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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Conselho Superior Resolução nº 080, de 23 de setembro de 2015. O Presidente em Exercício do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Art. 1º Aprovar ‘ad referendum’ o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Agronomia, a ser ofertado pelo Câmpus Vacaria, que passará a vigorar a partir do primeiro semestre de 2016, com a seguinte estrutura, representação gráfica e matriz curricular: Denominação do curso: Graduação em Agronomia Forma da oferta do curso: Bacharelado Modalidade: Presencial Habilitação: Engenheiro Agrônomo (resolução 473/02 do CONFEA atualizada em 11/12/2009) Local de oferta: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio grande do Sul (IFRS) Câmpus Vacaria. Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Turno de funcionamento: Integral - tarde e noite Número de vagas: 50 vagas, sendo 25 matriculados no IFRS e 25 alunos matriculados na UERGS Periodicidade de oferta: Anual Carga horária total: 4020 horas Mantenedora: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Mantida: Campus Vacaria Tempo de integralização: 05 (cinco) anos (10 semestres) Tempo máximo de integralização: 10(dez) anos (20 semestres)

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

Ministério da Educação

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Conselho Superior

Resolução nº 080, de 23 de setembro de 2015.

O Presidente em Exercício do Conselho Superior do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS, no uso de suas atribuições,

RESOLVE:

Art. 1º Aprovar ‘ad referendum’ o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado

em Agronomia, a ser ofertado pelo Câmpus Vacaria, que passará a vigorar a partir do

primeiro semestre de 2016, com a seguinte estrutura, representação gráfica e matriz

curricular:

Denominação do curso: Graduação em Agronomia

Forma da oferta do curso: Bacharelado

Modalidade: Presencial

Habilitação: Engenheiro Agrônomo (resolução 473/02 do CONFEA atualizada em

11/12/2009)

Local de oferta:

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio grande do Sul (IFRS)

Câmpus Vacaria.

Eixo Tecnológico: Recursos Naturais

Turno de funcionamento: Integral - tarde e noite

Número de vagas: 50 vagas, sendo 25 matriculados no IFRS e 25 alunos

matriculados na UERGS

Periodicidade de oferta: Anual

Carga horária total: 4020 horas

Mantenedora: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande

do Sul

Mantida: Campus Vacaria

Tempo de integralização: 05 (cinco) anos (10 semestres)

Tempo máximo de integralização: 10(dez) anos (20 semestres)

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

Semestres do curso

Primeiro ano Segundo ano Terceiro ano

Semestre1 Semestre 2 Semestre 3 Semestre 4 Semestre 5 Semestre 6

CP1 CP3 CFB11 CCA3 CCA5 CGR3 CFB1 CFB6 CGR1 CFB14 CP6 CPA1 CFB2 CFB7 CCA1 CFB15 CFB16 CER3 CFB3 CP4 CCA2 CCA4 CER2 CCA9 CP2 CFB8 CP5 CER1 CCA6 CPA2

CFB4 CFB9 CFB12 CGR2 CCA7 CPA3 CFB5 CFB10 CFB13 CA1 CCA8 CP7

CI1 OP CI2 OP

As atividades complementares têm início no primeiro semestre do curso e podem ser concluídas até o final do décimo semestre

Quarto ano Quinto ano

Semestre 7 Semestre 8 Semestre 9 Semestre 10

CI3 CER5 CPA10 CA3 CGR4 CI5 CER6 CPA14 CER4 CPA5 CPA11 CI8 CPA4 CPA6 CPA12 CPA15

CCA10 CPA7 CI6 CGR5 CA2 CPA8 CI7 OP

CCA11 CPA9 CPA13 CI9 OP CI4

OP OP CI4

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MATRIZ CURRICULAR

Disciplina Sigla Pré-Requisito Horas/aula

Carga horária

total

Ofertante (horas)

UERGS IFRS

PR

IME

IRO

SE

ME

ST

RE

Introdução à Agronomia CP1 90 75 30 45

Matemática Aplicada CFB1 72 60 60

Química Agrícola CFB2 72 60 60

Biologia Geral CFB3 72 60 60

Abordagem Sistêmica na

Agricultura CP2 54 45 45

Gestão de Relações

Humanas na Agricultura CFB4 36 30 30

Informática Aplicada CFB5 72 60 60

468 390 225 165

SE

GU

ND

O

SE

ME

ST

RE

Dinâmica e Evolução dos

Sistemas Agrários CP3 72 60 60

Desenho técnico aplicado CFB6 72 60 60

Física Aplicada CFB7 72 60 60

Bases epistemológicas da

Agroecologia CP4 54 45 45

Botânica Agrícola CFB8 CFB3 90 75 75

Bioquímica agrícola CFB9 CFB2, CFB3 72 60 60

Genética Geral CFB10 CFB3 54 45 45

486 405 225 180

TE

RC

EIR

O

SE

ME

ST

RE

Estatística e

Experimentação Agrícola CFB11 CFB1 90 75 75

Economia e

Contabilidade Rural CGR1 72 60 60

Fundamentos de

Agroecossistemas I CCA1 CP4 54 45 45

Introdução à Ciência do

Solo CCA2 72 60 60

Sociedade e Espaço Rural CP5 54 45 45

Produção Textual CFB12 72 60 60

Microbiologia Agrícola CFB13 CFB9 72 60 60

486 405 225 180

QU

AR

TO

SE

ME

ST

RE

Agroclimatologia CCA3 CFB7 72 60 60

Fisiologia Vegetal CFB14 CFB8, CFB9 72 60 60

Metodologia científica CFB15 CFB12 36 30 30

Fundamentos de

Agroecossistemas II CCA4 CCA1 54 45 45

Instalações Rurais CER1 CFB6, CFB7 54 45 45

Associativismo e

Cooperativismo CGR2 CGR1, CP5 54 45 45

Bromatologia CA1 CFB2 54 45 45

Comunicação e Extensão

Rural CI1 CP2 72 60 60

468 390 240 150

Q UI

N T O

S E M E S T R E Manejo dos Recursos

Hídricos CCA5 CCA3 36 30 30

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Cultura e Populações

Rurais CP6 CP5 54 45 45

Anatomia e Fisiologia

Animal CFB16 CFB9 54 45 45

Máquinas e Implementos

Agrícolas CER2 CFB6,CFB7 72 60 60

Entomologia Agrícola CCA6 CFB3 72 60 60

Fitopatologia CCA7 CFB13 72 60 60

Biologia do Solo CCA8 CFB13, CCA2 72 60 60

Optativa I OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

468 390 255 135

SE

XT

O

SE

ME

ST

RE

Legislação Agrária e

Ambiental CGR3 36 30 30

Nutrição animal CPA1 CA1, CFB16 54 45 45

Fundamentos de

Topografia e Geodésia CER3 CFB1, CFB6 54 45 45

Fertilidade do Solo CCA9 CFB14, CCA8 72 60 60

Manejo Integrado de

Pragas e Doenças CPA2

CCA4, CCA6,

CCA7 54 45 45

Melhoramento Vegetal CPA3 CFB10, CFB14 54 45 45

Análise e Diagnóstico de

Sistemas Agrários CP7 CP3 90 75 75

Trabalho de Conclusão

de Curso I CI2

No mínimo 120

créditos

concluídos

36 30 15 15

Optativa II OP 36 30 30

486 405 165 240

TIM

O

SE

ME

ST

RE

Biogeografia,

Ecoagricultura e

Etnoconservação

CI3 CP6 54 45 45

Gestão de Unidades de

Produção CGR4 CGR1 54 45 45

Hidráulica Agrícola CER4 CER3, CCA5 54 45 45

Melhoramento Animal CPA4 CFB10, CFB16 54 45 45

Manejo de Plantas

Espontâneas CCA10 CFB14 72 60 60

Segurança e Soberania

Alimentar CA2 36 30 30

Manejo e conservação do

solo CCA11 CCA9 72 60 60

Optativa III OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

Estágio Curricular I CI4

No mínimo 150

créditos

concluídos

72 60 30 30

504 420 180 240

OIT

AV

O

SE

ME

ST

RE

Fundamentos de

Sensoriamento Remoto e

Geoprocessamento

CER5 CER3, CFB5 54 45 45

Desenvolvimento Rural CI5 CI1, CI3 72 60 60

Olericultura CPA5 CPA2, CPA3,

CCA9, CCA10 72 60 60

Produção de Plantas

Graníferas I CPA6

CPA2, CPA3,

CCA9, CCA10 72 60 60

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Produção e Manejo de

Animais I CPA7 CPA1, CPA4 72 60 60

Silvicultura CPA8 CPA2, CPA3,

CCA9, CCA10 36 30 30

Agrostologia CPA9 CPA1, CPA2,

CCA9, CCA10 72 60 60

Optativa IV OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

486 405 150 255

NO

NO

SE

ME

ST

RE

Fruticultura CPA10 CPA2, CPA3,

CCA9, CCA10 72 60 60

Irrigação e Drenagem CER6 CER4, CCA11 72 60 60

Produção e Manejo de

Animais II CPA11 CPA7 72 60 60

Produção de Plantas

Graníferas II CPA12

CPA2, CPA3,

CCA9, CCA10 72 60 60

Planejamento

Agronômico CI6 CI4 54 45 45

Estágio Curricular II CI7 CI4 72 60 30 30

Armazenamento e

Beneficiamento de

Matérias Primas Vegetais

CPA13 CFB14, CER1,

CA2 54 45 45

Optativa V OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

504 420 195 225

CIM

O

SE

ME

ST

RE

Tecnologia

Agroindustrial CA3 CPA13, CFB16 72 60 60

Produção de Sementes CPA14 CFB14, CPA3 72 60 60

Elaboração e análise de

projetos agropecuários CI8 CI7 54 45 45

Sistemas

Agrosilvipastoris CPA15

CPA9, CCA11,

CPA8 54 45 45

Mercado e

Comercialização de

Produtos Agropecuários

CGR5 CGR1 72 60 60

Optativa VI OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

Trabalho de Conclusão

de Curso II CI9 CI2 108 90 45 45

468 390 150 240

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4020 horas/4824 horas/aula

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Componente curricular optativo Sigla Pré-requisito Horas/aula

Carga horária

total/semestre de

oferta

Ofertante (horas)

UERGS IFRS

Inglês Instrumental CFB17 36 30/5 30

Produção de Plantas Medicinais e

Óleos Essenciais CPA16 CFB14 36 30/5 30

Qualidade de vida no meio rural 36 30/5 30

Sistemas Alternativos de Produção

Agrícola CPA17 CCA4 36 30/5 30

Mecanização agrícola CER7 CER2 36 30/6 30

Floricultura CPA18 CCA9, CPA3 36 30/7 30

Paisagismo CER8 CER3, CFB8 36 30/7 30

Apicultura CPA19 CPA2 36 30/7 30

Gestão de Resíduos Agrícolas e

Industriais CCA12 CCA9 36 30/7 30

Piscicultura CPA20 CPA1 36 30/7 30

Técnicas de controle biológico de

pragas e doenças CPA21 CPA2 36 30/7 30

Biotecnologia aplicada à

Agroecologia CCA13 CPA3, CPA4 36 30/8 30

Agroindústrias Familiares CA4 CGR4 36 30/8 30

Comportamento de Pesticidas no

Meio Ambiente CCA14 CCA5, CCA11 36 30/8 30

Marketing na Agricultura CGR6 CGR4 36 30/8 30

Cultivo sem solo CPA22 CPA5 36 30/9 30

Cultivos protegidos CPA23 CPA5 36 30/9 30

Integração Lavoura-Pecuária CPA24 CPA9, CCA11 36 30/10 30

Sensoriamento Remoto e

Geoprocessamento Aplicados à

Vegetação e Relevo

CER9 CER5 36 30/10 30

Língua Brasileira de Sinais

(Libras) CLI 36 30/10 30

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data.

Amilton de Moura Figueiredo

Presidente em Exercício do Conselho Superior

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Nome da Unidade:

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

IFRS - Campus Vacaria

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM AGRONOMIA

Aprovado pelo Conselho Superior IFRS, conforme a Resolução n. 080, de 23 de setembro de 2015.

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE AGRONOMIA- CONVÊNIO IFRS - UERGS

Vacaria, agosto de 2015

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Composição Gestora da Instituição Reitora: Cláudia Schiedeck Soares de Souza Pró-Reitor de Ensino: Amilton de Moura de Figueiredo Diretor Geral do Campus Vacaria: Gilberto Luiz Putti Diretora de Ensino: Lidiane Borges Dias de Moraes Endereço: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Vacaria. Rua Fontoura da Costa, 425 – Bairro Glória CEP: 95200-000 – Vacaria/RS Fone: 54 3232 9119 E-mail: [email protected] Site: http://www.ifrs.edu.br Comissão Elaboradora e Revisora do Projeto Pedagógico: Gilberto Luiz Putti Lidiane Borges Dias de Moraes Giovani Farina André da Costa

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 5

2. HISTÓRICO .............................................................................................................................................. 6

3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS............................................................................................................... 9

4. CONCEPÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO .................................................................................. 11

4.1. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................................... 11 4.2. OBJETIVO GERAL ................................................................................................................................ 14 4.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..................................................................................................................... 14 4.4. PERFIL DO CURSO ............................................................................................................................... 15 4.5. PERFIL DO EGRESSO ........................................................................................................................... 16 4.6. DIRETRIZES E ATOS OFICIAIS ............................................................................................................... 17 4.7. FORMAS DE INGRESSO ....................................................................................................................... 18

4.7.1. DA MATRÍCULA, REMATRÍCULA E AJUSTES ................................................................................... 19 4.7.2. DO TRANCAMENTO E CANCELAMENTO DE MATRÍCULA .............................................................. 20

4.8. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO ...................................................................... 20 4.9 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO ...................................................................... 22 4.10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ............................................................................................ 23

4.10.1. TEMAS TRANSVERSAIS .............................................................................................................. 24 4.10.2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................................................... 24 4.10.3. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ....................................................................................... 24 4.10.4. EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO E PARA A INOVAÇÃO ............................................................... 25 4.10.5. MATRIZ CURRICULAR ................................................................................................................ 25

4.10.5.1. Núcleo Problematizador ...................................................................................................................... 26 4.10.5.2. Núcleo de Formação Básica ................................................................................................................. 27 4.10.5.3. Núcleo de Formação Profissional ........................................................................................................ 27 4.10.5.4. Núcleo Integrador ............................................................................................................................... 30 4.10.5.5. Representação Gráfica da Matriz curricular ........................................................................................ 32

4.11. PROGRAMA POR COMPONENTES CURRICULARES ............................................................................. 38 4.11.1. ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES .................................................................. 107

4.12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ............................................................................................ 109 4.13. ESTÁGIO CURRICULAR ...................................................................................................................... 111

4.13.1. Estágio Extracurricular ........................................................................................................... 112 4.14. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM ...................................................................... 112

4.14.1. Da recuperação paralela ........................................................................................................ 115 4.15. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS ................. 115

4.15.1. Do aproveitamento de estudos .............................................................................................. 116 4.15.2. Da certificação de conhecimentos .......................................................................................... 117

4.16. METODOLOGIAS DE ENSINO ............................................................................................................ 117 4.17. ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ................................................................................................ 119 4.18. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) ................................................................. 121 4.19. ARTICULAÇÃO COM O NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECÍFICAS (NAPNE), NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI) E NÚCLEO DE ESTUDO

E PESQUISA EM GÊNERO (NAPGE) .................................................................................................................. 122 4.20 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ................................................ 124 4.21. COLEGIADO DO CURSO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ............................................... 125 4.22. QUADRO DE PESSOAL ....................................................................................................................... 127 4.23. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ............................................................................................................. 130 4.24. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................................ 130 4.25. CASOS OMISSOS ............................................................................................................................... 131 4.26. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 132

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Dados gerais Denominação do curso: Graduação em Agronomia

Forma da oferta do curso: Bacharelado Modalidade: Presencial Habilitação: Engenheiro Agrônomo (resolução 473/02 do CONFEA atualizada em 11/12/2009) Local de oferta: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Vacaria Rua Fontoura da Costa Nº 425 Bairro Jardim América – Vacaria/RS, CEP: 95200-000 Fone: (54) 32329119 e Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS Unidade de Vacaria Avenida Antonio Ribeiro Branco, 1060 Bairro Parque dos Rodeios - Vacaria/RS, CEP: 95200-000 Fone: (54) 3232-3577 Eixo Tecnológico: Recursos Naturais Turno de funcionamento: Integral - tarde e noite Número de vagas: 50 vagas, sendo 25 matriculados no IFRS e 25 alunos matriculados na UERGS Periodicidade de oferta: Anual Carga horária total: 4020 horas Mantenedora: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Mantida: campus Vacaria Tempo de integralização: 05 (cinco) anos (10 semestres) Tempo máximo de integralização: 10 (dez) anos (20 semestres) Diretora de Ensino: Lidiane Borges Dias de Moraes

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Email: [email protected] Fone: (54) 3232-9119 ou (54) 99096548 Coordenador do Curso: Giovani Farina E-mail: [email protected] Fone: (54) 3232-9119 ou (54) 91511119

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1. APRESENTAÇÃO

Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia compõem um novo

modelo de instituição de educação profissional e tecnológica que visa responder às

demandas crescentes por formação profissional, por difusão de conhecimentos

científicos e tecnológicos e de suporte aos arranjos produtivos locais. É importante

considerar que o plano de expansão da rede federal de educação tecnológica,

impulsionado a partir do ano de 2007, apresenta o desafio de ampliar a oferta de

vagas através da implantação de novos cursos em sintonia com a vocação de cada

campus. Neste sentido e, impulsionado pela forte influência do setor agrícola na

região de Vacaria, optou-se pela construção do projeto de um Curso de Graduação

em Agronomia, num formato pioneiro devido à formação de um convênio entre o

IFRS e a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). A união de

esforços entre estas instituições têm como intuitos a cooperação e fortalecimento de

ambas, a otimização de recursos humanos, físicos e materiais e a ampliação de

acesso aos jovens ao ensino superior público, gratuito e de qualidade.

O Curso de Graduação em Agronomia projetado neste formato tem como

missão educativa capacitar indivíduos para exercer a cidadania, promovendo a

consciência social, formando e qualificando profissionais competentes e atuantes na

sociedade, colaborando assim para o desenvolvimento e crescimento humano, bem

como para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Considerando as

particularidades de Vacaria e região, este Curso é de extrema importância sob

vários aspectos, entre os mais importantes podem ser citados: o desenvolvimento do

agronegócio e da agroindústria; o potencial que o local apresenta para absorver

mão-de-obra qualificada; a grande área agricultável e também a carência de

instituições públicas de ensino superior na região dos campos de cima da serra.

Essa é a realidade que motiva o IFRS campus Vacaria e a UERGS a ampliar

o atendimento a este público, justificando a oferta de um Curso de Graduação em

Agronomia para suprir a demanda específica dos municípios que englobam a região

de Vacaria-RS.

O período de integralização do Curso de graduação será de cinco anos e

máximo de dez anos, com carga horária de 4.020 horas. Além dos componentes

curriculares obrigatórios, será oportunizada a realização de componentes optativos,

atividades complementares, a elaboração de dois trabalhos de conclusão de cursos

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e dois estágios curriculares supervisionados, com a finalidade de possibilitar uma

formação sólida e abrangente do Agrônomo.

A modalidade de oferta será presencial, com oferta de 50 vagas anuais e

ingresso dos estudantes dividida em duas formas: 25 alunos por meio de processo

unificado (IFRS) e 25 alunos através do SISU (UERGS). Este curso pertence ao

Eixo Tecnológico Recursos Naturais do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos do

Ministério da Educação.

O presente projeto busca, de forma clara, apresentar a concepção político-

pedagógica do Curso de Agronomia, contendo suas especificidades quanto às

razões que levaram o IFRS campus Vacaria a optar por esta área de educação

superior.

2. HISTÓRICO

O IFRS foi criado em 29 de dezembro de 2008, pela lei 11.892, que instituiu,

no total, 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Por força de lei,

o IFRS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Goza

de prerrogativas com autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-

científica e disciplinar. Pertence à Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica.

Em sua criação, o IFRS se estruturou a partir da união de três autarquias

federais: o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Bento Gonçalves, a

Escola Agrotécnica Federal de Sertão e a Escola Técnica Federal de Canoas. Logo

após, incorporaram-se ao instituto dois estabelecimentos vinculados a Universidades

Federais: a Escola Técnica Federal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(Ufrgs) e o Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati, de Rio Grande. No

decorrer do processo, foram federalizadas unidades de ensino técnico nos

municípios de Farroupilha, Feliz e Ibirubá e criados os campi de Caxias, Erechim,

Osório e Restinga. Estas instituições hoje fazem parte do IFRS na condição de

campus.

Atualmente o IFRS possui 17 campi: Bento Gonçalves, Canoas, Caxias do

Sul, Erechim, Farroupilha, Feliz, Ibirubá, Osório, Porto Alegre, Restinga (Porto

Alegre), Rio Grande e Sertão e, em processo de implantação: Alvorada, Rolante,

Vacaria, Veranópolis e Viamão. A Reitoria é sediada em Bento Gonçalves.

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Um dos objetivos dos Institutos Federais é definir políticas que atentem para

as necessidades e as demandas regionais. Nesse sentido, o IFRS apresenta uma

das características mais significativas que enriquecem a sua ação: a diversidade. Os

campi atuam em áreas distintas como agropecuária, serviços, área industrial,

vitivinicultura, turismo e outras. Cerca de 15 mil alunos fazem parte do IFRS,

matriculados em 133 opções de cursos técnicos e superiores de diferentes

modalidades. Oferece também cursos de pós-graduação e dos programas do

governo federal Pronatec, Mulheres Mil, Proeja e Formação Inicial Continuada (FIC).

Possui mais de 760 professores e 820 técnicos administrativos, estando entre os

dez maiores institutos federais do Brasil em número de alunos e servidores. Dos

docentes, 87% são mestres e/ou doutores.

Conforme dados divulgados em dezembro de 2014 pelo Instituto Nacional de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação

(MEC), o IFRS foi o melhor classificado, entre os 38 institutos federais do país, no

conceito médio da graduação no ranking nacional do Índice Geral de Cursos

Avaliados da Instituição (IGC). O indicador refere-se à avaliação do ano de 2013.

Com conceito de graduação 3,3315, o IFRS aparece com a 21ª colocação neste

quesito na lista nacional das 228 universidades (públicas e privadas) e institutos

federais avaliados.

Quando englobados mestrados e doutorados, o IFRS fica na quarta posição

entre os institutos federais e na 51ª entre as 228 instituições, pois ainda não oferecia

cursos de pós-graduação stricto sensu no ano de 2013. Assim, a pontuação final de

IGC contínuo foram os mesmos 3,3315 do conceito da graduação. O IFRS teve dois

cursos de mestrado profissional aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento

em Pessoal de Nível Superior (Capes) no último bimestre de 2014. O mestrado em

Informática na Educação será realizado no campus Porto Alegre e a primeira

seleção está prevista para o final do primeiro semestre de 2015. O curso possui as

áreas de concentração: Tecnologias Educacionais e Educação na Sociedade em

Rede; e as linhas de pesquisa: Tecnologia da Informação Aplicada à Educação e

Práxis Educativa na Sociedade Digital. O mestrado em Tecnologia e Engenharia de

Materiais terá aulas ofertadas conjuntamente em três campus: Caxias do Sul,

Farroupilha e Feliz. A área de concentração será Tecnologia e Engenharia de

Materiais; e as linhas de pesquisa: Desenvolvimento de Materiais de Engenharia e

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Tecnologia da Transformação de Materiais. A primeira seleção está prevista para o

segundo semestre de 2015.

O Instituto Federal Rio Grande do Sul, campus Vacaria é oriundo da antiga

Escola Agrotécnica Federal de Sertão, que a partir de 2008, passou a denominar-se

Instituto Federal Rio Grande do Sul, campus Sertão. Em 2009 o Polo Vacaria

passou a integrar o Instituto Federal Rio Grande do Sul campus Bento Gonçalves e,

em 2012, Vacaria conquistou, através do Plano de Expansão da Rede de Ensino

Técnico e Tecnológico, o campus Vacaria. No entanto, a autorização de

funcionamento do campus Vacaria ocorreu somente em vinte e dois de janeiro de

dois mil e quinze, através da portaria número 27 de vinte e um de janeiro de dois mil

e quinze, publicada no Diário Oficial da União.

O Polo de Vacaria foi subsidiado pela Prefeitura Municipal desde 20 de março

de 2006, graças ao esforço da Administração Municipal de Vacaria, IFRS – Sertão e

Bento Gonçalves, Câmara Municipal de Vereadores e entidades da sociedade civil

organizada: Câmara de Indústria, Comércio, Agricultura e Serviços (CIC), Fundação

Estadual de Pesquisas Agropecuárias Nordeste (FEPAGRO), Sociedade dos

Agrônomos de Vacaria (SAV) e a Associação dos Técnicos Agrícolas de Vacaria

(ATAV).

As atividades do então denominado Polo iniciaram com a implantação do

Curso Técnico em Agropecuária, Subsequente ao Ensino Médio, com duas turmas:

diurno e noturno. No período de atuação do Polo, 10 turmas já se formaram, estando

inseridos no mercado de trabalho 87% destes alunos. Em 2010 foi implantado o

Curso Técnico em Informática, modalidade subsequente, com duas turmas formadas

e, em 2011, na modalidade concomitante externo, com uma turma já formada,

estando em atuação no mercado de trabalho mais de 90% dos alunos. Além destes,

também concluíram em 2013 quatro turmas de alunos nos cursos FIC –

PRONATEC: Agricultor Familiar, Operador de Máquinas Agrícolas, Programador de

Web e Montador e Reparador de Computadores. Em 2014 duas turmas se

formaram, sendo uma de Técnico em Agropecuária e outra de Técnico em

Informática, Concomitante Externo ao Ensino Médio PRONATEC (Programa

Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC/FNDE/MEC, ligado

ao IFRS - Campus Bento Gonçalves.

Atualmente temos em andamento uma turma do Curso Técnico em

Agropecuária e outra do Curso Técnico em Informática, ambas Subsequentes ao

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Ensino Médio, Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PRONATEC/FNDE/MEC, ligado ao IFRS campus Vacaria e mais duas turmas,

sendo elas as primeiras do IFRS campus Vacaria, turma do Curso Técnico em

Agropecuária, Concomitante/Subsequente e Curso Técnico em Logística,

Subsequente ao ensino médio.

No ano de 2016, além da continuidade dos cursos de nível técnico já

ofertados pelo IFRS campus Vacaria nas instalações do antigo Seminário

Diocesano, localizado na Rua Fontoura da Costa, 425, bairro Glória, Vacaria, RS,

estão sendo realizadas as obras de construção do novo campus, com sede na

estrada Vitérbo de Oliveira, no 3061, Área Rural, distante 6 km do centro da cidade.

Este empreendimento comportará a construção de um bloco administrativo que

inicialmente também incluirá a biblioteca, sete salas de aula, sendo uma com

capacidade para receber 50 alunos e as demais para atender 35 alunos, dois

laboratórios de informática, sala de professores, sala da direção, setor administrativo

e uma área rural, incluindo nesta a fazenda escola. Até dezembro de 2015, está

previsto o início da construção de mais dois blocos, sendo eles: Bloco de

Laboratórios e de Convivência e posteriormente, um Centro Esportivo. O IFRS

campus Vacaria ofertará 1.200 vagas para alunos, 60 para professores e 45 para

técnicos administrativos.

3. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPUS

Devido à expansão da rede federal de educação profissional ocorrida no país

a partir do início dos anos 2000, a população dos campos de cima da serra, realizou

uma grande mobilização através de sindicatos, câmaras de vereadores, prefeituras e

instituições de ensino em prol do projeto de implantação de uma escola

profissionalizante em um dos municípios da região.

A intensificação das mobilizações ocorreu a partir de 2009, com a realização

de audiências públicas em todos os municípios da região e coleta de abaixo

assinados de trabalhadores, empresários, entidades sindicais e lideranças políticas.

Naquela ocasião, a reitoria do IFRS prestou apoio e incentivo à comissão que estava

conduzindo todo o processo, orientando-a quanto às necessidades de contrapartida

municipal para aprovação do projeto no âmbito do Ministério da Educação.

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Com isso, o município de Vacaria se prontificou a sediar a instalação da

‘escola técnica’, como era denominada pela comissão e buscou a concretização

deste sonho através da doação, pela FEPAGRO, de um terreno de 60 hectares

localizado ao lado de sua sede, a aproximadamente 3 (três) quilômetros da BR 285.

A áreas do conhecimento a serem contempladas no campus Vacaria foram

elencadas através de audiência pública realizada com a participação do IFRS Bento

Gonçalves, Prefeitura Municipal e demais segmentos ligados ao desenvolvimento

regional, ficando definidas as seguintes: Informação e Comunicação, Licenciaturas,

Gestão e negócios, Produção alimentícia e Recursos naturais. Fica evidente a

estreita relação entre a demanda regional e as áreas eleitas, em especial as

Licenciaturas que surgem para suprir uma deficiência histórica de professores

licenciados na rede pública de educação básica, e recursos naturais que

contemplam a agropecuária, base da economia dos Campos de Cima da Serra.

O município de Vacaria está situado na Região Nordeste do Rio Grande do

Sul, zona fisiográfica dos Campos de Cima da Serra. Esta região é composta pelos

municípios de André da Rocha, Bom Jesus, Campestre da Serra, Capão Bonito do

Sul, Esmeralda, Ipê, Monte Alegre dos Campos, Muitos Capões, Pinhal da Serra,

São José dos Ausentes e Vacaria. A região ocupa uma área de 10.400 km2 e tem

uma população de 102.818 habitantes, sendo que 64,11% dos habitantes residem

em Vacaria (FEE 2014). No ano de 2010, 93,47% da população vacariense residia

na área urbana e 6,53% na área rural (Estados e cidades).

Reconhecida como a maior produtora de maçã no Estado e a segunda do

País, Vacaria é responsável por 22% da colheita nacional desta fruta, sendo esta

sua principal fonte econômica. Além disso, o Município também concentra sua

economia na produção de grãos, frutos silvestres, pecuária, madeira e exportação

de flores, que desponta como uma importante fonte econômica (Secretaria Municipal

de Desenvolvimento, Tecnologia, Trabalho e Turismo de Vacaria, 2014). A região

também é nacionalmente conhecida pela pecuária de corte, com crescimento das

culturas anuais como soja, milho e trigo. Nessa região, destaca-se também a

produção de pequenos frutos como morango, mirtilo, amora, physalis e framboesa,

além da agricultura familiar com pecuária leiteira e hortaliças para o consumo

regional (Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Tecnologia, Trabalho e Turismo

de Vacaria, 2014). Comprovadamente, uma alternativa efetiva para pequenos e

médios produtores, que mantêm cerca de 80% da produção gaúcha, é a qualificação

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técnica da atividade produtiva que viabilize a transformação e comercialização dos

produtos, agregando valor à produção agrícola e contribuindo para geração de

empregos, de forma direta e indireta.

Têm-se como dados econômicos do município: Produto Interno Bruto (PIB):

R$ 552.881.129,00; Percentuais da Arrecadação Municipal por Setores: indústria

18,21%; comércio 25,77%, agricultura 40,97%; serviços 15,05%. Área plantada e

área destinada à colheita: 62.827 hectares; área colhida: 62.827 hectares

(Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Tecnologia, Trabalho e Turismo de

Vacaria, 2014). Os dados supracitados mostram que a economia de Vacaria está

concentrada no setor primário, com baixa oferta de emprego na zona urbana

Esse cenário se traduz em uma população urbana com sua maior parcela nas

classes inferiores. Nesse contexto observa-se a importância da implantação de um

campus do IFRS no município, já que um dos objetivos do IFRS é atuar para

minimizar os problemas socioeconômicos, ao promover a educação profissional,

científica e tecnológica, gratuita e de excelência, em todos os níveis e modalidades,

levando em consideração as demandas dos arranjos produtivos locais e formando

cidadãos capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável.

4. CONCEPÇÃO POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO

4.1. JUSTIFICATIVA

O Brasil apresenta-se, no cenário atual, como a 7ª economia mundial, tendo

no setor agropecuário um forte aliado, pois cerca de um terço do Produto Interno

Bruto (PIB) brasileiro provém do agronegócio. O país possui uma vocação natural

para a agropecuária, sendo beneficiada por sua vasta área, disponibilidade hídrica e

diversidade climática. Além desses fatores naturais, a disponibilidade de recursos

humanos e os avanços tecnológicos do setor têm feito com que o país esteja entre

os líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários,

como soja, carnes, café, açúcar, sucos de frutas, entre outros. Do total das

exportações brasileiras, 40% vêm da agropecuária.

Por outro lado, a agricultura familiar, apesar de representar apenas 24% da

área plantada, corresponde a 85% das propriedades rurais e emprega 12,3 milhões

de brasileiros (IBGE, 2006), sendo muito importante para a economia brasileira e

para a redução do êxodo rural. Além disso, a segurança alimentar do país depende

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da agricultura familiar, uma vez que é responsável pela produção de 70% do feijão,

87% da mandioca, 59% do plantel de suínos e 58% do leite consumidos no país. O

que também, evita o êxodo rural é o fornecimento de formação profissional e

acadêmica com qualidade, próximas aos locais onde os estudantes residem,

facilitando a formação e aumentando a qualificação dos agentes envolvidos no setor

agropecuário.

Nos últimos anos, as funções e os serviços que os profissionais da área

agrária oferecem à sociedade são muito importantes e seu valor tem aumentado em

virtude das mudanças de caráter social, político e econômico que caracterizam a

época em que vivemos. Essas mudanças não são apenas alterações nos

procedimentos tradicionais, mas se caracterizam pela profundidade e radicalidade

com que se processam, como o surgimento das novas tecnologias de plantio,

necessidade de minimização de impactos ambientais em busca da sustentabilidade

dos processos, emergência da agroecologia e da biotecnologia, entre outras. O

graduando em Agronomia deverá acompanhar as referidas mudanças a fim de

subsidiar, através de sua atuação profissional, a produção agrícola eficiente, voltada

para atender ao crescente aumento da população e a diminuição das áreas

agrícolas.

O Curso de Agronomia também precisa preparar o profissional para trabalhar

com agroindústrias familiares, pois estas são fundamentais para o processamento

das matérias primas oriundas das propriedades. Com a agroindustrialização na

propriedade ou em associações de agricultores, os produtos adquirem maior valor

agregado, com aumento de renda, significando melhores condições de vida no meio

rural, bem como maior fixação do homem no campo. Imagina-se que o Curso de

Agronomia atrairá muitos jovens do meio rural, oriundos de pequenas e médias

propriedades que não têm condições de estudar Agronomia fora do município, ou de

pagar cursos em universidades privadas. Estes jovens, além de construir

conhecimento no ambiente universitário, atuarão como extensionistas, fazendo a

interlocução da Universidade com o campo, desenvolvendo muitas de suas

atividades na própria propriedade ou em propriedades de terceiros.

Portanto, o Curso de Graduação em Agronomia IFRS/UERGS é de extrema

importância para Vacaria e região sob vários aspectos, entre os mais importantes

podem ser citados: o desenvolvimento do agronegócio e da agroindústria; o

potencial que apresenta em absorver mão-de-obra qualificada; a grande área

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agricultável dos solos e também a carência de instituições públicas de ensino

superior. Além disso,sendo este curso ofertado de forma pública, gratuita e de

qualidade, contribuirá para que o município se torne um polo de educação agrícola

superior no interior do Rio Grande do Sul e para que as duas instituições ofertantes

alcancem maior visibilidade no cenário nacional, desempenhando o papel de

fomentar o desenvolvimento regional e a inclusão social.

Para reafirmar esta demanda, destacamos os dados de pesquisa de demanda

de novos cursos no IFRS - campus Vacaria, realizada conforme projeto cadastrado

no Sigproj, de acordo com o edital n° 444/2014, com a participação de alunos dos

segundos e terceiros anos do ensino médio de escolas do município de Vacaria e

região e também com o público em geral, totalizando 183 entrevistados. Nestes

locais foi aplicado o questionário que segue:

A avaliação das pesquisas demonstrou que 83% dos entrevistados fariam o

Curso de Graduação em Agronomia. Com relação ao turno de preferência, 97%

optaram pela tarde e noite.

Outro instrumento utilizado para subsidiar a oferta do Curso em questão foi o

resultado das audiências públicas realizadas no ano de 2011. A primeira, ocorrida no

dia 03 de junho, foi destinada à transformação do Polo de Vacaria em campus

Vacaria e a segunda, no dia 13 de dezembro, para definição dos eixos tecnológicos

a serem ofertados pelo IFRS campus Vacaria. Ambas as audiências ocorreram no

Ginásio do Centro Socioeducacional Dom Orlando Dotti, município de Vacaria, com

participação expressiva dos vários segmentos da comunidade local e regional. Os

eixos tecnológicos elencados na última audiência foram: Informação e

Comunicação, Licenciaturas, Gestão e negócios, Produção alimentícia e Recursos

naturais, o qual contempla o Curso de Graduação em Agronomia.

Essa perspectiva motiva o IFRS campus Vacaria a propor este Projeto de

Curso como forma de fomento à matriz produtiva local, ao mesmo tempo em que,

diante de sua missão, cumpre o papel de inclusão social.

Você faria o Curso de Agronomia gratuito no IFRS - Campus Vacaria?

( ) Sim ( ) Não

Se sim, qual seu turno de preferência?

( ) Manhã e tarde ( ) Tarde e noite

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4.2. OBJETIVO GERAL O Curso de Agronomia do IFRS/UERGS têm como objetivo geral formar

profissionais responsáveis, autônomos e com capacidade técnico-científica

interdisciplinar, com competências e habilidades baseadas na realidade histórica e

estrutural da agricultura familiar e nos princípios ecológicos de produção

agropecuária.

4.3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Oferecer formação técnico-científica a fim de capacitar o profissional a atuar de

forma ética na busca de soluções para os problemas da agricultura;

b) permitir a busca pelo conhecimento de forma sistêmica, de modo que o

profissional entenda as relações sociais, econômicas e ambientais no meio rural;

c) capacitar o profissional com as bases da pesquisa e da extensão, para que saiba

enfrentar de forma criativa e participativa os problemas encontrados em sua vida

profissional;

d) proporcionar aprendizagem para a formação de um profissional que saiba os

conhecimentos atuais da Informática e da Tecnologia de Comunicação;

e) possibilitar mecanismos de acessibilidade e inclusão dos alunos para que estes

possam configurar-se como sujeitos capazes de interagir e intervir na realidade em

que vivem;

f) formar agrônomos capazes de, a partir de um conhecimento e reconhecimento da

realidade diversa da agricultura e dos agricultores, planejar, executar, orientar e

supervisionar ações relativas:

- à ciência do solo, gênese, classificação, propriedades químicas, físicas e

biológicas, bem como suas interações para o uso e manejo adequados;

- à engenharia rural, relacionada com máquinas, implementos, equipamentos e

instalações agrícolas, construção de reservatórios de água, sistemas de irrigação e

drenagem, topografia e geodésia;

- à utilização dos recursos vegetais de forma sustentável, conhecendo as

peculiaridades dos diferentes grupos de plantas, entendendo os processos

fisiológicos dos vegetais e as muitas interações das plantas com os microrganismos

e com o ambiente;

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- ao manejo integrado de insetos (pragas), fitopatologias e plantas espontâneas que

afetam as plantações, de forma a preservar sempre a qualidade dos recursos

naturais;

- à utilização adequada dos recursos pecuários, entendendo as peculiaridades de

cada espécie animal e as ferramentas de melhoramento e manejo;

- à produção e conservação de alimentos de origem vegetal e animal, desde as

matérias-primas, o processamento e os produtos finais, de forma a garantir

segurança alimentar aos consumidores;

- ao desenvolvimento da pesquisa científica, aproximando esta cada vez mais da

realidade dos sistemas agrários;

- à busca do desenvolvimento rural sustentável, pelo total entendimento do contexto

social, ambiental e econômico do meio rural, usando ferramentas como a

comunicação e a extensão rural;

- ao entendimento do funcionamento e da complexidade dos agroecossistemas e

suas interações.

g) atender a todos, valorizando as diferenças, condições linguísticas, étnicas,

sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais, éticas e socioeconômicas;

h) atender a comunidade de maneira integral, permitindo o acesso de pessoas

portadoras de necessidades especiais ao interior das instalações, através da

eliminação de barreiras arquitetônicas, e produzindo materiais audiovisuais com as

adaptações necessárias;

i) abrir espaço para a inclusão de saberes extra-classe, possibilitando a referência a

sistemas de significado construídos na realidade dos alunos, dando sentido social a

procedimentos e conceitos postos na realidade como meio ambiente, ética, saúde,

assistência social, etc.

4.4. PERFIL DO CURSO

A proposta do Curso de Agronomia IFRS/UERGS é de um enfoque ampliado

e multifacetado, exposto através da elaboração da matriz e dos componentes

curriculares capazes de promover inter-relações entre os temas em uma abordagem

histórica e contextualizada.

A concepção do curso também se orienta na perspectiva de garantia de

coexistência entre teoria e prática, capacitando o profissional a adaptar-se às novas

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situações, seja no âmbito da propriedade rural, seja em caráter local, regional e

nacional.

Como perfil, o Curso de Agronomia visa:

I – proporcionar sólida formação científica e geral que possibilite ao profissional

absorver e desenvolver tecnologia de forma lógica, reflexiva e criativa, em busca de

resultados viáveis e justos;

II - desenvolver capacidade crítica e criativa dos discentes na identificação e

resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,

ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas

da sociedade;

III - demonstrar as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com

relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos,

bem como propõe mecanismos de utilização racional dos recursos disponíveis,

mantendo o equilíbrio do ambiente;

IV - enfocar os sistemas de produção agropecuários e suas inter-relações, bem

como as diferentes realidades rurais, indicando alternativas para o aumento da

produção agrícola e a comercialização dos produtos associado à manutenção do

agricultor e sua família no meio rural, com qualidade de vida;

V - incentivar as transformações da sociedade e do mercado de trabalho com

atuação proativa dos agricultores em situações novas e emergentes;

VI – promover o trabalho em equipe, respeitando as diferenças profissionais e

identificando as potencialidades individuais do ser humano.

VII - transmitir ideias e promover geração de conhecimento via eficientes formas de

comunicação oral e escrita.

4.5. PERFIL DO EGRESSO

O profissional egresso do Curso de Agronomia deve apresentar as seguintes

competências e habilidades:

a) projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar

técnica e economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando

padrões, medidas e controle de qualidade;

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b) realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos,

com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a

flora e promovendo a conservação e/ou recuperação da qualidade do solo, do ar e

da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis do ambiente;

c) atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e

influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de

políticas setoriais;

d) produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos

agropecuários;

e) participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio;

f) exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico

profissional, ensino superior, pesquisa, extensão; análise, experimentação, ensaios

e divulgação técnica;

g) enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo, do

trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes.

4.6. DIRETRIZES E ATOS OFICIAIS

O Curso de Graduação em Agronomia é regulamentado através do Parecer

CNE/CES nº 306, de 07 de outubro de 2004, que aprova as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Engenharia Agronômica ou Agronomia, instituídas na

Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2006. Além disso, o presente PPC está em

consonância com a legislação que versa sobre os cursos de graduação no Brasil, a

saber:

- Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

Educação Nacional (atualizada);

- Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015, que estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior e para a

Formação Continuada;

- Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância (INEP,

2015);

- Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Lei nº 10.436, de 24 de abril de

2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais;

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- Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação

Ambiental e dá outras providências;

- Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;

- Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes

Nacionais para a Educação em Direitos Humanos;

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, conforme Lei

nº 9.394/96, com redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 e pela

Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004;

- Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece que o ENADE é componente

curricular obrigatório dos cursos de graduação, informação esta que deve constar

como nota de rodapé na matriz curricular;

- Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;

- Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de

estudantes.

4.7. FORMAS DE INGRESSO

O ingresso no Curso de Graduação em Agronomia será feito pelas seguintes

formas:

I – Sistema Integrado de Seleção Unificado – SISU – Empregado para os alunos

ingressantes pela UERGS

II – Sistema de seleção próprio – Empregado para os alunos ingressante pelo IFRS

campus Vacaria.

- O ingresso via SISU é facultado ao candidato que tenha participado do último

Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, realizado pelo Ministério da Educação e

Cultura – MEC, tendo sido aprovado e obtido classificação dentro do número de

vagas e regras contidas no referido programa;

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- Cada instituição ofertará 25 vagas para o ingresso no primeiro semestre de 2016

obedecendo ao sistema de cotas de sua instituição e a legislação vigente,

totalizando 50 vagas para o Curso de Agronomia UERGS/IFRS;

- Cada instituição será responsável por cadastrar no e-MEC as 25 vagas para

ingresso no primeiro semestre, anualmente;

- Este convênio não permitirá mobilidade acadêmica.

4.7.1. DA MATRÍCULA, REMATRÍCULA E AJUSTES

- Terá direito a matrícula o estudante que cumprir as condições estabelecidas no

regulamento de ingresso firmado através do convênio UERGS/IFRS 2015;

- A documentação necessária para efetivação da matrícula deverá ser entregue na

secretaria da instituição da qual o aluno estará vinculado, de acordo com as datas

previstas no calendário acadêmico;

- Será cancelada a matrícula do estudante que não comparecer injustificadamente

às aulas, transcorridos 06 (seis) dias úteis do início do primeiro período letivo do

curso, sendo automaticamente realizada a chamada dos suplentes;

- O aluno que não efetivar a matrícula na data estipulada no calendário acadêmico

perderá sua vaga, ficando esta disponível para os suplentes;

A rematrícula é o ato formal pelo qual o estudante oficializa a intenção de

continuidade dos estudos e permanência na instituição;

- É de responsabilidade do aluno observar datas do calendário acadêmico,

disciplinas ofertadas, pré-requisitos, imprimir comprovante de matricula e exigir

comprovante de matrícula físico;

- O aluno regularmente matriculado deverá matricular-se em todos os componentes

curriculares ofertadas em cada semestre, respeitando os pré-requisitos;

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- O aluno poderá solicitar a quebra de pré-requisito, sendo que a liberação ficará a

critério do Colegiado do Curso.

4.7.2. DO TRANCAMENTO E CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

O trancamento de matrícula está vinculado à oferta de novas turmas em

novos termos aditivos;

- Casos especiais serão avaliados pelo Colegiado do Curso mediante solicitação em

formulário próprio;

O cancelamento de matrícula ocorrerá nos seguintes casos:

I - Não integralização da carga horária necessária à conclusão do curso dentro do

prazo máximo de oito anos.

II – Deixar de renovar a matrícula, por dois períodos letivos caracterizando

abandono de curso.

III – Solicitação oficial por iniciativa do próprio aluno.

4.8. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS DO CURSO

Os princípios pedagógicos do IFRS, permitem pensar os projetos

pedagógicos de forma flexível, com ampla rede de significações, e não apenas como

um lugar de transmissão do saber, vislumbrando a prática de educação que

possibilite a aprendizagem de valores e de atitudes para conviver em democracia.

Seguindo estes princípios e atento ao papel do IFRS Campus Vacaria

comprometida com o desenvolvimento humano integral, o IFRS entende que o

Curso de Bacharelado em Agronomia, convênio IFRS/UERGS às demandas

reprimidas nesta região por profissionais qualificados, conforme aquelas

apresentadas em Audiências públicas junto à comunidade local. Para alcançar a

formação integral destacam-se nos projetos os seguintes aspectos pedagógicos:

investimento na participação, na construção da autonomia,

ampliação da cidadania, na garantia dos princípios democráticos, justiça

social, compromisso político cidadão com a preservação ambiental;

responsabilidade social;

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21

compromisso com a tecnologia e com o humanismo;

respeito aos valores éticos, estéticos e políticos;

articulação com empresas, família e sociedade;

flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

garantia da qualidade dos programas de ensino, pesquisa e

extensão;

Nas concepções pedagógicas do Curso de Bacharelado em

Agronomia, pressupõe-se a construção do conhecimento por meio da articulação

dos componentes curriculares e de atividades interdisciplinares tendo com o

propósito a transdisciplinaridade, em temas relevantes à construção da cidadania

como: as questões ambientais, as questões de gênero e etnia que se efetivem de

forma dinâmica e participativa, sendo assim são elencadas ações pedagógicas em

que serão desenvolvidos estes temas, como: Seminários temáticos; Fóruns de

debate; Projetos de extensão; Palestras; Visitas técnicas;

Existe uma busca constante pelo desenvolvimento de profissionais

preparados para o mundo do trabalho, mas com valores éticos, conectados as

tecnologias sustentáveis e ao empreendedorismo, principalmente relacionado às

especificidades regionais. Como forma de buscar a formação mencionada, o IFRS

Campus Vacaria estimula as ações de ensino, pesquisa e extensão; trabalha a

aplicação dos saberes; estimula estudantes e professores, à reflexão sobre o seu

papel na sociedade e sua constituição como um agente de transformação da

realidade local e regional.A metodologia de aprendizagem será continuamente

repensada e aprimorada a partir da avaliação institucional e do curso, realizada pelo

Colegiado de Curso e pelo Conselho de Classe e através de reuniões com os

professores e estudantes para planejamento, execução e avaliação dos eventos,

propostos anteriormente.

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22

4.9 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO

Semestres do curso

Primeiro ano Segundo ano Terceiro ano

Semestre1 Semestre 2 Semestre 3

Semestre 4 Semestre 5

Semestre 6

CP1 CP3 CFB11 CCA3 CCA5 CGR3 CFB1 CFB6 CGR1 CFB14 CP6 CPA1 CFB2 CFB7 CCA1 CFB15 CFB16 CER3 CFB3 CP4 CCA2 CCA4 CER2 CCA9 CP2 CFB8 CP5 CER1 CCA6 CPA2

CFB4 CFB9 CFB12 CGR2 CCA7 CPA3 CFB5 CFB10 CFB13 CA1 CCA8 CP7

CI1 OP CI2 OP

As atividades complementares têm início no primeiro semestre do curso e podem ser concluídas até o final do décimo semestre

Quarto ano Quinto ano

Semestre 7 Semestre 8 Semestre 9 Semestre 10

CI3 CER5 CPA10 CA3 CGR4 CI5 CER6 CPA14 CER4 CPA5 CPA11 CI8 CPA4 CPA6 CPA12 CPA15

CCA10 CPA7 CI6 CGR5 CA2 CPA8 CI7 OP

CCA11 CPA9 CPA13 CI9 OP CI4

OP OP CI4

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23

4.10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO

A organização curricular do Curso de Graduação em Agronomia será de acordo

com o convênio legalmente estabelecido por documento próprio entre o IFRS – campus

Vacaria e a UERGS – Unidade Vacaria, considerando-se o contexto da agropecuária

brasileira, especialmente da agricultura familiar e do agronegócio e observando-se as

determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Graduação em Agronomia e a Organização Didática do IFRS.

O currículo deverá oportunizar aos alunos não somente a aquisição das

competências previstas no perfil profissional, mas também o desenvolvimento de

valores éticos, morais, culturais, sociais, políticos e ecológicos. Em uma sociedade em

constantes transformações, o currículo deve priorizar o “aprender a aprender”. Além

disso, pretende fazer a articulação de diversos saberes relacionados a questões de

relevância social, visando contribuir com uma formação integral e humanística para que

os alunos possam configurar-se como sujeitos capazes de interagir e intervir na

realidade em que vivem. Estas temáticas perpassam diferentes campos do

conhecimento, de acordo com a legislação vigente.

Desta forma, este Plano do Curso acompanha a proposta pedagógica da

instituição, que se fundamenta no princípio de que educar significa construir-se

enquanto sujeito, tendo em vista ser capaz de tomar atitudes responsáveis que

possibilitem:

Buscar alternativas criativas para a resolução de problemas do mundo moderno;

Relacionar-se com o outro, demonstrando ser capaz de entender os demais, bem

como o respeito às diferenças individuais, percebendo a importância do

relacionamento como fator de crescimento;

Respeitar ao outro como garantia de respeito a si próprio;

Participar da evolução técnico-científica da humanidade, interagindo como força

de transformação.

A prática pedagógica adotada pela instituição visa:

Mobilizar o aluno para a busca do conhecimento, através das interações do

sujeito com o objeto de estudo;

Favorecer a construção do conhecimento através da apresentação de situações-

problema;

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24

Propiciar situações que promovam a elaboração e expressão da síntese do

conhecimento, através do oferecimento de um ambiente adequado.

4.10.1. TEMAS TRANSVERSAIS

A necessidade de articulação de diferentes saberes relacionados às questões de

relevância cultural e sócio-histórica é parte integrante dos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCNs/MEC) e é realizada através de Temas Transversais, os quais visam

contribuir com uma formação integral e humanística dos alunos, para que possam

configurar-se como sujeitos capazes de interagir e intervir na realidade em que vivem.

Tais temas expressam valores construídos ao longo de gerações, por isso, tornam-se

indispensáveis para o aprimoramento das reflexões que permeiam a vivência

democrática, além disso, são temas tratados por diferentes disciplinas em diversos

campos do conhecimento.

Os temas elencados a seguir encontram-se embasados na legislação vigente e

serão abordados no espaço educativo através de práticas e ações interdisciplinares

promovidas pelos professores e equipe gestora.

4.10.2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental, de acordo com o que prevê a Resolução CNE/CP nº

02/2012, constitui componente essencial das práticas educativas e sua Política está

regulamentada pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Resolução CNE/CP nº 2, de

15 de junho de 2012. Propõe discussões sobre os desafios atuais relacionados à

sustentabilidade, conservação e preservação do meio ambiente, dentre outras temáticas

pertinentes ao contexto local e regional, a partir da construção de conhecimentos,

habilidades, atitudes e competências.

4.10.3. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais

para Educação em Direitos Humanos, indica a importância da abordagem de temas

relacionados à transformação social, a partir de práticas educativas que possibilitem a

construção de uma sociedade mais justa e menos desigual, por meio da ampliação do

entendimento dos direitos humanos.

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25

4.10.4. EDUCAÇÃO PARA A INCLUSÃO E PARA A INOVAÇÃO

De acordo com as exigências legais vigentes, relacionadas ao ensino em uma

perspectiva inclusiva, cabe às instituições assegurar aos alunos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação igualdade

de condições para a aprendizagem através de adaptações curriculares, a fim de

favorecer o desenvolvimento do aluno de forma que suas necessidades possam ser

atendidas. Nesse sentido, é necessário realizar adequações pedagógicas e de

acessibilidade, adaptando métodos, técnicas, recursos, avaliação, bem como os PPCs

dos Cursos ou Plano de Ensino do Professor, criando estratégias que reforcem suas

potencialidades e não suas limitações. Para isso, é imprescindível que a instituição atue

a partir de concepções que reconheçam e valorizem as diferenças.

Ressalta-se que é direito do aluno portador de necessidades educacionais

especiais, que não conseguir atingir o nível exigido para conclusão do Curso devido as

suas especificidades e/ou que necessite de aceleração e conclusão em menor tempo,

receber certificação de Terminalidade Escolar Específica, conforme Lei nº 9394/96.

Para qualificar este atendimento, será criado no Instituto Federal - campus

Vacaria, o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais

Especiais - NAPNE, órgão responsável pela coordenação das atividades ligadas à

inclusão, conforme já institucionalizado em outros campi.

4.10.5. MATRIZ CURRICULAR

O período de integralização do Curso de Graduação em Agronomia IFRS/UERGS

será de 05 (cinco) anos e máximo de 10 (dez) anos. A modalidade de oferta será

presencial, com número máximo de ingresso de 50 alunos por turma, sendo 25

ingressantes pelo IFRS, através do processo unificado próprio e 25 alunos pela UERGS,

por meio do SISU. A carga horária total do curso será de 4020 horas, sendo feita a

divisão de forma igualitária entre as instituições. A matriz curricular do curso está

organizada em componentes curriculares, distribuídos ao longo de dez semestres letivos

e em turno integral - tarde e noite, de segunda a sexta feira. A participação dos

discentes em visitas técnicas de curta e longa distância, aulas práticas, eventos será de

responsabilidade da Instituição de Ensino ofertante, incluindo a programação,

agendamento, comprovação e despesas de transporte da sede da Instituição até o local

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26

objeto da visita técnica e deverão ser realizadas em veículos terceirizados ou próprios,

conforme disponibilidade de cada Instituição de Ensino

A distribuição cronológica dos componentes curriculares está determinada em

função da exigência de conhecimentos considerados essenciais. O estudante deverá

cumprir uma carga horária mínima de 90 horas em componentes optativos. O Colegiado

do Curso deverá assegurar esta carga horária para os alunos regularmente

matriculados, durante o período regular para integralização curricular.

A estruturação dos componentes curriculares será na forma de núcleos, sendo

eles compostos conforme segue: (1) Núcleo problematizador, com carga horária de 390

horas; (2) Núcleo de formação básica, com carga horária mínima de 900 horas; (3)

Núcleo de formação profissional, com carga horária mínima de 2055 horas e (4) Núcleo

integrador, com carga horária mínima de 255 horas. Para concluir a carga horária total

do curso o aluno deverá cursar 120 horas de trabalho de conclusão de curso (TCC), 90

horas de componentes optativos, 90 horas de atividades complementares e 120 horas

de estágio curricular supervisionado.

4.10.5.1. Núcleo Problematizador

Este núcleo é composto por componentes curriculares que objetivam despertar

no estudante o interesse pelo meio rural, pela ciência no ramo agropecuário, bem como

o entendimento das relações entre os componentes dos sistemas agrários. Também

cabe aos componentes deste núcleo, por meio de atividades de vivência, proporcionar

ao aluno que se depare com os problemas e desafios que irá enfrentar ao longo do

Curso de Agronomia e em sua vida profissional. Em parte dos componentes de

“Introdução à Agronomia” e de “Análise e Diagnóstico de Sistemas Agrários”, estão

previstas atividades de vivência que proporcionarão ao estudante observar na prática o

modo de vida da família rural e trazer para a sala de aula essa experiência, de modo a

socializar com os demais estudantes. As disciplinas do Núcleo Problematizador são

aquelas cujas letras das siglas iniciam com CP no Quadro da Matriz Curricular.

Componente Curricular Carga Horária

Introdução à Agronomia 75 Abordagem Sistêmica na Agricultura 45 Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários

60

Bases Epistemológicas da Agroecologia 45

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27

Sociedade e Espaço Rural 45

4.10.5.2. Núcleo de Formação Básica

Os componentes deste núcleo pertencem a diferentes áreas do conhecimento,

como ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, devendo ser trabalhados de

forma aplicada às ciências agrárias. Espera-se que, com os conhecimentos transmitidos

neste núcleo, o aluno possa entender os fenômenos da natureza, e usá-los como base

na formação aplicada, de modo a resolver os problemas propostos durante o curso e na

vida profissional. Também fazem parte deste núcleo, componentes que visam aumentar

a capacidade de expressão escrita e verbal, bem como de interpretação de textos, em

língua portuguesa e inglesa.

Componente Curricular Carga Horária

Matemática Aplicada 60 Química Agrícola 60 Biologia Geral 60 Gestão de Relações Humanas na Agricultura

30

Informática Aplicada 60 Desenho Técnico Aplicado 60 Física Aplicada 60 Botânica Agrícola 75 Bioquímica Agrícola 60 Genética Geral 45 Produção Textual 60 Metodologia Científica 30 Estatística e Experimentação Agrícola 75 Microbiologia Agrícola 60 Fisiologia Vegetal 60 Anatomia e Fisiologia Animal 45 Inglês Instrumental (optativo) 30

Total (obrigatório (obrigatório +optativo)

900 (930)

4.10.5.3. Núcleo de Formação Profissional

Este núcleo é composto pelos componentes que fazem parte da formação

técnico-profissional do Engenheiro Agrônomo. Para fins didáticos, estes componentes

podem ser separados em áreas específicas de formação, embora devam ser

trabalhados da forma mais integrada possível. Após vivenciar a problemática do

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ambiente rural e construir uma formação básica, o estudante de Agronomia construirá,

através deste núcleo de formação profissional, conhecimentos relacionados com os

recursos naturais disponíveis no meio rural, de engenharia rural, de produção animal e

vegetal, de produção de alimentos e de gestão agropecuária.

Área de conhecimento em ciências ambientais

Componente Curricular Carga Horária

Fundamentos de Agroecossistemas I 45 Introdução à Ciência do Solo 60 Agroclimatologia 60 Fundamentos de Agroecossistemas II 45 Manejo dos Recursos Hídricos 30 Biologia do Solo 60 Fertilidade do Solo 60 Manejo e Conservação do Solo 60 Entomologia Agrícola 60 Fitopatologia 60 Manejo de Plantas Espontâneas 60 Gestão de Resíduos Agrícolas e Industriais (optativo)

30

Comportamento de Pesticidas no Meio Ambiente (eletivo)

30

Biotecnologia aplicada à Agroecologia (optativo)

30

Total (obrigatório (obrigatório +optativo) 600 (690)

Área de conhecimento em Engenharia Rural

Componente Curricular Carga Horária

Instalações Rurais 45 Máquinas e Implementos Agrícolas 60 Fundamentos de Topografia e Geodésia 45 Hidráulica Agrícola 45 Irrigação e Drenagem 60 Fundamentos de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento

45

Paisagismo (optativo) 30 Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicados a Vegetação e Relevo (optativo)

30

Mecanização Agrícola (optativo) 30

Total (obrigatório (obrigatório + optativo) 300 (390)

Área de conhecimento em Produção Agropecuária

Componente Curricular Carga Horária

Nutrição Animal 45

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29

Área de conhecimento em Ciência de Alimentos

Componente Curricular Carga Horária

Bromatologia 45 Segurança e Soberania Alimentar 30 Tecnologia Agroindustrial 60 Agroindústrias Familiares (optativo) 30

Total (obrigatório (obrigatório + optativo) 135 (165)

Área de conhecimento em Gestão Rural

Componente Curricular Carga Horária

Economia e Contabilidade Rural 60 Legislação Agrária e Ambiental 30 Gestão de Unidades de Produção 45 Mercado e Comercialização de Produtos Agropecuários

60

Associativismo e Cooperativismo 45 Marketing na Agricultura (optativo) 30

Total (obrigatório (obrigatório +optativo) 240 (270)

Manejo Integrado de Pragas e Doenças 45 Melhoramento Vegetal 45 Melhoramento Animal 45 Produção de Plantas Graníferas I 60 Produção e Manejo de Animais I 60 Silvicultura 30 Agrostologia 60 Fruticultura 60 Produção e Manejo de Animais II 60 Olericultura 60 Produção de Plantas Graníferas II 60 Armazenamento e Beneficiamento de Matérias Primas Vegetais

45

Produção de Sementes 60 Sistemas Agrosilvopastoris 45 Floricultura (optativo) 30 Cultivo sem Solo (optativo) 30 Cultivos Protegidos (optativo) 30 Apicultura (optativo) 30 Piscicultura (optativo) 30 Produção de Plantas Medicinais e Óleos Essenciais (optativo)

30

Técnicas de Controle Biológico de Pragas e Doenças (optativo) Sistemas Alternativos de Produção Agrícola (optativo)

30 30

Integração Lavoura-Pecuária (optativo) 30

Total (obrigatório (obrigatório +optativo) 780 (1050)

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30

4.10.5.4. Núcleo Integrador

Neste núcleo, os componentes curriculares proporcionam ao aluno aplicar seus

conhecimentos agronômicos de forma a contribuir no desenvolvimento sustentável da

sociedade, na produção de alimentos e na qualidade de vida do homem rural, com um

olhar para a preservação ambiental, para a viabilidade econômica e para a

responsabilidade social. E desejável que neste núcleo, haja a participação coletiva de

todo o corpo docente e discente do curso, de modo a proporcionar maior integração

entre todos os atores do processo de formação do Engenheiro Agrônomo.

Componente Curricular Carga Horária

Comunicação e Extensão Rural 60 Biogeografia, Ecoagricultura e Etnoconservação

45

Desenvolvimento Rural 60 Planejamento Agronômico 45 Elaboração e Análise de Projetos Agropecuários

45

Estágio Curricular I 60 Estágio Curricular II 60 Trabalho de Conclusão de Curso I 30 Trabalho de Conclusão de Curso II 90 Qualidade de Vida no Meio Rural (optativo) 30

Total (obrigatório (obrigatório + optativo) 495 (525)

Após o reconhecimento do curso, até 20% da carga horária dos componentes

curriculares regulares poderá ser realizada como atividades à distância, desde que

cumpridos os requisitos de avaliação. Esse procedimento baseia-se no cumprimento ao

que prevê o artigo 1° da Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, a saber, “As

instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e

curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de componentes curriculares

integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial, com base no art. 81 da

Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria”. As diretrizes para fazer as

alterações no PPC seguirão a IN PROEN/IFRS 005, de 08 de agosto de 2014.

Para atender a esta demanda de ofertas de componentes curriculares à distância,

está previsto no primeiro semestre do curso a oferta de Informática Aplicada. Neste

componente serão abordados temas relativos a ambientes virtuais de apoio como forma

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31

de capacitar os discentes para acesso, posterior ao reconhecimento do curso, a esta

modalidade de ensino.

Cabe ao professor à organização dos planos de aula dos componentes

curriculares, respeitadas as exigências legais, as filosofias do IFRS e UERGS, de

acordo com a orientação da respectiva Coordenação Pedagógica e Colegiado do Curso.

Anualmente, o calendário escolar é definido pela Coordenação de Ensino em

consonância com as demais coordenações do IFRS - Campus Vacaria, e divulgado com

antecedência à comunidade escolar.

O fluxograma de informações e de tomada de decisões segue tramitação

conforme a Figura 1.

Figura 1. Fluxograma de orientação estrutural.

Alunos Professores

Colegiado

do Curso

Direção de

Ensino

Direção campus

Núcleo Docente

Estruturante

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4.10.5.5. Representação Gráfica da Matriz curricular

Disciplina

Sigla Pré-Requisito Horas/aula Carga horária

total

Ofertante (horas)

UERGS IFRS

PR

IME

IRO

SE

ME

ST

RE

Introdução à Agronomia CP1 90 75 30 45

Matemática Aplicada CFB1 72 60 60

Química Agrícola CFB2 72 60 60

Biologia Geral CFB3 72 60 60

Abordagem Sistêmica na Agricultura CP2 54 45 45

Gestão de Relações Humanas na Agricultura

CFB4 36 30 30

Informática Aplicada CFB5 72 60 60

468 390 225 165

SE

GU

ND

O

SE

ME

ST

RE

Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários

CP3 72 60 60

Desenho técnico aplicado CFB6 72 60 60

Física Aplicada CFB7 72 60 60

Bases epistemológicas da Agroecologia CP4 54 45 45

Botânica Agrícola CFB8 CFB3 90 75 75

Bioquímica agrícola CFB9 CFB2, CFB3 72 60 60

Genética Geral CFB10 CFB3 54 45 45

486 405 225 180

TE

RC

EIR

O

SE

ME

ST

RE

Estatística e Experimentação Agrícola CFB11 CFB1 90 75 75

Economia e Contabilidade Rural CGR1 72 60 60

Fundamentos de Agroecossistemas I CCA1 CP4 54 45 45

Introdução à Ciência do Solo CCA2 72 60 60

Sociedade e Espaço Rural CP5 54 45 45

Produção Textual CFB12 72 60 60

Microbiologia Agrícola CFB13 CFB9 72 60 60

486 405 225 180

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33

QU

AR

TO

SE

ME

ST

RE

Agroclimatologia CCA3 CFB7 72 60 60

Fisiologia Vegetal CFB14 CFB8, CFB9 72 60 60

Metodologia científica CFB15 CFB12 36 30 30

Fundamentos de Agroecossistemas II CCA4 CCA1 54 45 45

Instalações Rurais CER1 CFB6, CFB7 54 45 45

Associativismo e Cooperativismo CGR2 CGR1, CP5 54 45 45

Bromatologia CA1 CFB2 54 45 45

Comunicação e Extensão Rural CI1 CP2 72 60 60

468 390 240 150

QU

INT

O

SE

ME

ST

RE

Manejo dos Recursos Hídricos CCA5 CCA3 36 30 30

Cultura e Populações Rurais CP6 CP5 54 45 45

Anatomia e Fisiologia Animal CFB16 CFB9 54 45 45

Máquinas e Implementos Agrícolas CER2 CFB6,CFB7 72 60 60

Entomologia Agrícola CCA6 CFB3 72 60 60

Fitopatologia CCA7 CFB13 72 60 60

Biologia do Solo CCA8 CFB13, CCA2 72 60 60

Optativa I OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

468 390 255 135

SE

XT

O

SE

ME

ST

RE

Legislação Agrária e Ambiental CGR3 36 30 30

Nutrição animal CPA1 CA1, CFB16 54 45 45

Fundamentos de Topografia e Geodésia CER3 CFB1, CFB6 54 45 45

Fertilidade do Solo CCA9 CFB14, CCA8 72 60 60

Manejo Integrado de Pragas e Doenças CPA2 CCA4, CCA6,

CCA7 54 45 45

Melhoramento Vegetal CPA3 CFB10, CFB14 54 45 45

Análise e Diagnóstico de Sistemas Agrários

CP7 CP3 90 75 75

Trabalho de Conclusão de Curso I CI2 No mínimo 120

créditos 36 30 15 15

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34

concluídos

Optativa II OP 36 30 30

486 405 165 240

TIM

O

SE

ME

ST

RE

Biogeografia, Ecoagricultura e Etnoconservação

CI3 CP6 54 45 45

Gestão de Unidades de Produção CGR4 CGR1 54 45 45

Hidráulica Agrícola CER4 CER3, CCA5 54 45 45

Melhoramento Animal CPA4 CFB10, CFB16 54 45 45

Manejo de Plantas Espontâneas CCA10 CFB14 72 60 60

Segurança e Soberania Alimentar CA2 36 30 30

Manejo e conservação do solo CCA11 CCA9 72 60 60

Optativa III OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

Estágio Curricular I CI4 No mínimo 150

créditos concluídos

72 60 30 30

504 420 180 240

OIT

AV

O

SE

ME

ST

RE

Fundamentos de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento

CER5 CER3, CFB5 54 45 45

Desenvolvimento Rural CI5 CI1, CI3 72 60 60

Olericultura CPA5 CPA2, CPA3, CCA9, CCA10

72 60 60

Produção de Plantas Graníferas I CPA6 CPA2, CPA3, CCA9, CCA10

72 60 60

Produção e Manejo de Animais I CPA7 CPA1, CPA4 72 60 60

Silvicultura CPA8 CPA2, CPA3, CCA9, CCA10

36 30 30

Agrostologia CPA9 CPA1, CPA2, CCA9, CCA10

72 60 60

Optativa IV OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

Page 42: SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação Secretaria ...€¦ · primeiro semestre de 2016, com a seguinte estrutura, representação gráfica e matriz curricular: Denominação

35

486 405 150 255 N

ON

O

SE

ME

ST

RE

Fruticultura CPA10

CPA2, CPA3, CCA9, CCA10

72 60 60

Irrigação e Drenagem CER6 CER4, CCA11 72 60 60

Produção e Manejo de Animais II CPA11 CPA7 72 60 60

Produção de Plantas Graníferas II CPA12 CPA2, CPA3, CCA9, CCA10

72 60 60

Planejamento Agronômico CI6 CI4 54 45 45

Estágio Curricular II CI7 CI4 72 60 30 30

Armazenamento e Beneficiamento de Matérias Primas Vegetais

CPA13 CFB14, CER1,

CA2 54 45 45

Optativa V OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

504 420 195 225

CIM

O

SE

ME

ST

RE

Tecnologia Agroindustrial CA3 CPA13, CFB16 72 60 60

Produção de Sementes CPA14 CFB14, CPA3 72 60 60

Elaboração e análise de projetos agropecuários

CI8 CI7 54 45 45

Sistemas Agrosilvipastoris CPA15 CPA9, CCA11,

CPA8 54 45 45

Mercado e Comercialização de Produtos Agropecuários

CGR5 CGR1 72 60 60

Optativa VI OP Pré-requisitos

específicos 36 30 30

Trabalho de Conclusão de Curso II CI9 CI2 108 90 45 45

468 390 150 240

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4020 horas/4824 horas/aula

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Componente curricular optativo Sigla Pré-requisito Horas/aula Carga horária total/semestre

de oferta

Ofertante (horas)

UERGS IFRS

Inglês Instrumental CFB17 36 30/5 30

Produção de Plantas Medicinais e Óleos Essenciais

CPA16 CFB14 36 30/5 30

Qualidade de vida no meio rural 36 30/5 30

Sistemas Alternativos de Produção Agrícola CPA17 CCA4 36 30/5 30

Mecanização agrícola CER7 CER2 36 30/6 30

Floricultura CPA18 CCA9, CPA3 36 30/7 30

Paisagismo CER8 CER3, CFB8 36 30/7 30

Apicultura CPA19 CPA2 36 30/7 30

Gestão de Resíduos Agrícolas e Industriais CCA12 CCA9 36 30/7 30

Piscicultura CPA20 CPA1 36 30/7 30

Técnicas de controle biológico de pragas e doenças

CPA21 CPA2 36 30/7 30

Biotecnologia aplicada à Agroecologia CCA13 CPA3, CPA4 36 30/8 30

Agroindústrias Familiares CA4 CGR4 36 30/8 30

Comportamento de Pesticidas no Meio Ambiente CCA14 CCA5, CCA11 36 30/8 30

Marketing na Agricultura CGR6 CGR4 36 30/8 30

Cultivo sem solo CPA22 CPA5 36 30/9 30

Cultivos protegidos CPA23 CPA5 36 30/9 30

Integração Lavoura-Pecuária CPA24 CPA9, CCA11 36 30/10 30

Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento Aplicados à Vegetação e Relevo

CER9 CER5 36 30/10 30

Língua Brasileira de Sinais (Libras) CLI 36 30/10 30 NOTA: “ENADE – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, componente curricular obrigatório para a conclusão do curso, instituído pela lei nº 10.861 de 14/04/2004”.

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Sigla: CP: componente do núcleo problematizador CFB: componente do núcleo de formação básica CCA: componente do núcleo de formação profissional: área de conhecimento em ciências ambientais CPA: componente do núcleo de formação profissional: área de conhecimento em produção agropecuária CA: componente do núcleo de formação profissional: área de conhecimento em ciência de alimentos CGR: componente do núcleo de formação profissional: área de conhecimento em gestão rural CI: componente do núcleo integrador OP: componente optativo CLI: componente de Libras O aluno deverá realizar no mínimo três componentes optativos para integralizar a carga horária do curso.

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4.11. PROGRAMA POR COMPONENTES CURRICULARES

PRIMEIRO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Introdução à Agronomia

Carga Horária semestral: 75 horas

Objetivo(s): Inserir o debate sobre a realidade da agricultura e dos agricultores e o desafio da formação de um profissional que tenha a responsabilidade e a habilidade de promover uma agricultura sustentável.

Ementa: Introdução à temática agronômica e seus desafios. O papel do agrônomo na atual sociedade brasileira. A realidade da agricultura e dos agricultores e a ação do profissional de Agronomia. Problematização a respeito da realidade dos agricultores familiares. O desafio de se promover uma agricultura sustentável. A complexidade da agricultura versos a formação do profissional das ciências agrárias.

Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo. Atlas. 2001. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. FLOSS, E.L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que está por trás do que se vê. 4ª ed.. Passo Fundo: Editora UPF, 2008. 733p.

Bibliografia Complementar: ABRAMOVAY, R. O Futuro das Regiões Rurais. 2º ed. Porto Alegre: Edufrgs, 2009. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas. Editora: FEALQ, 2005, 495. p. GALLO D. NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BATISTA, G. C. D. de; BERTI FILHO, E.; LI PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; BAT, S. Entomologia Agrícola. Ed. Fealq. 920 p. 2006. BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de Fitopatologia. Volume 2: Doenças de Plantas Cultivadas. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1997. 774p.

Páginas Web: www.agronomianet.com.br www.agronomia.com.br http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes www.agricultura.gov.br www.mda.gov.br

COMPONENTE CURRICULAR:Matemática Aplicada

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s):

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Desenvolver tópicos de Matemática aplicados às situações reais do curso, no sentido de oferecer suporte teórico-técnico para atuação de forma consciente.

Ementa: Números decimais e fracionários. Áreas e volumes. Proporcionalidade. Porcentagem. Matemática Financeira. Funções. Otimização. Modelagem.

Bibliografia Básica: XAVIER, C.; BENIGNO, B. Matemática Participação & Contexto. VU. Editora FTD, São Paulo, 2008. DANTE, L. R. Matemática, Contexto e Aplicações. VU. São Paulo, Editora Ática, 2003. PAIVA, M. R. Matemática. VU. São Paulo, Editora Moderna, 2ª edição.

Bibliografia Complementar: GIOVANNI, J. R. , CASTRUCCI, B. , GIOVANNI Jr, J. R. A Conquista da Matemática, Vol. 6 e 7, Editora FTD, São Paulo, 1998. HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. VU. 10. ed. Editora LTC, São Paulo, 2010. IEZZI, G., ET al, Matemática Ciência e Aplicações, Vol. 2, Atual Editora, São Paulo, 2001. IEZZI, G. Fundamentos da matemática elementar: complexos, polinômios, equações.VU. 7. ed. São Paulo: Atual, 2005. BIANCHINNI, E. e PACCOLA, H. Curso de Matemática. VU. São Paulo, Editora Moderna, 1998.

Páginas Web: http://www.somatematica.com.br/ http://www.dominiopublico.gov.br/ http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses www.brasilescola.com/matematica

COMPONENTE CURRICULAR: Química Agrícola

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Revisar conhecimentos de química e aplicá-los como fundamentos nas diferentes áreas das ciências agrárias.

Ementa: Fundamentos teóricos de química geral e orgânica aplicados às ciências agrárias. Estudo dos fundamentos dos métodos titulométricos e espectrofotométricos para utilização nas diversas atividades de área agrícola.

Bibliografia Básica: SANTOS, W. L. P.; MÓL, G. S.(Coord.). Química e Sociedade. São Paulo: Nova Gera., 2005. FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Vol 1, 2 e 3. São Paulo: Moderna, 2008. SOLOMONS, Química Orgânica. Vol. 1 e 2. 9 Ed. São Paulo: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar: TEDESCO, M. J.; et al. Análise de solo, plantas e outros materiais. 2 Ed. Porto Alegre: Faculdade de Agronomia, UFRGS 1995. 174p. LEHNINGER, A.; NELSON, D.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 4 Ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 839p. CAMPBELL, M K. Bioquímica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.

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BUCHANAN, B.B.; GRUÍSSEM, W.; JONES, R.L. Biochemistry and molecular biologyof plants.Rockville, American Society of Plant Physiologists, 2000, 1367p. BROWN, T. L. et al. Química a Ciência Central. 9 Ed.São Paulo: Pearson, 2005.

Páginas Web: http://www.brasilescola.com/quimica/ http://www.soq.com.br/ http://www.quimicaederivados.com.br/ http://www.brasilescola.com/biologia/bioquimica.htm http://www.bioq.unb.br/index_br.php

COMPONENTE CURRICULAR: Biologia Geral

Carga Horária Semanal: 60 horas

Objetivo(s): Entender a origem e a evolução da vida na terra, reconhecendo a célula como unidade básica da vida, responsável pelas funções e mecanismos de manutenção, crescimento e reprodução dos organismos, bem como recipiente da variabilidade genética do indivíduo e do potencial evolutivo, conhecendo suas variações estruturais em procariotos e eucariotos, células animais e vegetais. Obter noções básicas de microscopia e realizar práticas de laboratório.

Ementa: Origem e Evolução da Vida na Terra. Níveis de Organização dos Seres Vivos. Mecanismos básicos de evolução. Estudo da Célula. Noções Básicas de Classificação. Características gerais da ecologia e biologia dos principais grupos de seres vivos de interesse ecológico e agronômico. Noções básicas de Microscopia.

Bibliografia Básica: ALBERTS, B.; BRAY, D; HOPKIN, K.; JOHNSON, A.; e colaboradores. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. AMABIS, Jose Mariano. Fundamentos da Biologia Moderna. 3 ed. São Paulo:Moderna, 2002. RAVEN, P.H. et al. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 7.ed. 856p.

Bibliografia Complementar: CARVALHO, H.F. & COLLARES-BUZATO, C.B. Células: uma abordagem multidisciplinar. São Paulo: Ed. Manole Ltda, 2005. CARVALHO & RECCO-PIMENTEL. A célula. 2ª. ed. São Paulo: Ed. Manole Ltda, 2007. DE ROBERTS, E. & HIB, J. Biologia Celular e Molecular. 15ª. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanaba Koogan, 2006. SOBOTTA, J. Atlas de histologia, citologia e anatomia microscópica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DE ROBERTS, E. D. P. & DE ROBERTS Jr., E. M. F. Bases de biologia celular e molecular. 2ª ed. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan, 1993.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Abordagem Sistêmica na Agricultura

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Carga Horária Semestral: 45 horas

Objetivos(s): Instrumentalizar o educando, teórica e metodologicamente, a perceber da realidade de maneira integradora. Compreender a realidade agrícola e agrária, a partir dos entes que lhe compõe, mas principalmente conhecendo e reconhecendo as relações que estabelecem.

Ementa: Enfoque sistêmico: limites, elementos, interações intra-sistemas, sub-sistema e supra-sistema, propriedades emergentes. Aspectos e dimensões da sustentabilidade: econômica, ecologia, social, cultural, energética.

Bibliografia Básica: ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável. Trad. Jesus, E. L. de e Vaz, P. Rio de Janeiro e Porto Alegre: ASPTA e Ed. Agropecuária. 2002. 592 p. AQUINO, A. M. e ASSIS, R. L. (eds.) Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica/Seropédica: Embrapa Agrobiologia. 2005. 517 p. GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos na Agricultura Sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade-UFRGS, 2000.

Bibliografia Complementar:

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Gestão de Relações Humanas na Agricultura

Carga Horária Semestral: 30 horas

Objetivo(s): Oportunizar ao aluno conhecer as peculiaridades das relações pessoais no meio rural, visando sua inserção de forma harmônica e interativa.

Ementa: Estudo das relações de pessoas, concernente a sua integração no ambiente de trabalho da agricultura.

Bibliografia Básica: ANDREOLA, B. A. Dinâmica de Grupo: Jogo da Vida e Didática do Futuro. 4. ed. Petrópolis,. ed. Vozes, 1986. MINICUCCI, A. Relações Humanas: Psicologia das Relações Interpessoais. 3. ed. São Paulo,. ed. Atlas, 1987. NAZZARI, R.K.; BERTOLINI, G. R. F.; BRANDALISE, L. T. (ORG.) Gestão das unidades artesanais na agricultura familiar: uma experiência no oeste do Paraná. EDUNIOESTE, Cascavel, 2007. Disponivel em: http://www.unioeste.br/projetos/gua/livro_arquivos/livro_agricultura_familiar_unioeste.pdf Acesso em: 09 out 2012.

Bibliografia Complementar: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Pietro Nassett. São Paulo. ed. Martin Claret, 2002.

Páginas Web:

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COMPONENTE CURRICULAR: Informática Aplicada

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Capacitar ao conhecimento e uso de microcomputadores e seus periféricos; Desenvolver noções ao uso de problemas editores de texto, planilhas e apresentações; Capacitar ao conhecimento e uso de microcomputadores e seus periféricos; Desenvolver noções de raciocínio lógico no ambiente computacional; Capacitar ao uso dos ambientes virtuais de apoio.

Ementa: Principais componentes de um computador, seus sistemas operacionais e ambientes virtuais de apoio.

Bibliografia Básica: BRAGA, William. Informática Elementar: OpenOffice Calc e Writer. Rio de Janeiro: Alta Books, 2007.216p. JUNIOR, Edgard B. Cornachione. Informática aplicada às Áreas de contabilidade, administração e economia. São Paulo: Atlas, 2001.305p. KUNZE, Rommel. Windows Xp.3.ed.Cuiabá:KCM, 2007. 77p. MANZANO, José Augusto N.G. BrOffice.org 2.0: Guia Prático de Aplicação. São Paulo: Érica, 2006. 217p.

Bibliografia Complementar: ASHDOWN, Andy. Como gerenciar arquivos. São Paulo: PubliFolha, 2001.72p. DINWIDDIE, Robert. Como fazer planilhas. São Paulo: PubliFolha, 2001.72p. DINWIDDIE, Robert. Como fazer gráficos avançados. São Paulo: PubliFolha, 2001.72p. MOSTAFA, Joshua. Como criar impressos de qualidade. São Paulo: PubliFolha, 2001.72p. SURIANI, Rogério Massaro. Windos Vista. São Paulo: SENAC, 2007. 199p.

Páginas Web: http://www.broffice.org/escritorio_aberto http://www.apostilando.com www.brasilescola.com/informatica/ http://seer.ufrgs.br/index.php/rita/index http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie

SEGUNDO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR:Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Conhecer e reconhecer a realidade agrícola e agrária, a partir dos processos históricos e evolutivos das diferentes regiões.

Ementa: Síntese da evolução e dinâmica dos sistemas agrários em nível mundial, brasileiro e sul

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riograndense. O estudo dos sistemas agrários e suas abordagens. Evolução e diferenciação dos sistemas agrários: natureza e origem dos principais sistemas agrários. As mudanças na agricultura e suas condições de desenvolvimento em diferentes sistemas agrários. A agricultura da América Latina e sua evolução: do período pré-colonial ao período da modernização da segunda metade do século XX.

Bibliografia Básica: GARCIA Fº., D. P. Análise diagnóstico de sistemas agrários: guia metodológico. Brasília, D.F.: Projeto de Cooperação Técnica. INCRA/FAO (UTF/BRA/051/BRA), 1999. MAZOYER, M.; ROUDART, L. História das Agriculturas do Mundo: do neolítico à crise contemporânea. Lisboa: Piaget, 2001. ROMEIRO, A. R. Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo: Anna Blume- FAPESP, 1998.

Bibliografia Complementar: BOSERUP, E. Evolução agrária e pressão demográfica. São Paulo: Hucitec/Polis, 1987.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Desenho técnico aplicado

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno o exercício do desenho à mão livre e com uso de instrumentos básicos, para que possa desenvolver e interpretar desenhos técnicos relacionados com o meio rural e agrícola.

Ementa: Traçado à mão livre e com instrumentos básicos de desenho. Noções de desenho topográfico, rural, arquitetônico, hidráulico, elétrico, sanitário. Simbologia e normas técnicas pertinentes.

Bibliografia Básica: PEREIRA, M. F. Construções Rurais. São Paulo: Ed. Nobel, 1999. PEREIRA, M. F. Construções rurais. Ed Nobel, 1986. 330p. ROCHA, José L.V. da. Guia do técnico agropecuário, construções e instalações rurais. Editora: Instituto Campineiro, 1982. 158 p.

Bibliografia Complementar: CARVALHO, B.A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia de construções rurais benfeitorias de uso geral. v.1, 114p BORGES, A. C.; Pratica das Pequenas Construções, vol. I, 7º Edição. CARNEIRO, O. Construções Rurais/12º Ed. São Paulo, Nobel, 1983 RANGEL, A.P. Desenho projetivo: projeções cotadas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.

Páginas Web: http://www.moretti.agrarias.ufpr.br/publicacoes/man_1997_construcoes_rurais.pdf www.siloscondor.com.br www.indpage.com.br www.gsibrasil.ind.br www.kepler.com.br

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COMPONENTE CURRICULAR: Física Aplicada

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Oferecer uma formação básica em Física, com tópicos relacionados com as Ciências Agrárias, para o exercício da profissão.

Ementa: Grandezas Físicas. Energias. Termodinâmica. Hidrostática e Hidrodinâmica. Estudo das Ondas. Propriedades mecânicas dos materiais.

Bibliografia Básica: SHIGEKIYO, C. T.; FUKE, L. F.; YAMAMOTO, K. Os alicerces da física. ermologia, óptica, ondulatória. V1. 432 p. 2007 SHIGEKIYO, C. T.; FUKE, L. F.; YAMAMOTO, K. Os alicerces da física. eletricidade, física moderna, análise dimensional. v3. 479 p. 2007. LVARES, B. A.; LUZ, A. M.R. DA. Física - de Olho No Mundo do Trabalho - Vol. Único, 415 p. 2003.

Bibliografia Complementar: HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J. Fundamentos da Física 6 ed.. Rio de Janeiro, LTC, 2002, V. 1. TIPLER, P. A. Física 4 a ed., Rio de Janeiro, LTC, 1999, V.1. NUSSENZVEIG H. M. Curso de Física Básica. São Paulo, Edgar Blücher, 1998, V. 1. YOUNG, H. D., FREEDMAN, R. A., Sears e Zemansky Física I: Mecânica, 10 ed. São Paulo, Addison Wesley, 2003. ALLONSO, M., FINN, E. J. Física Geral, São Paulo, Addison Wesley, 1986.

Páginas Web: http://www.fisica-aplicada.com.br/ www.pt.wikipedia.org/wiki/Física_aplicada http://www.brasil.gov.br www.sofisica.com.br www.fisica.com.br

COMPONENTE CURRICULAR: Bases Epistemológicas da Agroecologia

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Compreender e aplicar os conceitos e princípios da agroecologia e no desenho e manejo de sistemas e suas múltiplas relações nas produções sustentáveis.

Ementa: Agroecologia como disciplina científica multidisciplinar. Princípios, conceitos e metodologias de estudo de agroecossistemas. Principais estudiosos e pesquisadores e suas contribuições. A relação entre a agroecologia e as escolas alternativas de agricultura.

Bibliografia Básica: ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável. Trad. Jesus, E. L. de e Vaz, P. Rio de Janeiro e Porto Alegre: ASPTA e Ed. Agropecuária. 2002. 592 p. GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura

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sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2000. 653p. PAULUS, G.; MULLER, A.M.; BARCELLOS, L.A.R. Agroecologia aplicada: práticas e métodos para uma agricultura de base ecológica. Porto Alegre: EMATER/RS, 2000. 86p.

Bibliografia Complementar: ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. BONILLA, J.A. Fundamentos da agricultura ecológica: sobrevivência e qualidade de vida. São Paulo: Nobel, 1992. 260p. CLARO, S.A. Referenciais tecnológicos para a agricultura familiar ecológica: a experiência da Região Centro-Serra do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EMATER/RS – ASCAR, 2001. 250p. FRANÇA, V.; MOREIRA, T. Agricultor ecológico: técnicas alternativas de produção. São Paulo: Nobel, 1998. 75p. PRIMAVESI, A. Agricultura sustentável. São Paulo: Nobel, 1992. 142p. PRIMAVESI, A. Agroecologia: ecosfera, tecnosfera e agricultura. São Paulo: Nobel, 1997. 196p. SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável / Ignacy Sachs; organização Paula Yone Stroh; tradução José Lins Albuquerque; prefácio Cristovam Buarque. - Rio de Janeiro : Garamond, 2000. 95 p. ZAMBERLAM, J.; FRONCHETI, A. Agricultura ecológica: preservação do pequeno agricultor e do meio ambiente. Petrópolis: Vozes, 2001. 214p.

Páginas Web: http://www.agrorganica.com.br http://www.agroecologia.org.br http://www.ibd.com.br http://www.agricultura.gov.br http://www.aba-agroecologia.org.br http://www.ecovida.org.br

COMPONENTE CURRICULAR: Botânica Agrícola

Carga Horária Semestral: 75 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno o acesso ao conhecimento botânico que embasará as futuras disciplinas da grade do Curso de Agronomia e permitirá a realização de atividades profissionais que exigem conhecimentos de anatomia e morfologia vegetal, além de permitir a identificação e caracterização das famílias botânicas de importância no exercício da profissão de agrônomo.

Ementa: Histologia e organografia vegetal; sistemas de classificação botânica; nomenclatura botânica; uso de chaves analíticas; identificação e caracterização morfológica das principais famílias de importância econômica e ecológica.

Bibliografia Básica: JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. 13 ed., São Paulo: Nacional, 2002. SOUZA, V. C. & LORENZI, H. Botânica Sistemática. Rio de Janeiro: Editora Plantarum, 2008. RAVEN, P. H.; EVERT, R. F. & EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. 7 ed., Rio de

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Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

Bibliografia Complementar: JUDD, W.S.; CAMPBELL, C.S.; KELLOGG, E.A.; STEVENS, P.F.; DONOGHUE, M.J. Sistemática Vegetal: um enfoque filogenético. 3ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. GOLÇALVES, E. G. & LORENZI, H. Morfologia vegetal. Organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2008. LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, v. 1, 2002. MARCHIORI, J.N.C. Dendrologia das angiospermas: das Bixáceas às Rosáceas. Santa Maria: UFSM. 2000. VIDAL, W.N.; VIDAL, M.R.R. Botânica: organografia; quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4.ed. Viçosa: UFV, 2000.

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciBiolSci http://biology.jbpub.com/botany/4e/ http://www.amjbot.org/ http://aob.oxfordjournals.org/ http://www.sct.embrapa.br/pab/

COMPONENTE CURRICULAR: Bioquímica Agrícola

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar o conhecimento e a identificação dos componentes químicos celulares; e suas funções e importância, o entendimento da constituição e o funcionamento das enzimas e sua importância na fisiologia celular e, a compreensão do metabolismo celular e suas principais rotas.

Ementa: Compostos celulares e seus níveis de organização; Estrutura, funcionamento e regulação de enzimas; Fundamentos do metabolismo anabólico e catabólico; Metabolismo energético oxidativo; Biossíntese, oxidação e armazenamento de compostos celulares; Fotossíntese; Processos fermentativos.

Bibliografia Básica: CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007 xix. 845 p. NELSON, David L. Lehninger: princípios de bioquimica / 4. ed. Sao Paulo : Sarvier, 2006 [xxviii], 1202 p. TAIZ, Lincoln; ZEIGER, Eduardo. Fisiologia vegetal. 4ªed. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2009. 819p.

Bibliografia Complementar: BERG, J.M. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, c2004 xliv, 1059 p. FLOSS, E.L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que está por trás do que se vê. 4ª ed.. Passo Fundo: Editora UPF, 2008. 733p. VOET, Donald. Bioquímica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 1596 p. STRYER, L., Bioquímica. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.1996. CAMPBELL, M. K., Bioquímica. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2003.

Páginas Web: http://www.brasilescola.com/biologia/bioquimica.htm

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http://www2.iq.usp.br/bioquimica/ http://www.bioquimica.ufc.br/ http://www.ufrgs.br/ppgbioq/ http://coral.ufsm.br/ppgbtox/

COMPONENTE CURRICULAR: Genética Geral

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Compreender as bases da hereditariedade e os princípios da herança Mendeliana, para o entendimento da relação entre as interações alélicas e não alélicas com o fenótipo dos indivíduos, reconhecendo a importância dos efeitos do ambiente na expressão da característica. Entender os mecanismos que levam a alterações nas frequências gênicas das populações. Conhecer as aplicações da tecnologia do DNA recombinante e da genômica.

Ementa: Conceitos e Bases da Hereditariedade. Princípios da Herança Genética Mendeliana. Interações Alélicas e não Alélicas. Alelismo Múltiplo. Efeitos do ambiente na expressão Gênica. Genética Quantitativa. Genética de Populações. Aberrações cromossômicas. Efeito materno e herança extracromossômica.

Bibliografia Básica: GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; SUZUKI, D. T.; LEWONTIN, R. C. & GELBART, W.M. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2009. SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de genética. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. VIANA, J.M.S.; CRUZ, C.D.; BARROS, E.G. Genética – v.1 – Fundamentos. Viçosa: Editora UFV, 2001. 314p.

Bibliografia Complementar: BURNS, G.W; BOTTINO, J.P. Genética. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1991. BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. 336p. GRIFFITHS, A.J. et al. Introdução à genética. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan. 2002. LEWIS, B. Genes IX . Porto Alegre: Artmed, 2009. RAMALHO, M.A.P.;SANTOS, J.B; PINTO, C.A.B.P.; SOUZA, E.A.; GONÇALVES, F.M.A.; SOUZA, J.C.Genética na agropecuária. 5.Ed. Lavras: Editora UFLA, 2012. 565p.

Páginas Web: www.embrapa.br http://www.cell.com/trends/genetics/current http://www.sbmp.org.br/cbab/siscbab/modules/tiny0/ http://www.sbg.org.br/ebooks.html http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciBiolSci

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TERCEIRO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Estatística e Experimentação Agrícola

Carga Horária semestral: 75 horas

Objetivo(s): Fornecer ao aluno uma formação básica em estatística, capacitando-o para o uso da estatística descritiva, utilização e interpretação dos resultados dos testes mais usados na pesquisa básica; Capacitar o estudante a interpretar, contextualizar e processar dados estatísticos e resultados de experimentos.

Ementa: Construção de uma hipótese estatística. Variáveis dependentes e independentes, discretas e contínuas. Tamanho e distribuição da amostra. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Estatística descritiva: moda, mediana, média, variância, desvio padrão, erro padrão. Amostra significativa. Distribuição normal. Estatística não-paramétrica: teste do Qui-quadrado, Teste U ou de Wilcoxon-Mann-Whitney, teste de H ou de Kruskal-Wallys, teste T de Wilcoxon, Correlação de Spearman. Estatística paramétrica: Distribuição T, teste t. Correlação linear ou de Pearson; Princípios básicos de experimentação; Planejamento de experimentos. Testes de significância. Experimentos inteiramente casualizados. Experimentos em blocos casualizados. Experimentos em quadrados latinos. Experimentos fatoriais. Experimentos em parcelas subdivididas; Testes de Médias; Análise de Regressão e Correlação.

Bibliografia Básica: COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 2. Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. 264p. FONSECA, J. S. da; MARTINS, G. de A. Estatística aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1995. STORCK, L.;, LOPES, S. J.;GARCIA, D.C.; ESTEFANEL, V. Experimentação vegetal. 3. ed. Santa Maria: UFSM, 2011.

Bibliografia Complementar: ANDRADE, D. F. Estatística para as Ciências Agrárias e Biológicas com Noção de Experimentação. Florianópolis. Editora da UFSC, 2007. BANZATTO, D. A.; KONKA, S. do N. Experimentação Agrícola. 4 ed. Jaboticabal: Funep, 2006. 237 p. RAMALHO, M. A. P. FERREIRA, D. F.; OLIVEIRA, A. C. Experimentação em genética e melhoramento de plantas. Lavras: UFLA, 2000. 326 p. SPEIGEL, M. R. Org. et. al. Estatística e Probabilidade. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1999. ZIMMERMANN, F.J.P., Estatística aplicada à pesquisa agrícola., Santo Antônio de Goiás: EMBRAPA Arroz e Feijão. 2004.

Páginas Web: www.portaldoagronegocio.com.br / http://www.dominiopublico.gov.br/ http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses www.brasilescola.com/matematica

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COMPONENTE CURRICULAR: Economia e Contabilidade Rural

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno condições de compreensão da realidade econômica das atividades agropecuárias e fornecer subsídios (instrumentos) para planejamento e controle econômico das atividades desenvolvidas.

Ementa: Fundamentos de Economia rural. Cadeias Produtivas Agropecuárias. Noções básicas de contabilidade rural. Demonstrações contábeis: balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. Princípios de análise econômica e financeira: liquidez, garantia de dívidas, lucratividade e rentabilidade.

Bibliografia Básica ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos, 2006. BACHA, C.J.C. Economia e Política Agrícola no Brasil. São Paulo: Atlas, 2004. MARION, J. C. Contabilidade rural. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2000. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. São Paulo: Atlas, 2006.

Bibliografia Complementar ARBAGE, A. P. Economia Rural: conceitos básicos e aplicações. Chapecó, Grifos, 2000. DELGADO, Guilherme Costa (2012).Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio - mudanças cíclicas em meio século. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 2012. PINDICK, R. S., RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 5ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. RIVERO, O. de. O mito do desenvolvimento: os países inviáveis no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2002. REZENDE, G. C. de. Estado, Macroeconomia e Agricultura no Brasil. Porto Alegre, Editora da UFRGS/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, 2003.

Páginas Web: www.agronline.com.br www.portaldoagronegocio.com.br www.administracaoegestao.com.br www.scielo.br www.sober.org.br

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos de Agroecossistemas I

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Permitir ao aluno o entendimento dos conceitos de ecossistemas e agroecossistemas, bem como funcionamento dos agroecossistemas e a importância da percepção das relações entres os componentes dos agroecossistemas para a aplicação sustentável das práticas agronômicas.

Ementa: Conceitos de sistema, ecossistema e agroecossistema. Estrutura dos agroecossistemas: o solo; o clima; as plantas; os animais; os microrganismos.

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Fundamentos de ecologia aplicados aos agroecossistemas: conceitos básicos; fatores ecológicos; relações bióticas; energia em sistemas ecológicos; fatores abióticos; evolução de ecossistemas.. Dinâmica dos ecossistemas e agroecossistemas; diversidade e estabilidade dos agroecossistemas.

Bibliografia Básica: ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. 2ª Ed. ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1998. 110p. FELDENS, L. A dimensão ecológica da pequena propriedade no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1989. 154p.

Bibliografia Complementar: AQUINO, A. M. e ASSIS, R. L. (eds.) Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica/Seropédica: Embrapa Agrobiologia. 2005. 517 p. GLIESSMANN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 2000. 653p. ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988. SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável / Ignacy Sachs; organização Paula Yone Stroh; tradução José Lins Albuquerque; prefácio Cristovam Buarque. - Rio de Janeiro : Garamond, 2000. 95 p. VIVAN, J.L. Agricultura e florestas: princípios de uma interação vital. Guaíba: Agropecuária, 1998. 207p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Introdução à Ciência do Solo

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): A disciplina tem como objetivos permitir que o aluno seja capaz de identificar e interrelacionar as subáreas da Ciência do Solo; entender a gênese dos solos através do processo de intemperismo de rochas e sedimentos, influenciados pelos fatores e processos de formação; conhecer a importância dos minerais não silicitados e silicatados; identificar as características morfológicas e propriedades; conhecer os principais sistemas de classificação taxonômicos utilizados no Brasil e no Mundo; conhecer os solos do Rio Grande do Sul e os principais solos do Brasil; identificar e determinar as propriedades e características físicas do solo e relacioná-las ao manejo do solo.

Ementa: Rochas e intemperismo; Fatores de formação do solo; Processos de formação do solo; Composição do solo: fração mineral e orgânica; Características químicas dos solos; Características físicas dos solos; Biodiversidade dos solos; Alterações físicas, químicas e biológicas dos solos com o alagamento; Morfologia do solo; Sistemas de classificação dos solos; Solos do Rio Grande do Sul; Levantamento de solos.

Bibliografia Básica: KLEIN, V.A. Física do solo. Passo Fundo: UPF, 2008. 212p. MEURER, E.J. Fundamentos de química do solo, 5.ed. Porto Alegre, Evangraf, 2012. SANTOS, R.D. et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5.ed. Viçosa,

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SBCS, 2005. 100p. SCHNEIDER, P.E.; KLAMT; E.; GIASSON, E. Morfologia do solo. Guaíba, Agrolivros, 2007. 66 p.

Bibliografia Complementar: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed., Rio de Janeiro: EMBRAPA, 2006. HYPOLITO, R.; EZAKI, S. ANDRADE, S. Geoquímica da interação água / rocha / solo. 1. ed. São Paulo: All Print, 2011. LEINZ, V.; AMARAL, S. E. Geologia geral. 7a. ed. São Paulo-SP, Companhia Editora. Nacional, 1978. 397p. LEMOS, R. C.; SANTOS, R.D. Manual de descrição e coleta de solos à campo. SBCS, Campinas, 3 ed, 1996. 83p. STRECK, E.V; KÄMPF, N.; DALMOLIN, R.S.D.; KLAMT, E.; NASCIMENTO, P.C.; SCHNEIDER, P. Solos do Rio Grande do Sul. 2.ed. Porto Alegre: EMATER/RS; UFRGS, 2008. 222p.

Páginas Web: www.scielo.br www.ufsm.br/fisicadosolo www.ufrgs.br/ppgsolos www.cnps.embrapa.br http://educar.sc.usp.br/ciencias/recursos/solo.html

COMPONENTE CURRICULAR: Sociedade e Espaço Rural

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Proporcionar o estudo do pensamento sociológico clássico e contemporâneo; Disponibilizar instrumental teórico para a compreensão crítica de fenômenos sociais, políticos e culturais; Relacionar aspectos econômicos, sociais, culturais e políticos na constituição da dinâmica social e na participação político-social.

Ementa: Introdução à Sociologia: conceitos Fundamentais e aspectos históricos; elementos de Sociologia Rural - diversidade da agricultura familiar e teorias do campesinato; o modo de vida rural. O fenômeno rural-urbano; capitalismo: surgimento e expansão. Modernização, Desenvolvimento e papel do Estado no serviço de Extensão Rural. A Revolução Verde e a modernização do setor agropecuário. A formação do complexo agroindustrial; A questão agrária e a luta pela terra. Temas associados à agricultura familiar: a) pluriatividade; b) multifuncionalidade da agricultura; c) reforma agrária; d) sustentabilidade; e) segurança alimentar; f) desenvolvimento territorial; g) participação social.

Bibliografia Básica: PLOEG,Jan Douwe Van der. Componeses e Impérios Alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008. SCHNEIDER, S. GAZOLLA, M. (Orgs.) Os atores do desenvolvimento rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2011. WANDERLEY, Maria de Nazareth Baudel. O Mundo Rural como um Espaço de Vida. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2019.

Bibliografia Complementar:

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ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo; Rio de Janeiro; Campinas: Editora Hucitec, ANPOCS, Editora da Unicamp, 1992. COLETTI, S. A estrutura sindical no Campo. São Paulo, Unicamp, 1998. MARTINS, J. S. (ed.) Introdução crítica à sociologia rural. São Paulo, HUCITEC, 1986. SCHNEIDER, S. Agricultura familiar e industrialização. –pluriatividade e descentralização industrial no Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 1999. VEIGA, J. E. da. Cidades Imaginárias: O Brasil é menos urbano do que se calcula. Campinas, SP. Autores Associados, 2002.

Páginas Web: www.revistasober.org www.scielo.br www.sober.org.br http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1178375 www.fespsp.org.br

COMPONENTE CURRICULAR:Produção textual

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno a instrumentalização básica para aprimorar suas capacidades de produzir e interpretar textos técnicos e científicos na área do curso.

Ementa: Compreensão e interpretação de textos. Fatores de textualidade: gêneros textuais, coesão e coerência. Prática de produção e reescrita de textos informativos e argumentativos. Identificação e aplicação de estratégias de leitura e de produção textual. Prática de redução de informação.

Bibliografia Básica: BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa: atualizada pelo novo acordo ortográfico. 36 ed. São Paulo: Editora Lucerna, 2009. INFANTE, U. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo, Ed. Scipione, 1998. PLATÃO, F.; FIORIN, J. L. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2002.

Bibliografia Complementar: CEREJA, W. R.; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2003. KOCH, I. V. A coesão textual. 3 ed. São Paulo: Contexto, 1991. MORENO, C.; GUEDES, P. C. Curso básico de redação. Porto Alegre: Audipel, 1977. PASQUALE C.; ULISSES I. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo: Scipione, 1997. SERAFINI, M. T. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1994.

Páginas Web: http://www.soportugues.com.br/ http://www.dominiopublico.gov.br/ http://www.portugues.com.br/ http://revistalingua.uol.com.br/ http://veja.abril.com.br/

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COMPONENTE CURRICULAR:Microbiologia Agrícola

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivos(s): Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre as diferentes formas microscópicas de vida, suas características, classificações e interações com os demais seres vivos, com ênfase na produção agropecuária; Capacitar o estudante para isolar e cultivar microrganismos de interesse agronômico.

Ementa: História da Microbiologia; Principais grupos de microrganismos: bactérias, fungos, vírus, algas e protozoários; Morfologia Interna e Externa de Fungos e Bactérias; Métodos de identificação e Classificação dos microrganismos; Chaves de classificação; Morfologia bacteriana: dimensões, formas e arranjos celulares; Instrumentos de microscopia – Microscopia óptica e eletrônica; Crescimento microbiano: principais meios de cultura utilizados no isolamento e seleção de microrganismos; condições físicas e químicas para o crescimento microbiano (temperatura, pH, pressão osmótica). Controle do crescimento microbiano: controle químico, físico e quimioterápico; Metabolismo microbiano; Microrganismos de importância agrícola; Interações entre microrganismos com macroorganismos; Participação dos microrganismos nos ciclos biogeoquímicos.

Bibliografia Básica: LACAZ-RUIZ, R. Manual Prático de Microbiologia Básica. 1. ed. São Paulo: EDUSP, 2009. PELCZAR, M.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Education, 1997. v. 1 e 2. VERMELHO, A. B. et al. Práticas de Microbiologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006.

Bibliografia Complementar: REVIERS, B. de. Biologia e Filogenia das algas. Porto Alegre: Artmed, 2006. TORTORA, G. Introdução a Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed., 2000.

Páginas Web:

QUARTO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Agroclimatologia

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Fixar conceitos básicos de Agroclimatologia a serem utilizados nas demais disciplinas; permitir ao aluno analisar dados meteorológicos.

Ementa: Introdução à climatologia agrícola; Relações Terra-Sol e suas influências sobre os vegetais e animais; Elementos do clima de importância agropecuária; Balanço de energia e temperatura do ar e do solo; Evapotranspiração; Balanço hídrico de plantas;

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Balanço de energia. Classificações climáticas e zoneamento agroclimático e de risco agroclimático. Noções de zooclimatologia (aclimação e aclimamento).

Bibliografia Básica: MARIN, F.R.; ASSAD, E.D.; PILAU, F.G. Clima e ambiente: introdução à climatologia para ciências ambientais. Campinas: Embrapa Informática Agropecuária, 2008. 126p. OMETTO, J. C. Bioclimatologia vegetal. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1981. 425p. PEREIRA, A.R., ANGELOCCI, L.R., SENTELHAS, P.C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Livraria e Editora Agropecuária, 2001.478p. PEREIRA, A.R.; VILLA NOVA, N.A.; SEDIYAMA, G.C. Evapotranspiração. Piracicaba: FEALQ, 1997. 183p.

Bibliografia Complementar: BAÊTA, F.C.; SOUZA, C.F. Ambiência em edificações rurais– conforto animal. Viçosa: Editora UFV, 2010. 269p. BERGAMASCHI, H. Agrometeorologia aplicada à irrigação. Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 1992. 125p. BISCARO, G.A. Meteorologia agrícola básica. Cassilândia/MS: UNIGRAF – Gráfica e Editora União Ltda., 2007. 87p. CARLESSO, R.; PETRY, M.T.; ROSA, G.M.da.;HELDWEIN, A.B. Usos e benefícios da coleta automática de dados meteorológicos na agricultura. Santa Maria: UFSM, 2007. 177p. VIANELLO, R.L., ALVES, A.R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa: Imprensa Universitária, 1991. 449p.

Páginas Web: http://www.mundogeo.com/ www.inpe.br http://tempo.cptec.inpe.br/ http://www.climatempo.com.br/ http://www.suapesquisa.com/clima/

COMPONENTE CURRICULAR:Fisiologia Vegetal

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): A disciplina têm por objetivos possibilitar ao aluno a compreensão dos princípios que regem o metabolismo das plantas e a forma como se desenvolvem e crescem, realizando suas funções vitais. Fornecer ao aluno as informações acerca da maneira como as plantas produzem a matéria prima com que irão trabalhar como agrônomos.

Ementa: Relações hídricas e minerais nas plantas; fundamentos gerais de transporte dos elementos minerais nas plantas; princípios da fotossíntese, respiração e translocação de solutos nas plantas; metabolismo do nitrogênio nas plantas; aspectos gerais do crescimento e desenvolvimento das plantas.

Bibliografia Básica: FLOSS, E.L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que está por trás do que se vê. 4ª ed.. Passo Fundo: Editora UPF, 2008. 733p. RAVEN, P.H. et al. Biologia Vegetal. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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856p. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 720p.

Bibliografia Complementar: AWARD, M; CASTRO, P. R. C. Introdução à fisiologia vegetal. São Paulo: Novel, 1983. CASTRO, P.R.C.; KLUGE, R.A; PERES, L.E.P. Manual de Fisiologia Vegetal – Teoria e Prática. São Paulo: Agronômica Ceres, 2006. 650p. FERRI, M.G., Fisiologia Vegetal 2. 2ª ed. Editora Pedagógica Universitária Ltda. 1986. LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: Rima Artes e Textos, 2000. 531. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: Fealq, 2005. MARENCO, R.A.; LOPES, N.F. Fisiologia Vegetal. 3ª ed. Viçosa: Editora UFV, 2009. 483p. PAIVA, R.; OLIVEIRA, L.M. Fisiologia e produção vegetal. Lavras: Editora UFLA, 2006. 104p.

Páginas Web: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-3131 http://jxb.oxfordjournals.org/ http://www.plantphysiol.org/ http://www.sct.embrapa.br/pab/ http://www.periodicos.capes.gov.br/

COMPONENTE CURRICULAR:Metodologia Científica

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Propiciar a reflexão sobre a ciência e transformações, relacionando com a produção do conhecimento científico e o uso do método, despertando no estudante o espírito científico e a capacidade crítica na busca do conhecimento e no desenvolvimento da pesquisa. Conhecer os métodos científicos e sua aplicabilidade no âmbito da pesquisa. Identificar e familiarizar-se com as etapas de organização da pesquisa científica, obtendo noções preliminares sobre a elaboração dos trabalhos acadêmicos e publicações, através da utilização das normas técnicas.

Ementa: Tipos de conhecimento. A Ciência e os Fundamentos do Conhecimento Científico. O Método Científico. Introdução à Pesquisa Científica. Elaboração de Trabalhos Acadêmicos e Publicações.

Bibliografia Básica: IFRS. Manual de formatação de trabalhos. 23p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 4° ed. São Paulo: Atlas, 2001. 288 p. KÖCHE, JOSÉ CARLOS. Fundamentos de Metodologia Científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2003.

Bibliografia Complementar: GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MACÊDO, M.M.C. Metodologia científica aplicada.Brasília: Scala, 2005. 106p. NARDI, E.L.; SANTOS, R. dos. Pesquisa: teoria e prática. Porto Alegre: EST Edições, 2003. 136p.

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PADUA, E.M.M. de. Metodologia da Pesquisa: abordagem teórico-prática. 10 ed. Campinas. São Paulo: Papirus, 2004. SERAFINI, M. T. Como escrever textos. São Paulo: Globo, 1994.

Páginas Web: www.ifrs.edu.br http://www.dominiopublico.gov.br/ www.scielo.org www.cnpq.br

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos de Agroecossistemas II

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao estudante um aprofundamento do estudo dos agroecossistemas para o pleno entendimento de que toda e qualquer ação de manejo num ecossistema natural ou agroecossistema proporcionará consequências no ambiente, em função das relações e propriedades emergentes inerentes aos sistemas.

Ementa: Evolução das formas de manejo dos agroecossistemas ao longo da história da agricultura. As diferentes concepções sobre as técnicas aplicadas à produção agrícola. Princípios de manejo agroecológico. Origens e sustentabilidade da agricultura.

Bibliografia Básica: ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. 2ª Ed. ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1998. 110p. FELDENS, L. A dimensão ecológica da pequena propriedade no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1989. 154p.

Bibliografia Complementar: AQUINO, A. M. e ASSIS, R. L. (eds.) Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica/Seropédica: Embrapa Agrobiologia. 2005. 517 p. GLIESSMANN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 2000. 653p. ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988. SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável / Ignacy Sachs; organização Paula Yone Stroh; tradução José Lins Albuquerque; prefácio Cristovam Buarque. - Rio de Janeiro : Garamond, 2000. 95 p. VIVAN, J.L. Agricultura e florestas: princípios de uma interação vital. Guaíba: Agropecuária, 1998. 207p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Instalações Rurais

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s):

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Capacitar o aluno a planejar e executar projetos de instalações nas propriedades rurais, de acordo com as necessidades e a capacidade financeira da realidade onde está atuando.

Ementa: Conforto térmico e controle: aplicações específicas em instalações rurais e para animais. Materiais e técnicas de construções. Instalações elétricas e hidráulico-sanitárias para fins rurais. Planejamento e projeto de instalações zootécnicas e agrícolas. Memorial descritivo, orçamento e cronograma físico-financeiro.

Bibliografia Básica: BERALDO, A.L.; NAAS, I.A.; FREIRE, W.J. Construções rurais: materiais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1991. PEREIRA, M. F. Construções Rurais. São Paulo: Ed. Nobel, 1999. ROCHA, J.L.V. Guia do técnico agropecuário, construções e instalações rurais. Editora: Instituto Campineiro, 1982. 158 p.

Bibliografia Complementar: CARVALHO, B.A. Desenho Geométrico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. Guia de construções rurais benfeitorias de uso geral. v.1, 114p BORGES, A. C.; Pratica das Pequenas Construções, vol. I, 7º Edição. CARNEIRO, O. Construções Rurais/12º Ed. São Paulo, Nobel, 1983. PETRUCCI, E.G.R. Materiais de construção. 9. ed. Porto Alegre: Editora Globo, 1993.

Páginas Web: http://www.moretti.agrarias.ufpr.br/publicacoes/man_1997_construcoes_rurais.pdf www.siloscondor.com.br www.indpage.com.br www.gsibrasil.ind.br www.kepler.com.br

COMPONENTE CURRICULAR: Associativismo e Cooperativismo

Carga Horária Semanal: 45 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno conhecimentos acerca das formas coletivas de organização social, estimulando a aplicação dos princípios de educação cooperativa na agricultura como instrumento para o desenvolvimento rural.

Ementa: Organização Social. Participação educação participativa. Associativismo. Cooperativismo. Doutrina e Organização Cooperativista. Vantagens do cooperativismo. Cooperativismo Agropecuário. Diferenças entre Sociedade Cooperativa e Sociedade Mercantil. Escolas e Eficiência Cooperativa. Autogestão.

Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. et al. Gestão Agroindustrial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. v.1. JUVÊNCIO, F. de C.; ANDRADE, G. V. de; PANZUTTI, R. Cooperativismo ao alcance de todos. São Paulo: OCESP, 2000. 120 p. (Coleção Orientação 1/2000). OLIVEIRA, D.P.R. Manual de gestão das cooperativas: uma abordagem prática. 2ª ed. São Paulo: ATLAS, 2003. 318p.

Bibliografia Complementar: ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS – OCB. Ministério da Agricultura e do Abastecimento – MA. Associativismo. Brasília, 1998. 2 ed. 35p.

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ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS – OCB. Ministério da Agricultura e do Abastecimento – MA. Cooperativismo. Brasília, 1998. 2 ed. 33 p. PINHO, D. BENEVIDES. O cooperativismo no Brasil: da vertente pioneira à vertente solidária. São Paulo: Saraiva, 2004. VEIGA, S. M. (org.) Associações: como constituir sociedades sem fins lucrativos. Rio de Janeiro: DP&A:Fase, 2001.125p. (Série Economia Solidária, 4). DE ROBERTS, E. & HIB, J.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Bromatologia

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Compreender a importância dos alimentos, e suas análises para a indústria de alimentos. Conhecer a composição química e nutricional dos alimentos. Analisar a composição centesimal dos alimentos e relacionar com a qualidade nutricional. Conhecer alimentos orgânicos e alimentos transgênicos. Identificar componentes dos alimentos que promovem a seguridade dos alimentos.

Ementa: Conceito e importância da bromatologia. Estudo e composição analítica dos alimentos: umidade, proteína, extrato etéreo, cinza, fibra alimentar, carboidratos. Alterações dos alimentos. Química de constituintes alimentares. Controle de qualidade de alimentos. Microbiologia de alimentos. Análise sensorial de alimentos. Legislação e fiscalização.

Bibliografia Básica: ANDRIGUETTO, J.N. et al.. Nutrição Animal. 5. ed. São Paulo: Nobel, 2006. SALINAS, R. D. Alimentos e Nutrição: introdução à bromatologia. 3.ed., Porto Alegre: Artmed, 2002. QUEIROZ, A. C. e SILVA, D. J. Análise de alimentos – Métodos Químicos e Biológicos. Editora: UFV, 3º Ed. 2002. 235p.

Bibliografia Complementar: ANDRIGUETTO, J.M.; PERLY, L.; MINARDI, I.; GEMAEL, A.; FLEMMING, J.S.; SOUZA, G.A.; BONA FILHO, A. 1994. Nutrição Animal. V.1.: As Bases e os Fundamentos da Nutrição Animal:Os Alimentos. 4 ed. Editora Nobel, São Paulo. 396p. CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed. rev., Campinas: Editora da UNICAMP, 2007. RIBEIRO, E.P.; SERAVALLI, E. A. G. Química de alimentos. 2. ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2007. ARAUJO, J.M. Química de alimentos: teoria e prática. 5.ed., Viçosa: UFV, 2011 COULTATE, T.P. Alimentos: a química de seus componentes. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004 MAYNARD, L.A.; LOOSLI, B.S.; HINTZ, H.F.; WARNER, B.S. 1984. Nutrição animal. 3.ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos. 726p.

Páginas Web: http://www.periodicos.capes.gov.br/ http://www.alimentosonline.com.br/ http://www.anvisa.gov.br/alimentos/legis/index.htm http://www.embrapa.br/

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http://www.ibd.com.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Comunicação e Extensão Rural

Carga Horária Semanal: 60 horas

Objetivo(s): Preparar o educando para atuar critica e criativamente na resolução de problemas, compreendendo a sociedade e seus múltiplos aspectos (políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais). - Capacitar o educando em técnicas de comunicação rural a partir de metodologias participativas e construtivistas para a promoção do desenvolvimento rural.

Ementa: Histórico da Extensão Rural no Brasil. Métodos de Extensão Rural. A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Comunicação, Capacitação e Mobilização para o Desenvolvimento Rural. Princípios de Comunicação Rural. Metodologias Participativas de capacitação e mobilização da população rural. Novas Tecnologias da informação e Desenvolvimento Rural.

Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. et al. Gestão Agroindustrial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. v.1. JUVÊNCIO, F. de C.; ANDRADE, G. V. de; PANZUTTI, R. Cooperativismo ao alcance de todos. São Paulo: OCESP, 2000. 120 p. (Coleção Orientação 1/2000). OLIVEIRA, D.P.R. Manual de gestão das cooperativas: uma abordagem prática. 2ª ed. São Paulo: ATLAS, 2003. 318p.

Bibliografia Complementar: ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS – OCB. Ministério da Agricultura e do Abastecimento – MA. Associativismo. Brasília, 1998. 2 ed. 35p. ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS – OCB. Ministério da Agricultura e do Abastecimento – MA. Cooperativismo. Brasília, 1998. 2 ed. 33 p. PINHO, D. BENEVIDES. O cooperativismo no Brasil: da vertente pioneira à vertente solidária. São Paulo: Saraiva, 2004. VEIGA, S. M. (org.) Associações: como constituir sociedades sem fins lucrativos. Rio de Janeiro: DP&A:Fase, 2001.125p. (Série Economia Solidária, 4). DE ROBERTS, E. & HIB, J.

Páginas Web:

QUINTO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Manejo dos recursos hídricos

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar uma visão sistêmica e integrada sobre as bacias hidrográficas e sua dinâmica de funcionamento, discutindo os usos múltiplos da água, suas formas de gestão e suas relações com a sustentabilidade, discutindo a legislação brasileira de

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recursos hídricos e a atuação dos comitês gestores das bacias hidrográficas.

Ementa: Hidrologia: conceitos e relações com outras ciências. Ciclo hidrológico. Caracterização das bacias hidrográficas. Gerenciamento de Recursos hídricos no Brasil: Fundamentos, objetivos. Manejo integrado de bacias hidrográficas e desenvolvimento sustentável. Diretrizes e planos da Política Nacional e Estadual de Recursos Hídricos. Sustentabilidade e Vulnerabilidade dos Recursos Naturais.

Bibliografia Básica: BARBOSA,F.(org.) Ângulos da água: desafios da integração. Belo Horizonte; Editora UFMG, 2008. REBOUÇAS, A. C,; BRAGA, B.; TUNDISI, J.G. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. Academia Brasileira de Ciências, Inst. Estudos Avançados/USP, Editora e Distribuidora de Livros Ltda, 1999. REICHARDT, K.; TIMM, L. C. Solo, planta e atmosfera: conceitos, processos e aplicações. Barueri (SP): Manole, 2004.

Bibliografia Complementar: BOUGUERRA, M. L. As Batalhas da Água - Por um bem comum da humanidade.Editora Vozes, 2004.BRASIL. Lei Federal nº 9433, de 08 de janeiro de 1997. Institui a Política e Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. QA – Qualidade da água. PETRELLA, R. O manifesto da água. Editora Vozes, 2001. PORTO, M. Sistemas de Gestão da Qualidade das Águas: Uma proposta para o caso brasileiro. São Paulo. Tese (Livre Docência). São Paulo. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária. 2002. 131p. TUNDISI, J. G. Água no Século XXI - Enfrentando a escassez.Editora RIMA, 2003

Páginas Web: http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/803_resumo_geral_hidraulica.pdf www.scielo.br www.agronomiaufs.com.br/index.../30-210570-hidraulica-agricola www.cca.ufsc.br/denr/hidraul.html

COMPONENTE CURRICULAR:Cultura e Populações Rurais

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Expandir a visão de mundo dos educandos através da análise de seu próprio meio e comparação com outras perspectivas culturais e abordar a Educação das Relações Étnico-Raciais, que prevê a inclusão do ensino da história e da cultura referente a formação da população brasileira, bem como a inserção de abordagens voltadas para o reconhecimento e valorização da diversidade cultural em nossa sociedade.

Ementa: A aventura antropológica: a especificidade da abordagem antropológica - o trabalho de campo e a construção do objeto; diferentes olhares - o estranhamento. Cultura, identidade e política: cultura reprodução social e poder; visões de tempo e natureza; mais diversidade - religião etnia, geração, gênero, região; tradições, persistência e mudança. Campesinato - terra, família e produção: grupo doméstico e estratégias familiares; casamento e estratégias reprodutivas; sucessão e transmissão de

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patrimônio; família e trabalho; campesinato e reprodução social; o cálculo econômico camponês. O lugar da agricultura familiar no desenvolvimento capitalista do campo; modernização crise e permanência no Brasil e no Rio Grande do Sul. Ensino da história e da cultura referente a relações Étnico-Raciais na formação da população brasileira.

Bibliografia Básica: GARCIA Jr., Afrânio. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. MOURA, Margarida Maria. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a forma e o sentido do Brasil. 2ª ed. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.

Bibliografia Complementar: CÂNDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 1977.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Anatomia e Fisiologia Animal

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Possibilitar o conhecimento e identificação das partes do corpo animal, bem como o funcionamento de seus sistemas e órgãos em atividade normal e situação de estresse.

Ementa: Aspectos anatômicos e fisiológicos dos principais sistemas orgânicos e a sua importância na homeostasia do corpo animal, mecanismos metabólicos, termorreguladores e osmorreguladores. Estudo comparativo das estruturas anatômicas e estratégias fisiológicas animais relacionadas com os mecanismos da coordenação nervosa, hormonal e o movimento, com ênfase nos aspectos adaptativos e evolutivos.

Bibliografia Básica: FRANDSON, R. D. Anatomia e Fisiologia dos Animais de Fazenda. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2005. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11a ed. São Paulo: Elsevier, 2006. SISSON, S.; GROSSMAN, J. D. Anatomia dos Animais Domésticos. 6 ed. Guanabara, 1995, 2 v.

Bibliografia Complementar: ASHDOWN, R.R & DONE, S.H. Atlas colorido de anatomia veterinária: 0s ruminantes. Barueri: Manole Ltda, 2003. CUNNINGHAM, J.G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. SCHALLER, O. (Ed) Nomenclatura anatômica veterinária ilustrada. São Paulo: Manole Ltda, 1999.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Máquinas e Implementos Agrícolas

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s):

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Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre os tipos, o funcionamento, as finalidades e as regulagens das máquinas e implementos agrícolas; Capacitar o aluno para o desenvolvimento de máquinas e implementos para utilização na agricultura com foco na sustentabilidade; Proporcionar o aluno para a elaboração e análises de projetos de planejamento da mecanização agrícola.

Ementa: Motores agrícolas; Tratores agrícolas; Máquinas e implementos de preparo do solo, implantação de culturas, condução de culturas, irrigação, colheita de culturas, armazenamento e beneficiamento de grãos, pecuária, pequena propriedade; Desenvolvimento de máquinas e tecnologias para agricultura sustentável; Projetos de mecanização agrícola.

Bibliografia Básica: BALASTREIRE, L.A. Máquinas Agrícolas, Editado pelo autor, 2007. PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Aprenda Fácil Editora. 252 p. 2001. SILVEIRA, G. M. da. Os cuidados com o trator. Ed. Aprenda Fácil Editora, 2001.

Bibliografia Complementar: REIS A. V. dos; MACHADO, A. L. T; MORAES, M . L. B. de; TILLMANN, C. A. C. Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1999. 400p. MORAES, A. G. de; REIS, J. C. de O.; BRAGA, M. A. B. Breve história da ciência moderna: das máquinas do mundo ao universo-máquina. São Paulo: Jorge Zahar, 2004. 136 p. V.2.

Páginas Web: www.vencetudo.ind.br http://sistemasautomotivos.blogspot.com/2009/01/motor.html http://laci-cfc.vilabol.uol.com.br/motor.htm http://www.turbina.com.br/funciona.htm http://bestcars.uol.com.br/motor2.htm

COMPONENTE CURRICULAR:Entomologia Agrícola

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Compreender a estratégia da fitofagia nos insetos. Conhecer aspectos biológicos e ecológicos das principais ordens: famílias e espécies de insetos associados com plantas cultivadas. Reconhecer a condição de praga. Conhecer as principais medidas de controle. Capacitar e subsidiar o aluno, através de discussões teóricas e aulas práticas, para as atividades de pesquisa e a tomada de decisão frente aos problemas com pragas em ecossistemas.

Ementa: Pragas das plantas e seu controle: considerações gerais; pragas das grandes culturas; pragas das hortaliças; pragas das frutíferas; pragas gerais (formigas, cupins e gafanhotos); pragas dos produtos armazenados. Ecologia dos insetos: autoecologia, sinecologia (levantamento da população, dinâmica da população, níveis de danos); Métodos de controle de insetos (legislativo, mecânico, cultural, físico, resistência de plantas, por comportamento, autocida; controle biológico: principais inimigos naturais; controle químico: inseticidas, classificação, formulações, modo de ação, aspectos toxicológicos, resistência de insetos a inseticidas).

Bibliografia Básica:

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GALLO D. NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BATISTA, G. C. D. de; BERTI FILHO, E.; LI PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; BAT, S. Entomologia Agrícola. Ed. Fealq. 920 p. 2006. BORTOLI, S. A.de; BOIÇA JUNIOR, A. L.; OLIVEIRA, J. E. de M. Agentes de controle biológico. Ed. Funep, 2006. ANDREI. E. (coord.). Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. rev. ampl. São Paulo. Andrei, 2009.

Bibliografia Complementar: SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; BARBIN, D. et al. Manual de Ecologia dos Insetos. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1976. ZUCCHI, R.A.; SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O. Guia de Identificação de Pragas Agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993. NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; ZUCCHI, R.A. Entomologia Econômica. Piracicaba: FEALQ, 1981. GUEDES, J.C.; COSTA, I.D.; CASTIGLIONI, E. (Org.) Bases e Técnicas do Manejo de Insetos. Santa Maria: Pallotti, 2000. RAFAEL, J.A et al. Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia. Ribeirão Preto: Holos Editora, 2012.

Páginas Web: http://www.brasilescola.com/biologia/principais-ordens-insetos.htm http://www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/artigos/artigo_controle_biologico.html http://www.embrapa.br/ http://www2.ib.unicamp.br/profs/eco_aplicada/ent_agricola.htm http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0085-5626&lng=pt&nrm=iso

COMPONENTE CURRICULAR:Fitopatologia

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao estudante do Curso de Agronomia um conhecimento básico de fitopatologia quanto a conceitos, importância e sintomatologia de doenças de plantas, etiologia, ciclo das relações patógeno/hospedeiro e utilização correta de métodos de controle.

Ementa: Introdução à fitopatologia: conceito, histórico e importância. Etiologia: classificação geral de agentes causais de doenças de plantas. Micologia: fungos fitopatogênicos, fisiologia do fungo e doenças fúngicas. Sintomatologia e diagnose. Postulado de Koch. Ciclo das relações patógeno-hospedeiro: ciclo primário e secundário, sobrevivência, disseminação, infecção, colonização e reprodução de patógenos. Epidemiologia. Princípios e métodos de controle de doenças de plantas. Fungicidas protetores e sistêmicos. Resistência de fungos a fungicidas.

Bibliografia Básica: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de Fitopatologia. Volume 1: Princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1995. 919p. BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de Fitopatologia. Volume 2: Doenças de Plantas Cultivadas. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1997. 774p. ANDREI. E. (coord.). Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. rev. ampl. São Paulo. Andrei, 2009.

Bibliografia Complementar:

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MENDES, M.A.S., SILVA, V.L. Fungos em Plantas no Brasil. Brasília:Embrapa, 1998. ROMEIRO, R. da S. Bactérias Fitopatogênicas. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa. 1995. LORDELLO, L.G.E. Nematóides das Plantas Cultivadas. São Paulo, Nobel, 1981. DEUNER, C.; MICHEL, C. A.; NAVARINI, L. Resultados de pesquisa: controle de doenças em plantas 1993 a 2008. Cruz Alta: Fundacep Fecotrigo, 2009. BALARDIN, R. S. Doenças da soja. Santa Maria, Ed. do Autor, 2002. 107 p.

Páginas Web: http://www.infobibos.com/Artigos/2007_1/doencas/index.htm http://www.embrapa.br/ http://www6.ufrgs.br/agronomia/fitossan/fitopatologia/ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-4158&lng=pt&nrm=iso http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/agrotoxicotoxicologia

COMPONENTE CURRICULAR: Biologia do Solo

Carga Horária Semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre os diferentes grupos de organismos presentes no solo, seu funcionamento e sua importância nos ecossistemas e agroecossistemas, a sua utilização na agricultura e, as relações do manejo com a atividade destes organismos.

Ementa: Importância da fauna edáfica nos ecossistemas e agroecossistemas; Grupos de organismos edáficos: microrganismos, artrópodes, aracnídeos, miriápodes, nematoides, moluscos, crustáceos e oligoquetas; Compostagem e vermicompostagem; Raízes; Metabolismo de microrganismos edáficos; Influência dos fatores abióticos no crescimento e na atividade dos microrganismos do solo; A relação dos ciclos biogeoquímicos com a atividade de microrganismos edáficos. Emissão de gases pelos microrganismos edáficos; Microrganismos de solo promotores de crescimento vegetal; Biodiversidade e qualidade do solo; Influencia de pesticidas na fauna edáfica.

Bibliografia Básica: MORSELLI, T.B.G.A. Biologia do Solo. 1. ed. Pelotas: UFPEL, 2009. MOREIRA, F.M.S.; SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. Lavras. Ed. UFLA, 2006. MOREIRA, F. M. S. (Org.) ; SIQUEIRA, J. O. (Org.) ; L. B. (Org.) . Biodiversidade do solo em ecossistemas brasileiros. Lavras: UFLA, 2008. v. 1. 768p.

Bibliografia Complementar: FIGUEIREDO, M.V.B. et al. Microrganismos e Agrobiodiversidade: o novo desafio para a agricultura. Guaíba: Agrolivros, 2008. GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S. et al. Entomologia Agrícola. v. 10 Piracicaba, FEALQ, 2002. MOREIRA, F.M.S. (Org.) ; HUISING, Jeroen (Org.) ; D. E. Bignell (Org.) . Manual de Biologia dos Solos Tropicais Amostragem e Caracterização da Biodiversidade. 1. ed. Lavras: UFLA, 2010. v. 1. 368p. PELCZAR Jr, CHAN, E.C.S., KRIEG, N.R. Microbiologia: Conceitos e Aplicações – Vol. 1. 2ª ed. São Paulo, Makron Books, 1997. 524 p. TAGLIARI, P.S.; GRASSMANN, H. Minhoca: a grande aliada da agricultura. Agropecuária Catarinense, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 11-14, 1995.

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TORTORA, G. Introdução a Microbiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed., 2000. TRABULSI, Luiz Rachid (Ed.) Microbiologia. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ : Atheneu, 2008. 760 p. VARGAS. M.A.T. & HUNGRIA, M. Biologia dos Solos dos Cerrados. Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1997.

Páginas Web: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-0683&lng=pt&nrm=iso http://www.solos.esalq.usp.br/arquivos.htm http://www.embrapa.br/ www.scielo.br/cr www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/

SEXTO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Legislação Agrária e Ambiental

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Estudar a legislação agrária, florestal e ambiental vigente e a sua influência sobre a política agrária. Fornecer ao aluno um conhecimento básico da legislação em vigor.

Ementa: Debater a questão agrária enquanto problemática jurídico-histórica. Oportunizar ao aluno conhecimentos técnicos de teoria e história sobre os direitos do meio ambiente, competências e legislações específicas. Incentivar a pesquisa nas soluções de proteção e prevenção do meio ambiente, com passagem pela política de urbanismo.

Bibliografia Básica: BARROS, W.P. Curso de Direito Agrário e Legislação Complementar. Livraria do Advogado. Porto Alegre, 1996. DONNAIRE, D. Gestão Ambiental na empresa. São Paulo: Atlas: 1995. MESQUITA, R.A. Legislação Ambiental Brasileira. Uma abordagem descomplicada. 1. ed. Rio de Janeiro: Quileditora, 2012. ANDREI. E. (coord.). Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. rev. ampl. São Paulo. Andrei, 2009.

Bibliografia Complementar: ALMEIDA, P. J. de. Intoxicação por agrotóxicos: informações selecionadas para abordagem clínica e tratamento. São Paulo: Organização Andrei Editora, 2002. 165p. CAMPANHOLE, A et al. Estatuto da Terra e Legislação Complementar, Código Florestal e Leis Posteriores. 16ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 1991. DEUNER, C.; MICHEL, C. A.; NAVARINI, L. Resultados de pesquisa: controle de doenças em plantas 1993 a 2008. Cruz Alta: Fundacep Fecotrigo, 2009. EQUIPE ATLAS. Estatuto da terra e legislação agrária: Lei Nº 4.504 de 30 de novembro de 1964. 1. ed. Porto Alegre: Atlas, 2008. MATUO, T. Técnicas de aplicação de defensivos agrícolas. Jaboticabal: FUNESP, 1990. PESSANHA, l. Sementes: biodiversidade, biotecnologia e propriedade intelectual. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1995.

Páginas Web:

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COMPONENTE CURRICULAR: Nutrição Animal

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): O aluno deverá ser capaz de diferenciar os processos digestivos em animais ruminantes e não ruminantes, reconhecendo os principais alimentos utilizados para os animais de produção, bem como, suas restrições. Portanto, deverá compreender os processos de digestão e metabolização de cada nutriente que compõe os alimentos e a qualidade nutricional destes, possibilitando a formulação de rações adequadas para diferentes espécies de animais, e que resultem em um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis ao produtor.

Ementa: Importância da nutrição na produção animal. Princípios bioquímicos e fisiológicos da nutrição animal. Digestão dos animais ruminantes e não ruminantes. Exigências nutricionais. Características, composição e classificação dos alimentos. Formulação e balanceamento de rações. Alternativas alimentares para os animais.

Bibliografia Básica: ANDRIGUETTO,J. M., PERLY, L.; MINARD, I. A. G.; FLEMMING, J.S.; SOUZA, G. A. & BONA FILHO, A. 1990. Nutrição Animal vol. I. As bases e os fundamentos da nutrição animal, os alimentos. São Paulo, Nobel 4ª ed. 395p. ANDRIGUETTO,J. M., PERLY, L.; MINARD, I. A. G.; FLEMMING, J.S.; SOUZA, G. A. & BONA FILHO, A. 1990. Nutrição Animal vol. II. As bases e os fundamentos da nutrição animal. São Paulo, Nobel 4ª ed. 395p. BERCHIELLI, T. T. et al. Nutrição de ruminantes . São Paulo: FUNEP,2006. BERTECHINI, A.G. Nutrição de monogástricos. São Paulo; FUNEP. 2012. 373p.

Bibliografia Complementar: LUCCI, C. S. Nutrição e manejo de bovinos leiteiros. São Paulo: Manole, 1997. MCDONALD P., EDWARDS R.A., GREENHALGH J.F.D., MORGAN C.A., 2002. Animal Nutrition. 6th Ed. Pearson Education Limited, UK ROSTAGNO, H.S.; et al., Composição de alimentos e exigências nutricionais. Tabelas Brasileiras para aves e suínos. p. 186, 2005. SAKOMURA, N.K. et al. Nutrição de não ruminantes. São Paulo:FUNEP. 2014. 678p. SOUSA, C.C.; OLIVEIRA, M.S. Bovinocultura leiteira: fisiologia, nutrição e alimentação de vacas leiteiras. São Paulo:FUNEP. 2009. 246p.

Páginas Web: www.cbna.com.br www.agricultura.gov.br/animal/alimentacao/legislacao www.periodicos.capes.org.br www.scielo.br www.sindiracoes.org.br

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos de Topografia e Geodésia

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Compreender as técnicas geodésicas e topográficas de observação do terreno. Praticar

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e reconhecer o terreno de forma matemática a partir dos instrumentos de medidas topográficas e de posicionamento geográfico.

Ementa: Fundamentos de Topografia e Geodésia. As formas e dimensões da Terra. Geóide e Elipsóide. Sistemas de coordenadas e posicionamento geográfico. Instrumentos, medidas, levantamentos topográficos e práticas.

Bibliografia Básica: ESPARTEL, L. Curso de topografia. 9. 67d. Rio de Janeiro: Globo, 1987. 655 p. GARCIA, G. J.; PIEDADE, G.C.R. Topografia aplicada às ciências agrárias. 5. ed., São Paulo: Nobel 1984, 256 p. GODOY, R. Topografia básica. São Paulo: FEALQ-USP, 1988, 349 p.

Bibliografia Complementar: BORGES, A. C. Exercícios de topografia. 3 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 1975; BORGES, A. C. Topografia. São Paulo: Edgard Blüncher, 1977; LAMPARELLI, R. A.C. Geoprocessamento e agricultura de precisão. 1.ed. Guaiba: Agropecuária, 2001. LOCH, C. & CORDINI, J. Topografia contemporânea: planimetria. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2000; SANTIAGO, A. da C. Guia do técnico agropecuário: topografia e desenho. Campinas: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1982.

Páginas Web: www.topografia.com.br www.scielo.br http://www.ufrgs.br/museudetopografia/museu/museu/his_topo.html http://www.topocart.com.br/topocartnew/?ac=link&id=4 http://www.frutodearte.com.br/index.php?cPath=811&osCsid=ojrnt7icd4p29fb0u13rmtpc06

COMPONENTE CURRICULAR:Fertilidade do solo

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Promover o entendimento da dinâmica dos nutrientes e elementos tóxicos nos agroecossistemas, bem como capacitar o aluno a interpretar laudos de análise da fertilidade do solo e realizar recomendações de calagem e adubação para diferentes sistemas de cultivo, focado na sustentabilidade da agricultura.

Ementa: Relação da fertilidade do solo com a fisiologia vegetal; Relação solo-água-planta; Amostragem de solo; Correção da acidez ou da alcalinidade do solo; Dinâmica no sistema solo/planta e manejo da adubação com nitrogênio, do fósforo, do potássio, do cálcio, do magnésio, do enxofre e dos micronutrientes; Avaliação da fertilidade do solo para adubação, interpretação de análise de solo e recomendação de adubação para os diferentes sistemas de cultivo, inclusive integrações agrosilvopastoris; Formulação e uso de adubos no Brasil; Adubação orgânica; Aplicação dos princípios da agroecologia na fertilização dos solos e cultivos agrícolas; Adubação foliar; Manejo da adubação em solos alagados.

Bibliografia Básica: MALAVOLTA, E. Manual de nutrição mineral de plantas. São Paulo: Agronômica Ceres, 2006. 638p.

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MEURER, E.J. Fundamentos de química do solo. 5.ed. Porto Alegre, Evangraf, 2012. NOVAIS, R. F. ; ALVAREZV, Victor Hugo ; BARROS, N. F. ; FONTES, R. L. F. ; CANTARUTTI, R. B. ; NEVES, J. C. L. . Fertilidade do Solo. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. v. 1. 1017p

Bibliografia Complementar: COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO – RS/SC. Manual de adubação e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Porto Alegre, SBCS, 2004. 400p. FERNANDES, M. S. Nutrição Mineral de Plantas. 1. ed. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2006. v. 1. 432p . MALAVOLTA, E. ABC da adubação. São Paulo: Agronômica Ceres, 1979. 304p. RAIJ, B. V. Fertilidade do solo e manejo de nutrientes. 2. ed. Piracicaba: IPNI, 2011. v. 1. 420p SANTOS, R.D. et al. Manual de descrição e coleta de solo no campo. 5.ed. Viçosa, SBCS, 2005. 100p.

Páginas Web: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-0683&lng=pt&nrm=iso www.embrapa.br www.plantiodireto.com.br http://scienceblogs.com.br/geofagos/fertilidade-do-solo/ http://w3.ufsm.br/fisicadosolo/index.php?option=com_artforms&formid=2&Itemid=99999&lang=br

COMPONENTE CURRICULAR:Manejo Integrado de Pragas e Doenças

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Capacitar os alunos para o conhecimento dos diferentes métodos de controle de pragas e doenças, mostrando os riscos/benefícios de cada um deles e dotando-os da capacidade de avaliação e adoção dos métodos de controle de pragas que garantam a preservação/conservação ambiental e ao mesmo tempo garantam o controle efetivo das mesmas.

Ementa: Conceituação de manejo integrado de pragas e doenças. Conceitos. Controle químico, genético, cultural, físico e controle biológico. Monitoramento e decisão no controle de pragas e doenças. Controle biológico e manejo de pragas e doenças. Manejo integrado de pragas (MIP) e Manejo integrado de doenças (MID) em culturas de importância econômica na região. Estudo de casos.

Bibliografia Básica: KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. Vol. 2. ZAMBOLIM, L. et al. O que engenheiros agrônomos devem saber para orientar uso de produtos fitossanitários. 3. ed. Viçosa: UFV, 2008. ZAMBOLIM, L. et al. Produtos fitossanitários: fungicidas, herbicidas, acaricidas e herbicidas. 1. ed. Viçosa: UFV, 2008. LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas. Plantio direto e convencional. 5ª ed. Nova Odessa,SP: Instituto Plantarum, 2000. 240p. KISSMANN, K. G. Plantas infestantes e nocivas - Tomo I, 2ªed. São Paulo, BASF, 1997. 825p.

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ANDREI. E. (coord.). Compêndio de defensivos agrícolas. 8. ed. rev. ampl. São Paulo. Andrei, 2009.

Bibliografia Complementar: BERGAMIN FILHO, A. et al. Manual de Fitopatologia. 3 ed., v.1. São Paulo: Ceres, 1995. GALLO, F. et. al. Manual de Entomologia Agrícola. 2 ed., São Paulo: Ceres, 2004. KISSMANN, K. G., GROTH, D. Plantas infestantes e nocivas -Tomo III, 1ª ed. São Paulo, BASF, 1995. 683p. OLIVEIRA Jr., R.S. de, CONSTANTIN, J. Plantas daninhas e seu manejo. Guaíba, Livraria e Editora Agropecuária Ltda. 362p. DEUBER, R. Ciência das plantas daninhas: Fundamentos. 1ª ed., v. 1, Jaboticabal, FUNEP, 1992. LORENZI, H. Plantas daninhas do Brasil: Terrestres, aquáticas, tóxicas e medicinais. 3ª ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2000.

Páginas Web: http://www.plantasdaninhasonline.com.br/ http://www.embrapa.br/ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-8358&lng=pt&nrm=iso http://www.cnpt.embrapa.br/pesquisa/plantas_daninhas/f_danin.htm www.sbcpd.org http://webnotes.sct.embrapa.br/pab/pab.nsf/FrAnual

COMPONENTE CURRICULAR:Melhoramento Vegetal

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Conhecer a importância do melhoramento de plantas para a produção de alimentos, sendo capaz de aplicar os métodos de melhoramento a partir da obtenção de conhecimentos relativos a variabilidade, interação genótipo X ambiente, herdabilidade e seleção. Conhecer a aplicabilidade das técnicas biotenológicas como ferramenta para o melhoramento de plantas.

Ementa: Introdução ao Melhoramento de Plantas. Sistemas Reprodutivos das Espécies Cultivadas. Evolução das espécies cultivadas. Variabilidade genética e fontes de germoplasma. Interação genótipo X ambiente. Herdabilidade. Melhoramento de plantas autógamas. Melhoramento de plantas alógamas. Melhoramento de plantas de propagação vegetativa. Seleção no melhoramento de plantas. Melhoramento de plantas para resistência a doenças, pragas e nematóides. Aplicações da biotecnologia no melhoramento de plantas.

Bibliografia Básica: BRAMMER, S.P.; IORCZESKI, E.J. (org). Atualização em técnicas celulares e moleculares aplicadas ao melhoramento genético vegetal. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2002. BORÉM, A. Melhoramento de plantas. 4.ed. Viçosa: Editora UFV, 2005. 525p. BORÉM; A. Melhoramento de espécies cultivadas. Viçosa: Editora UFV, 2005. 969p.

Bibliografia Complementar: ALLARD, R.W. Princípios de Melhoramento Genético de Plantas. São Paulo. 1971. BUENO, L. C. S.; MENDES, A. N. G.; CARVALHO, S. P. Melhoramento genético de plantas – princípios e procedimentos. Lavras: Editora UFLA, 2001. 282p.

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CRUZ, C.D.; CARNEIRO, P.C.S. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. v.2. Viçosa: UFV, 2003. 585 p. RAMALHO, M. A. P. ; FERREIRA, D. F. ; OLIVEIRA, A. C. de . Experimentação em Genética e Melhoramento de Plantas. 2ª. ed. Lavras: Editora UFLA, 2005. v. 1. 322 p. PINTO, R.J.B. Introdução ao melhoramento genético de plantas. Editora UEM. 1995. 275p.

Páginas Web: http://www.sbmp.org.br/cbab/siscbab/index.php https://www.crops.org/publications/cs http://onlinelibrary.wiley.com/journal/ http://www.sciencedirect.com/science/journal/01689452 www.embrapa.br http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio07/melhora.pdf

COMPONENTE CURRICULAR:Análise e Diagnóstico de Sistemas Agrários

Carga Horária semestral: 75 horas

Objetivo(s): Capacitar o educando a desenvolver um olhar criterioso sobre a realidade da agricultura e dos agricultores e compreendendo a complexidade e a diversidade de formas de se praticar a agricultura.

Ementa: Análise cartográfica da região. Leitura da paisagem e zoneamento agroecológico. História agrária e trajetórias de acumulação da agricultura. Tipologia de agricultores e de sistemas de produção. Caracterização técnica e econômica dos sistemas de produção. Análise técnica e econômica dos sistemas de produção. Modelização econômica dos sistemas. Elaboração de linhas estratégicas de desenvolvimento da agricultura. Restituição e relatório.

Bibliografia Básica: GARCIA Fº., D. Análise Diagnóstico de Sistemas Agrários: guia metodológico. Projeto de Cooperação Técnica INCRA/FAO (UTF/BRA/051/BRA) Brasília - DF, 1999. MIOR, L. C. Agricultores familiares, agroindústrias e redes de desenvolvimento rural. Chapecó: Argos, 2005. 338p. SILVA NETO, B.; BASSO D. (ORG.). Sistemas Agrários do Rio Grande Do Sul: Análise e recomendações de políticas. Ijuí: Unijuí, 2005.

Bibliografia Complementar: MAZOYER, M.; ROUDART, L. História das agriculturas do mundo: do neolítico à crise contemporânea. Lisboa: Piaget, 2001.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Trabalho de Conclusão de Curso I

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Componente caracterizado pela preparação para elaboração do trabalho de conclusão de curso. Apresentação das normas orientadoras para confecção do trabalho. Definição e socialização dos temas individuais.

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Ementa: Componente caracterizado pela preparação para elaboração do trabalho de conclusão de curso. Apresentação das normas orientadoras para confecção do trabalho. Definição e socialização dos temas individuais.

Bibliografia Básica: ECO, U. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. IFRS. Manual de formatação de trabalhos. 23p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar: BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo.Atlas. 2001. MACÊDO, M.M.C. Metodologia científica aplicada.Brasília: Scala, 2005. 106p.

Páginas Web:

SÉTIMO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR:Biogeografia, Ecoagricultura e Etnoconservação

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Compreender a dinâmica da vida no planeta quanto aos processos de domesticação dos recursos naturais, sua evolução, diferentes estratégias de intervenção humana e respostas da natureza.

Ementa: Desenvolvimento da vida no planeta e sua dinâmica. Distribuição dos seres vivos e suas interações com o ambiente. Relação homem-natureza. Principais biomas naturais e criados pelo ser humano. Biodiversidade e etnoconservação, biogeografia cultural e domesticação de plantas e animais. Ecoagricultura. Coevolução homem-natureza. Biodiversidade e o desenvolvimento agrícola. Ecologia humana.

Bibliografia Básica: LEFF, H.; Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. PNUMA. Petrópolis: Vozes. 2008. LEFF, H. Discursos sustentáveis. São Paulo. SP: Cortez Editora, 2010. SCHERR, S.J.; MCNEEELY,J.A. Ecoagricultura: Alimentação do Mundo e Biodiversidade. São Paulo-SP. SENAC, 2009.

Bibliografia Complementar: ALIER, A. M. O. Ecologismo dos Pobres. São Paulo. Editora Contexto, 2009. GOTELLI, N. J. Ecologia. Londrina: Planta, 2007.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Gestão de Unidades de Produção

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Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Capacitar o educando a desenvolver um olhar criterioso a respeito da gestão de unidades de produção familiar compreendendo sua racionalidade técnica e econômica.

Ementa: Organização e funcionamento da unidade de produção agropecuária. A unidade de produção vista como um sistema. Racionalidade administrativa e o processo de decisão dos agricultores. Recursos, fatores de produção e condicionantes técnicos e econômicos do processo produtivo. Medidas e critérios de avaliação econômica da unidade de produção. Resultados técnicos e econômicos e análise e diagnóstico da unidade de produção. Métodos de observação e coleta de dados referente ao sistema de produção.

Bibliografia Básica: BATALHA, M. O. (Org.). Gestão Agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 778 p. (Volume 1). MOTTA, F.G.P. Teoria Geral da Administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1987. SANTOS, G.S. et al. Administração de Custos na Agropecuária. Atlas. 1993.

Bibliografia Complementar: CAMPOS, Vicente Falconi. Controle da qualidade total. 8. ed. Editora DG. LIMA, A.J. et al. Administração de uma unidade de produção familiar: modalidades de trabalho com agricultores. Ijuí: UNIJUI, 1995. IAPAR. Análise sistêmica das unidades de produção familiar (UPF’s) – Curso de Gestão Agropecuária para Unidades de Produção Familiar. Londrina:CDT/IAPAR. 2002. NEVES, M.F., Planejamento e Gestão Estratégia de Marketing – São Paulo: Editora Atlas –2005. SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997. 268p.

Páginas Web: http://www.abcq.org.br/OBJ/default.asp www.scielo.br www.pncq.org.br/ www.controledaqualidade.com.br/ www.incqs.fiocruz.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Hidráulica Agrícola

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Fornecer aos acadêmicos subsídios para a identificação, proposição e tomada de decisão sobre a captação, elevação, condução e distribuição de água na agricultura. Capacitar os acadêmicos para a construção de barragens, canais, recalques e demais obras que envolvam recursos hídricos, utilizando os princípios da hidráulica.

Ementa: Fundamentos de hidráulica agrícola, hidrostática e hidrodinâmica. Captação e condução de água para irrigação. Condução de água de drenagem. Hidrometria. Máquinas hidráulicas.

Bibliografia Básica: BARRETO, A.N.; DA SILVA, A.A.G.; BOLFE, E.L. Irrigação e drenagem na empresa

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agrícola: impacto ambiental versus sustentabilidade. Aracaju, EMBRAPA, 2004. 418p. BERNARDO, S; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de irrigação. Viçosa, UFV, 2006. 625p. MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L.F. Irrigação: princípios e métodos. Viçosa, UFV, 2007. 358p.

Bibliografia Complementar: AZEVEDO NETO, J.M.Manual de Hidráulica. São Paulo, ed. Edgard Blucher Ltda, 1998, 669 p. LENCASTRE, M. Manual de Hidráulica Geral .São Paulo, ed. Edgard Blucher Ltda, 1972. Mac INTYRE, A.S. Bombas e Instalações de Bombeamento. Rio de Janeiro, ed. Guanabara, 1982. VENNARD, J.K. ; Street, R.L. Elementos de Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro, ed. Guanabara, 1978. TELLES, P.C.S., Tubulações Industriais. BC, ed. LTC, 1996.

Páginas Web: http://www.portal.ufra.edu.br/attachments/803_resumo_geral_hidraulica.pdf www.scielo.br www.ebah.com.br/search www.agronomiaufs.com.br/index.../30-210570-hidraulica-agricola www.cca.ufsc.br/denr/hidraul.html

COMPONENTE CURRICULAR: Melhoramento Animal

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno os conhecimentos básicos necessários para a tomada de decisão no momento da escolha de animais reprodutores, no manejo do rebanho quanto aos animais genitores e descendentes, assim como, o entendimento dos processos e estratégias de melhoramento genético animal adequados a cada realidade encontrada.

Ementa: Aplicações da genética no melhoramento da produtividade animal. Variabilidade genética e sua importância no melhoramento: mutações espontâneas e induzidas, mutação sítio-dirigida; Recombinação: intra e interespecífica. Médias, valores e variâncias: Fenotípicas, Genotípicas, Genéticas e ambientais. Herdabilidade e repetibilidade. Resposta à seleção: métodos de seleção. Sistemas de acasalamento, formação das diferentes raças dos animais domésticos.

Bibliografia Básica: GAMA, L. T. da. Melhoramento genético animal. Lisboa: Escolar Editora, 2002. 306p. PEREIRA, J.C.C. Melhoramento Genético Aplicado à Produção Animal. Belo Horizonte, Ed. FEPMVZ, 6ª, 2012. 758p. QUEIROZ, S.A. Introdução ao melhoramento genético de bovinos de corte. Guaíba: Agrolivros, 2012. 152p.

Bibliografia Complementar: GIANNONI, M.A. & GIANNONI, M.L. Genética e Melhoramento dos Rebanhos nos Trópicos. São Paulo, 2 ed. Nobel, 1987. 463p. KINGHORN, B.; van der WERF, J.; RYAN, M. Melhoramento animal: uso de novas

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tecnologias. Piracicaba, FEALQ, 2006. 367p. PEIXOTO, A. M.; MOURA, J.C.; FARIA, V. P. Melhoramento Genético de Bovinos. Piracicaba: Editora FEALQ, 1986. 271p. REIS, J. C. & LOBO, R. B. Interações Genótipo-Ambiente nos Animais Domésticos. Ribeirão Preto: Editoras Gráfica e F.C.A, 1991, 183p. TORRES, A. P. Melhoramento dos Rebanhos. 3ª Ed. São Paulo: Editora Nobel, 1981, 399p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Manejo de Plantas Espontâneas

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Despertar nos alunos o interesse pela importância das plantas invasoras, sua correta identificação, ecologia e formas de interferência nas plantas cultivadas, o seu controle adequado, as formas de controle, bem como o entendimento do modo de ação dos herbicidas nas plantas invasoras.

Ementa: Taxonomia e morfologia das principais espécies infestantes das culturas de interesse. Mecanismos de reprodução e dispersão. Dinâmica populacional e banco de sementes. Mecanismos de sobrevivência. Adaptações ao ambiente. Interferência, competição e alelopatia. Fatores bióticos e abióticos dos processos de competição. Identificação do período crítico de competição. Métodos de controle. Manejo integrado de plantas invasoras. Estudo dos herbicidas. Resistência de plantas invasoras a herbicidas.

Bibliografia Básica: LORENZI, H. Manual de identificação e de controle de plantas daninhas. 5. ed., São Paulo: Plantarum, 2000. VIDAL, R. Ação dos herbicidas. 1 ed. Porto Alegre. Ed. Evangraf, 2002. VIDAL, R; MEROTTO JR. A. Herbicidologia. Porto Alegre. Ed. Evangraf, 2001.

Bibliografia Complementar: GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2000. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 1979.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Segurança e Soberania Alimentar

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Compreender a importância da segurança e soberania alimentar, considerando as diversidades de cultura, promovendo a discussão de políticas públicas e estratégias para uma produção sustentável com comercialização e distribuição de alimentos equitativa e qualitativa à população.

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Ementa: Histórico e evolução da segurança alimentar e nutricional no Brasil. A realidade da insegurança alimentar e nutricional na população brasileira e as estratégias governamentais para superá-la. Aspectos sócio-econômicos e educacionais da alimentação e nutrição. O papel da sociedade civil e do poder público na segurança alimentar e nutricional. Política econômica aplicada a segurança alimentar e nutricional.

Bibliografia Básica: ALTIERI, M., Agroecologia: Bases Científicas para uma agricultura sustentável. Guaiba: Agropecuária. 2002. CLEVER, J. Manual de segurança alimentar. São Paulo: Rubio, 2008. FORSYTHE STEPHEN J. Microbiologia da Segurança alimentar. Trad. Maria Carolina Minardi Guimarães e Cristina Leonhardt. Porto alegre: Artmed, 2002. Reimpressão 2007.

Bibliografia Complementar: GLIESMAN, S.R. Agroecologia: Processos ecológicos em agricultura sustentável. 2 ed. Porto alegre: UFRGS,2001.653p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Manejo e conservação do solo

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar aos alunos o contato com os problemas da degradação do solo, suas causas e consequências, bem como as formas conservacionistas de manejo para sustentabilidade do sistema solo.

Ementa: Causas, consequências, fases e tipos de erosão do solo; Fatores que afetam a erosão hídrica; Fatores que afetam a erosão eólica; Degradação do solo; Preparo convencional, preparo reduzido e sistema de plantio direto; Práticas conservacionistas; Plantas de cobertura; Rotação de culturas; Terraceamento e curvas de nível; Recuperação de áreas degradadas; Importância da matéria orgânica na conservação do solo; Uso do solo em função de sua aptidão.

Bibliografia Básica: AZEVEDO, A. C. de; DALMOLIN, R. S. D. Solos e ambiente: Uma introdução. Santa Maria-RS, Editora Palotti, 2004. 100p. BERTONI, J. & LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo.8.ed. São Paulo: Ícone, 2012. 355p. STRECK, E.V; KÄMPF, N.; DALMOLIN, R.S.D.; KLAMT, E.; NASCIMENTO, P.C.; SCHNEIDER, P. Solos do Rio Grande do Sul. 2.ed. Porto Alegre: EMATER/RS; UFRGS, 2008. 222p.

Bibliografia Complementar: FIORIN, J. Manejo e fertilidade do solo no plantio direto. Passo Fundo: Berthier, 2007. 184p. KOCHHANN, R.A; DENARDIN, J.E. Implantação e manejo do sistema plantio direto. Passo Fundo, EMBRAPA, 2000. 36 p. MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó, SC. Ed. do Autor, 1991. 337p. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São

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Paulo: Nobel, 2004. RUEDELL, J. Plantio direto na região de Cruz Alta. Cruz Alta, FUNDACEP, 1995. 134p.

Páginas Web: www.scielo.br www.iac.sp.gov.br www.plantiodireto.com.br www.cnps.embrapa.br http://www.ceplac.gov.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Curricular I

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Compreender a estrutura e funcionamento dos sistemas de produção; Desenvolver análise/diagnóstico dos sistemas de produção.

Ementa: Tipologia. Analise técnica e econômica dos sistemas de produção.

Bibliografia Básica: ECO, U. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. IFRS. Manual de formatação de trabalhos. 23p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. LIMA, A. P. de et al. Administração da unidade de produção familiar. Ijuí: Unijuí, 2005.

Bibliografia Complementar: BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo.Atlas. 2001. MACÊDO, M.M.C. Metodologia científica aplicada.Brasília: Scala, 2005. 106p.

Páginas Web:

OITAVO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Fundamentos de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Construir os principais conceitos de sensoriamento remoto e geoprocessamento, e os princípios físicos e computacionais envolvidos; caracterizar os principais sistemas sensores e ferramentas de geoprocessamento, destacando suas potencialidades e limitações quanto às aplicações pretendidas.

Ementa: Energia e o espectro eletromagnético; Classificação e resoluções dos sistemas sensores; Comportamento espectral de alvos e a representação de cores; Espaço de cores; Características dos principais sensores imageadores; Fundamentos da

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interpretação e processamento de imagens; O ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG); GPS (Sistema de Posicionamento Global) e geoprocessamento; Sensoriamento remoto e geoprocessamento aplicados à agricultura.

Bibliografia Básica: NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Blucher, 2010. PONZONI, F. J. ; SHIMABUKURO, Y. E. ; KUPLICH, T. M. Sensoriamento Remoto da Vegetação. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. v. 1. 176p. XAVIER-DA-SILVA, J. (Org.) ; ZAIDAN, R. T. (Org.) . Geoprocessamento & Meio Ambiente. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. v. 1. 328p .

Bibliografia Complementar: BALASTREIRE, L. A. Agricultura de precisão. Piracicaba: 1998. LAMPARELLI, R.A.C. Geoprocessamento e agricultura de precisão: fundamentos e aplicações.Guaíba: Editora Agropecuária, 2001. 118 p. MANZATTO, C.V.; BHERING, S.B.; SIMÕES, M. Agricultura de precisão: propostas e ações da Embrapa solos. EMBRAPA Solos, 1999 SILVA, F. M. da. (Coord.). Mecanização e agricultura de precisão. Poços de Calda : UFLA/SBEA, 1998. RAFAELI NETO, S. L.; PIZZOL, F. D.; DEBASTIANI, P. H.; AGOSTINETO, M. C..Comportamento espacial de atributos de planta e de perdas na colheita mecanizada de feijão (Phaseolus vulgaris L.). Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 1, p. 37-47, 2008. RAFAELI NETO, S. L. Uma estrutura conceitual para análise e solução de problemas espaciais em geoprocessamento. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 2, n. 1, p. 19-29, 2003.

Páginas Web: http://www.agriculturadeprecisao.org.br/ http://www.mundogeo.com/ http://www.scielo.br www.inpe.br http://br.monografias.com/trabalhos900/agricultura-precisao-produtores/agricultura-precisao-produtores.shtml http://www.georreferenciamento.net/

COMPONENTE CURRICULAR: Desenvolvimento Rural

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Capacitar os alunos a compreenderem as diferentes teorias e abordagem sobre desenvolvimento rural e territorialidades.

Ementa: O conceito de desenvolvimento e sua evolução histórica, a relação entre concepções sobre desenvolvimento rural e pensamentos econômico e social vigentes. História dos pensamentos econômico e social: breve síntese sobre os principais autores e argumentos do pensamento econômico e social. A temporalidade da evolução das teorias econômicas e sociais. O debate teórico histórico sobre a agricultura familiar. A tradição marxista: revisões dos modelos econômico-estruturais e novas interpretações

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dos processos políticos. Impasses das teorias de modernização e reconstruções teóricas nos anos 80. Agricultura familiar: interpretações recentes. Diferenças entre desenvolvimento rural, agrário e agrícola. Temas relacionados ao conceito de desenvolvimento local, os processos sociais geradores de capital social, o conhecimento e a problematização das experiências de desenvolvimento local.

Bibliografia Básica: ABRAMOVAY, R. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: UFRGS, 2003. ALMEIDA, J; NAVARRO, Z. Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável. 2.ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1998. SILVA NETO, B. BASSO, D. Sistemas agrários do Rio Grande do Sul: análise e recomendações de políticas. Ijuí: Unijuí, 2005.

Bibliografia Complementar: DUFUMIER, M. Projetos de Desenvolvimento Agrícola: Manual para especialistas. Salvador: Edufba, 2007. KAGEYAMA, A. Desesenvolvimento rural: conceitos e aplicações ao caso Brasileiro. Porto Alegre: Editora da UFRGS: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural, 2008. MARTINS, J. de S. O Sujeito Oculto: ordem e transgressão na reforma agrária Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2003. MAZOYER, M. e ROUDART, L. História das agriculturas do mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. GONÇALVES NETO, W. Estado e Agricultura no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1997.

Páginas Web: www.incra.gov.br www.scielo.br www.sober.org.br www.mda.gov.br www.fespsp.org.br

COMPONENTE CURRICULAR: Olericultura

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Fornecer subsídios com embasamento teórico e prático aos alunos, proporcionando uma formação básica com enfoque sustentável para que desenvolvam a habilidade de planejar, implantar e conduzir uma horta com espécies de clima temperado e subtropical, além de manejar a cultura e seus principais tratos, como adubação, irrigação, podas, desbastes, raleio, amontoa e colheita, de forma a agregar valor aos produtos.

Ementa: Caracterização do cultivo de hortaliças: convencional, orgânico e agroecológico. Principais famílias botânicas. Fatores edafoclimáticos. Planejamento, implantação e condução de hortas. Tratos culturais em hortaliças. Adubação em hortaliças. Métodos de irrigação em hortaliças. Produção de mudas em viveiros. Cultivo de hortaliças de clima temperado e subtropical. Controle alternativo de pragas e doenças. Colheita e comercialização de hortaliças. Hortaliças minimamente processadas. Hortaliças exóticas e emergentes.

Bibliografia Básica:

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ANDRIOLO, J.L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: UFSM, 2002. 158p. FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV, 2007. 421p. FONTES, P.C.R. Olericultura: teoria e prática. Viçosa: UFV, 2005. 486p.

Bibliografia Complementar: ANDRIOLO, J.L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: UFSM, 1999. 142p. COIMBRA, D. da S. Produção de hortaliças – básico. Porto Alegre: SENAR/RS, 2003. 81p. GOTO, R.; TIVELLI, S.W. Produção de hortaliças em ambiente protegido: condições subtropicais. São Paulo: UNESP, 1998. 319p. MAROUELLI, W.A. Manejo da irrigação em hortaliças. Brasília: EMBRAPA – SPI, 1996. 72p. MULLER, J.S. Produção de hortaliças em estufa. Porto Alegre: SENAR/RS, 2003. 100p.

Páginas Web: www.epamig.br www.abhorticultura.com.br www.cnph.embrapa.br www.ceasa.gov.br www.isla.com.br

COMPONENTE CURRICULAR:Produção de Plantas Graníferas I

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Permitir ao aluno uma visão sistêmica de cada cadeia produtiva, dando-lhe condições de planejar e executar as medidas necessárias ao bom desenvolvimento de cada cultura. Esta visão sistêmica deve levar em conta o custo benefício, social, ambiental e econômico, de cada cadeia produtiva.

Ementa: Espécies de estação quente (primavera/verão): importância sócio-econômica, origem e utilização. Taxonomia, morfologia e estádios de desenvolvimento. Clima e zoneamento agroclimático. Ecofisiologia. Nutrição mineral e adubação. Manejo do solo. Cultivares e ciclo vegetativo. Estabelecimento da cultura. Manejo da cultura. Colheita, transporte e armazenamento. Comercialização de cada cultura.

Bibliografia Básica: FLOSS, E.L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que está por trás do que se vê. 4ª ed.. Passo Fundo: Editora UPF, 2008. 733p. REUNIÃO DE PESQUISA DE SOJA DA REGIÃO SUL. Indicações técnicas para a cultura da Soja no Rio grande do Sul e em Santa Catarina 2008/2009. 2008, Porto Alegre, RS. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas. Editora: FEALQ, 2005, 495. p.

Bibliografia Complementar: SOCIEDADE BRASILEIRA DE ARROZ IRRIGADO. Arroz Irrigado: Recomendações Técnicas da Pesquisa para o Sul do Brasil. Santa Maria: SOSBAI, 2005. 159 p. CRUZ, J.C.; KARAM, D.; MONTEIRO, M.A.R.; MAGALHÃES, P.C. (editores técnicos). A cultura do milho. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo. 2008. 517p.

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SANTOS, A.B.; STONE, L.F.; VIEIRA, N.R.A (eds). A cultura do arroz no Brasil. 2 ed. Revisada e ampliada. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2006. 1.000p. THOMAS A. L.; COSTA, J, A. Soja: manejo para altas produtividades de grãos. 568 p. 2010. VIEIRA, C.; TRAZILBO J. R.; T.J. P.; BORÉM, A. Feijão. Viçosa: Editora UFV, 2006, 600 p.

Páginas Web: www.embrapa.br http://www.grupocultivar.com.br/site/content/revistas/cultura.php http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses www.scielo.org http://www.periodicos.capes.gov.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Produção e Manejo de Animais I

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ferramentas para que o aluno possa atuar na área de produção de ruminantes, no planejamento e execução das atividades, sempre primando pela sustentabilidade do sistema como um todo.

Ementa: Manejo das diferentes categorias de animais componentes do rebanho leiteiro. Nutrição e alimentação do rebanho leiteiro. Raças utilizadas. Aspectos de reprodução de bovinos leiteiros. Sistemas de criação de bovinos de corte. Raças. Cruzamentos. Manejo reprodutivo e nutricional do rebanho de cria. Desmame de terneiros. Recria de novilhas. Recria de novilhos. Sistemas de terminação de bovinos de corte. Nutrição e Sanidade. Importância Econômica e Social da ovinonocultura de corte Brasileira. Comparação entre os diferentes sistemas de produção. Aspectos gerais do manejo reprodutivo e sanitário de ovinos de corte.

Bibliografia Básica: BARCELLOS, J.O.J. et al. Bovinocultura de Corte: Cadeia Produtiva & Sistemas de Produção. 1. ed. Guaíba: Agrolivros, 2011. SANTOS, G. T. et al. Bovinocultura de Leite: Bases Zootécnicas, Fisiológicas e de Produção. Maringá: Eduem, 2010. 381 p. SOBRINHO, A. G. D. Criacão de ovinos. 2° Ed. Funep, Jaboticabal, SP. 2001.

Bibliografia Complementar: AUAD, A. M. et al. Manual de Bovinocultura de Leite. Belo Horizonte: SENAR-AR/MG; Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, 2010. 608 p. BERCHIELLI, T.T.; PIRES, A.V.; OLIVEIRA, S.G. 2006. Nutrição de ruminantes. Jaboticabal: FUNEP. 583p. OLIVEIRA, R.L.; BARBOSA, M.A.A.F. (org.) Bovinocultura de Corte: desafios e tecnologias. Salvador: EDUFBA, 2007, p.271-310. PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Confinamento de bovinos de corte. Piracicaba: FEALQ, 2000. 150p. PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura Leiteira : Fundamentos da Exploração Racional. 3.ed. FEALQ/USP/ESALQ. 2000, 580p. 9. PIRES, A. V. Bovinocultura de corte. v. 1, Piracicaba: FEALQ, 2010. 760 p. PEREIRA, J.C. Vacas Leiteiras, Aspectos Práticos da Alimentação. 2000. Viçosa:

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Aprenda Fácil, 198p. SANTOS, M.V.S.; FONSECA, L.F.L. Qualidade do leite e controle de mastite. São Paulo: Lemos, 2000. 176 p. SILVA, J.C.P.M. Manejo de Vacas Leiteiras a Pasto. Viçosa: Aprenda Fácil, 2011. SILVA SOBRINHO, A.G. et al. Nutrição de ovinos. Jaboticabal: FUNEP, 1996. SOUZA, I.C.; A ovelha: Manual Prático Zootécnico. 2.ed. rev. e ampl.. Alegrete: Pallotti, 2005.

Páginas Web: http://www.leitebrasil.org.br/legislacao.htm http://www.embrapa.br/ http://www.asas.org/ http://www.adsa.org/ http://www.agricultura.gov.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Silvicultura

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Capacitar o estudante para compreender os aspectos ecológicos, econômicos, sociais do manejo de florestas nativas, para promover a sua conservação e uso racional. Capacitar o estudante a compreender a ecologia e o contexto sócio-econômico da exploração de recursos em florestas; compreender as principais ameaças às florestas do mundo e do Brasil. Planejar, executar e analisar projetos de conservação e manejo para a produção sustentável de recursos florestais;compreender os avanços recentes e desafios do manejo de florestas tropicais nativas.

Ementa: Manejo de produtos florestais e sistemas silviculturais. Manejo florestal comunitário. Introdução à ciência florestal. Florestamentos e reflorestamentos. Silvicultura ao nível de fazenda. Melhoramento e exploração dos recursos florestais. Princípios dos recursos florestais. Princípios básicos da tecnologia de transformação dos recursos florestais e sua aplicação. Legislação florestal. Produção de sementes e mudas. Espécies mais utilizadas e seu manejo.

Bibliografia Básica: BACKES, P.; IRGANG, B. Árvores do Sul: Guia de Identificação e Interesse Ecológico. As principais espécie árboreas sul-brasileiras. 1. ed. Instituto Souza Cruz Clube da Árvore, 2002. PAULA, J.E.; ALVES, J.L.H. 922 Madeiras Nativas do Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2010. REZENDE, J.L.P.; OLIVEIRA, A.D. Análise Econômica e Social de Projetos Florestais. 2. ed. Viçosa: UFV, 2008.

Bibliografia Complementar: CARVALHO, P.E.R. Espécies Arbóreas Brasileiras. 1. ed. Embrapa, 2003. V.1. MARTINS, S.V. Ecologia de Florestas Tropicais do Brasil. 2. ed. Rev. e Amp. Viçosa: UFV, 2009. PAIVA, H.N.; GOMES, J. M. Propagação Vegetativa de Espécies Florestais. 1. ed. Viçosa: UFV, 2011. RIZZINI, Carlos Toledo. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira: plantas do Brasil / 2. ed. Sao Paulo Edgard Blucher 1995 296 p. SOARES, C.P.B.; PAULA NETO, F. SOUZA, A.L. Dendometria e Inventários Florestal. 2. ed. Viçosa: UFV, 2011.

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WEDLING. I.; GATTO, A.; PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Planejamento e instalação de viveiros. Ed. Aprenda Fácil. Viçosa. 106p. 2001.

Páginas Web: http://www.cnpf.embrapa.br/ .ipef.br/ http://www.sbs.org.br/ http://coralx.ufsm.br/herbarioflorestal/ www.embrapa.br

COMPONENTE CURRICULAR: Agrostologia

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Capacitar os acadêmicos teórica e tecnicamente nas áreas de agrostologia e forragicultura habilitando-os a identificação e solução de problemas relacionados com planejamento, implantação e manejo de pastagens nativas, naturalizadas e cultivadas.

Ementa: Agrostologia e forragicultura: morfofisiologia e taxonomia das plantas forrageiras. Fisiografia das regiões pastoris do estado. Sucessão vegetal e ecologia dinâmica. Características agronômicas das principais espécies forrageiras. Pastagens nativas do Rio Grande do Sul. Implantação de pastagens. Melhoramento das pastagens naturais. Manejo das pastagens. Flutuação estacional das pastagens. Conservação de forragens. Integração lavoura e pecuária. Métodos de avaliação da produção e composição botânica das pastagens. Recuperação de pastagens degradadas.

Bibliografia Básica: FONSECA D. M., MARTUSCELLO J. A. Plantas Forrageiras Ed.UFV. 2010. 537p. MORAES, Y. J. B. Forrageiras : conceitos, formação e manejo. Guaíba: Editora Agropecuária, 1995. SILVA, S.C. et al. Pastagens: Conceitos básicos, Produção e Manejo. Viçosa: Suprema, 2008.

Bibliografia Complementar: HODGSON, J. Grazing management: Science into practice. New York : Longman Scientific & Technical, 1990, 203p. HODGSON, J., ILLIUS, A.W. The ecology and management of grazing systems. CAB International, UK, 1996. 466 p. PEDREIRA, C.G.S; MOURA, J.C.; SILVA, S.C.; FARIAS, V.P. (Org.). Produção de ruminantes em pastagens, 2007, Piracicaba. Anais do 24º simpósio sobre manejo da pastagem, Piracicaba, SP: FEALQ, 2007, 472p. PILLAR, V. P. et al. (Eds) Campos Sulinos : Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. Brasília: MMA, 2009, 403 p. SORIO H. Pastoreio Voisin - Teorias - Praticas – Vivencias Ed. Meritos 2 edicao 2006. p 408. VILELA, H. Pastagem seleção de plantas forrageiras, implantação e adubação. Ed. Aprenda Fácil. 2005. 283p.

Páginas Web: www.cpact.embrapa.br www.fao.org.br www.periodicos.capes.org.br www.sbz.org.br

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www.scielo.br

NONO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Fruticultura

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Propiciar o acesso aos fundamentos teóricos e práticos para a construção contínua do conhecimento através do desenvolvimento e domínio de técnicas relacionadas à fruticultura. Situar o empreendimento frutícola no contexto do agronegócio apontando oportunidades de renda para agricultura familiar.

Ementa: Importância social, econômica, cultural e ambiental da fruticultura. Tipos de pomares: domésticos, didáticos e comerciais. Organização da cadeia produtiva. Propagação de plantas. Instalação, manejo e controle ambiental em pomares e viveiros. Fatores que afetam a produtividade em pomares. Dormência em fruteiras de clima temperado. Melhoramento genético. Poda. Manejo e tratos culturais em fruteiras. Nutrição e adubação. Fruteiras de clima temperado, subtropical e tropical: principais espécies, situação atual, origem, botânica e fisiologia, evolução, cultivares comerciais, propagação, implantação e condução de pomares, manejo do solo e plantas, pragas, doenças, colheita e pós-colheita. Pequenas frutas emergentes. Sistemas alternativos de produção. Conservação pós-colheita. Logística, mercado e comercialização de frutas.

Bibliografia Básica: FACHINELLO, J. C. ; NACHTIGAL, J. C. ; KERSTEN, E. Fruticultura - Fundamentos e práticas. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2009. v. 1. 304p . FACHINELLO, J.C., HOFFMANN, A., NACHTIGAL, J.C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 221 p. SIMÃO, S. Tratado de fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 1998. 760p.

Bibliografia Complementar: COMISSÃO DE QUÍMICA E FERTILIDADE DO SOLO – CQFS-RS/SC. Manual de adubação e calagem para os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Porto Alegre, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo/Núcleo Regional Sul, 400, 2004. GIOVANNINI, E. ; MANFROI, V. Viticultura e enologia. 2. ed. Bento Gonçalves: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, 2013. v. 1. 364p . JANKOWSKY, I. P.; CHIMELO, J. P.; CAVALCANTE, A. A.; GALINA, I. C. M.; LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil. 3.ed. Nova Odessa - SP: Instituto Plantarum, 2000. 2.v. KLUNGE, R. A.; NACHTIGAL, J. C.; FACHINELO, J. C.; BILHALVA, A. B. Fisiologia e manejo pós-colheita de frutas de clima temperado. Ed. Rural. 2002, 214 p. MEDEIROS, C. A. B.; RASERA, M. do C. B. A. Cultura do Pessegueiro. Embrapa, Pelotas, 1998. 350 p.

Páginas Web: http://www.cpact.embrapa.br/index.php http://www.cnpuv.embrapa.br/

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http://www.iac.sp.gov.br/areasdepesquisa/frutas/ www.embrapa.br http://www.periodicos.capes.gov.

COMPONENTE CURRICULAR:Irrigação e drenagem

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Fornecer aos acadêmicos subsídios para a identificação, análise, e equacionamento de assuntos relacionados a irrigação e drenagem, considerando a interação solo-água-planta-atmosfera. Capacitar o acadêmico a elaborar, executar e monitorar projetos de irrigação e drenagem.

Ementa: Água na agricultura e ambiente; Atributos físico-hídricos e hidrodinâmicos do solo; Água na planta; Água no solo; Relação solo-água-planta-atmosfera. Irrigação; Drenagem.

Bibliografia Básica: BARRETO, A.N.; DA SILVA, A.A.G.; BOLFE, E.L. Irrigação e drenagem na empresa agrícola: impacto ambiental versus sustentabilidade. Aracaju, EMBRAPA, 2004. 418p. BERNARDO, S; SOARES, A.A.; MANTOVANI, E.C. Manual de irrigação. Viçosa, UFV, 2006. 625p. MANTOVANI, E.C.; BERNARDO, S.; PALARETTI, L.F. Irrigação: princípios e métodos. Viçosa, UFV, 2007. 358p.

Bibliografia Complementar: AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de hidráulica. 7. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1991. 335 p. KLAR, A. E. Irrigação: freqüência e qualidade de aplicação. São Paulo: Nobel, 1991. OLITTA, A. F. L.. Os Métodos de Irrigação, 1ª ed., São Paulo: Nobel, 1989. 267p; SOUSA, F. N. de S. Guia Prático de Irrigação por Aspersão, São Paulo: Ícone, 1991. 69p; TIBAU, A.O. Técnicas Modernas de Irrigação. 5.ed. São Paulo: Nobel, 1984. 223p.

Páginas Web: http://www.pivot.com.br/irrigacao/pivo/ http://www.sistemairriga.com.br/ http://www.agriambi.com.br/ www.embrapa.br

COMPONENTE CURRICULAR:Produção e Manejo de Animais II

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno as ferramentas para que seja capaz de planejar e executar programas de produção de animais monogástricos em seus diferentes sistemas de criação, dominando os conhecimentos necessários a respeito da nutrição, manejo e genética de cada espécie.

Ementa: Estudo dos sistemas de criação de animais monogástricos de produção: aves de corte, aves de postura e suínos. Manejo reprodutivo, programa alimentar, raças, cruzamentos, biosseguridade na produção, introdução das boas práticas de bem estar animal na

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produção.

Bibliografia Básica: ALBINO, L. F. T.; TAVERNARI, F. C . Produção e manejo de frangos de corte . 1 ed. Viçosa: UFV, 2008. COTTA, T. Galinha: produção de ovos . Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. SOBESTIANSKY, J. Wentz, I. Silveira, P.R.S Sesti, L. A C. Suinocultura Intensiva. Embrapa, CNPSA, 1º Ed., Concordia, 1998, 388 p.

Bibliografia Complementar: BONETT, L.P., MONTICELLI, C.J. Suínos: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasilia:Embrapa-SPI; Concordia, 1997, 243p. (Colecao 500 perguntas 500 respostas). BORTOLOZZO, F.P., WENTZ, I., BENNEMANN, P.E., BERNARDI, M.L., WOLLMANN, E.B., FERREIRA, F.M. BORCHART NETO, G. Inseminação artificial na suinocultura tecnificada. Porto Alegre: Palllotti 2005, 185p. BORTOLOZZO, F.P., WENTZ, I., BERNARDI, M.L., AMARAL FILHA, W.S. MELLAGI, A.P.G., FURTADO, C.S.D. A Fêmea suína de reposição. Porto Alegre:Palllotti 2006, 128p. UPNMOOR, I.Produção de suínos: da concepção ao desmame. Guaíba: Editora Agropecuária, 2000. CAVALCANTI, S.S. Suinocultura dinâmica. FEP-MVZ Editora. 1998. 494p MACARI, M.; GONZALES, E.; PATRICIO, I. S. NAAS, I. A.; MARTINS, P. C. Manejo da incubação. Campinas: FACTA. 2013. 465. MENDES, A. A.; MACARI, M. Manejo de matrizes de corte. 2ª. Ed. Campinas: FACTA. 2005. 421p. SILVA, A. P. et al. Gestão ambiental na suinocultura. Embrapa, 2007.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Produção de Plantas Graníferas II

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Permitir ao aluno uma visão sistêmica de cada cadeia produtiva, dando-lhe condições de planejar e executar as medidas necessárias ao bom desenvolvimento de cada cultura. Esta visão sistêmica deve levar em conta o custo benefício, social, ambiental e econômico, de cada cadeia produtiva.

Ementa: Espécies de estação fria (outono/inverno): importância sócio-econômica, origem e utilização. Taxonomia, morfologia e estádios de desenvolvimento. Clima e zoneamento agroclimático. Ecofisiologia. Nutrição mineral e adubação. Manejo do solo. Cultivares e ciclo vegetativo. Estabelecimento da cultura. Manejo da cultura. Colheita, transporte e armazenamento. Comercialização de cada cultura.

Bibliografia Básica: MUNDSTOCK, C.M. Planejamento e Manejo Integrado da Lavoura de Trigo. 1999. OSÓRIO, E. A. A cultura do trigo. São Paulo, 218p. 1992. PIRES, J. L. F. (Org.) ; VARGAS, L. (Org.) ; CUNHA, G. R. da (Org.). Trigo no Brasil: bases para produção competitiva e sustentável. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2011. v. 1. 488p.

Bibliografia Complementar:

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AMORIM, Lilian (Org.) ; REZENDE, J. A. M. (Org.) ; Bergamin Filho, Armando (Org.). Manual de Fitopatologia - Princípios e Conceitos. 4. ed. São Paulo: Editora Agronômica Ceres Ltda, 2011. v. 1. 704p. FLOSS, E.L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo que está por trás do que se vê. 4ª ed.. Passo Fundo: Editora UPF, 2008. 733p. LORENZI, H. Manual de identificação e controle de plantas daninhas. Plantio direto e convencional. 5ª ed. Nova Odessa,SP: Instituto Plantarum, 2000. 240p. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas. Editora: FEALQ, 2005, 495. p. REIS, E.M.; CASA, R.T.; MEDEIRA, C.A. Diagnose, patometria e controle de doenças de cereais de inverno. Londrina: ES Comunicação SC Ltda, 2001.

Páginas Web: www.embrapa.br http://www.grupocultivar.com.br/site/content/revistas/cultura.php http://www.agrolink.com.br http://www.trigo.com.br http://www.iapar.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Planejamento Agronômico

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Capacitar o educando compreender as interrelações entre populações vegetais, meio e técnicas, de tal maneira que permita considerar as evoluções e influências que atuam sobre a elaboração do rendimento de cada cultivo e a evolução do meio.

Ementa: Tipificação dos agricultores. Caracterização dos sistemas de produção. Itinerário técnico. Rendimento das culturas e criações e suas inter-relações com o meio físico.

Bibliografia Básica: DAMAIS, G. Algunas consideraciones teoricas sobre el concepto de sistemas de production. Heredia: [s.n.], 1987. 17 p. HART, R. D. Agroecossistemas conceitos básicos.Turrialba: CATIE, 1979. 211 p.INRA. Sciences pour l’Action et le Développement. Bilan du département: rapport general, 1979-85. Paris, 1985. v. 1, 111 p. WÜNSCH, J. A. Diagnóstico e tipificação de sistemas de produção: procedimentos para ações de desenvolvimento regional. 1995. 185 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba.

Bibliografia Complementar: MAZOYER, M. L. Dynamique des systèmes agraires.In: RAPPORT de synthèse du Comité Dynamique Systèmes Agraires. Paris: MORIN, E. O método: a natureza da natureza. 2. ed. Lisboa: EuropaAmérica, 1987. 363 p. SEBILLOTTE, M. Agronomie et agriculture: essai d’analyse des tâches de l’agronome. Cahiers ORSTOM, Serie Biologie, Montpelier, v. 3, n. 1, p. 3-25, 1974. SEBILLOTTE, M. Analyse du fonctionnement des exploitations agricoles, trajectoire et typologies. In: ÉLEMENTS pour une problématique de recherché sur les systèmes agraires et le lementos devellopement. Paris: INRA-SAD, 1979. p. 20-30. SEBILLOTTE, M. Itinéraire technique et evolution de la pensée

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agronomique.Comptes Rendus de l’Academie d’Agriculture de France, Paris, v. 14, n. 6, p. 906-914, 1978. SEBILLOTTE, M. Système de culture, un concept opératoire pour lês agronomes. In: COMBE, L.; PICARD, D. (Ed.). Les systèmes de culture. Versailles: INRA, 1990. p. 165-195.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Estágio Curricular II

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Desenvolver uma analise técnica e econômica de um sistema de produção e, oferecer uma proposta de intervenção à luz dos conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas de Elaboração e análise de projetos e Planejamento agronômico.

Ementa: Caracterização técnica. Itinerário técnico. Estrutura e funcionamento. Diagnóstico agronômico. Diagnóstico econômico de sistemas de produção. Modelização. Problematização. Proposições de intervenção.

Bibliografia Básica: DUFUMIER, M. Projetos de desenvolvimento agrícola: Manual para especialistas. Salvador: EDUFBA, 2007. ECO, U. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. IFRS. Manual de formatação de trabalhos. 23p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar: BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo.Atlas. 2001. MACÊDO, M.M.C. Metodologia científica aplicada.Brasília: Scala, 2005. 106p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Armazenamento e Beneficiamento de Matérias-Primas Vegetais

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Preparar o aluno para executar atividades relacionadas à conservação de matérias-primas de origem vegetal, bem como dominar os conceitos básicos das matérias-primas, as operações preliminares, os processos de produção e fabricação de produtos de origem vegetal.

Ementa: Fontes de produção e mercado de consumo. Noções de fisiologia pós-colheita. Caracterização fisico-química e fisiológica das matérias–primas. Planejamento e produção. Matérias–primas de origem vegetal (frutas, hortaliças, cereais, leguminosas, cana-de-açucar e erva mate): obtenção, cultura seletiva, melhoria das propriedades, beneficiamento e armazenamento.

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Bibliografia Básica: CHITARRA, M.I.; CHITARRA, A. B. Pós-colheita de Frutas e Hortaliças. Lavras: ESALQ, 1990. GERMANO, P.M.L.; GERMANO, M.I.S. Higiene e Vigilância Sanitária de Alimentos. 2. ed. São Paulo: Varela, 2003. VICENTE, A.M. Manual de Indústrias de Alimentos. São Paulo: Varela, 1996.

Bibliografia Complementar: BEAUX, M.R. Atlas de microscopia alimentar. Identificação de elementos histológicos vegetais. São Paulo: Varela, 1997. CARVALHO, N.M. & NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, Tecnologia e Produção. 4. ed. Jaboticabal: FUNEP, 2000. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1992. FILGUEIRA, F.A.R. Manual de olericultura: cultura e comercialização de hortaliças. V.1. 2a ed. rev. e ampl. São Paulo: Ed. Agronômica Ceres, 1981.

Páginas Web:

DÉCIMO SEMESTRE

COMPONENTE CURRICULAR: Tecnologia Agroindustrial

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Abordar as operações básicas de uma agroindústria e técnicas para o processamento e conservação de alimentos de origem vegetal e animal; Abordar os principais procedimentos que possibilitam produzir alimentos dentro dos padrões de qualidade exigidos pelo consumidor.

Ementa: Tecnologia de processamento de frutas e hortaliças. Tecnologia de processos fermentativos. Tecnologia de beneficiamento de arroz. Tecnologia de processamento de cereais. Tecnologia de panificação. Tecnologia de processamento do leite e derivados. Tecnologia de processamento de carnes e derivados.

Bibliografia Básica: ORDÓNEZ, J. A. Tecnologia de alimentos de origem animal. Porto Alegre: Artmed, 2005. v. 2. OETTERER, M.; REGITANO-D ARCE, M. A. B.; SPOTO, M. . F. Fundamentos de Ciência e Tecnologia de Alimentos. São Paulo: Manole, 2006. TRONCO, V. M. Manual para inspeção da qualidade do leite. 4. ed. Santa Maria: UFSM, 2010. 166p.

Bibliografia Complementar: AMORIM, H. V. (Org); LEÂO, R. M. Fermentação Alcoólica: Ciência e Tecnologia. Piracicaba: Fermentec, 2005. BRASIL. Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa n. 62, de 29 de dezembro de 2011. CAUVAIN,S.P.; YOUNG,L.S. Trad. Carlos David Szlak. Tecnologia daPanificação. 2. ed. São Paulo: Manole, 2009.

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FURTADO, M.M. A arte e a ciência do queijo. 2aed. São Paulo: Ed. Globo, 1991. 297p. GAVA, A.J.; SILVA, C.A.B.; FRIAS, J.R.G. Tecnologia de Alimentos: Princípios e Aplicações. São Paulo:Nobel, 2008. QUEIROZ, A. C. e SILVA, D. J. Análise de alimentos – Métodos Químicos e Biológicos. Editora: UFV, 3º Ed. 2002. 235p. MORETTI, C. L. (ed. téc.). Manual de Processamento Mínimo de Frutas e hortaliças. Brasília: Embrapa Hortaliças, 2007.

Páginas Web: http://www.periodicos.capes.gov.br/ http://www.agricultura.gov.br/animal/alimentacao/legislacao http://www.scielo.org http://www.anvisa.gov.br/ http://www.leitebrasil.org.br/legislacao.htm

COMPONENTE CURRICULAR:Produção de Sementes

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Permitir a compreensão dos mecanismos que atuam na semente desde a sua formação até a germinação e proporcionar aos estudantes o conhecimento da tecnologia envolvida na produção de sementes de alta qualidade genética, sanitária, física e fisiológica. Buscar o entendimento da legislação e fiscalização que controlam o sistema de produção de sementes e mudas. Através das aulas práticas em laboratório, proporcionar aos estudantes a aquisição dos conhecimentos técnicos envolvidos nas diferentes análises necessárias à avaliação de sementes e seus parâmetros de qualidade.

Ementa: Importância da semente; Aspectos físico-químicos envolvidos no desenvolvimento e maturação das sementes. Processos de germinação, dormência e deterioração das sementes. Produção, colheita e transporte das sementes. Operações pós-colheita com sementes. Legislação pertinente ao processo de certificação e fiscalização das sementes. Principais análises em laboratórios de tecnologia de sementes.

Bibliografia Básica: CARVALHO, N.M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. FUNEP, 2000. 588p. MARCOS FILHO, J. Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas. Editora: FEALQ, 2005, 495. p. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Regras para análise de sementes / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília: Mapa/ACS, 2009. 399 p

Bibliografia Complementar: BORGHETTI, F. (orgs). Germinação do básico ao aplicado. Artmed, Porto Alegre.323p., 2004. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Manual de Análise Sanitária de Sementes / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. – Brasília: Mapa/ACS, 2009. 200 p. NAKAGAWA, J. Sementes: Ciência, Tecnologia e Produção. 4. ed. rev. e amp.. Jaboticabal: FUNEP, 2000.

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PESKE, S. T.; LUCCA FILHO. O. A.; BARROS, A. C. S. A. (Eds.). Sementes: Fundamentos científicos e Tecnológicos, 2a Edição, Pelotas, 2006. RYZANOWSKI,F.C., VIEIRA,R.D., FRANÇA NETO,J.B. Vigor de sementes. Conceitos Testes: Londrina: ABRATES, 1999.218 p.

Páginas Web: www.embrapa.br http://www.pioneersementes.com.br/ http://faem.ufpel.edu.br/dfs/patologiasementes/ www.fundacaoprosementes.com.br http://www.coodetec.com.br/site.php

COMPONENTE CURRICULAR: Elaboração e Análise de Projetos Agropecuários

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Proporcionar condições para que os alunos desenvolvam conhecimentos conceituais e instrumentais, que lhes possibilitem elaborar projetos, de maneira consciente, crítica e criativa. Instrumentalizar o aluno para gestão e avaliação de projetos de desenvolvimento rural.

Ementa: O empreendedorismo. Problemática, concepção e tipos de planejamento. Planejamento agropecuário e tipos de projetos. Métodos de elaboração de projetos. O plano técnico e a orçamentação no projeto. Ângulos de estudo de projetos. Avaliação e análise técnica econômica, financeira de projetos. Noções de riscos e incerteza na análise de projetos. A importância da elaboração e gestão de projetos no contexto atual do desenvolvimento rural.

Bibliografia Básica: BRACAGIOLI NETO, Alberto. Planejamento e gestão de projetos para o Desenvolvimento rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. DUFUMIER, M. Projetos de desenvolvimento agrícola – manual para especialistas – EDUFBA, 2007. ARAÚJO, Massilon J. Fundamentos de agronegócios. São Paulo: Atlas, 2003.

Bibliografia Complementar: ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Santa Catarina: Argos, 2006. ARMANI, D. Como Elaborar Projetos? Guia Prático para Elaboração e Gestão de Projetos Sociais. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. 96p. BUARQUE, C. Avaliação econômica de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 1991 CONTADOR, C.R. Avaliação social de projetos. São Paulo: Atlas, 1981. WAGNER, S. A. [ et al.]. Gestão e planejamento de unidades de produção agrícola. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2010. Chiavenato, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Editora Saraiva. 2006.

Páginas Web: www.agronline.com.br www.bcb.gov.br www.bndes.gov.br www.sicredi.com.br http://www.mda.gov.br/portal

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COMPONENTE CURRICULAR: Sistemas Agrosilvopastoris

Carga Horária semestral: 45 horas

Objetivo(s): Com base nos princípios ecológicos, proporcionar ao estudante a percepção da importância da integração de cultivos com diferentes propósitos e diferentes criações animais para o equilíbrio ecológico e para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas.

Ementa: Conceitos. Classificação e caracterização das práticas agroflorestais comuns no Brasil e em outros países. Bases ecológicas, econômicas e agronômicas dos Safs. Estrutura e função dos componentes de sistemas agroflorestais e suas inter-relações. Modalidades de sistemas silviagrícolas, silvipastoris e agrossilvopastoris. Sistemas agroflorestais baseados na sucessão natural. Árvores empregadas em sistemas agroflorestais. Safs e sustentabilidade. Vantagens e desvantagens dos Safs.

Bibliografia Básica: GLIESSMAN, S.R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000. 653p. GÖTSCH, E. O Renascer da Agricultura. Rio de Janeiro: AS-PTA, 1995. ENGEL, V.L. Introdução aos sistemas agroflorestais. Botucatu: Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, 1999. 70p.

Bibliografia Complementar: ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002. 592p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Mercado e Comercialização de Produtos Agropecuários

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno conhecimentos acerca das estruturas e agentes de mercado e comercialização de produtos agropecuários, fornecendo assim subsídios para a compreensão e planejamento dos segmentos produtivos, segundo especificidades.

Ementa: Cenário nacional e internacional do agronegócio. Mercados agropecuários. Estratégias operacionais: Mercados futuros, de opções e mercados institucionais. Comercialização agropecuária. Modelos de comportamento do consumidor. Pesquisa mercadológica.

Bibliografia Básica: BARROS, G. S. de C. Economia da Comercialização Agrícola. Piracicaba, FEALQ. 2002. WAQUIL, Paulo Dabdab. Mercado e Comercialização de Produtos Agrícolas. Porto Alegre. Ed. UFRGS, 2010. MIELE, Marcelo. Mercado e Comercialização de Produtos AgroindustriaisPorto Alegre. Ed. UFRGS, 2011.

Bibliografia Complementar: CALDAS, R.A. et al. Agronegócio Brasileiro: ciência, tecnologia e competitividade. Brasília: CNPq, 1998.

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NEVES, M.F., Planejamento e Gestão Estratégia de Marketing – São Paulo: Editora Atlas –2005 BATALHA, M. O. (Org.). Gestão Agroindustrial. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 778 p. (Volume 1). BATALHA, M. O. (Org.). Gestão Agroindustrial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 424 p. (Volume 2). CHIAVENATO, I. Introdução a Teoria Geral da Administração; Uma Visão Abrangente da Moderna Administração das Organizações. 7. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

Páginas Web: http://www.bolsa-de-valores.org/ www.bcb.gov.br www.bndes.gov.br www.bmfbovespa.com.br http://www.mda.gov.br/portal

COMPONENTE CURRICULAR:Trabalho de Conclusão de Curso II

Carga Horária semestral: 90 horas

Objetivo(s): Desenvolver no aluno a capacidade de se aprofundar num estudo aplicado e elaborar uma monografia sobre este tema.

Ementa: Componente caracterizado pelo desenvolvimento de monografia de conclusão de curso, elaborado no componente “Trabalho de Conclusão de Curso I”,sob orientação de professor da área relacionado com o tema. O tema abordado deverá ser da área do curso. Ao final do componente, o aluno deverá entregar e defender o trabalho para uma banca avaliadora. A defesa do relatório será oral, na forma de seminário e somente deverá ocorrer após a monografia ter sido entregue previamente à banca. Pode-se caracterizar como projeto de pesquisa ou extensão.

Bibliografia Básica: ECO, U. Como se faz uma tese. 21. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. IFRS. Manual de formatação de trabalhos. 23p. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar: BATALHA, M. O. Gestão Agroindustrial. São Paulo.Atlas. 2001. MACÊDO, M.M.C. Metodologia científica aplicada.Brasília: Scala, 2005. 106p.

Páginas Web:

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS

COMPONENTE CURRICULAR: Inglês Instrumental

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Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno a instrumentalização básica para aprimorar suas capacidades de ler, interpretar e produzir textos técnicos e científicos em língua inglesa na área do curso.

Ementa: Introdução à língua inglesa instrumental. Tipos de texto e estratégias de leitura. Leitura de textos relacionados à área de ciências agrárias. Reconhecimento do vocabulário e estruturas dentro de um contexto situacional. Estudo de estruturas gramaticais. Tipos de textos e estratégias de leitura.

Bibliografia Básica: MIKULECKY, B.S. Basic Reading Power. Longman do Brasil, 1998. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: módulo I. Fortaleza: Textonovo, 2000. TORRES, N. Gramática Prática da Língua Inglesa. São Paulo: Saraiva, 2002.

Bibliografia Complementar:

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Produção de Plantas Medicinais e Óleos Essenciais

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno as informações básicas para a adoção deste sistema produtivo alternativo para as propriedades rurais. Fornecer subsídios para o desenvolvimento e implantação de projetos envolvendo plantas medicinais passíveis de serem usadas como matérias primas para fitoterápicos e/ou extração de óleos essenciais.

Ementa: Importância econômica e social, origem, características botânica, cultivares, exigências climáticas, propagação, nutrição, tratos culturais, técnicas de colheita, secagem e armazenamento. Comercialização das principais espécies medicinais nativas e exóticas cultivadas. Elaboração de projetos.

Bibliografia Básica: ALBUQUERQUE, P.J.M. Plantas medicinais de uso popular. Brasília, ABEAS/ MNEC. 1989. ALMASSY JÚNIOR, A.A. et. al.Folhas de chá: plantas medicinais e terapêutica humana. Viçosa: ed. UFV, 2005. SILVA JÚNIOR, A. A. Essentia herba – Plantas bioativas. v. 1., Florianópolis: Epagri, 2003.

Bibliografia Complementar: BOTTA, B; SILVESTRINI, A; VITALLI, A & MONACHE, GD. Cultura de Células Vegetais: Doze Anos de Experiência. In: Plantas Medicinais sob a Ótica da Química Medicinal Moderna (Yunes, RA & Calixto JB – Eds), Argos Editora Universitária, 2001. CORREA JUNIOR, C.; MING, L.C.; SCHEFFER, M.C. Cultivo de plantas medicinais, condimentares e aromáticas. Curitiba, ed. EMATER - PR. 162p. 1991. SIMÕES, et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. Porto Alegre/Florianópolis. Ed. UFRGS e UFSC,.1999. VERPOORTE, R & MARASCHIN, M. Engenharia do Metabolismo de Plantas Medicinais In: Plantas Medicinais sob a Ótica da Química Medicinal Moderna (Yunes,

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RA & Calixto JB – Eds), Argos Editora Universitária, 2001.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Qualidade de Vida no Meio Rural

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Debater a qualidade de vida no meio rural. Fatores que contribuem para melhorar ou piorar a qualidade de vida no meio rural. Busca da construção de um ambiente que proporcione melhorias na qualidade de vida dos atores rurais.

Ementa: Qualidade de vida no meio rural, a individualidade, o convívio social, bem estar individual e coletivo. Saúde e qualidade de vida. O papel das organizações sociais na qualidade de vida. O gerenciamento da qualidade de vida no trabalho. Alimentação e qualidade de vida

Bibliografia Básica: CAPALBO, D. M.; PESSOA, M. C. P. Y. FERRACINI, V. L. Cartilhas dos jogos ambientais da Ema, Vol. 5 - Qualidade de vida. Embrapa: 2004. RONCHI, C. C. Sentido do Trabalho: Saúde e Qualidade de Vida. Editora: Jurua. 2010. ROSSI, A. M.; PERREWE, P. L. Stress e Qualidade de Vida No Trabalho: Stress Social, Enfrentamento e Prevenção. Editora: Atlas. 2011.

Bibliografia Complementar: HERCULANO, S. C. et al. (org.). Qualidade de Vida e Riscos Ambientais. Niterói:Eduff, 2000. ROCHA, F. E. C.; PADILHA, G.C. Agricultura Familiar: Dinâmica de grupo aplicada às organizações de produtores rurais, 1ª Edição, 2004.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Sistemas Alternativos de Produção Agrícola

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Capacitar o aluno a estabelecer comparações entre sistemas alternativos de produção familiar, animal ou vegetal, que permitam um melhor desenvolvimento humano, social e econômico dentro das propriedades rurais.

Ementa: Novas alternativas produtivas, animais ou vegetais, que possam ser desenvolvidas em unidades de produção familiar.

Bibliografia Básica: MANICA, I. et al. Frutas anonáceas - ata ou pinha, atemólia, cherimólia e graviola: tecnologia de produção, pós colheita e mercado. 1. ed. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2003. MANICA, I. et al. Pomar Doméstico, Caseiro ou Familiar: Frutas de primeira qualidade na família 365 dias do ano. . 1. ed. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2007. SAÚCO, V.G. Cultivo de Frutas em Ambiente Protegido: abacaxi, banana,

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carambola, cherimólia, goiaba, lichia, mamão, manga, maracujá e nêspera. Porto Alegre: Cinco Continentes, 2002.

Bibliografia Complementar: AMBROSI, I & FONTANELI, R,S. Análise de risco de quatro sistemas alternativos de produção de integração lavoura/pecuária. Teoria e Evidência Econômica, v.2, n.3, 1994. AYALA, F. de la J. Amora, Franboesa, Groselia, Kiwi, Mirtilo e sua comercialização. 1. ed. Porto Alegre: Cinco Continentes, 1999. FABICHAK, I. Criação de Galinha D´Angola. 1. ed. São Paulo: Nobel, 1997. HOSKEN, F.M.; SILVEIRA, A.C. Criação de Capivaras. 1. ed. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. KINGSLEY, R. Cogumelos. 1. ed. São Paulo: Nobel, 1999.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Mecanização Agrícola

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Fornecer aos acadêmicos subsídios necessários para a correta escolha, dimensão e viabilidade de conjuntos mecanizados em propriedades rurais familiares. Proporcionar conhecimentos básicos sobre a funcionalidade, operacionalidade e manutenção do parque de máquinas agrícolas em propriedades rurais. Capacitar os acadêmicos para a elaboração de projetos e planejamento sustentável da mecanização agrícola.

Ementa: Ensaios e experimentação na mecanização agrícola. Fontes de energia e princípios de funcionamento de motores agrícolas. Conjuntos mecanizados à tração animal; Planejamento da mecanização em propriedades; Dimensionamento do parque de máquinas; Rendimento operacional de conjuntos mecanizados. Escolha, análise e desempenho de máquinas e equipamentos agrícolas para agricultura familiar; Combustíveis, lubrificantes e manutenção de máquinas agrícolas; Análise econômica em mecanização agrícola, com ênfase na agricultura familiar.

Bibliografia Básica: RIPOLI, T.C.C.; MOLINA JÚNIOR, W.F.; RIPOLI, M.L.C. Manual prático do agricultor: máquinas agrícolas. 1 ed. Piracicaba: ESALQ/USP, 2005. v.1. 192 p. PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Aprenda Fácil Editora. 252 p. 2001. SAAD, O. Seleção do equipamento agrícola. 4. ed. São Paulo: Nobel, 1989

Bibliografia Complementar: EMBRAPA. Manual de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos. 74p. Ed Embrapa. Fundação Educacional Padre Landell de Moura. Manual de operação e manutenção de maquinaria agrícola. Porto Alegre, 1980. MIALHE, L.G. Máquinas agrícolas: Ensaios & certificação. Piracicaba, FEALQ, USP, 1996. REIS A. V. dos; MACHADO, A. L. T; MORAES, M . L. B. de; TILLMANN, C. A. C. Motores, tratores, combustíveis e lubrificantes. Pelotas: Editora e Gráfica da UFPel, 1999. 400p. PORTELLA, J. A. Semeadoras para plantio direto. Viçosa: Aprenda Fácil. 2001. 252p.

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SILVEIRA, G. M. O preparo do solo – implementos corretos. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1988. 243p.

Páginas Web: www.vencetudo.ind.br http://w3.ufsm.br/laserg/ http://www.agco.com.br/novo/ http://www.marchesan.com.br/ http://www.grupocultivar.com.br/site/content/revistas/maquina.php

COMPONENTE CURRICULAR: Floricultura

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Analisar os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais que envolvem a produção de flores e plantas ornamentais; estudar o cultivo das principais plantas ornamentais utilizadas na floricultura; entender a produção de plantas ornamentais, a partir de insumos locais, disponíveis e de baixo impacto ambiental.

Ementa: Floricultura: o cultivo comercial de flores e plantas ornamentais. Aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais. A floricultura no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Sul. Potencialidades e limitações da floricultura no Rio Grande do Sul. Caracterização e produção das principais plantas ornamentais utilizadas em jardins: flores de corte, flores de vaso, flores de jardim, folhagens, plantas trepadeiras. Arbustos, árvores e palmeiras. Gramados. Cultivo de cactos. Cultivo de roseiras. Cultivo de plantas bulbosas. Cultivo de crisântemo. Plantas nativas com potencial ornamental. Plantas tóxicas. Ambiente protegido para produção de plantas ornamentais. Produção de mudas: identificação, preparo e composição dos substratos. Insumos alternativos no controle de pragas e doenças em plantas ornamentais.

Bibliografia Básica: BARBOSA, A.C.S. Paisagismo, jardinagem e plantas ornamentais. São Paulo: Ed Iglu, 1989, LORENZI, H.; SOUZA, H.M.de. Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 1088p. PETRY, C. Plantas ornamentais: aspectos para a produção. Passo Fundo: EDIUPF, 1999. 155p.

Bibliografia Complementar: BARBOSA, J.G. Produção comercial de rosas. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2003. KÄMPF, A.N. Manutenção de plantas ornamentais para interiores. 2. ed. Porto Alegre: Rigel, 2001. KAMPF, A.N. Floricultura: técnicas de preparo de substratos. Brasília: LK Editora e Comunicação, 2006. 132p. WENDLING, I.; GATTO, A.; PAIVA, H.N.de; GONÇALVES, W. Substratos, adubação e irrigação na produção de mudas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. 166p. (Coleção jardinagem e paisagismo – produção de mudas ornamentais 2). WENDLING, I. Técnicas de produção de mudas de plantas ornamentais. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. 223p. (Coleção jardinagem e paisagismo –produção de mudas ornamentais, 3).

Páginas Web: www.sbfpo.com.br

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www.mundodeflores.com http://www.plantasdaninhasonline.com.br/ http://www.embrapa.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Paisagismo

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Reconhecer e escolher adequadamente as espécies vegetais com potencial paisagístico para uso em jardins e parques. Entender e executar a manutenção dos jardins: podas, irrigação, adubação. Dominar os parâmetros para a realização de um projeto paisagístico.

Ementa: Diferenças entre Floricultura, Paisagismo e Jardinagem. Histórico da evolução do paisagismo e campos de atuação. Conceituação de paisagens. Paisagismo e natureza. Estilos de jardins. Espécies vegetais usadas no paisagismo. Ferramentas utilizadas na jardinagem. Manutenção de jardins. Principais espécies utilizadas no paisagismo. Projeto paisagístico. Espaços livres urbanos. A natureza na paisagem e no ambiente urbano: preservação e manejo, a vegetação como elemento de organização do espaço e como fator de controle ambiental. Tendências históricas e contemporâneas do paisagismo internacional e brasileiro.

Bibliografia Básica: BARBOSA, A.C.S. Paisagismo, jardinagem e plantas ornamentais. São Paulo: Ed Iglu, 1989. LIRA FILHO, J.A.de. Paisagismo: princípios básicos. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001. 145p. (Coleção jardinagem e paisagismo – planejamento paisagístico, 1). PAIVA, P.D.O. Paisagismo: Conceitos e Aplicações. Lavras: UFLA, 2008.

Bibliografia Complementar: BRANDÃO, H.A. Manual prático de jardinagem. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. 168p. FORTES, V.M.; PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Planejamento de manutenção de jardins. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001. GATTO, A. Implantação de jardins e áreas verdes. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. LIRA FILHO, J.A. Paisagismo: elementos de composição e estética. Viçosa: Aprenda Fácil, 2002. LIRA FILHO, J.A.; PAIVA, H.N.; GONÇALVES, W. Paisagismo: Princípios Básicos. Viçosa: Aprenda Fácil, 2001.

Páginas Web: www.sbfpo.com.br www.mundodeflores.com http://www.plantasdaninhasonline.com.br/ http://www.embrapa.br/

COMPONENTE CURRICULAR: Apicultura

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Através de fundamentos básicos em apicultura, possibilitar habilidades úteis aos alunos

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na sua atividade profissional. Reconhecer que a apicultura contribui para a preservação da natureza e para o aumento da produção agrícola, otimizando o potencial natural da Terra. Identificar a atividade apícola como geradora de renda para o agricultor familiar, contribuindo nos aspectos social, econômico, ambiental e da saúde.

Ementa: Introdução à apicultura. Classificação das abelhas. Morfologia e biologia das abelhas melíferas. Localização e instalação de apiários. Equipamentos em apicultura. Manejo das colméias. Produtos elaborados pelas abelhas. Polinização entomófila. Higiene e profilaxia em apicultura.

Bibliografia Básica: CAVALCANTI, P. S.; OLIVEIRA, J. S. Manual prático de criação de abelhas. Viçosa: Aprenda Fácil, 2005. COUTO, R. H. N.; COUTO, L. A. Apicultura: manejo e produtos. Jaboticabal: FUNEP, 2006. WIESE, H. Apicultura: novos tempos. Guaíba: Editora Agrolivros, 2005. 378 p.

Bibliografia Complementar: ALMEIDA, D. de; MARCHINI, L. C.; SODRÉ, G. da S.; et al. Plantas visitadas por abelhas e polinização. Piracicaba: ESALQ, 2003. 40p. (Série Produtor Rural, n° especial). EMBRAPA. Criação de abelhas:apicultura. Brasília: EMBRAPA Informação Tecnológica, 2007. MARCHINI, L. C.; SODRÉ, G. da S.; MORETI, A. C. de C. Mel brasileiro: composição e normas. Ribeirão Preto: São Francisco, 2005. WIESE, H. Apicultura. Guaíba: Agrolivros, 2005. WINSTON, M. L. A biologia da abelha. Porto alegre: Magister, 2003.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR:Gestão de Resíduos Agrícolas e Industriais

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Conhecer as tecnologias para o tratamento de resíduos da indústria de alimentos e serviços de alimentação; Aprofundar conhecimentos em gerenciamento de resíduos para o desenvolvimento de ações no setor de alimentos atendendo as exigências legais e a sustentabilidade do meio ambiente.

Ementa: Origem e classificação dos resíduos. Legislação. Minimização e valorização de resíduos. Reciclagem. Avaliação quantitativa e qualitativa dos despejos agroindustriais. Tratamento de efluentes e resíduos. Análises e controle das operações de tratamento. Disposição final de resíduos.

Bibliografia Básica: INÁCIO, C.T.; MILLER, P.R.M. Compostagem: ciência e prática para gestão de resíduos orgânicos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2009. 156 p. NUNES, J. A. Tratamento físico-químico de águas residuárias industriais. 4. ed. Aracaju: 2004. IMHOFF, K.; IMHOFF, K. R. Manual de tratamento de águas residuárias. Trad. Max Lothar Hess. 21. ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1996. GEBLER, L.; PALHARES, J. C. P. Gestão ambiental na agropecuária. Brasília:

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Embrapa Informação Tecnológica, 2007. 310 p. MÜLLER, J.; BERGMANN, A. Meio ambiente na administração municipal. Porto Alegre: FAMURGS, 2001.

Bibliografia Complementar: ANDRADE, R. O. B. Gestão Ambiental. Makron Books; São Paulo, 2000SOUZA, H.B.; DERISCO, J.C. Guia Técnico de Coleta de Amostras de Água. São Paulo: CETESB, 1987. VON SPERLING, M. Lagoas de estabilização: Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Belo Horizonte: UFMG, 2002. v.3. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e aos tratamentos de esgotos: Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Belo Horizonte: UFMG, 2001. v.1. VON SPERLING, M. Princípios básicos do tratamento de esgotos: Princípios do tratamento biológico de águas residuárias. Belo Horizonte: UFMG, 2001. v.2.

Páginas Web: www.embrapa.br http://www.gestaoambiental.com.br/ www.scielo.br http://www.portalga.ea.ufrgs.br/ www.revistameioambiente.com.br

COMPONENTE CURRICULAR: Piscicultura

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Capacitar o aluno a implantar e desenvolver projetos de cultivo de peixes com finalidades comerciais ou de investigação. Apresentar, de forma geral, o estado atual da piscicultura mundial e brasileira; Avaliar e discutir conceitos básicos da criação de peixes; Buscar informações sobre espécies, técnicas de cultivo e estruturas para piscicultura; Expor e discutir as técnicas e estratégias de manejo da reprodução, criação de larvas, juvenis e adultos de peixes; Desenvolver projetos com fins comerciais ou de investigação.

Ementa: Noções básicas de aqüicultura, incluindo: histórico, status espécies cultiváveis, biologia, sistemas de cultivo, qualidade da água, nutrição, reprodução e instalações. Noções sobre aquicultura sustentável. Interação da aquicultura no contexto agropecuário e na preservação do meio ambiente.

Bibliografia Básica: BALDISSEROTTO, B. Fisiologia de peixes aplicada à piscicultura. Santa Maria: Editora da UFSM, 2002. BARCELLOS, L. J. G.; FAGUNDES, M. Policultivo de Jundiás, Tilápias e Carpas: Uma alternativa de produção para a piscicultura rio-grandense. Passo Fundo: Editora UPF, 2012. 318p. MOREIRA, H. L. M.; VARGAS, L.; RIBEIRO, R. P.; ZIMMERMMANN, S. Fundamentos da moderna aquicultura. Canoas: Editora da ULBRA, 2001.

Bibliografia Complementar: ARANA, L.V. Fundamentos de Aqüicultura. Florianópolis: Editora da UFSC, 2004. 348p. ARANA, L.V. Princípios químicos de qualidade de água em aqüicultura.

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Florianópolis: Editora da UFSC, 2004. BALDISSEROTTO, B.; GOMES, L.C. Espécies nativas para piscicultura no Brasil. Santa Maria: Editora da UFSM, 2005. BALDISSEROTTO, B.; RADUNZ NETO, J. Criação de jundiá. Santa Maria: Editora da UFSM, 2004. 390p. LOGATO, Priscila Vieira Rosa. Nutrição e Alimentação de Peixes de Água Doce. Viçosa: Editora Aprenda Fácil, , 2000.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Técnicas de Controle Biológico de Pragas e Doenças

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Capacitar o aluno quanto ao planejamento e implantação de programas de controle biológico; ao controle de qualidade de agentes de controle biológico; à temática de importação, exportação e regulamentação de agentes de controle biológico, ao entendimento da diversidade de plantas e estabilidade de insetos em agroecossistemas, à viabilização do uso de inimigos naturais e de modificação do desenvolvimento e comportamento dos insetos.

Ementa: Definições, classificação e histórico do controle biológico. Agentes de controle biológico: insetos, vírus, bactérias, fungos, nematóides, parasitóides, predadores e outros (estrutura, isolamento, modo de ação, sintomas, armazenamento). Criação massal de insetos e microrganismos. Noções sobre controle biológico de plantas. Manejo integrado de pragas. Segurança no uso de entomopatógenos

Bibliografia Básica: LEITE, L.G. et al. Produção de fungos entomopatogênicos. Ribeirão Preto, 2003. PARRA, J. R. et al. Controle biológico no Brasil: parasitóides e predadores. Piracicaba: Manole, 2002 PINTO et al. Controle Biológico na prática. Piracicaba. 2006.

Bibliografia Complementar: DE BACH, P. Control biologico de las plagas de insectos y malas hierbas. México, Companhia Editorial Continental, S.A. 1968.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Biotecnologia aplicada à Agroecologia

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar aos estudantes a compreensão dos fundamentos e da aplicabilidade das biotecnologias pertinentes ao setor agrícola e aos recursos genéticos vegetais nativos e exóticos cultivados.

Ementa: História, importância, bases e aplicações da biotecnologia. Cultura de células, tecidos e órgãos: princípios e aplicações. Haplóides e diplóides. Fusões celulares.

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Criopreservação. Biorreatores. Sementes sintéticas e linhagens celulares. Marcadores Moleculares. Genômica e proteômica. Organismos geneticamente modificados e biossegurança. Biotecnologias e bioética.

Bibliografia Básica: BRAMMER, S.P.; IORCZESKI, E.J. (org). Atualização em técnicas celulares e moleculares aplicadas ao melhoramento genético vegetal. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2002. MANTEL, S.M.; MATTHEWS, J.A.; McKEE, R.A. Princípio de Biotecnologia em Plantas : Uma Introdução à Engenharia Genética em Plantas. Traduzido por AZEVEDO, J.L. AGUIAR KREUZER, H; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia. Porto Alegre: Artmed, 2002. 434 p.

Bibliografia Complementar: AZEVEDO, M.O.; FELIPE, M.S.S.; BRÍGIDO, M.M.; MARANHÃO, A.Q.; DE-SOUZA, M.T. (Org.) Técnicas básicas em biologia molecular. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003. 212 p. BRASILEIRO, A.C.M., CARNEIRO, V.T.C. Manual de transformação genética de plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CENARGEM, 1998. 309 p. CROCOMO, O.; SHARP, W.R.; MELO, M. Biotecnologia para a Produção Vegetal. CEBETEC / FEALQ. Piracicaba. 1991, p.539. MILACH, S.C.K. (Coord.) Marcadores moleculares em plantas. Porto Alegre: Ed. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1998. 139 p. ZAHA, A. (Coord.). Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996.

Páginas Web: http://www.scielo.br www.embrapa.br http://www.biotecnologia.com.br http://www.sbmp.org.br/cbab/siscbab/modules/tiny0/ http://www.plantcell.org/

COMPONENTE CURRICULAR: Agroindústrias Familiares

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno a compreensão dos processos de verticalização da produção agropecuária, incentivando a agregação de valor aos produtos produzidos como estratégia de reprodução socioeconômica da agricultura familiar.

Ementa: Agricultura Familiar e Agroindustrialização da produção. Processos de Verticalização na agricultura familiar. Identidade, Produção e Consumo na Agricultura Familiar. Ambientes de legalização da Agroindústria Familiar. Políticas Públicas.

Bibliografia Básica: FROEHLICH. J.M. Desenvolvimento Territorial: produção, identidade e consumo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. MIOR, L.C. Agricultores Familiares, Agroindústrias e Redes de Desenvolvimento Rural. Chapecó: Argos, 2005. ZIBETTI, D.W.; BARROSO, L. A. Agroindústrias: Uma análise no Contexto Socioeconômico e Jurídico Brasileiro. São Paulo: Liv e Ed. Universitária de Direito,

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2009.

Bibliografia Complementar: GUIMARÃES, G.M.; SILVEIRA, P.R.C. A Falsa homogeneidade do termo agroindústria familiar rural: indefinições e incoerências da Política Pública. v. 01, In: VI Encontro da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, 2007, Fortaleza: EMBRAPA/SBSP, 2007. Disponível em:<www.cnpat.embrapa.br/sbsp/anais/Trab_Format_PDF/99.pdf> PREZOTTO, L.L.A Agroindústria Rural de Pequeno Porte e o seu Ambiente Institucional Relativo à Legislação Sanitária. 1999. 143p. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas), Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, Universidade Federal de Santa Catariana. SCHNEIDER, S. A Pluriatividade na Agricultura Familiar. Porto Alegre: UFRGS, 2003. VIEIRA. L.F. Agricultura e Agroindústria Familiar. Revista de Política Agrícola, Ano VII, Unicamp, 1998.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Comportamento de Pesticidas no Meio Ambiente

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar aos alunos o conhecimento das diferentes moléculas poluidoras que atingem os ecossistemas naturais e agroecossistemas, em função das aplicações de defensivos agrícolas, as formas de poluição e os riscos que estas causam aos seres vivos.

Ementa: Compostos orgânicos e inorgânicos utilizados como defensivos agrícolas com caráter poluidor e seus efeitos nos ecossistemas. Poluição do ar, causada pela deriva das aplicações. Contaminação da água e do solo pelo uso de defensivos.Riscos biológicos pelo uso de defensivos agrícolas.

Bibliografia Básica: BAIRD, C. Química ambiental. 2. ed. , Porto Alegre: Bookman, 2002. KLAASSEN, C. D.; WATKINS III, J. B. Toxicologia: a ciência básica dos tóxicos de Casarett e Dolls. 5. ed. São Paulo: McGrawHill, 2001. LARINI, L. Toxicologia dos praguicidas. São Paulo: Manole, 1999.

Bibliografia Complementar: OTTAWAY, J. H. Bioquímica da poluição. São Paulo: EPU, 2005. (Temas de biologia, 29)

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Marketing na Agricultura

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar ao aluno raciocínio do ambiente mercadológico da agricultura através dos conceitos básicos de marketing, bem com dos componentes e ambientes de sua atuação, capacitando o futuro profissional para análise e promoção de estratégias de

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visibilidade e competitividades dos produtos agropecuários, no intuito da agregação de valor.

Ementa: O conceito de marketing. Aplicações na agricultura. Sistemas de marketing. Decisões de produto. Sistema de Informações em Marketing (SIM). Estratégia de marketing. Planejamento de marketing.

Bibliografia Básica: BOONE, L. E.; KURTZ, D. L. Marketing contemporâneo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2000. KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2003. LAS CASAS, A. Plano de marketing para micro e pequena empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia Complementar: KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Saraiva, 2004. LAS CASAS, A. L. Administração de marketing: conceitos, planejamento e aplicações à realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2006. McDONALD, M. Planos de Marketing: planejamento e gestão estratégica, como criar e implementar. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. NEVES, M. F.; CASTRO, L. T. Marketing e estratégia em agronegócios e alimentos. São Paulo: Atlas, 2003. ROCHA, A. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

Páginas Web: http://www.bolsa-de-valores.org/ www.bcb.gov.br www.bndes.gov.br www.bmfbovespa.com.br http://www.mda.gov.br/portal

COMPONENTE CURRICULAR: Cultivo sem Solo

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Capacitar o aluno ao estudo de hortaliças, frutas e flores em cultivo hidropônico e em cultivo sem solo, identificando as principais diferenças e características de cada tipo de sistema produtivo, bem como compreender os princípios físicos, os processos fisiológicos envolvidos e o manejo ambiental necessário. Cálculo matemático e balanceamento de soluções nutritivas, monitoramento através de aparelhos, renovação e descarte responsável das soluções salinas.

Ementa: Caracterização de cultivos sem solo e de cultivos tipo hidropônicos. Cultivo tipo NFT (Nutrient Film Technique). Utilização de plásticos para cobertura de abrigos e ambientes protegidos. Tecnologia de produção e manejo de plantas com potencial para produção em cultivo sem solo. Soluções nutritivas. Adubos e sais para uso em fertirrigação. Adubação foliar. Balanceamento de soluções nutritivas. Preparo de soluções concentradas e diluições através de injetores. Aparelhos de monitoramento em cultivo sem solo dentro de ambientes protegidos. Substratos inertes utilizados para cultivo sem solo. Renovação e descarte adequado de soluções nutritivas.

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Bibliografia Básica: BORNE, H.R. Produção de mudas de hortaliças. Guaiba: Agropecuária, 1999 MARTINEZ, H.E.P. & BARBOSA, J.G. O uso de substratos em cultivos hidropônicos. Viçosa: UFV, 2001. MARTINEZ, H.E.P. & SILVA Filho, J.B. Introdução ao cultivo hidropônico de plantas. 3. ed. Viçosa: UFV, 2006.

Bibliografia Complementar: ANDRIOLO, J.L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: UFSM, 1999. CASTELLANE, P. D.; NICOLOSI, W.M.; HASEGAWA, M. Produção de sementes de hortaliças. Jaboticabal: UNESP, 1990. MARTINEZ, H.E.P. Formulação de soluções nutritivas para cultivos hidropônicos comerciais. Jaboticabal: FUNEP, 1997. MORAES, C. A.G. Hidroponia: como cultivar tomates em sistema NFT (técnica do fluxo laminar de nutrientes). Jundiaí - SP, DISQ editora, 1997. 148p. NETO, J. F. Manual de horticultura ecológica: Guia de Auto Suficiência em Pequenos Espaços. São Paulo: Nobel, 1995. RESH, H. M. Cultivos hidroponicos. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa. 1997.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Cultivos Protegidos

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Conhecer ambientes parcialmente modificados e protegidos utilizados em cultivos agrícolas, identificando, conhecendo e realizando o manejo das variáveis microclimáticas que atuam no ambiente protegido. Entender o comportamento agronômico e a fisiologia das plantas cultivadas no interior de estufas plásticas, de forma a identificar as técnicas de manejo cultural que maximizem a produtividade econômica e sustentável dos cultivos agrícolas em ambientes protegidos.

Ementa: Caracterização da plasticultura. Caracterização de estufas plásticas, ambientes protegidos e túneis baixos. Tipos de filmes plásticos utilizados na construção de ambientes protegidos. Monitoramento das variáveis climáticas de atuação em ambientes protegidos: temperatura do ar, temperatura do solo, umidade relativa do ar, ventos, evapotranspiração. Fisiologia dos cultivos protegidos: acúmulo de matéria seca, fotossíntese, repartição de assimilados entre fontes e drenos. Critérios para instalação de estufas plásticas a campo. Montagem de estufas plásticas. Uso de cobertura do solo (mulching). Manejo de irrigação e de adubação em ambientes protegidos. Aspectos fitossanitários em cultivos protegidos.

Bibliografia Básica: ADRIOLO, J.L. Fisiologia das culturas protegidas. Santa Maria: UFSM, 1999. ANDRIOLO, J.L. Olericultura geral: princípios e técnicas. Santa Maria: UFSM, 2002. BURG, I.C; MAYER, P.H. Alternativas ecológicas para prevenção e controle de pragas e doenças. Francisco Beltrão: 1999.

Bibliografia Complementar: CERMEÑO, Z.S. Cultura de Plantas Hortícolas em estufa. Barcelona: Ediciones Mundi-Prensa, 1977. DOUGLAS, J. S. Hidroponia: cultura sem terra. São Paulo: Nobel, 1987.

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LOPEZ, C.C. Fertirrigacion: cultivos hortícolas y ornamentales. Madrid: Mundi-Prensa, 1998. 475p. MATALANA GONZALEZ, A.; MONTERO CAMACHO, J.L. Invernaderos: deseño, construcción y climatización. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa, 1995, 205p. MARTINEZ, P.F. Características climáticas de los invernaderos de plástico. Cartagena: Ediciones Mundi-Prensa, 1981. 43p.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Integração Lavoura-Pecuária

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Proporcionar aos acadêmicos conhecimentos necessários para o correto manejo e conservação do solo, da água, das plantas e dos animais em sistemas de integração entre lavoura e pecuária, bem como entre lavoura, pecuária e floresta.

Ementa: Princípios da integração entre lavoura e pecuária. Relação solo-planta-animal. Sistemas de produção de carne, leite, grãos e floresta em sistemas integrados. Espécies animais e vegetais para integração. Viabilidade sócio-economica-ambiental de sistemas integrados de produção. Manejo do solo em áreas de integração.

Bibliografia Básica: FONTANELI, R.S. et al. Sistemas de produção de grãos com pastagens anuais de inverno, sob plantio direto. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2000. 84p. (Circular Técnica, 6). KLUTHCOUSKI, J.; STONE, L. F.; AIDAR. H. Integração Lavoura-Pecuária. 1. ed. Embrapa, 2003. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Produção Integrada no Brasil: agropecuária sustentável, alimentos seguros. Brasília : MAPA/ACS,2009.1008p.

Bibliografia Complementar: CASSOL, L.C. Relações solo-planta-animal num sistema de integração lavoura-pecuária em semeadura direta com calcário em superfície. 2003. 143f. Tese (Doutorado em Ciência do Solo) - Programa de Pós-graduação em Ciência do Solo, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. MORAES, A. et al. Lavoura-pecuária em sistemas integrados na pequena propriedade. In: Encontro Latino Americano sobre plantio direto na pequena propriedade, 3., 1998, Pato Branco. Anais... Pato Branco: CEFET-PR, 1998. CD-ROM.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento aplicados a Vegetação e Relevo

Carga Horária semestral: 30 horas

Objetivo(s): Compreender e aplicar o conhecimento de sensoriamento remoto e geoprocessamento as diferentes composições vegetacionais, nativas e silvestres, e análise da morfologia

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de terreno.

Ementa: Fundamentos da análise de vegetação e relevo por dados de sensoriamento remoto e aplicação do geoprocessamento. O processamento dos dados e aplicações ambientais que se baseiam na distinção e caracterização da cobertura vegetal, assim como, na investigação do relevo enquanto elemento fundamental na organização do espaço.

Bibliografia Básica: FLORENZANO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. 2. reimp. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. PONZONI, F. J. ; SHIMABUKURO, Y. E. ; KUPLICH, T. M. Sensoriamento Remoto da Vegetação. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2012. v. 1. RUDORFF, B F T. (Org.) ; SHIMABUKURO, Y. E. (Org.) ; CEBALLOS, J. C. (Org.) . O sensor MODIS e suas aplicações ambientais no Brasil. 1. ed. São José dos Campos: Parêntese, 2007. v. 1. .

Bibliografia Complementar: VALERIANO, M. M.; ROSSETTI, D. F. Topodata: Brazilian full coverage refinement of SRTM data. Applied Geography (Sevenoaks), v. 32, 2012.

Páginas Web:

COMPONENTE CURRICULAR: Libras

Carga Horária semestral: 60 horas

Objetivo(s): Proporcionar aos alunos o ensinamento da linguagem do surdo, a partir de uma fundamentação teórica e prática. Transmitir os aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez.

Ementa: Língua Brasileira de Sinais. A cultura surda. A surdez. O papel social das LIBRAS. Legislação e surdez. As Libras e a educação bilíngue. Prática como componente curricular.

Bibliografia Básica: CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira – O mundo do surdo em LIBRAS / educação. São Paulo: CNPq - Fundação Vitae - Fapesp - Capes: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. 2004. CARVALHO, R. E. Educação inclusiva com os pontos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004. QUADROS, R. M. & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

Bibliografia Complementar: BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Saberes e prática da inclusão. Brasília: MEC, 2004. v. 4, 5, 6 e 8. (Educação infantil) FELIPE, T. A.; MONTEIRO, M. S. Libras em Contexto: curso básico, livro do professor instrutor – Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001. LOPES, M. C. Surdez e educação. Belo Horizonte: Autêntica. 2007. QUADROS, R. M. de & KARNOPP L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas. 2004.

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107

SKILIAR, C. Atualidade da Educação Bilíngüe para Surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. v. 1 e 2.

Páginas Web: http://www.acessobrasil.org.br/libras/ http://www.libras.org.br/ www.dicionariolibras.com.br http://www.atividadeseducativas.com.br/index.php?lista=libras www.libras.com.br

4.11.1. ATIVIDADES CURRICULARES COMPLEMENTARES As atividades complementares visam estimular o envolvimento dos alunos em

ações importantes para a sua formação, em ambiente diferente de sua sala de aula.

Assim, ao longo do curso de graduação, o educando de Agronomia deverá desenvolver

atividades complementares de modo a atingir a carga horária mínima de 90 horas.

O Quadro 1 mostra a descrição das atividades complementares que podem ser

desenvolvidas pelos educandos, os documentos exigidos para sua comprovação e a

carga horária máxima credenciável dentre os diferentes tipos de atividades.

Para a contabilização das atividades complementares, o estudante deverá

solicitar por meio de requerimento à Coordenação do Curso, a validação daquelas que

desenvolveu com os respectivos documentos comprobatórios. A validação das

atividades deverá ser feita pelo Coordenador do Curso e por, no mínimo, 1 (um)

professor do curso.

Após parecer favorável, a documentação será encaminhada à área competente

para registro no Histórico Escolar do acadêmico.

Quadro 1: Atividades Complementares, documentos comprobatórios e respectivas

cargas horárias mínimas e máximas credenciáveis.

Tipo de Atividades Complementar Carga horária

mínima

Carga horária

máxima

Cursos presenciais, cursos não presenciais,

congressos, seminários, simpósios, oficinas,

conferências, fóruns, workshops, debates, palestras,

jornadas científicas e similares na área do curso ou

afins. Apresentar documento comprobatório com

registro de conteúdo, tipo de participação, carga

horária, local, data de início e fim, nome do evento,

4h 60

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108

nome do educando, nome da instituição promotora

e assinaturas.

Monitoria em componentes curriculares do curso.

Apresentar documento comprobatório com registro

da atividade, carga horária, data de início e fim,

nome da disciplina, nome do educando, nome do

docente supervisor, nome da instituição promotora e

assinaturas.

16 90

Disciplinas concluídas em cursos de graduação de

Instituições de Ensino Superior credenciadas pelo

MEC e não previstas na matriz curricular do curso,

que sejam afins à área de formação. Apresentar

documento comprobatório de participação,

conclusão e conceito obtido, devidamente

registrado pela Instituição promotora, bem como a

carga horária, a ementa e a data de realização.

20 90

Participação como bolsista em projetos de pesquisa,

extensão e ensino. Apresentar documento

comprobatório com registro da atividade, tipo de

participação, carga horária, local, data de início e

fim, título da pesquisa ou da atividade de extensão,

nome do educando, nome da instituição promotora,

nome o docente orientador e assinaturas.

20 90

Estágios extracurriculares com carga horária total

mínima de 50 (cinquenta) horas. Apresentar

documento comprobatório com nome da

empresa/propriedade, nome e número de registro

profissional do supervisor, local, data de início e fim,

carga horária e assinaturas.

8 50

Exposição de trabalhos em eventos ou publicação

de trabalhos em anais na área do curso ou afim.

Apresentar documento comprobatório com registro

da atividade, carga horária, data de início e fim,

nome do educando, nome da instituição promotora

4 60

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109

e assinaturas. Apresentar a cópia do trabalho.

Publicações de trabalhos em revistas ou periódicos

na área do curso ou afim. Apresentar a cópia do

trabalho. Coautoria de capítulos de livros na área do

curso ou afim. Apresentar a cópia do trabalho.

30 horas para

cada artigo ou

coautoria de

capítulo ou livro

90

Obs.: Outras atividades que forem entendidas como relevantes pela Coordenação do

Curso, que indicará sua equivalência com aquelas já designadas.

4.12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A realização do Trabalho de Conclusão Curso (TCC), divididos em dois

componentes curriculares (TCC I e TCC II), é obrigatória para a conclusão do Curso de

Agronomia. O TCCI será ofertado no sexto semestre, tendo como pré-requisito o

discente ter cumprido 1800 horas de curso. Neste componente curricular o discente será

capacitado a elaborar e executar o seu projeto de pesquisa ou extensão contando com a

participação de um professor orientador, o qual será definido previamente com o

Colegiado do Curso, baseado nas áreas afins de realização dos projetos. Dentre os

itens inclusos na elaboração do projeto, deve constar o plano de trabalho do TCC II. A

forma de avaliação do TCC I será através da apresentação de um seminário pré

agendado em calendário acadêmico.

Para cursar o TCC II, é necessário que o aluno tenha concluído o TCC I e esteja

no último semestre do curso. Neste componente curricular o aluno executará o projeto,

podendo ser ele na forma de revisão bibliográfica, estudo de caso ou pesquisa de

iniciação científica, mediante o acompanhamento de um orientador, que deverá ser um

professor do curso. A monografia deverá ser entregue em três cópias a Coordenação de

Curso, com antecedência de 20 dias úteis anteriores a data de defesa, que será

previamente definida em calendário escolar. A defesa será através de uma

apresentação oral de no mínimo 20 e no máximo 30 minutos, a uma banca avaliadora,

composta pelo professor orientador e mais dois professores. Estes professores poderão

ser da mesma ou de outra Instituição, a critério da Coordenação do Curso e com

formação superior completa. Após a defesa, o acadêmico deverá realizar as correções

sugeridas e entregar a versão definitiva, aprovada pelo professor orientador, no prazo

de 30 (trinta) dias úteis após a defesa na secretaria da Instituição.

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110

Critérios de avaliação do TCC II:

a) Na parte escrita:

- Clareza dos objetivos propostos pelo aluno;

- Coerência entre os objetivos e desenvolvimento do TCC;

- Metodologia;

- Fundamentação teórica

- Normas cultas da língua portuguesa.

b) Na parte oral:

- Abordagem adequada (conteúdo);

- Sequência lógica (roteiro);

- Uso apropriado de recursos;

- Adequação do vocabulário utilizado;

- Revisão e consolidação dos pontos principais, na conclusão;

Será considerado reprovado o aluno que:

Na parte escrita:

a) Não apresentar rendimento suficiente para obter nota mínima de 7,0 (sete) pontos;

b) Não entregar no prazo estipulado no calendário acadêmico do curso;

c) Não entregar, no prazo definido, a documento com as correções propostas pela

banca.

Na parte oral:

a) Não atingir a nota mínima de 7,0 (sete) pontos;

b) Não comparecer para a defesa do trabalho de conclusão de curso na data definida,

salvo com justificativa amparada por lei.

O Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso será elaborado pelo

Colegiado do Curso, a ser formado entre as Instituições conveniadas para este Projeto

de Curso, num prazo máximo de 01 (um) ano após o início de funcionamento do curso.

No caso de ocorrer reprovação na disciplina de TTC II, o aluno deverá realizar a

matrícula e refazer o mesmo, portanto o diploma de curso será emitido somente após a

aprovação neste componente curricular.

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111

4.13. ESTÁGIO CURRICULAR

Serão oferecidos estágios curriculares e extracurriculares. O Estágio Curricular

supervisionado será realizado em duas etapas. O Estágio Curricular supervisionado I

será desenvolvido no sétimo semestre, objetivando a conclusão da etapa dos estudos

dos sistemas agrários, iniciada no semestre anterior, compreendendo análise técnica e

econômica e modelização dos principais tipos de sistemas de produção. O Estágio

Curricular supervisionado II será desenvolvido no nono semestre em consonância e em

complementaridade com o componente curricular de Planejamento agronômico. Neste

último será cobrado do aluno síntese, reflexão e elaboração acerca da realidade da

agricultura e dos agricultores. Cada componente de estágio possui carga horária de 60

horas e, será realizado de forma coletiva e integrada, em órgãos ligados à produção

agrícola familiar, tais como sindicados e associações de produtores rurais familiares,

Emater/Ascar e outros. Após a conclusão de 2250 horas, o estudante estará apto a

realizar o primeiro estágio supervisionado. Para realização do segundo estágio

supervisionado, o aluno deverá ter cursado o primeiro.

O estagiário deverá ter um orientador responsável pelo acompanhamento das

atividades que deve ser vinculado ao IFRS e/ou UERGS – e um supervisor do campo

(profissional legalmente habilitado com titulação nas áreas de abrangência do curso,

igual ou superior à do curso a que se refere o estágio curricular supervisionado). O

orientador, que poderá ser de uma ou outra instituição, será definido e indicado ao aluno

pelo Colegiado do Curso. Após definição do orientador e do local de realização do

estágio curricular supervisionado, o aluno deverá assinar termo de comprometimento

junto à Coordenação de Estágios.

O estágio curricular supervisionado seguirá a regulamentação de estágio

curricular supervisionado, documento este que será elaborado pelo IFRS campus

Vacaria e UERGS - Unidade Vacaria, de acordo com a lei n° 11.788 de 25 de setembro

de 2008.

A exigência para a realização do estágio curricular supervisionado é a seguinte:

• Convênio.

• Carta de apresentação do estagiário.

• Carta de aprovação do estagiário.

• Plano de atividades do estagiário.

• Termo de compromisso de estágio curricular supervisionado.

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112

• Ficha de supervisão do estágio curricular supervisionado.

• Ficha de Avaliação do Relatório e da Defesa de estágio curricular supervisionado.

• Ficha de Avaliação Final.

• Outros, a critério da instituição e do professor orientador.

A avaliação do aluno-estagiário considerará:

I. O registro de observação e diagnóstico com apontamentos de necessidades da

realidade do campo, que deverá constar no relatório final.

II. Relatório final, dentro das normas do UERGS/IFRS.

III. Ficha de avaliação do local onde o acadêmico realizou o estágio curricular

supervisionado.

Os estágios curriculares supervisionados não criam vínculo empregatício de

qualquer natureza com a Instituição e/ou empresa concedente. No entanto, não há

impedimento para o estagiário receber remuneração em suas atividades. O estudante

pode ter vínculo empregatício, desde que satisfaça as demais exigências das normas, a

serem elaboradas, sendo condição indispensável que esteja matriculado no Instituto

Federal do Rio Grande do Sul – Campus Vacaria ou UERGS - Unidade Vacaria.

4.13.1. Estágio Extracurricular Em seu Art. 2º § 2º, a Lei nº 11.788/2008, define o estágio extracurricular (não

obrigatório) como “aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescido à carga

horária regular e obrigatória”. Para ampliar as oportunidades educacionais, este estágio

pode ser empregado para compor as Atividades Complementares, que neste caso, deve

ter uma carga horária mínima a ser contabilizada de 50 (cinquenta) horas. Se não for

utilizado como Atividades Complementares, não é exigido uma carga horária mínima,

podendo este ocorrer a qualquer tempo do curso. O fluxo de realização e

encaminhamento deste estágio é similar ao do estágio obrigatório, no entanto, o aluno é

dispensado de redigir uma monografia, devendo apenas formalizar através de

documento comprobatório este vínculo. Entendendo a importância do estágio, o IFRS e

a UERGS oferecem aos seus alunos a possibilidade de realizar o estágio extracurricular

em seus departamentos.

4.14. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

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113

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem do Curso de Graduação em

Agronomia configura-se a partir das determinações constantes na Organização Didática

do IFRS/2015 e no Sistema de Avaliação da UERGS instituído, pela Resolução no

07/2003 (UERGS, 2003), os quais buscam exercer as funções diagnóstica, formativa e

somativa.

Para o IFRS a avaliação, em consonância com os objetivos previstos no Projeto

Pedagógico de Curso – PPC, abrange os aspectos qualitativos e quantitativos, sendo

que os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos.

A verificação do rendimento escolar é feita de forma diversificada, através de

provas escritas e/ou orais, sempre presenciais, trabalhos de pesquisa, seminários,

exercícios, relatórios de aulas práticas entre outros, a fim de atender às peculiaridades

dos alunos. Os resultados da avaliação, bem como a frequência dos alunos, são

registrados no Diário de Classe que será encaminhado à Seção de Registros Escolares.

A expressão dos resultados dos componentes curriculares ministrados pela

UERGS - Unidade de Vacaria será realizada na forma de conceitos, devendo estes

serem equiparados as notas numéricas empregadas pelo sistema de avaliação do IFRS

e vice-versa.

O resultado da avaliação do desempenho do estudante em cada componente

curricular será expresso semestralmente através de notas, registradas de 0 (zero) a 10

(dez), sendo admitida apenas uma casa decimal após a vírgula. Deverão ser usados no

mínimo 2 (dois) instrumentos avaliativos.

A nota mínima da média semestral (MS) para aprovação em cada componente

curricular será 7,0 (sete), calculada através da média aritmética das avaliações

realizadas ao longo do semestre. O estudante que não atingir média semestral igual ou

superior a 7,0 (sete) ao final do período letivo, em determinado componente curricular,

terá direito a exame final (EF). A média final (MF) será calculada a partir da nota obtida

no exame final (EF) com peso 4 (quatro) e da nota obtida na média semestral (MS) com

peso 6 (seis), conforme a equação abaixo:

Onde:

MF = Média Final

MS = Média Semestral

EF = Exame Final

MF=(MSx0,6)+(EFx0,4)≥5,0

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114

O aluno deve obter média mínima semestral de 1,8 para poder realizar o exame

final (EF).

O estudante deve obter média semestral (MS) mínima de 1,8 (um vírgula oito)

para poder realizar exame final (EF).

O exame final constará de uma avaliação dos conteúdos trabalhados no

componente curricular durante o período letivo. O estudante poderá solicitar revisão do

resultado do exame final, até 2 (dois) dias úteis após a publicação deste, através de

requerimento fundamentado, protocolado na Coordenadoria de Registros Acadêmicos

ou equivalente, dirigido à Direção de Ensino ou à Coordenação de Curso. A aprovação

do estudante no componente curricular dar-se-á somente com uma frequência mínima

de 75% (setenta e cinco por cento) e média semestral (MS) igual ou superior a 7,0 (sete)

ou média final (MF) igual ou superior a 5,0 (cinco), após realização de exame.

O aluno poderá solicitar revisão do resultado do exame final até dois dias úteis

após a publicação do mesmo, através de requerimento fundamentado, dirigido à

Coordenação do Curso.

O aluno não poderá solicitar aproveitamento de estudos naquele(s) componentes

curricular(s) cursados que não obteve aprovação em outro curso e/ou instituição,

devendo repetir os mesmos ou solicitar certificação de conhecimento.

Para a UERGS - Unidade de Vacaria os conceitos a serem utilizados para

expressar o resultado das avaliações dos alunos serão:

I- “A”, para os alunos que atingirem percentual igual ou superior a 90%, dos objetivos

definidos no plano de disciplina;

II- “B”, para os alunos que atingirem percentual igual ou superior a 75%, e inferior a

90% dos objetivos definidos no plano de disciplina;

III- “C”, para os alunos que atingirem percentual igual ou superior a 60%, e inferior a

75% dos objetivos definidos no plano de disciplina;

IV- “D”, para os alunos que atingirem percentual inferior a 60% dos objetivos definidos

no plano de disciplina;

V- “E”, para os alunos que, ao fim do semestre, obtiverem frequência inferior a 75%.

Serão considerados aprovados os alunos que atingirem os conceitos finais “A”,

“B” ou “C”, e, reprovados, aqueles que obtiverem conceitos finais “D” ou “E”.

Os instrumentos e critérios para a avaliação dos discentes serão elaborados e

definidos pelos docentes em compatibilidade com este PPC, os quais devem ser de

conhecimento prévio dos alunos.

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115

4.14.1. Da recuperação paralela

Aos alunos com dificuldades de rendimento, o curso proporcionará estudos de

recuperação de conteúdos, durante o desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem. O professor deverá fazer constar em seus planos de ensino a forma pela

qual desenvolverá esta recuperação que poderá ocorrer através da aplicação de listas

de exercícios, trabalhos práticos, retomada de conteúdos ou outras formas propostas

pelo professor. Além disso, é de responsabilidade do professor divulgar o horário

extracurricular disponível para o atendimento individual e/ou coletivo, o qual estará

previamente definido no plano de trabalho a ser entregue a Direção de Ensino no início

de cada semestre letivo, conforme determina a Resolução nº 082, de 19 de outubro de

2011.

Os estudos de recuperação, como um processo educativo, terão a finalidade de

sanar as dificuldades do processo de ensino-aprendizagem e elevar o nível da

aprendizagem e o respectivo resultado das avaliações dos alunos, oportunizando ao

estudante recuperar qualitativa e quantitativamente os conteúdos e práticas. A

realização dos estudos de recuperação respeitará minimamente as seguintes etapas:

I. Readequação das estratégias de ensino-aprendizagem;

II. Construção individualizada de um plano de estudos;

III. Esclarecimento de dúvidas;

IV. Avaliação dos métodos e instrumentos diversificados, com o objetivo de

realizar um diagnóstico de aprendizagem que será utilizado como

ferramenta de planejamento.

Define-se avaliação como o conjunto de procedimentos no qual se utiliza métodos

e instrumentos diversificados, com o objetivo de realizar um diagnóstico de

aprendizagem que será utilizado como ferramenta de planejamento.

4.15. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE

CONHECIMENTOS

O aproveitamento de estudos e a certificação de conhecimentos são regidos de

acordo com as diretrizes estabelecidas internamente pela Organização Didática, através

da Resolução nº 046, de 08 de maio de 2015 e, pela Resolução CNE/CEB no 06/2012.

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116

4.15.1. Do aproveitamento de estudos

Os alunos que já concluíram componentes curriculares em cursos equivalentes

ou superiores, os transferidos ou reingressantes poderão solicitar aproveitamento de

estudos, e consequente dispensa de componentes curriculares. As solicitações de

aproveitamento de estudos deverão vir acompanhadas dos seguintes documentos:

Requerimento preenchido em formulário próprio, com especificação do (s)

componente (s) curricular (es) a serem aproveitados;

Histórico escolar ou certificação, acompanhado da descrição de conteúdos,

ementas e carga horária dos componentes curriculares, autenticados pela instituição de

origem.

As solicitações de aproveitamento de estudos deverão ser protocoladas no Setor

de Registros Escolares do campus e encaminhadas à Coordenação do Curso, em

formulário específico.

Após protocolado o requerimento, o Setor de Registros Escolares encaminhará o

pedido ao Coordenador do Curso, que por sua vez, o destinará a um docente da área de

conhecimento do componente curricular, que realizará a análise de equivalência entre

matrizes curriculares e carga horária, que deverá equivaler a no mínimo 75%, e emitirá

parecer conclusivo sobre o pleito.

Poderão ainda ser solicitados documentos complementares, a critério da

Coordenação de Curso ou área. Caso se julgue necessário, o aluno poderá ser

submetido ainda a uma certificação de conhecimentos.

É vedado o aproveitamento de um mesmo componente curricular, mais de uma

vez no mesmo curso. Um aproveitamento deferido não embasa, necessariamente,

novos aproveitamentos.

A avaliação da correspondência de estudos deverá recair sobre os conteúdos que

integram os programas dos componentes curriculares apresentadas e não sobre a

denominação dos componentes curriculares cursados.

O pedido de aproveitamento de estudos e a divulgação do resultado deverão ser

feitos nos prazos determinados pelo Calendário Acadêmico do campus, não excedendo

o período de um mês após o início das aulas.

A Coordenação do Curso deverá encaminhar o resultado do processo ao Setor

de Registros Escolares, que será responsável por dar ciência ao aluno e aos respectivos

professores sobre o resultado dos pedidos de aproveitamento de estudos.

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117

A liberação do aluno da frequência às aulas dar-se-á a partir da assinatura de

ciência no seu processo de aproveitamento de estudos, que ficará arquivado na pasta

individual do aluno.

4.15.2. Da certificação de conhecimentos

Os alunos poderão requerer certificação de conhecimentos adquiridos através de

experiências previamente vivenciadas, oriundas do mundo do trabalho em diferentes

instituições, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de

componente (s) curricular (es) integrante(s) da matriz curricular do curso. As solicitações

de certificação de conhecimentos deverão vir acompanhadas dos seguintes

documentos:

Requerimento preenchido em formulário próprio, com especificação dos

componentes curriculares a serem aproveitados.

Documentos que comprovem os conhecimentos do aluno, se houver.

As solicitações de certificação de conhecimentos deverão ser protocoladas no

Setor de Registros Escolares, devidamente preenchidas em formulário próprio, para

posterior encaminhamento à Coordenação de Curso, respeitando-se as datas previstas

em calendário acadêmico.

A certificação de conhecimentos dar-se-á mediante a aplicação de prova teórica

ou teórico-prática, realizada por uma banca examinadora, a qual caberá emitir parecer

conclusivo sobre o pleito.

4.16. METODOLOGIAS DE ENSINO

O IFRS e a UERGS propõe o planejamento de métodos de ensino que priorizem

espaços de inovação e investigação, além da sala de aula, que permitam a construção

da identidade dos alunos, respeitando o direito à diferença, à singularidade, à

transparência e à participação de cada um no processo ensino-aprendizagem.

A prática educativa também deve ser entendida como um exercício constante em

favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos,

contribuindo para que o estudante seja o artífice de sua formação com o apoio

necessário do professor. A educação não é algo a ser transmitido, mas construído. Para

viabilizar aos educandos o desenvolvimento de competências relacionadas às bases

técnicas, científicas, instrumentais e de cidadania Dessa forma, a natureza da

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metodologia adotada deve fundamentar-se essencialmente na aprendizagem orientada

no sentido de qualificar pessoas capazes de compreender a complexa realidade mundial

e contextualizá-la; na reflexão de modo integrado e sobre os diversos contextos. Dentre

as estratégias didáticas para a efetivação da proposta do Curso de Agronomia, estão

descritas abaixo varias sugestões:

Estratégias Descrição

Aula expositiva dialogada Exposição do conteúdo, com a participação ativa dos estudantes, cujo conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado como ponto de partida. O professor leva os estudantes a questionarem, interpretarem e discutirem o objeto de estudo, a partir do reconhecimento e do confronto com a realidade.

Portfólio Identificação e construção de registro, análise, seleção e reflexão das produções mais significativas ou identificação dos maiores desafios/dificuldades em relação ao objeto de estudo, assim como das formas encontradas para superação.

Estudo dirigido Ato de estudar sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades específicas. É preciso ter claro: o que é a sessão, para que e como é preparada.

Estudo dirigido e aulas orientadas

Permite ao aluno situar-se criticamente, extrapolar o texto para a realidade vivida, compreender e interpretar os problemas propostos, sanar dificuldades de entendimento e propor alternativas de solução; exercita no aluno a habilidade de escrever o que foi lido e interpretá-lo; Prática dinâmica, criativa e crítica da leitura.

Lista de discussão por meios informatizados

Oportunidade de um grupo de pessoas poder debater, à distância, um tema sobre o qual sejam especialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofundá-lo por meio eletrônico.

Resolução de exercícios Estudo por meio de tarefas concretas e práticas tem por finalidade a assimilação de conhecimentos, habilidades e hábitos sob a orientação do professor. Espaço em que as ideias devem germinar ou ser semeadas.

Seminário Espaço em que as ideias devem germinar ou ser semeadas. Portanto, espaço, onde um grupo discuta ou debata temas ou problemas que são colocados em discussão.

Estudo de caso Análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita ser investigada e é desafiadora para os envolvidos.

Discussão e debate Sugere aos educandos a reflexão acerca de conhecimentos obtidos após uma leitura ou exposição, dando oportunidade aos alunos para formular princípios com suas próprias palavras, sugerindo a aplicação desses princípios.

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Oficina (laboratório ou workshop)

Reunião de um pequeno número de pessoas com interesses comuns, a fim de estudar e trabalhar para o conhecimento ou aprofundamento de um tema, sob orientação de um especialista. Possibilita o aprender a fazer melhor algo, mediante a aplicação de conceitos e conhecimentos previamente adquiridos.

Estudo do meio Estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante se insere, visando a uma determinada problemática de forma interdisciplinar. Cria condições para o contato com a realidade, propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da experiência vivida.

Ensino com pesquisa Utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa: Concepção de conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica sejam elementos fundamentais; assumir o estudo como situação construtiva e significativa, com concentração e autonomia crescente; fazer a passagem da simples reprodução para um equilíbrio entre reprodução e análise.

Exposições, excursões e visitas

Participação dos alunos na elaboração do plano de trabalho de campo; possibilidade de integrar diversas áreas de conhecimento; Integração do aluno, através da escola, com a sociedade, através das empresas; Visualização, por parte do aluno, da teoria na prática; Desenvolvimento do pensamento criativo do aluno e visão crítica da realidade em que ele se insere.

Ensino individualizado Estratégia que procura ajustar o processo de ensino-aprendizagem às reais necessidades e características do discente.

4.17. ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

A proposta de construção de um sistema educacional inclusivo na realidade

Brasileira, no IFRS e UERGS encontra-se amparada legalmente em princípios e ideais

democráticas de igualdade, equidade e diversidade. No entanto, muitas vezes, as

práticas inclusivas se distanciam das proposições teóricas e legais. Nesse contexto,

emergem conflitos decorrentes das múltiplas relações que se estabelecem entre um

ensino que tende, de um lado, para a homogeneização e de outro para a valorização da

diversidade.

Do ponto de vista educacional, o processo de inclusão pressupõe a não aceitação

da exclusão, desagregação e da perda de relações sociais. É na relação com o outro

que o sujeito cria sua identidade e reconhece sua subjetividade. A dimensão societária

da vida desenvolve potencialidades, subjetividades coletivas, construções culturais,

políticas e, sobretudo os processos civilizatórios.

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120

O processo de inclusão deve ser capaz de atender a todos, valorizando as

diferenças, condições linguísticas, étnicas, sensoriais, cognitivas, físicas, emocionais,

éticas, socioeconômicas e requer sistemas educacionais planejados e organizados que

dêem conta da diversidade da multiplicidade e diversidade dos alunos e ofereçam

respostas adequadas às suas características e necessidades em seus múltiplos

aspectos.

No contexto do campus Vacaria, observa-se a dualidade entre as possibilidades e

os desafios a serem enfrentados com a criação de novos cursos, dentre eles o de

Agronomia: de um lado vê-se um grande investimento, inclusive, financeiro na área da

educação técnica, tecnológica e graduação, com a construção do campus indicando

uma expansão com abrangência social e econômica para a região, e de outro lado, não

menos importante, a grande demanda apresentada pelos discentes, haja vista que o

processo de expansão é acompanhado pela ampliação de vagas, mudanças do perfil

dos discentes atendidos e, consequentemente, de um processo de construção de

alternativas metodológicas e organizativas, próprias de um sistema educacional

inclusivo.

Certamente, são nos desafios que as possibilidades emergem, de modo que o

campus Vacaria, juntamente com a UERGS, atentos para a realidade social e

econômica da região, vêm construindo e elaborando estratégias consoantes à Política

de Ações Afirmativas de atendimento ao alunado. Neste contexto, estão elencadas

abaixo algumas ações a serem desenvolvidas no decorrer do curso para a permanência

e êxito dos estudantes:

– apoio acadêmico, por meio de desenvolvimento de projetos de monitoria e tutoria

envolvendo estudantes, docentes e técnicos administrativos em educação;

– acompanhamento psicossocial e pedagógico realizado, principalmente, pelos setores

de Assistência Estudantil e Pedagógico,

– adaptações de materiais didático-pedagógicos e dos instrumentos de avaliação,

levando em consideração as especificidades e peculiaridades dos estudantes;

– assistência para a acessibilidade física de pessoas com necessidades específicas;

– apoio financeiro aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica,

utilizando-se dos critérios adotados na Política Nacional de Assistência Estudantil;

– implantação gradativa de salas de recursos multifuncionais

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121

– serviços de apoio especializado para estudantes com deficiência, transtornos globais

de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, conforme Decreto n°

7.611/2011;

– melhorias gradativas de infraestrutura e condições de atendimento dos núcleos

institucionais voltados às Ações Afirmativas.

Serão estabelecidos, por meio de ação dos núcleos institucionais, programas de

capacitação aos servidores para contribuírem com a permanência e êxito na

aprendizagem dos estudantes;

4.18. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs)

A tecnologia digital tem representado em todo o mundo, uma ferramenta de peso

na inclusão de todas as pessoas, mas em especial, para a pessoa com deficiência, ela

se apresenta como um instrumento que pode ser determinante. O PAV - Projeto de

Acessibilidade Virtual será criado no campus Vacaria, assim como já vem sendo

desenvolvido em todos os campus do IFRS com a finalidade de promover a

acessibilidade virtual. O projeto foi institucionalizado no IFRS pela Portaria nº 221 de

06/02/13.

A seguir serão listadas as ações e os mecanismos que serão gradativamente

disponibilizados aos alunos do Curso de Graduação em Agronomia a fim de

observarmos os princípios de acessibilidade digital

– acessibilidade virtual/comunicacional dos sites, portais, sistemas WEB e Ambientes

Virtuais de Ensino-Aprendizagem (AVEA);

– disponibilização de produtos e serviços de Tecnologia Assistida para o apoio aos

estudantes com deficiência;

– leitor com sistema sonoro - empregado para uso de alunos cegos, que com este

equipamento escreve e lê os textos digitalizados sem necessitar da ajuda e da

disponibilidade de outros.

– disponibilidade de internet - o estudante com dificuldade de locomoção, será capaz de

realizar uma pesquisa na internet, sem precisar buscar por várias bibliotecas, ganhando

autonomia, rapidez e equiparação de oportunidades.

– investimentos para implantação de computadores, sistemas e programas.

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122

– salas de recursos destinados ao trabalho educacional com os alunos com

necessidades educacionais especiais. A frequência à sala de recursos deve ocorrer em

horário diferente ao da classe regular.

– Braille

– Libras

– CAA - Uso de comunicação alternativa e aumentativa

Com o objetivo de expandir e melhorar os conteúdos vistos no Ensino

Fundamental e Médio, e ainda ampliar a qualidade dos discentes para fazer frente aos

desafios que encontrarão no Ensino Superior, será desenvolvido um acompanhamento

aos nossos alunos, principalmente nos semestres iniciais do curso, através de aulas

individuais e/ou grupais, em horários extraclasse. As aulas a serem oferecidas, para

recuperação de conteúdos, que não foram devidamente aprendidos no Ensino Médio

serão: Português, Matemática, Física, Química e Biologia, e outros conteúdos que se

fizerem relevantes. Os conteúdos serão ministrados por professores do IFRS e UERGS

e ainda por alunos dos últimos semestres, durante o início de cada semestre letivo.

4.19. ARTICULAÇÃO COM O NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM

NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS (NAPNE), NÚCLEO DE

ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS (NEABI) E NÚCLEO DE ESTUDO

E PESQUISA EM GÊNERO (NAPGE)

A Política de Ações Afirmativas está em consonância com os valores do IFRS e

implica a inserção de todos, sem distinção de condições linguísticas, sensoriais,

cognitivas, físicas, emocionais, éticas, socioeconômicas e requer sistemas educacionais

planejados e organizados que deem conta da diversidade dos alunos e ofereçam

respostas adequadas às suas características e necessidades. As diferenças são vistas

não como obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas sim como fatores de

enriquecimento.

Como forma de incentivar essa política serão criados em conjunto com o IFRS -

Campus Vacaria e a UERGS, em até 120 dias após o início do funcionamento do curso,

o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas

(NAPNE), Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) e Núcleo de Estudo e

Pesquisa em Gênero (NAPGE). As diretrizes do NAPNE, NEABI e NAPGE serão

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determinadas através das Resoluções do CONSUP nº 20 e 21, ambas de 25 de

fevereiro de 2014. Estes núcleos terão espaço dentro do campus, de forma a

desenvolverem suas atividades pré-estabelecidas, com o apoio do pessoal docente,

discente e corpo técnico-administrativo.

No entanto, para concretização e formação destes núcleos, algumas ações já

estão sendo pensadas e desenvolvidas, dentre elas podemos elencar:

- A construção da estrutura física (prédio) com base das normativas de acessibilidade.

Com o término da primeira fase de construção prevista para dezembro de 2015, os

discentes terão a sua disposição uma estrutura que conta com elevador, laboratórios

informatizados, acesso a internet, programa inclusivo a pessoas com necessidades

especificas, biblioteca com acervo que atendam diferentes componentes curriculares,

sobretudo, o principio da inclusão com instalações para atendimento individual e coletivo

de discentes, familiares e comunidade, instalações para a execução de projetos,

programas e serviços, celebrando assim, a transversalidade entre ensino, pesquisa e

extensão.

- Através do atendimento realizado por profissional do Serviço Social já se fazem

presentes algumas ações de atendimento, orientação e acompanhamento intersetorial e

interdisciplinar individualizado e familiar de PNE; identificação e articulação da rede

pública e privada para atendimento especializado; instrumentalização de docentes para

o atendimento às necessidades específicas do aluno como técnicas de ensino-

aprendizagem, avaliação, adaptação curricular e, para atendimento de PNEs, a

articulação do IFRS – Campus Vacaria com a UERGS que cederá professor de Libras

para o atendimento de pessoas com deficiência auditiva, com inicio previsto para o

primeiro semestre de 2016.

De acordo com os dados IBGE 2010, o Município de Vacaria apresenta um índice

importante de pessoas com necessidades especificas. Dos sessenta e um mil

habitantes, registrados pelo IBGE em 2010, aproximadamente 4% apresentam

deficiência visual grave; 1,37% deficiência auditiva grave; e 2,08% algum tipo de

deficiência física e, ou motora; e 1,4% deficiência intelectual. Isto denota a urgência do

campus em implantar projetos, programas e serviços para este segmento social.

Cientes da importância de abordar a Educação das Relações Étnico-Raciais,

regulamentada pela Lei nº 11.645/08, que prevê a inclusão do ensino da história e da

cultura referente à formação da população brasileira, bem como a inserção de

abordagens voltadas para o reconhecimento e valorização da diversidade cultural em

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124

nossa sociedade, este tema será mais especificamente abordado na disciplina de

Cultura e Populações Rurais.

O NEAB no campus Vacaria apresenta-se como um serviço relevante para a

comunidade acadêmica, uma vez que, em torno de 25% da população se

autodeclararam negros, pardos e índios, embora nesta última categoria apenas 76

pessoas se autodeclararam índios. Dados de 2010, extraídos do IBGE Cidades

4.20 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação institucional do IFRS têm como objetivo oferecer transparência nas

suas ações e resultados, propiciando assim, o aperfeiçoamento dos agentes da

comunidade acadêmica e da Instituição como um todo, sendo uma forma de rever e

aperfeiçoar o projeto acadêmico e sócio-político da Instituição, promovendo um meio

permanente de melhoria da qualidade e desempenho das atividades desenvolvidas. Em

atendimento ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), será

instituída a Comissão Própria de Avaliação (CPA), com a finalidade de elaborar um

relatório anual de auto-avaliação da Instituição.

O envolvimento e a participação dos docentes, alunos e funcionários também é

fundamental para dar credibilidade e legitimidade à Avaliação Institucional. A Proposta

Pedagógica das Instituições participantes deste curso tem a avaliação como parte

integrante do processo de planejamento de suas atividades. Preveem que o processo

de Avaliação Institucional subsidie a tomada de decisões e alicerce a melhoria de sua

organização curricular, seu funcionamento, sua estrutura física e material, seu quadro

de pessoal, seu sistema normativo e seu processo de mudança organizacional na busca

da excelência dos serviços que produz, sejam eles pedagógicos, técnicos ou

administrativos.

Constituem a base sobre a qual a Instituição definirá os objetivos, o planejamento

e os métodos a serem utilizados em seu processo avaliativo. O processo avaliativo pode

prestar à instituição vários serviços, subsidiando: o Plano de Desenvolvimento

Institucional - PDI; a estruturação dos cursos; a revisão dos currículos e programas; o

oferecimento de programas para o aperfeiçoamento docente; a melhor utilização dos

recursos e serviços de apoio educacional; o desenvolvimento de uma linguagem comum

entre professores, coordenadores e setores; a mudança na alocação de recursos; a

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melhoria na seleção, formação e atualização de recursos humanos, relacionamento com

a comunidade e a sua importância e participação social.

O instrumentos de avaliação utilizado pela CPA é organizado na forma de

questionários enviados aos alunos, egressos, professores, funcionários e comunidade

externa, seguindo o que recomenda o Roteiro de Autoavaliação Institucional do

SINAES/MEC.

Com base nos resultados obtidos pela avaliação do Curso de Agronomia

realizada pela CPA, a matriz curricular e a organização didática pedagógica do Curso

serão reestruturadas sempre que for necessário. Aliado a isso, existe a preocupação

permanente em alcançar a excelência do curso, através do atendimento ao conteúdo

presente no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial e a distância

do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Dessa forma, o Núcleo Docente Estruturante (NDE) realiza constantemente reuniões

para avaliação e aperfeiçoamento do Plano de Curso, em consonância com o Colegiado

do Curso. O NDE e a Coordenação de Curso estarão atentos ainda, aos resultados dos

alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), buscando discutir e

verificar a relação entre os conteúdos requeridos e aqueles presentes nas ementas dos

componentes curriculares em vigor. Desta maneira, buscaremos a inserção de temas

voltados à formação de um profissional competente, atendendo as diretrizes nacionais.

4.21. COLEGIADO DO CURSO E NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

O Colegiado do Curso é o órgão colegiado de natureza normativa e consultiva,

competindo-lhe essencialmente, funções de natureza didático-científica e administrativa

básica, sendo integrado pelo Coordenador do Curso, docentes e alunos. Após a

aprovação do PPC serão eleitos os membros do Colegiado do Curso e elaborado seu

regulamento em até 60 dias.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão vinculado ao Colegiado do

Curso que tem por finalidade acompanhar e atuar no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso, observando as

políticas e normas do IFRS. Esse órgão será composto por no mínimo 6 (seis)

representantes do quadro docente permanente da área do curso, sendo metade de cada

Instituição pertencente ao convênio, e presidido por um Coordenador do Curso. A

escolha dos representantes será realizada mediante eleição e regras pré-definidas por

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meio do regulamento, a ser elaborado em até 60 (sessenta) dias após a aprovação do

PPC e baseado na Resolução CONAES nº 01, de 17 de junho de 2010.

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12

7 4.22. QUADRO DE PESSOAL

Os recursos humanos disponíveis (corpo docente e técnico-administrativo) do IFRS campus Vacaria e UERGS para atuação

no Curso de Graduação em Agronomia estão relacionados nos quadros abaixo:

SERVIDORES PERTENCENTES AO IFRS – CAMPUS VACARIA

Servidor Lotação Exercício Formação Cargo

Lidiane

Borges Dias

de Moraes

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria

Graduação: Economia Doméstica

Mestrado: Agroindústria

Doutorado: Agroindústria

Direção de Ensino

Professora EBTT

Gilberto Luiz

Putti

Campus

Bento

Gonçalves

Campus

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Fruticultura

Doutorado: Fruticultura

Direção Geral

Professor EBTT

Giovani

Farina

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria

Graduação: Zootecnia

Mestrado: Produção animal

Coordenador do Curso

Técnico em Agropecuária

Concomitante/subsequente

Professor EBTT

André da

Costa

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Agronomia

Doutorado: Agronomia

Coordenador de Pesquisa

Professor EBTT

Daniela

Batista dos

Santos

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Agronomia

Doutorado: Agronomia (em andamento)

Professora EBTT

José Edson

Azevedo

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria

Graduação: Administração de empresas

Mestrado: Administração de empresas

Direção Administrativa

Professor EBTT

Tiago Boechel Campus

Vacaria

Campus

Vacaria

Graduação: Tecnologia de Processamento de

Dados

Mestrado: Ciência da Computação

Coordenador de

Desenvolvimento

Institucional

Professor EBTT

Gisele Campus Campus Graduação: Direito Técnica-Administrativa

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12

8 Boechel Vacaria Vacaria Especialização: Direito

Elvio Rossetto Campus

Vacaria

Campus

Vacaria Graduação: Farmácia Técnico-Administrativo

André

Geremias

Bertelli

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria Graduação: Direito Técnico-Administrativo

Rosemeri

Barreto

Argenta

Campus

Vacaria

Campus

Vacaria Graduação: Serviço Social Assistente Social

SERVIDORES PERTENCENTES À UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

Servidor Lotação Exercício Formação Cargo

Carla

Azambuja

Centeno

Bocchese

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Fitotecnia – Área de concentração

Fitopatologia

Doutorado: Fitotecnia – Área de concentração

Fitopatologia

Professora Adjunta

Elizandro Max

Borba

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Licenciatura em Matemática

Mestrado: Matemática Aplicada

Doutorado: Matemática Aplicada (em andamento)

Professor Assistente

Fabiana

Lazzerini da

Fonseca

Barros

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Fitossanidade – Área de concentração

Entomologia

Doutorado: Fitossanidade – Área de concentração

Entomologia

Professora Adjunta

Fabiano

Simões

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Ciências – Fruticultura de Clima Temperado

Doutorado: Fisiologia Vegetal e Fisiologia e Genética

Molecular

Professor Adjunto

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12

9

Luidi Eric

Guimarães

Antunes

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Fitossanidade – Área de concentração

Fitotecnia Pós-colheita de Grãos - Entomologia

Doutorado: Fitossanidade – Área de concentração

Fitotecnia Pós-colheita de Grãos - Entomologia

Professor Adjunto

Regis Sivori

Silva dos

Santos

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Agronomia

Mestrado: Fitotecnia, Fitossanidade, Entomologia

Doutorado: Fitotecnia, Fitossanidade, Entomologia

Professor Adjunto

Daniela Basso

Poletto

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Administração

Especialização: Administração Pública Agente Administrativa

Geraldo Finger

de Almeida

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Tecnologia em Gestão Pública

Especialização: Administração Pública Agente Administrativo

Isadora

Schuch

Unidade

Vacaria

Unidade

Vacaria

Graduação: Tecnologia em Meio Ambiente

Especialização: Educação para a Sustentabilidade Agente Administrativa

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130

4.23. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

Após a integralização da matriz no prazo máximo de 20 semestres, os alunos

matriculados no IFRS poderão solicitar o Diploma conferindo-lhes a habilitação de

Engenheiro Agrônomo ou Engenheira Agrônoma nos termos da Organização Didática

do IFRS. Os alunos matriculados na UERGS poderão solicitar o referido Diploma de

acordo com as normas dessa Instituição.

4.24. INFRAESTRUTURA

O Curso de Graduação em Agronomia, convênio IFRS/UERGS dispõe de uma

área de aproximadamente 70 hectares, sendo 50 ha pertencentes ao IFRS - Campus

Vacaria e 20 ha de propriedade da UERGS - Unidade Vacaria, ambos localizados na

estrada João Vitérbo de Oliveira, no 3061, área rural, distante 6 km do centro da cidade.

Este espaço, denominado de fazenda escola possibilitará a realização de aulas e

trabalhos práticos, pesquisas e experimentações voltadas principalmente à produção

vegetal. Contará com uma estrutura a ser montada por professores e discentes do

Curso de Agronomia, servindo de referencial aos produtores agrícolas da região, uma

vez que se pretende desenvolver dias de campo e parcerias com as empresas do

agronegócio regional a fim de criar alternativas e gerar informações locais a serem

utilizados em aulas práticas e projetos de extensão.

Por se tratar de um curso realizado em parceria, o IFRS realizará aulas de

laboratório nas dependências da UERGS, contando com toda a estrutura disponível por

eles, independente do componente curricular ser de responsabilidade de uma ou de

outra instituição. Os laboratórios disponíveis para as aulas são:

a) Laboratório multidisciplinar totalmente equipado com lupas, microscópios,

estufas, BODs, vidrarias, bancadas e banquetas;

b) Laboratório de entomologia e herbário;

c) Laboratório de fitopatologia;

d) Sala de preparo de amostras;

e) Laboratório de fisiologia vegetal.

Dispomos, através de outro convênio com a CETAP, de (uma) estufa metálica

coberta com filme plástico para cultivo de mudas e realização de aulas práticas de

disciplinas como olericultura, fruticultura e outras. Para aulas práticas mais específicas,

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131

há estreita parceria entre o IFRS campus Vacaria com empresas privadas e produtores

locais que disponibilizam suas propriedades rurais para que os alunos tenham a

oportunidade de vivenciar na prática os ensinamentos desenvolvidos em sala de aula,

como por exemplo, a poda de frutíferas, manejo de pequenos frutos, sistemas de

irrigação e outras. Também serão realizadas aulas em parceria com a EMBRAPA. Aulas

de mecanização agrícola e manejos de lavoura serão desenvolvidas em parceria com a

Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO, que possuí sua sede na

mesma área agrícola do IFRS, fazendo divisa com este.

Fazendo parte da infraestrutura do campus para o curso ainda poderemos contar com:

- 8 salas de aula;

- Sala de professores;

- Secretaria acadêmica;

- Sala de desenho

- 5 projetores multimídia;

- 2 laboratórios de informática

- 1 impressora laser preto e branco;

- 1 impressora laser colorida;

- Internet com 10 gigas

- O acervo bibliográfico existente está organizado por grandes assuntos incluindo

material de referência, livros técnicos, didáticos, literatura geral, periódicos e revistas

técnicas. Também contamos com fitas VHS e DVDs como subsídio ilustrativo para

as aulas. No planejamento realizado para o ano de 2015 está previsto a aquisição

das bibliografias básicas e complementares do Projeto Pedagógico do Curso.

4.25. CASOS OMISSOS

Os casos não previstos por este Projeto Pedagógico, e que não se apresentem

explícitos na Organização Didática vigente no IFRS até a presente data, serão

resolvidos mediante consulta à Coordenação Pedagógica, Coordenação e/ou Colegiado

do Curso.

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4.26. REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5154.htm. Acesso

em: 11/06/15.

BRASIL. Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso

em: 11/06/15.

BRASIL. Decreto n° 7.611, de 17 de novembro de 2011. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm. Acesso

em: 11/06/15.

BRASIL. Lei no. 6.202, de 17 de abril de 1975. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1975.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L6202.htm>. Acesso

em: 02 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, DF: Congresso Nacional,

1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9394.htm>. Acesso

em: 08 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº. 9.795, de 27 de abril de 1999. Brasília, DF: Congresso Nacional, 1999.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9795.htm>. Acesso em: 08

jun. 2015.

BRASIL. Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Brasília, DF: Congresso Nacional,

2002. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10436.htm>.

Acesso em: 10 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº. 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Brasília, DF: Congresso Nacional,

2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm>.

Acesso em: 10 jun. 2015.

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133

BRASIL. Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004. Brasília, DF: Congresso Nacional,

2004. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-

2006/2004/lei/l10.861.htm>. Acesso em: 08 jun. 2015.

BRASIL. Lei nº. 11.645, de 10 de março de 2008. Brasília, DF: Congresso Nacional,

2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 05 jun. 2015.

BRASIL. Lei no. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Brasília, DF: Congresso Nacional,

2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

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BRASIL. Lei nº. 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Brasília, DF: Congresso

Nacional, 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-

2014/2012/lei/l12764.htm>. Acesso em: 09 jun. 2015.

BRASIL. Lei n°. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Brasília, DF: Congresso

Nacional, 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

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BRASIL. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO SUL. Portaria nº. 221, de 06 de fevereiro de 2013. Disponível em:

<http://www.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/2013126151937234portaria_221-2013_-

_designacao_do_nucleo_gestor_do_projeto_de_acessibilidade_virtual_pdf_126_kb.pdf>

. Acesso em: 12 jun. 2015.

BRASIL. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO SUL. Resolução CONSUP n°. 082, de 19 de outubro de 2011. Disponível

em:

<http://www.erechim.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/2012323153917603resolucao_n%C

2%BA_082_regulamento_da_atividade_docente-1.pdf>.

BRASIL. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO

GRANDE DO SUL. Resolução CONSUP nº. 20, de 25 de fevereiro de 2014. Disponível

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134

em:

<http://www.ifrs.edu.br/site/midias/arquivos/2014210132826341resolucao_20_14_aprov

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Vacaria, 13 de agosto de 2015

Gilberto Luiz Putti Diretor-Geral Pró-Tempore do IFRS campus Vacaria

Portaria 319/2014