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SERVIÇOS MÍNIMOS Perguntas e Respostas P – O que são os Serviços Mínimos R – São serviços que devem ser assegurados nos órgãos e serviços (definidos no art.º 399 do Regime do RCTFP e no art.º 537 do Código do Trabalho) que se destinem à satisfação de necessidades sociais impreteríveis que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia nos 7 dias da semana propondose em termos de efetivos um número nunca superior àquele que garante funcionamento aos domingos, no turno da noite, durante a época normal de férias. P – A quem compete assegurar os Serviços Mínimos R – Nos termos do n.º 1 do art.º 399 do Regime do RCTFP e do n.º 1 do art.º 537 do Código do Trabalhe cabe às associações sindicais e aos trabalhadores assegurar os serviços mínimos. P – No caso dos Sindicatos ou os trabalhadores entre si não indicarem quais os trabalhadores para prestar serviços mínimos o que acontece? R – São indicados pela entidade Empregadora de entre os trabalhadores escalados para esse dia para tarefas que não ultrapassem o âmbito dos serviços mínimos definidos no préaviso de greve. Se a entidade empregadora não indicar quais os trabalhadores a executar serviços mínimos devem apresentarse ao trabalho somente os trabalhadores necessários para assegurar os Serviços Mínimos definidos pelo Sindicato. P – Estando no Serviço trabalhadores não aderentes à Greve devo continuar a garantir os Serviços Mínimos? R Quando num determinado serviço existam trabalhadores não aderentes à greve suficientes para assegurar os serviços mínimos os trabalhadores aderentes podem ausentarse. P Como é feita a Marcação no Registo de assiduidade de um trabalhador em Greve a assegurar serviços mínimos? R – O trabalhador deve escrever no livro de ponto “Em Greve a Prestar Serviços Mínimos”. Quando são utilizados meios biométricos devem proceder ao registo como quando o equipamento está avariado.

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SERVIÇOS  MÍNIMOS  

Perguntas  e  Respostas  

P  –  O  que  são  os  Serviços  Mínimos  

R   –   São   serviços   que   devem   ser   assegurados   nos   órgãos   e   serviços  (definidos  no  art.º  399  do  Regime  do  RCTFP  e  no  art.º  537  do  Código  do   Trabalho)   que   se   destinem   à   satisfação   de   necessidades   sociais  impreteríveis  que  funcionem  ininterruptamente  24  horas  por  dia  nos  7  dias  da  semana  propondo-­‐se  em  termos  de  efetivos  um  número  nunca  superior  àquele  que  garante  funcionamento  aos  domingos,  no  turno  da  noite,  durante  a  época  normal  de  férias.  

 P  –  A  quem  compete  assegurar  os  Serviços  Mínimos  

R  –  Nos   termos  do  n.º  1  do  art.º  399  do  Regime  do  RCTFP  e  do  n.º  1  do  art.º   537   do   Código   do   Trabalhe   cabe   às   associações   sindicais   e   aos  trabalhadores  assegurar  os  serviços  mínimos.  

 P   –  No   caso   dos   Sindicatos   ou   os   trabalhadores   entre   si   não   indicarem  

quais  os  trabalhadores  para  prestar  serviços  mínimos  o  que  acontece?  

R   –   São   indicados   pela   entidade   Empregadora   de   entre   os   trabalhadores  escalados  para  esse  dia  para  tarefas  que  não  ultrapassem  o  âmbito  dos  serviços   mínimos   definidos   no   pré-­‐aviso   de   greve.   Se   a   entidade  empregadora   não   indicar   quais   os   trabalhadores   a   executar   serviços  mínimos   devem   apresentar-­‐se   ao   trabalho   somente   os   trabalhadores  necessários   para   assegurar   os   Serviços   Mínimos   definidos   pelo  Sindicato.  

 P   –   Estando   no   Serviço   trabalhadores   não   aderentes   à   Greve   devo  

continuar  a  garantir  os  Serviços  Mínimos?  

R   –   Quando   num   determinado   serviço   existam   trabalhadores   não  aderentes   à   greve   suficientes   para   assegurar   os   serviços   mínimos   os  trabalhadores  aderentes  podem  ausentar-­‐se.  

 P   –   Como   é   feita   a   Marcação   no   Registo   de   assiduidade   de   um  

trabalhador  em  Greve  a  assegurar  serviços  mínimos?  

R  –  O  trabalhador  deve  escrever  no   livro  de  ponto  “Em  Greve  -­‐  a  Prestar  Serviços   Mínimos”.   Quando   são   utilizados   meios   biométricos   devem  proceder  ao  registo  como  quando  o  equipamento  está  avariado.  

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 P   –   Como   se   Organizam   os   Serviços   no   que   toca   á   Segurança   e  

Manutenção  de  Instalações  e  Equipamentos    

R   –   Em   serviços   que   não   funcionem   ininterruptamente   ou   que   não  correspondam   a   necessidades   sociais   impreteríveis   a   segurança   e  manutenção  dos  equipamentos  é   feita  nos  mesmos  moldes  em  que  o  são  nos  períodos  de  interrupção  ou  encerramento.  

   

Algumas  Situações  Particulares  nos  Serviços  Mínimos  a  Executar  em  Unidades  Hospitalares  (Ação  Médica).  

1-­‐ Na  área  da  Ação  Médica  .   Os   mínimos   são   assegurados   nos   serviços   que   funcionem  ininterruptamente  24  horas  com  presença  de  Médico/Enfermeiro  e  ou  Técnico   Diagnóstico,   por   um   numero   de   auxiliares   igual   ao   turno   da  noite   e   será   garantida   a   continuidade   dos   tratamentos   de  Quimioterapia  e  Diálise  

2-­‐ Nos  Serviços  de  Diagnóstico  e  Terapêutica  .   Assegurados   apenas   nas   urgências   hospitalares   (Análises   Clínicas   e  Radiologia)  

3-­‐ Na  Farmácia  .  Funcionando  em  doses  unitárias  quando  a  greve  se  prolongue  por  mais  de   48   horas.   A   preparação   de   alimentação   parentérica   é   Serviço  Mínimo.  

4-­‐ Na  Esterilização  .   Distribuição   de   Material   para   os   Serviços   de   Urgência   e   Blocos  Operatório,  com  comprovada  necessidade,  da  mesma  forma  que  é  feita  em  período  noturno  em  período  de  férias.  

5-­‐ Serviços  de  Instalações  e  Equipamentos  .  Funcionamento  da  Central  Térmica  garantindo  o  vapor  para  a  confeção  das   Dietas   Terapêuticas,   Esterilização   e   Blocos   Operatórios   das  urgências   nos   mesmos   moldes   dos   períodos   normais   de   férias   em  período  noturno  mesmo  que  em  regime  de  prevenção.  

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6-­‐ Na  Alimentação  .   Confecionar  as  Dietas  Terapêuticas  a  quem  a   tinha   já  prescrita  e  para  quem   seja   internado   durante   a   greve   ou   a   partir   das   15.00   do   dia  anterior.  

.  A  Alimentação  dos  doentes  (geral,  dieta  ou  sem  sal,  pequenos  almoços  e   lanches)   é   a   Administração   quem   a   deve   garantir   adquirindo-­‐a   no  exterior.  

7-­‐ Tratamento  de  Roupas  .  Só  em  greve  superior  a  48  horas  (será  salvaguardada  a  necessidade  de  distribuir  roupas  para  os  serviços  de  Urgência,  UCI,  Blocos  Operatórios  e  Salas  de  Parto)  

8-­‐ Área  Administrativa  .   Obrigatório   por   razões   legais   o   processamento   administrativo  necessário  á  libertação  de  cadáveres.  

.  Nas  urgências  registar  apenas  o  nome,  idade  e  sexo  do  utente.  

9-­‐ Transportes  .   Só   há   serviços   mínimos   se   houver   funcionamento   ininterrupto   de   24  horas   e   apenas   para   transporte   de   doentes   em   risco   ou   transporte   de  cadáveres.    Orientações  aos  Piquetes  de  Greve  

1-­‐ No  início  de  cada  turno  (Manhã;  Tarde  e  Noite)  proceder  ao  balanço  de  aderentes  e  não  aderentes  e  comunicar  ao  Sindicato.  

2-­‐ Verificar   se   os   Serviços   Mínimos  estão   assegurados,   informando   que  havendo   não   aderentes   com   o  mesmo   conteúdo   funcional   podem  ausentar-­‐se   (informando   o  responsável  do  turno)  

 

Coimbra,  Novembro  2011