Servio Social em tempo de capital fetiche Iamamoto (2007)

Servio Social em tempo de capital fetiche Iamamoto (2006) O fetichismo das finanas s operante se existe produo de riqueza. (p.109)

Na chamada sociedade global confrontam-se o neoliberalismo, o nazismo e o neo-socialismo.

NeoliberalismoTem como ponto principal a defesa da liberdade poltica e econmica e so contrrios ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.

NAZIFASCISMOO nazismo foi o regime poltico instaurado em 1934 na Alemanh de Adolfo Hittler e que se inspirou no fascismo italiano de Mussoline, mas levado a um grau mais extremo. Alm das caractersticas fascistas (totalitarismo, nacionalismo, militarismo, imperialismo, culto da personalidade e represso violenta)o nazismo defendia tambm o anti-semitismo e o racismo.

NEO-SOCIALISMOCorrente de pensamento e prtica com razes profundas no processo de globalizao que se expressa em movimentos sociais, partidos polticos e sindicatos. dinamizado pelo desemprego estrutural, xenofobias, racismo, a desigualdade de gnero e pelo pauperismo (IANNI apud YAMAMOTO, 2006, p.110)

Na Mundializao Marx aponta um conflito entre produo e distribuio da riqueza. (p.111); O capital internacionalizado produz a concentrao da riqueza, em um polo social (que tambm, espacial) e, noutro, a polarizao da pobreza e da misria, potenciando exponencialmente a lei geral da acumulao capitalista, em que se sustenta a questo social. (p.111);

Na Mundializao Outro elemento que alimenta a mundializao o crescimento da dvida pblica, assoberbando o capital fictcio (ttulos da dvida pblica) (p.112-113);

aes: representam expectativas de participao nos lucros das empresas.

Para Yamamoto (2006, p.113):... O investimento especulativo no mercado de aes aposta na extrao da mais-valia presente e futura dos trabalhadores, seguindo padres internacionais de explorao, sendo estes:

polticas de gesto;Enxugamento de mo de obra; intensificao do trabalho e aumento da jornada, sem correspondente aumento dos salrios;Estmulo a competio entre os trabalhadores;Aumento do trabalho no formalizado;Incorporao da cincia e da tecnologia.

A mundializao financeira (capitalismo financeiro) unifica processos econmicos, polticos e ideolgicos. reforma do Estado (arena poltica); a reestruturao produtiva (atividade econmica empresarial e trabalho); a questo social (gesto social); ideologia neoliberal e concepes ps-modernas (esfera da cultura).

evidencia-se a subsuno real da sociedade ao capital (FINELLI aoud YAMAMOTO, 2006, p. 114)

A mundializao no suprime as funes do Estado de reproduzir os interesses institucionalizados entre as classes e grupos sociais, mas modifica as condies de seu exerccio, na medida em que aprofunda a fracionamento social e territorial. (p.121) ESTADO Apesar do refro neoliberal sobre o declnio do Estado ou do mito de um mundo sem Naes-Estado, difundido pelos tericos da globalizao, afirma-se a centralidade do Estado, pea-chave da expanso global das empresas multinacionais. (p.122);ESTADODessa forma, o Estado continua forte, tendo por mudana a direo econmica da atividade e da interveno estata, estabelecendo novas regras para governar a favor do grande capital financeiro. (p. 123)

CAPITALISMO agravamento da explorao e das desigualdades sociais;Diante desse contexto, o que resta aos segmentos populacionais excludos a violncia e a solidariedade. (p.123)QUESTO SOCIAL O predomnio do capital fetiche conduz a banalizao do humano, descartabilidade e indiferena perante o outro, o que se encontra na raiz das novas configuraes da questo social e mais do que as expresses da pobreza, misria e excluso. Condensa a banalizao do humano, que atesta a radicalidade da alienao e a invisibilidade do trabalho social e dos sujeitos que o realizam na era do capital fetiche... (p.125) Cont.(...) A subordinao da sociabilidade humana as coisas ao capital-dinheiro e ao capital mercadoria -, retrata, na contemporaneidade, um desenvolvimento econmico que se traduz como barbrie social,(p.125).

Assim, (...) a questo social expressa a subverso do humano prpria da sociedade capitalista contempornea, que se materializa na naturalizao das desigualdades sociais e na submisso das necessidades humanas ao poder das coisas sociais do capital dinheiro e de seu fetiche. (p.125) BONS ESTUDOS