV - CABEÇALHO DAS AVALIAÇÕES- ENSINO FUNDAMENTAL I ....................................... 31 ANEXO V - CABEÇALHO DAS AVALIAÇÕES- E. FUND II E. MÉDIO ................................................ 32 ANEXO VI - FOLHA DE REDAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL I ..................................................... 33 ANEXO VII - FOLHA DE REDAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL II ................................................... 34 ANEXO VIII - FOLHA DE REDAÇÃO – ENSINO MÉDIO ................................................................... 35 ANEXO IX- ATA DE APLICAÇÃO, REGISTRO DE RESULTADOS – (AARR) ......................................... 36 ANEXO X - PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ................................................................... 37 ANEXO XI- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTEÚDO .............................................................. 38

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LISTA DE ABREVIATURAS AARR – Ata de Aplicação e Registro de Resultados AC – Avaliação Conceitual AD – Análise Diagnóstica AE – Avaliação Especial AF – Avaliação Formativa AP – Avaliação Progressiva AS – Avaliação do Sistema AV – Avaliação CBMMG – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais CMT - Comandante CRM – Conselho Regional de Medicina CTPM – Colégio Tiradentes da Polícia Militar DEEAS – Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio FRC – Formulário de Registro de Conteúdos LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LEM – Língua Estrangeira Moderna PA – Painel Administrativo PAEE – Professor de Atendimento Educacional Especializado PAEP – Professor de Apoio À Equipe Pedagógica PDI – Plano de Desenvolvimento Individual PIP – Plano de Intervenção Pedagógica PMMG – Polícia Militar de Minas Gerais RF – Recuperação Final RPM - Região de Polícia Militar SOESP – Serviço de Orientação Escolar e Supervisão Pedagógica TA – Teste de Aprendizagem TE – Tarefas Escolares TGD – Transtorno Global do Desenvolvimento

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DIRETORIA DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 – DEEAS

Regula os instrumentos avaliativos e procedimentos pedagógicos no Colégio Tiradentes da Polícia Militar.

O CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL, no uso das atribuições conferidas pelo Decreto n° 11.636, de 29 de janeiro de 1969; Lei n° 20.010, de 05 de janeiro de 2012; e Resolução nº 4.004, de 22 de janeiro de 2009.

Considerando:

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 prevê que os sistemas de ensino exerçam a função supervisora da qualidade de ensino e definam os critérios para a verificação do rendimento escolar;

a competência da Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social da PMMG para normatizar os instrumentos avaliativos de verificação do desempenho escolar das unidades do CTPM;

a necessidade de garantir o sincronismo das ações pedagógicas desenvolvidas em todas as unidades do CTPM, com a unificação dos procedimentos pedagógicos utilizados;

que a avaliação deve estar comprometida com a qualidade do processo ensino aprendizagem;

que a avaliação deve possibilitar o acompanhamento dos processos de ensino-aprendizagem, levados a efeito, conjuntamente, pela ação dos professores, equipe pedagógica, alunos e familiares, objetivando resultados significativos de aprendizagem;

a necessidade de acompanhamento qualitativo dos conteúdos programáticos, tendo como pontos de controle de sua execução, as diversas avaliações, com a finalidade de nortear as ações pedagógicas e reorientar processos.

RESOLVE:

Revogar as Instruções Pedagógicas nº 04/2017 e nº 06/2017-DEEAS e aprovar a Instrução pedagógica nº 01/2019-DEEAS que regula os instrumentos avaliativos e procedimentos pedagógicos no Colégio Tiradentes da Polícia Militar (CTPM) a vigorar a partir de 02 de janeiro de 2019.

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CAPÍTULO I

MODALIDADES DE AVALIAÇÕES

Art. 1º. Análise diagnóstica (AD): verificação do nível de conhecimento do aluno, com o objetivo de orientar o processo ensino aprendizagem. Possui caráter qualitativo e destina-se a diagnosticar as habilidades e competências já adquiridas ou não. Os professores deverão avaliar os alunos, por meio de atividades práticas, observações, relatórios, avaliações, questionários, discussões em grupo, estudos de caso, dentre outras formas. Por conseguinte, eles deverão aplicar as estratégias didáticas e pedagógicas necessárias ao nivelamento dos conhecimentos.

Art. 2º. Avaliações formativas (AF): instrumento pedagógico avaliativo, de caráter qualitativo e quantitativo, que permite verificar o desenvolvimento e a consolidação dos conteúdos aplicados bem como, classificar e atribuir notas aos diversos componentes curriculares. De acordo com os fundamentos didático-pedagógicos do CTPM, têm-se as seguintes avaliações formativas:

I - Tarefas Escolares (TE): atividades realizadas pelos alunos, ao longo de cada etapa, a partir do 2º ano do Ensino Fundamental I, organizadas e aplicadas pelos professores, preferencialmente extraclasse: dever de casa (para-casa), trabalhos escolares, fóruns, debates, seminários, atividades na plataforma digital, eventos interdisciplinares decorrentes de projetos pedagógicos, produções textuais, artísticas, culturais, dentre outras. O professor distribuirá os pontos, conforme seu planejamento. Deverá aplicar no mínimo 2 (dois) trabalhos escolares por etapa. Ao dever de casa (para-casa) poderá atribuir no máximo 2 (dois) pontos. A nota de TE será totalizada ao final de cada etapa.

II - Teste de Aprendizagem (TA): atividades avaliativas aplicadas aos alunos, em sala de aula. Deverá ocorrer antes de cada uma das avaliações AV1, AV2, AV3 ou AS. Seus objetivos são: permitir ao professor avaliar o nível de consolidação da aprendizagem; estimular o aluno a ter maior frequência de estudos; possibilitar ao professor e a equipe pedagógica avaliarem e reorientarem a prática docente.

a) Poderá ocorrer com ou sem aviso prévio ao aluno.

b) O TA será elaborado, organizado e aplicado pelo respectivo professor do componente curricular.

c) Será realizado, por meio de atividades escritas, orais ou outras estratégias e instrumentos didáticos definidos pelo professor.

d) A cada TA será atribuído o valor máximo de 2 (dois) pontos.

e) O professor deverá aplicar 1 (um) TA antes de cada avaliação: AV1, AV2, AV3 ou AS.

f) Cada TA poderá ser composto por mais de uma atividade avaliativa, a critério do professor.

g) O SOESP deverá orientar e supervisionar as atividades, estratégias e processos didático-pedagógicos desenvolvidos pelos professores.

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h) O SOESP deverá acompanhar o desempenho dos alunos e promover, quando necessário, intervenções pedagógicas adequadas à melhoria da aprendizagem.

i) Os professores deverão manter os registros das atividades realizadas.

j) As notas referentes aos TA deverão ser divulgadas antes de cada AV/AS.

III - Avaliação (AV1, AV2 e AV3): avaliações elaboradas pelos professores, compostas por questões discursivas e de questões objetivas, aplicadas no decorrer das etapas letivas, de acordo com o calendário escolar.

IV - Avaliação Progressiva (AP1, AP2 e AP3): avaliação rotineira e contínua das atividades escolares, devendo considerar as atividades diárias como: trabalhos escolares, exercícios, atividades práticas, utilização dos recursos da Plataforma Digital do CTPM, dentre outros. As notas alcançadas pelos alunos deverão ser lançadas no Sistema Informatizado, seguindo-se a mesma organização dos calendários das AV (AP1 = AV1, AP2 = AV2 e AP3 = AV3).

V - Avaliação do Sistema (AS): instrumento avaliativo organizado pela DEEAS, comum a todas as unidades do CTPM. Seu objetivo é verificar o nível de consolidação da aprendizagem dos alunos e reorientar a prática docente em caso de necessidade.

a) Permite acompanhar o cumprimento dos planos de ensino estabelecidos pela DEEAS, bem como o desempenho da equipe pedagógica, além da qualidade da prática docente.

b) A AS será composta por questões objetivas e aplicada em cada componente curricular.

c) Será aplicada no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio.

d) A AS, no Ensino Médio, ocorrerá nos moldes de simulados preparatórios para o ENEM.

VI – Avaliação Conceitual (AC1, AC2 e AC3): instrumento qualitativo que permite a avaliação do nível de aprendizagem em componentes curriculares específicos, atribuindo-se os conceitos A, B, C ou D.

a) Essa modalidade de avaliação será realizada conforme critérios estabelecidos no artigo 14 desta instrução. Os critérios deverão ser considerados entre o desempenho demonstrado e o resultado pretendido, dando ênfase à valorização das potencialidades do aluno dentro do componente curricular.

VII - Avaliação Especial (AE): avaliação aplicada aos alunos a partir do 4º ano do Ensino Fundamental I, até o 3º ano do Ensino Médio. Tem por objetivo possibilitar a melhoria da nota da 1ª etapa. Será organizada pela DEEAS. Será avaliado todo o conteúdo ensinado na 1ª etapa.

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VIII - Recuperação Final (RF): avaliação aplicada aos alunos que ao final do ano letivo não alcançaram a pontuação mínima exigida para aprovação, ou seja, 60% do total de pontos, em no máximo 3 (três) componentes curriculares. O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo de 30 (trinta) pontos ou conceito D em cada um dos componentes curriculares será reprovado, sem direito a recuperação final.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES

Art. 3º. No CTPM, o ano escolar é organizado em 3(três) etapas letivas, com a distribuição de um total de 100 (cem) pontos. Na 1ª etapa, são distribuídos 30 (trinta) pontos; na 2ª etapa são distribuídos 35 (trinta e cinco) pontos e, na 3ª etapa, são distribuídos 35 (trinta e cinco) pontos. Para a distribuição dos pontos, no percurso de cada etapa, são utilizados instrumentos de avaliação de acordo com os níveis de ensino, conforme o ANEXO I.

§ 1º. No diário eletrônico, deverá ser lançada a pontuação real obtida pelo aluno nas avaliações. O cálculo de aproximação de notas (arredondamento) será realizado automaticamente pelo sistema ao final da terceira etapa.

§ 2º. A passagem do 1º ano para o 2º ano do Ensino Fundamental deverá ocorrer de forma contínua, não admitindo sua retenção.

I - Ao final da 3ª etapa, a nota do aluno do 1º ano do Ensino Fundamental deverá ser ajustada, quando necessário, para a aprovação, mantendo-se a nota real dos alunos que superaram a média para aprovação.

II - No caso de ajuste de nota, o SOESP deverá, por meio de relatório, notificar os responsáveis acerca do real desempenho.

SEÇÃO I

ANÁLISE DIAGNÓSTICA

Art. 4º. A Análise Diagnóstica deverá ser realizada no início da 1ª etapa letiva, devendo considerar as habilidades e competências mínimas previstas para o ano escolar. Não substitui as avaliações das etapas. O SOESP deverá orientar e supervisionar todo o processo.

§ 1º. O professor deverá identificar e planejar em conjunto com o SOESP, as ações e estratégias didáticas pertinentes ao nivelamento do conhecimento.

§ 2º. O SOESP deverá supervisionar as ações pedagógicas em desenvolvimento, com o objetivo de reorientar os processos de ensino, para que o nivelamento das habilidades e competências ocorra de melhor modo.

§ 3º. A Equipe Pedagógica, em conjunto com os professores, deverá adequar os instrumentos avaliativos para os alunos com necessidades especiais.

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§ 4º. No 1º ano do Ensino Fundamental I, o professor deverá realizar a primeira sondagem, a fim de verificar e analisar as habilidades e competências pré-existentes nas áreas de conhecimento de Linguagens e Matemática.

I - O professor deverá registrar as hipóteses de escrita e leitura, conforme ANEXO II e acompanhar a evolução do processo de aprendizagem da linguagem.

§ 5º. No Ensino Fundamental I - 2º ao 5º ano: o professor realizará a sondagem de aprendizagem nas áreas de conhecimento de Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e da Natureza.

§ 6º. No Ensino Fundamental II - 6ª ao 9º ano: o professor realizará a sondagem de aprendizagem nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências, LEM (Inglês) e Redação (produção textual).

§ 7º. No Ensino Médio - 1º ao 3º ano: o professor realizará a sondagem de aprendizagem nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, LEM (Inglês) , História, Geografia, Matemática, Biologia, Física , Química e Redação ( produção de texto).

§ 8º. As análises diagnósticas poderão ser realizadas por meio de atividades, auto avaliação, observação, relatório, avaliações, questionários, acompanhamentos, discussão em grupo, estudos de caso, ficando a análise a critério do professor.

§ 9º. As evoluções de aprendizagem deverão ser acompanhadas periodicamente, em conjunto com o SOESP, de modo a identificar aqueles que demandam mais atenção, bem como, o planejamento de ações pedagógicas necessárias ao desenvolvimento do aluno.

SEÇÃO II AVALIAÇÕES FORMATIVAS

SUBSEÇÃO I

ENSINO FUNDAMENTAL I

Art. 5º. No 1º ano, as avaliações serão realizadas em 3 (três) etapas letivas.

I - Na 1ª etapa letiva, o professor deverá planejar as atividades a serem realizadas pelos alunos, dividindo as avaliações em AP1, AP2 e AP3, às quais serão atribuídos 10 (dez) pontos em cada.

II – Na 2ª etapa letiva, o professor deverá planejar as atividades a serem realizadas pelos alunos, dividindo as avaliações em AP1, AP2 e AP3, sendo 1 (uma) AP1 no valor de 15 (quinze) pontos; 1 (uma) AP2 no valor de 10 (dez) pontos e 1 (uma) AP3 no valor de 10 (dez) pontos.

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III - Na 3ª etapa letiva, O professor deverá planejar as atividades a serem realizadas pelos alunos, dividindo as avaliações em AP1, AV2 e AV3, sendo 1 (uma) AP1 no valor de 15 (quinze) pontos; 1 (uma) AV2 no valor de 10 (dez) pontos e 1 (uma) AV3 no valor de 10 (dez) pontos.

IV - As AV2 e AV3 deverão conter de 8 (oito) a 10 (dez) questões, sendo 50% (cinquenta por cento) de questões discursivas e 50% (cinquenta por cento) de questões objetivas com 4 (quatro) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

V - As questões das AV deverão estar adequadas ao tempo de até 60min para a realização, sendo executada uma por dia, nas seguintes áreas do conhecimento: Linguagens (Redação e Expressão, Língua Portuguesa), Matemática, Ciências Humanas (Geografia e História) e Ciências da Natureza (Ciências).

VI - Na AV2 e AV3 do componente curricular Redação, o professor poderá propor estratégias diversas para a produção de texto, podendo utilizar o ANEXO VI.

VII- Para o 1º ano do Ensino Fundamental I, o componente curricular LEM (Inglês) será avaliado somente por meio de trabalhos ou outras atividades.

VIII - As avaliações serão iniciadas no primeiro módulo/aula de cada turno.

IX - Ao professor regente da turma caberá aplicar as avaliações até o seu término.

X - O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor, nos dias de aplicação de prova, reorganizará os horários das aulas especializadas.

XI - A distribuição das avaliações e dos respectivos pontos serão conforme quadro abaixo:

Art. 6º. No 2º ano, as avaliações serão realizadas em 3 (três) etapas letivas.

I - Na 1ª etapa letiva, serão realizadas: TE, totalizando 10 (dez) pontos; 1 (uma) AP1, no valor de 10 (dez) pontos e 1 (uma) AV2, no valor de 10 (dez) pontos.

II - Na 2ª e 3ª etapas, serão realizadas em cada uma: TE totalizando 7 (sete) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 10 (dez) pontos; 1 (uma) AV2 no valor de 8 (oito) pontos e 1 (uma) AV3 no valor de 10 (dez) pontos.

Pontuação no 1º ano do Ensino Fundamental I

1ª ETAPA AP1 10 pontos

AP2 10 pontos

AP3 10 pontos

2ª ETAPA AP1 15 pontos

AP2 10 pontos

AP3 10 pontos

3ª ETAPA AP1 15 pontos

AV2 10 pontos

AV3 10 pontos

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III - As AV deverão conter: de 10 (dez) a 12 (doze) questões, sendo 50% (cinquenta por cento) de questões discursivas e 50% (cinquenta por cento) de questões objetivas, com 4 (quatro) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

IV - As questões das AV deverão estar adequadas ao tempo de até 60min para a realização. Será aplicada uma avaliação por dia, para os seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências e Redação (que será realizada por meio de produção textual).

V - Nas avaliações do componente curricular Redação, o professor poderá propor estratégias diversas para a produção de texto, podendo utilizar o ANEXO VI.

VI - Para o 2º ano do Ensino Fundamental I, o componente curricular LEM (Inglês) será avaliado somente por meio de trabalhos ou outras atividades.

VII - As avaliações serão iniciadas no primeiro módulo/aula de cada turno.

VIII - Ao professor regente da turma caberá aplicar as avaliações até o seu término.

IX - O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor reorganizará os horários das aulas especializadas nos dias de aplicação de prova.

X - A distribuição das avaliações e dos respectivos pontos será conforme quadro abaixo:

Pontuação no 2º ano do Ensino Fundamental I

1ª ETAPA TE 10 pontos

AP1 10 pontos

AV2 10 pontos -----------

2ª ETAPA TE 7 pontos

AV1 10 pontos

AV2 8 pontos

AV3 10 pontos

3ª ETAPA TE 7 pontos

AV1 10 pontos

AV2 8 pontos

AV3 10 pontos

Art. 7º. No 3º, 4º e 5º anos, as avaliações serão realizadas em 3 ( três) etapas letivas.

I - Na 1ª etapa letiva, serão realizadas: TE, totalizando 6 (seis) pontos; 2 (dois) TA, totalizando 4 (quatro) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 10 (dez) pontos e 1 (uma) AV2 no valor de 10 (dez) pontos.

II - Na 2ª e 3ª etapas letivas, serão realizadas em cada uma: TE, totalizando 6 (seis) pontos; 3 (três) TA, totalizando 6 (seis) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 7 (sete) pontos; 1 (uma) AV2 no valor de 8 (oito) pontos e 1 (uma) AV3 no valor de 8 (oito) pontos.

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III - As avaliações AV1, AV2 e AV3 nas 3 (três) etapas deverão conter 10 (dez) a 12 (doze) questões, sendo 50% (cinquenta por cento) de questões discursivas e 50% (cinquenta por cento) de questões objetivas com 4 (quatro) opções de resposta. O valor de cada questão ficará a critério do professor.

IV - As questões das AV deverão estar adequadas ao tempo de até 60min para a realização. Será aplicada uma avaliação por dia, para os seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências, LEM (Inglês) e Redação (que será realizada por meio de produção textual).

V - Na AV1, AV2 e na AV3 do componente curricular Redação, o professor poderá propor estratégias diversas para a produção de texto, podendo utilizar o ANEXO VI.

VI - As avaliações serão iniciadas no primeiro módulo/aula, de cada turno.

VII - Ao professor regente da turma caberá aplicar as avaliações até o seu término.

VIII - O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor reorganizará os horários das aulas especializadas nos dias de aplicação de prova.

IX - A distribuição das avaliações e dos respectivos pontos será conforme quadro abaixo:

Pontuação no 3º, 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I

1ª ETAPA TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 10 pontos

TA 2 pontos

AV2 10 pontos ......... ........

2ª ETAPA TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 07 pontos

TA 2 pontos

AV2 8 pontos

TA 2 pontos

AV3 08 pontos

3ª ETAPA TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 07 pontos

TA 2 pontos

AV2 8 pontos

TA 2 pontos

AV3 8 pontos

SUBSEÇÃO II

ENSINO FUNDAMENTAL II

Art. 8º. Para o Ensino Fundamental II, as avaliações serão realizadas em 3 (três) etapas letivas.

I - Na 1ª etapa letiva, serão realizadas: TE, totalizando 6 (seis) pontos; 2 (dois) TA, totalizando 4 (quatro) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 12 (doze) pontos e 1 (uma) AS/AV2 no valor de 8 (oito) pontos.

II - Na 2ª e 3ª etapas letivas, serão realizadas em cada uma: TE, totalizando 6 (seis) pontos; 3 (três) TA, totalizando 6 (seis) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 7 (sete) pontos; 1 (uma) AS/AV2 no valor de 8 (oito) pontos e 1 (uma) AV3 no valor de 8 (oito) pontos.

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III - As avaliações AV1, AV2 e AV3 deverão conter de 10 (dez) a 12 (doze) questões, sendo 4 (quatro) questões discursivas e as demais questões objetivas com 4 (quatro) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

IV - A AV1, AV2 e a AV3 ocorrerão para os seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências, LEM (Inglês) e Redação (realizada por meio de produção textual).

V - A avaliação do componente curricular de Redação será do tipo AV (AV1, AV2 e AV3), realizada por meio de produção textual. Poderá ser aplicada com antecedência de até 10 (dez) dias do início da semana de avaliações. (Não se aplicará AS nesse componente). O professor poderá propor estratégias diversas para a produção de texto, podendo utilizar o ANEXO VII.

VI - A AS ocorrerá nas 3 (três) etapas para os seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Geografia, História, Matemática, Ciências e LEM (Inglês).

VII - A AS deverá conter 10 questões objetivas com 4 (quatro) opções de resposta.

VIII - As avaliações serão executadas em até 06 (seis) dias letivos, podendo o cronograma comportar até 02 (duas) avaliações por dia.

IX - Para a elaboração das avaliações AV1, AV2, AV3 e AS, as questões deverão ser adequadas para serem realizadas no tempo máximo de 50 min.

X - Será destinado o tempo de 60 minutos para a execução das avaliações do componente curricular Redação.

XI - As avaliações serão iniciadas no primeiro módulo/aula de cada turno.

XII - O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor organizará a escala de professores/servidores para aplicação das avaliações.

XIII - O especialista do SOESP atuará, exclusivamente, na supervisão dos processos de aplicação das avaliações, ficando vedado seu empenho na aplicação.

XIV - A distribuição das avaliações e dos respectivos pontos será conforme quadro abaixo:

Pontuação no Ensino Fundamental II

1ª ETAPA

TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 12 pontos

TA 2 pontos

AS/AV2 8 pontos .......... .........

2ª ETAPA

TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 07 pontos

TA 2 pontos

AS/AV2 8 pontos

TA 2 pontos

AV3 8 pontos

3ª ETAPA

TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 07 pontos

TA 2 pontos

AS/AV2 8 pontos

TA 2 pontos

AV3 8 pontos

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SUBSEÇÃO III

ENSINO MÉDIO

Art. 9º. Para o Ensino Médio (1º ao 3º ano), as avaliações formativas serão realizadas em 3 (três) etapas.

I - Na 1ª etapa letiva, serão realizadas: TE, totalizando 6 (seis) pontos; 2 (dois) TA, totalizando 4 (quatro) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 12 (doze) pontos e 1 (uma) AS/AV2 no valor de 8 (oito) pontos.

II - Na 2ª e 3ª etapas letivas, serão realizadas em cada uma: TE, totalizando 6 (seis) pontos; 3 (três) TA, totalizando 6 (seis) pontos; 1 (uma) AV1 no valor de 7 (sete) pontos; 1 (uma) AS/AV2 no valor de 8 (oito) pontos e 1 (uma) AV3 no valor de 8 (oito) pontos.

III - As avaliações AV1, AV2 e AV3 deverão conter de 12 (doze) a 15 (quinze) questões, sendo 04 (quatro) questões discursivas e as demais questões objetivas com 05 (cinco) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

IV- No Ensino Médio a AS será aplicada nos moldes de simulado preparatório para o ENEM, nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Literatura, LEM (Inglês), História, Arte, Geografia, Filosofia, Sociologia, Educação Física, Matemática, Biologia, Física e Química.

V - As avaliações serão executadas em até 06 (seis) dias letivos, podendo o cronograma comportar até 03 (três) avaliações por dia.

VI - As avaliações previstas para o dia deverão ser entregues aos alunos de uma só vez.

VII - O aluno poderá distribuir, livremente, o tempo total de prova entre os componentes curriculares avaliados. Não estará obrigado, a destinar exatamente 50 minutos para cada avaliação.

VIII - A avaliação do componente curricular de Redação será do tipo AV (AV1, AV2 e AV3), realizada por meio de produção textual. Poderá ser aplicada com antecedência de até 10 (dez) dias do início da semana de avaliações. (Não se aplicará AS nesse componente). Deverá ser utilizado modelo do ANEXO VIII.

IX - As avaliações do componente curricular Redação deverão ter como modelo o ENEM, baseadas na leitura dos textos motivadores, e, valendo-se dos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, o aluno redigirá um texto dissertativo, argumentativo ou narrativo.

X - Será destinado o tempo de 60 minutos para a execução das avaliações do componente curricular Redação.

XI - As avaliações serão iniciadas no primeiro módulo/aula de cada turno e o tempo parcial a elas destinado deverá ser de 50 minutos, para cada componente curricular. Ilustrativamente, a uma avaliação corresponderá o tempo de 50 minutos; a duas avaliações 100 minutos e a três avaliações o tempo de 150 minutos.

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XII - O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor organizará a escala de professores/servidores para aplicação das avaliações.

XIII - O especialista do SOESP atuará, exclusivamente, na supervisão dos processos de aplicação das avaliações, ficando vedado seu empenho na aplicação.

XIV - A distribuição das avaliações e dos respectivos pontos serão conforme quadro abaixo:

Pontuação no Ensino Médio - 1º, 2º e 3º ano

1ª ETAPA

TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 12 pontos

TA 2 pontos

AS/AV2 8 pontos .......... .........

2ª ETAPA

TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 07 pontos

TA 2 pontos

AS/AV2 8 pontos

TA 2 pontos

AV3 8 pontos

3ª ETAPA

TE 6 pontos

TA 2 pontos

AV1 07 pontos

TA 2 pontos

AS/AV2 8 pontos

TA 2 pontos

AV3 8 pontos

SUBSEÇÃO IV

ORGANIZAÇÃO DA AV1, AV2 E AV3

Art. 10. A organização das AV1, AV2 e AV3, além do já estabelecido, deverá obedecer algumas determinações específicas.

§ 1º. O professor deverá encaminhar ao SOESP, com a antecedência de 10 (dez) dias corridos a partir da data de início da semana de aplicação das avaliações, os seguintes documentos:

I - Formulário do Mapa de Avaliação, devidamente preenchido, conforme ANEXO III. Trata-se de instrumento de informação onde serão especificados, separadamente da proposta de avaliação:

a) as habilidades, competências ou descritores, por questão;

b) quantidade e tipo de questões;

c) nível de complexidade da questão;

d) estimativa do tempo médio para resolução de cada questão, observando os níveis de complexidade de cada uma delas;

e) o gabarito de respostas;

f) conteúdos.

II - Nas propostas de avaliação de 1ª e de 2ª chamada, o professor poderá propor dois modelos de organização das questões (tipo A e tipo B).

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III - Nos casos de mais de um professor no mesmo componente curricular e ano escolar, as propostas de avaliação deverão contemplar o mesmo conteúdo. O professor poderá propor dois modelos de organização das questões (tipo A e tipo B).

IV - Nas propostas de avaliação para os casos de aplicação de Plano de Desenvolvimento Individual – PDI, a avaliação dos alunos deverá ser adaptada de acordo com a análise e proposta pedagógica do SOESP/PAEP/PAEE.

§ 2º. Na versão impressa das avaliações, deverá ser utilizada fonte Arial, tamanho 11 ou 12, margens estreitas, no tamanho 1,27cm, e espaçamento simples entre linhas. Para o Ensino Fundamental I, as avaliações deverão ser confeccionadas com as devidas adequações ao ano escolar. Modelo de Cabeçalho das avaliações conforme ANEXO IV E ANEXO V.

§ 3º. No Fundamental I, as AV1, AV2 e AV3 deverão conter: de 10 (dez) a 12 (doze) questões, sendo 50% (cinquenta por cento) de questões discursivas e 50% (cinquenta por cento) de questões objetivas, com 4 (quatro) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

§ 4º. No Fundamental II, as avaliações AV1, AV2 e AV3 deverão conter de 10 (dez) a 12 (doze) questões, sendo 4 (quatro) questões discursivas e as demais questões objetivas com 4 (quatro) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

§ 5º. Para o Ensino Fundamental I e II as avaliações do componente curricular Redação consistirão em uma produção de texto, podendo o professor realizar e propor estratégias diversas.

§ 6º. No Ensino Médio as avaliações AV1, AV2 e AV3 deverão conter de 12 (doze) a 15 (quinze) questões, sendo 04 (quatro) questões discursivas e as demais questões objetivas com 05 (cinco) opções de respostas, ficando a critério do professor atribuir o valor de cada questão.

§ 7º. Para o Ensino Médio, as avaliações do componente curricular Redação deverão ter como modelo o ENEM, baseadas na leitura dos textos motivadores, e, valendo-se dos conhecimentos construídos ao longo da sua formação, o aluno redigirá um texto dissertativo, argumentativo ou narrativo.

§ 8º. A Equipe Pedagógica deverá informar aos alunos e divulgar amplamente a descrição dos conteúdos das avaliações, conforme organização abaixo:

I- O Formulário de Registro de Conteúdos (FRC) deverá ser preenchido pelo professor e encaminhado ao SOESP, juntamente com o Mapa de Avaliação, com antecedência mínima, de 10 (dez) dias corridos, contados da data de início da semana de aplicação das avaliações, conforme ANEXO XI.

II- O SOESP, após verificar o alinhamento da proposta de avaliação com os planos de ensino, divulgará o FRC aos alunos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias corridos, a partir da data de início da semana de aplicação das avaliações.

§ 9º. Os professores deverão encaminhar as propostas de avaliação ao SOESP, via Painel Administrativo-PA (Intranet PMMG).

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§ 10. Nos dias de realização de provas, mantêm-se inalterados os horários de entrada do aluno no CTPM, devendo estar em sala de aula às 7h00min, no matutino; e, às 13h00min, no vespertino.

I - No matutino, para o Ensino Fundamental I, o horário de aplicação das avaliações terá início às 7h10min, com encerramento às 8h10min. Para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o horário de aplicação das avaliações terá início às 7h10min.

II- No vespertino, para o Ensino Fundamental I, o horário de aplicação das avaliações terá início às 13h10min, com encerramento às 14h10min. Para o Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o horário de aplicação das avaliações terá início às 13h10min.

III - O tempo de 10min entre o horário de entrada no CTPM e o início da aplicação das avaliações será destinado à organização da sala de aula e distribuição das avaliações.

IV - Quando houver mais de uma avaliação, os alunos deverão permanecer em sala até o fim do tempo previsto.

§ 11. O professor titular de cada componente curricular terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis, após a realização das avaliações, para a correção e o devido lançamento das notas no sistema informatizado.

I - Para o componente curricular de Redação, no Ensino Fundamental II e Ensino Médio, o prazo para a correção e o devido lançamento das notas no sistema informatizado será de 10 (dez) dias úteis.

§ 12. Compete ao especialista da turma analisar e validar as propostas de avaliações.

§ 13. A partir do 3º ano do Ensino Fundamental I, até o Ensino Médio, as correções das avaliações de todos os componentes curriculares levarão em conta os erros ortográficos e/ou gramaticais que ferem a norma culta da língua portuguesa. Os critérios para desconto de pontos são:

I - 0,1 Ponto para cada 03 (três) erros ortográficos e/ou gramaticais.

II - O aluno em tratamento com fonoaudiólogo, comprovado através de laudo médico, não terá descontos nos fonemas em processo de correção.

§ 14. O professor aplicador preencherá os campos próprios da Ata de Aplicação e Registro de Resultados – AARR conforme ANEXO IX, onde descreverá as intercorrências verificadas.

§ 15. O professor regente de turma deverá corrigir as avaliações, preencher o campo “Registro de Resultados” da AARR, conforme ANEXO IX. Após o preenchimento deverá encaminhar esse documento ao SOESP, conforme prazo estabelecido nesta instrução.

§ 16. As avaliações AV3 da terceira etapa letiva permanecerão arquivadas na unidade, no mínimo, por 6 (seis) meses após o término do ano letivo.

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SUBSEÇÃO V

AVALIAÇÃO DO SISTEMA

Art. 11. A Avaliação do Sistema AS será aplicada nas 3 (três) etapas letivas aos alunos do Ensino Fundamental II e Médio. No Ensino Fundamental I não será aplicada a AS.

§ 1º. No Ensino Fundamental II, será aplicada para os componentes curriculares de Língua Portuguesa, Matemática, História, Ciências, Geografia e LEM(Inglês). I - Ao componente curricular de Redação não se aplicará a AS.

II - A AS deverá conter 10 (dez) questões objetivas, com 4 (quatro) opções de respostas. O valor de cada questão será de 0,8 (oito) décimos.

§ 2 º. No Ensino Médio a AS será aplicada nos moldes de simulado preparatório para o ENEM, nos seguintes componentes curriculares: Língua Portuguesa, Literatura, LEM (Inglês), História, Arte, Geografia, Filosofia, Sociologia, Educação Física, Matemática, Biologia, Física e Química.

I - A avaliação do componente curricular Redação será do tipo AV (não se aplicará AS). A folha de redação será conforme ANEXO VII e ANEXO VIII.

II - A AS no Ensino Médio terá a seguinte organização:

a) 1º dia: Língua Portuguesa, Literatura, LEM(Inglês), História, Arte, Geografia, Filosofia, Sociologia, Educação Física.

b) 2º dia: Matemática, Biologia, Física e Química.

c) A ordem e o número de questões dos componentes curriculares deverão ser observados, conforme quadro a seguir:

1º DIA 1º ano EM 2º e 3º ano EM

Quantidade Questões Quantidade Questões

Língua Portuguesa 10 01 a 10 16 01 a 16 Literatura 8 11 a 18 8 17 a 24 Língua Inglesa 8 19 a 26 8 25 a 32 História 8 27 a 34 8 33 a 40 Arte 8 35 a 42 8 41 a 48 Geografia 8 43 a 50 8 49 a 56 Filosofia 8 51 a 58 8 57 a 64 Sociologia 8 59 a 66 8 65 a 72 Ed. Física 8 65 a 74 8 73 a 80

2º DIA 1º ano EM 2º e 3º ano EM

Quantidade Questões Quantidade Questões Matemática 24 01 a 24 32 01 a 32 Biologia 16 25 a 40 16 33 a 48 Física 16 41 a 56 16 49 a 64 Química 16 57 a 72 16 65 a 80

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d) Em cada dia de aplicação, serão destinadas 5h00min para a realização das provas.

e) No turno da manhã, o simulado terá início às 7h30min e término às 12h30min; e no turno da tarde, o início será às 13h30min e o término às 18h30min.

f) Os alunos poderão ser liberados pelo professor aplicador somente 4h00min após o início da aplicação da AS (tempo de sigilo).

g) O aluno deverá, ao término da execução, devolver ao aplicador o caderno de provas, o cartão de respostas e a folha de redação.

h) Decorridas as 05h00min da realização da AS, o aplicador deverá recolher o caderno de provas, o cartão de respostas e a folha de redação.

i) Ao aluno não será permitida a saída de sala de aula no decorrer da primeira e última hora de aplicação da AS. Em casos excepcionais, a coordenação ou o responsável pela aplicação poderá autorizar a saída de sala de aula, porém adotará providências para preservar o sigilo da avaliação.

j) As unidades do CTPM, no período das 7h00min às 7h30mim e das 13h00mim às 13h30min, ofertarão lanche aos alunos que farão a AS.

k) Será permitido aos alunos fazer pequenos lanches e consumir água, em sala de aula, durante a realização da AS.

l) A nota será apurada por componente curricular.

m) As notas dos componentes curriculares Arte e Educação Física deverão ser transformadas em conceito, observando quadro conceito / critérios do Art. 14 desta instrução.

n) A direção da unidade decidirá sobre a liberação do aluno antes do término do tempo total destinado às avaliações.

o) As unidades do CTPM poderão dividir as tarefas de aplicação para mais de um professor.

p) Os gabaritos das avaliações deverão ser amplamente divulgados em até 24 horas após a sua aplicação.

§ 3 º. O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor organizará a escala de professores/ servidores para aplicação das avaliações.

I - O aplicador deverá retirar e devolver o pacote de avaliações na Secretaria do CTPM, que manterá o controle desse fluxo.

II - A Secretaria executará o processo de leitura digital dos cartões de respostas, bem como a emissão dos respectivos relatórios, no prazo de até 2 (dois) dias úteis.

III - Até a conclusão do Sistema de lançamento automático das notas, cada professor deverá retirar o relatório de leitura digital na Secretaria e confeccionar a Ata de Aplicação e Registro de Resultados – AARR, conforme modelo do ANEXO IX.

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IV - A AARR deverá ser encaminhada ao SOESP, no prazo de até 2 (dois) dias úteis, após a retirada do relatório de leitura digital.

V - O SOESP procederá a conferência dos registros da Ata de Resultados e autorizará o lançamento dos resultados no sistema informatizado. O professor lançará as notas em até 2 (dois) dias após autorização do SOESP.

VI - Caso os resultados obtidos na avaliação se enquadrem nas regras de Intervenção Pedagógica, com indicativo de aplicação da Avaliação Substitutiva, as notas não deverão ser lançadas. A DEEAS decidirá sobre a aplicação da Avaliação Substitutiva.

VII - Os resultados da Avaliação Substitutiva serão lançados no sistema informatizado, pelo professor, após aprovados pelo SOESP.

VIII - O especialista do SOESP atuará, exclusivamente, na supervisão dos processos de aplicação das avaliações, conferência das AARR, ficando vedado o seu empenho na aplicação.

IX - O professor/servidor escalado para aplicar a AS deverá organizar a sala de aula, efetuar a chamada e fazer os respectivos registros.

X - Os resultados verificados na AS deverão ser analisados pela equipe pedagógica de cada unidade, com vistas à identificação de intercorrências na execução dos processos de ensino e aprendizagem e a adoção de medidas corretivas adequadas.

XI - As adequações de número de questões poderão ser realizadas para o aluno com deficiência intelectual, TGD e altas habilidades, comprovadas. Para os alunos com necessidades educacionais especiais serão atendidas as recomendações médicas documentadas em laudo. Para os alunos com baixa visão as avaliações poderão ser ampliadas.

SUBSEÇÃO VI

AVALIAÇÃO ESPECIAL – AE

Art. 12. A avaliação especial AE, é uma modalidade de avaliação ofertada aos alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I, alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio, tendo por objetivo reavaliar o conhecimento e oportunizar a melhoria da nota da 1ª etapa.

§ 1º. Será aplicada ao aluno com aproveitamento abaixo de 60% (sessenta por cento) ou conceito D, e ainda, ao aluno com aproveitamento satisfatório, que pretenda melhorar a sua nota.

§ 2º. O aluno poderá optar por realizar a AE em no máximo 3 (três) componentes curriculares. Serão aplicadas em um único dia, exceto no Ensino Fundamental I, que será 1 (uma) por dia, de forma consecutiva, conforme definido pela DEEAS.

§ 3º. A AE será oportunizada mediante solicitação do responsável legal pelo aluno, protocolizada na Secretaria da Unidade do CTPM.

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§ 4º. O prazo para solicitação da AE será de até 5 (cinco) dias (corridos) após a data do término da 1ª etapa letiva, conforme calendário escolar. A Unidade do CTPM deverá enviar á DEEAS a relação de alunos inscritos, no prazo de 2 (dois) dias após o término do prazo para a solicitação da AE.

§ 5º. A DEEAS divulgará data para a realização da AE.

§ 6º. As unidades do CTPM receberão as AE impressas e organizarão a aplicação conforme as instruções abaixo:

I- O Diretor Pedagógico ou Vice-diretor organizará a escala de professores/servidores para aplicação das avaliações.

II - O aplicador deverá retirar e devolver o pacote de avaliações na Secretaria do CTPM, que manterá o controle desse fluxo.

III - A Secretaria executará o processo de leitura digital dos cartões de respostas, bem como a emissão dos respectivos relatórios, no prazo de até 2 (dois) dias úteis.

IV - Até a conclusão do Sistema de lançamento automático das notas, cada professor deverá retirar o relatório de leitura digital na Secretaria e confeccionar a Ata de Aplicação e Registro de Resultados AARR, conforme modelo do ANEXO IX.

V - A AARR, deverá ser encaminhada ao SOESP, no prazo de até 2 (dois) dias úteis, após a retirada do relatório de leitura digital.

VI- O SOESP procederá a conferência dos registros da AARR e autorizará o lançamento dos resultados no sistema informatizado. O professor lançará as notas em até 2 (dois) dias após a autorização do SOESP.

§ 7º. Entre a nota alcançada na etapa e a nota da AE, prevalecerá a maior nota.

§ 8º. Para os componentes curriculares avaliados por conceito, as AE serão elaboradas pelos respectivos professores e aprovadas pelo SOESP de cada Unidade do CTPM.

§ 9º. O valor atribuído à AE será de 24 (vinte e quatro) pontos.

§ 10. O aluno com aproveitamento abaixo de 60% (sessenta por cento) ou conceito “D”, no componente curricular a ser reavaliado por meio da AE, terá a sua nota final, a ser lançada no sistema informatizado, limitada a 18 (dezoito) pontos, média prevista para a 1ª etapa.

§ 11. O aluno com aproveitamento igual ou acima de 60% (sessenta por cento) ou conceito “C”, no componente curricular a ser reavaliado por meio da AE, terá a sua nota final, a ser lançada no sistema informatizado, limitada a 27 (vinte e sete) pontos.

§ 12 . Ao resultado da AE serão somados os pontos obtidos nos TE, aplicando-se o previsto nos parágrafos 10 e 11, para definição da nota final da 1ª etapa.

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§ 13 . A AE será composta por 15 (quinze) questões objetivas, em cada componente curricular, com 4 (quatro) opções de respostas para o Ensino Fundamental I e II, e 5(cinco) opções de respostas para o Ensino Médio.

§ 14 . A avaliação iniciará no primeiro módulo/aula de cada turno. O tempo a ela destinado será de 50 (cinquenta) minutos para cada componente curricular.

§ 15 . Não será permitida a entrada do aluno em sala de aula, após o início do horário de aplicação da avaliação.

§ 16 . O aluno poderá ser liberado logo após a realização da avaliação.

§ 17 . Não haverá segunda chamada para a Avaliação Especial.

§ 18 . O SOESP, previamente, deverá organizar as avaliações, por aluno.

SEÇÃO III

SUBSEÇÃO I

RECUPERAÇÃO FINAL (RF)

Art. 13. A recuperação final é a oportunidade dada ao aluno, a partir do 2º ano do Ensino Fundamental I, que, após o somatório das notas das três etapas letivas, obtiver aproveitamento inferior a 60% (sessenta por cento) do total de pontos distribuídos, ou conceito “D” nos componentes curriculares com avaliação conceitual, em, no máximo, 3 (três) componentes curriculares.

§ 1º. À avaliação de recuperação final serão atribuídos 100 (cem) pontos. Para a aprovação do aluno, serão necessários 60% (sessenta por cento) de aproveitamento.

§ 2º. A avaliação de recuperação final será realizada após o término do ano letivo.

§ 3º. As avaliações de recuperação final devem abordar os conteúdos do componente curricular, ministrados durante todo o ano letivo.

§ 4º. Na recuperação final, para os componentes curriculares avaliados conceitualmente, os alunos deverão ser reavaliados por meio da execução de trabalhos ou atividades em sala de aula, ou outra proposta avaliativa aprovada pela equipe pedagógica. Para a aprovação, o aluno deverá obter o resultado maior ou igual a “C”.

§ 5º. Concluída a apuração final dos resultados das etapas, os alunos em situação de recuperação receberão orientações específicas dos professores, sobre os principais conteúdos a serem estudados e avaliados na RF.

§ 6º. Os alunos serão submetidos às avaliações em datas previstas no calendário escolar.

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§ 7º. As avaliações de recuperação final obedecerão à seguinte organização:

I - Ensino Fundamental I: 20 (vinte) questões objetivas, contendo 4 (quatro) opções de respostas. A recuperação final do componente curricular Redação deverá conter uma produção de texto e 10 (dez) questões objetivas com 4 (quatro) opções de respostas.

II - Ensino Fundamental II: 25 (vinte e cinco) questões objetivas, contendo 4 (quatro) opções de respostas. A recuperação final do componente curricular Redação deverá conter uma produção de texto e 10 (dez) questões objetivas com 4(quatro) opções de respostas.

III - Ensino Médio: 25(vinte e cinco) questões, entre objetivas e discursivas. Nesse caso, as questões discursivas não poderão ser superiores ao número 5 (cinco). As questões objetivas deverão conter 5(cinco) opções de respostas.

IV - A recuperação final do componente curricular de Redação deverá conter uma produção de texto limitada a no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas. Deverá, ainda, conter 10 (dez) questões objetivas com 5 (cinco) opções de respostas.

V - A avaliação terá o tempo de execução de 1h40mim, por componente curricular.

§ 8º. A Direção pedagógica organizará os meios para a execução das avaliações de Recuperação Final.

§ 9º. O SOESP atuará, exclusivamente, na supervisão dos processos de aplicação das avaliações, ficando vedado o seu empenho na aplicação.

§ 10 . Não haverá segunda chamada para a Recuperação Final.

SUBSEÇÃO II

COMPONENTES CURRICULARES CONCEITUAIS

Art. 14. Os componentes curriculares que serão avaliados por meio de conceitos são:

I - Arte em todos os anos do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. II - Educação Física em todos os anos do Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. III - Ensino Religioso em todos os anos do Ensino Fundamental I e II. IV - Ética, Cidadania e Filosofia em todos os anos do Ensino Fundamental I. V - LEM (Inglês) no 1º e 2 º anos do Ensino Fundamental I.

§ 1º. As avaliações do rendimento escolar serão realizadas por meio de trabalhos, ou avaliações formativas, considerando os conteúdos ministrados, de acordo com o eixo norteador de cada ano escolar.

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I - Para o 1º e 2º ano do Ensino Fundamental I, o componente curricular LEM (Inglês) será avaliado somente por meio de trabalhos e outras atividades. II - Para o 3º, 4ª e 5º ano do Ensino Fundamental I, o componente curricular LEM (Inglês) será avaliado por meio de avaliação AV1, AV2 e AV3, trabalhos ou outras atividades. III - Serão considerados nesses componentes curriculares, os seguintes critérios e valores para a conversão:

Conceito Critérios

A

Satisfaz muito bem (80% a 100%)

- Articulação dos conteúdos e uso na resolução dos problemas. - Assimilação dos conteúdos propostos. - Capacidade de procurar novas soluções (autonomia). - Compreensão e aplicação das instruções propostas nas aulas. - Criatividade. - Cumprimento das atividades determinadas. - Interesse e participação nas aulas e nas atividades propostas. - Organização e capricho nas atividades realizadas. - Pontualidade no cumprimento das tarefas. - Relacionamento interpessoal. - Respeito às regras. - Responsabilidade. - Zelo com os materiais. - Outros conforme equipe pedagógica.

B

Satisfaz bem (70% a 79%)

C

Satisfaz

parcialmente (60% a 69%)

D

Não satisfaz (0% a 59%)

SUBSEÇÃO III

SEGUNDA CHAMADA DE AVALIAÇÕES

Art. 15. A segunda chamada de avaliação é uma oportunidade oferecida ao aluno que, excepcionalmente, tenha perdido AV1, AV2, AV3, AS ou trabalhos escolares avaliativos.

§ 1º. As avaliações de segunda chamada serão realizadas mediante requerimento que deverá ser protocolizado na Secretaria Escolar.

§ 2º. O requerimento de segunda chamada deverá ser feito pelo responsável do aluno, no prazo de 2 (dois) dias úteis, após a data de aplicação da avaliação da qual o aluno se ausentou.

§ 3º. O aluno tem direito à segunda chamada das atividades avaliativas, desde que apresente justificativa que comprove a impossibilidade do comparecimento na data originalmente marcada. As justificativas válidas para requerimento de 2ª chamada incluem:

I - Doença atestada por serviço médico, em documento devidamente assinado e com o CRM do médico;

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II - Motivo de força maior; III - Caso fortuito; IV - Luto comprovado pela apresentação de atestado de óbito; V - Comparecimento do aluno nas solenidades de formatura do seu responsável nos cursos de formação, especialização e aperfeiçoamento da PMMG e CBMMG; VI - Comparecimento do aluno, nos eventos de formatura do seu responsável, nos cursos de graduação. § 4º. O requerimento de 2ª chamada de avaliação será analisado pela direção pedagógica, cabendo ao Comandante da Unidade do CTPM, decidir. Em 2ª instância, se for o caso, a decisão será do Diretor Administrativo. § 5º. Compete à Secretaria da Unidade cientificar o responsável da decisão do requerimento. § 6º. Compete ao SOESP, notificar o aluno sobre a realização da avaliação de segunda chamada.

§ 7º. A Direção pedagógica do CTPM organizará os meios para a elaboração e aplicação das avaliações de segunda chamada.

§ 8º. A avaliação de segunda chamada contemplará o mesmo conteúdo e tempo destinado à realização da avaliação original.

§ 9º. É vedada a repetição de questões da avaliação original, na avaliação de segunda chamada.

SUBSEÇÃO IV

PEDIDO DE REVISÃO DE AVALIAÇÕES

Art. 16. Após a divulgação do resultado das avaliações, o responsável pelo aluno terá até 2 (dois) dias úteis para protocolar o pedido de revisão na Secretaria de Ensino da Unidade do CTPM, que encaminhará ao professor para decisão.

Parágrafo único – Caso o responsável pelo aluno discorde da decisão do professor, poderá apresentar recurso ao Comandante do CTPM, em até 2 (dois) dias úteis.

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SUBSEÇÃO V

LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS, BIOLOGIA, FÍSICA E QUÍMICA

Art. 17. Os conteúdos das aulas práticas de Ciências, Biologia, Física e Química, desenvolvidos nos laboratórios serão avaliados de modo unificado no componente curricular correspondente.

§1º. O professor de laboratório em conjunto com o professor regente de aulas, formularão 2 (duas) questões que deverão compor as AV, em cada etapa, observando os conteúdos estudados e as práticas realizadas.

§2º. Às atividades de laboratório (aula prática) serão atribuídos 2 (dois) pontos a serem contabilizados na TE, em cada etapa letiva, no componente curricular respectivo.

§3º. Os pontos definidos para as atividades realizadas em laboratório deverão ser registrados no diário próprio, pelo respectivo professor. No diário de laboratório, deverão ser registrados o conteúdo, a nota e a frequência.

CAPÍTULO III

INTERVENCÃO PEDAGÓGICA

Art. 18. A Intervenção Pedagógica é um processo de análise das práticas didático- pedagógicas e dos instrumentos avaliativos. Tem por objetivo, identificar e analisar as intercorrências que impactaram nos resultados obtidos pelos alunos, bem como subsidiar, quando necessário, o planejamento e a execução de ações adequadas, com vistas à correção do instrumento avaliativo, de igual modo das práticas didático-pedagógicas.

Art. 19. A Intervenção Pedagógica deverá ocorrer quando 50% ou mais alunos da turma, obtiverem aproveitamento abaixo de 60% dos pontos atribuídos no instrumento avaliativo (AV, AS), apurados conforme AARR.

§1º. O SOESP e Professor, diante do baixo desempenho verificado, deverão analisar os resultados e identificar as intercorrências que impactaram no desempenho dos alunos. Para isso, deverão analisar as estratégias didáticas aplicadas, as atividades realizadas pelos alunos, os instrumentos avaliativos, as frequências dos alunos e do professor, o cancelamento de aulas, o descumprimento do plano de ensino, as estratégias didático-pedagógicas regulares desenvolvidas durante a preparação dos alunos para as avaliações (AV, AS), a realização de atividades de orientação e supervisão executadas, com seus respectivos registros, dentre outras.

§ 2º. Os resultados das análises deverão subsidiar a construção de um Plano de Intervenção Pedagógica adequado, para corrigir falhas e reorientar os processos.

§ 3º. O Plano de Intervenção Pedagógica (PIP) será elaborado conforme modelo constante no ANEXO X.

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Art. 20. São consideradas intercorrências no instrumento avaliativo:

I - Erro ou incoerência na estimativa do tempo para a resolução da questão.

II - Erro ou falta de clareza no enunciado da questão.

III - Ausência ou erro nas opções de resposta.

IV - Questões fora do conteúdo previsto.

Parágrafo único - Constatadas as intercorrências no instrumento avaliativo, serão adotadas medidas para regularização da avaliação.

a) A questão com erro deverá ser anulada e pontuação revertida aos alunos. b) Mediante autorização da DEEAS, a avaliação poderá ser anulada e uma Avaliação Substitutiva poderá ser aplicada, quando ocorrer a anulação de 25% (vinte e cinco por cento) ou mais de questões.

Art. 21. São consideradas intercorrências na prática didático-pedagógica:

I - Deficiência na prática didática do docente que implique prejuízo para consolidação de conteúdos.

II - Não cumprimento do plano de ensino, implicando ausências de conteúdos estabelecidos.

Parágrafo único - Constatadas que as intercorrências implicaram prejuízos no processo avaliativo, serão adotadas medidas para a sua regularização.

a) A questão com erro deverá ser anulada e pontuação revertida aos alunos.

b) A questão deverá ser anulada e a pontuação revertida para os alunos quando o conteúdo não tiver sido ministrado ou tenha sido constatada falha na prática docente.

c) Mediante autorização da DEEAS, a avaliação poderá ser anulada e uma Avaliação Substitutiva poderá ser aplicada, quando ocorrer a anulação de 25% (vinte e cinco por cento) ou mais de questões.

Art. 22. O SOESP, juntamente com a Equipe Pedagógica (Diretor e professor), de posse das informações e dos resultados, deverá identificar e analisar as causas que deram origem ao baixo rendimento.

Art. 23. O SOESP e Equipe pedagógica deverão planejar ações, com vistas à correção do instrumento avaliativo e, de igual modo, das práticas didático-pedagógicas.

Art. 24. Não sendo constatadas intercorrências nos processos avaliativos, o SOESP com auxílio do respectivo professor do componente curricular, deverá acionar o aluno e seu responsável, com vistas a orientar os processos de estudos ou a adoção de medidas pedagógicas apropriadas ao desenvolvimento da aprendizagem. Nesse sentido, a plataforma de ensino se constitui importante instrumento para auxiliar os alunos.

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Art. 25. Verificada, no Plano de Intervenção Pedagógica, a necessidade de realização da Avaliação Substitutiva, a Unidade enviará para a DEEAS o respectivo plano para análise e autorização da aplicação.

§ 1º. Somente deverão ser enviados à DEEAS os Planos de Intervenção Pedagógica com indicação para aplicação de Avaliação Substitutiva.

§ 2º. A DEEAS poderá requisitar a qualquer momento outros Planos de Intervenção Pedagógica, para avaliação, supervisão e orientações.

§3º. Nos casos de aplicação de Avaliação Substitutiva, prevalecerá a maior nota obtida pelo aluno.

Belo Horizonte, 02 de janeiro de 2019.

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

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ANEXO I – ORGANIZAÇÃO GERAL DAS AVALIAÇÕES (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019- DEEAS)

LEGENDA: A = 1ª ETAPA LETIVA AD = ANALISE DIAGNÓSTICA AV1 = AVALIAÇÃO 1 AP1 = AVALIAÇÃO PROGRESSIVA 1 B = 2ª ETAPA LETIVA TE = TAREFAS ESCOLARES AV2 = AVALIAÇÃO 2 AP2 = AVALIAÇÃO PROGRESSIVA 2 C = 3ª ETAPA LETIVA TA = TESTE DE APRENDIZAGEM AV3 = AVALIAÇÃO 3 AP3 = AVALIAÇÃO PROGRESSIVA 3 AS = AVALIAÇÃO DO SISTEMA AE = AVALIAÇÃO ESPECIAL RF = RECUPERAÇÃO FINAL

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM

DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

MO

DA

LID

AD

E NÍVEL/ANO ESCOLAR ENSINO FUNDAMENTAL I ENSINO FUNDAMENTAL II ENSINO MÉDIO

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º A B C A B C A B C A B C A B C A B C A B C A B C A B C A B C A B C A B C

AD ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

TE ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

TA ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

AP1 ▲ ▲ ▲ ▲

AP2 ▲ ▲

AP3 ▲ ▲

AV1 ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

AV2 ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

AV3 ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

AS ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

AE ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

RF ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲ ▲

Page 30: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

29

ANEXO II – FICHA DE SONDAGEM – ANÁLISE DIAGNÓSTICA (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019- DEEAS)

NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS SOBRE O SISTEMA DE ESCRITA E LEITURA ALUNO P S S AS A

1 2 1 2 1 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ....

LEGENDA: PS – PRÉ-SILÁBICO S – SILÁBICO SA – SILÁBICO ALFABÉTICO A- ALFABÉTICO

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pré – Silábico:

1 - Utiliza grafismos e outros símbolos; 2 - Produz escritas diferenciadas (exigência de quantidade mínima de letras e variedades).

Silábico:

1 - Estabelece relação entre fala e escrita, utiliza letras, mas sem fazer uso do valor sonoro convencional; 2 - Estabelece relação entre fala e escrita, fazendo uso do valor sonoro convencional.

Silábico – alfabético:

1 - Estabelece relação entre fala e escrita, ora utilizando uma letra para cada sílaba, ora utilizando mais letras, indicando valor sonoro para as silabas.

Alfabético:

1 - Produz escritas alfabéticas, observando algumas convenções ortográficas da escrita; 2 - Produz escritas alfabéticas, sempre observando as convenções ortográficas da escrita.

Page 31: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

30

ANEXO III – MAPA DE AVALIAÇÃO (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019- DEEAS)

Componente Curricular:

Nível de Ensino:

Ano Escolar:

Professor (es): Etapa: Turma:

QU

ESTÃ

O

TIPO

: O

BJE

TIVA

/ D

ESC

RIT

IVA

NÍV

EL D

E C

OM

PLEX

IDA

DE:

CIL

/ M

ÉDIA

/DIF

ÍCIL

GA

BA

RIT

O

ESTI

MAT

IVA

DE

TEM

PO

CONTEÚDO HABILIDADE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Page 32: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

31

ANEXO IV - CABEÇALHO DAS AVALIAÇÕES- ENSINO FUNDAMENTAL I (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

Antes de iniciar a avaliação, leia atentamente as seguintes instruções: 1. Esta avaliação contém ____ questões objetivas e ____ questões discursivas. 2. O uso de canetas será permitido apenas a partir do 5º ano. 3. Nas questões discursivas, responda com letra legível. 4. O uso de meios fraudulentos implicará na anulação da avaliação. 5. Os aparelhos celulares ou outros equipamentos eletrônicos deverão ser deixados em local reservado em sala. 6. Não deixe questões em branco, confira as respostas antes de entregar a sua avaliação. 7. O tempo destinado para realização desta avaliação é de 60 (sessenta) minutos. 8. *********** ***Obs: inserir outras informações de acordo com a necessidade da equipe pedagógica.

BOA AVALIAÇAO!

QUESTÃO 1 VALOR: _____ NOTA: _____

QUESTÃO 2 VALOR: _____ NOTA: _____

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

AVALIAÇÃO: ETAPA: DATA: ANO:

UNIDADE: ENSINO: VISTO SOESP:

PROFESSOR: COMPONENTE CURRICULAR:

ALUNO: Nº: TURMA:

VALOR: NOTA: ASS. RESPONSÁVEL P/ ALUNO:

Page 33: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

32

ANEXO V - CABEÇALHO DAS AVALIAÇÕES- E. FUND II E. MÉDIO (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

Antes de iniciar a avaliação, leia atentamente as seguintes instruções: 1. A avaliação contém ____ questões objetivas e ____ questões discursivas. 2. Leia atentamente cada questão e assinale no cartão de resposta, obrigatoriamente, uma

única alternativa com caneta de tinta preta ou azul. 3. Questões em branco, rasuras, respondidas a lápis, ou com mais de uma marcação não

serão consideradas. 4. Utilizar ou tentar utilizar de qualquer meio fraudulento, implicará na anulação da avaliação. 5. Não é permitido a utilização de qualquer aparelho eletrônico ou de comunicação. 6. Ao finalizar, o aluno deverá entregar ao professor a avaliação e o seu cartão de resposta

devidamente preenchido e assinado. 7. O tempo destinado para realização desta avaliação é de 50 minutos. 8. *** ***Obs: inserir outras informações de acordo com a necessidade da equipe pedagógica.

BOA AVALIAÇAO! CARTÃO RESPOSTA:

AVALIAÇÃO ETAPA: DATA: ANO:

UNIDADE: ENSINO: VISTO SOESP:

PROFESSOR: COMPONENTE CURRICULAR:

ALUNO: Nº: TURMA:

VALOR:

NOTA: ASS. RESPONSÁVEL P/ ALUNO:

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Page 34: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

33

ANEXO VI - FOLHA DE REDAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL I (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM

DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

DATA: ETAPA: ANO: TURMA VALOR: NOTA OBTIDA:

ALUNO (A): Nº:

PROFESSOR (A):

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28 29. 30. VISTO DO RESPONSÁVEL PELO ALUNO: _______________________ DATA: ____/____/____

Page 35: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

34

ANEXO VII - FOLHA DE REDAÇÃO – ENSINO FUNDAMENTAL II (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

(INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2018 - DEEAS)

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

DATA: ETAPA: ANO: TURMA VALOR: PROFESSOR (A):

ALUNO (A): Nº:

COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA NOTA: NOTA: NOTA: NOTA: TOTAL:

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

NOTA: VISTO DO RESPONSÁVELPELO ALUNO: _______________________ DATA: ____/____/____

Page 36: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

35

ANEXO VIII - FOLHA DE REDAÇÃO – ENSINO MÉDIO (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICAB Nº 01/2019 – DEEAS)

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

DATA: ETAPA: ANO: TURMA VALOR: PROFESSOR (A):

ALUNO (A): Nº:

COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA Demonstrar domínio

da modalidade escrita formal da Língua

Portuguesa.

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos

das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema.

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos,

opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos

necessários para a construção da argumentação.

Elaborar proposta de intervenção para o

problema abordado, respeitando os direitos

humanos.

NOTA: NOTA: NOTA: NOTA: NOTA: TOTAL:

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

NOTA: VISTO DO RESPONSÁVELPELO ALUNO: _______________________ DATA: ____/____/____

Page 37: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

36

ANEXO IX- ATA DE APLICAÇÃO, REGISTRO DE RESULTADOS – (AARR) (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

ATA DE APLICAÇÃO DE AVALIAÇÃO

FUNDAMENTAL I ( ) - FUNDAMENTAL II ( ) - ENSINO MÉDIO ( ) ANO ( ) TURMA: ( ) .

COMPONENTE CURRICULAR: DATA: / / HORÁRIO INÍCIO: : HORÁRIO TÉRMINO: : PROFESSOR

APLICADOR: Nº POLÍCIA:

TOTAL DE ALUNOS PREVISTOS: PRESENTES: AUSENTES:

RELAÇÃO DE ALUNOS FALTOSOS

Nº NOME DO ALUNO Nº NOME DO ALUNO

1

4

2

5

3

6

OBSERVAÇÕES DE APLICAÇÃO DE PROVA Às....: .... horas, do dia / / , foi encerrada a aplicação da prova, com as seguintes alterações (*):

ASSINATURA DO PROFESSOR APLICADOR ATA DE REGISTROS DE RESULTADOS

Nº ALUNO NOTA Nº ALUNO NOTA

1 21

2 22

3 23

4 24

5 25

6 26

7 27

8 28

9 29

10 30

11 31

12 32

13 33

14 34

15 35

16 36

17 37

18 38

19 39

20 40

PERCENTUAL DE ALUNOS COM MÉDIA PERCENTUAL DE ALUNOS SEM MÉDIA

ASSINATURA DO PROFESSOR REGENTE DE TURMA Nº POLÍCIA

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM

DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Page 38: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

37

ANEXO X - PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

C. CURRICULAR: _______________________ PROFESSOR (A): _______________________________

UNIDADE: ____________________________TURMA: _________ ANO: _______ ETAPA: ________

AL. COM MÉDIA: _______% AL. ABAIXO DA MÉDIA_______% ( ) AV1 ( ) AV2 ( ) AV3 ( ) AS

1. ANÁLISE: (Diretor, SOESP e Professor: descrever objetivamente as possíveis intercorrências conforme Art.20 e 21, e as ações desenvolvidas pelo docente antes da avaliação).

2. PROPOSTA PEDAGÓGICA: (SOESP e Professor: proporem as ações didático-pedagógicas e/ou administrativas).

Datas: ____/____/_____ Ass. Professor: ____________________________ Ass: SOESP: ______________________________

3. PARECER DO DIRETOR (A):

Diretor Pedagógico: ___________________________________________ Ass: ___________________________________

Aprovo: Comandante do CTPM : _________________________________________ Ass: ___________________________________

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM

DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Page 39: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

38

ANEXO XI- FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTEÚDO (INSTRUÇÃO PEDAGÓGICA Nº 01/2019 - DEEAS)

FORMULÁRIO DE REGISTRO DE CONTEÚDO - FRC Conteúdo programático a ser avaliado

COMPONENTE CURRICULAR: DATA:

MODALIDADE: VALOR: ANO: ETAPA: TURMA:

PROFESSOR: SOESP:

Conteúdo:

Referência Bibliográfica:

Ass. Professor: DATA:

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM

DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Page 40: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais
Page 41: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

2

SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS ............................................................................................... 7

TÍTULO I ................................................................................................................................ 8

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ......................................................................................... 8

TÍTULO II .............................................................................................................................. 8

A INSTITUIÇÃO ................................................................................................................... 8

CAPÍTULO I .......................................................................................................................... 8

ENTIDADE MANTENEDORA ............................................................................................ 8

CAPÍTULO II ......................................................................................................................... 8

ENTIDADE MANTIDA ........................................................................................................ 8

CAPÍTULO III ........................................................................................................................ 9

FUNDAMENTOS, VALORES E FINALIDADE DO CTPM. ............................................. 9

CAPÍTULO IV ..................................................................................................................... 11

SÍMBOLOS E UNIFORMES DO CTPM ............................................................................ 11

TÍTULO III ........................................................................................................................... 12

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR .............................................................................................. 12

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 12

ESTRUTURA ESCOLAR .................................................................................................... 12

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 12

ESTRUTURAS DE APOIO ESCOLAR .............................................................................. 12

TÍTULO IV ........................................................................................................................... 13

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES NA ESTRUTURA ESCOLAR .............................. 13

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 13

DIRETOR ADMINISTRATIVO ......................................................................................... 13

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 14

COMANDANTE DA UNIDADE DO CTPM ..................................................................... 14

CAPÍTULO III ...................................................................................................................... 16

DIREÇÃO PEDAGÓGICA .................................................................................................. 16

CAPÍTULO IV ..................................................................................................................... 18

VICE-DIREÇÃO PEDAGÓGICA ....................................................................................... 18

CAPÍTULO V ....................................................................................................................... 20

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA ...... 20

CAPÍTULO VI ..................................................................................................................... 22

Page 42: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

3

SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO / SECRETARIA ESCOLAR .......................................... 22

CAPÍTULO VII .................................................................................................................... 24

APROVISIONADORIA ....................................................................................................... 24

CAPÍTULO VIII ................................................................................................................... 24

CAIXA ESCOLAR ............................................................................................................... 24

CAPÍTULO IX ..................................................................................................................... 25

CORPO DISCIPLINAR ....................................................................................................... 25

CAPÍTULO X ....................................................................................................................... 28

CORPO DOCENTE ............................................................................................................. 28

Seção I ................................................................................................................................... 28

Composição do Corpo Docente ............................................................................................ 28

Seção II ................................................................................................................................. 28

Professores de Apoio ............................................................................................................ 28

Seção III ................................................................................................................................ 29

Atribuições do Corpo Docente e Professores de Apoio ....................................................... 29

Seção IV ................................................................................................................................ 30

Atribuições específicas dos Professores de Apoio................................................................ 30

Seção V ................................................................................................................................. 34

Direitos do Corpo Docente ................................................................................................... 34

Seção VI ................................................................................................................................ 35

Deveres do Corpo Docente ................................................................................................... 35

CAPÍTULO XI ..................................................................................................................... 37

CORPO DE ALUNOS .......................................................................................................... 37

Seção I ................................................................................................................................... 37

Código de Ética do Aluno do CTPM .................................................................................... 37

Seção II ................................................................................................................................. 37

Condutas delituosas e Ato Infracional .................................................................................. 37

Seção III ................................................................................................................................ 38

Direitos do Aluno .................................................................................................................. 38

Seção IV ................................................................................................................................ 38

Deveres do Aluno ................................................................................................................. 38

TÍTULO V ............................................................................................................................ 39

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DAS ESTRUTURAS DE APOIO ESCOLAR ...... 39

Page 43: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

4

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 39

CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................... 39

Seção I ................................................................................................................................... 40

Constituição do Conselho de Classe ..................................................................................... 40

Seção II ................................................................................................................................. 40

Finalidade do Conselho de Classe ........................................................................................ 40

Seção III ................................................................................................................................ 41

Reuniões do Conselho de Classe .......................................................................................... 41

Seção IV ................................................................................................................................ 41

Recursos ao Conselho de Classe ........................................................................................... 41

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 41

COLEGIADO ....................................................................................................................... 41

CAPÍTULO III ...................................................................................................................... 41

GRÊMIO CULTURAL ........................................................................................................ 41

CAPÍTULO IV ..................................................................................................................... 42

ESPAÇOS DE APOIO ESCOLAR ...................................................................................... 42

TÍTULO VI ........................................................................................................................... 43

REGIME ESCOLAR ............................................................................................................ 43

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 43

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO ........................................................................................... 43

Seção I ................................................................................................................................... 43

Níveis de Ensino ................................................................................................................... 43

Seção II ................................................................................................................................. 43

Ingresso no CTPM ................................................................................................................ 43

Seção III ................................................................................................................................ 44

Horário de Funcionamento ................................................................................................... 44

Seção IV ................................................................................................................................ 45

Carga Horária Anual ............................................................................................................. 45

Seção V ................................................................................................................................. 45

Calendário Escolar ................................................................................................................ 45

Seção VI ................................................................................................................................ 46

Frequência ............................................................................................................................. 46

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 47

Page 44: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

5

MATRÍCULAS NO CTPM .................................................................................................. 47

Seção I ................................................................................................................................... 47

Processo Seletivo do CTPM ................................................................................................. 47

Seção II ................................................................................................................................. 47

Da Matrícula ......................................................................................................................... 47

Seção III ................................................................................................................................ 47

Cancelamento de Matrícula .................................................................................................. 47

Seção IV ................................................................................................................................ 48

Suspensão Temporária da Matrícula ..................................................................................... 48

Seção V ................................................................................................................................. 49

Renovação de Matrícula ....................................................................................................... 49

Seção VI ................................................................................................................................ 49

Transferências ....................................................................................................................... 49

Seção VII .............................................................................................................................. 51

Transferência de Turno ......................................................................................................... 51

TÍTULO VII ......................................................................................................................... 52

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO AVALIATIVO ........................................................... 52

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 52

DESEMPENHO ESCOLAR ................................................................................................ 52

Seção I ................................................................................................................................... 52

Pontuação nas Etapas Letivas ............................................................................................... 52

Seção II ................................................................................................................................. 52

Instrumentos Avaliativos ...................................................................................................... 52

Seção III ................................................................................................................................ 53

Modalidades de Instrumentos Avaliativos ............................................................................ 53

Seção IV ................................................................................................................................ 55

Recuperação Final ................................................................................................................. 55

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 56

AJUSTAMENTO PEDAGÓGICO ...................................................................................... 56

CAPÍTULO III ...................................................................................................................... 56

ATENDIMENTO DE ALUNOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ....................................... 56

CAPÍTULO IV ..................................................................................................................... 57

EDUCAÇÃO INCLUSIVA .................................................................................................. 57

Page 45: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

6

CAPÍTULO V ....................................................................................................................... 58

PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO .............................................. 58

Seção I ................................................................................................................................... 58

Promoção .............................................................................................................................. 58

Seção II ................................................................................................................................. 59

Classificação e Reclassificação ............................................................................................ 59

TÍTULO VIII ........................................................................................................................ 60

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................................... 60

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 60

MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................... 60

TÍTULO IX ........................................................................................................................... 62

RELAÇÃO FAMÍLIA E CTPM ........................................................................................... 62

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 62

RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO ESCOLAR .......................................... 62

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 63

ATENDIMENTO A SAÚDE ............................................................................................... 63

TÍTULO X ............................................................................................................................ 63

EVENTOS CÍVICO MILITAR, CONCLUSÃO DE CURSO E OUTROS. ....................... 63

PRESCRIÇÕES DIVERSAS ............................................................................................... 64

Page 46: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

7

LISTA DE ABREVIATURAS CTPM Colégio Tiradentes da PMMG

PMMG Polícia Militar de Minas Gerais

LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

CNE Conselho Nacional de Educação

CEE Conselho Estadual de Educação

DEEAS Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social

DDQOD Detalhamento e Desdobramento do Quadro de Organização e Distribuição da Polícia Militar de Minas Gerais

BH Belo Horizonte

PDE Plano de Desenvolvimento da Escola

MEC Ministério da Educação

PAP Professor de Apoio Pedagógico no Processo de Alfabetização

PAEP Professor de Apoio à Equipe Pedagógica

PAEE Professor de Atendimento Educacional Especializado

PUB Professor para Uso da Biblioteca

PALIE Professor de Apoio ao Laboratório de Informática Educativa

SOESP Serviço de Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica

ECA Estatuto da Criança e do Adolescente

PDI Plano de Desenvolvimento Individual

Page 47: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

8

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. Este Regimento se aplica ao Sistema de Ensino de Educação Básica da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), estabelece normas e define a estrutura de funcionamento das unidades do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (CTPM).

Parágrafo único - As prescrições contidas neste Regimento estão em consonância com os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), com o Estatuto da Criança e do Adolescente, com a Lei de Ensino da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, com as normas do Conselho Nacional de Educação (CNE) e com as normas do Conselho Estadual de Educação (CEE).

TÍTULO II

A INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I

ENTIDADE MANTENEDORA

Art. 2º. A PMMG é a entidade mantenedora do CTPM.

Parágrafo único - O CTPM conta com uma rede de Unidades Escolares, sediadas na Capital e Interior do Estado de Minas Gerais, que integram o Sistema de Ensino da Educação Básica da PMMG, instituído pela Lei nº 20.010, de 05 de janeiro de 2012.

Art. 3º. A entidade mantenedora, por intermédio do Comandante-Geral da PMMG, é que estabelece as políticas e as estratégias educacionais a serem efetivadas no CTPM, por meio da Diretoria de Educação Escolar e Assistência Social (DEEAS), responsável pela gestão técnica.

Art. 4º. A PMMG, pessoa jurídica de direito público, criada em 9 de junho de 1775, tem sua sede administrativa geral localizada na Rodovia Prefeito Américo Giannetti, MG10, (Cidade Administrativa), Bairro Serra Verde, Belo Horizonte – Minas Gerais.

CAPÍTULO II

ENTIDADE MANTIDA

Art. 5º. O CTPM é a entidade pública, mantida pela PMMG. Foi criado pela Lei Estadual nº 480, de 10 de Novembro de 1949, inicialmente, denominado como Ginásio Tiradentes e, posteriormente, com a publicação da Lei nº 4.941, de 12 de Setembro de 1968, passou a ser Colégio Tiradentes da Polícia Militar, com competência para atuar na execução dos ensinos fundamental e médio, tendo como público-alvo dependentes de Policiais Militares e Bombeiros Militares Estaduais, funcionários civis efetivos e os diversos segmentos da sociedade, nos termos da Lei Estadual nº 20.010 de 05 de janeiro de 2012.

Page 48: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

9

Art. 6º. O CTPM conta com uma rede física de Unidades Escolares no Estado de Minas Gerais, com o objetivo de preparar os alunos para o ingresso no Ensino Superior e incentivar o interesse pela carreira militar, por meio de um processo de ensino e aprendizagem voltado para o desenvolvimento de habilidades e competências, alicerçadas na ética, moral, cidadania, disciplina e respeito às normas, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) e demais legislações vigentes.

Art. 7º. A ação educacional desenvolvida no CTPM é pautada por valores, costumes e tradições da PMMG, a fim de permitir aos alunos desenvolver atitudes e incorporar valores familiares, sociais e patrióticos, que lhes assegurem um futuro de cidadão, cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades, capacitando - os para atuar em qualquer campo profissional, estimulando uma visão crítica dos fenômenos políticos, econômicos, históricos, sociais e científico-tecnológicos, ensinando-os e preparando-os para refletir e compreender os fenômenos da sociedade e não, meramente, memorizá-los, consequentemente, tendo como resultado final, o desenvolvimento dos diversos níveis de conhecimento e a absorção de pré-requisitos fundamentais ao prosseguimento dos estudos acadêmicos.

CAPÍTULO III

FUNDAMENTOS, VALORES E FINALIDADE DO CTPM.

Art. 8º. Os processos pedagógicos do CTPM são alicerçados por vasto conjunto de fundamentos e valores individuais, sociais e institucionais que orientam o trabalho educativo, destacando-se, dentre outros: a ética, a política, a estética militar, a legalidade, a moralidade, a liberdade, a lealdade, o patriotismo, a hierarquia, a disciplina, o espírito de justiça, o civismo, a solidariedade, o respeito, a atenção à família, o autodomínio, o acatamento às normas, o respeito aos costumes e tradições da PMMG.

Art. 9º. A educação básica no CTPM é pautada nos fundamentos educacionais evidenciados na Lei nº 9.394/96, aos quais acrescentam os fundamentos:

I - Desenvolvimento da formação humana integral do aluno.

II - Estética policial militar pautada nas relações humanas com ênfase no respeito ao Corpo docente, ao Corpo de alunos e aos funcionários militares e civis do CTPM.

III - Qualificação dos profissionais do CTPM.

IV - Valorização do Sistema de Ensino da Educação Básica da PMMG.

V - Desenvolvimento do conhecimento.

VI - Oferta interdisciplinar de conteúdos.

VII - Respeito à condição humana, às desigualdades, às diferenças, às necessidades específicas e/ou especiais.

VIII - Exercício da cidadania.

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IX - Prioridade de acesso aos dependentes de Policiais Militares e Bombeiros Militares, funcionários civis efetivos e os diversos segmentos da sociedade, nos termos da Lei Estadual nº 20.010 de 05 de janeiro de 2012.

Art. 10. De acordo com os fundamentos que norteiam a proposta pedagógica e a base institucional da PMMG, o CTPM tem como valores:

I - A Disciplina.

II - A Ética.

III - A Hierarquia.

IV - A Justiça.

V - A Lealdade.

VI - A Representatividade.

VII - A Responsabilidade.

VIII - O Respeito. Art. 11. O CTPM tem como missão “promover educação básica de qualidade, por meio de processos didático-pedagógicos de excelência, alicerçados por valores éticos, morais e sociais, com a visão de ser reconhecido como referência em educação básica em Minas Gerais”, tendo como objetivos: I - Desenvolver a capacidade de aprender do aluno, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

II - Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, a arte e os valores que fundamentam a sociedade.

III - Desenvolver a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de valores.

IV - Fortalecer os vínculos sociais de respeito dentro da família e da sociedade.

V - Propiciar o desenvolvimento humano, a formação ética, o desenvolvimento da autonomia e a capacidade do pensamento crítico-construtivo.

VI - Propiciar ao aluno noções da disciplina e da hierarquia militar como elementos condutores do protagonismo juvenil.

VII - Proporcionar outras habilidades decorrentes de propostas realizadas pelas entidades competentes ou pela PMMG.

VIII - Consolidar e aprofundar conhecimentos que possibilitam o prosseguimento da formação acadêmica do aluno.

IX - Preparar o aluno para o exercício da cidadania, capacitando-o para conviver em sociedade.

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X - Possibilitar ao aluno compreender os fundamentos científico-tecnológicos das áreas do conhecimento, relacionando a teoria à prática.

Art. 12. O CTPM tem por finalidades:

I - Oferecer educação de qualidade em cumprimento às normas vigentes na Constituição Federal, na Constituição Estadual, na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, a qual estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações pertinentes.

II - Propiciar condições ao aluno para o desenvolvimento de capacidades e habilidades cognitivas, imprescindíveis ao domínio do conhecimento.

III - Ministrar a educação básica visando uma formação plena e um desenvolvimento humano, baseada nos valores institucionais da PMMG.

IV - Possibilitar ao aluno compreender a realidade social, preparando-o para o pleno exercício do civismo e de uma cidadania, comprometido com a vida e a sociedade não só por meio do conhecimento, mas também pela prática de valores e atitudes positivas.

V - Desenvolver no aluno, o exercício da cidadania, propiciando-lhe condições para viver em sociedade, progredir no trabalho e na formação acadêmica e, sobretudo despertar o interesse do aluno para a carreira militar.

VI - Preparar os alunos assegurando-lhes formação acadêmica indispensável para o ingresso no Ensino Superior.

VII - Atender prioritariamente aos alunos dependentes de Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado de Minas Gerais.

CAPÍTULO IV

SÍMBOLOS E UNIFORMES DO CTPM

Art. 13. Os símbolos do CTPM estão definidos e descritos em documento específico, tendo como referência a identidade organizacional da PMMG. Integram-se a essa identidade: os hinos, as bandeiras, o uniforme, a ritualística e estética militares. Art. 14. Uniforme do CTPM é a vestimenta padronizada e regulamentada em documento específico emitido pela DEEAS. O uniforme do CTPM é um dos principais símbolos que representam a instituição, reflete valores, tradição, contribui para a elevação da autoestima, solidifica a hierarquia e a disciplina e potencializa a postura dos que o utilizam. Transmite subjetivamente, um ideal de igualdade entre todos os alunos, independentemente de origem ou condição.

Art. 15. Os uniformes utilizados pelo aluno do CTPM são compostos por:

I - Uniforme de Expediente - Uso Diário.

II - Uniforme de Educação Física.

III - Uniforme de Gala.

IV - Uniforme da Fanfarra.

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TÍTULO III

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I

ESTRUTURA ESCOLAR

Art. 16. Compõem a estrutura administrativa e pedagógica do CTPM:

I - Direção Administrativa.

II - Comandante da Unidade do CTPM.

III - Direção Pedagógica.

IV - Vice- Direção Pedagógica.

V - Serviço de Orientação e Supervisão Educacional-SOESP.

VI - Secretaria Escolar.

VII - Aprovisionadoria.

VIII - Caixa Escolar.

IX - Corpo Disciplinar.

X - Corpo Docente.

XI - Corpo de Alunos.

CAPÍTULO II

ESTRUTURAS DE APOIO ESCOLAR

Art. 17. Compõem a estrutura de apoio escolar do CTPM:

I - Conselho de classe.

II - Colegiado.

III - Grêmio Cultural.

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TÍTULO IV

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES NA ESTRUTURA ESCOLAR

CAPÍTULO I

DIRETOR ADMINISTRATIVO

Art. 18. A Direção Administrativa do CTPM será exercida conforme normas da PMMG. §1º. Integram a Unidade Administrativa do CTPM-BH as unidades, conforme previsto no DDQOD.

§2º. O Diretor Administrativo do CTPM-BH acumula a função de Comandante da Unidade Argentino Madeira.

§3º. O CTPM-BH é a Unidade apoiadora a DEEAS.

Art. 19. Ao Diretor Administrativo além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG, previstas neste Regimento.

II - Planejar, controlar e decidir sobre as atividades orçamentárias, financeiras e logísticas do CTPM.

III - Manter os órgãos superiores informados sobre o andamento dos trabalhos, bem como interceder para obtenção dos recursos materiais e financeiros.

IV - Decidir sobre a participação do CTPM em atividades externas.

V - Determinar, quando necessário, abertura de sindicância para apurar irregularidades.

VI - Determinar, quando necessário, abertura de processo administrativo para apurar irregularidades.

VII - Aplicar as normas disciplinares à Equipe Pedagógica, Administrativa e Corpo de alunos de acordo com a legislação própria e este Regimento.

VIII - Promover o bom relacionamento entre o pessoal do CTPM e as demais Instituições Militares.

IX - Designar e dispensar servidor do CTPM, conforme documento normativo expedido pela DEEAS.

X - Encaminhar proposta para designação da Direção Pedagógica do CTPM à DEEAS, em conformidade com Resolução do Comando Geral.

XI - Solucionar em segunda instância os recursos decorrentes de medidas disciplinares aplicadas pelo Comandante do CTPM.

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XII - Propor junto à DEEAS a transferência compulsória de aluno entre Unidades do CTPM, em conformidade com a legislação vigente.

XIII - Supervisionar as atividades administrativas e pedagógicas.

XIV - Presidir sessões de formatura, cerimônias e outras a critério da autoridade.

XV - Incentivar e propiciar o aperfeiçoamento do corpo docente e administrativo.

XVI - Elaborar e encaminhar ao gestor propostas orçamentária anual e plurianual.

XVII - Firmar ou rescindir termo de compromisso/convênio para estagiários de curso de graduação, conforme legislação vigente.

CAPÍTULO II

COMANDANTE DA UNIDADE DO CTPM

Art. 20. O Comandante da Unidade do CTPM é autoridade responsável pela gestão, coordenação, controle e segurança do CTPM. Subordina-se ao Diretor Administrativo.

Art. 21. Ao Comandante da Unidade do CTPM, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Assistir o Diretor Administrativo no planejamento, na programação, no controle e na avaliação das atividades de ensino no âmbito da escola.

III - Assegurar o enquadramento disciplinar e desenvolver o espírito cívico, estimulando a prática dos valores e o culto às tradições militares, de maneira compatível com a idade dos alunos.

IV - Exercer permanente ação educacional sobre os alunos.

V - Aplicar, no âmbito de sua competência, as normas administrativas à equipe pedagógica, administração do CTPM e corpo de alunos de acordo com a legislação própria.

VI - Promover os registros relativos aos aspectos positivos ou negativos de servidores, corpo de alunos e corpo docente, equipe pedagógica em ficha funcional ou equivalente.

VII - Analisar e propor à Direção Administrativa a movimentação de servidores da respectiva Unidade do CTPM.

VIII - Planejar, executar e controlar as atividades orçamentárias, financeiras e logísticas do CTPM.

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IX - Manter os órgãos superiores informados sobre o andamento dos trabalhos, bem como interceder junto a esses órgãos para obtenção dos recursos materiais e financeiros.

X - Planejar e coordenar a participação da Unidade do CTPM em atividades externas.

XI - Propor, quando necessário, abertura de sindicância para apurar irregularidades.

XII - Propor, quando necessário, abertura de processo administrativo para apurar irregularidades.

XIII - Propor a designação e dispensa de servidor do CTPM, conforme normas em vigor.

XIV - Cumprir as normas estabelecidas em edital para inscrição, seleção e matrícula no CTPM, expedido pela DEEAS.

XV - Convocar as reuniões do Colegiado e Assembleias da Comunidade, além de outras de caráter geral.

XVI - Propor junto ao Diretor Administrativo e aplicar medidas disciplinares ao aluno do CTPM, em conformidade com a legislação vigente.

XVII - Planejar, coordenar, executar e controlar as atividades pedagógicas e administrativas.

XVIII - Planejar, executar e coordenar sessões de formatura, cerimônias, eventos, hora cívica, dentre outros.

XIX - Propor, planejar e executar atividades de capacitação e aperfeiçoamento da equipe pedagógica e administrativa.

XX - Realizar e participar o processo de avaliação de desempenho do corpo docente e administrativo do CTPM, conforme legislação vigente. XXI - Elaborar, em conjunto com o Diretor Pedagógico, o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), conforme legislação do Ministério da Educação (MEC), referente à Unidade do CTPM, bem como adotar medidas para o efetivo cumprimento. XXII - Presidir a caixa escolar.

XXIII - Decidir sobre a movimentação de alunos entre turmas ou turnos na Unidade do CTPM. XXIV - Encaminhar à DEEAS os pedidos e pareceres sobre as solicitações de transferências de alunos para outra Unidade do CTPM, para deliberação.

Parágrafo único- No caso das unidades do CTPM de Belo Horizonte, os respectivos comandantes encaminharão ao Comandante da Unidade Administrativa CTPM-BH que por sua vez encaminhara à DEEAS para deliberação.

XXV - Receber o Inspetor Escolar e os estagiários, em conformidade com as diretrizes da DEEAS.

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XXVI - Decidir sobre requerimentos de 2ª chamada de avaliação, conforme definido neste Regimento.

XXVII - Promover a adaptação e o nivelamento de conhecimentos relativos à cultura e valores institucionais da PMMG e do próprio CTPM, para os servidores civis.

XXVIII - Fazer cumprir, por meio dos seus monitores e auxiliares administrativos, as normas da educação escolar, a disciplina e as regras de convivência no ambiente escolar.

XXIX - Decidir sobre desligamento de aluno do CTPM após parecer do Colegiado, em conformidade com a legislação vigente.

CAPÍTULO III

DIREÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 22. A Direção Pedagógica é responsável pelo assessoramento e apoio ao Comandante da Unidade do CTPM no planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades operacionais do ensino, dentre outras especificadas neste Regimento. Parágrafo único - O(a) Diretor(a) Pedagógico(a) subordina-se ao Comandante da Unidade do CTPM.

Art. 23. Ao Diretor(a) Pedagógico(a), além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fiscalizar a execução das normas estabelecidas nos regulamentos e instruções da Diretoria de Educação, referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Assessorar tecnicamente o Comandante da Unidade do CTPM na aplicação de recursos para reformas e investimentos em recursos pedagógicos.

III - Assessorar tecnicamente o Comandante da Unidade do CTPM quanto às medidas administrativo-pedagógicas a serem adotadas para a organização e funcionamento da Unidade do CTPM.

IV - Coordenar e supervisionar os setores pedagógicos e o corpo docente.

V - Participar da organização dos setores sob sua responsabilidade, a fim de que se processe a integração do corpo docente em relação aos objetivos do CTPM e o cumprimento da proposta pedagógica da Instituição.

VI - Supervisionar os trabalhos de avaliação educacional sob sua responsabilidade.

VII - Acompanhar e supervisionar a execução do processo de ensino e aprendizagem, garantindo a eficiência dos trabalhos e resultados no CTPM.

VIII - Acompanhar e orientar o Serviço de Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica (SOESP) na execução de suas atribuições.

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IX - Promover e incentivar a educação continuada para atualização pedagógica e o aperfeiçoamento sistemático da equipe pedagógica e corpo docente.

X - Elaborar, em conjunto com o Comandante da Unidade do CTPM, o PDE da Unidade CTPM, bem como adotar medidas para o efetivo cumprimento.

XI - Coordenar a proposta de distribuição de aulas entre professores, em conformidade com as legislações, normas expedidas pela DEEAS e encaminhá-la ao Comandante da Unidade do CTPM e Diretor Administrativo para a homologação.

XII - Assessorar o Comandante da Unidade do CTPM nas solenidades e eventos previstos em calendário escolar e cívico, bem como nos estabelecidos na PMMG.

XIII - Cumprir e fazer cumprir o Calendário Escolar e Cívico, a matriz curricular, conforme determinações da DEEAS e legislação vigente.

XIV - Cumprir e fazer cumprir as reuniões pedagógicas, Assembleia da Comunidade Escolar, Conselho de Classe, informando previamente a pauta e cronograma. Posteriormente remeter ao Comandante da Unidade do CTPM e à DEEAS as atas e as lista de presenças.

XV - Analisar e emitir parecer sobre as solicitações de transferências de alunos para outra Unidade do CTPM, entre turmas e turnos.

XVI - Analisar e assessorar o Comandante da Unidade do CTPM sobre as sanções cabíveis em relação às faltas e atrasos dos professores, que lhe forem encaminhadas pela Vice-direção.

XVII - Assessorar o Comandante nas comunicações ao Conselho Tutelar para os casos previstos nos artigos 56 e art. 129, inciso V da Lei 8.069/90 (ECA) e suas alterações; no artigo 12, inciso VIII da Lei nº 9394/96 (LDBEN).

XVIII - Encaminhar ao Comandante da Unidade do CTPM o Inspetor Escolar e os estagiários, conforme legislação vigente.

XIX - Realizar e participar, junto ao Comandante da Unidade do CTPM, do processo de avaliação de desempenho do corpo docente e administrativo da escola, conforme legislação vigente.

XX - Participar e assessorar o Comandante da Unidade do CTPM no processo seletivo de professores e especialistas da educação para substituição ou preenchimento de cargos vagos no CTPM, conforme instruções da DEEAS.

XXI - Encaminhar ao Comandante da Unidade do CTPM a proposta de desligamento de professor, conforme análise e parecer do SOESP e Vice direção, formalmente registrada, a qualquer tempo.

XXII - Gerenciar os resultados do desempenho quantitativo e qualitativo dos alunos, divulgando-os e discutindo-os com a Equipe Pedagógica e Corpo docente, a fim de buscar soluções e aprimoramentos para o processo de ensino e aprendizagem.

XXIII - Participar de reuniões, assembleias da comunidade escolar e dos órgãos afins, quando convocado.

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XXIV - Reconhecer as boas práticas dos docentes, dos alunos, quando em situação de destaque, encaminhando ao Comandante da Unidade do CTPM, para que seja providenciado o registro em ficha funcional ou equivalente.

XXV - Conhecer e acompanhar as atividades do Grêmio Cultural.

XXVI - Acompanhar a realização das avaliações externas, divulgar os resultados para a comunidade escolar e propor estratégias para a melhoria do desempenho.

XXVII - Orientar e fazer cumprir as atribuições específicas dos professores de apoio pedagógico, conforme orientações e instruções expedidas pela DEEAS.

XXVIII - Efetivar o lançamento correto de dados no EDUCACENSO.

XXIX - Assessorar o Comandante do CTPM na análise dos requerimentos de 2ª chamada de avaliação, bem como na coordenação da respectiva aplicação.

XXX - Comunicar, na íntegra e em tempo hábil, as orientações recebidas pela DEEAS, à equipe pedagógica e ao corpo docente.

XXXI - Submeter à apreciação e decisão do Comandante da Unidade do CTPM os planejamentos das atividades a serem realizadas na Escola.

CAPÍTULO IV

VICE-DIREÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 24. A Vice-direção Pedagógica desempenha as funções de coordenação pedagógica geral, com responsabilidades inerentes à organização do turno, e substitui o Diretor Pedagógico quando necessário.

Art. 25. Ao Vice-diretor Pedagógico, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Assessorar o Comandante do CTPM e o Diretor Pedagógico no desempenho de suas funções.

III - Organizar o horário dos professores de seu turno, mantendo-o sempre atualizado.

IV - Orientar e divulgar direitos e deveres do corpo docente e dos alunos, em conformidade com este Regimento, zelando pelo seu cumprimento.

V - Organizar as reuniões previstas no Calendário Escolar com respectivos cronogramas, pautas e registros das atas.

VI - Manter o controle diário do registro do ponto de professores e especialistas em educação, da Unidade do CTPM.

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VII - Comunicar ao Diretor Pedagógico e à seção de Recursos Humanos da Unidade do CTPM ou equivalente, os atrasos, afastamentos, licenças e dispensas dos professores e SOESP do seu turno, providenciando as devidas substituições. VIII - Organizar de forma imediata a logística de substituição nas turmas, quando houver falta de professor. IX - Propor ao Diretor Pedagógico o desligamento dos professores designados que não estiverem atendendo à expectativa do CTPM, mediante análise e parecer do SOESP, registrada em avaliação de desempenho.

X - Participar do processo de Avaliação de Desempenho Profissional de servidores civis da Unidade do CTPM, de acordo com as normas em vigor.

XI - Acompanhar a realização das ações propostas no PDE da Unidade do CTPM, sugerindo o seu replanejamento, quando necessário.

XII - Fiscalizar e apoiar o SOESP no cumprimento de suas atribuições.

XIII - Colaborar na realização dos eventos do CTPM auxiliando na organização de seu turno de trabalho com demandas específicas, como momentos cívicos, aplicação de avaliações, feiras culturais, jogos escolares, trabalho de campo, entrega de resultados, etc.

XIV - Apoiar a ação dos auxiliares administrativos e monitores, quando necessário à execução das atividades inerentes à função.

XV - Assessorar a Direção Pedagógica, sobre a transferência do aluno de turma, turno e/ou Unidade do CTPM considerando a conveniência disciplinar ou a ordem didático-pedagógica.

XVI - Atender, em consonância com o Corpo Disciplinar, os alunos envolvidos em questões disciplinares decorrentes de ações pedagógicas, propondo soluções.

XVII - Acompanhar o cumprimento das sanções disciplinares aplicadas aos alunos e servidores.

XVIII - Informar aos responsáveis quando ocorrerem atrasos do aluno ou faltas disciplinares.

XIX - Expedir, por escrito, autorização para saída eventual do aluno antes do término normal das aulas.

XX - Atuar em conjunto com os monitores para manutenção da disciplina dos alunos e servidores.

XXI - Responder efetivamente pelas funções deste cargo, sem prejuízo das demais funções inerentes à Vice- direção pedagógica, no impedimento do Diretor Pedagógico.

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CAPÍTULO V

SERVIÇO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Art. 26. O Serviço de Orientação Educacional e Supervisão Pedagógica (SOESP) é constituído por Especialistas em Educação Básica da Polícia Militar, competindo-lhes assessorar diretamente ao Comandante da Unidade do CTPM e à Direção Pedagógica, dar suporte ao corpo docente, acompanhar o desempenho do aluno no CTPM, individualmente e/ou em grupo.

Art. 27. Ao SOESP, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Atuar na articulação das relações internas no CTPM e externas com as famílias dos alunos, comunidade e entidades de apoio psicopedagógicos e como ordenador das influências que incidam sobre a formação do educando.

III - Exercer atividades de apoio à docência.

IV - Colaborar na preservação do ambiente escolar favorável ao entrosamento de alunos, professores e demais funcionários.

V - Fazer cumprir, de acordo com as diretrizes da DEEAS e legislação vigente, o calendário escolar e as matrizes curriculares assegurando o envolvimento do corpo docente.

VI - Coordenar a ação pedagógica dos professores, em consonância com a filosofia do CTPM, no que se refere a planejamento, programa, cronograma e adoção de livros.

VII - Coordenar e orientar a execução dos planos de curso, em conjunto com os professores das diversas áreas e níveis de ensino, mantendo-os em arquivo de fácil acesso.

VIII - Orientar os professores na elaboração de instrumentos de avaliação, conforme documentos normativos expedidos pela DEEAS.

IX - Analisar e revisar as propostas de avaliações escolares, indicando os ajustes que se fizerem necessários, conforme documentos normativos expedidos pela DEEAS.

X - Realizar o trabalho de orientação escolar dos alunos, articulando o envolvimento da família no processo educativo.

XI - Acompanhar o desempenho escolar dos alunos e o desenvolvimento de atitudes responsáveis em relação ao estudo.

XII - Zelar pela ética, ordem e disciplina no contexto escolar, tanto do corpo docente como dos alunos.

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XIII - Supervisionar as atividades dos estagiários.

XIV - Organizar, elaborar e executar os Conselhos de Classe.

XV - Avaliar e orientar os processos para ajustamento pedagógico e adaptações dos alunos, conforme este Regimento, a fim de regularizar a respectiva vida escolar.

XVI - Acompanhar os registros nas fichas dos alunos, propondo ações, ao Comandante da Unidade do CTPM, Direção ou Vice-direção.

XVII - Supervisionar e orientar os professores quanto ao preenchimento e todos os tipos de lançamentos no diário de classe.

XVIII - Providenciar atividades escolares junto aos professores e orientar o aluno que estiver em cumprimento de sanções a fazer estas atividades.

XIX - Colaborar para o bom desempenho do corpo docente, propondo ações que possibilitem a prática da avaliação processual, da análise dos dados escolares e da intervenção pedagógica.

XX - Propor, elaborar e coordenar os Planos de Intervenções Pedagógicas.

XXI - Fazer a análise qualitativa e quantitativa de dados escolares, evasão, repetências, aprovação, indicadores de desenvolvimento e aproveitamento escolar, dentre outras variáveis que possam colaborar para o aperfeiçoamento dos processos. XXII - Acompanhar e orientar o desenvolvimento do ensino.

XXIII - Supervisionar e orientar as atividades do Corpo Docente e Corpo de Alunos, em visitas às salas de aula, orientando o professor quanto à elaboração do plano/roteiro de aula.

XXIV - Acompanhar e analisar, junto aos professores, os resultados das avaliações internas e externas.

XXV - Participar de processos de avaliação do corpo docente do CTPM.

XXVI - Participar da indicação de professores e alunos destaque.

XXVII - Acompanhar a atuação do Grêmio Cultural.

XXVIII - Apresentar sugestões para os processos de enturmação dos alunos, para apreciação do Comandante da Unidade do CTPM.

XXIX - Propor junto aos pais ou responsáveis o encaminhamento dos alunos para profissionais especializados.

XXX - Estimular e promover dinâmicas entre o corpo docente e alunos no âmbito dos componentes curriculares.

XXXI - Acompanhar a elaboração e aplicação do Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) dos alunos que tenham necessidade de organização curricular diferenciada e com estratégias específicas, em conjunto com professores regentes

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de aula, de turma e os de apoio pedagógico (PAP, PAEP, PUB, PALIE, PAEE), conforme definições estabelecidas pela DEEAS.

XXXII - Acompanhar as atividades desenvolvidas pelos professores de apoio, considerando as competências consolidadas e as não consolidadas e ainda, sugerir, quando necessário, ações de intervenção.

XXXIII - Encaminhar à Seção técnica de ensino / Secretaria Escolar a demanda de convocação do responsável legal dos alunos, para formalização.

XXXIV - Supervisionar a aplicação das avaliações, sendo vedada a participação como aplicador.

XXXV - Fica vedada a permanência do SOESP em sala de aula para substituir professor faltoso, sendo permitida sua presença para orientar e supervisionar a execução das atividades escolares.

CAPÍTULO VI

SEÇÃO TÉCNICA DE ENSINO / SECRETARIA ESCOLAR

Art. 28. A Secretaria Escolar é o setor responsável pela execução das atividades relativas à escrituração escolar, apoio administrativo e processos dos servidores militares e civis, sendo o acesso restrito.

Art. 29. Ao Secretario além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG, e as previstas neste Regimento.

II - Substituir o comandante do CTPM no seu impedimento.

III - Presidir as reuniões do Colegiado.

IV - Executar atividades inerentes à escrituração escolar.

V - Receber, conferir, protocolizar, despachar e arquivar toda documentação pertinente à Unidade do CTPM.

VI - Organizar, processar, arquivar e expedir documentos relativos ao rendimento escolar, diários de classe, mapas de rendimento escolar, boletins escolares, certificados, declarações, certidões e outros documentos que forem inerentes à rotina escolar do CTPM, conforme normas da PMMG.

VII - Organizar, processar, arquivar e expedir documentos relativos à vida funcional do corpo docente, técnico e administrativo, conforme normas da PMMG.

VIII - Manter atualizada a legislação educacional e outros julgados pertinentes.

IX - Divulgar, cumprir e fazer cumprir o edital de inscrição, seleção e matrícula para o CTPM, expedido pela DEEAS.

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X - Receber e processar a matrícula do corpo de alunos, de sua respectiva Unidade do CTPM, em consonância com as instruções específicas.

XI - Registrar a enturmação do corpo de alunos no sistema informatizado, conforme aprovação do Comandante da Unidade do CTPM.

XII - Fazer os lançamentos dos registros escolares, mantendo-os atualizados, nos sistemas informatizados.

XIII - Processar, expedir e arquivar documentos referentes aos registros escolares.

XIV - Responsabilizar-se, na área de sua competência, pelo cumprimento da legislação de ensino e disposições regimentais.

XV - Lançar as informações do censo escolar (EDUCACENSO).

XVI - Condensar e responder às demandas escolares referentes aos índices de desempenho, internos e externos, conforme orientações e prazos estabelecidos pelo MEC, dentre outros.

XVII - Coletar, apurar, selecionar, registrar, consolidar e disponibilizar dados escolares conforme demandas do SOESP e demais setores da escola.

XVIII - Assessorar o Comandante da Unidade do CTPM e o Diretor pedagógico nos assuntos que lhe forem pertinentes.

XIX - Assinar a documentação da escrituração escolar em conformidade com a legislação em vigor.

XX - Controlar a entrada, a saída e o arquivo dos documentos referentes às atividades que lhe forem pertinentes.

XXI - Propor atualizações e melhorias nos Sistemas Informatizados de Ensino do CTPM.

XXII - Deliberar com o Comandante da Unidade do CTPM sobre os atos de convocação do responsável legal dos alunos, conforme demandas do CTPM, Direção Pedagógica e SOESP.

XXIII - Comunicar ao responsável legal sobre o aluno faltoso por 3 (três) dias letivos consecutivos ou 8 (oito) dias alternados por mês, dando ciência ao Comandante da Unidade do CTPM.

XXIV - Informar ao Comandante da Unidade do CTPM e ao responsável legal os casos de alunos cujo número de faltas tenha excedido a 25% (vinte e cinco por cento) do percentual permitido por lei, por componente curricular.

XXV - Manter atualizado o acervo de legislação a partir do acompanhamento das publicações oficiais relativas aos servidores militares e civis.

XXVI - Auxiliar na organização e no atendimento do público interno e externo, nos assuntos pertinentes à Seção.

XXVII - Assessorar o Comando nos aspectos relativos ao ensino e à instrução dos servidores civis e militares.

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XXVIII - Assessorar o Comando/Diretor Administrativo nos aspectos relativos ao efetivo militar e civil.

XXIX - Conferir e vistoriar os diários de classe, por etapa letiva para fins de arquivamento na Secretaria Escolar, quando do encerramento do ano letivo, devidamente analisados e assinados.

XXX - Notificar o professor para sanar pendências administrativas e escolares.

XXXI - Zelar pelo sigilo, pela segurança e pela ética das atividades na Unidade do CTPM.

CAPÍTULO VII

APROVISIONADORIA

Art. 30. A Aprovisionadoria é o setor responsável pela execução das rotinas de controle, aquisição, de preparo e de armazenamento da merenda escolar do CTPM.

Art. 31. À Aprovisionadoria além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Elaborar o cardápio da Unidade do CTPM, observando-se as orientações e legislação atinentes ao assunto.

III - Adquirir a merenda escolar conforme legislações e normas previstas.

IV - Gerenciar a correta preparação e a distribuição da merenda aos alunos.

V - Controlar o estoque dos gêneros alimentícios e utensílios.

VI - Controlar a entrada, a saída de materiais do CTPM e o arquivo dos documentos referentes às atividades que lhe forem pertinentes.

CAPÍTULO VIII

CAIXA ESCOLAR Art. 32. A Caixa Escolar é o setor responsável pela execução das rotinas relativas à gestão financeira do CTPM. Parágrafo único - A Caixa escolar do CTPM é uma instituição jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como função básica administrar os recursos financeiros da escola oriundos da União, Estado, Município e aqueles arrecadados diretamente pela Unidade do CTPM, de acordo com a legislação em vigor.

Art. 33. À Caixa Escolar além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

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I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Executar e controlar, conforme normas vigentes no âmbito da PMMG, as atividades orçamentárias, contábeis e financeiras do CTPM.

III - Conhecer e executar as atividades inerentes à caixa escolar, conforme previsão da legislação específica reguladora.

IV - Elaborar e manter em arquivo a documentação pertinente, para fins de prestação de contas e supervisão dos órgãos competentes.

V - Assessorar o Comandante da Unidade do CTPM nos assuntos relacionados à caixa escolar.

VI - Controlar a entrada, a saída de materiais do CTPM e o arquivo dos documentos referentes às atividades que lhe forem pertinentes.

VII - Planejar e controlar a execução das obras de manutenção do prédio do CTPM.

CAPÍTULO IX CORPO DISCIPLINAR

Art. 34. O Corpo Disciplinar é o setor responsável pela coordenação das atividades militares e disciplinares do CTPM, composto por monitores policiais militares e servidores civis designados para a função de Assistente de Turno. §1º. A função de Monitor da Disciplina será executada por policiais militares designados pelo respectivo Diretor Administrativo, observado o perfil do policial militar estabelecido em documento próprio expedido pela DEEAS.

§2º. O Monitor mais antigo no turno será o responsável pela coordenação da disciplina no CTPM.

Art. 35. Ao Policial Militar na função de Monitor, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Cumprir e fazer cumprir as normas disciplinares do CTPM.

III - Assessorar o Comandante da Unidade do CTPM e o Diretor pedagógico nas questões disciplinares.

IV - Fiscalizar a conduta dos alunos, antes, durante e depois das aulas, inclusive nas imediações do CTPM, com o objetivo de assegurar a integridade física do aluno, os valores éticos e morais da Instituição.

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V - Colaborar na organização e realização dos eventos cívico-militares.

VI - Realizar levantamentos e acompanhamentos relativos a desvios de conduta de servidores e alunos do CTPM.

VII - Orientar e fiscalizar os servidores do CTPM quanto às funções e atribuições.

VIII - Zelar pela preservação da ordem, segurança e ética no ambiente escolar.

IX - Controlar a entrada e a saída de visitantes da Unidade do CTPM. X - Realizar registros sobre atos disciplinares positivos ou negativos.

XI - Zelar pela conservação do patrimônio do CTPM.

XII - Acessar as salas de aula e intervir junto ao professor, quando necessário, sobre as questões disciplinares.

XIII - Responsabilizar-se pela capacitação e treinamentos de ordem unida para os discentes e docentes.

XIV - Apoiar na fiscalização e aplicação de avaliações.

XV - Acompanhar os alunos, mediante autorização, nos deslocamentos no horário de aulas quando necessário.

XVI - Exercer outras atividades escolares compatíveis com o cargo, conforme determinação do Comandante da Unidade do CTPM.

XVII - Auxiliar na coordenação, supervisão e controle dos alunos em atividades extraclasse.

XVIII - Apoiar o planejamento e a execução das cerimonias cívico militares, elaboração de pautas, cerimonial, treinamento, dentre outros da área de comunicação organizacional e eventos.

XIX - Manter o controle disciplinar das turmas com ausência de professores, mediante execução de atividades de natureza pedagógica, militar ou acadêmica, com aquiescência do Comandante da unidade.

Art. 36. Ao servidor civil integrante do Corpo Disciplinar, denominado Assistente de Turno, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete:

I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Fazer cumprir o regime disciplinar e demais legislações vigentes.

III - Atuar em consonância com os monitores policias militares, cientificando-os de todo e qualquer evento ou anormalidade que detectar.

IV - Inspecionar constantemente as salas de aulas, corredores, pátio e demais instalações, antes, durante e após o respectivo turno.

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V - Fiscalizar e orientar sobre o uso adequado do uniforme pelos alunos.

VI - Informar ao Vice-diretor as turmas e horários em que não houver professor em sala.

VII - Coibir qualquer tipo de comércio entre os alunos.

VIII - Encaminhar os alunos que chegarem atrasados ao Coordenador disciplinar.

IX - Coordenar, controlar e supervisionar a disciplina dos alunos no interior do CTPM.

X - Encaminhar, para a Vice-direção, os alunos que estiverem fora de sala de aula sem autorização.

XI - Coordenar a entrada e saída de alunos durante o turno escolar.

XII - Tratar com respeito e polidez os funcionários e alunos do Colégio.

XIII - Colaborar na disciplina durante a realização de eventos do CTPM.

XIV - Encaminhar visitantes aos setores competentes.

XV - Acompanhar e controlar o trânsito de alunos nas dependências do CTPM.

XVI - Sinalizar o horário de início e término de cada aula, quando determinado pela Direção do CTPM (Comandante, Diretor e Vice-diretor).

XVII - Fiscalizar a conduta dos alunos nas atividades escolares, dentro de Unidades militares e CTPM, com o objetivo de assegurar a integridade física do aluno, os valores éticos e morais da Instituição.

XVIII - Colaborar na organização e realização dos eventos cívico militares.

XIX - Zelar pela preservação da ordem, segurança e ética no ambiente escolar.

XX - Controlar a entrada e a saída de visitantes da Unidade do CTPM.

XXI - Realizar registros sobre atos disciplinares positivos ou negativos.

XXII - Zelar pela conservação do patrimônio da Unidade do CTPM.

XXIII - Acionar o monitor policial militar para intervir junto ao professor, quando necessário, sobre as questões disciplinares.

XXIV - Colaborar na capacitação e treinamentos de ordem unida para os alunos.

XXV - Manter a ordem dentro da sala de aula ou nas dependências da Unidade do CTPM, na ausência do docente.

XXVI - Fiscalizar a aplicação de avaliações.

XXVII - Acompanhar e fiscalizar os alunos para a sala de aula ou atividade dos alunos atrasados, após autorização do Comandante da Unidade do CTPM ou da direção.

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XXVIII - Acompanhar os alunos, mediante autorização, nos deslocamentos no horário de aulas quando necessário.

XXIX - Exercer outras atividades escolares compatíveis com o cargo, conforme determinação do Comandante da Unidade do CTPM.

CAPÍTULO X

CORPO DOCENTE Art. 37. O corpo docente é formado por professores devidamente habilitados para o exercício da licenciatura, admitidos nos termos da legislação vigente.

Seção I

Composição do Corpo Docente Art. 38. Compõem o Corpo Docente do CTPM:

I - Professor(a) Regente de aulas.

II - Professor(a) Regente de turmas.

III - Professor(a) Eventual.

IV - Professores(as) de Apoio.

Seção II

Professores de Apoio Art. 39. São Professores de Apoio do CTPM, cujas atribuições específicas estão reguladas por documento próprio expedido pela DEEAS: I - Professor de Apoio Pedagógico no processo de alfabetização (PAP).

II - Professor de Apoio à Equipe Pedagógica (PAEP).

III - Professor de Atendimento Educacional Especializado (PAEE).

IV - Professor para Uso da Biblioteca (PUB).

V - Professor de Apoio ao Laboratório de Informática Educativa (PALIE).

VI - Professor Intérprete – Libras.

VII - Professor Intérprete – Braille.

VIII - Professor Eventual.

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Seção III

Atribuições do Corpo Docente e Professores de Apoio

Art. 40. Ao Corpo Docente além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação compete: I - Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas nos regulamentos e instruções referentes ao planejamento e execução da educação escolar básica na PMMG e as previstas neste Regimento.

II - Ministrar aulas nos diversos níveis de ensino e seus conteúdos curriculares, referentes a sua formação acadêmica, em conformidade com as diretrizes da DEEAS.

III - Contribuir na educação integral do aluno por meio de conduta que constitua exemplo de comportamento ético, moral, cívico e social.

IV - Cumprir, difundir e fazer cumprir os deveres, valores éticos e morais do CTPM e da Instituição.

V - Manter-se atualizado no que se refere aos conhecimentos de sua área, aos avanços didático-pedagógicos, tecnologias educacionais e normas institucionais.

VI - Cumprir as atividades e avaliações inerentes à sua função, em conformidade com as normas e as orientações da DEEAS.

VII - Cumprir, com pontualidade e assiduidade, o horário escolar.

VIII - Programar atividades para serem ministradas em sua ausência, encaminhando ao SOESP com antecedência devida.

IX - Participar na elaboração, reformulação e aplicação do PDE da Unidade do CTPM e no Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) do aluno.

X - Responsabilizar-se, em sala de aula ou atividades escolares, pelas práticas e valores institucionais, pela ordem, cumprimento dos ritos militares, uso adequado do uniforme, disciplina, higiene, organização da sala, frequência e pontualidade da turma.

XI - Colaborar, ainda que fora da sala de aula, com as práticas e valores institucionais, a ordem, o cumprimento dos ritos militares, o uso adequado do uniforme, a disciplina, a higiene, a frequência e pontualidade da turma.

XII - Envolver-se no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com dificuldades de aprendizagem, em conjunto com o SOESP.

XIII - Promover as adaptações dos processos e instrumentos didático-pedagógicos necessários aos desenvolvimentos dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

XIV - Elaborar estudos, por iniciativa própria ou quando determinado a fazê-lo a fim de aperfeiçoar os processos didático-pedagógicos, instrumentos avaliativos, metodologias, materiais didáticos e rotinas escolares, entre outros, submetendo-os

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ao SOESP, que emitirá parecer para apreciação do Comandante da Unidade do CTPM.

XV - Registrar no sistema informatizado ou em formulário próprio e encaminhar ao Vice-diretor as comunicações de faltas disciplinares dos alunos.

XVI - Exigir o cumprimento das normas relativas à apresentação da turma, a cada início de aula.

XVII - Determinar o cumprimento das normas relativas à apresentação da turma, quando da visita à sala de aula dos servidores militares, do Comandante da Unidade do CTPM e de autoridade Superior.

XVIII - Atender e prestar informações ao Comandante da Unidade do CTPM e Equipe Diretiva (Direção e SOESP), alusivas à prática pedagógica e conteúdo executado em sala aula.

XIX - Observar além deste Regimento, as normas da instituição, os deveres previstos em Estatuto próprio.

XX - Solicitar a autorização do Comandante da Unidade do CTPM a utilização e divulgação em pesquisas e estudos externos ao CTPM, documentos e normas do Sistema de Ensino da PMMG.

Seção IV

Atribuições específicas dos Professores de Apoio Art. 41. Aos Professores de Apoio além das atribuições previstas em leis e regulamentos da Corporação, compete: I - Professor de Apoio Pedagógico (PAP) é o profissional destinado para atuar no Ensino Fundamental I (nos anos iniciais até o 5º ano):

a) Atuar em conjunto com os professores do 1º ao 2º ano do Ensino Fundamental I, em apoio ao processo de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e Matemática.

b) Colaborar, excepcionalmente, no aprendizado do aluno do 3º ao 5ºanos do Ensino Fundamental I, ao processo de alfabetização e letramento em Língua Portuguesa e Matemática, quando houver necessidade, mediante parecer e orientação do SOESP.

c) Propor ou aplicar recursos didáticos que ofereçam condições para o desenvolvimento do aluno com defasagem, a fim de avançar na aprendizagem dos conteúdos.

d) Propor ações e em casos específicos um PDI para os alunos com defasagem de aprendizagem, junto ao SOESP que analisará e homologará o PDI.

e) Registrar em formulário as ações, procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções no processo ensino-aprendizagem do aluno com defasagem.

f) Executar o PDI e registrar ações desenvolvidas.

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g) Prestar informações ao SOESP sobre o andamento das atividades.

h) Elaborar material didático-pedagógico, conforme demanda de defasagem de aprendizagem, para suporte do trabalho realizado pelo professor de turma.

i) Manter atualizados e arquivados no SOESP os documentos e registros do aluno, em pasta individual.

j) Propor ao SOESP a flexibilização processual ou curricular para os casos de comprovada necessidade.

II - Professor de Apoio à Equipe Pedagógica (PAEP) é o profissional que integra o SOESP, sendo o responsável pelo assessoramento ao especialista de educação básica, nos casos de alunos do Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio com necessidades educacionais especiais, com as seguintes atribuições específicas:

a) Auxiliar e dar suporte ao SOESP, em processos de ensino e aprendizagem específicos para atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem decorrentes de deficiências, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e com altas habilidades/superdotação, dentre outras.

b) Propor ações e em casos específicos um PDI para os alunos com deficiências de aprendizagem, junto ao SOESP que analisará e homologará o PDI.

c) Propor a aplicação de recursos didáticos que ofereçam condições para o desenvolvimento do aluno, a fim de avançar na aprendizagem dos conteúdos.

d) Apoiar no acompanhamento e registro das ações, procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções no processo ensino-aprendizagem do trabalho feito pelos professores, conforme orientações do SOESP.

e) Manter-se atualizado sobre a legislação e literatura técnico-científica afetas à atividade.

f) Sugerir ou elaborar material didático-pedagógico, conforme demanda para suporte do trabalho realizado pelo professor de turma.

g) Manter atualizados e arquivados no SOESP os documentos e registros do aluno, em pasta individual.

h) Propor ao SOESP a flexibilização processual ou curricular para os casos de comprovada necessidade.

i) Substituir o professor regente de aula, excepcionalmente no acompanhamento de atividades que impliquem prejuízo pedagógico aos alunos quando da ausência do titular.

j) Auxiliar na elaboração e aplicação de avaliações.

III - Professor de Atendimento Educacional Especializado (PAEE) é o profissional que oferece apoio no processo de escolarização, em sala de aula, ao aluno com severa disfunção neuromotora, deficiência múltipla ou transtornos globais do desenvolvimento (TGD), com as seguintes atribuições específicas:

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a) Elaborar o PDI e estratégias de favorecimento do processo de ensino e aprendizagem, em conjunto com o professor regente de turma ou de aula.

b) Atuar em conjunto com o professor regente de turma ou de aulas no processo educacional do aluno com deficiência.

c) Elaborar relatórios trimestrais, por etapa, nos quais deverão constar as atividades realizadas e o progresso de desenvolvimento do aluno.

d) Aplicar os recursos didáticos que ofereçam condições para o desenvolvimento do aluno, a fim de avançar na aprendizagem dos conteúdos.

e) Apoiar no acompanhamento e registro das ações, procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções no processo ensino-aprendizagem do trabalho feito pelos professores, conforme orientações do SOESP.

f) Manter-se atualizado sobre a legislação e literatura técnico-científica afetas à atividade.

g) Sugerir ou elaborar material didático-pedagógico, conforme demanda para suporte do trabalho realizado pelo professor regente ou de turma.

h) Manter atualizados e arquivados no SOESP os documentos e registros do aluno, em pasta individual.

i) Propor ao SOESP a flexibilização processual ou curricular para os casos de comprovada necessidade.

IV - Professor para Uso da Biblioteca (PUB) é o profissional que auxilia os professores regentes no desenvolvimento de projetos utilizando, como material de trabalho, o espaço e acervo da biblioteca, com as seguintes atribuições específicas:

a) Organizar a biblioteca para as aulas, separando o material didático-pedagógico.

b) Indicar bibliografia coerente com os projetos elaborados pelos professores e executar os projetos institucionais que lhe forem delegados.

c) Auxiliar os professores regentes no desenvolvimento de projetos, utilizando, conforme necessidade, o espaço e acervo da biblioteca.

d) Contribuir com a organização da biblioteca.

e) Propor projetos, atividades e ações que contribuam com o desenvolvimento e melhoria da leitura dos alunos.

f) Auxiliar nos procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções pedagógicas, conforme orientações do SOESP.

V - Professor de Apoio ao Laboratório de Informática Educativa (PALIE) é o profissional que auxilia o corpo docente no uso das tecnologias digitais como ferramenta pedagógica, com as seguintes atribuições específicas:

a) Pesquisar, selecionar e apresentar recursos que servirão de suporte às aulas de todos os componentes curriculares, conforme demanda do corpo docente, coordenada pelo SOESP.

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b) Indicar softwares educativos para auxiliar o professor regente ou de turma na elaboração do plano de aula.

c) Organizar a sala de informática (laboratório de informática interativa) para as atividades a serem desenvolvidas.

d) Auxiliar nos procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções pedagógicas, conforme orientações do SOESP.

e) Manter a sala de informática em condições adequadas de uso e providenciar para que a manutenção seja realizada periodicamente.

VI - Professor Intérprete - Libras é o profissional que atua, exclusivamente, com os alunos surdos, mudos e surdos-mudos, com as seguintes atribuições específicas:

a) Estabelecer a comunicação por meio da Linguagem Brasileira de Sinais.

b) Traduzir e interpretar as aulas, com o objetivo de assegurar o acesso desses deficientes à educação.

c) Auxiliar no processo de inclusão do aluno deficiente sem, no entanto, interferir no trabalho do professor regente.

d) Auxiliar nos procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções pedagógicas, conforme orientações do SOESP.

e) Elaborar relatórios trimestrais, por etapa, nos quais deverão constar as atividades realizadas e o progresso de desenvolvimento do aluno.

f) Aplicar os recursos didáticos que ofereçam condições para o desenvolvimento do aluno, a fim de avançar na aprendizagem dos conteúdos.

g) Apoiar no acompanhamento e registro das ações, procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções no processo ensino-aprendizagem do trabalho feito pelos professores, conforme orientações do SOESP.

h) Manter-se atualizado sobre a legislação e literatura técnico-científica afetas à atividade.

VII - Professor Intérprete - Braille é o profissional que atua, exclusivamente, com os alunos cegos, com as seguintes atribuições específicas:

a) Estabelecer a comunicação por meio do BRAILLE.

b) Traduzir e interpretar as aulas, com o objetivo de assegurar o acesso desses deficientes à educação.

c) Auxiliar no processo de inclusão do aluno deficiente sem, no entanto, interferir no trabalho do professor regente.

d) Auxiliar nos procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções pedagógicas, conforme orientações do SOESP.

e) Elaborar relatórios trimestrais, por etapa, nos quais deverão constar as atividades realizadas e o progresso de desenvolvimento do aluno.

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f) Aplicar os recursos didáticos que ofereçam condições para o desenvolvimento do aluno, a fim de avançar na aprendizagem dos conteúdos.

g) Apoiar no acompanhamento e registro das ações, procedimentos, medidas, interlocuções e outras intervenções no processo ensino-aprendizagem do trabalho feito pelos professores, conforme orientações do SOESP.

h) Manter-se atualizado sobre a legislação e literatura técnico-científica afetas à atividade.

VIII - Professor Eventual - é o profissional responsável por substituir e apoiar o professor regente de turma (1º ao 5º ano do FI), em casos de impedimento e outras necessidades, com as seguintes atribuições específicas:

a) Desenvolver atividades pedagógicas inerentes a sua formação profissional, não lhe sendo permitido ministrar aulas dos componentes curriculares LEM Língua Inglesa, Educação Física e Ensino Religioso.

b) Aplicar , quando solicitado, atividades de intervenção pedagógica.

c) Registrar as atividades realizadas com o fim de garantir a continuidade do processo ensino aprendizagem, encaminhando ao SOESP.

d) Apoiar a Direção Pedagógica e SOESP nas atividades pedagógicas da escola.

Seção V

Direitos do Corpo Docente Art. 42. São direitos e garantias do corpo docente, além dos previstos na Lei nº 869/52 e Lei nº 7.109/79, e suas alterações, os previstos no Regimento Disciplinar do Servidor Civil e na Resolução nº 4.289/14 e suas alterações:

I - Ser tratado com urbanidade e respeito.

II - Recorrer ao Comandante da Unidade do CTPM, e em grau de recurso ao Diretor Administrativo, quando se julgar prejudicado em seus direitos. Nas Unidades do CTPM localizadas em Belo Horizonte o grau de recurso será à DEEAS.

III - Requisitar o material necessário ao desempenho de suas funções, dentro das possibilidades do estabelecimento.

IV - Utilizar as dependências e instalações do estabelecimento necessárias ao exercício de suas funções.

V - Participar do Colegiado do CTPM.

VI - Liberdade de cátedra, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Sistema de Educação Escolar da Polícia Militar em conformidade com a LDBEN.

VII - Segurança de ambiente favorável ao seu trabalho.

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Seção VI

Deveres do Corpo Docente Art. 43. Constituem deveres do corpo docente (já previsto na Lei nº 869/52): I - Assiduidade.

II - Pontualidade.

III - Discrição.

IV - Urbanidade.

V - Lealdade à Instituição Policial Militar e à Unidade do CTPM.

VI - Observância das normas legais, regulamentares e do disposto neste Regimento.

VII - Ministrar os conteúdos curriculares de sua formação acadêmica, com eficiência e eficácia, por meio de aulas teóricas e práticas, realizando a tempo o planejamento das suas atividades.

VIII - Manter-se atualizado no que se refere aos conhecimentos de sua área, às novas conquistas didático-pedagógicas e tecnologias educacionais.

IX - Responsabilizar-se pelo bom andamento escolar de suas turmas, cumprindo todas as etapas do ciclo-docente.

X - Utilizar os recursos didáticos necessários para a aprendizagem e a avaliação criteriosa do aluno, como elemento consciente e participativo do processo ensino-aprendizagem.

XI - Elaborar planejamento de aula de acordo com os parâmetros curriculares nacionais, observando as diretrizes, orientações e planejamento da DEEAS;

XII - Abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou impliquem em desacato às leis, às autoridades, professores e funcionários do CTPM.

XIII - Concorrer para a disciplina e harmonia no CTPM, com respeito aos direitos fundamentais do ser humano, tratando com urbanidade colegas, alunos e funcionários.

XIV - Manter a disciplina em sala de aula.

XV - Zelar pela conservação do patrimônio do CTPM.

XVI - Acionar os monitores e encaminhar o aluno à Vice-direção e ao SOESP, em casos de extrema necessidade, efetuado o devido registro.

XVII - Manter apresentação pessoal compatível com o ambiente escolar e com os valores e finalidades do CTPM.

XVIII - Levar o material didático necessário ao dirigir-se para sala de aula, evitando abandonar a turma ou solicitar que aluno o faça.

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XIX - Participar de atividade extraclasse, cerimônias, eventos escolares e solenidades cívicas do CTPM.

XX - Comparecer às reuniões pedagógicas e do Conselho de Classe, quando convocado.

XXI - Manter em ordem e em dia os diários de classe, registrando diariamente a frequência dos alunos, o resumo das atividades diárias, a carga horária, avaliações e observações complementares.

XXII - Cumprir com pontualidade o registro das notas nos sistemas informatizados de ensino.

XXIII - Cumprir as normas previstas para o uso das salas de apoio pedagógico.

XXIV - Comunicar com antecedência ao Comandante da Unidade do CTPM ou ao Secretário do CTPM, quando não puder comparecer as aulas previstas.

XXV - Comunicar, previamente, ao Comandante da Unidade do CTPM a necessidade de ausentar-se das atividades do CTPM.

XXVI - Comunicar ao SOESP periodicamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos e informar os casos que necessitam de intervenção.

XXVII - Receber o SOESP em sala de aula viabilizando a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

XXVIII - Indicar no Conselho de Classe os alunos destaque para fins de homenagens em hora cívica.

XXIX - Participar na elaboração, reformulação e aplicação do PDI.

XXX - Participar, com comprometimento, do processo de avaliação de desempenho dos demais segmentos do CTPM quando designado para a Comissão.

Art. 44. É proibido ao corpo docente:

I - Quebrar sigilo das avalições.

II - Estimular nos alunos atos de indisciplina ou outras atitudes que comprometam a ordem, o funcionamento ou a organização do CTPM.

III - Atender, fazer chamada ou enviar mensagem telefônica durante as atividades escolares.

IV - Utilizar de eletroeletrônicos em sala de aula, fora do contexto pedagógico.

V - Comercializar qualquer material sem autorização do Comandante da Unidade do CTPM.

VI - Fumar no espaço escolar do CTPM ou fora de local apropriado para esse fim.

VII - Comportar-se de modo incompatível com a condição de educador, contrariando os valores da PMMG e finalidade do CTPM, ou apresentar-se e trajar-se com roupas inadequadas ou impróprias dentro do CTPM.

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VIII - Faltar com o respeito à dignidade do aluno.

IX - Utilizar do anonimato para fins contrários à ética pessoal e profissional.

X - Ausentar-se do local onde ocorre a aula sem a devida autorização do Comandante da Unidade do CTPM.

XI - Divulgar fotos, filmagens e comentários relativos à PMMG e CTPM contrários às normas e identidade organizacional da Corporação.

XII - Usar palavras de “baixo de calão” e “gírias”, e expressar - se por meio de sinais pornográficos.

CAPÍTULO XI

CORPO DE ALUNOS Art. 45. O Corpo de Alunos é constituído por todos os alunos matriculados, cujos direitos e deveres estão previstos no Código de Ética do Aluno do CTPM – CEA.

Parágrafo único - O corpo de alunos do CTPM organizar-se-á, em um Batalhão Escolar, para fins de composição em cerimônias cívico-militares e formaturas solenes.

Seção I Código de Ética do Aluno do CTPM

Art. 46. O regime disciplinar do CTPM é de natureza educativa, visa o desenvolvimento social, ético, moral, patriótico e cívico. Fundamenta-se no respeito ao próximo, no autodomínio, no acatamento às normas, no cumprimento de deveres, na solidariedade, no companheirismo, no respeito aos costumes, tradições, nos valores e princípios da hierarquia e disciplina da Polícia Militar de Minas Gerais. Art. 47. O Código de Ética do Aluno do CTPM – CEA do CTPM estabelece as normas disciplinares, define faltas, sanções e recompensas.

Seção II Condutas delituosas e Ato Infracional

Art. 48. Ato infracional é a conduta descrita como crime ou contravenção penal prevista na legislação pertinente. Art. 49. Configurado o ato infracional ou a conduta delituosa, além das sanções previstas no CEA, o responsável legal deverá ser acionado, e, adotados os seguintes procedimentos:

I - Criança (12 anos incompletos): encaminhar os fatos ao Conselho Tutelar ou ao Juizado da Infância e da Juventude.

II - Adolescente (entre 12 anos completos e 18 anos incompletos):

a) Lavrar o Relatório de Evento de Defesa Social (REDS) com encaminhamento ao Ministério Público e ao Juizado da Infância e da Juventude.

b) Enviar via ofício, cópia do REDS para o Conselho Tutelar.

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III – aluno maior de 18 anos.

a) Lavrar o REDS com encaminhamento conforme o fato.

b) Arquivar cópia do REDS na pasta do aluno na secretaria do CTPM.

Seção III

Direitos do Aluno

Art. 50. Constituem direitos do aluno: I - Receber assistência educacional de forma a alcançar os objetivos previstos neste Regimento.

II - Ser tratado com cortesia, atenção e respeito pelos servidores e colegas.

III - Recorrer às autoridades escolares, quando julgar prejudicado nos seus direitos.

IV - Ser informado quanto aos resultados do seu rendimento e assiduidade nas etapas escolares.

V - Participar das aulas e demais atividades promovidas pelo CTPM.

VI - Discordar de critérios avaliativos, quando divergentes deste Regimento, podendo recorrer às instâncias escolares.

VII - Requerer transferência, devendo estar acompanhado dos pais quando menor de idade.

VIII - Solicitar orientações ao Corpo Docente e Equipe pedagógica do CTPM, sempre que julgar necessário.

IX - Ter acesso, no início do período letivo, ao plano de curso, sobre os critérios, etapas e tipo de avaliação.

X - Ter representação nos órgãos colegiados, e ampla defesa nos casos de aplicação de sanção disciplinar.

Seção IV

Deveres do Aluno

Art. 51. Constituem deveres do aluno: I - Proceder como aluno cidadão, participando do contexto escolar, com ética e respeito aos valores, missão, fundamentos e símbolos do CTPM e da PMMG.

II - Contribuir, no que lhe couber, para prestigiar o CTPM.

III - Tratar com urbanidade, ética e respeito os servidores e colegas do CTPM.

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IV - Comparecer às atividades escolares fazendo o uso obrigatório do uniforme, com estrita observância das normas expedidas pelo Regulamento de Uniformes.

V - Comparecer pontualmente às aulas com todo o material solicitado.

VI - Identificar e cuidar de seu material escolar e objetos pessoais, responsabilizando-se por eles.

VII - Zelar pelo material didático e literários.

VIII - Estudar, fazer tarefas e demais trabalhos escolares determinados pelo corpo docente e equipe diretiva.

IX - Abster-se de atos que perturbem a ordem, ofendam os bons costumes ou importem em desacato às leis, às autoridades escolares, professores, funcionários e colegas, dentro e fora do CTPM.

X - Zelar pela limpeza e conservação das instalações, dos materiais e demais equipamentos do CTPM.

XI - Entrar e sair da sala de aula ou onde houver atividade escolar, somente com autorização do professor.

XII - Respeitar as instituições pátrias e escolares na realização dos programas cívicos ou em quaisquer outras circunstâncias.

XIII - Comparecer e participar das atividades cívicas, sociais, culturais, esportivas e comemorativas.

XIV - Proceder, com honestidade, nas avaliações e demais trabalhos escolares.

XVI - Abster da prática de infrações, ilícitos civis e penais, dentro e fora do CTPM.

XVII - Zelar por sua conduta ética e moral dentro e fora do CTPM, respeitando a identidade e os símbolos do CTPM e da PMMG.

XVIII - Abster do uso do anonimato para fins contrários à ética, ou veiculação de fotos, filmagens e comentários relativos à PMMG e CTPM contrários as normas e identidade organizacional da Corporação.

XIX - Fazer com que todos os comunicados, avisos, lembretes e advertências disciplinares sejam apreciados pelos responsáveis legais.

TÍTULO V

COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DAS ESTRUTURAS DE APOIO ESCOLAR

CAPÍTULO I

CONSELHO DE CLASSE

Art. 52. O Conselho de Classe possui natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos e pedagógicos, fundamentado na Proposta Pedagógica e neste

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Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem, com a participação obrigatória do corpo docente.

Parágrafo único - As deliberações do Conselho de classe deverão ser mantidas em sigilo.

Seção I

Constituição do Conselho de Classe

Art. 53. O Conselho de Classe será constituído por:

I - Direção pedagógica (diretor ou vice-diretor).

II - SOESP.

III - Corpo Docente.

Parágrafo único - Cada Conselho definirá um responsável entre os presentes para

confeccionar a respectiva ata, que deverá ser arquivada na Secretaria Escolar.

Seção II Finalidade do Conselho de Classe

Art. 54. São finalidades da reunião do Conselho de Classe: I - Analisar as informações e dados apresentados, para intervir em tempo hábil no processo de ensino e de aprendizagem.

II - Constituir-se em espaço de reflexão pedagógica onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, possam discutir as alternativas e propostas de ações educativas, considerando a análise das metodologias e estratégias de ensino.

III - Propor a revisão nos critérios de seleção de conteúdos curriculares, com a avaliação de projetos coletivos de ensino e atividades interdisciplinares, sugerindo replanejamentos, se necessário.

IV - Verificar os casos que requeiram maior participação e parceria da família com o CTPM.

V - Propor organização curricular para alunos que necessitem de PDI, como orientação no desenvolvimento da sua vida escolar.

VI - Propor remanejamento de aluno de uma turma ou turno, por conveniência disciplinar ou pedagógica.

VII - Discutir o progresso pedagógico e de ensino aprendizagem da turma, bem como, de cada um dos alunos e propor ações para a próxima etapa letiva.

VIII - Atribuir nota para composição da classificação e organização dos alunos no Batalhão Escolar Tiradentes.

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Seção III Reuniões do Conselho de Classe

Art. 55. As reuniões do Conselho de Classe deverão ser realizadas conforme previsto no Calendário Escolar. Art. 56. As reuniões do Conselho de classe serão realizadas ao final de cada etapa letiva e após a Recuperação Final. Parágrafo único - Caberá à Direção Pedagógica organizar e assegurar as condições de funcionamento, como locais e horários, de modo a permitir que todos os seus membros participem.

Seção IV Recursos ao Conselho de Classe

Art. 57. As decisões do Conselho de Classe, devidamente registradas em ata, só poderão ser modificadas após julgamento de recurso proposto por alguma das partes envolvidas. §1º. Cabe ao Comandante da Unidade do CTPM convocar nova reunião para a deliberação do recurso.

§2º. Os recursos deverão ser impetrados no prazo de 2 (dois) dias úteis, a partir da comunicação do resultado da decisão do Conselho de classe.

§3º. Os recursos às decisões do Conselho de classe serão encaminhados ao Comandante da Unidade do CTPM, devidamente protocolizados na Secretaria Escolar.

§4º. Os recursos às decisões do Conselho de classe poderão ser impetrados pela equipe pedagógica, corpo docente, pais ou responsáveis, e por aluno maior de idade.

CAPÍTULO II COLEGIADO

Art. 58. O Colegiado do CTPM em sua organização, composição, finalidade, processo de eleição, mandato dos membros e funções serão definidos em instrumento normativo próprio.

CAPÍTULO III

GRÊMIO CULTURAL

Art. 59. O Grêmio Cultural do CTPM em sua organização, composição, finalidade, processo de eleição, mandato dos membros e funções serão definidos em instrumento normativo próprio, expedido pela DEEAS.

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CAPÍTULO IV

ESPAÇOS DE APOIO ESCOLAR Art. 60. São considerados espaços de apoio os locais da escola dotados de recursos pedagógicos tais como jogos didáticos e interativos, recursos audiovisuais, layout, mobiliário próprio, entre outros, destinados a suplementar as atividades didático-pedagógicas dos professores e alunos nos processos de ensino aprendizagem. §1º. A Biblioteca escolar integra-se com a sala de aula no desenvolvimento do currículo, tem a finalidade de fornecer os elementos necessários à realização e enriquecimento de atividades pedagógicas.

§2º. O CTPM contará com o suporte dos Laboratórios de Química, Física, Biologia/Ciências e de Informática Educativa.

I - Os Laboratórios de Química, Física e Biologia/Ciências são espaços que possibilitam ao aluno a correlação entre o conhecimento teórico e a prática, tendo por finalidade proporcionar, por meio de atividades diversificadas e de experimentos envolvendo essas áreas de conhecimento, oportunidade de desenvolver a compreensão do mundo e da sociedade.

II - O Laboratório de Informática Educativa é o espaço equipado com recursos didático-pedagógicos que possibilitam ao aluno a correlação entre o conhecimento teórico e a prática, visando ao melhor desempenho do processo ensino-aprendizagem.

III - O Laboratório de Informática Educativa atende aos alunos, professores e funcionários, no desenvolvimento dos trabalhos e pesquisas mediante agendamento.

§3º. Sala de Estudo - espaço destinado aos alunos, com mobiliário próprio (box individual), onde poderão ser realizadas atividades de estudo autônomo.

§4º. Sala de Apoio Pedagógico - espaço dotado de recursos didáticos que ofereçam condições para o desenvolvimento do aluno com defasagem, contemplando o uso de jogos didáticos e interativos, recursos audiovisuais, dentre outros, destinados a apoiar a pratica docente.

Art. 61. Estruturas de Apoio são espaços destinados a realização de atividades desportivas, culturais, espaços livres para aula e eventos como quadras, ginásios, piscinas, quiosques e auditórios.

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TÍTULO VI REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Seção I

Níveis de Ensino Art. 62. O CTPM oferece Ensino Fundamental com duração de 9 (nove) anos e Ensino Médio com duração de 3 (três) anos: I - Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano).

II - Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano).

III - Ensino Médio (1º ao 3º ano).

Seção II

Ingresso no CTPM Art. 63. O ingresso no CTPM será regulado anualmente por meio de processo seletivo, devidamente regulamentado em edital emitido pela DEEAS. §1º. Para o ingresso no 1º ano do Ensino Fundamental I, a criança deverá ter 6 (seis) anos de idade completos até 31 (trinta e um) de março do ano em que ocorrer a matrícula, conforme legislação vigente.

§2º. O ensino fundamental I, séries iniciais, é ofertado para os alunos de 6 a 11 anos de idade.

§3º. O ensino fundamental II, anos finais, é ofertado para os alunos de 10 a 15 anos de idade.

§4º. O ensino médio é ofertado para alunos de 15 aos 18 anos de idade.

§5º. O CTPM não oferece educação para jovens adultos.

§6º. Não será admitido o ingresso de aluno fora da faixa etária em nenhum ano escolar.

§7º. Para ingresso no CTPM fica estabelecida idade limite correspondente ao ano escolar pretendido, conforme a faixa etária regular.

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NIVEL DE ENSINO ANO ESCOLAR IDADE REGULAR IDADE LIMITE

Ensino Fundamental I

1º ano 6 anos 5 ou 6 anos 2º ano 7 anos 6 a 8 anos 3º ano 8 anos 7 a 9 anos 4º ano 9 anos 8 a 10 anos 5º ano 10 anos 9 a 11 anos

Ensino Fundamental II

6ª ano 11 anos 10 a 12 anos 7º ano 12 anos 11 a 13 anos 8º ano 13 anos 12 a 14 anos 9º ano 14 anos 13 a 15 anos

Ensino Médio

1º ano EM 15 anos 14 a 16 anos 2º ano EM 16 anos 15 a 17 anos 3º ano EM 17 anos 16 a 18 anos

Seção III

Horário de Funcionamento Art. 64. O CTPM oferece o ensino regular nos turnos matutino e vespertino, de segunda-feira a sábado, conforme calendário escolar. §1º. - As atividades escolares terão início diariamente com a chamada e formação dos alunos no turno matutino às 6h45min e no turno vespertino às 12h45min.

I - As chamadas e formaturas diárias serão destinadas a inspeção de uniformes e apresentação pessoal, transmissão de orientações.

II – O hasteamento da Bandeira Nacional e o canto do Hino Nacional Brasileiro serão diários. Outros hinos e atividades de caráter cívico militar poderão ser realizados até o limite do horário de entrada para a sala de aula.

§2º. O início das aulas ocorrerá logo após as chamadas e formaturas diárias e obedecerá ao seguinte:

I- O Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano) matutino será de 7h às 11h30min e no vespertino será de 13h às 17h30min, organizados em 5 (cinco) módulos/aula de 50 (cinquenta) minutos, diariamente.

II - O Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) matutino será de 7h às 11h50min e no vespertino de 13h às 17h50min, organizados em 6 (seis) módulos/aula de 45 minutos, diariamente.

III - O Ensino Médio (1º ao 3º ano) é ofertado no turno matutino, das 7h às 12h35min e no vespertino de 13h às 18h35min, organizados em 7 (sete) módulos/aula de 45 minutos, diariamente.

§3º. As avaliações poderão ser aplicadas no contra turno ou aos sábados.

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Seção IV

Carga Horária Anual Art. 65. A carga horária anual do CTPM, de acordo com a legislação vigente, é de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos e 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar, excluído: I - O tempo reservado à Avaliação de Segunda Chamada.

II - O tempo reservado à Avaliação Especial.

III - O tempo reservado à Avaliação de Recuperação.

Seção V Calendário Escolar

Art. 66. O ano escolar abrange o período letivo e o período de férias escolares. Art. 67. O período letivo é composto por dias letivos e dias escolares, estabelecidos anualmente em Calendário Escolar, expedido pela DEEAS.

Art. 68. Serão considerados dias letivos, todas as atividades de caráter obrigatório, que envolvam os professores e alunos, realizadas ou não em sala de aula.

Art. 69. Será considerado dia escolar aquele em que são realizadas atividades de caráter pedagógico e administrativo, com presença obrigatória do corpo docente, técnico e administrativo, podendo incluir representação de pais e alunos.

Art. 70. Na organização do calendário escolar, nos níveis fundamental e médio, serão cumpridos:

I - Ano letivo de 200 (duzentos) dias, no mínimo.

II - Semana letiva de 6 (seis) dias (segunda - feira a sábado).

III - Ano letivo dividido em 3 (três) etapas letivas.

Art. 71. O Calendário Escolar, a cada ano, será organizado pela DEEAS, com uma base obrigatória para todas as Unidades do CTPM:

I - Início e término do período letivo.

II - Início e término das etapas letivas.

III - Dias destinados às avaliações.

IV - Dias destinados à realização das assembleias da Comunidade Escolar.

V - Dias destinados às reuniões pedagógicas (planejamento e capacitação dos professores).

VI - Dias destinados às atividades cívico militares, sociais e culturais.

VII - Períodos destinados às férias e recessos do corpo docente e dos alunos.

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VIII - Período destinado à recuperação final.

IX - Períodos destinados às reuniões do Conselho de Classe e outras atividades previstas nos dias escolares.

X - Dias de feriados nacionais.

§1º. As programações específicas de cada Unidade do CTPM serão inseridas em consonância com a legislação vigente para homologação da DEEAS.

§2º. As aulas previstas no Calendário Escolar somente poderão ser suspensas em decorrência de situações que justifiquem tal medida, ficando sujeito à compensação, para o devido cumprimento do período letivo e da carga horária correspondente, mediante proposta de reposição e autorização junto à DEEAS.

§3º. As atividades cívico-militar, sociais e culturais deverão ser registradas no calendário escolar.

Seção VI Frequência

Art. 72. A frequência do aluno é obrigatória em todas as atividades escolares, sendo o seu comparecimento computado globalmente para fins de promoção, conforme disposto neste Regimento. §1º. Na conformidade da LDBEN e o parecer nº 21/2007 do CEE, o aluno será aprovado se tiver frequentado pelo menos 75% do total de horas letivas da carga horária curricular.

§2º. O aluno com frequência inferior a 75% das horas letivas, justificado o motivo das faltas, poderá ser reclassificado desde que comprove as habilidades e competências exigidas na série.

§3º. Deverá ser notificado ao Conselho Tutelar do Município, ao Juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público, o nome do aluno que apresentar quantidade de faltas acima de 10% (dez por cento) do percentual do total da carga horária letiva.

§4º. A disciplina Ensino Religioso é de frequência facultativa para o aluno.

§5º. Será computada falta no componente curricular educação física, para o aluno que não possuir atestado médico válido.

Art. 73. O controle da frequência diária dos alunos é de responsabilidade do corpo docente, que deverá comunicar à direção pedagógica do CTPM, por meio do SOESP, eventuais faltas consecutivas, para providências cabíveis.

Art. 74. O CTPM convocará os pais/responsáveis ao final de cada etapa letiva, nos casos de faltas (previstos em lei) ou sempre que a situação exigir, seja pelo baixo desempenho ou qualquer ato disciplinar que justifique tal medida, conforme estabelecido no Regimento Escolar.

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CAPÍTULO II

MATRÍCULAS NO CTPM

Seção I

Processo Seletivo do CTPM Art. 75. As vagas, inscrições, seleção e a matrícula nas Unidades do CTPM, para o ano letivo, serão reguladas por meio de edital expedido anualmente pela DEEAS. Parágrafo único: Não será admitida matrícula do aluno no ano escolar subsequente, quando obtiver 2 (duas) reprovações consecutivas no mesmo ano escolar.

Seção II

Da Matrícula Art. 76. As matrículas serão efetivadas pelo responsável ou na impossibilidade, por quem ele indicar, mediante procuração, com apresentação da cópia do documento de identificação de ambos. Art. 77. Só será admitida a matrícula dos candidatos que preencherem os requisitos legais, estabelecidos em edital.

Art. 78. O responsável legal deverá indicar no ato da matrícula as pessoas autorizadas a ter acesso ao aluno do CTPM, ou representá-lo nas questões pedagógicas e administrativas.

Art. 79. Não haverá matrícula de aluno ouvinte (não matriculado), nem matrícula condicional.

Art. 80. A matrícula de aluno proveniente de outra escola será realizada mediante declaração de transferência, comprovante de endereço do aluno, do responsável legal e outros documentos se forem o caso.

Parágrafo único - A matrícula ficará condicionada, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, à apresentação do histórico escolar e, em caso de transferência em curso, à ficha individual da escola de origem.

Art. 81. Esgotados os 35 (trinta e cinco) dias, a matrícula condicional será tornada sem efeito, salvo se a expedição do documento estiver pendente de decisão de autoridade do ensino, devidamente comprovada.

Seção III

Cancelamento de Matrícula Art. 82. A matrícula poderá ser cancelada a qualquer época do ano letivo, pela administração do CTPM, a pedido dos pais ou responsáveis ou pelo próprio aluno que já tenha atingido a maioridade, implicando no desligamento do aluno. Parágrafo único - O cancelamento de matrícula no CTPM decorrerá também da transferência do aluno para outra instituição de ensino.

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Art. 83. A matrícula do aluno será cancelada ou não efetivada pelo CTPM, a qualquer época do ano letivo, quando for realizada por meio de documentos falsos ou de comprovada má fé.

Art. 84. O cancelamento de matrícula decorrerá também de medida disciplinar conforme previsto CEA do aluno do CTPM.

Art. 85. O cancelamento da matrícula poderá decorrer de repetidas ausências do aluno, não justificadas, por mais de 5 (cinco) dias letivos consecutivos ou 10 (dez) dias alternados por mês.

Art. 86. O cancelamento da matrícula poderá decorrer de repetidas ausências do aluno, não justificadas, que tenha excedido ao limite previsto em lei de 25% (vinte e cinco por cento) de frequência mínima para aprovação.

Art. 87. Havendo o cancelamento da matrícula decorrente de medida administrativa ou disciplinar, o aluno não poderá retornar a qualquer Unidade do CTPM, seja por meio de transferência ou sorteio, decorridos no mínimo 2 (dois) anos, a contar da data do desligamento.

Parágrafo único - O previsto no caput se aplica, ainda, aos casos em que os registros no Formulário de Registro Disciplinar do aluno forem contrários às normas e considerados incompatíveis, com os valores e princípios da Polícia Militar e do CTPM, ou quando for solicitada a transferência com a finalidade de se evitar a submissão a procedimento disciplinar ou sanção.

Seção IV

Suspensão Temporária da Matrícula

Art. 88. A suspensão temporária da matrícula poderá ser efetivada a qualquer época do ano letivo, em situações extraordinárias pela administração do CTPM, a pedido dos pais ou responsáveis ou pelo próprio aluno que já tenha atingido a maioridade, em requerimento próprio dirigido ao Comandante da Unidade do CTPM, conforme legislação vigente. §1º. A suspensão temporária da matrícula em decorrência de impedimento por período determinado garantirá a vaga do aluno no mesmo nível/ano escolar em que a suspensão ocorrer.

§2º. A suspensão temporária da matrícula será concedida nos casos plenamente justificados, que o impeçam de comparecer aos trabalhos escolares, em caso de enfermidade que exija tratamento prolongado, repouso ou isolamento do aluno, devidamente comprovado por atestado médico.

§3º. A suspensão temporária da matrícula será concedida em razão da mudança de domicílio do aluno, dos pais ou responsáveis se dependente, em virtude da transferência temporária para outra cidade, mediante comprovação anexada ao requerimento.

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Art. 89. Nos casos de enfermidade não haverá limite de tempo para a suspensão da matrícula, contudo, os responsáveis legais do aluno deverão apresentar na Secretaria do CTPM, no prazo de 72 horas, os laudos, pareceres e atestados médicos que ensejarem em seu impedimento, anexados ao requerimento da suspensão da matrícula.

Art. 90. A reativação da matrícula suspensa poderá ser deferida pelo Comandante da Unidade do CTPM, quando cessado o motivo.

Art. 91. A transferência para outra instituição escolar não caracterizará suspensão de matrícula, acarretando na perda automática da vaga, e a nova matrícula estará condicionada à existência de vagas no ano solicitado, nos termos deste Regimento e edital vigente.

Art. 92. Caberá à DEEAS solucionar casos excepcionais. Seção V

Renovação de Matrícula Art. 93. É assegurada ao aluno aprovado ou reprovado à renovação da matrícula, exceto para o aluno reprovado por 2 (duas) vezes, em um mesmo ano escolar. Parágrafo único - A renovação da matrícula será automática e efetivada pela Secretaria do CTPM, sendo obrigatório ao responsável legal manter atualizadas as informações cadastrais do aluno.

Seção VI

Transferências

Art. 94. A transferência do aluno do CTPM para outro estabelecimento de ensino será obtida pelos pais ou responsáveis ou pelo próprio aluno que já tenha atingido a maioridade, em qualquer época, mediante requerimento ao Comandante da Unidade do CTPM, ensejando no cancelamento da matrícula. Parágrafo único - Havendo mais de uma Unidade do CTPM na guarnição policial militar, o Diretor Administrativo poderá autorizar transferências de alunos entre as unidades sob seu comando, após aprovação da DEEAS.

Art. 95. Caberá ao Comandante da Unidade do CTPM decidir os casos que demandem ajustamento pedagógico de alunos oriundos de transferências entre as unidades do CTPM ou outras instituições de ensino.

Parágrafo único - As transferências entre Unidades do CTPM, somente serão analisadas depois de decorridos o prazo de um ano de matrícula no CTPM, ou a critério da DEEAS.

Art. 96. A transferência do aluno entre as Unidades do CTPM ficará condicionada às normas expedidas pela DEEAS e a existência da vaga na Unidade do CTPM destino.

Art. 97. A transferência é assegurada ao aluno oriundo de CTPM, em razão da movimentação do servidor militar, exceto por interesse próprio, quando este for o responsável legal.

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Art. 98. A transferência do aluno de um estabelecimento de ensino para outro será realizada com observância das normas legais vigentes.

§1º. A divergência de Matriz Curricular, em relação aos componentes curriculares previstos, não constituirá impedimento para aceitação da matrícula por transferência.

§2º. No caso de divergência da Matriz Curricular, será observado o previsto neste Regimento referente a ajustamento pedagógico.

§3º. Nos documentos de transferência, na ficha individual do aluno e no certificado, serão indicados os valores mínimos necessários para a aprovação.

§4º. A efetivação da matrícula no CTPM fica condicionada a entrega do histórico escolar à Secretaria do CTPM em até 35 dias corridos, após a data a emissão do documento de transferência.

§5º. A matrícula do aluno deficiente com Transtorno Global de Desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação, que tiveram seu percurso escolar orientado pelo Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), fica condicionada a apresentação de relatório descritivo sobre o percurso escolar na instituição de ensino de origem.

Parágrafo único - O PDI é um documento escolar e deverá ser arquivado na pasta do aluno, sendo disponibilizado somente ao responsável legal, ou a quem este indicar.

Art. 99. No histórico escolar, em casos de transferência, deverão constar:

I - Identificação do estabelecimento, sua instituição legal e endereço completo.

II - Identificação do aluno: nome completo, filiação, data de nascimento, nacionalidade, naturalidade, identificação nacional.

III - Currículo dos anos concluídos com os seguintes elementos:

a) Resultado anual da avaliação do aproveitamento.

b) Horas de trabalho escolar efetivo, ministradas globalmente para Ensino Fundamental e Médio.

c) Faltas apuradas globalmente para o Ensino Fundamental e Médio.

d) Declarações explícitas de aprovação ou reprovação.

e) Registros peculiares à vida escolar do aluno.

f) Assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, sotopostos os nomes, por extenso, digitado ou carimbo, e os números dos respectivos registros ou autorizações.

Parágrafo Único - Ocorrendo o desligamento antes de aplicação de avaliação, será devolvido ao responsável pelo aluno as documentações apresentadas, sendo expedida tão somente uma declaração de frequência, do tempo que integrou o corpo discente.

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Art. 100. Na ficha individual, para o caso de transferência do aluno em curso, deverão constar:

I - Identificação do estabelecimento.

II - Identificação do aluno: nome completo, filiação, data de nascimento, nacionalidade, naturalidade, identificação de gênero /sexo.

III - Currículo do ano em curso, até a data da transferência, com os seguintes elementos:

a) Resultados da avaliação do aproveitamento nas etapas letivas.

b) Horas de trabalho escolar efetivo, ministradas globalmente para Ensino Fundamental e Médio.

c) Faltas apuradas globalmente para o Ensino Fundamental e Médio.

d) Registros peculiares à vida escolar do aluno.

IV - Valores mínimos necessários para a aprovação nos componentes curriculares.

V - Assinatura do Secretário do estabelecimento, ou do Diretor Pedagógico, sotoposto o nome, por extenso, digitado ou carimbo, e o número do respectivo registro ou autorização.

Art. 101. O aluno reprovado na escola de origem, qualquer que seja o valor mínimo adotado para aprovação, não poderá ser promovido no CTPM.

Art. 102. No caso de fechamento de Unidade do CTPM os arquivos escolares serão geridos pela DEEAS.

Art. 103. A aceitação de transferência de estudantes provenientes de País Estrangeiro fica condicionada à existência de vagas ao preenchimento dos requisitos previstos em lei.

Seção VII Transferência de Turno

Art. 104. A transferência de turno poderá ocorrer, a critério do Comandante da Unidade do CTPM, ouvida a direção pedagógica, por conveniência pedagógica ou disciplinar, mediante requerimento dos pais, responsáveis ou do próprio aluno emancipado, desde que o motivo alegado seja plenamente justificável e que o turno pretendido tenha vaga disponível. Art. 105. As solicitações de transferências de turno a pedido dos pais ou responsáveis legais, somente serão apreciadas ao término das 1ª e 3ª etapas. Os casos excepcionais serão resolvidos pelo Comandante da Unidade do CTPM, devendo ser observado os seguintes critérios:

I - As solicitações de transferências entre turnos estão condicionadas à existência de vaga no ano pretendido devendo ser atendido prioritariamente:

a) Dependentes legais de policiais e bombeiros militares.

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b) Dependentes legais de servidores civis efetivos da PMMG.

c) Dependentes de Civis.

d) A maior média de notas do aluno será o último critério de desempate.

II - As transferências de turnos somente serão efetivadas após encerramento das 1ª e 3ª etapas letivas. As transferências solicitadas na 3ª etapa somente serão efetivadas no próximo ano letivo.

Art. 106. No caso do ano escolar oferecido em mais de um turno, o responsável legal deverá requerer junto à secretaria escolar, a opção de turno para o aluno.

§1º. O aluno reprovado será mantido no mesmo turno, salvo em casos de conveniência administrativa, pedagógica, disciplinar ou a pedido.

§2º. Na hipótese do número de requerimentos maior que a quantidade de vagas disponíveis serão observados os critérios para a matrícula previstos neste Regimento.

TÍTULO VII

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO AVALIATIVO

CAPÍTULO I

DESEMPENHO ESCOLAR

Seção I

Pontuação nas Etapas Letivas

Art. 107. Serão distribuídos 100 (cem) pontos ao longo do ano letivo, divididos em 3 (três) etapas:

I - 1ª etapa - 30 (trinta) pontos.

II - 2ª etapa - 35 (trinta e cinco) pontos.

III - 3ª etapa - 35 (trinta e cinco) pontos.

Seção II

Instrumentos Avaliativos Art. 108. As avaliações serão realizadas de forma processual, contínua, cumulativa e sistemática, com a finalidade de diagnosticar e verificar o nível de aprendizagem dos alunos em relação à programação curricular, bem como orientar os processos didáticos e pedagógicos utilizados. Parágrafo único - Para o acompanhamento e avaliação do desempenho escolar, bem como do processo de ensino-aprendizagem serão utilizados instrumentos avaliativos, definidos por meio de Instrução Pedagógica reguladora, expedida pela DEEAS.

Art. 109. Em cada etapa letiva, serão aplicados instrumentos avaliativos em conformidade com o ano escolar e nível de ensino.

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Art. 110. A tentativa ou o uso de meios fraudulentos, para a realização de avaliações e trabalhos escolares, constitui falta de natureza grave, prevista no Código de Ética do aluno.

§1º. Constatada a fraude na realização do instrumento avaliativo, este será recolhido pelo aplicador. Os pontos previstos no respectivo instrumento serão zerados e consequentemente deduzidos do valor da etapa letiva. Desse modo o aluno não terá direito a uma nova avaliação, mesmo diante de eventual anulação do instrumento avaliativo.

§2º. Constatada a tentativa de fraude no instrumento avaliativo, o aplicador deverá recolher o material que seria utilizado pelo aluno, e adotar medidas, para evitar fraudes. Devendo ainda, o aplicador elaborar um relatório detalhado do fato e preencher o respectivo Formulário de Registro Disciplinar FRD.

§3°. O Comandante da Unidade deverá comunicar imediatamente ao responsável, a ocorrência de fraude ou tentativa, nas avaliações.

§4º. Nas avaliações do tipo “simulado” sendo possível identificar o componente curricular objeto da fraude, somente este será anulado, devendo o aplicador adotar as medidas preventivas para o término da avaliação.

§5º. As medidas administrativas constantes nos parágrafos anteriores ocorrerão independentemente das medidas disciplinares previstas no Código de Ética do Aluno.

Seção III

Modalidades de Instrumentos Avaliativos

Art. 111. Análise diagnóstica (AD): verificação do nível de conhecimento do aluno, com o objetivo de orientar o processo ensino aprendizagem. Possui caráter qualitativo e destina-se a diagnosticar as habilidades e competências já adquiridas ou não. Os professores deverão avaliar os alunos, por meio de atividades práticas, observações, relatórios, avaliações, questionários, discussões em grupo, estudos de caso, dentre outras formas. Por conseguinte, eles deverão aplicar as estratégias didáticas e pedagógicas necessárias ao nivelamento dos conhecimentos.

Art. 112. Avaliações formativas (AF): instrumento pedagógico avaliativo, de caráter qualitativo e quantitativo, que permite verificar o desenvolvimento e a consolidação dos conteúdos aplicados bem como, classificar e atribuir notas aos diversos componentes curriculares. De acordo com os fundamentos didático-pedagógicos do CTPM, têm-se as seguintes avaliações formativas:

I - Tarefas Escolares (TE): atividades realizadas pelos alunos, ao longo de cada etapa, a partir do 2º ano do Ensino Fundamental I, organizadas e aplicadas pelos professores, preferencialmente extraclasse: dever de casa (para-casa), trabalhos escolares, fóruns, debates, seminários, atividades na plataforma digital, eventos interdisciplinares decorrentes de projetos pedagógicos, produções textuais, artísticas, culturais, dentre outras. O professor distribuirá os pontos, conforme seu planejamento. Deverá aplicar no mínimo 2 (dois) trabalhos escolares por etapa. Ao dever de casa (para-casa) poderá atribuir no máximo 2 (dois) pontos. A nota de TE será totalizada ao final de cada etapa.

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II - Teste de Aprendizagem (TA): atividades avaliativas aplicadas aos alunos, em sala de aula. Deverá ocorrer antes de cada uma das avaliações AV1, AV2, AV3 ou AS. Seus objetivos são: permitir ao professor avaliar o nível de consolidação da aprendizagem; estimular o aluno a ter maior frequência de estudos; possibilitar ao professor e a equipe pedagógica avaliarem e reorientarem a prática docente.

a) Poderá ocorrer com ou sem aviso prévio ao aluno.

b) O TA será elaborado, organizado e aplicado pelo respectivo professor do componente curricular.

c) Será realizado, por meio de atividades escritas, orais ou outras estratégias e instrumentos didáticos definidos pelo professor.

d) A cada TA será atribuído o valor máximo de 2 (dois) pontos.

e) O professor deverá aplicar 1 (um) TA antes de cada avaliação: AV1, AV2, AV3 ou AS.

f) Cada TA poderá ser composto por mais de uma atividade avaliativa, a critério do professor.

g) O SOESP deverá orientar e supervisionar as atividades, estratégias e processos didático-pedagógicos desenvolvidos pelos professores.

h) O SOESP deverá acompanhar o desempenho dos alunos e promover, quando necessário, intervenções pedagógicas adequadas à melhoria da aprendizagem.

i) Os professores deverão manter os registros das atividades realizadas.

j) As notas referentes aos TA deverão ser divulgadas antes de cada AV/AS.

III - Avaliação (AV1, AV2 e AV3): avaliações elaboradas pelos professores, compostas por questões discursivas e de questões objetivas, aplicadas no decorrer das etapas letivas, de acordo com o calendário escolar.

IV - Avaliação Progressiva (AP1, AP2 e AP3): avaliação rotineira e contínua das atividades escolares, devendo considerar as atividades diárias como: trabalhos escolares, exercícios, atividades práticas, utilização dos recursos da Plataforma Digital do CTPM, dentre outros. As notas alcançadas pelos alunos deverão ser lançadas no Sistema Informatizado, seguindo-se a mesma organização dos calendários das AV (AP1 = AV1, AP2 = AV2 e AP3 = AV3).

V - Avaliação do Sistema (AS): instrumento avaliativo organizado pela DEEAS, comum a todas as unidades do CTPM. Seu objetivo é verificar o nível de consolidação da aprendizagem dos alunos e reorientar a prática docente em caso de necessidade.

a) Permite acompanhar o cumprimento dos planos de ensino estabelecidos pela DEEAS, bem como o desempenho da equipe pedagógica, além da qualidade da prática docente.

b) A AS será composta por questões objetivas e aplicada em cada componente curricular.

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c) Será aplicada no Ensino Fundamental II e no Ensino Médio.

d) A AS, no Ensino Médio, ocorrerá nos moldes de simulados preparatórios para o ENEM.

VI – Avaliação Conceitual (AC1, AC2 e AC3): instrumento qualitativo que permite a avaliação do nível de aprendizagem em componentes curriculares específicos, atribuindo-se os conceitos A, B, C ou D.

a) Essa modalidade de avaliação será realizada conforme critérios estabelecidos no artigo 14 desta instrução. Os critérios deverão ser considerados entre o desempenho demonstrado e o resultado pretendido, dando ênfase à valorização das potencialidades do aluno dentro do componente curricular.

VII - Avaliação Especial (AE): avaliação aplicada aos alunos a partir do 4º ano do Ensino Fundamental I, até o 3º ano do Ensino Médio. Tem por objetivo possibilitar a melhoria da nota da 1ª etapa. Será organizada pela DEEAS. Será avaliado todo o conteúdo ensinado na 1ª etapa.

VIII - Recuperação Final (RF): avaliação aplicada aos alunos que ao final do ano letivo não alcançaram a pontuação mínima exigida para aprovação, ou seja, 60% do total de pontos, em no máximo 3 (três) componentes curriculares. O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo de 30 (trinta) pontos ou conceito D em cada um dos componentes curriculares será reprovado, sem direito a recuperação final

Seção IV

Recuperação Final Art. 113. Entende-se por recuperação final a avaliação aplicada aos alunos que ao final do ano letivo não alcançaram a pontuação mínima exigida para aprovação, ou seja, 60% do total de pontos, ou conceito “D”, em no máximo 3 (três) componentes curriculares. O aluno que não obtiver o aproveitamento mínimo de 30 (trinta) pontos ou conceito “D” em cada um dos componentes curriculares será reprovado, sem direito a recuperação final. §1º. À avaliação de recuperação final serão atribuídos 100 (cem) pontos, dos quais serão necessários para a aprovação do aluno 60% (sessenta por cento) de aproveitamento.

§2º. A avaliação de recuperação final será realizada no mês de dezembro, após o término do ano letivo.

§3º. As avaliações de recuperação final devem abordar os conteúdos ministrados em todo o ano letivo do componente curricular.

§4º. Na Recuperação Final, para os componentes curriculares avaliados conceitualmente os alunos deverão ser reavaliados por meio da execução de trabalhos, ou atividades em sala de aula. Para a aprovação o aluno deverá obter o resultado maior ou igual a “C”.

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CAPÍTULO II

AJUSTAMENTO PEDAGÓGICO

Art. 114. Estará sujeito ao ajustamento pedagógico o aluno que for transferido para a Unidade do CTPM, oriundo de outro estabelecimento de ensino, com estrutura curricular diferenciada. O ajustamento pedagógico dar-se-á nos componentes curriculares que o aluno não tenha cursado em período idêntico ou equivalente, bem como, aqueles que apresentarem déficit de carga horária. §1º. A adaptação curricular terá por finalidade nivelar o aluno no ano escolar que se matricular, de forma a permitir-lhe a continuidade de estudos, conforme a proposta curricular estabelecida.

§2º. Caberá ao SOESP, em colaboração com os professores do aluno transferido, estabelecer o plano de adaptação curricular.

§3º. Para a proposta de ajustamento pedagógico o SOESP efetuará a análise da documentação recebida com a transferência, inclusive a conversão das notas e conceitos, quando for o caso, para a homologação do Comandante da Unidade do CTPM.

§4º. As transferências de alunos de escolas do estrangeiro obedecerão ao que determina a legislação emanada pelos órgãos normativos do país.

Art. 115. O ajustamento pedagógico tem como objetivo:

I - Colocar o aluno ao nível do ano escolar em que se matricular, de modo a possibilitar a continuidade dos estudos.

II - Adequar o histórico escolar do aluno com o ano e turma que passa a integrar, no que se refere ao conteúdo dos componentes curriculares.

III - Possibilitar ao aluno o acesso e a adaptação aos componentes curriculares ou conteúdos ausentes no seu histórico escolar.

§1º. Para o ajustamento pedagógico serão conjugados esforços do CTPM e da família, mediante compromisso formal assinado, em tempo hábil.

§2º. No ajustamento pedagógico serão indicados para a execução pelo aluno, de trabalhos, tarefas, estudos e avaliações, orientados pelos professores e supervisionados pelo SOESP e pela família, atribuindo-se através destes, as notas retroativas ao período não cursado, no presente ano letivo.

CAPÍTULO III ATENDIMENTO DE ALUNOS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS

Art. 116. Será dispensado tratamento especial aos alunos que se encontrem nas situações: I - Convocado, temporariamente, para o serviço militar, desde que suas faltas sejam em virtude de obrigações decorrentes dessa situação.

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II - Previstas na Lei nº 6.202 de15 de abril de 1975, que atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 1969, e dá outras providências.

III - De estudantes que realizem parte dos estudos no exterior e requeiram matrícula no Colégio.

IV - Previsto no Decreto-Lei nº 1.044 de 21 de outubro de 1969, que dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores de afecções, comprovadas por laudo médico por órgão oficial ou entidade que mereça fé pública.

V - Os casos excepcionais e não previstos nos itens anteriores, após apurado estudo pelo Colegiado.

VI - Situações previstas em legislação específica, no que se refere à prática de Educação Física.

Parágrafo único - Os alunos com algum impedimento para a prática de Educação Física não estarão dispensados das aulas, devendo realizar trabalhos e avaliações compatíveis com a sua situação, orientados pelos professores.

Art. 117. O Comandante da Unidade do CTPM autorizará atendimento especial para o aluno que comprovar quaisquer das situações acima relacionadas, observadas as seguintes condições:

I - Dispensa de frequência enquanto perdurar comprovadamente a situação excepcional.

II - Realização, sob a orientação das especialistas em educação, de exercícios e trabalhos equivalentes aos aplicados às respectivas turmas de alunos, em cada etapa letiva, com a correspondente avaliação de aprendizagem.

III - A realização dos trabalhos e avaliações escolares poderá ser feita na escola, ao final da situação especial, ou na residência do aluno conforme o caso.

CAPÍTULO IV

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Art. 118. A perspectiva da educação inclusiva será fundamentada nos seguintes princípios: I - Igualdade de condições para acesso e permanência no CTPM.

II - Participação da família e da comunidade na complementação de serviços e recursos afins, para além do que é ofertado pelo CTPM.

III – Sociabilização dos alunos junto aos seus pares etários.

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Art. 119. Na perspectiva da educação inclusiva, o CTPM disponibilizará um atendimento especializado aos alunos com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, conforme orientações expedidas pela DEEAS.

Parágrafo único - Entende-se como atendimento educacional especializado o conjunto de atividades, recursos pedagógicos e acessibilidade, organizados institucionalmente e prestado de forma complementar à formação dos alunos dentro do CTPM com a participação efetiva dos familiares e responsáveis legais.

Art. 120. Na perspectiva da educação inclusiva, são considerados:

I - Aluno com deficiência: aquele que tem impedimento de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.

II - Aluno com transtorno global do desenvolvimento: aquele que apresenta um quadro de alteração ou desenvolvimento psicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras, incluindo-se as síndromes do espectro autista e transtornos previstos na legislação em vigor.

III - Aluno com altas habilidades ou superdotação: aquele que apresenta potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas, intelectual, psicomotora, artística, criatividade e liderança.

Art. 121. A permanência, o percurso escolar e o sucesso no processo de escolarização do aluno deficiente, com transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades será vinculada ao conhecimento e desenvolvimento de suas capacidades ou habilidades.

Art. 122. Os alunos que apresentarem necessidade de flexibilização curricular deverão ter um Plano Desenvolvimento Individual (PDI).

§1º. O PDI do aluno com deficiências e/ou transtornos globais do desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem é o instrumento indispensável para análise e registro do seu aproveitamento.

§2º. O PDI deve ser atualizado continuamente, considerando-se o desenvolvimento da aprendizagem alcançado pelo aluno.

§3º. O PDI será organizado pelo CTPM conforme instrução pedagógica específica expedida pela DEEAS e legislação vigente.

CAPÍTULO V

PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Seção I

Promoção

Art. 123. A promoção do aluno ao ano seguinte é reconhecida levando-se em consideração o rendimento escolar e a frequência nas atividades programadas na grade curricular.

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Art. 124. Ao final do ano, após apuração dos resultados do aproveitamento e da assiduidade, o aluno poderá estar numa das seguintes situações:

I - Aprovado:

a) Aluno com aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) dos pontos ou conceito “C” em cada conteúdo do ano.

b) Aluno com frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas letivas de cada componente curricular.

c) Aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), desde que comprovado o motivo das faltas e aprovado em todos os conteúdos, considerado apto após reclassificação.

II - Em Recuperação Final:

a) O aluno sem o aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) do total de pontos em no máximo 3 (três) componentes curriculares que tenha alcançado um mínimo de 30 (trinta) pontos ou conceito “D”.

III - Reprovado:

a) Aluno com aproveitamento inferior a 30 (trinta) pontos em qualquer dos componentes curriculares do ano, não estando apto a ser encaminhado à Recuperação Final.

b) Aluno com Conceito “D” e com aproveitamento inferior a 60% (sessenta por cento) dos pontos em 4 (quatro) ou mais componentes curriculares.

b) Aluno que ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco por cento) de faltas do total de horas letivas, caso haja perdido média em qualquer componente curricular.

c) Aluno que ultrapassar o limite de 25% (vinte e cinco por cento) de faltas do total de horas letivas com aproveitamento mínimo para aprovação em todos os componentes curriculares e que não tenha sido considerado apto na reclassificação.

d) Aluno reprovado, após a Recuperação Final.

Seção II

Classificação e Reclassificação

Art. 125. O CTPM posicionará o aluno em ano escolar compatível com sua idade, experiência, nível de desempenho ou de conhecimento, segundo o processo de avaliação definidos na legislação em vigor. Art. 126. A classificação do aluno em qualquer ano, exceto no primeiro ano do ensino fundamental, pode ser feita:

I - Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento o ano ou curso anterior no CTPM.

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II - Por transferência, para alunos procedentes de outras escolas situadas no país ou no exterior, considerando-se os componentes curriculares comuns:

a) alunos advindos de escolas organizadas em série: na série ou ano indicados pela escola de origem, mediante adaptação dos conteúdos curriculares.

b) alunos advindos de escolas organizadas em ciclos: obedecida à legislação vigente, específica para o ano em questão.

c) alunos que comprovem conclusão do ensino fundamental.

III - Por Avaliação:

a) para o aluno com distorção idade/ano, mediante classificação feita no CTPM que defina o grau de desenvolvimento e experiência do aluno e permita sua matrícula no ano escolar adequado.

b) para os alunos com frequência inferior a 75% do total da carga horária oferecida no ano, desde que comprove os motivos das faltas.

Art. 127. O CTPM poderá reclassificar o aluno com possibilidade de avanço nos níveis de ensino e nos anos escolares, mediante verificação do aprendizado e na forma da legislação vigente.

§1º. Reclassificação é o reposicionamento do aluno em ano diferente daquele que o seu histórico escolar registre, ou na ausência deste, que o seu desenvolvimento, avaliado pelo CTPM, indique.

§2º. A reclassificação será analisada por uma comissão presidida pela direção pedagógica e composta por membros do SOESP e do corpo docente do nível de ensino no qual o aluno deverá ser reclassificado, cujo ato de reclassificação será homologado pelo Comandante da Unidade do CTPM.

§3º. Para a reclassificação deverão ser utilizados os seguintes meios:

a) Avaliações.

b) Pesquisa das condições intelectuais e psicológicas do aluno.

c) Laudos médicos de profissionais especialistas.

§4º. A documentação referente à reclassificação do aluno será arquivada na pasta individual, na Secretaria de Ensino.

TÍTULO VIII ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

CAPÍTULO I MATRIZ CURRICULAR

Art. 128. As Matrizes Curriculares são definidas pela DEEAS, em conformidade com as Diretrizes Nacionais, Estaduais e da PMMG. Art. 129. Organização curricular do Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano):

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I - Linguagens: Língua Portuguesa, Redação e Expressão, LEM (Inglês), Arte, Educação Física.

II - Matemática.

III - Ciências da Natureza: Ciências.

IV - Ciências Humanas: História, Geografia, Ensino Religioso, Ética, Cidadania/ Filosofia..

Art. 130. Organização curricular do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano):

I - Linguagens: Língua Portuguesa, Redação e Expressão, LEM (Inglês), Arte, Educação Física.

II – Matemática.

III - Ciências da Natureza: Ciências.

IV - Ciências Humanas: História, Geografia e Ensino Religioso.

Art. 131. Organização curricular do Ensino Médio (1º ao 3º ano):

I - Linguagens: Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Expressão, LEM (Inglês), Educação Física e Arte, LEM (Espanhol), ofertada sendo a matrícula facultativa ao aluno. II – Matemática. III - Ciências da Natureza: Biologia, Física, Química.

IV - Ciências Humanas: História, Geografia, Filosofia, Sociologia.

Art. 132. Na parte diversificada da Matriz Curricular do CTPM é ofertada:

I - Temas integradores aos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN (ética e cidadania, culturas africanas e indígenas, educação ambiental, sustentabilidade), que deverão ser desenvolvidos ao longo do ano letivo, em todos os anos do ensino fundamental e médio.

II - Conteúdos referentes à história, cultura afro-brasileira e indígena deverão ser desenvolvidos no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nos componentes curriculares de História, Arte e Língua Portuguesa.

III - Orientação cívico-militar, de interesse vital para a disciplina consciente, refere-se à civilidade sendo parte integrante da educação policial militar, prepara o aluno para o exercício da cidadania e a difusão de valores institucionais da PMMG, desenvolvida no componente curricular História, e de forma intrínseca em todos os anos do Ensino Fundamental e Médio.

Art. 133. Conforme a legislação vigente o componente curricular Ensino Religioso, terá participação facultativa às aulas, mediante requerimento ao Comandante da Unidade do CTPM.

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62

§1º. O componente curricular de Ensino Religioso será ministrado, assegurado o respeito à diversidade cultural, com foco na formação para a cidadania e ética, desenvolvendo o respeito à alteridade.

§2º. O componente curricular de Educação Física é obrigatório na educação básica, integra a proposta pedagógica do CTPM, contudo será facultada a participação nas atividades práticas, quando o aluno cumprir jornada de trabalho igual ou superior a seis horas, amparado pelo artigo 1º do Decreto-Lei nº 1.044, gestantes e lactantes.

I - O aluno, cujo requerimento de dispensa tenha sido deferido, permanecerá no CTPM no mesmo turno e horário, realizando atividades programadas pelo professor do componente curricular.

II - O aluno será avaliado, conforme as atividades programadas, devendo o professor dos respectivos componentes curriculares efetuar os devidos registros e lançamentos no diário de classe.

TÍTULO IX

RELAÇÃO FAMÍLIA E CTPM

CAPÍTULO I

RESPONSÁVEIS PELO ACOMPANHAMENTO ESCOLAR

Art. 134. Os responsáveis pelo acompanhamento escolar e demais providências relativas à vida do aluno no CTPM serão os pais, responsáveis legais (tutor ou aquele que possuir a guarda judicial) ou pessoa por ele autorizada. §1º. A autorização que trata o caput será mediante procuração, com apresentação da cópia do documento de identificação de ambos, sendo que pelo menos um responsável terá que residir, obrigatoriamente, na cidade onde estiver situado o CTPM.

§2º. A retirada do aluno menor de idade, no CTPM, somente será permitida ao responsável legal ou pessoa por ele indicada, devidamente, registrada no CTPM.

§3º. O acesso ao aluno somente será permitido ao responsável legal ou pessoa por ele indicada, mediante apresentação do documento de Identidade, mediante autorização da direção do CTPM e com devido registro.

Art. 135. A definição de responsabilidade e suas obrigações constam neste Regimento e serão expressas no Termo de Compromisso que o responsável pelo aluno deverá assinar, por ocasião da matrícula.

Art. 136. O responsável legal pelo aluno deverá atualizar as informações cadastrais sempre que houver mudanças, via Secretaria Escolar, e ao final do ano letivo, obrigatoriamente, quando da entrega do resultado final.

Parágrafo único - A não atualização dos dados pessoais do aluno e seu responsável poderá acarretar na não renovação da matrícula.

Art. 137. O responsável legal deverá comparecer ao CTPM sempre que convocado, com consequente registro do comparecimento na ficha do aluno.

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63

Parágrafo único - As convocações de que trata o caput serão emitidas por meio do Comandante da Unidade do CTPM, ou por delegação ao secretário de ensino.

Art. 138. O responsável legal que injustificadamente deixar de comparecer a mais de duas convocações ao CTPM, poderá sofrer as sanções previstas em lei.

Art. 139. O atendimento do responsável legal pelo aluno ocorrerá mediante agendamento junto à secretaria do CTPM, salvo os casos de urgência.

Art. 140. Para o acesso ao CTPM os responsáveis deverão estar trajados com vestimentas compatíveis com o ambiente escolar.

Art. 141. Fica vedado o acesso do responsável, portando armamento, às dependências do CTPM para tratar de assuntos relativos à vida escolar do aluno.

CAPÍTULO II

ATENDIMENTO A SAÚDE

Art. 142. Considerando que o CTPM não possui serviço de saúde, em caso de necessidade, o atendimento médico deverá ser providenciado pelo responsável legal do aluno. Art. 143. Para os casos emergenciais será acionado o Serviço de Atendimento de Médico de Urgência ou similar.

Art. 144. Nos casos de mal súbito ou acidentes no interior do CTPM, o primeiro servidor ou funcionário do CTPM que tiver conhecimento ou presenciar o fato, deverá comunicar imediatamente ao Comandante da Unidade do CTPM ou o Monitor do CTPM para adoção das providências cabíveis.

Art. 145. Fica vedada a administração de medicamentos ao aluno, exceto para os casos onde houver a prescrição médica e esta for encaminhada ao Comandante da Unidade do CTPM com solicitação formal do responsável legal e com as informações específicas dos horários da medicação.

Art. 146. As intercorrências do aluno serão comunicadas aos responsáveis, constantes da ficha de matrícula.

TÍTULO X

EVENTOS CÍVICO MILITAR, CONCLUSÃO DE CURSO E OUTROS.

Art. 147. A hora cívica deverá ser realizada semanalmente com a participação dos alunos e servidores da unidade escolar. Será obrigatório o canto do Hino Nacional brasileiro, hasteamento da Bandeira Nacional e canto do Hino do CTPM. Outras atividades poderão ser executadas, a critério da unidade.

Parágrafo único- A participação do aluno será obrigatória nas cerimônias cívico militares.

Art. 148. Nas cerimônias de conclusão de curso e níveis de escolaridade será obrigatória a realização de solenidade cívico militar com a utilização do uniforme do

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CTPM, sendo obrigatória a participação da respectiva equipe pedagógica. Outros atos, opcionais, como cultos, entrega de diplomas, bailes poderão ser realizados, conforme planejamento formal da unidade.

Art. 149. O planejamento dos eventos e respectivas pautas deverão ser aprovados pelo Comandante do CTPM.

Art. 150. Para todos os eventos realizados pela escola, sejam de caráter festivos ou didático pedagógicos, as Unidades deverão atentar para o planejamento de modo a evitar práticas não condizentes com os valores, princípios éticos e morais, próprios de um colégio militar, conforme Regimento e demais documentos normativos.

PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 151. Este Regimento poderá ser alterado sempre que a conveniência didático-pedagógica, disciplinar ou administrativa assim o indicar devendo a proposta de emenda ser encaminhada a DEEAS, para análise, parecer e homologação. Art. 152. Este Regimento será complementado por outras instruções e diretrizes expedidas pela DEEAS, abarcando situações específicas no tocante à organização, atribuições e ao funcionamento do CTPM.

Art. 153. As disposições deste Regimento não retroagem para alcançar situações já definidas, prevalecendo o ato jurídico-administrativo perfeito e a coisa julgada.

Art. 154. Os recursos administrativos referentes às normas aplicadas no CTPM aos servidores militares e civis, estabelecidas neste Regimento serão solucionados pelo Comandante da Unidade do CTPM, em primeira instância, ou Diretor Administrativo, se necessário, em instância superior.

Art.155. Os recursos referentes às normas escolares e instruções pedagógicas aplicadas no CTPM, estabelecidas neste Regimento serão solucionados pelo Comandante da Unidade do CTPM, em primeira instância, pelo Diretor DEEAS, se necessário, em instância superior.

Art. 156. Os casos omissos serão analisados pelo Diretor da DEEAS, desde que preencha os requisitos objetivos e subjetivos do interessado junto à administração escolar.

Art. 157. Revogam-se as disposições em contrário e o Regimento anterior.

Belo Horizonte - MG, 03 de janeiro de 2019.

ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CORONEL PM. DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

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2

SUMÁRIO PREÂMBULO ............................................................................................................................................ 4

TÍTULO I ................................................................................................................................................... 4

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................................................................................... 4

TÍTULO II .................................................................................................................................................. 5

DISCIPLINA ESCOLAR ............................................................................................................................... 5

CAPÍTULO I............................................................................................................................................... 5

DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO II.............................................................................................................................................. 5

MEDIDA PREVENTIVA .............................................................................................................................. 5

TÍTULO III ................................................................................................................................................. 5

FALTAS DISCIPLINARES ............................................................................................................................. 5

CAPÍTULO I............................................................................................................................................... 5

DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO II.............................................................................................................................................. 6

CLASSIFICAÇÃO........................................................................................................................................ 6

Seção I ..................................................................................................................................................... 6

Faltas Disciplinares de Natureza Leve ..................................................................................................... 6

Seção II .................................................................................................................................................... 7

Faltas Disciplinares de Natureza Média ................................................................................................... 7

Seção III ................................................................................................................................................... 9

Faltas Disciplinares de Natureza Grave ................................................................................................... 9

Seção IV ................................................................................................................................................. 10

Faltas Disciplinares de Natureza Gravíssima ......................................................................................... 10

CAPÍTULO III........................................................................................................................................... 11

APURAÇÃO ............................................................................................................................................ 11

TÍTULO IV ............................................................................................................................................... 12

MEDIDAS DISCIPLINARES ....................................................................................................................... 12

CAPÍTULO I............................................................................................................................................. 12

DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 12

CAPÍTULO II............................................................................................................................................ 12

ESPECIFICAÇÃO ...................................................................................................................................... 12

CAPÍTULO III........................................................................................................................................... 14

APLICAÇÃO ............................................................................................................................................ 14

Seção I ................................................................................................................................................... 14

Atribuição de Pontos ............................................................................................................................. 14

Seção II .................................................................................................................................................. 16

Circunstâncias Atenuantes .................................................................................................................... 16

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3

Seção III ................................................................................................................................................. 16

Circunstâncias Agravantes ..................................................................................................................... 16

Seção IV ................................................................................................................................................. 16

Causas de Arquivamento ....................................................................................................................... 16

Seção V .................................................................................................................................................. 17

Causas de Justificação ........................................................................................................................... 17

CAPÍTULO IV .......................................................................................................................................... 17

COMPETÊNCIA ....................................................................................................................................... 17

CAPÍTULO V ........................................................................................................................................... 17

RECURSOS DISCIPLINARES ..................................................................................................................... 17

CAPÍTULO VI .......................................................................................................................................... 18

ANULAÇÃO ............................................................................................................................................ 18

TÍTULO V ................................................................................................................................................ 18

RECOMPENSAS ...................................................................................................................................... 18

CAPÍTULO I............................................................................................................................................. 18

DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 18

CAPÍTULO II............................................................................................................................................ 19

CONCESSÃO ........................................................................................................................................... 19

CAPÍTULO III........................................................................................................................................... 20

COMPETÊNCIA ....................................................................................................................................... 20

TÍTULO VI ............................................................................................................................................... 20

DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................................................. 20

ANEXO 1 ................................................................................................................................................ 23

ANEXO 2 ................................................................................................................................................ 24

ANEXO 3 ................................................................................................................................................ 25

ANEXO 4 ................................................................................................................................................ 26

ANEXO 5 .................................................................................................................................................27

ANEXO 6 ................................................................................................................................................ 28

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4

PREÂMBULO

O Código de Ética do Aluno - CEA, do Colégio Tiradentes da Polícia Militar –

CTPM, tem por finalidade o aprimoramento das relações interpessoais no âmbito

escolar e a garantia dos direitos fundamentais inerentes às crianças e adolescentes,

pessoas em peculiar condição de desenvolvimento humano. Este Código foi

elaborado para alicerçar princípios e valores que devem ser considerados no

ambiente escolar, no convívio social e profissional. Define as regras de disciplina

escolar e os procedimentos necessários para a sua aplicação. O respeito ao próximo

e ao educandário militar constituem referenciais éticos primordiais a serem

continuamente almejados na formação de cidadãos capazes de contribuir com o

desenvolvimento e o aprimoramento da sociedade.

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º. O CEA define, classifica e especifica o conceito de disciplina escolar, faltas

disciplinares, medidas disciplinares e recompensas inerentes aos alunos do CTPM.

Art. 2º. Estão sujeitos ao CEA todos os alunos do CTPM.

Art. 3º. Os professores e servidores do CTPM devem fazer cumprir o CEA e prestar

orientações pertinentes aos alunos, aos pais e aos responsáveis legais.

Art. 4º. O conceito será utilizado na classificação dos alunos em postos e

graduações, conforme modelo militar. Ele permitirá o acompanhamento da situação

disciplinar do aluno. O comportamento dos alunos do CTPM será classificado de

acordo com a conduta e disciplina, com os seguintes conceitos:

I - conceito “A” “0 a 100” (A zero a cem) pontos;

II - conceito “B” “0 a 100” (B zero a cem) pontos;

III - conceito “C” “0 a 100” (C zero a cem) pontos.

Parágrafo único - O aluno que ingressar no CTPM será classificado no conceito “B”

“0” (B zero) ponto.

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TÍTULO II DISCIPLINA ESCOLAR

CAPÍTULO I DEFINIÇÃO

Art. 5º. A disciplina escolar é a disposição dos alunos em seguir os ensinamentos e

regras de comportamento do CTPM.

CAPÍTULO II

MEDIDA PREVENTIVA Art. 6º. A fim de se evitar um mal maior e para que sejam adotadas as providências

cabíveis, o aluno que praticar conduta que constitui, em tese, falta disciplinar, poderá

ser imediatamente afastado de sala de aula ou do local onde esteja sendo realizada

qualquer atividade escolar e encaminhado ao Corpo Disciplinar.

Parágrafo único- Para o aluno encontrado no cometimento de falta disciplinar de

natureza gravíssima, os pais ou o responsável deverá ser convocado para

comparecer no CTPM, a fim de ser notificado e manifestar-se sobre a conduta do

aluno, bem como ser informado, se for o caso, da aplicação, pelo Comandante, de

medida preventiva de afastamento imediato do aluno.

TÍTULO III

FALTAS DISCIPLINARES CAPÍTULO I DEFINIÇÃO

Art. 7º. As faltas disciplinares constituem condutas antiéticas especificadas neste

código, distinguindo-se do conceito de ato infracional, contravenção penal ou crime,

que são definidos no ordenamento jurídico.

Parágrafo único - Os professores e servidores do CTPM que tomarem conhecimento

ou presenciarem aluno praticando conduta que constitui, em tese, falta disciplinar,

deverão preencher o Formulário de Registro Disciplinar- FRD, conforme o anexo 1,

de forma clara e concisa, sem comentários ou opiniões pessoais e encaminhá-lo ao

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6

Corpo Disciplinar, no prazo máximo de três dias úteis após conhecer ou presenciar o

aluno praticando a referida conduta, para providências cabíveis.

CAPÍTULO II

CLASSIFICAÇÃO

Art. 8º. As faltas disciplinares são classificadas conforme a sua natureza, em leve,

média, grave ou gravíssima.

Seção I

Faltas Disciplinares de Natureza Leve

Art. 9º. Constituem faltas disciplinares de natureza leve:

I - chegar atrasado em dia de aula ou atividade escolar que deva participar, sem

motivo justificado;

II - deixar de manter a devida postura e compostura nas dependências do CTPM

em qualquer situação ou fora do CTPM, quando estiver utilizando o uniforme

do CTPM;

III - comercializar ou distribuir qualquer produto no interior do CTPM, sem

autorização do Comando ou da Direção do CTPM;

IV - divulgar ou distribuir nas dependências do CTPM, cartazes, publicações,

impressos, rifas, convites, dentre outros, sem autorização do Comando ou da

Direção do CTPM;

V - permanecer ou transitar em locais do CTPM não permitidos aos alunos;

VI - permanecer fora da sala de aula ou do local onde esteja sendo realizada

qualquer atividade escolar, sem autorização do responsável;

VII - deixar de portar o crachá de trânsito interno para permanência fora da sala de

aula ou do local onde esteja sendo realizada qualquer atividade escolar;

VIII - entrar na escola com patins, patinete, esqueite, bicicleta ou similares, sem

autorização do Comando ou da Direção do CTPM;

IX - jogar baralho nas dependências do CTPM ou em local público, estando

uniformizado;

X - deixar de cumprir ordem legal do Xerife e Sub Xerife de turma;

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7

XI - perturbar através de conversas paralelas, ruídos ou brincadeiras, o

desenvolvimento de aula ou atividade escolar;

XII - realizar atividades não pertinentes à aula ou atividade escolar;

XIII - utilizar equipamento eletrônico durante a aula ou atividade escolar, sem

autorização da direção, equipe pedagógica ou professor;

XIV - deixar de observar regras de apresentação pessoal definidas no regulamento

de uniformes do CTPM;

XV - deixar de observar princípios da educação;

XVI - escrever, desenhar ou pintar em mobiliários, como carteira escolar, cadeiras,

e em paredes, portas, janelas dentre outros, desde que facilmente removível

e não constitua falta mais grave;

XVII - colar, afixar materiais ou objetos em locais não autorizados ou impróprios,

desde que não provoque dano;

XVIII - consumir guloseimas ou alimentar-se em sala de aula, ou durante atividade escolar, sem autorização;

XIX - deixar de entregar aos pais ou responsável ou não devolver ao CTPM no

prazo de 2 (dois) dias úteis, o Formulário de Registro Disciplinar (FRD) ou

outros documentos;

XX - tratar de forma desrespeitosa, grosseira, mal-educada, o aluno do CTPM;

XXI - desempenhar de forma insuficiente as atribuições previstas para o Xerife e

Sub Xerife de turma;

XXII - deixar de observar os cuidados básicos de higiene pessoal;

XXIII - deixar de apresentar material, documento de sua responsabilidade, quando

solicitado, em dia e em ordem;

XXIV - deixar de fazer trabalhos escolares, tarefas, deveres de casa, propostas pelo

professor;

XXV - portar-se de maneira desatenta, ou dormir, durante as atividades escolares

Seção II

Faltas Disciplinares de Natureza Média Art. 10. Constituem faltas disciplinares de natureza média:

I - cabular o dia de aula ou atividade escolar que deva participar, sem motivo

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8

justificado;

II - alegar motivo de doença ou acidente sem apresentação de atestado ou

relatório médico, para esquivar-se de aula, atividade escolar ou utilização do

uniforme do CTPM;

III - fazer apologia ou incitar atos de indisciplina no CTPM;

IV - incitar a ausência coletiva da turma em aula ou atividade escolar;

V - portar qualquer material ofensivo à moral e aos bons costumes;

VI - deixar de cumprir ordem legal de professor ou servidor do CTPM;

VII - deixar de cumprir normas emanadas pelo Comando ou Direção do CTPM;

VIII - extraviar ou danificar patrimônio do CTPM, bem como materiais ou objetos de

aluno ou funcionário do CTPM, por uso indevido ou falta de cuidado;

IX - praticar ato que demonstre relação amorosa nas dependências do CTPM em

qualquer situação ou fora do CTPM, quando estiver utilizando o uniforme do

CTPM;

X - faltar com a verdade para prejudicar ou beneficiar outrem;

XI - frequentar locais incompatíveis com os princípios e valores do CTPM ou

socialmente reprováveis, quando estiver utilizando o uniforme do CTPM;

XII - retirar, utilizar ou permanecer com material do CTPM, sem autorização do

responsável;

XIII - realizar ou participar de leilão, sorteios ou apostas nas dependências do

CTPM, em qualquer situação, sem autorização do Comando ou da Direção do

CTPM;

XIV - deixar de restituir ao proprietário ou entregar no Corpo Disciplinar do CTPM,

no mesmo dia, durante o horário de aula, coisa alheia móvel que for

encontrada nas dependências do CTPM;

XV - ausentar-se da sala de aula ou do local onde esteja sendo realizada qualquer

atividade escolar, sem autorização do responsável;

XVI - Deixar de manter a devida compostura durante as solenidades cívico militares.

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9

Seção III

Faltas Disciplinares de Natureza Grave Art. 11. Constituem faltas disciplinares de natureza grave:

I - deixar as dependências do CTPM, sem autorização do Comando ou da

Direção do CTPM;

II - agredir por meio de gestos, palavras, escritos, de forma individual ou coletiva,

aluno do CTPM;

III - agredir fisicamente outro aluno do CTPM, nas dependências do CTPM ou em

outro local estando uniformizado, desde que não constitua fato mais grave;

IV - praticar atos de violência estando uniformizado, fora do CTPM, desde que

não constitua fato mais grave;

V - tratar os servidores civis e militares do CTPM de forma desrespeitosa,

grosseira, mal-educada, por meio de xingamentos, gestos, gritos, palavras de

baixo calão;

VI - representar ou assumir compromisso em nome do CTPM, sem autorização do

Comando ou da Direção do CTPM;

VII - realizar ou participar de jogos de azar nas dependências do CTPM, em

qualquer situação fora do CTPM, quando estiver utilizando o uniforme do

CTPM;

VIII - portar, introduzir, distribuir, induzir o uso ou usar drogas lícitas ou

medicamento controlado sem prescrição médica, nas dependências do CTPM

em qualquer situação ou fora do CTPM, quando estiver utilizando o uniforme

do CTPM;

IX - portar, introduzir ou distribuir nas dependências do CTPM, simulacro de arma

de fogo, arma de pressão, instrumento cortante, perfurante ou contundente,

bem como qualquer outro material que possa ser utilizado para ofender a

integridade física ou psíquica de outrem;

X - danificar de forma intencional patrimônio do CTPM;

XI - fraudar, extraviar ou danificar quaisquer documentos escolares como provas,

diários de classe, históricos escolares, comunicados, formulários,

declarações, certificados e outros, bem como grafar palavras de baixo calão;

XII - utilizar ou tentar utilizar de qualquer meio fraudulento para a realização de

avaliação ou trabalhos escolares;

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10

XIII - falsificar assinatura dos pais ou responsável em qualquer documentação

encaminhada ou recebida pelo CTPM;

XIV - praticar trote, sob qualquer pretexto;

XV - fazer apologia ou incitar a prática de crime ou contravenção penal;

XVI - apresentar-se para aula ou atividade escolar com sintomas de embriaguez

alcoólica ou sob efeito de substância entorpecente;

XVII - divulgar, sem autorização, em redes sociais ou por qualquer outro meio,

documentos ou imagens referentes a servidores e alunos do CTPM;

XVIII - utilizar-se de qualquer meio para produzir, acessar ou divulgar conteúdo de

cunho sexual com repercussão no ambiente escolar e institucional;

XIX - disseminar boato ou falsa notícia que comprometa aluno, professor ou

servidor do CTPM.

Seção IV

Faltas Disciplinares de Natureza Gravíssima

Art. 12. Constituem faltas disciplinares de natureza gravíssima:

I - praticar ato que atinja de maneira negativa a reputação da PMMG ou do

CTPM, por meio de carta, impresso, publicação, entrevista, rede social ou

mensagem eletrônica;

II - praticar ato desrespeitoso contra autoridade nacional, estadual, distrital ou

municipal;

III - praticar ato desrespeitoso contra símbolo nacional, estadual, distrital ou

municipal, bem como os símbolos, uniformes e insígnias da PMMG e do

CTPM;

IV - portar, introduzir, distribuir, induzir o uso ou usar drogas ilícitas nas

dependências do CTPM em qualquer situação ou fora do CTPM;

V - portar, introduzir ou distribuir nas dependências do CTPM, arma de fogo,

munição, arma branca, líquido inflamável ou artefato explosivo;

VI - praticar conduta definida como ato infracional ou crime, estando ou não

uniformizado, com repercussão no ambiente escolar ou institucional;

VII - praticar ato agressivo, verbal, psicológico ou físico, de forma intencional e

repetitiva, sem motivação evidente, causando dor e angustia, com o objetivo

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11

de intimidar ou agredir outra pessoa (bullying);

VIII - agredir por meio de gestos, palavras, escritos, de forma individual ou coletiva,

professor ou servidor do CTPM.

CAPÍTULO III

APURAÇÃO Art. 13. O Comandante do CTPM designará um servidor do Corpo Disciplinar do

CTPM para apurar a conduta do aluno que, em tese, constituir falta disciplinar.

§ 1º. O encarregado entregará o FRD ao aluno para que apresente as razões de

defesa (justificativa), por meio dos pais ou do responsável, no prazo de dois dias

úteis, contados a partir do primeiro dia útil após o recebimento da documentação. O

FRD poderá ser encaminhado por meio eletrônico.

§ 2º. Quando o pai ou responsável pelo aluno comparecer à unidade escolar, poderá

lhe ser facultada a imediata apresentação das razões de defesa (justificativa).

§ 3º. O aluno com capacidade civil plena poderá apresentar suas as razões de

defesa (justificativa).

§4º. O encarregado avaliará a necessidade de realizar entrevistas, ouvir

testemunhas e juntar documentos, dependendo da complexidade do fato a ser

apurado.

§ 5º. A apuração do fato deverá ser concluída no prazo de cinco dias úteis, a partir

do primeiro dia útil após o recebimento da documentação, podendo ser sobrestada

ou prorrogada por mais três dias úteis, mediante solicitação motivada do

encarregado ao Comandante do CTPM.

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12

§ 6º. Concluída a apuração acerca da conduta do aluno, o encarregado deverá emitir

parecer no próprio FRD, opinando pelo arquivamento ou pela aplicação de medida

disciplinar e encaminhará a documentação ao Comandante do CTPM para decisão.

§ 7°. O Comandante do CTPM poderá designar para realizar a apuração, os Vice-

diretores ou outro militar que compõe o efetivo sob seu comando.

TÍTULO IV MEDIDAS DISCIPLINARES

CAPÍTULO I DEFINIÇÃO

Art. 14. As medidas disciplinares constituem medidas de caráter preventivo e

educativo, a serem aplicadas aos alunos que cometerem faltas disciplinares

definidas neste código, a fim de permitir-lhes aprimorar o comportamento.

§ 1º. A medida disciplinar somente será aplicada se ficar comprovado que o aluno

praticou falta disciplinar e desde que lhe seja garantido apresentar justificativa,

independente da responsabilidade civil e criminal.

§ 2º. Caso dois ou mais alunos tenham praticado falta disciplinar em conluio, poderá

haver aplicação de medidas disciplinares diversas, conforme as circunstâncias do

fato e participações de cada um deles, devendo ser preenchido um, FRD para cada

aluno.

CAPÍTULO II

ESPECIFICAÇÃO Art. 15. Constituem medidas disciplinares:

I - advertência;

II - repreensão;

III - suspensão;

IV - desligamento.

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13

Art. 16. A advertência consiste em uma censura por escrito ao aluno que praticar

falta disciplinar de natureza leve, com registro no sistema informatizado de educação

escolar e notificação formal dos pais ou responsável, conforme o anexo 3, podendo

ser pessoalmente ou por meio de mensagens eletrônicas.

Art. 17. A repreensão consiste em uma admoestação por escrito ao aluno que

praticar falta disciplinar de natureza média, com registro no sistema informatizado de

educação escolar e notificação formal dos pais ou responsável, conforme o anexo 3,

podendo ser pessoalmente ou por meio de mensagens eletrônicas.

Art. 18. A suspensão consiste em uma interrupção das atividades escolares, pelo

período de até 3 (três) dias letivos, do aluno que praticar falta disciplinar de natureza

grave, com registro no sistema informatizado de educação escolar e notificação

formal dos pais ou responsável, conforme o anexo 3, podendo ser pessoalmente ou

por meio de mensagens eletrônicas.

§1º. Durante o cumprimento da suspensão, o aluno fica proibido de acessar as

dependências do CTPM e deverá realizar as atividades escolares definidas pelo

SOESP, cabendo aos pais ou ao responsável retirar, junto ao SOESP, as referidas

atividades escolares, que deverão ser entregues no primeiro dia útil letivo posterior.

§ 2º. Mediante solicitação dos pais, o aluno poderá cumprir a suspensão na

biblioteca ou sala de estudo da escola no mesmo turno que estuda.

§ 3º. O aluno suspenso deverá realizar as avaliações de acordo com o calendário

escolar.

Art. 19. O desligamento consiste na transferência compulsória do CTPM para outra

escola da rede pública, do aluno que praticar falta disciplinar de natureza

gravíssima, com registro no sistema informatizado de educação escolar e notificação

formal dos pais ou responsável, conforme o anexo 3, podendo ser pessoalmente ou

por meio de mensagens eletrônicas.

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§1º. Caso seja comprovado que o aluno cometeu falta disciplinar de natureza

gravíssima, o Colegiado deverá se reunir e elaborar parecer acerca de sua

permanência no CTPM, devendo os pais ou responsável ser convocado para

participar da reunião do Colegiado, sendo que a ausência de qualquer um deles não

impedirá a realização da referida reunião.

§ 2º. O Comandante do CTPM deverá decidir pela aplicação da medida disciplinar

prevista no caput deste artigo ou pela aplicação da sanção disciplinar de suspensão

pelo período de três a cinco dias letivos, nas mesmas condições estabelecidas no

artigo anterior, dependendo das circunstâncias do fato.

CAPÍTULO III APLICAÇÃO

Seção I

Atribuição de Pontos Art. 20. Serão deduzidos do conceito do aluno os seguintes pontos, conforme a

classificação da falta disciplinar:

I - 5 pontos, para falta disciplinar de natureza leve;

II - 10 pontos, para falta disciplinar de natureza média;

III - 15 pontos, para falta disciplinar de natureza grave;

IV - No caso de falta disciplinar de natureza gravíssima, o aluno será

reclassificado no conceito “C” “40” (C quarenta) pontos, se estiver com

conceito superior a este.

Art. 21. No caso de faltas disciplinares conexas, prevalecerá a falta disciplinar

principal, com classificação mais rigorosa, para efeito de aplicação de medida

disciplinar e dedução de pontos do conceito do aluno, sendo que as faltas

disciplinares subsidiárias, com a mesma classificação ou classificação menos

rigorosas, terão os seguintes pontos adicionados à pontuação da falta disciplinar

principal:

I - 1 ponto, para falta disciplinar subsidiária de natureza leve;

Page 118: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

15

II - 2 pontos, para falta disciplinar subsidiária de natureza média;

III - 3 pontos, para falta disciplinar subsidiária de natureza grave.

Art. 22. O aluno que ingressar no conceito inferior ao “C” “40” (C quarenta) pontos,

será submetido ao Colegiado se praticar outra falta disciplinar de qualquer natureza,

sendo os pais ou o responsável formalmente notificado, conforme o anexo 4.

§ 1º. Caso seja comprovado que o aluno notificado de submissão ao Colegiado,

conforme o caput deste artigo, praticou outra falta disciplinar de qualquer natureza, o

Colegiado deverá se reunir e emitir parecer acerca de sua permanência do CTPM,

devendo os pais ou responsável ser convocado para participar da reunião do

colegiado, sendo que a ausência de qualquer um deles não impedirá a realização

referida reunião.

§ 2º. O Comandante do CTPM deverá decidir pela aplicação da medida disciplinar

de desligamento ou pela suspensão condicional da aplicação da referida medida

disciplinar pelo período de cento e oitenta dias corridos, a partir da notificação formal

dos pais ou responsável, conforme anexo 5.

§ 3º. No período da suspensão condicional da medida disciplinar de desligamento, o

aluno será devidamente acompanhado pelo SOESP, podendo inclusive ser aplicada

medida alternativa de transferência de turma, turno ou unidade do CTPM, sendo que

a transferência de unidade do CTPM deverá ser previamente autorizada pelo Diretor

da DEEAS.

§ 4º. Se o aluno praticar outra falta disciplinar de qualquer natureza, no período da

suspensão condicional da medida disciplinar de desligamento, o Comandante do

CTPM aplicará a referida medida disciplinar, contudo se o aluno não praticar outra

falta disciplinar, de qualquer natureza, o aluno será reclassificado, no conceito “C”

“40” (C quarenta pontos), se estiver com conceito inferior a este.

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16

Seção II

Circunstâncias Atenuantes

Art. 23. Constituem circunstâncias atenuantes:

I - estar classificado no conceito “A”;

II - assumir autoria da falta disciplinar, quando e for ignorada ou imputada a outrem;

III - confessar autoria de falta disciplinar, antes de finalizar o processo apuratório;

IV - diminuir as consequências da falta disciplinar, reparando os danos, antes da

aplicação da sanção disciplinar;

Parágrafo único - A cada circunstância atenuante será subtraído 1 ponto da

pontuação da falta disciplinar.

Seção III

Circunstâncias Agravantes

Art. 24. Constituem circunstâncias agravantes:

I - estar classificado no conceito “C”;

II - reincidir na mesma falta disciplinar no período de seis meses;

III - agir em conluio de dois ou mais alunos;

Parágrafo único - A cada circunstância agravante será adicionado 1 (um) ponto à

pontuação da falta disciplinar.

Seção IV

Causas de Arquivamento Art. 25. Constituem causas de arquivamento:

I - ausência de autoria;

II - inexistência do fato;

III - inexistência ou insuficiência de prova da autoria ou da existência do fato;

IV - fato não constitui falta disciplinar;

V - prescrição;

VI - cancelamento de matrícula.

Parágrafo único - Caso seja reconhecida qualquer causa de absolvição, não haverá

aplicação de medida disciplinar.

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17

Seção V

Causas de Justificação

Art. 26. Constituem causas de justificação:

I - motivo de força maior ou caso fortuito;

II - ação para evitar mal maior;

III - estado de necessidade;

IV - legítima defesa própria ou de outrem;

V - obediência a ordem manifestamente legal de representante de turma,

professor ou servidor do CTPM;

VI - ausência de culpabilidade;

VII - coação irresistível moral ou física.

Parágrafo único - caso seja reconhecida qualquer causa de justificação, não haverá

aplicação de medida disciplinar.

CAPÍTULO IV COMPETÊNCIA

Art. 27. A competência para aplicar medida disciplinar aos alunos é do Comandante

do CTPM.

Parágrafo único - O Comandante do CTPM deverá decidir e solucionar o

procedimento de apuração da falta disciplinar no prazo de até 10 (dez) dias podendo

ser prorrogado por mais 5 (cinco) dias nos casos mais complexos.

CAPÍTULO V

RECURSOS DISCIPLINARES

Art. 28. Os pais ou o responsável poderão interpor pedido de reconsideração de ato

ao Comandante do CTPM que aplicou a medida disciplinar ao aluno, no prazo de

dois dias úteis, a partir do primeiro dia útil após serem notificados.

Art. 29. Caso o pedido de reconsideração de ato seja indeferido ou deferido

Page 121: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

18

parcialmente pelo Comandante do CTPM que aplicou medida disciplinar ao aluno, os

pais ou o responsável poderá interpor recurso disciplinar ao Diretor Administrativo do

CTPM, no prazo de dois dias úteis, a partir do primeiro dia útil após ser notificado.

Art. 30. Haverá efeito suspensivo em relação ao pedido de reconsideração e ao

recurso disciplinar, somente no caso de decisão pela aplicação de medida disciplinar

de suspensão ou desligamento.

CAPÍTULO VI ANULAÇÃO

Art. 31. A anulação consiste em tornar sem efeito a aplicação da medida disciplinar.

§ 1º. Deverá ocorrer quando for comprovado ter havido injustiça, ilegalidade,

excesso ou abuso na sua aplicação.

§ 2º. A anulação da medida disciplinar acarreta, automaticamente, o cancelamento

de todo e qualquer registro no sistema informatizado de educação escolar, referente

à medida disciplinar anulada.

§ 3º. São competentes para anular medida disciplinar, a própria autoridade que

aplicou a medida disciplinar ou autoridade superior.

TÍTULO V RECOMPENSAS

CAPÍTULO I DEFINIÇÃO

Art. 32. A Recompensa visa premiar o aluno que se destaca por praticar conduta

que constitui ação meritória, com registro no sistema informatizado de educação

escolar e notificação dos pais ou do responsável.

Parágrafo único - Os professores e servidores do CTPM que tomarem conhecimento

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ou presenciarem aluno praticando conduta que constitui, em tese, ação meritória,

deverão preencher o Formulário de Registro de Recompensa - FRR, conforme o

anexo 2, de forma clara e concisa, sem comentários ou opiniões pessoais e

encaminhá-lo ao Corpo Disciplinar, até o terceiro dia útil após conhecer ou

presenciar o aluno praticando a referida conduta, para providências cabíveis.

CAPÍTULO II CONCESSÃO

Art. 33. A recompensa de menção elogiosa será concedida ao aluno que praticar

alguma das seguintes ações meritórias, sendo atribuídos pontos ao conceito do

aluno:

I - receber medalha de primeiro lugar ou grau ouro em atividade de interesse do

CTPM, 10 (dez) pontos;

II - receber medalha de segundo lugar ou grau prata em atividade de interesse do

CTPM, 7 (sete) pontos;

III - receber medalha de terceiro lugar ou grau bronze em atividade de interesse

do CTPM, 5 (cinco) pontos;

IV - praticar ação meritória de qualquer natureza com repercussão positiva na

imagem da PMMG ou do CTPM, 10 (dez) pontos;

V - auferir aprovação com média igual ou superior a 90% no final da etapa letiva,

10 (dez) pontos;

VI - auferir aprovação com média igual ou superior a 80% no final da etapa letiva,

7 (sete) pontos;

VII - ser destaque em apresentação do Batalhão Tiradentes, 5 (cinco) pontos;

VIII - participar de forma voluntária em atividade extracurricular de interesse do

CTPM, 5 (cinco) pontos;

IX - representar o CTPM de forma positiva em evento, 5 (cinco) pontos;

X - atuar voluntariamente como monitor de componente curricular, 5 (cinco)

pontos;

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20

XI - ser indicado pela direção ou pelo conselho de classe como aluno destaque na

etapa, por conduta exemplar, digna de elogio, 5 (cinco) pontos;

XII - destacar-se positivamente como Xerife de turma, 2 (dois) pontos;

XIII - permanecer sem medida disciplinar por 30 (trinta) dias corridos, 2 (dois)

pontos.

XIV - alcançar nota máxima no componente curricular, no final da etapa letiva, 1

(um) ponto por componente curricular;

XV - ser reconhecido pelo Comandante da Unidade do CTPM pela apresentação

pessoal destacada, 1 (um) ponto, (limitado a 4 pontos por etapa).

CAPÍTULO III COMPETÊNCIA

Art. 34. A competência para conceder recompensas aos alunos é do Comandante

do CTPM.

Parágrafo único - O Comandante do CTPM deverá analisar a conduta praticada pelo

aluno e decidir, no prazo de dois dias úteis, pela concessão da recompensa de

menção elogiosa, caso seja comprovado que o aluno praticou ação meritória ou pelo

arquivamento.

TÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35. A aplicação da medida disciplinar de desligamento, impede o aluno de ser

novamente matriculado em qualquer unidade do CTPM, pelo período de dois anos, a

partir da notificação formal dos pais ou do responsável, nos termos do Regimento

Escolar.

Art. 36. Havendo causa de impedimento ou suspeição para apurar fato que constitui,

em tese, falta disciplinar, bem como para aplicar medida disciplinar, conceder

recompensa ou decidir sobre recurso disciplinar, o servidor deverá se manifestar

assim que tomar conhecimento de que se enquadra nesta situação, sob pena de ser

responsabilizado.

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21

§ 1º. Constituam causas de impedimento:

I - ter preenchido o FRD ou FRR do aluno;

II - ter emitido parecer sobre o fato;

III - ter parentesco consanguíneo ou afim, em linha ascendente, descendente ou

colateral, até o quarto grau, com o aluno.

§ 2º. Constituem causas de suspeição:

I - ser inimigo ou amigo íntimo do aluno.

II - ter interesse particular no fato.

§ 3º. Caso o encarregado da apuração se declare impedido, o Comandante do

CTPM designará outro encarregado, caso se manifeste pela sua suspeição, o

Comandante do CTPM deverá analisar a causa da suspeição alegada e decidir se

designará outro servidor para ser encarregado.

§ 4º. Caso o Comandante do CTPM se manifeste pelo seu impedimento ou

suspeição, sua competência para aplicar medida disciplinar ou conceder

recompensa será transferida para o Diretor Administrativo do CTPM.

Art. 37. A prescrição da pretensão punitiva ocorrerá um ano após a data em que for

praticada a falta disciplinar.

§ 1º. A contagem do prazo prescricional inicia-se na data que for praticada a falta

disciplinar e termina com a aplicação da medida disciplinar

§ 2º. A contagem de prazo prescricional para faltas disciplinares permanentes inicia-

se na data em que cessar a permanência e para aquelas relacionadas à falsidade,

na data em que o fato se tornar conhecido.

Art. 38. O aluno que for surpreendido usando ou portando material ilícito ou proibido

nas dependências do CTPM, além de responder disciplinarmente pela sua conduta,

terá o referido material recolhido ao Corpo Disciplinar.

Parágrafo único - O material recolhido ao Corpo Disciplinar será devolvido aos pais

ou responsável do aluno, se não mais interessar à apuração do fato ou será

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encaminhado à polícia judiciária, se constituir instrumento ou produto de ato

infracional, contravenção penal ou crime.

Art. 39. O Corpo Disciplinar é responsável pelo lançamento de dados referentes ao

conceito do aluno, bem como medidas disciplinares e recompensas, no sistema

informatizado.

Art. 40. Caso o aluno, os pais ou o responsável se recuse a receber a FRD ou a

apresentar a justificativa, um servidor do CTPM será designado para apresentar

justificativa pelo aluno, operando-se os efeitos da revelia.

Art. 41. A organização, composição e finalidade do Colegiado serão definidos por

norma própria.

Art. 42. Os casos omissos no âmbito das unidades do CTPM serão analisados e

resolvidos pelo respectivo Comandante ou Diretor Administrativo do CTPM e

aqueles de interesse geral, comum a todas as unidades do CTPM, serão analisados

e resolvidos pelo Diretor da DEEAS.

Art. 43. No caso de transferência de aluno entre unidades do CTPM, o conceito

disciplinar permanecerá conforme sua classificação na unidade de origem.

Art. 44. Toda documentação pertinente aos alunos deverá ser arquivada em suas

respectivas pastas.

Art. 45. Este código entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 46. Revogam-se as disposições contrárias.

Belo Horizonte - MG, 3 de janeiro de 2019.

(a)ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM.

DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

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23

ANEXO 1 PMMG/DEEAS/CTPM- (UNIDADE) FORMULÁRIO DE REGISTRO DE DISCIPLINAR-FRD Comunicação: DATA ____/____/____ Sr. Comandante do CTPM, comunico que em ____/____/____, às ____:____ horas, o aluno: _________________________, matrícula: __________, turma: __________, turno: __________, ensino: ______________________, praticou a seguinte conduta: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.

Nº: _____, nome: __________________________, ass.: _________________. Despacho do Comandante do CTPM: ____/____/____ Designo o servidor nº: __________, nome: _______________________________, para ser encarregado da apuração acerca da conduta do aluno, que constitui, em tese, a seguinte falta disciplinar: __________________________________________. Nº: _______, nome: __________________________, ass.: _________________. Justificativa do aluno: ____/____/____ __________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________. ( ) pais ( ) responsável ( ) aluno ( ) servidor do CTPM. Nº: ________, nome: __________________________, ass.: _________________. Parecer do encarregado da apuração: ____/____/____ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________. Nº: _______, nome: __________________________, ass.: _________________. Decisão do Comandante do CTPM: ____/____/____ __________________________________________________________________ _________________________________________________________________. Nº: _______, nome: __________________________, ass.: _________________. Registro da medida disciplinar pelo Corpo Disciplinar: ____/____/____ Medida disciplinar aplicada ao aluno: ________________________________. Conceito antes da aplicação da medida disciplinar: __________. Pontuação da falta disciplinar: __________. Descrição / pontuação de circunstâncias atenuantes: ___________________. Descrição / pontuação de circunstâncias agravantes: ___________________. Pontuação a ser deduzida do conceito do aluno: __________. Conceito após a aplicação da medida disciplinar: __________.

Nº: __________, nome: __________________________, ass.: _________________.

*Caso os espaços não sejam suficientes, poderá ser usado o verso deste formulário.

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM. DIRETOR

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ANEXO 2 PMMG/DEEAS/CTPM- (UNIDADE) FORMULÁRIO DE REGISTRO DE RECOMPENSA Comunicação: ____/____/____ Sr. Comandante do CTPM, comunico que em ____/____/____, às ____:____ horas, o

aluno: _________________________, matrícula: __________, turma: __________, turno:

__________, ensino: ______________, praticou a seguinte conduta:

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

_________________________________________________.

Nº: _______, nome: __________________________, ass.: _________________.

Decisão do Comandante do CTPM: ____/____/____

__________________________________________________________________

_________________________________________________________________.

Nº: ________, nome: __________________________, ass.: _________________.

Registro da Recompensa pelo Corpo Disciplinar: ____/___/____ Ação meritória praticada pelo aluno: ___________________________. Conceito antes da concessão da recompensa de menção elogiosa: _______. Pontuação da ação meritória a ser atribuída ao conceito do aluno: _______. Conceito após a concessão da recompensa de menção elogiosa: ______. Nº: ________, nome: __________________________, ass.: _________________.

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM. DIRETOR

Page 128: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

25

ANEXO 3 PMMG/DEEAS/CTPM- (UNIDADE) NOTIFICAÇÃO DE APLICAÇÃO DE MEDIDA DISCIPLINAR

Notificação pelo Diretor ou Vice-diretor Pedagógico: ____/____/____ Notifico-lhe que ao aluno: ___________________________________________,

matrícula: ________, turma: ________, turno: ________, ensino: ________, foi aplicada a

seguinte medida disciplinar: _______________________________________________

____________________________________________________________________, por

haver praticado a seguinte falta disciplinar: _____________________________________

_______________________________________________________________________.

Conceito após a aplicação desta medida disciplinar: __________.

Art. 22. O aluno que ingressar no conceito inferior ao “C” “40” (C

quarenta) pontos, será submetido ao Colegiado se praticar outra

falta disciplinar de qualquer natureza...

Nº: _______, nome: __________________________, ass.: _________________.

Ciente do: ( ) aluno ( ) pais ( ) responsável. ____/____/____, às ____:___H.

nome: __________________________, ass.: _________________.

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM. DIRETOR

Page 129: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

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ANEXO 4 PMMG/DEEAS/CTPM- (UNIDADE) NOTIFICAÇÃO DE INGRESSO EM CONCEITO INFERIOR AO “C” 40

Notificação pelo Diretor ou Vice-diretor Pedagógico: ____/____/____ Notifico-lhe que o aluno: ___________________________________________,

matrícula: ________, turma: ______, turno: _______, ensino: ________, ingressou em

conceito inferior ao “C” “40” (C quarenta) pontos e será submetido ao Colegiado se

praticar outra falta disciplinar de qualquer natureza, sendo que o Colegiado deverá emitir

parecer acerca do desligamento do aluno do CTPM, cabendo a decisão ao Comandante

do CTPM.

Nº: __________, nome: __________________________, ass.: _________________ Ciente do: ( ) aluno ( ) pais ( ) responsável. ____/____/____, às ____:___H.

nome: __________________________, ass.: _________________.

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM. DIRETOR

Page 130: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

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ANEXO 5 PMMG / DEEAS / CTPM - (UNIDADE) NOTIFICAÇÃO DE SUSPENSÃO DE MEDIDA DISCIPLINAR

Notificação pelo Diretor ou Vice-diretor Pedagógico: ____/____/____ Notifico-lhe que o aluno: ___________________________________________,

matrícula: _______, turma: ________, turno: ________, ensino: _________, foi

beneficiado com a suspensão da medida disciplinar de desligamento do CTPM pelo

período de cento e oitenta dias corridos, a partir da data desta notificação, contudo se

praticar outra falta disciplinar de qualquer natureza, durante o citado período, será

aplicada a medida disciplinar de desligamento do CTPM.

Nº: __________, nome: __________________________, ass.: ____________________. Ciente do: ( ) aluno ( ) pais ( ) responsável. ____/____/____, às ____:___H.

nome: __________________________, ass.: _________________.

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM. DIRETOR

Page 131: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

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ANEXO 6 PMMG / DEEAS / CTPM - (UNIDADE) NOTIFICAÇÃO DE SUSPENSÃO DE CONCESSÃO DE RECOMPENSA

Notificação pelo Diretor ou Vice-diretor Pedagógico: ____/____/____ Notifico-lhe que o aluno: ___________________________________________,

matrícula: _______, turma: ________, turno: ________, ensino: _________, foi concedida

a recompensa de menção elogiosa, tendo em vista que ficou comprovada a prática de

ação meritória de:

Nº: __________, nome: __________________________, ass.: _________________. Ciente do: ( ) aluno ( ) pais ( ) responsável. ____/____/____, às ____:___H.

nome: __________________________, ass.: _________________.

(a) ALFREDO JOSÉ ALVES VELOSO, CEL PM. DIRETOR

Page 132: SEPARATA DO BGPM Nº - Polícia Militar de Minas Gerais

( - Separata do BGPM Nº 01, de 03 de Janeiro de 2019 - )

GIOVANNE GOMES DA SILVA, CORONEL PM COMANDANTE-GERAL

CONFERE COM O ORIGINAL:

ADRIANA VALERIANO DE SOUZA, TEN CEL PM AJUDANTE-GERAL