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A NOSSA BIBLIOTECA ESCOLAR Missão e Auto-avaliação (início de um percurso de melhoria) Workshop Formativo (1.º dia) Professora Bibliotecária: Rosa Maria Ferreira da Silva Agrupamento de Escolas Casal da Barota

Sessão 2 pp 1º dia

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A NOSSA BIBLIOTECA ESCOLAR

Missão e Auto-avaliação (início de um percurso de melhoria)

Workshop Formativo (1.º dia)

Professora Bibliotecária: Rosa Maria Ferreira da Silva

Agrupamento de Escolas Casal da Barota

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A NOSSA BIBLIOTECA ESCOLAR

Missão e Auto-avaliação (início de um percurso de melhoria)

Workshop Formativo

Organização

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Espaço organizado e potenciado com recursos diversificados

Espaço de aprendizagem e de construção de novos conhecimentos

Espaço de informação

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Que Biblioteca Escolar?

A informação é a entrada; através desta entrada, o conhecimento existente é transformado e os novos conhecimentos – como a compreensão, o significado, novas perspectivas, as interpretações, as inovações – são o resultado.

Professores Bibliotecários Escolares:resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências – p.2

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O que é que nós queremos que os alunos se tornem?

... o desenvolvimento de uma pessoa com conhecimento e saber, que é capaz de interagir efectivamente com um mundo de informação rico e complexo e que é capaz de desenvolver novas compreensões, percepções e ideias.

Professores Bibliotecários Escolares:resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências – p.1

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Todd (2005) mostra que a nova aprendizagem é facilitada pelas bibliotecas escolares e pelos professores bibliotecários: ele afirma que as bibliotecas podem ter um impacto positivo no sucesso educativo dos alunos, particularmente nos primeiros níveis do ensino básico e secundário, desde que a biblioteca escolar seja orientada por um bibliotecário credenciado, um especialista em informação que está activamente envolvido no desenvolvimento do currículo a nível individual, em grupo e na sala de aula.

Lourence H. Das. Bibliotecas Escolares no sáec. XXI: à procura de um caminho – p.3Newsletter n.º 3 - Consultado em: http://www.rbe.min-edu.pt/news/newsletter3/bib_sec_21.pdf

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Está comprovado que bibliotecários e professores, ao trabalharem em conjunto, influenciam o desempenho dos estudantes para o alcance de maior nível de literacia na leitura e escrita, aprendizagem, resolução de problemas, uso da informação e das tecnologias de comunicação e informação.

Manifesto da Biblioteca Escolar. IFLA/UNESCO – p.1

Que funções e desafios para os professores? Que equipas pedagógicas?

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Missão da BE

Espaço de interacção c/ a escola e trabalho arti-culado com os docentes

Espaço de acesso (adap-tado a horário de escola e online 24h/dia)

Espaço c/ opor- tunidades de leitura e apren-dizagem acres- cidas (currículo--sucesso educ.)

Espaço formativo valorizado e usado pela escola

O sujeito/aluno é um actor activo, constru-tor do próprio conhecimento

Trabalho basea-do na pesquisa e no uso de fontes de infor-mação

Desenvolvimento de novas litera-cias e aprendiza-gem contínua ao longo da vida

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Missão da BE

LiteraciaLiterária

Literacia da Informação

Literacia Tecnológica

Desenvolvimento de competências

de leitura, de escrita

e tecnológicas

Apoiona realização

de aprendizagens e no alargamento de conhecimentos

Envolvimento e colaboração

entre docentes

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Que Biblioteca Escolar queremos construir no nosso Agrupamento?...

Vamos reflectir juntos:

-Como poderemos realizar o trabalho na nossa BE no sentido de ela poder vir a tornar-se numa mais-valia para a escola? -Que funções e desafios para cada um de nós? Em que medida podemos manifestar a nossa participação?-Que impacto queremos conseguir através da BE no sucesso educativo dos nossos alunos?

-Dado que estamos em processo de “instalação física” da BE, o que consideram prioritário no processo de “instalação pedagógica”?

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Gestão da BE- Afectação de um PB e de uma equipa que assegure rotinas e a articula- ção com a escola, docentes e alunos - Liderança do PB e da equipa

- Desenvolvimento de estratégias de gestão e de integração da BE na escola e no desenv. curricular

Acesso. Qualidade da Colecção- Organização e equipamento que possibilite condições de acesso e trabalho individual e em grupo- Disponibilização de um conj. de recursos de informação actuali- zados, em extensão e de qualidade adequadas e em diferentes ambientes e suportes- Garantia de acesso a documentação on-line

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Integração na escola e no processo de ensino/aprendizagem- De acordo com os objectivos educacionais e programáticos da escola- Desenvolvimento de compet. de leitura e de literacias digitais e da inform.- Integração nos diferentes projectos

Integração

da BE

na escola e no

processo de

ensino/

/aprendizagem

Áreas chave

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Avaliar a Biblioteca

Chuva de ideias (no grande grupo)

É importante avaliar a Biblioteca?

Porquê? Para quê? Como fazer? Quem participa?

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Modelo de Auto-Avaliação da BEQue pertinência?

Numa época em que as tecnologias e as pressões económicas acentuam a necessidade de fazer valer o papel e a necessidade de bibliotecas, a avaliação tem um papel determinante, permitindo-nos validar o que fazemos, como fazemos, onde estamos e até onde queremos ir, mas sobretudo o papel e intervenção, as mais-valias que acrescentamos.

Texto da sessão – p.5

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A BE (pode) faz(er) a diferença?

Desenvolvimento de práticas siste-máticas de reco-

lha de evidências, associadas ao tra-balho do dia a dia

Avaliação daBE

Que impacto nas aprendizagens dos alunos e no contexto da escola?

Desenvolvimento de práticas de

pesquisa-acção que estabeleçam a relação entre

processos e valor que originam

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Evidências

Evidence-Based practice

Valorização da recolha e o uso das evidências para fundamentar:

-as práticas que desenvolvemos-os resultados que alcançamos

Incidência sobre - as condições de funcionamento da

BE - os serviços que a BE presta à

escola/Agrupamento - a utilização que é feita da BE pelos

seus vários utilizadores - os impactos no ensino e na

aprendizagem

Todd. (2008.; In: Texto da sessão p. 4

Os resultados da aprendizagem estão a melhorar através do programa da BE?

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Pesquisa--Acção

Centrada no impacto:

- Identificação de um problema - Recolha de evidências - Avaliação e interpretação das

evidências recolhidas - Extracção de conhecimento que

oriente futuras acções e que delineie caminhos

Markless. (2006). In: Texto da sessão p. 4

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Avaliação da BEImpacto

Eficácia

Resultados, benefícios, consequências dos serviços:

modificações positivas que o funcionamento da BE tem nas atitudes, valores e conhecimentos dos alunos

Outputs

Eficiência

Relação directa entre os inputs (colecção; verba,…) e os outputs(n.º empréstimos; n.º visitas; n.º de sessões; …)

Inputs

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Modelo de auto-avaliação

da biblioteca escolar(MAABE)

O que é?

Instrumento pedagógico criado

pela RBE (a partir de um modelo

inglês) para que as bibliotecas

possam, de uma forma estruturada

e fundamentada, realizar a

avaliação da sua acção, o impacto

no funcionamento global da escola

e nas aprendizagens dos alunos e definir estratégias de

melhoria e desenvolvimento das suas práticas nos diferentes

domínios de actuação.

Função de acompanhamento-orientação

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MAABE

Porquê?

Dota a BE de um instrumento que permite reflectir e veicular uma melhoria contínua de qualidade

Torna a BE capaz de aprender e de crescer através da recolha sistemática de evidências de uma auto--avaliação sistemática

Interliga e integra a avaliação da BE na avaliação interna e externa da escola

Concede à BE um quadro de referência que aponta para uma perspectiva de inovação

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MAABE

Para quê?

Objectivar a forma como se está a concretizar o trabalho da BE

Conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem e no funcionamento global da escola

Conhecer o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores

Identificar práticas com sucesso, que deverão continuar, e identificarpontos fracos que importa melhorar

Determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados

Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE

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MAABE

Conceitos e ideias chave

Valor associado a uma utilização consequente e de qualidade da BE nos vários domínios e no seu contri-buto na concretização dos objectivos da escola

Auto-avaliação encarada como um processo pedagó-gico, regulador e reflexivo, inerente à gestão de uma melhoria contínua da BE e à mudança de práticas

Estabelecimento de áreas nucleares em que se deverá processar otrabalho da/com a BE

Quadro referencial orientador das escolas, definindo factores críticos de sucesso e sugerindo acções para melhoria

Introdução das TIC e novos ambientes digitais no desenvolvimento de novas literacias e uma aprendizagem contínua ao longo da vida.

Envolvimento dos diferentes níveis de ensino

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C - Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à ComunidadeC1 - Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricularC2 - Projectos e parcerias

B - Leitura e Literacia

A - Apoio ao Desenvolvimento CurricularA1 - Articulação curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os DocentesA2 - Desenvolvimento da literacia da informação

Domínios

e

Subdomínios D – Gestão da BE

D1 - Articulação da BE com a Escola/ Agrupamento. Acesso e serviços prestados pela BE D2 - Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

D3 – Gestão da colecção

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Acções para melhoria

sugestões de acções a implementar para melhorar o desempenho da BE em campos específicos

Evidências

exemplos possíveis de instrumentos de recolha de evidências para cada um dos indicadores

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Factores críticos de sucesso

Exemplos de situações, ocorrências e acções concretas que operacionalizam cada um dos indicadores

Indicadores

Zonas nucleares/Áreas/Temas de intervenção que permitem a aplicação de elementos de medição

Domínio

desdobrado em

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Nível 1A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seuimpacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência

Nível 2A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.

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Nível 3A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos

Nível 4A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo

Níveis de

desempenho

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Domínios (objecto de avaliação da BE)

Leitura para conhecer e reflectir:

- Formar quatro grupos. Cada um escolhe um domínio.

- Aceder ao sítio da RBE: http://www.rbe.min-edu.pt/np4/file/745/mabe.pdf

- Proposta de leitura individual (trabalho autónomo – não presencial) do domínio escolhido para facilitar tarefa do próximo dia

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Bibliografia

Costa, a. Firmino (coord.). (2009). Avaliação do Programa de Bibliotecas Escolares. ME-RBE

Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares. (2009). Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar. ME-RBE

Lourence H.. Das Bibliotecas Escolares no séc. XXI: à procura de um caminho. http://www.rbe.min-edu.pt/news/newsletter3/bib_sec_21.pdf

Manifesto da Biblioteca Escolar. IFLA/UNESCO

“Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências”. [http://archive.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf]

Texto da sessão 3 da Formação RBE – Práticas e Modelos na Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.

Todd, Ross. (2001). O Manifesto das bibliotecas escolares sobre a prática baseada em evidências.

Todd, Ross. (2001). Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares.

Todd, Ross. (2002) Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências (Texto integral)