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EVENTOS ENTREVISTA Dia C - Dia de Cooperar tem data marcada para 1º de julho. Cadastre seus projetos para participação nesta corrente do bem. Thelma Mello apresenta o canal “Colar de Miçanga”, no YouTube e mostra aspectos da sociedade sob a visão feminina. Brasília - DF · Ano IV · Edição nº10 · Abril a Julho/2017 Seu desejo é uma ordem A COOSERVCRED tem assistência financeira com serviços de empréstimo e aplicação aos servidores do GDF.

Seu desejo é uma ordem - ecosolbasebrasilia.com.br · Segurança Avançado Fundamentos ITIL V3 27/03 Curso Básico de Excel 27/03 ABRIL Projeto Cooperativa Saudável 01/04 Planejamento

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EVENTOS ENTREVISTADia C - Dia de Cooperar tem data marcada para 1º de julho. Cadastre seus projetos para participação nesta corrente do bem.

Thelma Mello apresenta o canal “Colar de Miçanga”, no YouTube e mostra

aspectos da sociedade sob a visão feminina.

Brasília - DF · Ano IV · Edição nº10 · Abril a Julho/2017

Seu desejo é uma ordemA COOSERVCRED tem assistência financeira com serviços de empréstimo e aplicação aos servidores do GDF.

Conheça o Crédito Imobiliário SicoobO Crédito Imobiliário Sicoob é uma ótima opção para quem deseja financiar um imóvel residencial novo ou usado sem se preocupar com burocracias, pois conta com algumas vantagens que só uma cooperativa Sicoob pode oferecer.

De acordo com Resolução 4.555/17, o Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou operações de financiamento para a aquisição de imóveis residenciais novos, contratadas entre 20 de fevereiro e 31 de dezembro de 2017, com limite máximo do valor de avaliação de R$ 1.500.000,00. O valor de avaliação vale para todas as regiões do País.

Assim, é possível financiar até 80% do valor do imóvel em um prazo máximo de 360 meses, com 10,86% de taxa de juros ao ano, mais Taxa Referencial (TR), podendo utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como entrada para amortização de parcelas ou saldo devedor.

Segundo o Diretor-Presidente do Sicoob Planalto Central, José Alves de Sena, uma maneira de começar a expandir o produto é investir em poupança. “Temos uma carteira imobiliária liberada, que será reforçada quando tivermos a disponibilidade dos

recursos do FGTS, mas para mantê-la precisamos aumentar a captação de poupança”.

A expansão desse novo produto beneficia tanto o cooperado quanto a cooperativa, pois a comercialização do crédito imobiliário auxilia na fidelização do associado, no aumento das soluções financeiras e gera mais uma fonte de receita para as singulares.

Assim que os contratos são feitos por intermédio das Cooperativas, o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) fará os financiamentos e as operações ficarão no balanço do banco.

Vantagens de adquirir o Crédito Imobiliário do Sicoob:• Agilidade na contratação;• Documentação simplificada;• Facilidade no acompanhamento do processo,• Comodidade e conveniência durante a contratação (despachante).

CAMINHO DAS PEDRASEconomia Solidária busca espaço e política pública

As faces da Economia Solidária no Brasil

PONTO DE VISTAEustáquio Santos:IOF onera cooperativas de crédito

PRÁTICASCarona Solidária resgata valores de cortesia

GESTÃO & LEGISLAÇÃO MROSC – regulamentação no DF

Territórios criativos e festival de cinema sob nova direção no DF

Prêmio Sescoop

Nota da OCB

MEIO AMBIENTEOutono exige cuidados especiais

A economia criativa transfor-mou o cenário ocupacional de Brasília para a vocação de uma cidade com outras opções de desenvolvimento econômico. Ao completar 57 anos de história, os profissionais criativos aumen-taram a sua participação no mer-cado local, um dos setores mais expressivos no Distrito Federal, conforme Índice de Criatividade das Cidades, estudo divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Es-tado de São Paulo (Fecomércio

SP). O Rio de Janeiro é o segundo colocado na lista, seguido por São Paulo.

Dados do mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, pu-blicados pela Federação da In-dústria do Rio de Janeiro (Siste-ma FIRJAN) reforçam que o setor criativo do DF representa 3,7% das riquezas produzidas na ca-pital do País, enquanto o Produ-to Interno Bruto (PIB) nacional é de 2,7%. Comparativamente, o PIB do núcleo criativo do Reino Unido é de 5,8%, o da França é de

OPORTUNIDADES

PANORAMA COOPERATIVO

EVENTOSDia C – Dia de Cooperar:Cadastre seu projeto

Plano de Trabalho daOCDF-SESCOOP/DF

Vem aí a feira AgroBrasília

OPINIÃOGuido Heleno:Bem-estar social em tempos de crise

Entrevista Thelma Mello Colar de Miçanga é um espaço de empoderamento feminino

https://www.youtube.com/channel/UC8cy6dst1RJ2kuBl63s7c3A

COOPA-DF: referência em produção de grãos

Sumário

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Cooperativa Coopertáxi tem desconto de 20%14

Brasília 57 anos:Sobra criatividade e falta investimento

Diagramação e arte final:Carcará Editora Produções Saber Ltda - MEAllan Teles

Edição: Teresinha Pantoja – Jornalista RP 4104 DRT/DF

Jornalistas:Laniér Rosa - (MTB 10745/DF);Luísa Dantas - (MTB 0010805/DF);

Colaboradores nesta edição:Eustáquio Santos – Ponto de VistaGuido Heleno – OpiniãoIsadora Oliveira – Sistema OCDF - Sescoop/DF

Revisão: Kíssila Vasconcelos

Fotografias:Laniér Rosa e Luísa Dantas

Editora:Carcará Editora Produções Saber Ltda - ME

Periodicidade: Quadrimestral (abril, agosto e dezembro)

Circulação:Distrito Federal e Entorno

Tiragem:10 mil exemplares

Impressão:H.E Soluções Gráficas Ltda – ME

Endereço:SHS - Q. 01 - Conjunto A - Lojas 36/37Galeria do Hotel Nacional - Brasilia/DFCEP: 70.322-900

Informações:E-mail: [email protected]: www.ecosolbasebrasilia.com.brTelefax: (61) 3202.7550 Celular: (61) 9618.7639

Redação / Comercial: [email protected]

Revista Toque Solidário é uma publicação da Cooperativa Central de Apoio ao Sistema ECOSOL no Distrito Federal Base Brasília – Ltda. Faz parte do programa de promoção do intercâmbio de experiências, objetivando promover o fortalecimento do cooperativismo e sua integração com os movimentos e as instituições que defendem a Economia Solidária.

Toque Solidário

Expediente

3,4%, o dos Estados Unidos é de 3,3%, da Noruega é de 3,2% e o da Holanda é de 2,7%.

Estudo da Companhia de De-senvolvimento do Planalto Cen-tral - Codeplan (2015) classificou o setor criativo em quatro grupos: Patrimônio (artesanato, festivais, museus e bibliotecas); Artes (pin-tura, fotografia, música ao vivo e teatro); Mídia (livros, imprensa e cinema) e Criações funcionais (games, brinquedos, moda e pu-blicidade).

Mesmo sendo apontado como o mais promissor da capital fede-ral, falta investimento suficiente para as políticas relacionadas ao setor da economia criativa.

Cobogós inspiram arquitetura, jóias e outros elementos12

Operações financeiras dos servidores do GDF

Imovelcoop – gestão imobiliária em sistema cooperativo

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Eventos

a humanidade como: pessoas,

planeta, pros-peridade, paz e parceria.

Com esse novo olhar na Agenda 2030 da ONU, os projetos de responsabilidade social desenvolvido pelas coo-perativas, por meio do Dia C, de-verão estar em consonância com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. O objetivo é que as ações sejam contínuas e que tenham impacto efetivo na sociedade, atendendo aos objeti-vos e metas propostas pela Agen-

O Sistema OCDF-Sescoop/DF, em parceria com a Cooperati-

va de Ensino de Língua Estrangeira Moderna (Cooplem), retomaram o Programa Cooperjovem e tiveram sua primeira turma iniciada em fe-vereiro de 2017, na Escola Classe 01, da Ceilândia.

O Programa Cooperjovem tem como objetivo promover a cultura da cooperação, baseada nos prin-cípios e valores do cooperativismo,

Dia de C Participe desse evento de cooperação

por meio de atividades educativas no ambiente escolar. Essas ações são desenvolvidas com alunos do Ensino Fundamental, de 6 a 14 anos e, também, com a comunida-de escolar.

O Cooperjovem tem abrangência nacional. É implementado pelo Sescoop dos estados e cooperativas parceiras. É voltado para professo-

res, técnicos de cooperativas e alu-nos. Oferece formação/capacitação continuada dentro dos princípios e valores cooperativistas aos estudan-tes do ensino fundamental e médio.

6 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

Em março deste ano, o Sistema OCDF-Ses-

coop/DF promoveu o lançamento do Dia C 2017. Na oportunidade, homenageou coope-rativas e parceiros que realizaram projetos signi-ficantes em 2016. Este ano, reforça o convite para que as cooperativas do DF possam, mais uma vez, mudar tantas realidades com seus projetos de responsabili-dade socioambiental.

O Dia de Cooperar – Dia C, es-timula as cooperativas a aderirem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. São 17 objetivos e 169 metas que pre-veem ações para os próximos 15 anos, em áreas fundamentais para

Sistema cooperativista do DF inicia ações do Cooperjovem 2017

da 2030. A celebração nacional do Dia de

Cooperar já tem data marcada: no dia 1º de julho, primeiro sábado do mês, quando se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo. Cooperativistas do Brasil inteiro es-tarão juntos, oferecendo serviços à população e celebrando o Dia de Cooperar. Participe dessa grande corrente do bem!

INFORMAÇÕESPara cadastrar projetos do Dia

de C - entre em contato com o Sis-tema OCDF-Sescoop/DF por meio do telefone (61) 3312-8900

JANEIRO

Projeto Liderança Profissionalizada 15/01

FEVEREIRO

Jovem Aprendiz 01/02

Projeto Escola de Negócios para Cooperativas 01/02de Crédito

COOPERJOVEM 06/02

Palestra Cooperjovem 07/02

Curso de Técnicas e Rotinas de Grafoscopia 13/02

Formacoop - Fábrica Social 16/02

Curso de Análise e Concessão de Crédito Avançado 21/02

MARÇO

Projeto Intercooperação e Negócios 01/03

Curso de Português e Redação Institucional 06/03

Lançamento DIA C 10/03

Encontro de Mulheres Cooperativistas 10/03

Curso de Excelência no Atendimento 13/03

Curso de Análise de Fraudes (documentos) 13/03

Encontro de Mulheres Cooperativistas 17/03

Curso de Excelência no Atendimento 18/03

Curso de Gestão e Análise de Crédito 21/03Corporativo e Risco- PF

Encontro de Mulheres Cooperativistas 24/03

Curso de Relacionamento 24/03Interpessoal - Querubim Saúde

Curso de Técnicas e Rotinas de 27/03Segurança Avançado

Fundamentos ITIL V3 27/03

Curso Básico de Excel 27/03

ABRIL

Projeto Cooperativa Saudável 01/04

Planejamento estratégico Rede Alternativa e 03/04Coopa/DF

Curso Intermediário de Excel 03/04

Curso Intermediário e Avançado 03/04

Curso Conselheiros Fiscais 03/04

Fundamentos ITIL V3 03/04

Cursos UML & EA 10/04

Curso de Rotinas de Tesouraria 10/04

Curso Educação Financeira 17/04

Capacitação para Conselheiros Administrativos 18/04

Curso de Gestão e Análise de Crédito 18/04Corporativo e Risco- PJ

Curso Avançado de Excel 24/04

Curso de Atendimento com Excelência 24/04

Curso de Oratória 28/04

MAIO

Saber Cooperativo 01/05

Fundamentos Cobit 03/05

Campanha de Vacinação 05/05

Curso de Português e Redação Institucional 08/05

Campanha de Vacinação 12/05

Curso de Técnicas de Venda de 15/05Produtos Financeiros

Curso de Excelência no Atendimento 15/05

AGROBRASÍLIA 2017 16 à 20/05

Curso Cobrança e Recuperação de Crédito 16/05

Campanha de Vacinação 19/05

Curso Web Designer/ Redes Sociais 22/05

Curso Básico de Cooperativismo 23/05

Curso Gestão de Projetos - Sicoob Confederação 23/05

Encontro de Secretariado Governamental 25/05

Campanha de Vacinação 26/05

Curso de Técnicas de Conquista e Fidelização 29/05do Associado

JUNHO

Curso de Gestão de Pessoas e Liderança 03/06

Curso de Oratória 05/06

Curso TDD 06/06

Curso de Português e Redação Institucional 19/06

Curso de Contabilidade para Analistas de Crédito 20/06

Curso Básico de Cooperativismo 20/06

Encontro de Executivos de Cooperativas 22/06

Fundamentos Cobit 26/06

Curso Básico de Cooperativismo 27/06

Curso Básico de Cooperativismo 28/06

JULHO

DIA C 01/07

Curso Educação Financeira 03/07

Práticas de Negociação - Sicoob Confederação 04/07

Curso Básico de Cooperativismo 04/07

Palestras (Sustentabilidade e Responsabilidade) 07/07

Curso Gestão de Projetos 10/07

Oficina: A arte de dar Feedback 18/07

Curso de Apresentações Impactantes - PPT 25/07

Jogos de Integração Cooperativista - Cooperjogos 29/07

Plano de TrabalhoSistema OCDF - Sescoop/DF 2017

Curso BPM 31/07

AGOSTO

Curso de Oratória Coopa/DF 07/08

Cursos para Conselheiros Administrativos 07/08

Curso Básico de Excel 07/08

Solenidade de Encerramento do CooperJogos 12/08

Curso Intermediário de Excel 15/08

Curso Avançado de Excel 22/08

Curso Básico de Cooperativismo 23/07

Curso Intermediário de Excel 28/08

Curso ISO 9001 28/08

Planejamento Participativo 2018 29/08

SETEMBRO

Palestras (Ética e Liderança) 06/09

Curso Conselheiros Fiscais 11/09

Curso Excel Avançado 11/09

Curso Básico de Cooperativismo 12/09

Curso Básico de Cooperativismo 28 e 29/09

Encontro de Secretárias de Cooperativas 29 à 01/10

OUTUBRO

Curso Básico de Cooperativismo 03/10

Produtividade na prática 03/10

Liderança com foco em resultados extraordinários 09/10

CooperaCriança 2017 11/10

CoopFestival 2017 14/10

Curso Básico de Informática 16/10

Curso de Oratória 16 e 17/10

Curso Gestão de Projetos 23/10

NOVEMBRO

Curso Avançado de Excel 07/11

Governança em TI 07/11

Encontro de Líderes Cooperativista 09/11

Curso Avançado de Excel 21/11

Curso Básico de Cooperativismo 21/11

DEZEMBRO

Gincana Coopa/DF 01/12

Seminário Dia Internacional do Cooperativismo 02/12Cooperativismo de Crédito

Sicoob Planalto Central

SCS Qr.04 Bloco A Salas 219 à 222Ed. Enbaixador - Asa Sul - Brasília/DF(61) 3345-3036 / 3312-8900www.dfcooperativo.coop.br

Eventos

7 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017Cooperjovem em atividades educativas por meio da Cooplem e E.C.01 da Ceilândia/DF.

Presidente OCDF - Sescoop/DF, Roberto Marazzi, fala sobre a importância do evento.

FOTO: FLICKER-SEESCOOP/DF

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Eventos Eventos

mo do DF, por meio de consulto-rias e jogos interativos.

Cooperativas registradas jun-to à OCDF que desejarem expor e divulgar seus produtos durante a Feira, deverão entrar em conta-to pelo telefone (61) 3345-3036.

A FEIRAO tema central desta edição

da feira é: “O Mundo do Agrone-gócio no Coração do Brasil”. A AgroBrasília é hoje a feira que mais cresce no Brasil e também o maior evento de tecnologia ru-ral e negócios do Planalto Cen-tral. O evento oportuniza conhe-cer, in loco, as mais variadas tecnologias de produção e as vantagens ambientais.

Vem aí a Feira AgroBrasília

2017Organizado pela Coopa-DF, o evento será realizado entre 16 e 20 de maio

Cooperados, preparem-se: a 10ª edição da Feira Interna-

cional dos Cerrados – AgroBra-sília está chegando. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF) e com o apoio do Sistema OCDF, a Feira, este ano, acontecerá entre os dias 16 a 20 de maio, no Parque Tecno-lógico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. A entrada é franca.

Voltada para empreendedo-res rurais de diversos portes, a Agrobrasília traz inovações tecnológicas para o desenvolvi-mento do agronegócio brasileiro, apostando em um evento volta-do para tecnologias e negócios agropecuários.

O Sistema OCDF-Sescoop/DF, que participa e apoia o even-to desde a sua 1ª edição, estará presente durante os cinco dias de feira com estande institucio-nal para divulgar o cooperativis-

8 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017 9 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017

INFORMAÇÕESAgroBrasíliaEndereço: BR-251, Km 05, s/n Zona Rural Brasília,DFTelefone: (61) 3339-6516

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COOPERATIVA CENTRAL DE APOIOAO SISTEMA ECOSOL NO DF

www.ecosolbasebrasilia.com.br

Conheça nossos projetos:

Produtos & Serviços

Estimulamos a promoção social, a geração de renda e a difusão da cultura solidária e inclusiva por meio do fortalecimento das práticas e dos princípios do associativismo, do cooperativismo e da solidariedade em defesa dos direitos sociais.

Por causa de você!

Na medida em que mínguam ofertas de emprego e geração

de renda – quadro vivido atualmen-te no Brasil - mais se agiganta a crise econômica e, por conseguin-te, cai a qualidade de vida do cida-dão brasileiro. As políticas e ações governamentais apontam para o aumento de impostos e mudanças nas leis trabalhistas e na reforma da previdência social. Em suma, apenas o povo, principalmente os trabalhadores, é que devem dar sua cota de sacrifício.

A justificativa para que medi-das duras sejam tomadas e que sem esse remédio amargo não se sai da crise e nem se retomar o crescimento econômico. Porém, a maioria da população tende a não aceitar facilmente esse sacrifício que retiram direitos trabalhistas impõe novas e draconianas con-dições para a aposentadoria. O in-conformismo se consubstancia nas contradições dessas políticas que colocam todas as cotas de sacrifí-cio apenas nas costas do cidadão. Nenhuma das alternativas possí-veis para que parte do remédio amargo alcançasse empresários, banqueiros e os mais ricos foi cogi-

tada, como a taxação das grandes fortunas ou a cobrança de dívidas para com a previdência junto aos grandes devedores.

Ninguém ignora que vivemos tempos de crise. O que se quer é que as políticas ora concebidas não sejam geradas unilateralmen-te, em gabinetes, sem transparên-cia e o necessário amplo debate. Afinal, o bem-estar do cidadão que está em jogo. Desenha-se um qua-dro nada animador em relação à qualidade de vida do cidadão. Já em julho de 2016, o senador Lin-dbergh Farias, líder da minoria no Senado, criticava o ainda interino presidente Michel Temer por reali-zar um ajuste fiscal que sacrificava direitos sociais e trabalhistas e de “desmontar” a rede de bem-estar social do Estado brasileiro.

Em abril deste 2017, o secretá-rio-geral da CNBB, Dom Leonar-do Steiner, em entrevista ao UOL Notícias, afirmou que as reformas nos moldes propostos pelo Gover-no podem até atender aos apelos do mercado, mas deixam de fora os interesses básicos do cidadão, justamente o mais afetado por elas. Lembrou que o cidadão é o que

menos ou nada participar dessa discussão.

Políticas públicas – sejam na es-fera federal, estadual ou municipal - não podem ser traçadas na pers-pectiva da economia e da política. É imperativo que essas políticas contemplem, com ênfase maior, a área social. Vive-se um momento ímpar na história política e social do Brasil. Em tempos de crise nin-guém deve se omitir ou nem pode ser excluído.

A saída passa, necessariamen-te, por total transparência e pela criação de espaços para que to-dos, em pé de igualdade, possam participar, apresentar suas ideias e argumentações. Nesse ideal cená-rio é que a sociedade escolherá a gradatividade do remédio amargo e as doses que deverão ser ofereci-das a cada um. Uma das certezas é que, neste momento e de acor-do com as condições aventadas, o Terceiro Setor dará sua valiosa contribuição para, integradamente, fortalecer o Estado de Bem-Estar Social, atuando em prol do aumen-to da oferta de emprego e renda e no incremento da produção no âm-bito da economia solidária.

Bem estar-social em tempos de crise

11 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017

Opinião

Guido HelenoJornalista e escritor

Foi com uma palavra claramente nordestina que os cobogós foram

batizados. Ainda que a origem tenha vindo das iniciais dos sobrenomes dos três criadores (Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góes), o nome tem ritmo. E talvez seja o prenúncio do que essa arte significa para o brasiliense: quan-do a análise é levada para o aspecto visual, a brincadeira da luz e das textu-ras conduzem o ritmo dessa arte.

Pernambucano? Diz a origem que sim, mas os blocos de cimento (ou outros materiais, como porce-lana e madeira), com vazamentos artísticos geométricos, tem mesmo a cara de Brasília. Nenhum ensaio ou estudo arquitetônico da cidade, que se preze, os deixa de lado.

Mais longe ainda, a inspiração veio do muxarabi (Mashrabiya), da cultura árabe que mistura treliças de madeira instaladas nas sacadas e janelas das casas. A ideia era que a luz e o ar pudessem entrar, sem, porém, deixar os moradores inco-modados com os transeuntes.

Foi inspirada nas treliças que o cobogó nasceu. Inicialmente do con-creto, hoje outras versões podem ser encontradas facilmente. E se antes eles tomavam conta do espaço ex-terno, hoje são itens de decoração no interior de casas e apartamentos.

INSPIRAÇÃOE é a brincadeira entre luz e os va-

zados dos cobogós que os torna diver-tidos. Para os amantes da fotografia, uma foto em algum corredor com co-bogós é clássica. Ainda nessa linha,

Cobogó virou nome de loja e cafeteria, inspiração para jóias e para arte.

Mariana Dap, dona do Mercado Cobogó, afirma que o nome foi uma escolha por representar Brasília. Ela, que recebe muitos clientes vindos de outros Estados, afirma que as pes-soas se interessam pelo nome da loja. “Depois que explicamos o que é, eles sempre afirmam já terem vis-to ou conhecido em outros locais. O cobogó está em vários estados, mas aqui ele tem uma forma mais geomé-trica, de concreto vazado e cobrindo, às vezes, o fundo de prédios intei-ros”, conta. Mariana faz curadoria de produtos e, dentre eles, muitos tem inspiração nos cobogós, como peças de jóias e estampas.

Outra que não deixou os cobo-gós de fora da história brasiliense foi a arquiteta Gabriela Bilá, que escreveu O Novo Guia de Brasília. O livro fez sucesso especialmente pelos mapas de fruteiras da cidade, mas além desse serviço, Gabriela também incluiu gírias, cultura local e a história e tipos de cobogós.

Mariana e Gabriela não foram as únicas. Muitas pessoas e artistas desenvolvem o trabalho a partir da inspiração trazida pelos cobogós.

A também arquiteta e designer de joias de Porto Alegre (RS), Claudia Casaccia, lançou uma linha de jóias inspiradas nos cobogós. Para ela, a inspiração foi ocasionada pela brasili-dade das peças. “Na joalheria, assim como na arquitetura, estes elementos também permitem a exploração da luz e da sombra, resultando em textu-ras delicadas”, afirma Claudia.

Oportunidades

12 Revista Toque Solidário Abril a Agosto de 2017 13 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017

Oportunidades

Elemento da arquitetura, esse item nordestino virou sinônimo de Brasília e reverberou em outras áreas como no comércio, em guias turísticos e nas jóias

12 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

Em Brasília, os Cobogós preenchem fachadas inteiras de prédios resi-denciais e comerciais.

Cobogós são inspiração para jóias da arquiteta Claudia Casaccia.

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Panorama Cooperativo

Há mais de 20 anos no mercado, a Coopertáxi já se consolidou na capital federal

Cada vez mais procurado pelos brasilienses, a opção de andar

de táxi há muito tempo deixou de ser “luxo” e se tornou parte do dia a dia de quem mora na capital do País. Prova disso é a Coopertaxi Brasília, uma cooperativa de rádio-táxi que

15 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017

Conforto e qualidadedefinem coopetativa de táxi em Brasília

quando vários donos de rádio-taxi decidiram se unir e montar uma cooperativa que atendessem esse interesse em comum. “Temos, hoje em dia, mais de 150 carros no mer-cado e prezamos um padrão de atendimento de qualidade e segu-ro”, explica.

O diferencial da Coopertáxi é oferecer serviços personalizados, como carros executivos para um transporte mais luxuoso, aplicativo com 20% de desconto em corridas particulares, serviços de boleto eletrônico para empresas, taxistas credenciados e muito mais.

Para Diego, o mais importante – acima de tudo o que a Cooperativa oferece – é a questão da seguran-ça. “Todos os nossos motoristas passam por uma vistoria rigorosa antes de serem contratados. Se alguém esquecer um pertence co-nosco, pode ter certeza que iremos devolver. Se precisar transportar crianças ou menores de idade sem a presença de responsáveis, ofe-recemos serviço de rastreamento para que os pais possam acompa-nhar a corrida”, explicou.

SERVIÇOEndereço: Qd. 3 Lote B Entrada 101 Sala 201/202, Bl. B Setor Gráfico-Brasília/DFE-mail: coopertá[email protected] Telefone: (61) 3435-6000

atua há 23 anos no mercado. Con-forto, segurança e pontualidade são as trincas de ouro que regem o tra-balho destes profissionais.

O diretor-presidente, Diego Sampaio, explica que a ideia de criar a Coopertáxi surgiu em 1994,

14 Revista Toque Solidário Abril a Agosto de 201714 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

Panorama Cooperativo

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O diferencial da Coopertáxi é oferecer serviços personalizados.

17 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017

Em 13 de março deste ano, a Cooperativa de Economia e

Crédito Mútuo dos Servidores do Distrito Federal – COOSERVCRED, nascida em 1995, completou 22 anos de existência. Seus cerca de sete mil associados, servidores do Governo do Distrito Federal - GDF, comemoram essa conquista.

Naquela ocasião, vinte servido-res do GDF se reuniram e fundaram a COOSERVCRED. O que queriam conquistar? Eustáquio Santos, ser-vidor aposentado da Secretaria de Fazenda do GDF, um dos principais fundadores da cooperativa, explica que a maior motivação era criar um instrumento financeiro dos servido-res para atender às suas demandas de crédito.

O cenário financeiro vivido pelo País naquela ocasião (1.995) era de

inflação alta. Não havia o empréstimo

consignado em folha de

pagamento e os juros praticados no

mercado eram exorbi-

tantes, informa Eustáquio. ”A ideia era fundar uma cooperativa de cré-dito, afirma, que oferecesse a opor-tunidade de fornecer aos seus as-sociados, empréstimos com taxas abaixo do mercado e aplicações financeiras com remuneração mais atrativa”.

Com esse propósito, nasceu a COOSERVCRED, instituição finan-ceira constituída nos termos da Lei nº 5.764/71, que dá forma jurídica à cooperativa de crédito, atendidas as disposições da Lei nº 4.595/64 e normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central, que disciplina seu funcio-namento. A finalidade principal é a prestação de serviços adequados às necessidades financeiras dos seus associados.

O QUE OFERECE“Seu desejo é uma ordem !” Esta

é a filosofia do atendimento aos co-operados. Não é promessa de “gê-nio da lâmpada”, extraído do folclo-re arabe não. É diálogo de servidor para servidor. Na COOSERVCRED o servidor do DF, por meio de cré-

dito, pode ter acesso a viagens, seguros, plástica, aquisição de ma-terial escolar, carro, pagamentos de dívidas e aquisição de outros bens de consumo. Os empréstimos têm taxas de juros compensadores.

Existem até os associados que recorrem aos empréstimos na co-operativa para quitar dívidas em outros bancos, ou mesmo comprar um bem à vista. Por esta razão, sobram tomadores que aguardam agenda de liberação de recurso.

Aplicação financeira, isto é, de-pósitos à prazo, é outra oferta para aqueles que não necessitam de fa-zer empréstimo e querem ter seu dinheiro melhor remunerado. Esta modalidade pratica melhores juros na cooperativa.

Contudo, o mais importante e o que diferencia é que o associado da COOSERVCRED não é um cliente comum. Ele tem status de dono. As-sim é contemplado com a distribui-ção dos rendimentos advindos das taxas de juros e outros serviços. Nos bancos tradicionais, os lucros vão para o dono do banco, na cooperativa de crédito, vão para os associados.

QUEM PODE SER ASSOCIADO Poderão associar-se todos os

servidores do GDF, seus ascen-dentes (pai e mãe), descendentes (filhos e filhas), cônjuges, pensio-nistas e ainda, as entidades de ser-vidores do complexo administrativo do GDF e seus empregados, desde que atendam critérios estatutários da cooperativa.

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O maior desejo ao fundar a COOSERVCRED, em 1995, era criar um instrumento financeiro dos servidores do DF para atender às suas demandas de crédito. Conseguiram. Os juros de empréstimos têm as melhores taxas e prazos e as aplica-ções, os melhores rendimentos.

16 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

Transformando o Cerrado em campos férteisCoopa-DF reúne produtores há 35 anos para trabalhar o solo brasiliense e é referência em produtividade e qualidade de grãos

Atualmente com 140 associados, a Cooperativa Agropecuária da

Região do Distrito Federal (Coopa-DF) foi fundada em 1978 por um grupo de agricultores originários da região Sul do País, convidados a ocuparem as áreas do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF). Hoje, a Coope-rativa já é referência em produtivi-dade e qualidade de grãos tanto no Brasil quanto mundo afora.

Localizada na área do Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), a 65 Km de Bra-sília, a Coopa-DF conta com uma Unidade de Recepção da Produção e Armazenamento de Grãos de seus associados. “A capacidade estática chega a 1,1 milhão sacas e o recebi-mento anual em torno de 2,5 milhões sacas”, aponta o presidente da Co-opa-DF, Leomar Cenci. A Coopa-DF também é dona de um moinho de tri-go, onde é produzida a farinha Buriti.

O objetivo da Cooperativa é prestar serviço de armazenamento e comercialização de grãos, ofere-cendo, também, serviços de mer-cado e uma pequena loja de pro-dutos agropecuários. Para aqueles que ainda não a conhecem, a re-gião conta com uma vila de coo-perados e outra de trabalhadores, supermercado, loja agropecuária, posto de saúde, igreja, agência de cooperativa de crédito etc.

INICIATIVAS Em 2017, a Coopa-DF sedia-

rá a 10a edição da AgroBrasília, uma das maiores feiras de agro-negócio do Brasil, considerada o celeiro de inovações e realização de negócios junto a empresas do setor e agricultores. O even-to acontece no PAD-DF, que re-ceberá visitantes, empresas e instituições públicas e privadas, associações, sindicados e coope-rativas de todo o Brasil. “A Agro-Brasília deu visibilidade para a nossa região. Antes, boa parte da população de Brasília não sabia que existia uma agricultura tão forte e tão próxima da Capital”, apontou Leomar Cenci, presiden-te da Coopa-DF.

FORTALECIMENTO DO PAD-DFApós muito investimento e

esforço dos agricultores, o PAD-DF se consolidou. Com isso, seus resul-tados foram sentidos em todo o Entorno de Brasília, o Oeste da Bahia e Mato Gros-so, cujas áreas de soja foram expandi-das e se sucederam outros cultivos, como o milho, feijão, trigo e sorgo. Hoje, o PAD-DF é responsável por sediar a Feira Internacional do Cerrado (AgroBrasília), que acontece todos os anos e reú-ne milhares de profissionais do ramo em um só lugar.

Panorama Cooperativo Panorama Cooperativo

19 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 201718 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

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Cooperativa Imovelcoopem Brasília é referência em gestão imobiliária

A beleza do outono e as consequências para os brasilienses

Fundada em julho de 2014, a Coo-perativa de Trabalho dos Técnicos

em Transações Imobiliárias e Gesto-res Imobiliários do DF (Imovelcoop) veio para inovar o mercado imobiliário de Brasília. Com um atendimento de qua-lidade, fundamentado nos princípios coope-rativistas, a Imovel-coop presta serviços de gestão imobiliária, consultoria, assesso-ria, avaliação, admi-nistração e vendas de imóveis registrados e escriturados no Distrito Federal.

Na cartela da cooperativa, po-dem ser encontrados imóveis nos mais diversos segmentos. Gestão e administração da propriedade

imobiliária; administração de con-domínios prediais, residenciais e comerciais, por conta de terceiros; administradora de imóveis; e mui-tos outros serviços são ofertados

pela cooperativa.O presidente da

Imovelcoop, Hado San, ressalta a mis-são da cooperativa em prestar serviços de gestão imobiliária em sistema coope-rativo, atuando com responsabi l idade

social, gerando prosperidade con-junta, sustentável e justa. “A nossa expectativa é que a Imovelcoop se torne referência nacional em coo-perativismo de trabalho imobiliá-rio”, explicou.

Numa mistura entre a beleza de uma capital com paleta mar-

rom e com o corpo das árvores tortas desnudo, os brasilienses se encantam e, ao mesmo tempo, so-frem. Isso porque a temperatura começa cair e a temida seca ocorre na capital.

Os dias ficam mais longos nes-sa estação do ano e o cenário só começa a mudar no fim de junho. O clima seco, porém, é ainda mais longo. Tendo iniciado em abril, se estende até outubro.

O nível de umidade relativa do ar, apontados como alerta pela Orga-nização Mundial de Saúde, é entre 17% e 20%. O brasiliense, porém, está acostumado a momentos em que esses níveis chegam a 7%.

Com todas essas mudanças acontecendo, a pele do brasiliense começa a dar os primeiros sinais da

A Cooperativa de Trabalho dos Técnicos em Transações Imobiliárias e Ges-tores Imobiliários do Distrito Federal (Imovelcoop) objetiva a prestação de serviços de gestão imobiliária, consultoria, assessoria, avaliação, adminis-tração e vendas de imóveis registrados e escriturados no Distrito Federal.

LOCALIZAÇÃOImovelcoopEndereço: Quadra CRS 502 Bl. C Loja 37 Parte 12, Asa Sul, Brasília/DFSite: https://imovelcoop.com.br

Panorama Cooperativo

20 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

mudança. Problemas como esca-mação, dermatite seborreica, man-chas brancas, rachaduras e resse-camento são reclamações comuns ouvidas pelos dermatologistas.

A Agência Saúde do Distrito Federal informa que é o momento para beber muita água, tomar ba-nhos rápidos e com água morna, além de utilizar hidratante diaria-mente no rosto e no corpo. Isso pode prevenir as consequências causadas pela mudança do clima.

Outros sintomas que devem ser levados a sério são sangramento do nariz e olhos inflamados.

O cuidado deve ser ainda maior com crianças e idosos que têm peles finas e maior capacidade de absorção de agentes externos. É importante ainda citar que esse evento climático predispõe cardía-cos e hipertensos a infartos e der-rames.

A umidade relativa do ar al-cança em torno de 56%, mas os sintomas como pele seca já eram perceptíveis. Você pode acompa-

nhar esses dados na página do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

O MEIO AMBIENTE SOFREQuando o assunto é a época de

seca no Distrito Federal, a preocu-pação vai além da saúde da pele. Esta é época do ano com mais queimadas. Em 2016, um recorde para não ser comemorado apontou o crescimento do número de in-cêndios registrados pelo Corpo de Bombeiros nos primeiros sete me-ses do ano. Comparado ao mesmo período de 2015, foram 1.366 cha-mados a mais.

O corpo de Bombeiros afirma que essa época do ano não aju-da em nada. Com a estiagem das chuvas, somado a atitudes como jogar tocos de cigarro ou promo-ver queimadas em locais rurais pioram a situação. Qualquer des-cuido pode provocar terríveis in-cêndios em matas, parques e até mesmo próximo a conjuntos de re-sidências.

SERVIÇOO telefone do Corpo de Bombei-ros é 193. A ligação é gratuita.

Meio Ambiente

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Imovelcoop participa de workshop de boas práticas de gestão promovido pelo Sistema OCDF-Sescoop/DF FO

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Imposto sobre Operações Financeiras Onera Cooperativas de Crédito

Eustáquio SantosPresidente da Cooperativa

ECOSOL Base Brasilia

Caminho das pedras

Matemática, geografia, portu-guês, artes, educação física,

Economia Solidária... sim, isto já é uma realidade em determinadas escolas de Brasília! Tendo em vista o crescimento e popularização da Economia Solidária, algumas ati-vidades com esta temática já vêm sendo exploradas em trabalhos es-colares, envolvendo as mais diver-sas disciplinas, bem como a comu-nidade escolar como um todo.

Em diversas escolas, percebem-se iniciativas arrojadas nas áreas de sustentabilidade, economia so-lidária, inovação, gastronomia, ci-nema, música, dentre outras áreas.

UM RETRATO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL

O livro “As faces da Economia Soli-dária no Brasil”. criado pelo Gru-

po de Pesquisa em Economia Soli-dária e Cooperativa (Grupo Ecosol), vinculado ao Programa de Pós-Gra-duação em Ciências Sociais da Uni-

Feira de trocas de bens usados, fei-ra de produtos artesanais, organi-zação da escola para realizar feira de produtos orgânicos de hortas da comunidade, conserto de roupas, de brinquedos e muito mais. Essas são algumas das atividades que buscam envolver toda a turma ou a escola como um todo para fazer eventos solidários, disseminando a prática e aproximando a Economia Solidária dos mais jovens.

Para o economista e professor Paul Singer, a pedagogia da Eco-nomia Solidária requer a criação de situações em que a recipro-cidade surge espontaneamente: “Importa aqui menos o aprendiza-do do comportamento adequado do que o sentimento que surge da prática solidária. Tanto dan-do como recebendo ajuda, o que o sujeito experimenta é a afeição pelo outro e este sentimento para muitos é muito bom”.

Tratando-se ainda dos desafios da implementação da Economia Solidária, o campo do financiamen-to é a chave para o avanço de edu-cação de jovens e adultos.

Práticas de Economia Solidária ganham popularidade

versidade do Vale do Rio dos Sinos, é resultado de uma pesquisa amostral, realizada em 2013, nas cinco Regi-ões do País, com histórias de vida e belas imagens de integrantes de empreendimentos econômicos soli-dários. Aos interessados, a obra pode ser acessada aqui: https://blogecosol.files.wordpress.com/2014/08/as-fa-ces-da-ecosol-no-brasil.pdf

As cooperativas de crédito sempre recolheram Im-

posto sobre Operações Fi-nanceiras - IOF de 0,38%. O Governo Federal, no dia 30 de março, editou o decreto 9.017 do IOF sobre os atos cooperativos de 0,38% para até 3,38%.

A alíquota de 0,38% incide sobre qualquer operação in-dependente do prazo ou valor. A nova alíquota de 0,0082% ao dia recai sobre as pessoas físicas e equivale ao dobro da alíquota imposta diariamente às pessoas jurídicas, o que onera sobremaneira as pes-soas físicas. Em ambos os casos, o imposto diário tem o limite de 3% a cada operação.

Desta forma, uma pessoa que tenha a capacidade de pagamento de R$ 100,00 ao mês e que busque o finan-

ciamento em 60 meses a uma taxa de 2% ao mês e que rece-beria líquido de R$ 3.462.88, com esta nova medida rece-berá R$ 3.358,60, ou seja, R$ 104,28, valor maior que uma prestação.

O Governo alega que o faz para reduzir o déficit orçamentá-rio e que obteria com a medida R$ 1,2 bilhão. O déficit estimado é de R$ 139 bilhões, valor muito acima daquele esperado e que representa muito pouco no equi-líbrio das contas públicas.

As cooperativas sempre tiveram regime diferenciado por força do disposto no art. 174, § 2º: a lei apoiará e es-timulará o cooperativismo e o associativismo. Os recursos emprestados aos cooperados são deles, não resultam de atividade especulativa com propósito de lucro.

Ponto de Vista

23 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 2017

M O B I L I Z A Ç Ã OContra a extinção da Economia Solidária

O Forum de Economia Solidária do DF e Entorno – FESDFE está em mobilização permanente, junto ao movimento nacional, contra as perdas e denúncias de extinção da política pública da Economia Solidária. Com o rebaixamento da Secretaria Nacional de Economia Solidária para subsecretaria, o segmento perdeu as coordenações de co-mércio justo e crédito; de fomento à EcoSol; de estudos e de promoção e divulgação.

O governo federal, por meio do Ministé-rio do Trabalho decidirá o próximo passo na execução dessa política. Ameaça com um corte financeiro que já suspendeu o paga-mento dos projetos com parcelas abertas, recursos que não pagarão os profissionais que trabalham em campo. Não irão fomen-tar o desenvolvimento dos empreendimen-tos, nem apoiar a novas formações.

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária protocolou um pedido de audiência com o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, onde uma carta pública será entregue. Representações de diversas organizações e movimentos avolumam a estratégia de resistência ao ataque contra da Economia Solidária. A mobilização vai até a reunião do Conselho Nacional de Econo-mia Solidária, dia 8 de maio deste ano.

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Entrevista Entrevista

seus desafios e atuações sociaisO que motivou a criação do canal de comunicação Colar de Miçanga?

Trazer a presença feminina na sua integralidade para os meios de comunicação, com a narrativa de mulheres comuns, que expõem uma perspectiva e um olhar dife-renciado sobre a sociedade.

Por que escolheu o nome Colar de Miçanga?

O colar é um objeto do univer-so e imaginário feminino, que tem o formato de um círculo, que tam-bém representa o feminino. Cada

miçanga eu vejo como uma mulher, uma história contada, cada uma diferente da outra em suas cores, formas e formações que, juntas, vão formando um grande coletivo e criando uma identidade feminina e apresentando novos olhares e no-vas possibilidades para a constru-ção de um novo mundo.

O que pretende atingir com esse veículo?

Pretendo que seja um espaço colaborativo de reconhecimento e empoderamento feminino, e tam-

bém um espaço de formação para que os homens possam se somar às causas feministas.

Qual sua história de vida na militân-cia pelos direitos humanos?

Milito desde os 16 anos na de-fesa dos direitos das crianças e adolescentes e na construção da igualdade entre as pessoas.

Tem história com outras militâncias?A participação na vida política é

fundamental para avançar na con-quista e garantia de direitos. Penso

que as mulheres devem ocupar o mesmo número de cadeiras que os homens nas casas legislativas.

Que políticas públicas sugere para o trato com as questões da mulher?

Hoje a questão crucial é a saúde reprodutiva das mulheres e a igual-dade de salários e acesso de seus filhos a creches.

Que sonho espera para a realiza-ção do universo feminino?

Que não haja mais machismo, que é o que gera as inúmeras vio-lências que sofremos cotidiana-mente.

A comunidade LGBT também será contemplada no Colar de Miçanga?

Sim. Uma das últimas entre-vistadas foi uma mulher trans. Te-

remos outras representantes dos demais segmentos.

Como seria o mundo sem precon-ceito?

Seria um mundo fraterno e ver-dadeiramente humano.

Quer deixar uma mensagem para es-timular ações de participação cidadã?

Penso que todos nós podemos fazer, no mínimo, o que está ao nosso alcance pra melhorar o mun-do, quer seja como voluntário em uma ONG ou simplesmente ouvin-do as angústias do seu colega do trabalho, ou colaborando indireta-mente para que outros executem as ações. O importante é usar as suas habilidades, sejam quais fo-rem, para possibilitar a geração e a circulação da solidariedade.

Thelma Mello nasceu no es-tado do Rio de Janeiro, passou a infância e adolescência em Mi-nas Gerais e está em Brasília há 21 anos: “Brasília é minha cida-de do coração, que me acolheu, me proporcionou uma formação acadêmica, me possibilitou co-nhecer meu companheiro de jor-nada e me deu meus dois filhos”.

Formada pela Universidade de Brasília em arte educação, trabalha como educadora social na Secre-taria de Desenvolvimento Social do DF e atualmente está como conse-lheira de Direitos Humanos. “Pen-so, desde que me entendo como um ser pensante, que não viemos neste mundo a passeio, então precisamos interagir e viver inten-samente a nossa humanidade em comunhão com o planeta” afirma. Thelma desenvolve esse trabalho num canal do Youtube, chamado “Colar de Miçanga”, onde mostra a história de mulheres, seus desafios e atuações sociais.

Espaço reflexivo de construção de identidade e empoderamento femini-no, espaço de descobrimento, memó-ria, luta, acolhimento e solidariedade. https://www.youtube.com/channel/UC8cy6dst1RJ2kuBl63s7c3A

25 Revista Toque SolidárioAbril a Julho de 201724 Revista Toque Solidário Abril a Julho de 2017

“Histórias de mulheres”

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Como está a atual situação da carona solidária em Brasília?

A Câmara Legislativa do Distri-to Federal aprovou, e o ex-gover-nador Agnelo sancionou a Lei nº 5.051/2013, que institui a Sema-na da Carona Legal no âmbito do DF, a ser comemorada anualmen-te na semana do dia 05 de junho de cada ano, no dia Mundial do Meio Ambiente. E no âmbito da Câmara de Deputados, tramita o Projeto de Lei nº 5.074/2014, que institui o Sistema de Carona Legal no território nacional (SIS-CARLEG BR), de autoria da OS-CIP Associação Socioambiental Carona Legal, inclusive propõe o

O próprio nome diz: é solidária. É a carona que resgata valores hu-

manos como cortesia. Sem cobran-ças, divisão de valores do combus-tível ou pedidos de favores. Muito longe de ser considerada transporte irregular, a mera ação de um condu-tor que oferece aos amigos ou fami-liares aquela carona necessária di-minui o impacto sobre o trânsito e no meio ambiente, gera conexão entre as pessoas e agrega valores.

Muitos foram inspirados no pró-prio trabalho a fazer ou participar da

carona solidária. O Senado Federal divulgou a ação e incentiva os que praticam, dando acesso a vagas exclusivas nos estacionamentos àqueles que a praticam. A Câmara dos Deputados seguiu o exemplo e também instituiu reservas de va-gas aos condutores que praticam a carona legal, elaborando até um aplicativo para celular que facilita a organização.

Só em 2017, já foram licencia-dos 260 mil veículos. No último boletim disponibilizado pelo De-

tran, consta que em 2005 a frota de carro era de 821.352, enquanto em 2015 ultrapassa 1,6 milhões de veículos só no DF.

Segundo o assistente social Val-dir Braz Azevedo, idealizador e fun-dador do carona legal, a ação ser-ve para “conclamar a população do DF em ser solidário e não solitário no trânsito, pois a carona solidária é um ato legal e de gentileza tam-bém”.

Graças à iniciativa, o Distrito Federal criou, em 2013, a semana sem carro, celebrada no dia 5 de junho. A ação é muito bem-vinda. Todos os dias, 1,3 milhão de carros circulam pelo DF. Quem mora no Distrito Federal sabe que o trânsi-to é um problema grave, especial-mente nas capitais.

A Universidade de Brasília tam-bém tem um aplicativo, nomeado “Carona Phone”, para incentivar a carona solidária entre alunos do cam-pus. O sistema foi desenvolvido por alunos e ex-alunos dos cursos de En-genharia da Computação, Ciência da Computação e Design da UnB.

O projeto de lei que trata da questão tramita atualmente na Câ-mara dos Deputados, sob o núme-ro 8.074/2014 e está parado na Co-missão de Viação e Transportes, com relatoria da deputada Raquel Muniz (PSD-MG).

Os que buscam melhorar o pla-neta, oferecendo transporte solidá-rio, aguardam pelo desfecho para o projeto que, se tornando lei, poderá ajudar o trânsito e o meio ambiente em todo o País.

dia 23 de setembro como evento oficial no calendário brasileiro da carona solidária no Brasil. Tive-mos, no início de 2017, no Portal Voluntariado do Governo do Dis-trito Federal, uma campanha on-line a fim de divulgar e conclamar a população do DF a ser solidária e não solitária no trânsito, pois a carona solidária é um ato legal e de gentileza também.

Qual a diferença entre a carona solidária e o transporte pirata?

Carona é legal por que está previsto no artigo 736 do Código Civil Brasileiro, e a Súmula 145 do STJ, definindo que o trans-

porte solidário de passageiro é aquele praticado gratuitamente, por amizade e cortesia. O trans-porte pirata é aquele em que visa lucros para os donos de carros particulares que buscam auferir lucros, o que é ilegal perante a legislação brasileira.

Quais as principais vantagens da carona solidária?

Como a própria lei distrital 5.051/2013 e o PL 5.074/2014 definem objetivos gerais são: I – sensibilizar a sociedade objetivan-do diminuir o número de veículos circulando nas ruas; II – estimular atividades de promoção e apoio à

carona solidária; III - incentivar a sociedade civil e os meios acadê-micos a praticar o transporte soli-dário de passageiros, de forma se-gura, legal, gratuita, realizado por amizade e cortesia; IV – conscien-tizar a população sobre a impor-tância da carona solidária na pre-venção de acidentes e a poluição ambiental; V – chamar a atenção; o para as questões que levam ao aquecimento global; e VI – incen-tivar a economia, a integração so-cial, e a educação ambiental.

É possível controlar a questão da segurança nas caronas solidárias?

É uma prática típica de coope-rativa associativa, sendo um ato

Valdir Braz Azevedo Idealizador da Carona Solidária

Carona solidária um ato de cortesia

de solidariedade e conscientiza-ção, que envolve distintos graus de educação, regularidade, se-gurança e formalidade.

Práticas Práticas

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Assistente social, ambientalista e presidente da Associação Carona Legal.

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Gestão e Legislação

Ao final de 2016, foi assinado o Marco Regulatório do Tercei-

ro Setor no Distrito Federal (Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil), que aponta para a implementação de parcerias volun-tárias com organizações da socie-dade civil. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, informou em cerimônia oficial, que a intenção é que o MROSC diminua a burocracia e aumente a transparência, para for-talecer a participação da sociedade na execução de políticas públicas.

“Serviços que são obrigação do Estado, mas, quando prestados em parceria com a sociedade civil, muito mais eficientes, levando qualidade de vida na área de educação, de cultura, de assistência social, a toda a popula-ção de Brasília”, explicou Rollemberg.

Na prática, a mudança é a ins-tituição do chamamento público como regra geral para seleção de organizações, para que se alcance, de fato, a isonomia e impessoalida-de do poder público, além de viabi-lizar a transparência nas contrata-ções, que devem ter até cinco anos e são divididas em três classes.

O decreto regulamenta a lei fe-deral nº 13.019, de 31 de julho de 2014, que trata do regime jurídico das parcerias celebradas entre a

administração pública e as organi-zações da sociedade civil. Elas são definidas como as entidades priva-das sem fins lucrativos, que não dis-tribuam parcelas de seu patrimônio entre os associados, as sociedades cooperativas previstas na lei fede-ral nº 9.867, de 10 de novembro de 1999, e as organizações religiosas que se dediquem a projetos de inte-resse público e de cunho social.

Os contratos são: termo de cola-boração, em que são fornalizadas as parcerias propostas pela admi-nistração pública, com transferência de recursos. O segundo é o termo de fomento, mas as parcerias são propostas pela organização da so-ciedade civil. Já o terceiro, que não requer chamamento público, trata

de acordo e coopera-ção, em que não há re-passe de recursos.

MROSC é regulamentado pelo Governo de Brasília

Território Criativo e Festival de Cinema do DF sob nova direçãoA ideia é que o espaço público seja transformado em um local para reuniões e coworking, enquanto o festival será ampliado em data e locais de exibição

Exigências definidas no MROSC

• Ter no mínimo dois anos de existên-cia e cadastro ativo e comprovado na Secretaria da Receita Federal; • Prestar contas (Contratos anuais exigem a prestação de conta anual); • Avaliação por meio de pesquisas de satisfação dos usuários, que pode acontecer para verificar os contratos.

A sede do Território Criativo, da Secretaria de Cultura, vai se trans-formar num espaço diferente e cur-sos devem ser realizados a fim de capacitar agentes culturais.

Até dezembro devem acontecer ações gratuitas de capacitação e consultoria para gestores, artistas, produtores e outros agentes cul-turais ligados a empreendimentos

Festival de CinemaSe antes os sete dias de Festi-

val de Cinema de Brasília já eram bons, imagina dez. Essa é apenas uma das mudanças do evento em 2017. O festival também entrou na onda de ampliar a participação social e da transparência, por cha-mamento público. Por este meio é que serão selecionadas as orga-nizações para gerir e executar o evento. Cada uma das empresas que irá gerir o evento deve ter um valor referencial de R$ 2,5 milhões para executar o festival.

Outra ideia é aumentar o vín-culo do evento com estudantes de audiovisual, por meio de mostras, oficinas e seminários. Além disso, o festival deve ir para outras regi-ões administrativas, como forma de disseminar e fortalecer a discussão sobre cinema.

O chamamento das organiza-ções que farão as gestões já ocor-reu. Agora é aguardar as mudan-ças reais com a participação da sociedade civil na cultura do DF.

criativos. A ideia é facilitar a inte-ração entre esses agentes e os patrocinadores. Para isso, serão destinados R$786,2 mil para a or-ganização gestora, selecionada por chamamento público.

O termo de cooperação tem dois objetivos: a conclusão de parceria para gestão da sede do Território Criativo (que fica no ane-xo da Biblioteca Nacional) e deve ser transformado num espaço de coworking e salas de reuniões multiuso; e o desenvolvimento de atividades formativas, com a pre-visão de 1.060 horas de aula para capacitação em sete regiões do Distrito Federal, além da produção de recursos como videoaulas e cartilhas digitais.

Gestão e Legislação

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O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg ,oficializa o MROSC no DF.

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Festival de cinema em Brasília deve ser ampliado para 10 dias e passar pelas Regiões Administrativas

Sede do Território Criativo - térreo do anexo da Biblioteca Nacional com espa-ço de coworking e salas multiuso.

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www.dfcooperativo.coop.br

Sindicato e Organização das Cooperativas do Distrito Federal-OCDF

MissãoRepresentar, defender, desenvolver e difundir o Cooperativismo no DistritoFederal, para torná-lo mais competitivo,respeitado e admirado pelo papel quedesempenha na sociedade.

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Distrito Federal - Sescoop/DF

MissãoPromover a cultura Cooperativista e o aperfeiçoamento da gestão para o desenvolvimento das cooperativas do Distrito Federal.

COMPROMISSO COM O DESENVOLVIMENTO DAS COOPERATIVAS DO DF

Prêmio Sescoop Excelência de Gestão para cooperativas

Nota

Manifestação do Sistema OCB sobre o aumento do IOF nos em-préstimos entre cooperativas de crédito e seus associados

Em função do anúncio realizado pelo Governo Federal sobre as me-didas para aumentar suas receitas tributárias, a Organização das Coo-perativas Brasileiras (OCB), repre-sentante do sistema cooperativista nacional, lamenta a decisão.

O Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) sempre teve sua atuação pautada nas pessoas, desenvolvendo econômica e so-cialmente pequenas comunidades, levando a inclusão financeira aos rincões do País.

A medida de elevação do IOF nos empréstimos entre as coopera-tivas de crédito e seus associados é contrária aos movimentos do Go-verno de gerar mais renda, desen-volvimento, inclusão social e finan-ceira a pessoas não bancarizadas e ao discurso de não elevação de impostos.

Estima-se que até 2018 haverá, no mínimo, 10 milhões de coopera-dos às instituições financeiras coo-

perativas em todo o País. Essa expansão tem um papel funda-mental na inclusão financeira, podendo ser confirmada pelos números: 43% dos cooperados não possuem conta em nenhuma outra instituição financeira e as cooperativas de crédito chegam a 564 municípios que não possuem nenhum outro atendimento.

Para essas pessoas coo-peradas, atividades rotineiras como contratar empréstimos, pagar contas e poupar estão aliadas a vantagens comuni-tárias. Elas acessam serviços a preços justos, são donas da própria instituição financeira co-operativa, que lhes devolve as sobras das operações realiza-das, retendo recursos financei-ros nos lugares ondem moram, beneficiando a economia local.

Por fim, vale ressaltar que a própria Constituição Federal, em seu art. 174, §2o, determina que “a lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”, o que não conseguimos visualizar na me-dida anunciada.

Gestão e Legislação

Em mais uma iniciativa votada à expansão e ao crescimento das cooperativas, o Sescoop realiza mais uma edição do Prêmio Ses-coop Excelência de Gestão, que dá destaque às cooperativas que se preocupam com a qualidade na sua gestão e governança.

Promovido há cada dois anos, o Prêmio é, também, um reconhecimento nacional às co-operativas que promovem o au-mento da qualidade e da com-petitividade do cooperativismo, por meio do desenvolvimento e da adoção de boas práticas de gestão e governança.

Para concorrer, as cooperativas do DF deverão estar registradas e regularizadas junto ao Sistema OCDF, além de participar do Pro-grama de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC).

Inscrições até o dia 28 de abril. Informações site: pdgc.somoscooperativimos.coop.br

Organização das Cooperativas BrasileirasSAUS (Setor de Autarquias Sul) Quadra 4, Bloco ICEP: 70070-936 - DF - Brasil www.somoscooperativismo.coop.br

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