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Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações? Comunicação e comportamento organizacional

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais

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Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações? Comunicação e comportamento organizacional

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Índice

Introdução ..................................................................................................................................... 3

Desenvolvimento .......................................................................................................................... 4

Conclusão ...................................................................................................................................... 9

Bibliografia / Web grafia ............................................................................................................. 10

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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“Cultura é comunicação e comunicação é cultura.”

(HALL, 1994, p. 215)

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Introdução:

A comunicação organizacional é um elemento vital para a estrutura de uma

organização num contexto que, aliado às regras de administração de recursos

humanos, contribui para aproximar e integrar os indivíduos aos princípios e objetivos

centrais da mesma.

.

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Através da comunicação podemos conhecer e compreender a sua cultura

organizacional isto é, os valores, os traços culturais que a caracterizam, pressupostos

de acção que ao longo dos anos vão consolidando modos de actuação próprios, o

património de conhecimento acumulado… mas para que toda essa riqueza se torne

produtiva, necessita de ser entendida e partilhada, sendo necessário, estabelecer

mecanismos de comunicação interna facilitadores dessa partilha para alcançar a

harmonia das relações internas, suas contradições, suas mediações, para melhor

compreender as estratégias administrativas, os sucessos e fracassos organizacionais e

as facilidades ou dificuldades impostas às mudanças institucionais

Comunicar não é apenas saber falar, mas acima de tudo saber ouvir. Para

expressarmo-nos corretamente é necessário que se entenda o que o outro diz e

compreender a sua intenção: a sua mensagem.

A comunicação serve para tudo: propor ideias, defender projetos, vender um produto,

explicar uma estratégia, pedir aumentos, etc. Todos esses fatores exigem que

saibamos expor argumentos firmes e coerentes de forma clara, direta e objetiva. Por

competência fundamental para alcançar o sucesso.

A identidade é assim como que o sentido da organização, a sua essência. Através da

comunicação revela-se a identidade, transmite-se o ser da organização, os seus

atributos únicos e diferenciadores.

A comunicação é instrumental em relação à identidade.

A identidade é o que a organização é.

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Apreendemos assim que Identidade organizacional baseia-se nos atributos

identificadores da organização, únicos e singulares, e por isso diferenciadores dos

concorrentes, e que a organização oferece de si, através do comportamento, da

comunicação. Uma organização com uma forte identidade consegue atingir melhor os

seus objectivos-alvo. A identidade é a única característica exclusiva da organização que

se declara, deliberadamente ou não, através da sua marca, dos seus produtos, do seu

comportamento, da natureza e do nível das suas comunicações.

Neste sentido, a gestão da comunicação é importante e deverá conseguir que todos os

membros organizacionais assimilem e incorporem a identidade da organização para

que exista uma referência comum que passe para o exterior através de todos os seus

comportamentos e mensagens.

Consideramos por isso, que só através de uma comunicação interna pensada em

função deste intuito, se desenvolve um quadro de identidade comum – que visa

essencialmente uma integração de todas as acções no sentido de se apresentar como

uma unidade que possui características únicas, diferenciadores em relação aos seus

competidores e que será certamente proveitosa no relacionamento com todos os

públicos.

Uma organização existe somente através da comunicação, por isso, é primordial que

os seus responsáveis compreendam que uma organização dinâmica e inteligente pode

contribuir para a mudança e por sua vez, para a eficaz gestão da mesma.

Numa estratégia global e num tempo em que é decisivo saber comunicar quem somos,

o que fazemos e o que queremos, é vital perceber os fatores que influenciam a arte de

comunicar e distorcem as mensagens enviadas e recebidas; evitar os equívocos nas

relações interpessoais; compreender o poder de uma comunicação simples e direta ao

assunto; aprender e implementar estratégias eficazes de expressão verbal e não-

verbal; multiplicar as capacidades e a confiança através da habilidade de comunicar.

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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A finalidade de uma organização está diretamente ligado às boas relações

interpessoais entre as hierarquias/equipas de trabalho e aos objectivos a serem

alcançados.

O bom desenvolvimento das relações humanas em qualquer organização, é um dos

factores responsáveis por:

¬ uma melhor liderança;

¬ planeamento e organização funcional, o que naturalmente gere um bom

ambiente de trabalho;

¬ motivação e interesse dos colaboradores pelas actividades desenvolvidas;

¬ inovação e criatividade;

¬ e integração pessoal.

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Conceito de Inteligência Emocional

O termo inteligência emocional foi introduzido por Peter Salovey e Jonh Maye, mas foi

Daniel Goleman quem divulgou o conceito.

Para Salovey e Mayer, a inteligência emocional é um conjunto de aptidões que servem

para a apreciação e a expressão justa das próprias emoções e das emoções dos outros

e para utilizar a sua sensibilidade para se motivar, planificar e concretizar objectivos da

sua vida.

Goleman por seu lado explica que entre as características de inteligência emocional,

encontramos as aptidões que nos permitem motivarmo-nos a nós próprios e de se

preservar face à frustração, de controlar as nossas pulsações e de estar em condições

para adiar as nossas fontes de gratificação; de regular o nosso humor e fazer com que

o stresse não nos impeça de pensar, de ser empáticos e de manter a esperança na

vida.

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Segundo a International Society of Applied Emotional Inteligence (ISAEI), a Inteligência

Emocional apresenta 10 particularidades distintas:

¬ O controlo emocional: compreender a controlar os seus sentimentos e gerir o

seu humor;

¬ A auto-estima: ter bons sentimentos a seu respeito, independentemente das

situações exteriores;

¬ A gestão do stresse: controlar o stresse e criar mudanças;

¬ As aptidões sociais: ser capaz de se relacionar com os outros e ser empático;

¬ O controlo da impulsividade: controlar a sua impulsividade e aceitar adiar as

suas gratificações;

¬ O equilíbrio: manter o equilíbrio entre o trabalho e a casa, as obrigações e o

prazer;

¬ As aptidões de comunicação: comunicar eficazmente com os outros;

¬ Gestão das suas metas e dos seus objectivos: fixar metas realistas em todas as

esferas da sua vida;

¬ A Auto motivação: motivar-se a si próprio no delinear das suas metas, ser capaz

de criar energia interna;

¬ A atitude positiva: manter uma atitude positiva e realista mesmo quando nos

momentos mais difíceis.

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Conclusão:

Mais do que perceber e compreender os fundamentos essenciais da comunicação, é

preciso estar preparado para exercer, conscientemente, uma comunicação muito além

das palavras.

Saber estar,

saber ser,

saber ouvir,

saber perguntar,

e

saber fazer.

É preciso saber praticar uma comunicação cada vez mais plena e abrangente, que

explore todas as possibilidades e que não perca energia de impacto, ou seja, que não

fique centrada apenas na palavra. Além disso, é fundamental estar preparado para

decodificar a comunicação de qualquer individuo, para poder actuar ou intervir de

forma empática em cada situação.

“Se tenho a inteligência emocional para não reprimir, para capitalizar, para aprender,

um momento de fraqueza será um ponto de partida e não de chegada.”

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Bibliografia

“Comportamento Organizacional”, João Ribeiro

ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários e EduWeb /Fevereiro de 2008

Bilhim, João Abreu de Faria (2006). Teoria organizacional: Estruturas e pessoas (5ª

Edição). Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas.

Chambel, M. J. & Curral, L. (2008). Psicologia organizacional: Da estrutura à cultura.

Lisboa: Livros Horizonte.

“Inteligência Emocional”, Daniel Goleman

“Inteligência Emocional Para Totós”, Steven J. Stein

Webgrafia

http://pt.slideshare.net/mariadomingas/conceito-de-satisfao-no-trabalho?related=1

http://pt.slideshare.net/celz/sociologia-produtividade-motivao-e-satisfao-no-trabalho-

3978771?related=2

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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Notas:

Será que o conhecimento dos estilos comunicacionais, motivação, capacidade de gerir conflitos e ler os outros através da inteligência emocional nos ajudam a comunicar melhor nas organizações?

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EFA – Técnico/a de Secretariado

Comunicação e Comportamento Organizacional

João Paulo F Rocha