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12 IIHSCJ – Centro Psicogeriátrico Nª Sª de Fátima Rua Machado dos Santos Nº2, 2775-236 Parede Tel.: 214 569 600 Fax: 214 571 537 e-mail: [email protected] Ano XVIII Nº34 jul./ago. 2017 SETEMBRO: 13: Festa das Vindimas (ASAI) 28: Festa de Aniversários OUTUBRO: 26: Festa de Aniversários Ficha Técnica Edição: Centro Psicogeriátrico Nª Sª Fátima Coordenação: Dra. Amita Gonçalves Redação: Elisa B., Gabriela P., Idalina G., Inês V., Antónia M. Arranjo Gráfico: Serviço Terapia Ocupacional “A vida humana é como um relâmpago que passa por encanto, mas tem consequências eternas” (S. Bento Menni)

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IIHSCJ – Centro Psicogeriátrico Nª Sª de Fátima Rua Machado dos Santos Nº2, 2775-236 Parede

Tel.: 214 569 600 Fax: 214 571 537 e-mail: [email protected]

Ano XVIII Nº34 jul./ago. 2017

SETEMBRO:

13: Festa das Vindimas (ASAI)

28: Festa de Aniversários

OUTUBRO:

26: Festa de Aniversários

Ficha Técnica

Edição: Centro Psicogeriátrico Nª Sª Fátima

Coordenação: Dra. Amita Gonçalves

Redação: Elisa B., Gabriela P., Idalina G., Inês V., Antónia M.

Arranjo Gráfico: Serviço Terapia Ocupacional

“A vida humana é como um relâmpago que passa por encanto, mas

tem consequências eternas”

(S. Bento Menni)

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Faz Senhor, Que eu seja ainda útil para o mundo, com as minhas pequenas tarefas, mas sobretudo com eu testemunho de paciência e bondade de serenidade, alegria e paz. Dá-me, Senhor, a tua força para enfrentar as contrariedades de cada dia, particularmente a doença e a solidão. Que os últimos anos da minha vida mortal sejam como um pôr de sol feliz: na oração e na caridade, na compreensão e na esperança, que eu saiba envelhecer e morrer com a serenidade e a coragem com que Tu, Senhor, morreste na Cruz! Para que um dia possa também ressuscitar para a glória do teu nosso Pai e ir ao encontro daqueles que partiram antes de mim! Ámen

Inês V.

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EDITORIAL:

Caros Leitores,

Nesta edição d’ “O nosso Jornal”,

partilhamos algumas das atividades

que decorreram durante os meses

de julho e agosto.

Assinalamos alguns acontecimentos,

como a nossa ida ao Jardim Quinta

da Alagoa para um “Piquenique no

Jardim”. Ainda, no mesmo mês,

comemorámos o “Dia dos Avós”

com um belo churrasco

aproveitando, também, a ocasião

para se festejarem os “Aniversários”.

Encontramos algumas interpelações

em “Onde mora a felicidade” e

“Ensina-me Senhor”. Como é bom

partilhar com os outros em “Quer

apenas rir um pouco?” e por último

o que fazemos por cá, em pleno

verão, no “Vai Acontecer”.

Votos de Boas Leituras!

Nesta Edição:

Editorial …………………………………….….…. 2

Dia dos Avós ………………..….……….….…. 3

Aniversários: ……………………………...….… 4

Quer apenas rir um pouco? ….……....... 5

Onde mora a felicidade .…..….......…….. 6

Piquenique no Jardim …………………….. 8

Senhor, ensina-me a envelhecer ….…10

O que vai acontecer ….……………......… 12

Ficha Técnica ……………….………..….…... 12

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Também nos encantámos à hora do lanche, à nossa beira, de repente, aproximaram-se muitos, mas muitos pombos que procuravam as migalhas que iam caindo das bolachas e do bolinho que degustávamos.

Uma vez mais, fomos muito mimadas pois tivemos quem nos fosse lá levar, estar connosco e trazer-nos de volta ao Centro. Feliz e contente agradeço, muito, todos estes miminhos que recebemos porque através deles vemos que nunca se esquecem de nós. Continuem assim!

Idalina G.

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Mª Telma A.

Mª Carmo M.

Trindade A.

Vanda C.

Celeste C.

Ilda P.

Otília A.

Mª Lourdes C.

Mª Clotilde B.

Emília M.

Luísa M.

Inês V.

Rosalina P.

Regina C.

A Equipa do “O Nosso Jornal” deseja felicidades às

aniversariantes que completaram mais uma primavera

nestes meses.

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O texto que a seguir transcrevo, na minha humilde opinião, é apropriado a todas nós que estamos e vivemos na “idade do ouro”. Nesta fase da vida, tão peculiar para cada uma de nós, onde muitas vezes quem nos aborda ou connosco convive, não tem a noção do que sentimos, do que pensamos, considero pertinente que o leia. Não se trata de chamar à atenção de algo, mas para que nos compreendam e nos conheçam melhor. O apelo ao Senhor pode ser dirigido a qualquer pessoa que nos rodeia e que faz, também, parte da nossa vida, da nossa família.

Ajuda-me a reconhecer as coisas boas da minha vida, dá-me força para aceitar as minhas limitações cedendo aos outros o meu lugar, sem ressentimentos nem recriminações. Que eu aceite ir-me despegando das coisas, e veja nisso uma sábia lei da tua Providência que regula o tempo e preside à vida das gerações.

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Num espaço do nosso Centro, não muito conhecido ou pouco frequentado por nós utentes, decorreu esta festividade para relembrar o dia dos avós. Do mesmo modo, aproveitou-se a ocasião, como estávamos no final do mês, para se comemorar os aniversários desta família hospitaleira. A azáfama é muita nos preparativos para que tudo fique pronto a tempo e a horas. Observa-se, constantemente, as pessoas a “andar” de um lado para o outro. Claro está que não se trata de um dia normal de trabalho! Há muita coisa para se fazer e toda a ajuda é bem-vinda. O churrasco preparado constava de muitas iguarias: azeitonas pão, broa, farinheira, chouriço, salsicha, morcela, frango assado, hambúrgueres, batata-doce, batata frita, arroz, salada,… Também a acompanhar sangria, águas, sumos, …e claro variadas sobremesas. Estava tudo muito bom! Grandes foram os momentos de confraternização, em cada mesa. Muita música se ouviu ao som do Grupo de Acordeonistas Norte-Sul. Que bem que cantavam. Por fim cantámos os “Parabéns a você” às aniversariantes do mês. Tivemos o privilégio de um familiar festejar, também, o seu aniversário e lá cantámos novamente, com todo o entusiasmo. Foi um dia muito bem passado, aqui no nosso Centro, com um motivo especial: o dia dos avós. Um grande bem-haja à nossa Associação, que foi a protagonista deste evento e a todos aqueles que, de alguma forma, colaboraram para que este dia fosse um sucesso.

Elisa B.

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SENHOR,

ENSINA-ME A ENVELHECER

DIA DOS AVÓS

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Senhor, estou tão triste e preocupada!...

Tanto ódio e guerras sem utilidade

Tanto terrorismo e criminalidade

Assaltos constantes, à mão armada

Que continuam a destruir e a matar

Enquanto os seus protagonistas continuam em liberdade.

Muitas pessoas sofrem e continuam a morrer

Por falta de sensibilidade, carinho e amor

Neste mundo belo, por Deus, criado

Mas que, o homem, está a transformar

Em local de, indesejado, horror.

Tem pena desta gente, Senhor

Que não tem, sequer, uma gota de amor!

Todos buscam a desejada felicidade

Mas, não sabem onde a encontrar.

Procuram dinheiro, mesmo que tenham de matar

Querem poder, riqueza, angariar

Mesmo que tenham de, o irmão, fazer sofrer

Por cima, de muitos, passar.

Tentam divertir-se, saborear o prazer

Do atordoamento e vã alegria.

Tudo fazem para adquirir sabedoria

Para, os outros, melhor enganar.

São capazes de, à lua, ir

De, mais longe, viajar

Até muito alto mesmo subir

Para, a essa felicidade, chegar.

Até seres humanos, já fazem nascer

Mas continuam, ignorantes, sem saber

Onde, a desejada felicidade, encontrar.

Insensatos! Não se lembram que pode estar

Deles, muitíssimo pertinho

Ali mesmo, em seu coração

Onde Deus deseja construir seu ninho

Para, com eles ficar

Se Lhe derem, a devida autorização.

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Só d’Ele brota em torrente

Essa fonte de espiritualidade

Para os homens, saciar.

Basta aprenderem o caminho

Para, a ela, poderem chegar

E todos, dela, virem beber

A verdadeira paz que, de mansinho

Essa felicidade, nos vem trazer.

Como é fácil, Senhor, a felicidade, encontrar!...

Basta em Ti pensar, em Ti, crer

Para ela, grátis, chegar.

Basta uma pequena oração

Uma, humilde e simples, meditação

O observar a diversidade da natureza

Da sua harmonia e beleza

O canto do passarinho ouvir

O entoar de uma simples canção

Para o coração tocar e ela logo surgir

Acompanhada pelo Deus Criador

Que nos traz o Jesus do Amor

De que, tanto, o Mundo está a precisar

Para saber louvar, em vez de odiar

Para poder amar, em vez de matar

Senhor, ensina a todos o caminho da felicidade

Dessa fonte, inesgotável, de riqueza

A fé que, em Ti, faz crer, acreditar!

Mostra-lhes a Tua paz e bondade

A Tua mansidão e amizade

Para que, a Ti, queiram chegar

Contigo aprendam a amar

A acabar com a fome e, extrema pobreza

Do Mundo fazendo um ninho de felicidade

Para, tudo isto, saborear

Basta a Deus, amar!

Gabriela P.

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Muito bem acompanhadas num lindo dia de julho, um grupo de utentes foi lanchar ao Jardim Quinta da Alagoa, bem pertinho do nosso Centro.

Conheço muito bem aquele espaço mas, a cada visita, há sempre uma novidade. Desta vez fiquei, agradavelmente surpreendida, pela quantidade de cadeiras, em madeira, espalhadas pela relva em grupos de duas ou três. Que pesadas que eram!

Com um programa muito bem organizado, para apenas uma tarde, disfrutamos e muito desta saída.

Em diferentes grupos e antes de lancharmos, passeámos pelo jardim apreciando os recantos que nele existem. No centro vislumbra-se um lago onde existem variadas espécies de peixe, tartarugas e plantas que se desenvolvem naquela água, …mas o que mais me encantou foram as duas famílias de patinhos que por lá andavam. Ora na água, ora fora dela, sempre atrás da “mãe pata” em “fila indiana”. O cenário era mesmo lindo!

Idalina G.

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De entre muitas tarefas que tenho, uma delas é guardar recortes de jornais ou revistas com textos que são do meu agrado. No meio do que tenho encontrei um que acho muito engraçado e quero partilhar consigo, caro leitor:

“… E tem aquela do cearense chegando a São Paulo. Entrou no restaurante

para almoçar. O garçon aproximou-se:

- O que é que o senhor deseja? - Fineza trazer frango frito.

- Com o quê? - Feijão, farinha e farofa.

- Mais alguma coisa? - Filé e fígado.

- O senhor quer pão? - Faça fatias.

Terminado o almoço e intrigado com tanto F, o garçon voltou:

- O senhor quer café? - Faz favor

Assim que o cearense terminou de tomar o café, o garçon perguntou:

- O café estava bom? - Frio e fraco.

- Como é que o senhor gosta? - Forte e fervido.

- Como é o seu nome? - Fernando Fagundes Ferreira Filho.

- O senhor é casado? - Fui.

- E a esposa? - Faleceu.

- De quê? - Fome, frio e fraqueza.

- O senhor o que faz? - Fui ferreiro.

- Deixou o emprego? - Fui forçado.

- Por quê? - Faltou ferro

- O que se fabricava? - Ferrolho, ferradura, fechadura, faca e foice.

- Pois bem, senhor, interrompeu o garçon, se me disser mais seis palavras

com a letra F, não pagará a conta.

- Foi formidável, ficando fiado, fico freguês.”

Gostaram, não foi? Pois rir faz bem à saúde!

Antónia M.

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