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Exames Complementares Medicina Laboratorial Exames Complementares Medicina Laboratorial

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Exames Complementares

Medicina Laboratorial

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Medicina Laboratorial

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EXAMES:

• Hemograma;• Relacionados a hemostasia;• Sorológicos e bioquímicos;• Urina.

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Hemograma:

• O hemograma consiste na avaliação da parte sólida (celular) do sangue periférico.

• O clínico e o cirurgião devem saber qual exame solicitar, bem como a interpretação dos resultados para associar tanto ao quadro clínico quanto a possíveis doenças.

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Coleta do sangue periférico:• O sangue periférico é coletado utilizando seringa Luer ou tubo de ensaio com vácuo contendo anticoagulante (EDTA) acoplado a uma agulha hipodérmica.

• Para a coleta o paciente deve guardar jejum de 12 horas.???????? Estudos recentes dizem que não há necessidade.....

• Não realizar exercícios físicos no dia anterior a coleta.

• Não ter consumido bebida alcoólica nas últimas 48 horas anteriores a coleta.

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INTERPRETAÇÃO CLÍNICA DO HEMOGRAMAERITROGRAMA

PARÂMETRO HOMEM MULHER UNID

Hemácias 4,5-6 4,1-5,4 milhões/mm3

Hemoglobina 13-18,6 11,9-15,5 g/dl

Hematócrito 40-56% 37-46% %

Hb. corp. media - HCM 27-31 picogramas pg

Vol. corp. médio - VCM 80-100 femtolitros ft

Conc. hb. corp. media - CHCM 31,5-35 g/dl

Red cell Distribution Width R.D.W. 11,6-14,8 %

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS:- por perda de líquido: desidratação e rabdomiólise;

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS:- por perda de líquido: queimadura.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS- por deficiência de oxigenação: dpoc (enfisema);

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS- por deficiência de oxigenação: doença cardíaca.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS- alteração medular: eritrocitose; policitemia vera.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS- fisiogênica: altitude elevada.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: AUMENTADOS- hormonal: doença de Addson – Síndrome de Chusing

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia:

AUMENTADOS:

Sintomatologia: fraqueza muscular, fadiga, cefaleia, sudorese, tontura, febre, prurido após banho, melena e hematomas. Riscos trombose, cardiopatia e AVE.

OBS: a anamnese é fundamental para elucidar a associação do exame com a hipótese diagnóstica.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: DIMINUÍDOS: – hemorragia: aguda – Trauma.

Hematemese: vômito Enterorragia: sangramento intestinalHematoquezia: sangramento claro nas fezes Melena: sangramento escuro nas fezes Menorragia: menstruação longa Polimenorréia: menstruação em intervalo inferior a 25 dias Metrorragia ou uterinorragia.Eritroblastose fetal: mães rh negativa que estão gerando filhos rh positivos. Anemia hemolítica é auto imune.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: DIMINUÍDOS: – hemorragia: crônica - hemofilia

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: DIMINUÍDOS– destruição dos eritrócitos:

anemia hemolítica (esferocitose, eliptocitose…)

anemia falciforme

eritroblastose fetal(mãe rh-/filho rh+)

anemia do mediterrâneo – thalassemia(α e β)

esplenomegalia

- menor produção de eritrócitos: Anemia de Fanconi Deficiências nutricionais (B6 , B12 e folato) Anemia ferropriva ou sideropênica

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: DIMINUÍDOS- Sintomatologiacansaço, fraqueza, tonturas, falta de ânimo, dificuldade de concentração, sonolência e dor de cabeça.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: DIMINUÍDOSOBS: Fanconi: malformações congênitas do osso, dos sistemas urogenital, cardiopulmonar, gastrointestinal e nervoso central. Pode evoluir para leucemia mielóide aguda e alta incidência de tumores sólidos de CP.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia:

Hemoglobina: proteína que se liga ao oxigênio no pulmão e retorna ligada ao dióxido de carbono. Esta condição acompanha o aumento ou diminuição das hemácias.

Volume Globular ou hematócrito: porcentagem de hemácias que ocupam o volume de sangue total. É um dos principais indicadores da necessidade de transfusão sanguínea.

Volume Corpuscular Médio (VCM ou VGM): tamanho das hemácias – se elevado macrocítica – se diminuído microcítica. Aumenta nas deficiências de folato e de vitamina B12. Diminui na deficiência de ferro e nas talassemias.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia: Hemoglobina Corpuscular Média (HCM ou HGM): quantidade de hemoglobina por hemácia.

Valor aumentado: doença hepática crônica, deficiência vitamina B, esferocitose, mielodisplasia, drogas: AZT, heparina, hidroxiuréia, metotrexato, fenitoína.

Valor diminuído: doença crônica, plumbismo, artrite reumatoide, anemia falciforme, Anemia ferropriva e Talassemia.

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Glóbulos vermelhos, eritrócitos ou hemácia:

Concentração Média da Hemoglobina Corpuscular (CHCM ou CHGM): cálculo da quantidade de hemoglobina em um volume de hemácias.

Diminuído: presente na anemia ferropriva e talassemia.

Aumentado: em queimados e esferocitose hereditária.

Amplitude da Distribuição das Hemácias (RDW): heterogeneidade do volume das hemácias, alterando sua forma, por exemplo, na anemia perniciosa onde as hemácias presentes apresentam tanto variação do tamanho(anisocitose)quanto de forma (poiquilocitose)

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ALTERAÇÕES DE TAMANHO SÉRIE VERMELHA

Anisocitose: variações no tamanho dos eritrócitos.

presente: anemias, reticulocitose e transfusão de sangue total.

Macrocitose (magalócitos, gigantócitos): eritrócitos maduros com VCM maior que 100 fL e diâmetro maior que 8µ.

presente: anemias megaloblásticas, deficiência de B12 ou ácido fólico, reticulocitose (aceleração da heritropoiese), hipotireoidismo e hepatopatias graves.

Microcitose: eritrócitos com diâmetro e CHCM diminuídos.

presentes: anemias ferroprivas, intoxicações pelo chumbo, talassemia, deficiência de B6 e anemia proveniente de doenças crônicas.

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ALTERAÇÕES DE COR SÉRIE VERMELHA

Policromatofilia ou Policromasia: glóbulos vermelhos jovens (reticulócitos).

presentes: anemia severa, reticulocitose e hemorragia.

Hipocromia: perda de cor > cél. em alvo (alteração do VG, HCM e CMHC).

presentes: anemias hipocromicas e microcíticas (ferropriva e deficiência de vitamina B6).

Hipercromia: saturação de hemoglobina.

presente: anemia megaloblástica.

Anisocromia: variação na intensidade de coloração.

presente: transfusão sanguínea.

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ALTERAÇÕES DE FORMA SÉRIE VERMELHA

Poiquilocitose ou pecilocitose: variação na forma a hemácia.

presente: talassemia, leucemia, estados tóxicos e anemias diversas.

Drepanócitos: hemácias em forma de foice.

presente: anemia falciforme.

Esferocitose: hemácias pequenas de forma esférica e

hipercorada.

presente: esferocitose, aumento na lise dos eritrócitos no

sistema reticuloendotelial e amenia hemolítica autoimmune.

Eliptocitose/Ovalócitos: hemácias elípticas e ovaladas.

presente: anormalidade hereditária, geralmente inócua.

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ALTERAÇÕES DE FORMA SÉRIE VERMELHA

Esquistocitose: fragmentos de hemácias na circulação.

presente: próteses valvulares e vasculares, microangiopatias, síndrome hemolítica-urêmica e CIVD.

Dacriócitos: hemácias em forma de lágrima, provavelmente por retardo da saída da medula óssea.

presente: metaplasia mielóide, esplenomegalia, anemia megaloblástica, talassemia e mielofibrose.

Estomatocitose: hemácias em forma de “boca”.

presente: defeito hereditário na membrana de transporte de

sódio, cirrose e doenças hepáticas obstrutivas.

Codocitose: hemácias em forma de “alvo”.

presente: talassemias e doenças hepáticas.

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ALTERAÇÕES DE FORMA SÉRIE VERMELHA

Acantocitose: hemácias pequenas com projeções irregulares.

presente: lipoproteinemia hereditária, dislipidemias, cirrose, hepatite do recém-nascido, anemia hemolítica e esplenectomizados.

Equinocitose: hemácias de superfície com espículas.

presente: efeitos de barbituratos e salicilatos, aumento de ácidos graxos, anormalidades dos ácidos biliares e alteração da membrana lipídica.

Leptocitose: hemácias hipocrômicas com pequena área central de hemoglobina (células alvo).

presente: talassemias e icterícia.

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SÉRIE BRANCA

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ALTERAÇÕES

Inflamação: ordem de chegada

neutrófilos macrófagos linfócitos (resposta imune)

SÉRIE BRANCA

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ALTERAÇÕES

SÉRIE BRANCA

Toxicidade: eosinófilos e neutrófilos desaparecem (estreptolisina)

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ALTERAÇÕES

SÉRIE BRANCA Reações alérgicas, autoimune, parasitose:

eosinófilos (intestino, trato respiratório e pele) basófilos (sistêmica)presentes: asma, urticária, edema angioneurótico, pênfigo, herpes, parasitas intestinais e pericardite.

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SÉRIE BRANCA

COMO OCORRE SUA MATURAÇÃO

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• “crescimento” das células da série branca ocorre das formas imaturas para as maturas: promielócito, mielócito, metamielócito, bastonete e neutrófilo maduro (segmentado).

• relação entre bastonete (0-5%) e segmentado (40-60%).

• Leucograma normal não há mielócito e metamielócito.

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promielócito mielócito metamielócito bastonete segmentado

Homer white

SÉRIE BRANCA

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promielócito mielócito metamielócito

Homer white

SÉRIE BRANCA

bastonete

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SegmentadoNeutrófilo maduro

Homer white

SÉRIE BRANCA

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Infecção - aumento do número de bastonetes em relação ao número de segmentados. 1.leucocitose (aumento total do número de neutrófilos) com desvio à ESQUERDA – células jovens – aumento escalonado.2.leucocitose (aumento total do número de neutrófilos) com desvio à DIREITA - células maduras – após quadro infeccioso – células jovens amadurecem na corrente sanguínea - predomínio de segmentados (neutrófilos maduros) – aumento escalonado.

Neoplasias não sólidas - disfunção da medula óssea - apresenta desvio a esquerda não escalonado.

SÉRIE BRANCA

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SÉRIE BRANCA

25

50

38

Leucocitose com desvio à esquerda não escalonado.

78.300

5.875

11.700

8.930

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CÉLULA % Total/uL

LEUCÓCITOS - 4.500-10.000

NeutrófilosMetamielócitosBastonetesSegmentados

50-7400-450-70

2.600-7.400

50-4002550-7000

Eosinófilos 1-4 50-400

Basófilos 0-1 0-50

Linfócitos 18-36 810-3600

Monócitos 2-10 90-1000

LEUCOCITOSE

Infecções bacterianas agudas.Intoxicações.Hemorragia aguda.Pós-operatório.Neoplasias malignas.

LEUCOPENIA

Infecções virais.Septicemia.Anemia.Leucemia.

SÉRIE BRANCA

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CÉLULA % Total/uL

LEUCÓCITOS - 4.500-10.000

NeutrófilosMetamielócitosBastonetesSegmentados

50-7400-4

50-70

2.600-7.400

50-4002550-7000

Eosinófilos 1-4 50-400

Basófilos 0-1 0-50

Linfócitos 18-36 810-3600

Monócitos 2-10 90-1000

NEUTROFILIA

Excesso de ativ. Física.Infecções bacterianas.Hemorragia crônica.Intoxicações.Pós-operatório.Necrose tecidual.

NEUTROPENIA

Infecções virais.Septicemia.Leucemia.Mielodepressão.

SÉRIE BRANCA

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CÉLULA % Total/uL

LEUCÓCITOS - 4.500-10.000

NeutrófilosMetamielócitosBastonetesSegmentados

50-7400-450-70

2.600-7.400

50-4002550-7000

Eosinófilos 1-4 50-400

Basófilos 0-1 0-50

Linfócitos 18-36 810-3600

Monócitos 2-10 90-1000

EOSINOFILIADoenças alérgicas.

Reações medicamentosas.

Parasitose.

BASOFILIA

Hipersensibilidade crônica.Colite.Sinusite crônica.Infecções virais.Distúrbios mieloproliferativos.

SÉRIE BRANCA

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CÉLULA % Total/uL

LEUCÓCITOS - 4.500-10.000

NeutrófilosMetamielócitosBastonetesSegmentados

50-7400-450-70

2.600-7.400

50-4002550-7000

Eosinófilos 1-4 50-400

Basófilos 0-1 0-50

Linfócitos 18-36 810-3600

Monócitos 2-10 90-1000

LINFOCITOSE

Infecções (virais).Leucemia.Doenças imunológicas.

LINFOCITOPENIA

AIDS/SIDA.Medicação imunossupressora.Uso prolongado de corticosteroids.

SÉRIE BRANCA

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PLAQUETAS ou TROMBÓCITOS

plaquetose ou trombocitose:diagnostico:hemograma completo é suficiente. dosagem das enzimas hepáticas(aminotransferases (AST e ALT), fosfatase alcalina, gama-GT e bilirrubina e suas frações), creatinina, uremia e VHS. Biópsia de medula óssea determina se é reativa ou primária.

tratamento: Primárias: quimioterapia.Reacional: Anticoagulantes e citocorretores.

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PLAQUETAS ou TROMBÓCITOS

plaquetopenia ou trombocitopenia:Presente: alguns distúrbios hereditários (Síndrome Wiskott-Aldrich, Síndrome Bernard-Soulier), lúpus eritematoso sistêmico, anemia perniciosa, esplenomegalia, leucemia e quimioterapia.diagnostico:epistaxe, sangramento gengival, petéquias, hematomas, diminuição do número de plaquetas. tratamento: Reposição de plaquetas.

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Wiskott-Aldrich: A criança apresenta infecções constantes e de repetição (otite, pneumonia…), plaquetopenia (baixa contagem de plaquetas), eczemas na pele (grosseirões, manchas de tom púrpura…) e sangramentos espontâneos (principalmente nasais e gengivares). Ligada ao cromossomo X. Transplante de medula.Bernard-Soulier: hemorrágica hereditária rara caracterizada por trombocitopenia, presença de plaquetas gigantes e uma tendência a sangramento. plaquetopenia leve a moderada, plaquetas gigantes, tempo de sangramento prolongado, ausência de agregação pela ristocetina, ausência ou defeito do complexo de glicoproteína Ib na membrana plaquetária, mas atividade normal de fator VIII e fator de Von Willenbrand7. Tratamento ´reposição de plaquetas.

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EXAMES: Relacionados a hemostasia

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PROVAS DE HEMOSTASIA

Tempo de sangramento (TS): alteração da qualidade ou quantidade das plaquetas - 1 a 3 min. (AAS)

Tempo de coagulação (TC): alteração do mecanismo intrínseco de ativação da protrombina ou anticoagulante (heparina) - 4 a 8 min.

Retração do coágulo (RC): alteração da retractoenzima das plaquetas - 41 a 58%

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PROVAS DE HEMOSTASIAProva do laço (Plaço): fragilidade capilar.(PA Sistólica + PA Diastólica)/2 = X, PA média é X. Insuflar o manguito até X e manter durante 5 min nos adultos e 3 min nas crianças. Desinsuflar o manguito e desenhar um quadrado com 2,5 cm de lado no local de maior concentração de petéquias. Positivo 20 ≤ petéquias em adultos e 10 ≤ em crianças. 

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INDICAÇÃO em pré-operatório

1.sem história hemorrágica: TS, TC, Prova do laço e PL. 2.com história hemorrágica: 1 + RC + tempo de protrombina + tempo de tromboplastina parcial ativada. sugestão: encaminhar para hematologista. 3.Com história de uso contínuo de AAS: suspender por uma semana antes da intervenção – interfere na produção de tromboxano A2 no interior da plaqueta. 4.Com história de uso contínuo de anticoagulantes: solicitar avaliação do médico que prescreveu. Os mais comuns são Fondaparinux, Clexane (heparina), Argatroban (Inibidores de trombina) e Warfarina.utilizado: isquemia cerebral por embolia fibrinoplaquetária, história de infarto ou angina pectoris, trombocitose e pós-operatório de microcirurgia vascular.

PROVAS DE HEMOSTASIA

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EXAMES:

Sorológicos - visam avaliar, no plasma sanguíneo, a presença de proteínas séricas com atividade imunogênica.

Bioquímicos - visam avaliar os componentes químicos do sangue.

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Leucocitose: 12.000 a 15.000.

Velocidade de hemossedimentação: aumenta após 2 a 3 dias.

Alfa-2-globulina: aumentada.

Proteína C reativa: + após 12 h e permanece por 14 a 15 dias.

transaminase-glutâmico-oxalacético (TGO): maior que 150 UI, permanece por 5 dias.

desidrogenase lática (DHL): maior que 1.000 UI, permanecendo entre 8 e 14 dias.

creatina-fosfoquinase (CPK): aumentada, permanece por 3 a 4 dias.

desidrogenase alfa hidroxibutírica (DHB): maior que 750 UI, permanece entre 11 e 16 dias.

DOENÇAS ISQUEMICAS DO CORAÇÃO

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DIABETE MELLITUS (DM)

DM TIPO 1: autoimune e idiopática. DM TIPO 2: defeito na ação e secreção da insulina. DM OUTROS TIPOS: defeito genético na célula β ou na ação da insulina, doenças pancreáticas, endocrinopatias, induzidas por medicamentos ou agentes químicos e infecções. DM GESTACIONAL: diagnóstico realizado durante gravidez.

PRÉ-DIABETE: estado intermediário entre a homeostase normal da glicose e a DM.

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DIABETE MELLITUS (DM)Glicemia de jejum: normal 80 a 99mg/dl; pré-diabete 100 a 125mg/dl e DM maior que 126mg/dl.

Glicemia casual: realizada a qualquer hora do dia; maior que 200mg/dl.

Glicemia de 2 horas após sobrecarga de 75g de glicose (TOTG): maior que 200mg/dl.

Urina tipo I: densidade urinária menor que 1.005.

Calcemia: aumentada.

Potassemia: diminuída.

Osmolaridade plasmática: maior que 280 +/- 6 nmOsm/Kg H2O.

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HIPOGLICEMIAocorre após 2 a 5 h da ingestão de alimentos.

Teste oral de tolerância à glicose (TOTG): ingestão por 3 dias de dieta adequada de carboidratos. Pela manhã com jejum de 10 a 14 h. Colhidas amostras de meia em meia hora até a terceira hora.

VALORES 1a. Hora: menor que 140mg/dl

2a. Hora: menor que 90mg/dl

3a. Hora: menor que 50mg/dl

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HIPERPARATIREOIDISMOAumento do hormônio das paratireoides: afeta rins, ossos e intestinos. 85% dos casos correspondem a adenoma de uma das glândulas paratireoides.

PTH: acima de 55 pg/ml.

Calcemia: maior que 10,4mg/dl.

Fosfatase alcalina: maior que 4,5 UI Bodanski.

Fósforo: pode estar normal por mecanismo de excreção renal - 2,5 a 4,5mg/dl.

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HIPOFUNSÃO ADRENAL - SINDROME DE ADDISON

Sintomatologia: astenia, náusea, vômito, anorexia, hipotensão postural e hiperpigmentação cutaneomucosa difusa.

hemograma completo anemia

linfocitose

eosinofilia

bioquímico de sangue hipoglicemia

hipercalcemia

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HEPATITE

Definição: É uma doença hepática de caráter inflamatório grave.

Etiologia: etilismo, bacteriana, viral, gordurosa e auto-imune.

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HEPATITE A:

Transmissão: contaminação orofecal, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo HVA.Incidência: -acomete mais crianças e adolescentes.Sinais: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, icterícia, urina escura e fezes claras. Pode ser subclínica. Incubação: 15 a 50 dias.

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HEPATITE B/DIncubação: 2 a 6 meses, aguda e crônica.

Transmissão: parenteral (injeção e transfusão), boca, relação sexual e picada de insetos(?).

Sinais: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. As hepatites virais são doenças silenciosas e podem ser subclínicas.

Cura: ocorre após 4 a 6 semanas em 90% dos casos.

Evolução:

subaguda - hemorragia e alteração neuropsíquica e após 3 a 12 semanas ocorre a cura ou óbito.

fulminante - necrose do fígado e óbito.

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HEPATITE C

Transmissão: por sangue, saliva, sêmen e via placentária.Sinais: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, icterícia, urina escura e fezes claras. Pode ser subclínica. Sinônimo: hepatite NÃO A NÃO B.

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EXAMES: HEPATITE A, B e C

Hepatite tipo A: diagnóstico está baseado na detecção sorológica do IgM anti-HAV e IgG anti-HAV.

Hepatite tipo B: diagnóstico está baseado na detecção sorológica do HBsAg, IgM anti-HBc, HBeAg/Anti-HBe.

Hepatite tipo C: teste sorológico para o diagnóstico é a pesquisa do VHC-RNA.

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EXAMES: HEPATITE A, B e C

1.Hemograma completo (estomatócito, codócitos e acantócitos); 2.TGO/AST e TGP/ALT (aminotransferase de aspartame e alanine); 3.Gama-GT (Gama Glutamil Transferase); 4.Fosfatase alcalina (síntetizada no fígado); 5.Glicemia; 6.Amilase (pacientes alcoólatras); 7.Uréia e Creatinina: pacientes com mais de 40 anos;8.Urina tipo I: Bilirrubinas e urobilinogêneo.

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HEPATITE D

Incubação: ocorre simultaneamente ou após a infecção pela hepatite B.

Transmissão: sangue, saliva e sêmem.

Evolução: agravante da hepatite B.

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HEPATITE EIncubação: 15 e 60 dias.

Transmissão: orofecal, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo VHE.

Sinais: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, icterícia, urina escura e fezes claras. Pode ser subclínica.

Endêmica: Ásia e África, rara no Brasil.

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Doenças inflamatóriasArtrite reumatoide

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Doenças inflamatóriaslúpus eritematoso sistêmico

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Doenças inflamatóriasSíndrome de Sjögren, Paget do osso

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Doenças inflamatóriaspenfigóide benigno de mucosa

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Exames:

fator reumatoide: não específico.

hemossedimentação: aumentada.

hematócrito: diminuído.

proteína C-reativa: aumentada.

eletroforese de proteínas: diminuída principalmente a albumina.anticorpo anti-CCP (peptídeo citrulinado cíclico) – ELISA: +

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Doenças inflamatórias

febre reumáticafator reumatoide: não específico.

hemossedimentação: aumentada.

proteína C-reativa: aumentada.

eletroforese de proteínas: diminuída principalmente a albumina.anticorpo anti-CCP (peptídeo citrulinado cíclico) – ELISA: +

ASLO: maior que 250 U/ml de soro (pode ser em U Todd).

nem sempre os níveis elevados significam doença ativa e sim um contato prévio com a bactéria. Glomerulonefrite e tuberculose .

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CAUSA DE FEBRE REUMÁTICA

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SÍFILIS

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SÍFILISHemograma: anemia normocrômica e plaquetopenia.DFA-TP - diret fluorescent-antibody testing for T. pallidum.FTA-ABS - Fluorescent Treponemal Antibory Absortion.VDRL - Venereal Disease Research Laboratory - positiva-se entre cinco e seis semanas após a infecção e entre duas e três semanas após o surgimento do cancro. Portanto, pode estar negativa na sífilis primária.

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TOXOPLASMOSE

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TOXOPLASMOSE

EXAMES:

Reação do corante Sabin e Feldman.

IFA - Reação indireta de anticorpos fluorescentes.

Prova para anticorpos IgM: IgM-IFI

IgM-ELISA

HAI - Prova de hemaglutinação indireta.

TOXOPLASMOSE

EXAMES:

Reação do corante Sabin e Feldman.

IFA - Reação indireta de anticorpos fluorescentes.

Prova para anticorpos IgM: IgM-IFI

IgM-ELISA

HAI - Prova de hemaglutinação indireta.

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MONONUCLEOSE

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MONONUCLEOSE INFECCIOSATeste de Paul-Bunnell-Davidson.

Reação de Hoff-Bauer.

Anti-VCA (IgG e IgM).

Hemograma: leucocitose com linfocitose e neutropenia.

TGO + TGP + bilirrubina

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SIDA

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SIDAExames:

Anti HIV1 e anti HIV2

Aumento de linfocitos T CD4+

SIDAExames:

Anti HIV1 e anti HIV2

Aumento de linfocitos T CD4+

Hemograma: linfopenia.

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LEISHMANIOSE VISCERAL

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Sinais: febre, palidez, hepatoesplenomegalia e emagrecimento.

Exames:

Sorológico – imunofluorescência e ELISA.

Parasitológico – medula, linfonodo ou baço.

Hemograma – anemia, leucopenia, linfocitose e plaquetopenia.

Urina tipo I– proteinúria.

Sinais: febre, palidez, hepatoesplenomegalia e emagrecimento.

Exames:

Sorológico – imunofluorescência e ELISA.

Parasitológico – medula, linfonodo ou baço.

Hemograma – anemia, leucopenia, linfocitose e plaquetopenia.

Urina tipo I– proteinúria.

LEISHMANIOSE VISCERAL

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LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA

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Cutaneomucosa: úlcera de Bauru.

Exames:

• Intradermo reação de Montenegro.

• Esfregaço da borda da lesão – visualização direta do parasita.

• Biópsia.

Cutaneomucosa: úlcera de Bauru.

Exames:

• Intradermo reação de Montenegro.

• Esfregaço da borda da lesão – visualização direta do parasita.

• Biópsia.

LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA

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VARÍOLA (maior e menor)

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VARÍOLA (maior e menor)

Virus: Família – Posxviridae

Subfamília – Chordopoxvirinae

Gênero – Orthopoxvirus

Incubação e transmissão: instalação do virus nas células da orofaringe e pulmão, migrando para o sistema linfático – duração 3 a 4 dias – segue período de latência de 4 a 14 dias, no sistema reticuloendotelial. Após 14 dias o virus migra para locais de crescimento de células imunes e replica nos leucócitos maduros, passando a liberar grande quantidade de virus para a circulação, produzindo toxemia, febre alta, erupções na boca e cutâneas –distribuidas na face e extremidades, cefaléia e prostração.

VARÍOLA (maior e menor)

Virus: Família – Posxviridae

Subfamília – Chordopoxvirinae

Gênero – Orthopoxvirus

Incubação e transmissão: instalação do virus nas células da orofaringe e pulmão, migrando para o sistema linfático – duração 3 a 4 dias – segue período de latência de 4 a 14 dias, no sistema reticuloendotelial. Após 14 dias o virus migra para locais de crescimento de células imunes e replica nos leucócitos maduros, passando a liberar grande quantidade de virus para a circulação, produzindo toxemia, febre alta, erupções na boca e cutâneas –distribuidas na face e extremidades, cefaléia e prostração.

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VARÍOLA MAIOR: 5 SUBTIPOS: PODE CHEGAR A 97% DE ÓBITO PARA OS NÃO VACINADOS - FORMA HEMORRÁGICA O ÓBITO OCORRE ATÉ O SÉTIMO DIA DA MANIFESTAÇÃO.

EXAME: PCR EM CULTURA DE CÉLULAS VIVAS.

LOCAIS QUE ARMAZENAM VIRUS: Centers for Disease Control and Prevention, Atlanta – Georgia/USA. Russian State Research Center for Virology and Biotechnology, Koltsovo – Novosibirsk/Russia.

VARÍOLA (maior e menor)

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VARÍCELA (catapora)Virus: Família – Herpetoviridae

Incubação e transmissão: instalação do virus nas células da orofaringe – incubação entre 14 e 16 dias. Transmissão entre o 1 e o 5° dia após o aparecimento do primeiro grupo de vesículas, produzindo febre e erupções cutâneas – distribuidas pelo corpo -.

VARÍCELA (catapora)Virus: Família – Herpetoviridae

Incubação e transmissão: instalação do virus nas células da orofaringe – incubação entre 14 e 16 dias. Transmissão entre o 1 e o 5° dia após o aparecimento do primeiro grupo de vesículas, produzindo febre e erupções cutâneas – distribuidas pelo corpo -.

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VARÍCELA (catapora)

EXAME:

PCR EM CULTURA DE CÉLULAS VIVAS PARA VVZ.

HEMOGRAMA: basofilia, linfocitose e neutropenia

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FÓSFOROTecidos com atividade elevada de P: ossos e musculatura esquelética.

presente: ingestão de carboidratos, alcalose respiratória, hiperparatireoidismo, glicocorticoides, redução da absorção intestinal, uso prolongado de antiácidos, queimaduras graves, diabetes, comprometimento da função renal, alcoolismo e abstinência alcoólica.

FÓSFOROTecidos com atividade elevada de P: ossos e musculatura esquelética.

presente: ingestão de carboidratos, alcalose respiratória, hiperparatireoidismo, glicocorticoides, redução da absorção intestinal, uso prolongado de antiácidos, queimaduras graves, diabetes, comprometimento da função renal, alcoolismo e abstinência alcoólica.

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CÁLCIOTecidos com atividade de Ca: osso, músculos e rins.

Hipocalcemia: hipoparatireoidismo, pancreatite, raquitismo, insuficiência renal, síndrome nefrótica, ketoconazol, cisplatina e transfusão de sangue. Tetania após cirurgias da tireoide com sinais de alterações do comportamento parestesias e convulsões. Sinal de Chvostek + (toque em músculos faciais que desencadeiam tetania) e Trousseau + (espasmos carpais decorrentes da compressão sobre a artéria braquial).

CÁLCIOTecidos com atividade de Ca: osso, músculos e rins.

Hipocalcemia: hipoparatireoidismo, pancreatite, raquitismo, insuficiência renal, síndrome nefrótica, ketoconazol, cisplatina e transfusão de sangue. Tetania após cirurgias da tireoide com sinais de alterações do comportamento parestesias e convulsões. Sinal de Chvostek + (toque em músculos faciais que desencadeiam tetania) e Trousseau + (espasmos carpais decorrentes da compressão sobre a artéria braquial).

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CÁLCIOTecidos com atividade de Ca: osso, músculos e rins.

Hipercalcemia: hiperparatireoidismo, excesso de vitamina D, metástases ósseas e cálculo renal. Dor abdominal, incoordenação muscular, náuseas e alterações psíquicas e neurogênicas.

CÁLCIOTecidos com atividade de Ca: osso, músculos e rins.

Hipercalcemia: hiperparatireoidismo, excesso de vitamina D, metástases ósseas e cálculo renal. Dor abdominal, incoordenação muscular, náuseas e alterações psíquicas e neurogênicas.

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CREATININA

Indice de filtração glomerular (IFG): creatinina é produzida na musculatura - reflete a capacidade funcional dos rins.

presente: diabete, insuficiência renal, uso de AAS, cimetidina, trimetoprim, espironolactona, amilorida, cefoxitina e cefalotina.

CREATININA

Indice de filtração glomerular (IFG): creatinina é produzida na musculatura - reflete a capacidade funcional dos rins.

presente: diabete, insuficiência renal, uso de AAS, cimetidina, trimetoprim, espironolactona, amilorida, cefoxitina e cefalotina.

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UREIAA uremia pode ser influência da sua produção, dieta hiperproteica, desidratação e índice de filtração glomerular. Formada no fígado e em pequenas quantidades no cérebro e rins.

presente: dieta rica em carne e ovos, febre, corticoterapia, artrite inflamatória(gota), sépsis, desidratação e sangramento no trato digestivo.

UREIAA uremia pode ser influência da sua produção, dieta hiperproteica, desidratação e índice de filtração glomerular. Formada no fígado e em pequenas quantidades no cérebro e rins.

presente: dieta rica em carne e ovos, febre, corticoterapia, artrite inflamatória(gota), sépsis, desidratação e sangramento no trato digestivo.

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PROTEINASAtividade: estômago (hidrólise pela ação da pepsina).

intestino (ação pancreática – tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase).

presente: dificuldade de reparação tecidual, gota, problemas hepáticos e amiloidose.

Urina tipo I: proteinúria está relacionada a mieloma múltiplo (Bence Jones), edema, doença renal, ascite, tumores malignos e desnutrição.

PROTEINASAtividade: estômago (hidrólise pela ação da pepsina).

intestino (ação pancreática – tripsina, quimotripsina e carboxipeptidase).

presente: dificuldade de reparação tecidual, gota, problemas hepáticos e amiloidose.

Urina tipo I: proteinúria está relacionada a mieloma múltiplo (Bence Jones), edema, doença renal, ascite, tumores malignos e desnutrição.

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COLESTEROLProdução: endógena - fígado.

exógena – alimentação.

lipídios no sangue: HDL (high density lipoprotein), LDL (Low-density lipoprotein), VLDL (Very low-density lipoprotein), COLESTEROL e TRIGLICERÍDIOS.

presentes: doenças cardiovasculares, tireoidites, doença renal, obesidade, sedentarismo, alteração do metabolismo protéico, hepatopatia e produção hormonal.

COLESTEROLProdução: endógena - fígado.

exógena – alimentação.

lipídios no sangue: HDL (high density lipoprotein), LDL (Low-density lipoprotein), VLDL (Very low-density lipoprotein), COLESTEROL e TRIGLICERÍDIOS.

presentes: doenças cardiovasculares, tireoidites, doença renal, obesidade, sedentarismo, alteração do metabolismo protéico, hepatopatia e produção hormonal.

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AMILASE

Tecidos com atividade: glândulas salivares e pâncreas.

presente: pancreatite, pseudocistos pancreáticos, uso de morfina, carcinoma pancreático, parotidite epidêmica, inflamação das glândulas salivares, úlcera péptica e radiação ionozante.

AMILASE

Tecidos com atividade: glândulas salivares e pâncreas.

presente: pancreatite, pseudocistos pancreáticos, uso de morfina, carcinoma pancreático, parotidite epidêmica, inflamação das glândulas salivares, úlcera péptica e radiação ionozante.

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TRATAMENTO PARA AS DISCRASIAS SANGUÍNEAS: HEMATOLOGISTA

AS DECORRENTES DE ALTERAÇÕES SOROLÓGICAS E BIOQUÍMICAS: DEPENDE DA DOENÇA DE BASE

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CULTURA E ANTIBIOGRAMA

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CULTURA E ANTIBIOGRAMA

Cultura:negativa: não houve crescimento microbiano. positiva: houve crescimento microbiano.

Antibiograma: realizado em cultura positiva analisando a sensibilidade bacteriana frente a drogas que o laboratório possui para realização dos testes.

CULTURA E ANTIBIOGRAMA

Cultura:negativa: não houve crescimento microbiano. positiva: houve crescimento microbiano.

Antibiograma: realizado em cultura positiva analisando a sensibilidade bacteriana frente a drogas que o laboratório possui para realização dos testes.

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CULTURA E ANTIBIOGRAMAAntibiótico Tamanho do

halo (mm) Perfil de

resistência Amoxilina 23 Sensível

Penicilina 20 Sensível

Ampicilina 25 Sensível

Tetraciclina 10 Resistente

Cloranfenicol 25 Sensível

antibiograma apresenta cinco antibióticos testados, e somente a Tetraciclina não seria droga adequada para o tratamento dessa infecção.