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TricenTenário

Primaz das GeraisÓrgão Oficial da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção

“Ser uma paróquia participativa, acolhedora, aberta ao diálogo, dinâmica e missionária”

Ano 1 | edição nº 7 - Setembro de 2013

Paróquia lança programação oficial das comemorações

dos 300 anos do início da construção

da Catedral p. 5

Núncio Apostólico Dom Giovanni d’Aniello visitará MarianaCortejo solene da fé acontecerá no dia 27/10 saindo da capela de Santo Antônio | confira a programação completa na p. 5

título de Nossa Senhora da Piedade, em Minas, Maria nos mostra como ser agradáveis à Deus, seguindo também a Pa-lavra, que nos ensina e orienta, nos aproximando de Deus. Celebramos também os Santos Arcanjos Gabriel, Rafael e Miguel, mensageiros que Deus nos confiou para cuidar, curar e libertar-nos do mal. São Padre Pio, por fim, foi um santo místico, apaixonado e íntimo de Deus, chamado de mártir dos confessionários por ficar horas atendendo aos fiéis. E assim, amparados por tudo que nos foi ensinado e ofere-cido em setembro, vivamos com alegria e coração cheio o que nos propõe o mês de outubro: ide em missão!

OpiniãoPrimaz das Gerais - Setembro de 20132 Opinião 3Primaz das Gerais - Setembro de 2013

A expressão da devoção na iconografia dos altares da CatedralSegundo a cronologia do templo, oferecida por Ger-main Bazin (1956, p. 68), a paróquia iniciou suas ativi-dades em 1704, sendo criada por Dom Frei Francisco de São Jerônimo, com o título de Nossa Senhora da Conceição do Ribeirão do Carmo. Seu primeiro páro-co foi o Pe. Manuel Brás Cordeiro. Existia já no local

uma capela primitiva, dedicada a Nossa Senhora da Conceição onde, em 1707, instalada a Matriz, a qual foi transferida da capela do Rosário Velho. Somente durante a adminis-tração do Governador Antônio de Albuquerque (1710-1713) foi iniciada a construção da Matriz, atual edifício, pela irmandade do Santíssimo Sacramento e da padroeira. Em 16 de fevereiro de 1724, transformou-se em paróquia colada, ou seja, teria um vigário fixo. Aos 6 de dezembro de 1745, através da bula “Candor Lucis Aeternae”, do papa Ben-to XIV, Mariana tornou-se sede do primeiro bispado de Minas Gerais e a matriz, ainda em obras, foi julgada adequada para sediar a catedral. Depois de 161 anos, foi elevada à categoria de Arquidiocese, pelo documento “Sempiternam Humani Generis, do papa Pio X, em 01 de maio de 1906. A catedral recebeu título de Basílica Menor em 1964, dado por Paulo VI, durante o episcopado de Dom Oscar de Oliveira. Dado os agrupamentos sociais nas irmandades e associações e a distribuição das mesmas no espaço interno da catedral com seus altares, temos assim a demarcação das invocações ali presentes. Na catedral de Mariana, como nas antigas matrizes mineiras, duas irman-dades principais estiveram presentes e foram as grandes responsáveis pela edificação: a do Santíssimo Sacramento e a da titular Nossa Senhora da Conceição. Ao ser elevada a catedral, tais irmandades cederam a capela mor para os cônegos. No ângulo de junção entre a nave e a capela-mor inseriram-se dois retábulos, sendo o do lado do evangelho ocupado pela irmandade da padroeira, o outro foi dedicado a São José. A irmandade do Santíssimo, por sua vez, passou a ocupar o altar de Nossa Senhora do Rosário, uma vez que a irmandade de tal orago já possuía capela própria na região de mata-cavalos, a qual fora a antiga matriz. Do lado oposto ao altar de Nossa Senhora do Rosário situou-se a Irmandade de São Miguel e Almas. Outras que ali estiveram presentes foram as seguintes irmandades: Senhor dos Passos e São Pedro dos Clérigos. Esta última foi instituída em 1731 e era específica para sacerdotes não conventuais; em 1753 começou a construção de igreja própria. Segundo Salomão de Vasconcellos (1938, p. 11), os demais altares laterais, exceto o de Santa Bárbara que conserva o tipo da matriz com sua simplicidade provisó-ria, foram sendo substituídos com o apoio de cônegos ricos. A localização dos altares das irmandades na nave da Catedral ficou nessa configuração: São Francisco da Penitência, São Pedro, São João Evangelista e Nossa Senhora do Rosá-rio, Nossa Senhora da Conceição (lado evangelho) e Santo Antônio (atualmente Nos-sa Senhora Aparecida), Santa Luzia, Santa Bárbara, São Miguel (atualmente adaptado com a cena do calvário) e São José (lado epístola). No altar-mor predominou a tela da Imaculada Conceição, adquirida no Rio de Janeiro e segundo Salomão de Vasconcellos parece ter sido feita de propósito para a Sé, visto o artista contado os efeitos da luz sobre ela e guardado as distâncias entre a mesma e os fiéis. No altar-mor encontramos ainda as seguintes invocações: Nossa Senhora do Carmo - padroeira da cidade, São Sebastião, São João Batista - santos do cristianismo primitivo e São Francisco de Borja (protetor contra terremotos) e São João Nepomuceno (santo da contrarreforma).Numa análise do espaço, nota-se uma forte predominância da representação do tema mariano na nave e capela-mor. Além da tela da Conceição e da pintura da Assunção no forro da nave, há, atualmente, mais 5 imagens de Nossa Senhora ao longo do tem-plo. Duas das invocações são as principais e estão intimamente unidas teologicamente:

nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora da Assunção . Maria foi assunta ao céu porque foi concebida sem o pecado original, pelos méritos do seu filho Jesus. Como a morte é consequência do pecado, e ela, não tendo pecado, não experimentou a morte como os demais seres humanos, mas foi assunta ao céu de corpo e alma. Assim, as duas invocações, em vez de duplicidade, indicam uma unidade na decorrente afirmação do dogma mariano de sua imaculada conceição. Do ponto de vista histórico, o orago primi-tivo da igreja, desde 1704, era a Senhora da Conceição, devoção espalhada pelos frades franciscanos por todo o Brasil. No reino de Portugal, Dom João V ordenou que a cele-bração do dia oito de dezembro, obrigatória e oficial, tivesse a presença das vereanças e capitães-Generais, bem como todas as irmandades e confrarias. Também decretou-a padroeira da Academia Real de História, eis pois a grande vinculação desta devoção ao mundo português, expressa nas várias igrejas a ela dedicada. Ao ser elevada a catedral, o orago titular passou a ser a Senhora da Assunção. Isto porque Dom João I determinou que todas as catedrais do reino fossem consagradas a Nossa Senhora da Assunção, como agradecimento pelo fato do exército português, na véspera do dia 15 de agosto de 1385, na batalha de Aljubarrota, ter vencido as tropas do Rei de Castela, impedindo a invasão de Lisboa. Por isso, Mariana tem vinculada a si a invocação da Senhora da Assunção. (JÙNIOR, 2008, p. 141). Na perspectiva cristológica, dois temas se sobressaem na iconografia: a paixão e a res-surreição. A paixão se expressa sobretudo na montagem do calvário, no altar de São Miguel, tal altar tem ao fundo uma rica talha, com símbolos alusivos à Paixão. Destaca-se também a suntuosa imagem do Senhor dos Passos, disposta na nave central, a qual ocupava uma capela situada ao lado da catedral. Há ainda uma tela retratando a subida do calvário na capela do Santíssimo. A temática da ressurreição expressa-se de modo especial nas portas dos sacrários dos altares, nos quais encontram-se representações de Jesus ressuscitado, do sol, do cálice com a hóstia, do cordeiro sobre o livro de sete selos e do triângulo com coração ao centro.Há no templo, ainda, a reafirmação da devoção aos santos, os quais muitas vezes estão li-gados à intercessão de determinadas necessidades pessoais. Temos santa Apolônia (prote-tora contra doença bucal), santa Luzia (protetora contra doenças visuais), Santo Antônio (encontrar coisas perdidas), Santa Bárbara (protetora contra tempestades), São Sebastião (protetor contra a peste, fome e guerra), São Francisco de Borja (protetor contra terre-motos) e Santa Rita (intercessora nas causas impossíveis). Há ainda outros que reforçam fidelidade aos preceitos eclesiais, considerando as contendas reformistas: São João da cruz (mística), São Pedro (fidelidade ao papa) e São João Nepomuceno (sacralidade do segre-do da confissão e reafirmação do valor desse sacramento) e São Domingos de Gusmão (devoção a Maria, cuja Ordem por ele fundada difundiu a oração do Rosário). Consideremos, por fim, a mutabilidade da devoção com o passar do tempo. Isto ocorreu na catedral. Por ocasião da visita da imagem original de Nossa Senhora Aparecida a Ma-riana, no dia 16 de julho de 1961, uma réplica da imagem passou ocupar o altar de Santo Antônio, sendo este transferido para o altar do lado. Atualmente este é um dos altares onde os fiéis mais realizam atos de devoção. Outras invocações já nem mais são tão co-nhecidas e celebradas, como, por exemplo, Santa Apolônia. Tal organização evidencia o esforço da Igreja em reafirmar suas verdades de fé, ensinando os fiéis também pela arte a acreditarem nos preciosos valores da intercessão dos santos, do papel sublime de Maria na história da salvação e da presença real de Cristo Eucarístico; pontos questionados pelos protestantes. Deus seja louvado pela beleza deste templo legado a nós por nossos antecessores nestas terras mineiras.

Pe. Geraldo Dias Buziani

Semanais

CatedralSegunda a sábado - 6h30Terça a sexta-feira - 18h30

Ermida São GeraldoSegunda-feira - 18h

Capela Nossa Senhora da Boa MorteQuinta-feira - 17h

Capela do Colégio ProvidênciaTerça a sexta-feira - 17h

Capela S. Coração de Jesus1ª quinta-feira - 19h

Capela Nossa Senhora de Fátima3ª sexta-feira - 19h

Capela Santo Expedito4ª sexta-feira - 19h1ª sexta-feira - 19h

Sábado

Santíssima Trindade - 17h30

São Gonçalo - 18h

Nossa Sra. de Nazaré - 18h

Santo Antonio - 19h30

Catedral - 19h

Santa Rita de Cássia - 19h30

Domingo

Catedral - 7h, 10h e 19h

Nossa Sra. Aparecida - 7h, 17h30

São Pedro - 8h

São José - 8h30

São Vicente - 9h30

Santuário Nossa Sra. do Carmo - 18h30

Editorial Celebrações na Paróquia

Jornal Primaz das Gerais - Órgão oficial da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Mariana

Rua Pe. Gonçalves Lopes , 23 | Centro - Mariana - MG | CEP: 35420-000 Tel. (31) 3557-1216 | primazdasgerais@gmail.com

Diretor: Pe. Nedson Pereira de Assis | Responsável: Gabriela Ribeiro | Colaboradores: Pe. Geraldo Buziani, Miriam Malta, Silvério dos Santos, Joelma Lima, Flávia Silva | Diagramação: Gabriela Ribeiro | Impressão/Tiragem: Sempre Editora - 2.000 exemplares.

Como um mês que é dedicado à Palavra de Deus, pode não ser carinhosamente nos dado de presente por Ele? Por uma santa inspiração da Igreja e por providência de Deus celebramos em setembro o mês da Bília, o dia de Nossa Senhora da Piedade – padroeira de Minas Gerais –, de São Padre Pio de Pietrelcina, dos Santos Arcanjos e da Na-tividade de Nossa Senhora. Começamos com o nascimento da Virgem Maria, por quem Deus iniciou seu plano de amor e salvação. Sob o

Palavra do PárocoOutubro. Mês que a Igreja coloca em destaque as missões. Por excelência, a Igreja é missionária, pois Cristo seu fun-dador, é o primeiro missionário do Pai. Pelo Batismo todos nos tornamos missionários. O missionário é aquele que anuncia Jesus Cristo para os que não o conhecem, e em nossa realidade, para aqueles que o ignoram. Para aqueles que o conhecem e, mesmo sabendo do grande amor que Deus tem por cada um de nós e para com toda a humani-dade, não acolhem a mensagem do seu evangelho. Para que sejamos verdadeiros missionários, é necessário que acolhamos a Palavra em primeiro lugar. Temos que acolher a boa nova, a boa noticia de Jesus Cristo. Não basta só ouvi-la. É preciso ouvi-la, acolhê-la para podermos praticá-la.Depois dessa experiência íntima com a palavra, então sim, podemos ser portadores da Palavra que nos salva. Não nos conformemos, pois, com as propostas e as mazelas deste mundo, porque, para que o reino de Deus aconteça, é pre-ciso primeiro fazer esse caminho, esse contato bem próxi-mo, essa experiência íntima e depois levar o anuncio aos irmãos e irmãs. Vede Santa Terezinha, que nunca saiu em missão, mas na clausura em oração aplicou o evangelho

no seu dia a dia nas pequenas coisas, e assim dentro do Carmelo fez o reino de Deus acontecer. Deixou para nós, um exemplo fácil de chegar ao coração de Deus nas coisas simples do dia a dia. São Francisco de Assis que celebra-mos no dia quatro desse mês entendeu muito bem o sig-nificado de evangelizar. Procurou em meio a pobreza as riquezas do Reino do céu, e ali encontrou o mais precioso de todos os bens: Nosso Senhor Jesus Cristo. Neste contexto de comprometimento com o anúncio do Senhor, celebramos ainda, a vida de todos os irmãos e ir-mãs, que em todo o tempo de história de nossa paróquia se comprometeram com a caminhada de fé da Igreja em nossa cidade. São trezentos anos do início de construção de nossa Catedral Basílica. Sem dúvida, são longos anos de caminhada missionária. De anúncio da Palavra do Pai. De comprometimento com Evangelho de Jesus Cristo que nos chama a segui-lo. Cabe-nos portanto, continuar per-severantes na fé, anunciando e testemunhando no tempo presente, em meio aos desafios de uma cultura de morte, a Vida que brota do coração do Ressuscitado.

Cônego Nedson Pereira de Assis

Tricentenário da Catedral

ParoquialPrimaz das Gerais - Setembro de 20134 Paroquial 5Primaz das Gerais - Setembro de 2013S

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Foto: Flávia Silva

MiriaM Malta

Nossa Senhora da Piedade é celebrada com alegria pelos fiéis

Os moradores e visitantes das comunida-des Nossa Senhora Aparecida, Santa Rita de Cás-sia, Nossa Senhora de Nazaré e São José participa-ram com muita devoção de todos os momentos. As atividades tiveram início com a procissão que levou a imagem Nossa Senhora da Piedade ao sa-lão-capela, saindo da casa da família do senhor Adão e dona Conceição. Em seguida, padre Ge-raldo Buziani presidiu a Celebração Eucarística. Conduzida pelas crianças da comunidade e acolhida pelos fiéis, a Palavra de Deus recebeu um espaço de destaque por ocasião do Dia da Bí-blia. Ao término da celebração, jovens da comu-nidade conduziram a imagem de Nossa Senhora da Piedade à frente, para que todos os presentes fizessem a consagração à Virgem Mãe. Por fim a coordenadora da comunidade, Maria da Cruz, agradeceu a todos pela partici-pação e ao Pe. Geraldo pela animação, alegria e carinho que dedicou aos fiéis. A festa foi encerra-da com uma confraternização. Satisfeita, a coor-denadora convocou a participação de todos para a próxima festa. “No próximo ano vamos nos organizar para conseguir mais transporte a fim de que muitas outras pessoas possam participar conosco”, ressaltou.

A comunidade conduziu em procissão a imagem de Nossa Senhora da Piedade até o salão-capela

Apostolado da Oração realiza encontro de espiritualidade

No dia 1º de setembro aconteceu o encontro de espirituali-dade do Apostolado da Oração da Paróquia de Nossa Senhora da Assunção. Ministrado por Manoel Trindade, o encontro aconteceu no Centro Profissionalizante São José, no Bairro Chácara. O encontro contou com a participação da presidente Maria Aparecida Mendes e dos demais membros do Apostolado. Na oca-sião, aconteceu também a despedida de Marta Gomes, secretária do Apostolado da Oração.

O mês de setembro ficou marcado pelas celebrações festivas em comemoração aos padro-eiros de algumas comunidades da Paróquia Nos-sa Senhora da Assunção. Entre elas, a comunida-de Nossa Senhora da Piedade, que celebrou sua padroeira do dia 29.

A Irmandade de Nossa Senhora das Mercês celebrou sua padroeira no mês de setembro. Dos dias 15 a 24, a comunidade se reuniu para parti-cipar das celebrações e novena em honra à Virgem Maria, sob o título de Nossa Se-nhora das Mercês. A novena, guiada pelo Ano da Fé, meditou a Pro-fissão de Fé e reuniu devotos na Igreja das Mercês. A festa ainda contou com o Dia de Sufrágio pelos fale-cidos da Irmandade, com a Missa pela be-

atificação de Monse-nhor Horta e com as procissões de Nossa Senhora das Mercês e da bandeira, que pas-saram pelas ruas de Mariana até a Igreja. O dia 24 foi todo consagrado a Nossa Senhora das Mercês, tendo início com o repique dos sinos às 6h seguido do Ofício de Nossa Senhora e Santa Mis-sa. No início da noite as atividades retor-naram com o Terço Mercedário e a Ce-lebração Eucarística Solene, que encerrou as festividades.

Festa de Nossa Senhora das Mercês

A comunidade de São Guilherme, no distrito de Mainart, se reuniu no dia 15 de setembro para o en-cerramento da festa de Nossa Senhora do Ro-sário e de São Vicente de Paulo. As festivida-des tiveram início na quinta-feira (12) com o Tríduo e celebração da Palavra.

Comunidade São Guilherme celebra São Vicente e Nossa

Senhora do Rosário No sábado, en-cerramento do Tríduo, houve carreata, levan-tamento do mastro e confraternização na comunidade. No dia da festa, as atividades tiveram início com a procissão seguida de Celebração Eucarísti-ca, presidida pelo vi-gário paroquial, padre Geraldo Buziani.

Na ocasião, pa-dre Geraldo falou na homilia sobre a ami-zade com Jesus como verdadeiro amparo e a necessidade de crer-mos no amor de Deus por nós. O vigário falou ainda de Nossa Senhora como exemplo de amor, caridade e serviço, e de São Vicente como exemplo de conversão.

Tricentenário da Catedral

Paróquia lança programação oficial das comemorações dos 300 anos do início da construção da Catedral Basílica de Nossa Senho-ra da Assunção. Serão oito dias de intensas atividades que vão desde celebrações religiosas até atividades culturais. Dom Ge-raldo Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, e o Núncio Apostólico, Dom Giovanni D’Aniello tem presença marcada no Tricentenário.

Dia 20 – Domingo

19h- Celebração de abertura das festividades e consagração das famílias a Nossa Senhora.

20h – Recital: “A Catedral em prosa e verso”.

Dia 21 – Dia de oração pelos

benfeitores da Catedral

09h e 14h – Visita dos alunos

das escolas públicas e

particulares à catedral.

18h30min- Celebração

Eucarística.

20h- Vigília Eucarística em

favor da Arquidiocese e das

Dioceses desmembradas de

Mariana.

Dia 25 – Dia de oração pelas paróquias da Arquidiocese.15h – Hora Santa na Catedral.18h30min: Celebração Eucarística na Intenção de todas as paróquias da Arquidiocese de Mariana. 20h: Conferência: “A arte e os elementos construtivos da tricentenária Catedral”. (Professora Adalgisa)

Dia 24 – Celebração Oficial do Tricentenário da Catedral Basílica

15h – Recitação dos mistérios gloriosos na Catedral Basílica

18h30min – Celebração Eucarística em ação de graças presidida pelo Exmo. Sr. Núncio Apostólico Dom Giovanni D’Aniello

Dia 22 - Dia de oração pelos bispos e arcebispos da Arquidiocese de Mariana

09h e 14h – Visita monitorada à Catedral.

18h30min- Celebração Eucarística na intenção dos Bispos e Arcebispos da Arquidiocese, presidida por Dom Geraldo Lyrio Rocha.

19h30min – Lançamento do selo comemorativo.

20h - Abertura da Exposição: “Tesouros da Catedral” e inauguração dos quadros de Dom Silvério e Dom Helvécio.

Dia 26 – Dia de oração pelos construtores da catedral

19h – Celebração Eucarística na intenção dos construtores da Catedral.

20h: Apresentação do coral Família Alcântara de João Monlevade.

Dia 27 – Domingo – Dia de oração

pelos agentes de Pastorais, movimentos

e Irmandades.

07h – Celebração Eucarística na Catedral

Basílica e na Igreja de Nossa Senhora

Aparecida.

10h – Celebração Eucarística na Catedral.

17h30m – Início do cortejo processional

com a primitiva imagem de Nossa Senhora

da Conceição, saindo da Capela de Santo

Antônio. À chegada, coroação da Imagem

de Nossa Senhora e Celebração Eucarística

de encerramento das festividades presidida

por Dom Geraldo Lyrio Rocha.

Dia 23 – Dia de oração pelos

padres que trabalharam na

paróquia.

09h e 14h – Visita monitorada

à Catedral.

18h30min – Celebração

Eucarística na intenção

de todos os padres que

trabalharam na paróquia.

19h30min – Abertura da

exposição fotográfica: “A

Catedral: trezentos anos

comunicando a imagem do

sagrado”.

Apoio:

Papa no BrasilPrimaz das Gerais - Setembro de 20136 Paroquial 7Primaz das Gerais - Setembro de 2013

A imagem de São Miguel fica no topo do prédio administrativo do Santuário e pode ser vista da BR - 369

Gabriela CoSta

Pe. Roberto Medeiros, reitor do Santuário.

Entrevistas GErAiS

Jovens amigos, “É bom estarmos aqui!”: exclamou Pe-dro, depois de ter visto o Senhor Jesus transfi-gurado, revestido de glória. Queremos também nós repetir estas palavras? Penso que sim, por-que para todos nós, hoje, é bom estar aqui juntos unidos em torno de Jesus! É Ele que nos acolhe e se faz presente em meio a nós, aqui no Rio. Mas, no Evangelho, escuta-mos também as pala-vras de Deus Pai: “Este é o meu Filho, o Eleito. Escutai-O!” (Lc 9, 35). Então, se por um lado é Jesus quem nos aco-lhe, por outro também nós devemos acolhê-lo, ficar à escuta da sua palavra, pois é justamen-te acolhendo a Jesus Cristo, Palavra encarnada, que o Espírito Santo nos transforma, ilumina o caminho do futuro e faz crescer em nós as asas da esperança para caminharmos com alegria (cf. Carta enc. Lumen fidei, 7). Mas o que podemos fazer? “Bote fé”. A cruz da Jornada Mundial da Juventude pere-grinou através do Brasil inteiro com este apelo. “Bote fé”: o que significa? Quando se prepara um bom prato e vê que falta o sal, você então “bota” o sal; falta o azeite, então “bota” o azei-te… “Botar”, ou seja, colocar, derramar. É assim também na nossa vida, queri-dos jovens: se queremos que ela tenha realmen-te sentido e plenitude, como vocês mesmos de-sejam e merecem, digo a cada um e a cada uma de vocês: “bote fé” e a vida terá um sabor novo, terá uma bússola que indica a direção; “bote es-perança” e todos os seus dias serão iluminados e o seu horizonte já não será escuro, mas lumi-noso; “bote amor” e a sua existência será como uma casa construída sobre a rocha, o seu cami-nho será alegre, porque encontrará muitos ami-gos que caminham com você. “Bote fé”, “bote esperança”, “bote amor! Mas quem pode nos dar tudo isso? No Evangelho, escutamos a resposta: Cristo. “Este é

Saudação do Papa na acolhida aos jovens em Copacabana

o meu Filho, o Eleito. Escutai-O”! Jesus é Aquele que nos traz Deus e que nos leva a Deus; com Ele toda a nossa vida se transforma, se renova e nós podemos olhar a realidade com novos olhos, “a partir da perspectiva de Jesus e com os seus olhos” (Carta enc. Lumen fidei, 18). Por isso, hoje, lhes digo com força: “Bote Cristo” na sua vida, e você encontrará um amigo em quem

sempre confiar; “bote Cristo”, e você verá crescer as asas da esperança para percorrer com alegria o caminho do futuro; “bote Cristo” e a sua vida ficará cheia do seu amor, será uma vida fecunda. Hoje, queria que nos

perguntássemos com sinceridade: em quem de-positamos a nossa confiança? Em nós mesmos, nas coisas, ou em Jesus? Sentimo-nos tentados a colocar a nós mesmos no centro, a crer que somos somente nós que construímos a nossa vida, ou que ela se encha de felicidade com o possuir, com o dinheiro, com o poder. Mas não é assim! É verdade, o ter, o dinheiro, o poder po-dem gerar um momento de embriaguez, a ilusão de ser feliz, mas, no fim de contas, são eles que nos possuem e nos levam a querer ter sempre mais, a nunca estar sa-ciados. “Bote Cristo” na sua vida, deposite n’Ele a sua confiança e você nunca se decepcionará! Vejam, queri-dos amigos, a fé realiza na nossa vida uma re-volução que podíamos chamar copernicana, porque nos tira do cen-tro e o restitui a Deus; a fé nos imerge no seu amor que nos dá segurança, força, esperança. Aparentemente não muda nada, mas, no mais íntimo de nós mesmos, tudo muda. No nosso coração, habita a paz, a mansidão, a ternura, a coragem, a serenidade e a alegria, que são os

frutos do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22) e a nossa existência se transforma, o nosso modo de pen-sar e agir se renova, torna-se o modo de pensar e de agir de Jesus, de Deus. No Ano da Fé, esta Jornada Mundial da Juventude é justamente um dom que nos é oferecido para ficarmos ainda mais perto de Jesus, para ser seus discípulos e seus missionários, para deixar que Ele renove a nossa vida. Querido jovem: “bote Cristo” na sua vida. Nestes dias, Ele lhe espera na Palavra; escu-te-O com atenção e o seu coração será inflamado pela sua presença; “Bote Cristo”: Ele lhe acolhe no Sacramento do perdão, para curar, com a sua misericórdia, as feridas do pecado. Não tenham medo de pedir perdão a Deus. Ele nunca se can-sa de nos perdoar, como um pai que nos ama. Deus é pura misericórdia! “Bote Cristo: Ele lhe espera no encontro com a sua Carne na Eucaris-tia, Sacramento da sua presença, do seu sacrifí-cio de amor, e na humanidade de tantos jovens que vão lhe enriquecer com a sua amizade, lhe encorajar com o seu testemunho de fé, lhe en-sinar a linguagem da caridade, da bondade, do serviço. Você também, querido jovem, pode ser uma testemunha jubilosa do seu amor, uma tes-temunha corajosa do seu Evangelho para levar a este nosso mundo um pouco de luz.

“É bom estarmos aqui”, botando Cristo na nossa vida, botan-do a fé, a esperança, o amor que Ele nos dá. Queridos amigos, nesta celebração aco-lhemos a imagem de Nossa Senhora Apare-cida. Com Maria, que-remos ser discípulos e

missionários. Como Ela, queremos dizer “sim” a Deus. Peçamos ao seu coração de mãe que interceda por nós, para que os nossos corações estejam disponíveis para amar a Jesus e fazê-lo amar. Ele está esperando por nós e conta co-nosco! Amém.

A devoção a São Miguel Arcanjo no Brasil

O primeiro Santuário em honra a São Miguel no Brasil completou um ano de sua inaugu-ração e o reitor, padre Roberto Medeiros, falou de como a devoção vem crescendo

O Santuário de São Miguel Arcanjo em Bandeirantes, no Paraná, é o primeiro em honra ao santo no Brasil. Este ano o Santuário com-pletou um ano de inauguração e padre Roberto Morais de Medeiros falou ao Primaz das Ge-rais sobre a festa e o surgimento da obra.

Padre Roberto, como foi a comemoração de um ano do Santuário?Padre Roberto – Acabamos de terminar a festa de São Miguel Arcanjo. Neste dia 29, domingo, nós tivemos três missas: às 8h da manhã, com a benção dos casais, às 10h com os motociclistas e jovens e às três horas da tarde, a missa festiva, dedicada totalmente a São Miguel Arcanjo.Cerca de 20 mil pessoas estavam aqui hoje para esta devoção. Um fato muito importante é que este ano houve a peregrinação de 30 cidades se eu não me engano, pode ser mais. A cidade mais

longe teve 120km, pessoas que saíram a pé de suas cidades e caminharam até 120 km rumo ao Santuário. Tivemos também devotos do Paraguai e do Marrocos que vieram participar da festa.

E como surgiu a ideia de construí-lo?PR – Eu acredito que a devoção a São Miguel Arcanjo surgiu com uma confirmação. Um dia estava na Paróquia Sagrado Coração de Jesus (em Ibaiti-PR), como vigário, e veio uma voz no meu interior dizendo “você tem que rezar mis-sas votivas a São Miguel Arcanjo”. E essa voz in-terior direto, eu falei assim: Senhor então eu vou pedir uma confirmação.Na outra semana um padre amigo veio visitar a paróquia e conversando com ele, ele me dis-se: “Por que você não reza missa dedicada a São Miguel Arcanjo?”. Eu perguntei por que ele esta-va falando aquilo, e ele respondeu que era por-que existem vários devotos, tem o carisma. Eu falei “então ‘ta’ bom, eu vou rezar”. E vi que era um grande sinal de Deus.Depois disso mudei para Bandeirantes, onde fui o primeiro pároco da paróquia de São Geraldo Magela e ali eu iniciei as missas todas as quin-tas-feiras por cura e libertação pedindo a inter-cessão de São Miguel Arcanjo. Isso começou a aumentar muito a devoção a São Miguel e foi necessário fazer uma igreja, um San-tuário dedicado à São Miguel Arcanjo.Esse Santuário tem 2700 metros quadra-dos. Cabem 5 mil pes-soas e o pátio também é enorme. Hoje mes-mo tinham mais de 30 ônibus, além de vans e carros vindos de mui-tos lugares. Então o espaço aqui é para aco-

“Não tenham medo de pedir perdão a Deus. Ele nunca se cansa de nos perdoar, como um pai que nos ama. Deus é

pura misericórdia!”

“Bote Cristo na sua vida, e você encontrará um amigo em quem

sempre confiar; bote Cristo, e você verá crescer as asas da

esperança para percorrer com alegria o caminho do futuro”

lher muitas pessoas.

E qual é a sua maior alegria hoje, padre, ao ver a festa de um ano de inauguração do Santuário?PR – Alegria é que nós estamos no caminho certo. Alegria é que iniciou. As pessoas perguntavam o por quê de um santuário tão grande e eu sem-pre dizia: “é para que um maior número pessoas conheçam e sintam a Deus”, então a minha maior alegria é saber que isso está se realizando a cada dia, a cada mo-mento e agora essa etapa de um ano mostrou claramente que essa obra vai crescer muito e muito mais.

Para saber mais sobre a história do Santuário, como chegar e ter acesso a orações devocionais a São Miguel ligue no telefone (43) 3542 - 5512 ou acesse: santuariosaomiguelarcanjo.com.br.

O Santuário de São Miguel Arcanjo tem 2700 m² e acomoda 5mil pessoas.

Aconteceu na Paróquia...

FlashesPrimaz das Gerais - Setembro de 20138

Comunidade Nossa Senhora de Nazaré celebra sua padroeira

FotoS: MiriaM Malta

Setembro é um mês especial para a comunidade Nossa Senhora de Nazaré. Os moradores se recordam da natividade e demais fases da vida de sua padroeira, home-nageando-a com a participação fervorosa durante as festivi-dades. E este ano não foi diferente, a comunidade comemo-rou por quatro dias e fortaleceu a devoção a ela dedicada, na certeza de que com Maria o destino sempre é Jesus. Esses momentos foram enriquecidos pela grande participação de crianças e adolescentes e pela presença de seminaristas, visitantes de outras comunidades e paróquias. No primeiro dia do Tríduo aconteceu a procissão da ban-deira, saindo da casa de Ronaldo e Vilma. Nem a chuva diminuiu ou atrapalhou a animação dos presentes que, na medida que cantavam e rezavam o terço, atraíam outros fi-éis durante o trajeto rumo ao local da celebração, que foi presidida pelo Diácono Vicente e animada pelo grupo As Pastorinhas, do distrito de Bandeirantes. Sob súplicas de bênçãos para as famílias da comu-nidade, Raquel Costa e Marcos Sobral conduziram a ora-ção do terço no 2º e 3º dias do tríduo, antes das celebrações presididas pelos Diáconos Paulo Isaías e Antônio Adriano e animadas pelos grupos de cantos Cristo Reluz e Nossa Senhora de Nazaré. Em clima de festa e alegria esses mo-mentos culminaram na procissão luminosa com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré seguida da Celebração Festiva presidida pelo Pe. Geraldo Buzziani e animada pelo gru-po de canto Nova Geração. A entrada solene da Palavra de Deus, o ressoar do sino, a coroação de Nossa Senhora, e a partilha depois do encerramento enriqueceram ainda mais a celebração.