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    Medicamento: Sepia succus Hiptese de: Masi Elizalde Verso 3: 10/10/14

    Descrio: moluscos cefalpodes (sibas) do gn. Sepia, de corpo achatado e concha interna reduzida, providos de bolsa onde segregam e ejetam uma substncia que escurece a gua para confundir os inimigos. Esse lquido secretado por uma glndula situada na parte posterior do corpo, que se abre no nus. A parte utilizada uma secreo que recebe o nome de OSSA

    SEPIAE, que semelhante tinta. A Lula abandona os ovos quando os pe. um cefalpode ps na cabea (ao levada ao intelecto), no tem peito - o SENTIR. Quando foge de um agressor, deixa uma NUVEM NEGRA de sua tinta e CORRE PARA TRS, no sentido contrrio da cabea. Hiptese: Atributo Divino Invejado - SABEDORIA Temas Principais - MISERVEL / SERENIDADE / CONHECIMENTO / EXPERINCIA / INDIFERENA / CONFLITO / SABEDORIA Masi Elizalde A Psora Primria se traduz na incerteza da alma racional do homem atual sobre a existncia de Deus, sobre a realidade histrica de seu passado de perfeio e bem-aventurana, sobre a possibilidade futura de recuper-las e certeza de sua condio eterna. A Psora Primria Latente aquela em que a correta resoluo do contedo conflitivo da imaginao faz cessar a angstia, ou quando a mesma desaparece por ao teraputica, permitindo que, em um segundo momento, a considerao equnime da incgnita imaginativa, junto com a aquisio dos conhecimentos necessrios para resolv-la, impea seu retorno. A Psora Primria Vigente aquela em que o contedo da imaginao vivido com angstia e no est resolvido, ou mal resolvido. (Elizalde, M. Acta 3 do IIAEHJTKent, 1985) Ncleos da Psora Primria Transgresso Quis CONHECER o que no devia e ficou sem o instrumento para poder amar. Perda - Perda primria do CONHECIMENTO e secundria da capacidade de amar. Temor ao Castigo No satisfaz sua afetividade. Existncia MISERVEL. Nostalgia Sensao de saber que conhecia algo e hoje no conhece mais. Nostlgica conscincia de perda da SABEDORIA. Dinmica Miasmtica P. Secundria Sensao de miserabilidade. P. Terciria Egotrfica Excesso de ocupao sempre renovando EXPERINCIAS. Vai tentar negar sua perda da afetividade, exibindo uma grande capacidade de amor. Mas sua afetividade falsa, uma teatralizao, no legtima. Amo-o porque sou muito afetuosa, embora ele no tenha muitos valores. P. Terciria Egoltica extremo desgosto pela vida. Indiferena a tudo e a todos. P. Terciria Alterltica abandona os filhos. Consideraes de Masi Elizalde: Sintomatologia bem marcada de ordem intelectual. Sensao de ter esquecido coisas que sabia. No se trata de que no soubesse: Sepia conheceu muitas coisas, mas esqueceu. Esta sintomatologia intelectual superior sua tradicional sintomatologia afetiva, pois a justifica. Para poder amar necessrio conhecer os valores do outro. Sepia esqueceu os valores do amado, ento no pode am-lo. E Sepia diz Ele no me conhece, No amo mais meu marido, pois no mais aquele que eu conhecia. Sempre a noo de ter esquecido coisas que conhecia. Neste caso, no nvel afetivo. No nvel metafsico, h uma grande injustia. Deus me ama porque me conhece totalmente, conhece todos meus valores. fcil amar assim! Mas Ele pretende que eu O ame sem poder conhec-Lo em Sua totalidade, porque infinito. Mas Ele me exige este cheque em branco, e que O ame sem conhec-Lo totalmente, e eu no sei quais so os valores de Deus. Eu s amarei a Deus quando O tiver conhecido to completamente quanto Ele me conhece a mim, seno, no vou am-Lo. Depois, isto se transfere sua relao com o prximo: No o amo porque ainda no o conheo, ou Deixei de am-lo porque no era o que eu achava. Perde a afetividade pela perda do CONHECIMENTO dos valores. No conheo os valores disto, portanto, no

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    posso desej-lo, no posso am-lo. E no que no conhea: conheceu, mas esqueceu. Tem a noo de que j teve o conhecimento e que o perdeu. Na poca quando conhecia, podia reconhecer valores. Quando esqueceu o conhecimento dos valores, perdeu a afetividade; a coisa no mais atraente. Como pude me apaixonar por este homem?! O que foi que vi nele? Uma paciente negava a perda clssica de Sepia, a perda da afetividade, e mostrava-se super-carinhosa. Algo me fez suspeitar que fosse uma atitude falsa, que queria demonstrar que era afetuosa, mas que no fundo, no era. Isto correspondia atitude sictica de Sepia. A paciente apresentava uma imagem completamente diferente da tradicional de Sepia, mas temos que ver as atitudes com que maneja suas carncias de Sepia tradicional. Por exemplo, em Sepia no consigo terminar de decidir qual o primum movens: se uma ferida no intelecto ou a famosa ferida na afetividade. Porque, alm da indiferena afetiva, Sepia tem um sintoma de alta hierarquia mental, a sensao de ter esquecido conhecimentos que j teve. Ento, prefiro pensar que tem a indiferena afetiva por ter esquecido os valores do objeto amado. Por isso no pode am-lo. Isto se reflete nas expresses dos sujeitos. Deixei de amar meu marido porque como se o desconhecesse. No fala tenho a sensao de ter perdido conhecimentos, mas o mesmo sintoma. Ou quando a abandonada ou quer mostrar-se abandonada diz que este aqui no me conhece, no sabe quem eu sou. Isto no tira o fato de que Sepia est no estado de tese. Seu medo da pobreza se explica por se eu perder o que tenho, como j no conheo o valor das coisas, como poderei recuperar meu bem estar econmico?. Phosphorus quis ser O conhecimento. O conhecimento analgico de luz e luz de fogo. E ento seu diagnstico diferencial Sepia. Sepia e Phosphorus tm os mesmos sintomas no repertrio: desejo de picantes, friorento, medo das tormentas. A repertorizao no permite o diagnstico diferencial. Dualidade entre o conhecimento e o amor - por no conhecer, no ama. Perde o interesse quando no aprende mais. Spia - mimetismo - paciente camaleo, fica mudando e no quer se mostrar. Consideraes de Guy Loutan: Sepia succus tem uma contradio entre o que faz e o que quer, o deixa desesperado e culpado; pensa em coisas nas quais no queria pensar; sabe que est enganado. A quantidade de ao quer compensar a ausncia de sentimento: no aceitando o mistrio para amar, se recusando a dar amor a algo que conhece parcialmente. Deus ama e conhece totalmente, o homem deve aceitar amar sem poder conhecer totalmente o outro, mas ele queria amar de divindade a divindade: conhecendo totalmente o outro. Ele quer provocar curto-circuito no amor atravs da inteligncia, cincia e progresso social, pois o amor no controlvel. Ele no aceita que o atraiam para o amor. Tendo procurado o conhecimento que no est altura do homem fora do amor, ele se torna incapaz de sentir amor, pois o conhecimento deve ser trazido pelo amor. No se sente amado, nem ama os outros, mas deveria. Amo-o, uma vez que caso com ele. Sabe que Deus o ama, mas no se sente mais como sendo amado. (AFADH ; MS X.89) DDl - Sep - independncia atravs do conhecimento e a negao do amor, indiferente famlia para evitar a sensao de abandono: Lil-t - quer produzir atravs do trabalho indepedentemente da colaborao; Fl-ac - indiferente para no ser obrigado por um lao. L livros sobre o amor, mas no ama mais os homens. Em seguida, apaixona-se em 24 horas, quer plula, fazer teste de HIV etc. Apaixonada por um cara que lhe diz desde que eu estou com voc parece que te conheo desde sempre. Na cama diz um monte de coisas sobre ela, a conhece to bem. Conhecer / ser conhecido para amar. (Loutan, G. Rpertoire de Thmes et de Matire Mdicale Dynamique, 2009). Key notes/ caractersticos: Sensao de presso para baixo, como se todo contedo plvico fosse sair pela vulva. Aut. Simbologia / Mitologia:

    JC

    SO TOME - conhecimento pela EXPERINCIA - Evangelho segundo So Joo - captulo 20: 19 -29. ESFINGE a guardi das entradas proibidas e das mmias reais, escuta o canto dos planetas; beira das eternidades vela sobre tudo que foi e que ser... Seu rosto pintado de vermelho comtempla o nico ponto no horizonte onde nasce o Sol... Os traos e a posio

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    solidamente agachada expressaria no a angstia inventada pelo lirismo romntico, mas a SERENIDADE de uma certeza...

    Outros Autores BOR

    Da mesma maneira que se lhe "escapa" o tero (prolapso uterino), se lhe "escapa" a FEMINILIDADE. um simbolismo. (E Candegabe - Apostila de gravao de aula. H necessidade da paciente Sepia de manejar as situaes, sobretudo quando compete com um homem, pois seu problema est a: compete com os aspectos viris masculinos. Aparece sempre "defendida" como o prprio molusco que solta a tinta no seu formato e desaparece. O que os predadores enxergam s uma nuvem NEGRA, em forma de molusco. (J. Schaffer - Apostila de gravao de aula) Crianas com atitude negativa por qualquer coisa tendem depresso e tristeza, so insolentes para o trabalho ou para as brincadeiras, se empurradas so capazes de chorar ou ficar emburradas. So nervosas, com medo de ficar sozinhas ou no escuro. No gostam de brincar com outras crianas ou serem tocadas, nem de multido. Por indolncia, no gostam de ir a festas, mas uma vez l ficam felizes; ao danar transformam-se noutra criana, vivaz. Crianas que tm o hbito de balanar a cabea. So obstipadas com tendncia a enurese logo ao adormecer. Desmaiam por ficar em p ou num ambiente fechado (em p na escola ou Igreja, ou ajoelhada na Igreja). Sensveis ao frio, s mudanas de tempo (resfriado por mudanas de tempo). Tm distrbios digestivos por ingesto de leite/obstipao. Sua pele amarela oleosa.

    Aut. Matria Mdica - Temas HA2 10 HA2 16 HA2 31 HA2 50 AL1 112 AL1 2162 GA1 476 HA2 28 HA29 HA 32 HA2 1547 AL1 9 HA2 59 AL1 24 HE 2 HE 22 KE 1059 HA2 68 HA2 1529 R Kent HA2 51 AL1 31

    TEMTICA 1 MISERVEL / INFELIZ / HUMILHAO/ ESPERANA / TRISTE Todos os seus problemas se apresentam de um modo muito TRISTE, por isso est desanimada. (AL1-30) Melanclico, sente-se INFELIZ sem motivo. (AL1-28; HE-297; GA1-476) Extremo desgosto pela vida; sentiu que no podia suportar mais esta existncia MISERVEL e que iria desfalecer se no se suicidasse. (AL1-36; HE-298; GA1-476) Grande inclinao a sentir-se HUMILHADO. Memria to pobre que no pode recordar a mnima coisa e isso o faz sentir-se muito MISERVEL (DD - Nat-m). Sonhos ansiosos como se o corpo fosse DESFIGURADO. Perda completa da ESPERANA. TEMTICA 2 SEM SERENIDADE/ QUIETA / INQUIETO Por vrios dias INQUIETO e carente de SERENIDADE, est ocupado em recordaes tristes e ansiosas, no tem pacincia para permanecer muito tempo em um lugar. (AL1-45; HE-297) Pensamentos preocupantes acerca de sua sade; pensa que tem uma molstia consumptiva e que morrer logo. (AL1-29; GA1-476) Muito facilmente assustado e receoso Sono inquieto noite, com sonhos ansiosos e calor; no podia estar deitada QUIETA por cinco minutos. Irritabilidade nervosa, forando-me a estar CALMO. TEMTICA 3 - INDIFERENA / SEM SENTIMENTO Grande INDIFERENA a tudo, sem real sensao (feeling) vital. (AL1-82) Sinto-me muito deprimido e no me importo com o que acontea comigo. Grande irritabilidade alternando com INDIFERENA. Grande INDIFERENA por sua famlia, por aqueles que mais quer. (GA1-476) Sei que deveria amar meus filhos e meu marido, mas no tenho SENTIMENTO algum nesse sentido. TEMTICA 4 - ANTAGONISMO / CONFLITO / CONTRARIO Pensa o que no devia pensar, usa expresses que sabe serem incorretas, resolve fazer o que est contra suas intenes e est em CONFLITO consigo mesma e por isso com mau humor e inquieta. (GA1-476) Sonho ansioso, como se fosse perseguido e tivesse que correr PARA TRS. (AL1-2165) ANTAGONISMO consigo mesma; As intenes so CONTRARIAS s palavras; aes CONTRARIAS inteno. TEMTICA 5 - CONHECIMENTO / NEGRO / LUCIDEZ/CLARIDADE Aps uma contrariedade (vexation), est to excitada que tem medo de ter um ataque apopltico* e tudo se torna NEGRO diante dos seus olhos. (AL1-1) Grande depresso mental com dor de cabea; geralmente me sinto melhor depois de um dia de descanso, porm

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    AL1 85 AL1 86 AL1 94 AL1 103 HA2 1531 HA2 1544 HA2 65 HA2 66 HA2 67 HA2 68 AL1 103 AL1 112

    hoje, pelo contrrio, no posso juntar os pensamentos, no posso recordar coisas que CONHEO bem. (CH 200) CLARIDADE intelectual no costumeira, capacidade para manter pensamentos sucessivos e uma grande rapidez de memria. (CH 30) LUCIDEZ mental acentuada - cabea "aberta". (CH 3) Propenso da mente a DIVAGAR sobre futuros acontecimentos. (CH 30) Percebi, ao longo do dia, que no podia RECORDAR** fatos que est seguro de CONHECER com a rapidez de costume. (CH 200) (AL1-100; AL1-104; AL1-105) * APOPLEXIA (grego apoplektos) = perder a razo ** RE-CORDAR voltar ao corao TEMTICA 6 - MONTANHA / FLORESTA / PERDIDA / LUTANDO COM ESPRITO Sonho assustador, como se estivesse caindo de uma alta MONTANHA. (AL1-2167) Sonho que estava lutando com UM ESPRITO, acordou apavorado; voltou a dormir e sonhou que estava PERDIDA em uma FLORESTA. TEMTICA 7 MEMRIA / ERROS MEMRIA fraca (aps 20, 48 hs.). Ele amide comete ERROS ao escrever. Ele estava distrado, falava incorretamente, usando as palavras ERRADAS (aps 9 ds.). Ele pensa no que no deseja pensar, usa expresses que ele mesmo sabe serem INCORRETAS; ele resolve fazer o que contra suas intenes, e est assim em conflito consigo mesmo e, portanto, num estado de esprito inquieto, desagradvel (aps 24 hs.). Percebi, ao longo do dia, que no podia RECORDAR** fatos que est seguro de CONHECER com a rapidez de costume. (CH 200) (AL1-100; AL1-104; AL1-105) Memria to pobre que no pode recordar a mnima coisa e isso o faz sentir-se muito MISERVEL (DD - Nat-m).