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ANEXO II PROJETO BÁSICO Edital da chamada pública INCRA/SR(26)TO nº 01/2014 Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO MDA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA INCRA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO INCRA NO ESTADO DO TOCANTINS SR(26) Quadra 302 Norte, Alameda 01, Lote 1/A, CEP 77006-336 Palmas/TO Telefone: (63) 3219-5200 Fax: (63) 3219-5205 CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADES VISANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PARA PROJETOS DE ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA SOB A JURISDIÇÃO DO INCRA NO TOCANTINS PROJETO BÁSICO Nº 01/2014 Dezembro de 2014 Palmas -Tocantins

Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO ... · Os serviços serão prestados no estado do Tocantins, em Projetos de Assentamento localizados nos municípios de abrangência

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ANEXO II – PROJETO BÁSICO Edital da chamada pública INCRA/SR(26)TO nº 01/2014

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – MDA

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO INCRA NO ESTADO DO TOCANTINS – SR(26)

Quadra 302 Norte, Alameda 01, Lote 1/A, CEP 77006-336 – Palmas/TO

Telefone: (63) 3219-5200 Fax: (63) 3219-5205

CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADES VISANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PARA PROJETOS DE ASSENTAMENTO DE

REFORMA AGRÁRIA SOB A JURISDIÇÃO DO INCRA NO TOCANTINS

PROJETO BÁSICO Nº 01/2014

Dezembro de 2014

Palmas -Tocantins

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Serviço Público Federal

PROPONENTE

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA

PRESIDENTE

CARLOS MÁRIO GUEDES DE GUEDES

SUPERINTENDENTE REGIONAL DO INCRA NO ESTADO DO TOCANTINS

RUBERVAL GOMES DA SILVA

CHEFE DA DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO

ELTIER JUNIOR POSTAL

COORDENAÇÃO REGIONAL DO PROGRAMA DE ATES

SORAYA TEIXEIRA DE NOVAES BARRETO – Chefe de Serviço de Infraestrutura

ALEXANDRE DA SILVA CAVALCANTI - Engenheiro Agrônomo

LUCIENE MARTINS DOS SANTOS SENA - Engenheira Agrônoma

MARIA AUXILIADORA DO NASCIMENTO Analista Administrativo Contabilidade

RAIMUNDO NONATO GOMES FEITOSA - Desenhista

SAULO GUILHERME DA SILVA - Engenheiro Agrônomo

COLABORADORES

CARLA DE ARAÚJO FERREIRA - Engenheira Agrônoma (INCRA SEDE)

ORLANDO BRAZ FILHO – Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (INCRA SEDE)

BENJAMIM AURÉLIO MENDES - Engenheiro Agrônomo

CLÉCIO ANDRIOLI FERNANDES - Engenheiro Agrônomo

GERALDINO GUSTAVO QUEIROZ TEIXEIRA - Engenheiro Agrônomo

STELLA COSTA SANTOS – Técnica em Reforma e Desenvolvimento Agrário

NILZA DE SOUSA CESAR – Engenheira Agrônoma

NIUZA GOMES GOVEIA – Auxiliar de Administração

THALES CABRAL CIRQUEIRA FALCÃO - Engenheiro Agrônomo

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Serviço Público Federal

SUMÁRIO

1. OBJETO DA CHAMADA PÚBLICA .......................................................................................... 4 2. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 4 3. PRINCÍPIOS ................................................................................................................................. 4 4. JUSTIFICATIVA .......................................................................................................................... 5

5. OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................... 6 6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ......................................................................................................... 6

7. PÚBLICO BENEFICIÁRIO .......................................................................................................... 6 8. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS ..................................................... 7 9. DESCRIÇÃO DAS METAS E SERVIÇOS.................................................................................. 8 10. METODOLOGIA PROPOSTA PARA METAS E SERVIÇOS ................................................. 9 11. DETALHAMENTO DAS METAS POR LOTES ..................................................................... 20

12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES ....................................................... 20 13. CONCEITUAÇÃO DOS SERVIÇOS ....................................................................................... 20 14. COMPOSIÇÃO DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS............................................................... 21 14.1. ESTRUTURA FÍSICA DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS................................................. 21 14.1.1. SEDE .................................................................................................................................... 21 14.1.2. VEÍCULOS .......................................................................................................................... 22 14.1.3. MÓVEIS E EQUIPAMENTOS ........................................................................................... 23

14.1.4. SERVIÇOS .......................................................................................................................... 23

14.2. COMPOSIÇÃO TÉCNICA DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS ......................................... 23 15. COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS ................................................................................................ 28 16. CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS ................................................................... 29

17. ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO ... 29 18. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 30

RELAÇÃO DE ANEXOS DO PROJETO BÁSICO ....................................................................... 31

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1. OBJETO DA CHAMADA PÚBLICA

Selecionar entidades para prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, como

atuação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar –

PNATER e do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na

Reforma Agrária – PRONATER, para os assentamentos criados ou reconhecidos pelo INCRA, e ainda não

titulados e/ou consolidados, no estado do Tocantins, citados neste Projeto Básico.

2. APRESENTAÇÃO

A ATER para a Reforma Agrária é uma ação da PNATER sob a coordenação do INCRA, por meio

da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento. A sua execução ocorrerá através de

Contrato, na forma prevista da Lei 8.666/1993 e no Art. 27 da Lei 12.188/2010, visando assegurar de forma

continuada e integral, os serviços de assistência técnica e extensão rural, desde a implantação dos Projetos

de Assentamento, com o objetivo de torná-los unidades de produção estruturadas e sustentáveis, inseridas

de forma competitiva no processo de produção, voltadas para o mercado e integradas à dinâmica do

desenvolvimento municipal e regional.

Neste sentido, este Projeto Básico, elaborado pela Comissão nomeada pela ORDEM DE

SERVIÇO/INCRA/SR-26/TO/Nº26 de 24.04.2014, da Superintendência Regional do INCRA no Tocantins,

apresenta as orientações para a execução da ação de Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, prevista

no PPA 2012/2015, por meio do Programa 2012 e Ação 210S, referentes à implementação da Política

Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Reforma Agrária – PNATER e do Programa

Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária –

PRONATER, instituídos pela Lei 12.188/2010 e o Decreto 7.215/2010.

3. PRINCÍPIOS

Em acordo com a PNATER, o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural tem os

seguintes princípios:

I. Assegurar às famílias assentadas da reforma agrária em Projetos de Assentamentos Federais ou

reconhecidos pelo INCRA o acesso à Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, pública, gratuita, de

qualidade e em quantidade suficiente, visando o desenvolvimento dessas áreas e o apoio ao fortalecimento

da agricultura familiar;

II. Contribuir para a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com ênfase em processos de

desenvolvimento endógeno, apoiando as famílias assentadas na potencialização do uso sustentável dos

recursos naturais;

III. Adotar uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a adoção de novos

enfoques metodológicos participativos e de um paradigma tecnológico baseado nos princípios da

Agroecologia;

IV. Estabelecer um modo de gestão capaz de democratizar as decisões, contribuir para a construção

da cidadania e facilitar o processo de controle social no planejamento, monitoramento e avaliação das

atividades, de modo a permitir a análise e melhoria no andamento das ações;

V. Desenvolver processos educativos permanentes e continuados, a partir de um enfoque dialético,

humanista e construtivista, visando à formação de competências, mudanças de atitudes e procedimentos dos

atores sociais, que potencializem objetivos de melhoria da qualidade de vida e de promoção do

desenvolvimento rural sustentável;

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VI. Promover a viabilidade econômica, a segurança alimentar e nutricional e a sustentabilidade

ambiental das áreas de assentamento, tendo em vista a efetivação dos direitos fundamentais do trabalhador

rural e considerando a perspectiva do desenvolvimento territorial;

VII. Promover a igualdade entre trabalhadoras e trabalhadores rurais assentados da reforma agrária,

favorecendo o protagonismo da mulher na construção e implementação dos projetos;

VIII. Contribuir no fortalecimento das organizações sociais dos assentados.

4. JUSTIFICATIVA

A forma histórica como foram ocupados os espaços agrários regionais no Brasil contribuiu para a

construção de um país profundamente heterogêneo e de visíveis contrastes.

No âmbito da agricultura familiar e da reforma agrária, este desafio se manifesta pela necessidade

da construção de um modelo de desenvolvimento rural sustentável não apenas voltado para um enfoque

meramente produtivista, devendo, pois, ser consideradas; a complexidade das relações estabelecidas com as

políticas de reforma agrária, a diversidade organizativa, cultural, política e a vivência nos diferentes biomas.

No contexto da Reforma Agrária, sabe-se que em sua grande maioria, os Projetos de Assentamento

estão localizados em regiões tradicionalmente campesinas de escassa infraestrutura socioeconômica, tendo

como principais reflexos, a escassez de emprego e oportunidades, que determinam históricos de baixa

escolaridade, exclusão e privações sociais, que redundam em precário domínio de técnicas de gestão e

produção agropecuária. Isso resulta no aumento de demandas de infraestrutura e de pressão sobre os

poderes públicos, uma vez que podem ser vistos como “ponto de chegada” de um processo de luta pela

terra, os Assentamentos tornam-se “ponto de partida” para uma nova condição de vida, onde muitas vezes

tudo está por fazer (PEREIRA, 2005).

No estado do Tocantins, os Projetos de Assentamento, na sua grande maioria, são obtidos em

processos de desapropriação de imóveis rurais improdutivos, mas também há assentamentos criados a partir

da regularização fundiária de terras decorrentes das relações de luta de posseiros antigos que viviam há

décadas nas suas terras, utilizando a prática do cultivo de lavoura tradicional para o consumo familiar e

venda de excedente para o mercado local.

Nesse sentido, torna-se necessário disponibilizar orientação qualificada por meio da Assessoria

Técnica, Social e Ambiental à Reforma Agrária (ATES) para as famílias assentadas, contemplando as

dimensões tecnológicas, produtivas, educativas, ambientais e de organização social, visando à construção

em bases sólidas do desenvolvimento rural sustentável dos Projetos de Assentamento no Estado do

Tocantins.

Sob a jurisdição da Superintendência Regional do INCRA no Tocantins - SR-26 tem-se o universo

de 23.908 famílias assentadas, distribuídas em 373 projetos de assentamento da reforma agrária (Relatório

Gerencial 02271, de 23.04.2014). Para o ano de 2014, busca-se disponibilizar Assistência Técnica e

Extensão Rural a 226 projetos de assentamento, contemplando um total potencial de 15.065 famílias,

conforme Anexo I deste Projeto Básico.

Diante da impossibilidade de assegurar os serviços ao total de famílias assentadas no estado, foram

enumerados critérios prioritários para nortear os Projetos de Assentamento inicialmente beneficiados, no

primeiro ano de contratação, que, por sua vez, constituíam-se em lotes de características homogêneas. São

eles: Projetos de Assentamento inseridos no Plano Brasil Sem Miséria; Projetos de Assentamento inseridos

no Programa Bolsa Verde; Projetos de Assentamento inseridos nos Territórios da Cidadania; Projetos de

1 Relatório SIPRA - Projetos de Reforma Agrária conforme fases de implementação.

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Assentamento em fase de implantação; Projetos de Assentamento existentes com dificuldades para alcançar

sua autonomia socioeconômica; Projetos de Assentamento com demanda relevante de ações com viés na

problemática ambiental; inserção dos Projetos de Assentamento em arranjos geográficos ou logísticos

favoráveis.

5. OBJETIVO GERAL

Disponibilizar Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER às famílias de Projetos de

Assentamento Federais criados pelo INCRA, garantindo-lhes a segurança alimentar e nutricional, a inserção

no processo de produção de forma estruturada, voltadas para o desenvolvimento rural sustentável.

6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

I. Planejar as atividades dos núcleos operacionais de Assistência Técnica e Extensão Rural;

II. Orientar a construção de planos de trabalho dos serviços a serem prestados, em conjunto com as

famílias beneficiadas pela ATER;

III. Orientar o uso sustentável dos agroecossistemas dos assentamentos beneficiados com os

serviços de ATER no Estado do Tocantins;

IV. Desenvolver ações na dimensão ambiental, que levem à preservação, conservação e

recuperação dos recursos naturais dos assentamentos;

V. Identificar demanda, e apoiar as famílias assentadas do estado do Tocantins, beneficiadas com

serviços de ATER, a acessar políticas públicas disponíveis no âmbito da reforma agrária e da

agricultura familiar, tais como: O Programa de Aquisição de Alimentos da CONAB – PAA, o

Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE; Programas Terra Sol e Bolsa Verde, as linhas

de crédito instalação do INCRA e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar -

PRONAF, bem como outras políticas públicas que forem demandadas pelas famílias;

VI. Caracterizar, acompanhar e orientar a implementação e manejo dos sistemas de produção dos

assentamentos beneficiados com os serviços de ATER, considerando as especificidades de cada um

e, com atenção diferenciada, os Projetos inseridos no Programa Assentamentos Verdes – PAV;

VII. Desenvolver ações direcionadas à promoção da saúde e educação, preferencialmente em

articulação com os agentes locais;

VIII. Promover atividades de apoio à organização social das mulheres, jovens, adultos e idosos;

IX. Desenvolver ações que contribuam para o processo de organização da gestão do Assentamento.

X. Orientar e apoiar as famílias, nas questões de agregação de valor à produção e comercialização,

proporcionando melhoria na renda e qualidade de vida.

XI. Orientar as famílias no acesso aos benefícios da previdência social, como auxílio-maternidade,

auxílio-doença, pensão por morte, aposentadorias, e demais políticas públicas, buscando a

participação e envolvimento do poder público municipal.

7. PÚBLICO BENEFICIÁRIO

O público beneficiário dos serviços de ATER foi definido a partir da identificação da demanda

levantada pela Coordenação de ATES (Assessoria Técnica, Social e Ambiental) do INCRA - SR(26)/TO,

tendo como base os Assentamentos de sua jurisdição atendidos pela PNATER, organizados em lotes e

núcleos operacionais de acordo com a Tabela 1, totalizando 15.065 famílias.

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Os dados básicos referentes aos Projetos de Assentamento, constantes no Anexo I deste Projeto

Básico, e a qualificação de demandas por lote, constante no Anexo II, para os serviços de assistência técnica

e extensão rural foram qualificados por equipes de servidores do INCRA - SR(26)/TO (sede e unidades

avançadas) e serão oportunamente legitimados pelas famílias assentadas e suas representações numa fase

específica do contrato de ATER.

8. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Os serviços serão prestados no estado do Tocantins, em Projetos de Assentamento localizados nos

municípios de abrangência da Superintendência Regional do INCRA - SR(26)/TO, conforme a Tabela 1

abaixo e o detalhamento nos Anexos I e II deste Projeto Básico.

Lote Discriminação Núcleo

Operacional2 UF Municípios

Nº de

PA

Total de

Famílias

01 APA Cantão 1 Araguacema TO Abreulândia, Araguacema, Caseara e

Dois Irmãos do Tocantins 17 1.388

Caseara TO

02

APA Cantão 2

Divinópolis TO Abreulândia, Divinópolis, Dois Irmãos

do Tocantins, Marianópolis, Monte

Santo do Tocantins e Pium

20 1.369 Marianópolis TO

03 Araguaína Araguaína TO

Araguaína, Arapoema, Babaçulândia,

Filadélfia, Nova Olinda, Palmeirante,

Piraquê, Wanderlândia.

24 1.589

04 Bico do Papagaio 1 Araguatins TO Araguatins, Augustinópolis e São

Bento do Tocantins 23 1.317

05 Bico do Papagaio 2 Axixá do Tocantins TO

Augustinópolis, Axixá do Tocantins,

Carrasco Bonito, Itaguatins, Praia

Norte, Sampaio, São Miguel do

Tocantins e Sítio Novo do Tocantins

30 1.452

06 Bico do Papagaio 3 Buriti do Tocantins TO

Araguatins, Buriti do Tocantins,

Esperantina e São Sebastião do

Tocantins

25 1.492

07 Bico do Papagaio 4 Ananás TO

Aguiarnópolis, Ananás, Angico,

Cachoeirinha, Maurilândia do

Tocantins, Palmeiras do Tocantins,

Riachinho, São Bento do Tocantins e

Xambioá

22 1.668

08 Guaraí Guaraí TO

Couto Magalhães, Goianorte,

Pequizeiro, Recursolândia, Rio dos

Bois, Santa Maria do Tocantins e

Tupiratins

10 869

09 Jalapão Porto Nacional TO

Monte do Carmo, Novo Acordo,

Pindorama do Tocantins, Ponte Alta

do Tocantins, Rio Sono e Silvanópolis.

13 753

10 Sudeste Natividade TO

Chapada da Natividade, Dianópolis,

Natividade, Santa Rosa do Tocantins,

São Valério da Natividade e

Taguatinga

16 672

11 Sul Gurupi TO Araguaçu, Dueré, Figueirópolis, Peixe

e Talismã 17 1.114

12 Aragominas Santa Fé do

Araguaia TO

Aragominas, Araguaína, Muricilândia

e Santa Fé do Araguaia. 09 1.382

TOTA

L 12 14 226 15.065

2

Entende-se por Núcleo Operacional o conjunto de assentamentos dispostos em arranjos de maneira a facilitar a execução dos serviços,

considerando a otimização de deslocamento, proximidades entre assentamentos, número de famílias, entre outros. O nome do Núcleo Operacional

coincide com o município no qual será exigida a instalação do Núcleo Operacional, de onde será projetada toda a distribuição e o planejamento dos serviços a serem executados.

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8

Tabela 1. Síntese da área geográfica para prestação dos serviços e público beneficiário da “Chamada Pública”. (Fonte:

Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária - SIPRA/INCRA abril/2014).

9. DESCRIÇÃO DAS METAS E SERVIÇOS

Considerando a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER e a ação de

Assistência Técnica e Extensão Rural – ATER, coordenada pelo INCRA e a qualificação da demanda,

foram construídas 5 (cinco) metas, que envolvem atividades de caráter individual, coletivo e complementar

que dialogam em especial com o planejamento do assentamento e do núcleo operacional.

Meta 01: Promover 12 (doze) nivelamentos conceituais para a equipe técnica de ATER contratada.

Serviço:

Realizar 12 Seminários de Nivelamento Conceitual (um por Lote contratado);

Meta 02: Elaborar 14 (quatorze) Planos de Trabalhos para os Núcleos Operacionais de ATER,

definidos no Anexo I deste Projeto Básico.

Serviços:

Realizar 271 Oficinas Iniciais de Apresentação nos Projetos de Assentamento (Referência de custo

- 1A);

Realizar 15.065 Visitas para Diagnóstico (Referência de custo - 2A);

Realizar 271 Oficinas de Planejamento Inicial nos Assentamentos (Referência de custo - 1B);

Realizar 14 Oficinas de Planejamento nos Núcleos Operacionais (uma em cada Núcleo Operacional

de ATER) / Referência de custo - 1C.

Meta 03: Executar 14 (quatorze) Planos de Trabalhos para os Núcleos Operacionais de ATER,

definidos no Anexo I deste Projeto Básico.

Serviços:

Realizar 271 oficinas de apresentação dos Planos de Trabalhos nos projetos de assentamento

(Referência de custo - 1A);

Realizar 44.783 atividades individuais (visitas técnicas) / Referência de custo - 2B;

Realizar 833 atividades coletivas (Referência de custo - 1A);

Realizar 18.267 horas técnicas para atividades complementares.

Meta 04: Realizar 14 (quatorze) monitoramentos dos serviços de ATER

Serviços:

1. Realizar 271 Oficinas de Monitoramento nos Assentamentos (Referência de custo -1A);

2. Realizar 14 Oficinas de Monitoramento nos Núcleos Operacionais, (uma em cada Núcleo

Operacional de ATER) / Referência de custo - 1C.

Meta 05: Realizar 14 (quatorze) avaliações dos serviços de ATER

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Serviços:

Realizar 271 Oficinas de Avaliação nos Assentamentos (Referência de custo - 1A);

Realizar 14 Oficinas de Avaliação nos Núcleos Operacionais (uma em cada Núcleo Operacional de

ATER) / Referência de custo - 1C

A síntese das metas com os seus respectivos serviços, referente a cada Núcleo Operacional está

apresentado no Anexo III deste Projeto Básico.

10. METODOLOGIA PROPOSTA PARA METAS E SERVIÇOS

A abordagem às famílias deverá considerar a pedagogia popular, como metodologia de intervenção,

onde o sujeito da atenção tem papel fundamental no trabalho a ser executado, enquanto o técnico deverá

comportar-se como facilitador do processo, buscando construir uma relação de confiança, a fim de garantir

êxito na execução da atividade e no serviço de assistência técnica e extensão rural prestada ao

assentamento.

Para a execução das metas e serviços descritos no item 9, tem-se como proposta metodológica o

apresentado a seguir, e sugerimos a leitura detalhada do texto “Referenciais Metodológicos para o

Programa de ATER”, anexo IV da Nota Técnica/INCRA/DD/Nº 01/2010.

Meta 01: Promover 12 (doze) nivelamentos conceituais para a equipe técnica de ATER contratada.

Serviço 01 - Realizar 12 (doze) Seminários de Nivelamento Conceitual.

Metodologia proposta: O Seminário de Nivelamento Conceitual, atividade de caráter coletivo,

com duração de 40 horas, será realizado com a(s) equipe(s) técnica(s) de ATER do(s) núcleo(s) operacional

(is) que compõe(m) os lotes apresentados no Anexo I deste Projeto Básico, sob coordenação e

responsabilidade da entidade contratada. Este seminário deverá contar com a participação de representantes

dos assentamentos e realizar uma atividade prática de qualificação da demanda para o Plano Brasil Sem

Miséria (PBSM) e para o Novo Crédito do INCRA, num projeto de assentamento do respectivo lote.

Por seminário deverão ser contabilizados 40 (quarenta) assentados, distribuídos proporcionalmente

ao número de famílias de cada assentamento que compõe o lote. Visando maior equidade, deverá ser

garantida a participação de no mínimo um representante de cada assentamento e 20% de mulheres nos

seminários.

Para sediar o seminário, quando houver mais de um núcleo operacional no lote, deverá ser eleito

aquele que ofereça melhor estrutura, a fim de facilitar a participação dos assentados. Nestes casos, as

despesas de hospedagem e transporte dos profissionais do outro núcleo serão custeadas. Quanto às

despesas de alimentação, estas serão custeadas para os profissionais de ambos os núcleos, isto é, do núcleo

que sediar o seminário e do outro núcleo.

Tendo em vista a insuficiência de auditórios privados para locação nas cidades sedes dos núcleos

operacionais, verificada por ocasião da pesquisa de preços, foi sugerida pela SR(26)/TO a utilização de

locais públicos para a realização dos eventos coletivos desta Chamada Pública. Desta maneira, custos

relacionados à locação de auditórios não estão sendo considerados na composição dos preços dos serviços

de natureza coletiva. Recomenda-se, que as equipes técnicas contratadas providenciem com a devida

antecedência um ambiente público adequado para a realização do Seminário, sejam auditórios ou anfiteatros

de escolas públicas, câmaras de vereadores, prefeituras e conselhos municipais, dentre outros. Salienta-se

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10

que o espaço deve ter capacidade para acomodar aproximadamente 100 pessoas, e ser preferencialmente

climatizado e dotado de equipamentos de som.

A participação dos agricultores assentados no Seminário de Nivelamento Conceitual ocorrerá no

terceiro dia, sendo que a mobilização será no dia anterior e o retorno no quarto dia. Deverá ser garantido o

deslocamento, alimentação (refeições e lanches) e hospedagem, além de material didático e informativo,

ficando sob responsabilidade da entidade prestadora de ATER a contratação e as providências destes

serviços. Para tanto, será necessário fazer a mobilização com antecedência em todos os assentamentos de

cada núcleo operacional que compõe o lote, por meio de documento convocatório assinado pela prestadora.

Vale ressaltar a importância de se estabelecer um diálogo com as principais lideranças do assentamento,

sempre buscando envolver a participação efetiva das mulheres e dos jovens no processo.

A atividade prática realizada durante o quarto dia do evento no assentamento eleito, não contará

com a participação dos representantes dos assentados, e sim, apenas com a equipe técnica do lote.

O Seminário de Nivelamento Conceitual tem por objetivo proporcionar à equipe de ATER a

aproximação aos conceitos e metodologia para a intervenção junto aos assentamentos da reforma agrária,

bem como o conhecimento das ações e políticas públicas voltadas a esse público. Deverá, ainda, possibilitar

à equipe o nivelamento sobre o PRONATER, Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), Novo Crédito do INCRA,

ou seja, as ações que demandam a atuação das equipes de ATER. Além disso, acerca do contrato de ATER

firmado entre o INCRA e a prestadora. Em virtude disso, será de vital importância a participação dos

servidores do INCRA no evento, especialmente os que estão envolvidos no Programa de ATER.

Na oportunidade, serão repassados os materiais necessários à execução das metas (exemplo:

Relação de Beneficiários – RB, os modelos de relatórios e demais instrumentais de comprovação da

execução dos serviços), esclarecer dúvidas quanto à metodologia, bem como discutir a articulação dos

serviços de ATER contratados com as demais ações e políticas públicas relacionadas ao Programa Nacional

de Reforma Agrária – PNRA do INCRA.

A participação dos representantes dos assentamentos nesta atividade tem por objetivo torná-los

multiplicadores das informações sobre o contrato de ATER para as demais famílias do assentamento e

mobilizá-las para as atividades iniciais, sobretudo a visita domiciliar.

Este evento também poderá contar com a participação de representantes de entidades públicas e

organizações de representação da agricultura familiar e da reforma agrária, pois este momento também será

traduzido como o marco de instalação da assistência técnica na região a partir dos contatos gerados com

instituições públicas e entidades de representação da agricultura familiar e reforma agrária, atuantes na

região. A alimentação, a hospedagem e o deslocamento dos representantes dos movimentos sociais e

entidades governamentais não serão custeadas pelos núcleos operacionais.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto 3 de no mínimo 50% dos assentados

participantes previstos no evento) e Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades realizadas

no evento, encaminhamentos definidos e registro fotográfico.

3 Entende-se por Atesto dos assentados o reconhecimento da atividade realizada, por meio de assinatura na lista de presença, em se

tratando de atividade coletiva. Quando for o caso de atividade individual, o Atesto é feito por meio da assinatura no relatório de

atividade individual, do beneficiário titular ou de um membro da unidade familiar previamente indicado, e em último caso, do

representante do assentamento. Ressalta-se que o atesto feito por este último será admitido uma única vez por família. Do contrário,

o serviço será considerado como não cumprido, ficando desautorizado o respectivo pagamento.

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Meta 02: Elaborar 14 (quatorze) Planos de Trabalhos para os Núcleos Operacionais de ATER,

definidos no Anexo I deste Projeto Básico.

As Oficinas de Planejamento nos projetos de assentamento e nos núcleos operacionais subsidiarão a

elaboração de Planos de Trabalhos para cada lote, contemplando atividades individuais e coletivas, que

serão submetidos à aprovação do INCRA.

O intuito é que cada plano represente uma intervenção de assistência técnica planejada e dialogada

com as famílias do assentamento, respeitando as estratégias pensadas por elas próprias no sentido de

trabalhar as particularidades/especificidades que se apresentem, bem como permitir o olhar técnico

interdisciplinar para orientar o como fazer. Deverão ainda tomar como base os PDA/PRA existentes, as

demandas específicas do Plano Brasil Sem Miséria e do Programa Assentamentos Verdes, bem como as

demandas do Programa de Crédito Instalação para os Assentamentos.

Serviço 01 – Realizar 271 oficinas iniciais de apresentação nos projetos de assentamento. (conforme

distribuição por assentamento/Lote no Anexo IV);

Metodologia proposta: Esta oficina (Referência de custo - 1A) deverá ser realizada em cada um

dos projetos de assentamento, em proporção ao número de famílias assentadas, cuja soma é 271 oficinas,

conforme descrito no Anexo IV, deste Projeto Básico. Ressalta-se que nos assentamentos com maior

número de famílias, oportunizará a realização de mais de um desses eventos. Cada oficina terá carga horária

de 8 horas e contará com a presença de dois técnicos do núcleo operacional e tem por finalidade principal a

mobilização dos assentados para a atividade de visitas domiciliares para fins de diagnóstico, a ser

implementada junto às famílias beneficiadas. Os técnicos também deverão apresentar informações gerais do

contrato de ATER (duração, composição e formação do corpo técnico, localização da sede do núcleo

operacional de ATER, telefone de contato individual e do Núcleo Operacional), e outras informações que

considerarem pertinentes.

Cada oficina prevê a participação de um quantitativo de assentados variando de acordo com o lote,

conforme a Tabela 2, utilizada como referência para fins de cálculo dos custos de todos os eventos de

natureza coletiva, específicos de cada lote.

Lote Descrição Nº de Pessoas

1 APA Cantão 1 40

2 APA Cantão 2 35

3 Araguaína 30

4 Bico 1 40

5 Bico 2 35

6 Bico 3 45

7 Bico 4 55

8 Guaraí 45

9 Jalapão 45

10 Sudeste 40

11 Sul 40

12 Aragominas 60

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Tabela 2. Quantitativos de referência para projeção de eventos coletivos, por lote.

Por se tratar de uma atividade coletiva com duração de 8 horas, deverão ser fornecidos alimentação

e material didático aos participantes e técnicos, a serem providenciados pela entidade contratada.

A participação dos servidores do INCRA para acompanhamento da execução destas oficinas

ocorrerá dentro da possibilidade, especialmente os que estão envolvidos no Programa de ATER.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao

INCRA, via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto mínimo de 50% dos

participantes previstos para a atividade). Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades

realizadas no evento e Registro Fotográfico.

Serviço 02 – Realizar 15.065 Visitas para Diagnóstico

Metodologia proposta: será realizada 01 (uma) visita por família (Referência de custo - 2A), com

duração de 03 (três) horas. Para tanto, está prevista a execução de duas visitas por dia, já que foi

considerado o deslocamento diário dos técnicos aos projetos de assentamento.

Esta visita domiciliar na unidade familiar tem por objetivo a leitura da realidade, “apreensão e

conhecimento” do modo de vida das famílias do assentamento e sua organização na Unidade Familiar, a

partir do levantamento de informações sobre o uso da terra, dos sistemas de produção, da renda, consumo e

aspectos sociais por meio da aplicação de um instrumento pedagógico (questionário) a ser disponibilizado

pelo INCRA à prestadora de ATER, visando a elaboração do Projeto de Estruturação da Unidade Familiar

no contexto do desenvolvimento do assentamento.

Nesta visita, além da aplicação do questionário, a equipe técnica deverá realizar o levantamento da

coordenada geográfica de localização da moradia da família visitada, objetivando também, atender

prioritariamente, aos beneficiários do PBSM (Plano Brasil Sem Miséria), indicados pelo MDS e aos

beneficiários dos créditos Instalação do INCRA, indicados pela SR(26). Para tanto, a equipe deverá estar

munida com aparelho de GPS. Visa ainda, sensibilizar e mobilizar as famílias para participar da Oficina de

Planejamento Inicial no Assentamento.

O instrumental aplicado e suas informações sistematizadas em planilha eletrônica ou em outro

sistema indicado pelo INCRA serão considerados o produto da atividade para subsidiar o Planejamento nos

assentamentos e a elaboração do Plano de Trabalho, que deverá ser entregue ao INCRA.

Meio de Verificação: A execução da visita domiciliar de diagnóstico será comprovada com a

apresentação ao INCRA, via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Individual atestado pelo

beneficiário da ação ou membro da unidade familiar.

Serviço 03 - Realizar 271 Oficinas de Planejamento Inicial nos Assentamentos (conforme distribuição por

assentamento/Lote no Anexo IV);

Metodologia proposta: A oficina de Planejamento (Referência de custo - 1B), atividade de caráter

coletivo, com duração de 16 horas, deverá ocorrer após a realização das visitas domiciliares às unidades

familiares, e será executada pelas equipes de ATER nos projetos de assentamento, na quantidade indicada

no Anexo IV, do Projeto Básico.

Cada oficina prevê a participação de um quantitativo de assentados variando de acordo com o lote,

conforme a Tabela 2, utilizada como referência para fins de cálculo dos custos de todos os eventos de

natureza coletiva, específicos de cada lote.

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Nas oficinas deverão ser fornecidos alimentação e material didático aos assentados, ficando sob a

responsabilidade da entidade prestadora de ATER a contratação e providências deste serviço. Orienta-se a

participação de no mínimo 20% de mulheres nas oficinas.

A equipe de ATER contratada deverá organizar um cronograma de execução das oficinas para o

núcleo operacional, de forma que garanta a presença de pelo menos dois técnicos de diferentes áreas do

conhecimento, exercitando desta forma a interdisciplinaridade. Nesse mesmo evento a equipe de ATER

deverá trabalhar os seguintes pontos:

Socializar as metas previstas para o núcleo operacional com base neste projeto básico e as ações

previstas no Plano de Desenvolvimento/Recuperação do Assentamento (PDA/PRA), quando

existir;

Levantar informações a respeito dos principais problemas e potencialidades dos assentamentos

beneficiados com os serviços de ATER em companhia dos assentados presentes;

Identificar as ações implantadas ou em implantação com a intervenção das prestadoras de

ATER em exercícios anteriores, validando ou captando necessidades de mudanças de rumos ou

novas demandas. Para tanto, é de suma importância o registro de informações durante toda a

oficina;

Priorizar os principais problemas e potencialidades a serem trabalhados a partir dos serviços de

ATER no primeiro ano de contrato e para a perspectiva do segundo ano, considerando a

renovação do contrato;

Identificar os principais serviços de ATER a serem trabalhados no primeiro ano de contrato;

Socializar e discutir resultados dos trabalhos da oficina;

Eleger os representantes dos assentamentos para participarem da oficina de planejamento do

núcleo operacional.

A partir das necessidades apontadas e percebidas, a dupla de técnicos (as) deverá apresentar na

Oficina de Planejamento do Núcleo Operacional o Plano de Atividades do assentamento, contendo os

encaminhamentos para a elaboração do Plano de Trabalho com os respectivos serviços relativos à Meta 02

– Planos de Trabalhos para os Núcleos Operacionais, que por sua vez serão submetidos à análise do

INCRA/TO.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto mínimo de 50% dos participantes

previstos para a atividade). Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades realizadas no evento

e Registro Fotográfico.

Observações:

O Plano de Trabalho consiste em uma meta que compreenderá um conjunto de ações/atividades

definidas a partir do planejamento inicial nos assentamentos e do planejamento nos núcleos operacionais,

conforme metodologia proposta. Deverá contemplar ações relacionadas às dimensões produtiva,

organizativa, social e ambiental, distribuídas em atividades individuais e coletivas, respeitando o total de

horas destinada a cada caso, constantes do Anexo III. Deverá dialogar com os objetivos específicos deste

Projeto Básico a partir das demandas levantadas nas Oficinas de Planejamento com observância aos

princípios da Agroecologia, das relações de mercado solidário e institucional e dos direitos sociais.

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Além disso, visando contemplar as ações do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), do Programa

Assentamentos Verdes (PAV), do Programa de Crédito Instalação do INCRA/TO, Territórios da Cidadania

e outras ações para os assentamentos constantes no Anexo I, orienta-se para a execução das seguintes

ações/atividades:

Elaborar e executar o Projeto de Estruturação da Unidade de Produção Familiar para as

famílias que fizerem adesão à proposta4.

Elaborar Plano de Aplicação do Crédito Instalação nas modalidades Apoio Inicial, Fomento

e Apoio Mulher e realizar o acompanhamento da execução deste Plano, para os assentamentos que

couber sob a confirmação do INCRA/TO.

Realizar atividades de acordo com os procedimentos definidos no Programa de Prevenção,

Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos da Reforma Agrária na

Amazônia Legal (PPCADI – AMAZÔNIA 2013/2019)5, para o Programa Assentamentos Verdes

(PAV) incluídos no PPCADI;

Promover a Inserção Mercadológica da Produção a partir da participação dos

assentamentos em Chamadas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e

apresentação de projetos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), via CONAB;

Contemplar ações para prevenir e controlar incêndios florestais, a partir de: i) campanhas

de prevenção de incêndios e uso controlado do fogo; ii) disseminação de práticas de cultivo sem

queimadas;

Fortalecer a Educação Ambiental com foco em atividades para a recuperação de áreas

degradadas dos assentamentos, a partir da elaboração de projetos com a participação das famílias;

Promover ações de licenciamento ambiental de atividades produtivas e/ou de

desmatamento, conforme demanda levantada durante o processo de planejamento.

Serviço 04 – Realizar 14 Oficinas de Planejamento nos Núcleos Operacionais (uma em cada Núcleo

Operacional de ATER)

Metodologia proposta: A oficina de planejamento do núcleo operacional (Referência de custo -

1C) deverá ser realizada de forma coletiva por todos os integrantes da equipe de ATER, uma em cada

núcleo operacional, com duração de 16 horas (um dia somente para a equipe técnica, e um dia com a equipe

e representantes dos assentamentos).

Este evento visa sistematizar informações colhidas durante as oficinas de planejamento nos

assentamentos e construir o planejamento inicial do núcleo para as atividades de ATER. Para o segundo dia

do evento deverá ser garantido à participação de até 30 assentados, distribuídos entre os assentamentos do

núcleo operacional. Orienta-se a participação de no mínimo 20% de mulheres nas oficinas, bem como a

representação de movimentos sociais e entidades governamentais atuantes nas áreas atendidas pela ATER.

Tendo em vista a insuficiência de auditórios privados para locação nas cidades sedes dos núcleos

operacionais, verificada por ocasião da pesquisa de preços, foi sugerida pela SR(26)/TO a utilização de

locais públicos para a realização das oficinas. Desta maneira, os custos relacionados a locação de auditórios

4 Orienta-se que a elaboração do Projeto de Estruturação da Unidade de Produção Familiar seja conduzida por mais de

um técnico, valorizando o olhar e a intervenção multidisciplinar. No mínimo ser conduzido por um profissional de

ciência agrária e um da ciência social. 5 A cópia do PPCADI – AMAZÔNIA constando as ações para o PAV será disponibilizada a entidade contratada no

ato da realização do Encontro Inicial promovido pelo INCRA/TO, que deverá acontecer após a contratação das

entidades e antes de iniciar a execução dos serviços.

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não estão sendo considerados na composição dos preços de cada oficina. Recomenda-se que as equipes

técnicas contratadas providenciem com a devida antecedência um ambiente público adequado para a

realização da Oficina, sejam auditórios ou anfiteatros de escolas públicas, câmaras de vereadores,

prefeituras e conselhos municipais, dentre outros. Salienta-se que o espaço deve ter capacidade para

acomodar aproximadamente 50 pessoas, e ser preferencialmente climatizado e dotado de equipamentos de

som.

A alimentação, a hospedagem, o deslocamento e o material didático dos assentados deverão ser

garantidos, ficando sob responsabilidade da entidade prestadora de ATER, a contratação e providências

destes serviços.

Serão custeadas pelos Núcleos Operacionais, a alimentação, a hospedagem e o deslocamento dos

representantes dos movimentos sociais e entidades governamentais que por ventura participem dos eventos.

Considerando as possibilidades, haverá a participação dos servidores do INCRA durante a execução

destas oficinas nos núcleos operacionais, especialmente os que estão envolvidos no Programa de ATER.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de 50% dos representantes dos

assentamentos previstos na atividade) e Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades

realizadas no evento, encaminhamentos definidos e Registro Fotográfico, bem como, o Plano de Atividades

construído para os Núcleos Operacionais.

Meta 03: Executar 14 (quatorze) Planos de Trabalhos para os Núcleos Operacionais de ATER,

definidos no Anexo I deste Projeto Básico.

Serviço 01 – Realizar 271 oficinas de apresentação dos Planos de Trabalho nos projetos de assentamento

Metodologia proposta: Esta oficina (Referência de custo - 1A) será realizada nos projetos de

assentamento, na quantidade indicada no Anexo IV com carga horária de 8 horas e contará com a presença

de dois técnicos do núcleo. Tem por finalidade principal, a apresentação do Plano de Trabalho do respectivo

núcleo operacional a ser executado no assentamento. Na oportunidade, será apresentada a quantidade de

atividades individuais e coletivas, e a metodologia a ser aplicada em cada uma.

Cada oficina prevê a participação de um quantitativo de assentados variando de acordo com o lote,

conforme a Tabela 2, utilizada como referência para fins de cálculo dos custos de todos os eventos de

natureza coletiva, específicos de cada lote. Será fornecida alimentação aos participantes, a ser

providenciada pela entidade contratada.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação ao INCRA,

via SIATER, do Relatório Físico de Atividade Coletiva (com atesto mínimo de 50% dos participantes

previstos para a atividade); o Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades realizadas no

evento e Registro Fotográfico.

Serviço 02 – Realizar 44.783 atividades individuais - visitas técnicas (Referência de custo - 2B).

Serviço 03 – Realizar 833 atividades coletivas ( Referência de custo - 1A)

As atividades individuais serão executadas junto às unidades familiares, nas parcelas dos

assentamentos, fazendo uma abordagem individual a cada família. Estas atividades individuais atenderão

também, à elaboração do projeto técnico, e laudo de vistoria necessário ao recebimento de parcelas do

Fomento para as famílias beneficiadas com o PBSM e Crédito Instalação modalidades Fomento e Fomento

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Mulher. Cada visita terá o tempo programado de 2 (duas) horas, sendo prevista a execução de 3 (três)

visitas por dia, já que foi considerado o deslocamento diário dos técnicos aos projetos de assentamento. As

atividades coletivas preveem a participação de um quantitativo de assentados variando de acordo com o

lote, conforme a Tabela 2, utilizada como referência para fins de cálculo dos custos de todos os eventos de

natureza coletiva, específicos de cada lote.

Observações:

A definição do quantitativo de serviços/atividades deverá considerar a necessidade de cada

assentamento, a partir do levantamento da realidade. Depois de elaborado, o Plano de Trabalho deverá ser

submetido pela entidade contratada à coordenação de ATER do INCRA/TO para análise e posterior

autorização da execução do programado.

Para a composição dos serviços do Plano de Trabalho será utilizado o saldo de horas disponível de

cada lote e seu(s) respectivo(s) núcleo(s) operacional (is), que totaliza 44.589 atividades individuais e 829

atividades coletivas na proporção de 70% de atividades individuais e 20% de atividades coletivas, sendo

que as 10% restantes corresponderão a 18.180,07 horas técnicas a serem utilizadas como atividades

complementares.

As atividades individuais terão um tempo definido de 2 (duas) horas e as atividades coletivas de 8

(oito) horas, estabelecidos como unidades básicas, com custos e quantidade de participantes definidos. Tais

atividades poderão sofrer redução ou ampliação, em virtude da demanda apontada e da necessidade do

tempo para executá-la. Estas alterações dependerão da autorização prévia do INCRA.

O Anexo III deste Projeto Básico traz o detalhamento da quantidade de atividades individuais e

coletivas e também do quantitativo de horas técnicas (atividades complementares) para cada lote e núcleo

operacional, que por sua vez, serão redefinidas para os projetos de assentamento, a partir da elaboração dos

Planos de Trabalhos dos núcleos operacionais.

A composição de custos dos serviços/atividades deverá ser realizada com base nos itens descritos

no Anexo I da PORTARIA INCRA/P/Nº 581, e nos valores obtidos por meio da pesquisa de preços

realizada pelo INCRA/TO e na hora técnica estimada para cada serviço.

Serviço 04 – Realizar 18.267 horas técnicas para atividades complementares

As atividades complementares, conforme definido na Portaria/INCRA/P/N° 581, de 20 de

setembro de 2010, referem-se às ações de organização, planejamento interno, articulação e outras ações não

identificadas previamente no Projeto Básico, relacionadas aos serviços de ATER, assim como, aquelas

definidas no Projeto Básico, porém que apresentem demanda superior ao previsto inicialmente.

O saldo de horas técnicas relacionado com as atividades complementares poderá ser utilizado na

composição de atividades individuais ou coletivas, obedecendo as mesmas condições estabelecidas no

Projeto Básico. As horas técnicas também poderão ser aproveitadas para elaboração de serviços passíveis de

contratação para ATER, em conformidade com o Anexo I da Portaria/INCRA/P/Nº 581 de 20 de setembro

de 2010.

As Atividades Complementares deverão ser realizadas de acordo com a demanda existente no

Núcleo Operacional, incluindo todas aquelas solicitadas pelo INCRA. As ações complementares poderão

ser cumpridas através da participação em conselhos, reuniões de articulação com entidades locais e

regionais, planejamento da equipe técnica, participação em atividades estaduais, capacitação dos técnicos,

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entre outras. Estas atividades serão desenvolvidas além das metas coletivas e das visitas individuais e

demais demandas apresentadas pelas famílias.

Para as demandas de caráter emergencial detectadas anteriormente à realização das oficinas de

planejamento orienta-se a sua execução como atividades complementares, sendo estas contabilizadas no

total de horas disponibilizadas para o Plano de Trabalho. Ressalta-se que é imprescindível a prévia

autorização do INCRA/TO para a execução da atividade complementar demandada.

A mensuração dessas ações será realizada através do número de atividades deste tipo realizadas por

mês, por Projeto de Assentamento.

Meio de verificação dos serviços 02, 03 e 04: as atividades individuais serão comprovadas com a

apresentação do Relatório Físico de Atividade Individual, via SIATER. Para as atividades coletivas será

considerada a apresentação do Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de

50% dos participantes previstos para a atividade); Relatório Técnico com a descrição resumida das

atividades realizadas no evento, e Registro Fotográfico. Para o serviço 04 o INCRA poderá solicitar, a

qualquer momento, documentos adicionais para comprovação da execução das ações.

Observação 1: A participação nas atividades previstas, e seu respectivo Atesto, deverá estar vinculada aos

beneficiários da reforma agrária regularmente homologados na Relação de Beneficiários (RB) do INCRA.

Para as atividades coletivas será considerado como comprovação de execução o atesto mínimo de 50% do

quantitativo previsto para a atividade.

Observação 2: Será considerada a participação dos membros familiares do beneficiário titular em RB nas

atividades realizadas. Para tanto, o registro do participante no Relatório Físico de Atividade Coletiva e/ou

Individual deverá estar vinculado ao SIPRA do titular constando em anexo a autorização por escrito do

titular, caso o beneficiário atendido seja um dependente da unidade familiar, conforme orientado pela NT

CONJUNTA DD e DA Nº 01/2011. Em caso de titular não alfabetizado se orienta o “a rogo”.

Observação 3: Os técnicos de ATER que estiverem presentes nas atividades coletivas realizadas deverão

subscrever os relatórios físicos com assinatura e carimbo.

Observação 4: O formulário do Relatório Físico de Atividade Individual/Coletiva para o atesto dos

beneficiários, o roteiro do Relatório Técnico de Atividades, bem como os demais instrumentais apontados

neste Projeto Básico serão disponibilizados pelo INCRA/TO.

Observação 5: Na falta de quaisquer documentos de comprovação de execução dos serviços/atividades

relacionados acima, o INCRA/TO considerará a meta ou serviço como não cumprido, ficando desautorizado

o respectivo pagamento.

Meta 04: Realizar 14 (quatorze) monitoramentos dos serviços de ATER

Serviço 01 - Realizar 271 Oficinas de Monitoramento nos Assentamentos (conforme distribuição por

assentamento/Lote no Anexo IV);

Metodologia proposta: A oficina de monitoramento nos assentamentos (Referência de custo - 1A),

atividade de caráter coletivo, com duração de 8 horas, envolvendo o conjunto de famílias beneficiárias, a ser

executada em cada assentamento por uma dupla de técnicos (as) da equipe de ATER contratada.

Tem por objetivo acompanhar a satisfação das famílias em relação à qualidade, ao conteúdo e aos

resultados alcançados com a execução das atividades previstas e realizadas no decorrer dos primeiros seis

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meses no PA, e ainda identificar necessidade de ajustes na execução dos trabalhos para os meses

subsequentes até a conclusão do primeiro ano de execução de ATER.

Nesta oficina deverá ser garantida a participação um quantitativo de assentados variando de acordo

com o lote, conforme a Tabela 2, utilizada como referência para fins de cálculo dos custos de todos os

eventos de natureza coletiva, específicos de cada lote. Orienta-se a participação de no mínimo 20% de

mulheres nas oficinas. Deverão ser fornecidos alimentação e material didático aos assentados, ficando sob a

responsabilidade da entidade prestadora de ATER, a contratação e providências destes serviços.

Neste espaço, a equipe de ATER deverá conduzir a eleição dos representantes dos assentamentos

para participarem da oficina de monitoramento do núcleo operacional.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER, com o atesto mínimo de 50% dos participantes

previstos para a atividade; Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades realizadas no evento,

encaminhamentos definidos e Registro Fotográfico.

Serviço 02 - Realizar 14 Oficinas de Monitoramento nos Núcleos Operacionais, (1 em cada Núcleo

Operacional);

Metodologia proposta: A oficina de monitoramento nos núcleos operacionais (Referência de custo

- 1C), atividade de caráter coletivo, com a duração de 16 horas, devendo ocorrer logo após a realização das

oficinas de Monitoramento nos assentamentos. O objetivo desta oficina é acompanhar a satisfação das

famílias em relação à qualidade, ao conteúdo e aos resultados alcançados com a execução das atividades

previstas e realizadas no decorrer dos primeiros 6 meses nos projetos de assentamento, a partir dos

resultados das oficinas de monitoramento nos assentamentos. Além disso, poderá servir de espaço para

proposições de ajustes na execução dos trabalhos das equipes de ATER.

Para o segundo dia do evento deverá ser garantida a participação de 30 assentados, distribuídos

entre os assentamentos do núcleo operacional. Orienta-se a participação de no mínimo 20% de mulheres nas

oficinas, bem como a representação de movimentos sociais e entidades governamentais atuantes nas áreas

atendidas pela ATER.

Deverá ser garantido deslocamento, hospedagem, alimentação, material didático e informativo para

os assentados participantes da oficina, ficando sob responsabilidade da entidade prestadora de ATER a

contratação e providências destes serviços.

Tendo em vista a insuficiência de auditórios privados para locação nas cidades sedes dos núcleos

operacionais, verificada por ocasião da pesquisa de preços, foi sugerida pela SR(26)/TO a utilização de

locais públicos para a realização das oficinas. Desta maneira, custos relacionados a locação de auditórios

não estão sendo considerados na composição dos preços de cada oficina. Recomenda-se que as equipes

técnicas contratadas providenciem com a devida antecedência um ambiente público adequado para a

realização da Oficina, sejam auditórios ou anfiteatros de escolas públicas, câmaras de vereadores,

prefeituras e conselhos municipais, dentre outros. Salienta-se que o espaço deve ter capacidade para

acomodar aproximadamente 50 pessoas, e ser preferencialmente climatizado e dotado de equipamentos de

som.

Na medida do possível, as oficinas nos núcleos operacionais contarão com a participação de

servidores do INCRA, especialmente dos que estão envolvidos no Programa de ATER.

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Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de 50% dos representantes dos

assentamentos previstos na atividade), relatório técnico com a descrição resumida das atividades realizadas

no evento, encaminhamentos definidos e Registro Fotográfico.

Meta 05: Realizar 14 (quatorze) avaliações dos serviços de ATER

Serviço 01 - Realizar 271 Oficinas de Avaliação nos Assentamentos (conforme distribuição por

assentamento/Lote no Anexo IV);

Metodologia proposta: A oficina de avaliação no assentamento (Referência de custo - 1A),

atividade de caráter coletivo, deverá ocorrer entre o décimo e décimo primeiro mês do contrato e terá a

duração de 8 horas cada uma delas, dirigida por dois profissionais da equipe técnica.

Neste evento a equipe de ATER deverá fazer uso de técnicas e dinâmicas que propiciem a

participação efetiva das famílias assentadas para a construção de uma avaliação focada na atuação geral da

equipe de ATER, suas ações e resultados, bem como receber sugestões e críticas construtivas visando

futuras adequações para as ações de ATER, que se apresentará como Plano de Trabalho para o segundo ano

de contrato.

No total desta oficina deverá ser garantida a participação de um quantitativo de assentados variando

de acordo com o lote, conforme a Tabela 2, utilizada como referência para fins de cálculo dos custos de

todos os eventos de natureza coletiva, específicos de cada lote. Deverão ser fornecidos alimentação e

material didático aos participantes, ficando sob a responsabilidade da entidade prestadora de ATER a

contratação e providências destes serviços. Orienta-se a participação de no mínimo 20% de mulheres nas

oficinas.

Neste espaço a equipe de ATER deverá conduzir a eleição dos representantes dos assentamentos

para participarem da oficina de avaliação do núcleo operacional.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER com atesto mínimo de 50% dos participantes previstos

para a atividade; e Relatório Técnico com a descrição resumida das atividades realizadas no evento,

encaminhamentos definidos e registro fotográfico, bem como apresentar um Plano de Ação para o ano

subsequente.

Serviço 02 - Realizar 14 Oficinas de Avaliação nos Núcleos Operacionais (1 em cada Núcleo Operacional

de ATER);

Metodologia proposta: A oficina de avaliação do núcleo operacional (Referência de custo - 1C)

deve ser realizada de forma coletiva com a participação da equipe de ATER, com duração de 16 horas,

sendo um dia dedicado somente aos técnicos.

A equipe deverá sistematizar os registros das informações, sugestões e críticas construtivas

percebidas durante as oficinas de avaliação nos assentamentos assistidos, sendo também necessário uma

autoavaliação pela equipe técnica sobre suas ações e resultados, sua convergência com o desenvolvimento

local/regional/territorial, permitindo visualizar possíveis adequações a serem feitas para as futuras ações de

ATER, que se apresentará como Plano de Trabalho para o 2º ano de contrato, para possíveis repactuações.

Para o segundo dia do evento deverá ser garantida a participação de 30 assentados, representantes

dos assentamentos eleitos nas oficinas de avaliação dos assentamentos. Orienta-se a participação de no

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mínimo 20% de mulheres nas oficinas, bem como a representação de movimentos sociais e entidades

governamentais atuantes nas áreas atendidas pela ATER.

A equipe de ATER deverá fazer uso de técnicas e dinâmicas que propiciem a participação efetiva

das famílias assentadas para a construção de uma avaliação focada na atuação geral da equipe de ATER,

suas ações e resultados, bem como receber sugestões e críticas construtivas visando futuras adequações para

as ações de ATER.

Deverá ser garantido deslocamento, hospedagem, alimentação e material didático para os

assentados participantes da oficina, ficando sob a responsabilidade da entidade prestadora de ATER a

contratação e providências destes serviços.

Tendo em vista a insuficiência de auditórios privados para locação nas cidades sedes dos núcleos

operacionais, verificada por ocasião da pesquisa de preços, foi sugerida pela SR(26)/TO a utilização de

locais públicos para a realização das oficinas. Desta maneira, custos relacionados a locação de auditórios

não estão sendo considerados na composição dos preços de cada oficina. Recomenda-se que as equipes

técnicas contratadas providenciem com a devida antecedência um ambiente público adequado para a

realização da Oficina, sejam auditórios ou anfiteatros de escolas públicas, câmaras de vereadores,

prefeituras e conselhos municipais, dentre outros. Salienta-se que o espaço deve ter capacidade para

acomodar aproximadamente 50 pessoas, e ser preferencialmente climatizado e dotado de equipamentos de

som.

Para esta meta, a empresa prestadora de ATER deverá construir um calendário de execução para os

núcleos operacionais e informar ao INCRA/TO, com antecedência mínima de 15 dias, visando propiciar a

integração com a coordenação desta no planejamento/avaliação dos núcleos operacionais, possibilitando a

tomada de decisões de forma compartilhada para condução do programa de ATER, e a participação de

servidores do INCRA/TO nos eventos programados.

Meio de Verificação: Para comprovação deste serviço será considerada a apresentação do

Relatório Físico de Atividade Coletiva, via SIATER (com atesto mínimo de 50% dos representantes dos

assentamentos previstos na atividade), relatório técnico com a descrição resumida das atividades realizadas

no evento e Registro Fotográfico.

11. DETALHAMENTO DAS METAS POR LOTES

O detalhamento das metas por lote de assentamentos encontra-se disposto no Anexo III deste

Projeto Básico.

12. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES

Os cronogramas físico-financeiros apresentam o resumo de todas as metas descritas anteriormente e

a sua distribuição no período do contrato (12 meses). Os cronogramas de cada um dos lotes da Chamada

Pública constam no Anexo VII, deste Projeto Básico.

As metas ou serviços poderão sofrer alterações ao longo da execução, de acordo com necessidades

constatadas e/ou fatos supervenientes, a critério da Administração ou a pedido da entidade executora, com

autorização prévia do INCRA/TO, sendo vedada qualquer alteração no seu objeto.

13. CONCEITUAÇÃO DOS SERVIÇOS

Para conhecimento da conceituação dos serviços de ATER, orienta-se a leitura do Anexo I da

Portaria/INCRA/P/Nº 581, de 20 de setembro de 2010.

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14. COMPOSIÇÃO DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS

De acordo com a Portaria/INCRA/P/nº 581/2010, e em conformidade com o Manual Operacional de

ATES 2008, os Núcleos Operacionais (NO) são unidades constituídas para implementar os serviços de

ATER, nos quais a(s) entidade(s) prestadora(s) deverão organizar-se com infraestrutura física adequada e

equipe técnica de caráter multidisciplinar e diversificada em termos de gênero, responsáveis pela execução

da ATER junto às famílias assentadas.

Para favorecer o atendimento às famílias beneficiárias e otimizar o trabalho das equipes de ATER, a

coordenação de ATES do INCRA/TO agrupou estrategicamente os projetos de assentamento em 14

(quatorze) Núcleos Operacionais, detalhado no Anexo I deste Projeto de Básico, em função das

especificidades de cada região, como: características geográficas, proximidade, relação política com o

município, número de famílias assentadas da área e a viabilidade de operacionalização do serviço.

A coordenação de ATES do INCRA/TO deverá verificar se os itens relacionados à estrutura física,

e composição técnica foram atendidos, antes de expedir autorização para o início dos trabalhos.

14.1. ESTRUTURA FÍSICA DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS

Para execução dos serviços previstos neste Projeto Básico será exigida infraestrutura adequada para

cada Núcleo Operacional de ATER, ressaltando-se que os imóveis onde esses funcionarão deverão ser

exclusivos para essa finalidade, devendo estar localizados em área geográfica mais próxima da maioria dos

assentamentos e de fácil acesso ao público beneficiário.

Para melhor atender o público beneficiário e apoiar/agilizar o trabalho das equipes técnicas, os

Núcleos Operacionais deverão funcionar em horário comercial e contar com um profissional designado a

prestar exclusivamente apoio administrativo.

De acordo com as diferentes realidades dos lotes e consequentemente, dos núcleos operacionais, foi

estabelecida uma padronização dos Núcleos Operacionais em função do número de técnicos que atuarão em

cada um. Assim, foram definidos quatro tipos diferentes de escritórios, que servirão de base para o cálculo

da demanda de móveis, equipamentos, materiais de expediente e veículos, conforme demonstrado abaixo:

Tipo de Escritório (NO) Quantidade de Técnicos

1 Abaixo de 10

2 10 a 15

3 16 a 20

4 Acima de 20

Seguindo uma lógica de padronização nas infraestruturas para cada Núcleo Operacional, estes

devem apresentar no mínimo as seguintes configurações:

14.1.1. SEDE

Adotou-se a medida padrão mínima de 7 (sete) m² por técnico, para dimensionamento dos imóveis

onde serão instalados os escritórios de assessoria técnica. Desta forma, o imóvel a ser alugado deve dispor

de condições básicas para o trabalho dos profissionais contratados e do fluxo das famílias beneficiárias

durante atendimento. Estabelecem-se as seguintes acomodações mínimas:

• 01 ou 02 salas para trabalho dos técnicos;

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• 01 sala de recepção dos assentados (as) beneficiários (as);

• 01 Sala de reunião;

• 01 Banheiro;

• Disponibilidade de móveis para a boa organização e funcionamento do núcleo operacional (mesa

para computador/impressora, mesa(s) para reunião, cadeiras, prateleira, armário, mural, etc.).

• Placa de identificação intitulada “Núcleo Operacional de Assistência Técnica e Extensão Rural

(ATER) para Projetos de Assentamento da Reforma Agrária”, constando logomarcas do INCRA e da

empresa contratada, informações do contrato e telefones para contato. A placa deverá ser de metal e

impressão colorida, obedecendo às dimensões de 1,80 metros de comprimento e 1,20 metros de largura,

conforme modelo que será disponibilizado pelo INCRA/TO.

Observação:

A contratada mandará confeccionar 01 (uma) placa de identificação para cada um dos projetos de

assentamento do lote, constando logomarcas do INCRA e da empresa contratada, informações do contrato e

telefones para contato, e ainda, informações do Projeto de Assentamento, como o nome e quantidade de

famílias. A placa deverá ser de metal e impressão colorida, obedecendo às dimensões de 1,80 metros de

comprimento e 1,20 metros de largura, conforme modelo que será disponibilizado pelo INCRA/TO. A

instalação da placa de identificação nos projetos de assentamento, em local indicado pelo INCRA, será de

responsabilidade da empresa contratada.

14.1.2. VEÍCULOS

A quantidade de veículos demandada para cada núcleo operacional obedecerá a proporção descrita

na Tabela 3, cuja composição procurou atender a proporção de 1 (um) veículo para cada 2 técnicos,

distribuídos entre motocicletas, veículos de passeio e caminhonetes (Pick up) com tração 4x4. Essa

distribuição levou em conta as características específicas dos lotes, principalmente em termos de distâncias,

condições de acesso e dispersão dos projetos de assentamento nas suas respectivas áreas geográficas.

Lote

Núcleo

Operacional

Escritório

(tipo)

Quant.

Técnicos

Total de

veículos

Veículos Moto Pick up Carro

1 Araguacema 2 11 5 3 1 1

Caseara 1 6 4 2 1 1

2 Divinópolis 1 5 4 2 1 1

Marianópolis 2 12 5 3 1 1

3 Araguaína 4 22 11 4 3 4

4 Araguatins 3 16 8 4 2 2

5 Axixá do Tocantins 3 18 9 5 2 2

6 Buriti do Tocantins 3 18 9 5 2 2

7 Ananás 3 20 10 4 3 3

8 Guaraí 2 12 6 2 2 2

9 Porto Nacional 2 11 6 2 2 2

10 Natividade 2 10 5 1 2 2

11 Gurupi 3 16 8 4 2 2

12 Aragominas 3 17 9 5 2 2

TOTAL - 194 99 46 26 27

Tabela 3. Dimensionamento do tipo de escritório e veículos por Núcleo Operacional.

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Os veículos deverão ser identificados com adesivo em silk screen nas duas laterais, constando as

logomarcas do INCRA e da empresa contratada, e número do contrato de ATER, conforme modelo que será

disponibilizado pelo INCRA/TO. A identificação das motocicletas será nas dimensões 0,25 m x 0,15 m, e a

dos veículos (carros e pick ups) de 0,50 m x 0,35 m de tamanho.

Será permitida a locação de embarcação de alumínio do tipo voadeira ou barco de madeira,

equipados com motor de popa, para transporte da equipe técnica em localidades que sofrem alagamentos

nos períodos chuvosos. Nestas situações, haverá a substituição da embarcação por um dos veículos do

núcleo operacional pelo mesmo período de locação da mesma, para que haja semelhante condição de custos

operacionais.

Observa-se que, no caso de substituição de um tipo de veículo por outro, a contratada deverá

submeter à aprovação do INCRA.

14.1.3. MÓVEIS E EQUIPAMENTOS

Para a execução desse projeto de prestação de serviços de ATER, foi estabelecida uma

padronização para os escritórios sede dos núcleos operacionais, em função da quantidade de técnicos que

atuarão em cada um, e que por sua vez, dependem da quantidade de famílias atendidas pelo programa de

ATER.

De acordo com esta classificação, o porte de cada um dos núcleos operacionais será utilizado

como base de cálculo dos custos dos mesmos e para a composição da infraestrutura. Assim, a quantidade de

equipamentos, eletrodomésticos e móveis com suas respectivas especificações ficará submetida à classe do

escritório, em função desta padronização, à exceção dos computadores portáteis (notebook) que serão

utilizados na proporção de um para cada técnico e coordenador de Núcleo Operacional.

Além disso, foi feita uma previsão de quantidade de diárias por semana para a prestação de

serviços de manutenção e limpeza e também uma estimativa de material de expediente, também

condicionada ao tipo de escritório, conforme demonstrado no Anexo V.

14.1.4. SERVIÇOS

Fornecimento contínuo de abastecimento de água potável;

Energia elétrica;

Internet banda larga;

Telefonia fixa;

Manutenção e limpeza.

14.2. COMPOSIÇÃO TÉCNICA DOS NÚCLEOS OPERACIONAIS

Em conformidade com item 5.6 do Manual Operacional de ATES/2008, as equipes dos Núcleos

Operacionais serão constituídas por profissionais de nível médio e de nível superior, com observância na

multidisciplinaridade e na interdisciplinaridade, e, preferencialmente diversificada em termos de gênero,

que serão responsáveis pela execução da Assistência Técnica e Extensão Rural para as famílias assentadas

dos projetos de assentamento constantes no Anexo I deste Projeto Básico, em regime de dedicação

exclusiva.

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A composição técnica dos Núcleos Operacionais deverá considerar a quantidade mínima de 1/3 de

seus profissionais com experiência comprovada de mais de dois (02) anos em trabalhos técnicos com

agricultura familiar, preferencialmente em Projetos de Assentamento de Reforma Agrária.

De acordo com as necessidades detectadas durante a execução do contrato, poderá ocorrer

substituição de técnicos (as) do núcleo operacional. Quando tal situação ocorrer, a contratada deverá

submeter previamente à apreciação do INCRA/TO com a devida justificativa. Esta substituição não poderá

exceder a 30 dias, em função da necessidade de manutenção da formação original da equipe, conforme

Tabela 5, considerando a multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e proporção técnico/família. Além

disso, a empresa deverá preservar também, durante toda a vigência do contrato, a pontuação mínima

conquistada no processo seletivo.

Caso haja mudança na composição da equipe técnica antes da assinatura do contrato, será exigida a

substituição desse(s) profissional(is) por outro(s) com as mesmas qualificações apresentadas na proposta

técnica.

Ficará condicionada à assinatura do contrato a apresentação da equipe técnica da proposta

vencedora, com seus devidos vínculos empregatícios estabelecidos com a entidade vencedora do certame.

As equipes técnicas deverão estar devidamente habilitadas para conduzir motocicletas e

automóveis. Serão exigidos os registros dos respectivos Conselhos Profissionais Oficiais de Classes, bem

como obrigatoriedade de identificação (camisa ou crachá com logomarcas do INCRA/ATER e empresa

contratada) para todos os técnicos (as) do Núcleo Operacional.

Para cada Núcleo Operacional fica estabelecida a contratação de 01 (um) assistente administrativo e

01 (um) técnico em informática (alimentador do SIATER), ambos de formação intermediária, com

remuneração mensal de 1,5 salários mínimos. Desta forma, os Lotes formados por mais de um Núcleo

Operacional necessitam observar esta condição. Deve ser observado o recolhimento de encargos sociais,

com observância aos direitos trabalhistas.

A prestadora contratada deverá disponibilizar um dos componentes da equipe técnica para realizar

atendimentos diários aos assentados no núcleo operacional. Esse atendimento poderá ser realizado por

diferentes profissionais da equipe, não necessariamente o mesmo profissional. O custo referente a este

atendimento será equivalente metade da hora técnica. O atendimento a um assentado, ou a um grupo de

assentados, se tratando do mesmo atendimento, contará como um atendimento, ou seja, equivalente a meia

hora técnica. A comprovação deste serviço ocorrerá através de formulário específico, juntamente a

assinatura do(s) beneficiados(s).

O item 5.3 do Manual Operacional de ATES/2008 define que a composição dos profissionais do

Núcleo Operacional deve respeitar a proporção mínima de 1 técnico para atender 85 famílias (1/85) e que

1/3 dos mesmos sejam de Nível Superior – NS.

O previsto no Manual de ATES é uma referência de proporcionalidade mínima entre técnicos/as e

números de famílias. Diante da realidade dos projetos de assentamento do Tocantins a proporcionalidade

será readequada para esta Chamada Pública, considerando as especificidades de dimensão geográfica,

inserção na Amazônia Legal e condições de acesso, além das características de organização e produção, as

quais exigem que a composição da equipe seja diferenciada para contemplar as necessidades que estas

especificidades geram.

Assim, os lotes em que estas condições se sobressaem, em termos de distâncias e dispersão dos

projetos de assentamento na área geográfica do lote, e por consequência, o tempo médio de deslocamento

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(ida e volta) do Núcleo Operacional aos Projetos de Assentamento supera 2 (duas) horas, foram utilizadas a

proporção de um técnico para cada 70 famílias. Estão nestas condições os lotes Araguaína, Guaraí, Jalapão,

Sudeste e Sul. Para os demais lotes, foi utilizada a relação 1 técnico para 80 famílias.

O Manual de ATES/2008 recomenda a proporção de 1 (um) profissional da área de ciências

agrárias para cada 125 famílias e 1 (um) técnico das áreas, social, ambiental ou econômica para cada 250

famílias. Nos lotes onde a relação técnico/família for 1:80, esta recomendação terá sido respeitada. Nos

demais lotes, a proporção de técnico das ciências agrárias e demais áreas (por família) será de 1:106 e

1:212, respectivamente.

Para melhor compreensão, o Quadro 1 apresenta as proporções recomendadas pelo Manual de

ATES/2008, ou adaptadas para esta chamada pública de ATER para o estado do Tocantins.

Parâmetro Lotes 3, 8, 9, 10 e 11 Lotes 1, 2, 4, 5, 6, 7 e 12

Número de famílias atendidas por técnico 70 80

Proporção de técnicos de nível superior 1/3 1/3

Proporção de técnicos de ciências agrárias 1:106 1:125

Proporção de técnicos de ciências sociais, ambientais e

econômicas 1:212 1:250

Proporção de profissionais com experiência

comprovada de mais de 02 (dois) anos em trabalhos

técnicos com agricultura familiar, preferencialmente

em Projetos de Assentamento de Reforma Agrária.

1/3 1/3

Quadro 1 - Proporcionalidade de técnicos por família, nível, áreas do conhecimento e experiência profissional.

Dessa forma, a composição dos Núcleos Operacionais desta Chamada totaliza 194 profissionais,

sendo 65 de Nível Superior (NS) e 129 de Nível Médio (NM), conforme demonstrado na Tabela 4.

A partir das proporcionalidades indicadas, a distribuição de técnicos/lote nas respectivas áreas se

apresenta com a configuração orientada na tabela abaixo:

Nº Lote Nº de

Famílias

Nível Superior Nível Médio

Total de

Técnicos Ciências

Agrárias

Ciências

Ambientais, e

Sociais/Humanas

Ciências

Agrárias

Ciências Ambientais, e

Sociais/Humanas

1 1.388 4 2 7 4 17

2 1.369 4 2 7 4 17

3 1.589 5 2 10 5 22

4 1.317 3 2 8 3 16

5 1.452 4 2 8 4 18

6 1.492 4 2 8 4 18

7 1.668 5 2 8 5 20

8 869 3 1 5 3 12

9 753 3 1 4 3 11

10 672 2 1 5 2 10

11 1.114 3 2 8 3 16

12 1.382 4 2 7 4 17

TOTAL 15.065 44 21 85 44 194

Tabela 4 – Composição das equipes profissionais por lote.

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Para a remuneração da equipe técnica, a Portaria INCRA nº 581, de 20 de setembro de 2010 sugere

utilizar os valores máximos de referência para a remuneração de um profissional de Nível Superior, de 8,5

salários mínimos (conforme lei 4.950-A/1966, que estabelece o salário mínimo profissional para o

Engenheiro Agrônomo). Para os profissionais de Nível Médio será utilizada a metade deste valor.

Além da equipe técnica dos Núcleos Operacionais, a prestadora contratada deverá disponibilizar um

profissional de nível superior para cada lote (o lote que houver mais de um núcleo operacional terá apenas

um), para coordenar a gestão geral dos Núcleos Operacionais. Este profissional deve apresentar

competências como: organização, motivação e liderança, dentre outras, necessárias para o desenvolvimento

das atividades de gestão do núcleo.

No decorrer do desenvolvimento dos serviços, caso o coordenador não atenda às exigências

inerentes ao cargo, o INCRA poderá solicitar a sua substituição por outro profissional.

O coordenador terá as seguintes atribuições:

Fazer interlocução direta entre os Núcleos Operacionais e o INCRA/TO;

Participar das reuniões realizadas pelo INCRA/TO sobre a gestão e execução do trabalho realizado

pelas equipes dos Núcleos Operacionais;

Coordenar o planejamento das atividades dos Núcleos Operacionais, acompanhar e monitorar a

execução das metas previstas no contrato;

Coordenar a elaboração dos relatórios comprobatórios de execução dos serviços/metas e posterior

envio ao SIATER e cópia impressa ao INCRA;

Articular diálogos e parcerias com instituições locais visando o fomento ao processo de

desenvolvimento da reforma agrária nos espaços, tais como: Secretarias Municipais, Conselhos

Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável e o Conselho de Alimentação Escolar, Fóruns

Territoriais, Instituições de Fomento e Financiamento, dentre outras;

Coordenar a divulgação das ações do contrato, visando dar maior visibilidade ao Programa e

maximização da sua atuação e seus resultados.

A remuneração mensal de cada coordenador será correspondente ao valor de 9,5 salários mínimos,

atribuído aos custos operacionais de cada lote, na categoria relativa à área técnica, tendo então que somar

um profissional a mais no quadro técnico de cada lote. Deve ser observado o recolhimento de encargos

sociais, com observância dos direitos trabalhistas.

A equipe técnica do Núcleo Operacional deverá ser composta de profissionais da área agrária

(engenheiro agrônomo, médico veterinário, zootecnista e técnicos em agropecuária, agrícola, em

agroindústria e em agronegócio), área social e econômica (assistente social, pedagogo, sociólogo,

administrador, antropólogo, magistério, técnicos em contabilidade e em administração) e área ambiental

(engenheiro florestal, engenheiro ambiental e técnicos em meio ambiente e em controle ambiental).

A Tabela 5 apresenta a distribuição dos técnicos (níveis superior e médio), nas áreas agrária,

ambiental e social por núcleo operacional:

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Núcleo

Operacional

NS Agrária NS Ambiental NS

Social/Econômica NM Agrária

NM

Ambiental

NM

Social/Econômica

Total de

Técnicos do

Núcleo

Operacional Eng. Agrônomo Veterinário ou

Zootecnista

Eng. Florestal ou

Eng. Ambiental

Assistente Social,

Pedagogo,

Administrador,

Sociólogo ou

Antropólogo

Téc.

Agropecuário,

Agrícola, em

Agroindústria

ou em

Agronegócio

Téc. em Meio

Ambiente ou

em Controle

Ambiental

Magistério, Téc.

em Administração

ou em

Contabilidade

Araguacema 2 1 - 1 4 1 2 11

Caseara 1 - - 1 3 - 1 6

Divinópolis 1 - - 1 2 - 1 5

Marianópolis 2 1 - 1 5 1 2 12

Araguaína 3 2 1 1 10 2 3 22

Araguatins 2 1 1 1 8 1 2 16

Axixá do

Tocantins 3 1 1 1 8 2 2 18

Buriti do

Tocantins 3 1 1 1 8 2 2 18

Ananás 3 2 1 1 8 2 3 20

Guaraí 2 1 - 1 5 1 2 12

Porto Nacional 2 1 - 1 4 1 2 11

Natividade 1 1 - 1 5 1 1 10

Gurupi 2 1 1 1 8 1 2 16

Aragominas 3 1 1 1 7 2 2 17

TOTAL GERAL 30 14 7 14 85 17 27 194

Tabela 5 - Composição Técnica dos Núcleos Operacionais por área de atuação

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Profissionais de ambos os níveis, com formação/especialização e/ou experiência em

comercialização e agroindústria poderão ser contratados de acordo com as realidades dos lotes desta

Chamada Pública.

15. COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS

O valor da chamada pública é de R$ 27.889.174,08 (vinte e sete milhões, oitocentos e oitenta e

nove mil, cento e setenta e quatro reais e oito centavos), distribuídos em 12 (doze) lotes.

A Tabela 6 apresenta a síntese dos custos totais, bem como os custos por família de cada lote desta

Chamada Pública:

Lote Descrição Custo Anual Custo Família

1 APA 1 R$ 2.353.665,85 R$ 1.695,72

2 APA 2 R$ 2.416.793,40 R$ 1.765,37

3 ARAGUAÍNA R$ 2.967.273,54 R$ 1.867,38

4 BICO 1 R$ 2.165.999,16 R$ 1.644,65

5 BICO 2 R$ 2.371.379,36 R$ 1.633,18

6 BICO 3 R$ 2.463.937,35 R$ 1.651,43

7 BICO 4 R$ 3.074.472,88 R$ 1.843,21

8 GUARAÍ R$ 1.857.895,70 R$ 2.137,97

9 JALAPÃO R$ 1.941.475,69 R$ 2.578,32

10 SUDESTE R$ 1.555.317,07 R$ 2.314,46

11 SUL R$ 2.374.041,69 R$ 2.131,10

12 ARAGOMINAS R$ 2.346.922,40 R$ 1.698,21

TOTAL R$ 27.889.174,08

Tabela 6 – Síntese dos custos totais e por família dos lotes da Chamada Pública de ATER.

Os recursos financeiros referentes a esta Chamada Pública para aporte do INCRA deverão ser

aplicados observando as planilhas de precificação e serão atendidos orçamentalmente da seguinte forma:

Programa: 2012 – Agricultura Familiar

Ação: 210S – Assistência Técnica e Extensão Rural para Reforma Agrária

Plano Interno: D.210S.0003.48

Plano Interno: V.210S.0003.48

Plano Interno: B.210S.0002.48

Natureza de Despesa: 339039

A composição do preço dos serviços de ATES é baseada nos seguintes itens:

Horas Técnicas: Valores de salários e encargos trabalhistas baseando-se na Lei nº 4.950-A/1966),

considerando 8,5 salários mínimos para remuneração dos profissionais de Nível Superior e 50% deste valor

para os profissionais de Nível Médio.

Deslocamento: Foram utilizadas as distâncias e tempos de deslocamento de ida e volta dos projetos de

assentamento para cada Núcleo operacional, utilizando médias de consumo das categorias de veículos,

despesas com locação e/ou depreciação dos veículos, e ainda as pesquisas de preços regionais de

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combustível. e pela tabela de preço da Agência Nacional do Petróleo - ANP. Os custos são variados por

lotes, em função da variação das distâncias dos assentamentos aos núcleos, e dos preços regionais de

combustível.

Despesa com Participantes: Para determinadas atividades coletivas, de acordo com suas características,

foram previstas as seguintes despesas por beneficiário: custeio com alimentação, custeio com material

didático, hospedagem em quarto duplo e transporte. Os custos são resultantes do levantamento realizado em

pesquisa de preço nas regiões de localização dos lotes.

Insumos: Para determinadas atividades de natureza prática (oficinas coletivas e visitas técnicas

individuais), foram previstas despesas com insumos, estimadas em 3% do custo das atividades coletivas e

20% do custo das visitas individuais.

Administração: as despesas administrativas, referente aos gastos com aluguel de estrutura física,

equipamentos, materiais de escritório e informática, bem como, custos com telefone, internet, água e

energia são variáveis em função da composição dos custos de cada lote.

Tributos: A cobrança dos tributos será feita de acordo a legislação vigente em função da natureza jurídica

da entidade selecionada na Chamada Pública para a prestação dos serviços sobre o valor total da fatura a ser

emitida.

Os custos dos serviços por Lote/Núcleo Operacional encontram-se no Anexo VI deste Projeto

Básico.

16. CONTROLE E PAGAMENTO DOS SERVIÇOS

Os pagamentos ocorrerão a cada trinta dias, respeitando a periodicidade de prestação de serviços

apresentadas no cronograma de execução, com valor proporcional aos serviços executados no referido

período, mediante apresentação do atesto do beneficiário e outras formas de comprovação requeridas.

A Contratada, para fins de liquidação de despesa, deverá lançar Relatório de Execução dos Serviços

Contratados em sistema eletrônico (SIATER) ou apresentar em meio alternativo, caso haja

indisponibilidade do sistema. Após análise, a entidade será informada para efetuar a emissão da Nota Fiscal

de acordo com os serviços prestados. A Nota Fiscal ou Fatura (via original) deverá ser encaminhada ao

protocolo do INCRA, endereçada ao Gestor do Contrato (Superintendente Regional), que por sua vez

encaminhará para o Assegurador do Contrato proceder ao atesto. A Nota Fiscal ou Fatura deve estar

acompanhada de comprovação do recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários dos empregados

envolvidos no contrato (Súmula 331 TST, IN 02/2008/MPOG e suas alterações).

Observa-se que o valor da Nota Fiscal referente ao pagamento dos serviços prestados terá cálculo

diferenciado de acordo com a natureza jurídica da entidade (associação, cooperativa, OSCIP, Instituições

públicas, entidades privadas com fins lucrativos, etc), considerando a tributação incidente para cada caso.

O pagamento dos serviços realizados se dará conforme fluxo estabelecido na NT/INCRA/ DD/DA

01/2011. O Anexo VII apresenta os cronogramas físico e financeiro da Chamada Pública de ATER.

17. ESTRUTURAS DE ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO

Para realizar o acompanhamento, o monitoramento e a fiscalização do contrato de ATER, o INCRA

obedecerá expressamente o contido no Capítulo V da Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, o Art. 8º do

Decreto nº 7215 de 15 de junho de 2010 e o Art. 4º da Portaria INCRA 581, de 20 de setembro de 2010.

Para tanto, designará servidores do quadro da Autarquia, nomeados por Ordem de Serviço, que serão

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responsáveis pelo acompanhamento, monitoramento e fiscalização da execução do contrato de ATER,

conforme NT CONJUNTA/DD e DA/ INCRA/n° 01/2011.

O acompanhamento e monitoramento, do ponto de vista institucional, se darão através do SIATER

(Sistema Informatizado de ATER), onde serão inseridas as informações referentes às atividades

desenvolvidas mensalmente pela equipe técnica. A fiscalização será realizada por amostragem, conforme

definido no Anexo II da Portaria INCRA nº 581, de 20 de setembro de 2010, e no item 10 da NT/INCRA

DD/01/2010.

O acompanhamento, o monitoramento e avaliação, do ponto de vista do controle social serão

realizados através das metas 4 e 5, que ocorrerão na fase intermediária e final da vigência do contrato, na

forma de oficinas nos Assentamentos e nos Núcleos Operacionais, que possibilitarão ao INCRA perceber a

satisfação das famílias em relação aos serviços prestados. Isto possibilitará também que a comunidade se

mobilize para organizar o Comitê Gestor do Assentamento e do Núcleo Operacional e organizar e/ou

fortalecer o Conselho Local de ATER, espaço que garantirá o controle social dos serviços de ATER

prestados, através do acompanhamento e avaliação da execução dos serviços.

Os produtos e informações gerados em campo e para os beneficiários do serviço, bem como os

meios específicos de comprovação de cada meta/atividade, deverão ser arquivados no escritório sede dos

Núcleos Operacionais, e suas informações deverão ser disponibilizadas ao INCRA por meio do SIATER.

No caso de problemas de acesso ou indisponibilidade do SIATER, os documentos que constituem meios de

comprovação das metas deverão ser enviados ao INCRA/TO em mídia (CD/DVD) ou em cópia impressa,

considerando a orientação do servidor deste órgão responsável pelo contrato.

Observação: Todos os documentos arquivados poderão ser objetos de análise pelo INCRA/TO a qualquer

tempo.

18. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Projeto Básico apresentou a proposta para a contratação dos serviços de Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER) para atender a demanda de 15.065 famílias assentadas em projetos de assentamento

de reforma agrária constantes no Anexo I, sob a jurisdição da Superintendência Regional do INCRA no

Tocantins, buscando garantir às famílias o acesso às políticas públicas, propiciando desta forma incremento

na produção e renda, respeito ao meio ambiente, em favor de uma melhor qualidade de vida no meio rural e

a consolidação do Plano Nacional de Reforma Agrária.

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RELAÇÃO DE ANEXOS DO PROJETO BÁSICO

Anexo I Identificação da Demanda.

Anexo II Caracterização Específica dos Lotes.

Anexo III Síntese das Metas e Serviços por Lotes.

Anexo IV Detalhamento do Número de Oficinas de Planejamento, Monitoramento e Avaliação por

Assentamento.

Anexo V Composição da Infraestrutura por Padrão dos Núcleos Operacionais.

Anexo VI Custos das Metas e Serviços por Lotes.

Anexo VII Cronogramas Físico e Financeiro dos Lotes da Chamada Pública de ATER.