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Número 25 | Março 2018 1060 exemplares TOOL DIVISION No passado dia 20 de fevereiro, o Grupo Simoldes inaugurou com o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o Centro de Fresagem. Foi ainda efetuada a cerimónia de lançamento da ª pedra para a construção do futuro Centro de Ensaios de moldes da divisão de moldes do Grupo Simoldes.

Simoldes Magazine 25 finalPara crescer em Portugal, também temos que crescer no estrangeiro, de forma a consolidar a nossa vocação de parceiro global, e aqui também, irei contar

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Número 25 | Março 2018 1060 exemplares

TOOL DIVISION

No passado dia 20 de fevereiro, o Grupo Simoldes inaugurou com o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o Centro de Fresagem.

Foi ainda efetuada a cerimónia de lançamento da �ª pedra para a construção do futuro Centro de Ensaios de moldes da divisão de moldes do Grupo Simoldes.

Editorialniciando um novo ano, destacamos nesta edição I uma mensagem do nosso Presidente, Sr. António

Rodrigues!

O Grupo Simoldes continua em expansão. Como

tema de destaque, apresentamos a Inauguração do

Centro de Fresagem e o Lançamento da Primeira

Pedra do novo Centro de Ensaios da Simoldes,

eventos que contaram com a presença do Ministro

da Economia, Manuel Caldeira Cabral e do

Presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis,

Joaquim Jorge.

Nesta edição estivemos “À Conversa Com” o Sr. Ilídio

Teixeira, colaborador do Grupo Simoldes durante 45

anos e Diretor do Departamento de Estudos e

Desenvolvimento da Simoldes Aços até dezembro de

2006.

A Formação continua a ser uma prioridade para o

Grupo Simoldes. Nesta edição fica o registo de mais

uma formação outdoor para chefias intermédias

sobre o tema “Liderança: Pontes para o Sucesso”.

A rubrica “O que moldamos” desta vez faz referência

ao Land Rover Discovery, constituído por 3 projetos

dos quais fazem parte 12 moldes distribuídos por 4

fábricas.

Podemos contar ainda com a informação relativa ao

ERP – Gestão Integrada da Informação, partilhada na

rubrica “Processos”.

Os Sistemas de Gestão apresentam na rubrica

“Qualidade”, as novas ferramentas de apoio para o

Controlo da Produção realizada pela Equipa de

Planeamento (PLC's), a “Segurança”, continua a dar

destaque aos Equipamentos de Proteção Individual

tendo como tema escolhido para esta edição a

Proteção Ocular e, por último, o “Ambiente” dá

especial relevo à “Seca nos Dias de Hoje”, fazendo

referência a algumas medidas de poupança de água

e ao indicador “Pegada Hídrica”.

Saiba ainda como estar alerta contra o Crime

Informático, através do artigo elaborado para esta

edição pelo Dir. Tecnologias de Informação.

Boa leitura!

Sede

Propriedade

Equipa redactora

Edição

Design

Impressão

Tiragem média

Por cá Mensagem do Presidente . . . . . . . . . . . . . 3

À conversa com... . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Plastic Omnium . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

2ª Edição - Liderança: Pontes para o Sucesso. . . 6

Assinatura Protocolo FEUP-Simoldes . . . . . . . 7

Dia do Emprego 2018 . . . . . . . . . . . . . . . 7

Natal em Família! . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Campanha "Papais Simoldes" . . . . . . . . . . . 9

Formnext. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

O que moldamos - Land Rover Discovery . . . . . 10

Processos ERP - Gestão integrada de informação . . . . . . 11

Qualidade Gestão do Planeamento . . . . . . . . . . . . . . 15

Segurança O EPI, da cabeça aos pés - Parte II. . . . . . . . . 16

Ambiente A seca nos dias de hoje . . . . . . . . . . . . . . 18

Pegada hídrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Última Crime Informático . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

2TOOL DIVISION

Rua Comendador António Silva Rodrigues, nº 100

Oliveira de Azeméis

Grupo Simoldes - Tool Division

Susana Alexandre (IMA) | Susana Silva (SA)

Grupo Simoldes - Tool Division

Nuno Seabra

Ribagráfica

1060 Exemplares

Ficha Técnica

Sumário

O nosso mundo continua a avançar a uma velocidade estonteante.

Os negócios tradicionais estão a ficar obsoletos e a nossa forma de atuar tem obrigatoriamente que se

adaptar ás novas mentalidades e novas capacitações.

O nosso Grupo, está a passar por mais uma fase de importante transformação, em que estamos a apostar

numa remodelação de equipamentos, em mudanças significativas nos métodos e processos de fabrico e na

formação mais específica dos nossos recursos humanos. Isto, sempre com o intuito, de sermos capazes de

fazer melhor, mais rápido e com mais eficácia, para continuar a merecer a confiança dos nossos clientes.

Estamos a pegar nas dificuldades e transformá-las em oportunidades, para garantir um melhor futuro, por

muitos mais anos.

No passado recente, construímos o nosso Centro de Fresagem, reforçamos o setor de fabrico de placas

para o Grupo, implantamos o núcleo de fresagem automatizado de elétrodos, e pensamos, já num futuro

próximo, no centro de furação de águas.

Pois bem, estou a falar de máquinas e processos, mas falta o mais importante.

E o mais importante são as pessoas.

É aqui que quero exprimir e transmitir o meu maior desejo:

Quero, que cada um dos meus colaboradores, abrace os novos desafios com garra, contribua com novas

ideias, que não se acomode quando vê que pode melhorar algo, para que “a máquina” funcione melhor.

Preciso da vossa ajuda para vos poder ajudar.

O objetivo final das nossas empresas é criar valor para todos, para que a comunidade á nossa volta possa

evoluir, viver melhor e ter perspetivas de futuro para as gerações vindouras.

Para crescer em Portugal, também temos que crescer no estrangeiro, de forma a consolidar a nossa

vocação de parceiro global, e aqui também, irei contar com a juventude para semear a cultura Simoldes por

esse mundo fora.

Termino, com votos de um bom ano 2018 e certo de poder contar com o empenho de todos!

Muito obrigado.

TOOL DIVISION3

António da Silva RodriguesPresidente do Grupo Simoldes

“PRECISO DA VOSSA AJUDA PARA VOS AJUDAR”

Por cá

4TOOL DIVISION

À conversa com...

ILÍDIO TEIXEIRADiretor do departamento de Estudos e Desenvolvimentoda Simoldes Aços até dezembro de 2006

foi de curta duração a minha passagem pela fresadora,

pois fui convidado pela entidade patronal, na pessoa do

Sr. Santos Godinho, já falecido, a ser o 1º desenhador da

Simoldes Aços, isto após serem conhecidas as minhas

capacidades na área do desenho técnico, na altura o

melhor aluno de turma na E.I.C.O.A, classe noturna,

acrescente-se.

Subi então ao 1.º andar e fui ocupar um pequeno gabinete

onde encontrei, além da lapiseira de minas, borracha, etc,

uma pequena prancheta construção em Dexion e um

tampo em madeira mais ou menos à esquadria e perfeito

na sua superfície e, como se usava na altura e já por mim

conhecido, o esquadro e o famoso “T”. O desafio foi

grande porque além do conhecimento que já tinha na

altura do desenho técnico, sobre desenho de moldes o

conhecimento era zero. Foi aí que quando me surgiam

dúvidas de como fazer as coisas/moldes funcionarem, me

socorri de dois excelentes profissionais que muito me

ensinaram a arte dos moldes, foram eles o Sr. Amadeu P.

Soares e o Sr. Patrocínio Brandão, já falecido, ambos

Chefes de Bancada. Quanto ao formato e forma de

apresentação do desenho de molde, aprendi analisando

pequenos desenhos/ croquis fornecidos por alguns

clientes no ato das encomendas. Entrei então, isto passa-

do algum tempo de estágio, na fase de ter um estirador a

sério, o que me permitia maior rapidez e rigor na execu-

ção dos projetos. Era um “Molin” em 2ª mão mas funciona-

va na perfeição.

Estávamos no início da década de 70 e a ambição da

entidade patronal ia aumentando a ritmo elevado e a

mudança para instalações próprias não tardou. Assim, foi

construída uma nave de “grandes” dimensões onde

presentemente funciona a Ancal e, por fim, as atuais

instalações da Simoldes Aços, bem mais de acordo com as

exigências do mercado e gestão do Sr. António Rodrigues.

Graças a todas essas mudanças, a sala de desenho

também acompanhou essa revolução positiva, e o que foi

uma pequena sala com espaço para dois estiradores e

uma máquina heliográfica para cópias, transformou-se

numa sala com espaço para um bom número de estirado-

res e por conseguinte, o aumento da capacidade de

resposta na área do projeto. Foi aí que conheci, como

responsável do setor, jovens com cursos médios e superi-

ores com poucos ou nenhuns conhecimentos na área,

Conte-nos um pouco da sua história e do seu percurso

como trabalhador do Grupo Simoldes.

Fui trabalhador da Simoldes Aços desde fevereiro de 1961,

véspera dos meus 14 anos, até dezembro de 2006 altura

em que passei para a equipa dos reformados, tinha 59

anos.

No meu primeiro e único emprego, encontrei uma

pequena e familiar empresa. No total não seriamos mais

de dúzia e meia de operários, contando com três patrões

trabalhadores e restantes funcionários. As instalações

primitivas situadas no edifício onde se encontra a “Mena-

ge Oliveirense”, ali bem em frente da na altura Ourivesaria

Guedes, eram de dimensões reduzidas. No rés-do-chão

funcionava, além de um pequeno espaço para refeições, o

armazém dos aços pequenos, varões e placas de aço. No

1º andar, a oficina composta por um pequeno gabinete

escritório e receção de clientes, a parte fabril com algumas

poucas bancadas e algumas máquinas das quais enumero

o pantógrafo, uma fresadora copiadora, dois tornos

mecânicos, o limador, o serrote elétrico e a forja.

As minhas primeiras funções na empresa foram do tipo

“pau para toda a colher”, desde moço de recados, faxinei-

ro, etc., com um ordenado semanal de 25 tostões (dois

escudos e meio). Tudo de acordo com a minha idade e

inexperiência. Até que tive direito a ser o operador do

“limador”, máquina concebida para o galgamento de

placas, parte da estrutura do molde.

Entretanto a empresa cresceu e foi de malas aviadas para

a Espinheira, ocupar um edifício construído de raiz para o

que seria o espaço adequado para o funcionamento da

empresa à época. Foi aí que acabada a minha “formação”

no limador foi-me atribuído um posto de maior responsa-

bilidade, como operador de torno mecânico. Como

torneiro mecânico fui evoluindo na execução dos traba-

lhos, começando pelos simples apoios, guias e casquilhos

dos moldes e por fim, gravações de formas tipo baldes,

bacias, pratos, etc. e respetivos polimentos.

Quando pensei que o meu futuro na empresa estaria

encontrado, eis que me foi “oferecido” a troca de função e

de máquina, sendo-me confiada uma pequena fresadora

manual. A minha formação aí passou pela aprendiza-

gem/execução de trabalhos simples desde o galgamen-

to/esquadrejamento de postiços pequenos, caixas de

alojamentos, formas grosseiras de movimentos etc. Mas

Por cá

TOOL DIVISION5

Plastic OmniumPromove encontro em Lyon

Grupo Simoldes foi um participante ativo no encontro Ode fabricantes de moldes a nível mundial promovido

pela Plastic Omnium no passado dia 19 de Junho 2017.

Os nossos representantes neste encontro foram, Carlos Sea-

bra, José Velhas, Stephen Hartmetz e Michael Reber, tendo

estes participado em vários grupos de trabalho que explora-

ram várias discussões sobre novos processos ligados á

industria de moldes.

Carlos Seabra | Dir. Comercial - Tool Division

hoje com lugares de destaque em diversas empresas do

Grupo, e não só. Posso afirmar que dei tudo o que tinha

para ser bem-sucedido na formação desses jovens, mas,

se ensinei, também aprendi muito com eles. Não cito

nomes para não cometer alguma injustiça pela omissão

dos mesmos, pois foram tantos…

Numa fase adiantada da minha carreira passei a repartir o

meu tempo pelo acompanhamento, criação e aprovação

dos projetos, algum apoio na fase e produção na fábrica, e

ensaios dos mesmos que incluem sugestões de melhorias

e aprovação final. Os cálculos de custos de materiais e

custos de fabrico para orçamentos dos moldes também

eram da minha responsabilidade.

Foi uma carreira de trabalho árduo, com muitas alegrias e

também muitos sacrifícios (a minha família que o diga),

mas valeu a pena.

Quer relatar alguns episódios / situações que o

tenham marcado?

Recordações? Claro, tenho tantas que dariam para mais

umas quantas páginas do Simoldes Magazine! Recordo

vários episódios, desde o voo parcial da cobertura do

pavilhão nas instalações da Espinheira, provocado pela

força do vento, mas sem graves consequências para além

de algumas escoriações na cabeça do serralheiro de

bancada, Álvaro Ramalho (que na altura se encontrava,

como se diz na linguagem militar, “desenfiado” do quartel

no Porto, no qual estava colocado); às fugas da Sala de

Desenho sempre que as condições meteorológicas se

agravavam, pois a chuva e o vento forte por vezes faziam-

nos duvidar da estabilidade/resistência da nossa sala na

Espinheira, que era um espaço improvisado, tipo anexos.

Episódios caricatos com clientes foram muitos, mas

saliento um encontro num hotel de Leiria, convocado pelo

cliente para discussão e aprovação de um projeto para os

Estados Unidos, de um conjunto de brinquedos cujo

acabamento dos mesmos teria uma exigência muito

elevada. Após a apresentação feita por mim de vários

preliminares, o cliente lá foi fazendo o que no seu enten-

der seriam propostas de melhoria do anteprojeto. Foi aí

que surgiu uma situação caricata que, apesar do tempo,

não esqueço: ao ser confrontado com uma sugestão por

parte desse "especialista" de conhecimentos duvidosos,

com a qual não concordei, e após justificar que essa

alteração só serviria para dar mais trabalho, este retorquiu

que se encontrava ali mesmo para me dar trabalho! Senti

na altura que se tivesse um buraco no chão me meteria

no mesmo, mas mantive a compostura e lá prossegui a

reunião. Hoje apetece-me dizer, e esta heim?!...

Recordo também uma das minhas visitas à Marinha

Grande, onde me deslocava com alguma frequência no

âmbito da subcontratação de serviços / moldes, e ouvir de

um empresário do setor que o seu sonho era visitar a

Simoldes Aços, a fábrica que para ele, de acordo com as

informações que tinha, era a maior fábrica do setor em

Portugal. Isso causou-me uma grande satisfação e orgu-

lho.

Que desejos deixa para o futuro do Grupo Simoldes?

Para o futuro, há que manter a dinâmica e ousadia na

gestão do Grupo e continuar a apostar nas pessoas certas

para que o Grupo prevaleça como líder por tempo

indeterminado.

Por cá

6TOOL DIVISION

�ª Edição

Liderança:Pontespara oSucesso

o passado dia 4 de novembro, realizou-N se no Hotel Vale do Rio em Palmaz a

2ªedição da formação outdoor para chefias

intermédias. À semelhança do que aconteceu

anteriormente, o evento marcou o arranque

de uma a ação de formação alargada de Lide-

rança. Com esta ação pretendeu-se trabalhar

competências de Liderança, Comunicação,

Trabalho em Equipa, Organização, Criativida-

de, Flexibilidade, Cooperação, Coesão, Motiva-

ção para o Sucesso e Confiança. Contamos

com o nosso capital humano para sermos mais

sustentáveis, mais eficazes, MAIS SIMOLDES.

RH - Tool Division

Por cá

TOOL DIVISION7

Assinatura ProtocoloFEUP-SIMOLDES

o passado dia 14 de Fevereiro foi assinado o proto-N colo de parceria entre a Simoldes e o Núcleo Acadé-

mico de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenha-

ria da Universidade do Porto, cujo objetivo será apoiar a

participação no VI Encontro Nacional de Estudantes de

Engenharia Mecânica.

A Simoldes participará no evento na qualidade de Main

Sponsor, ou seja, será a entidade patrocinadora principal

do evento, que terá lugar nos dias 27, 28, 29 e 30 de Março

de 2018, na Faculdade de Engenharia da Universidade do

Porto, no Porto.

Trata-se de um encontro nacional de estudantes de enge-

nharia mecânica, que junta os estudantes de engenharia

mecânica de todo o país com atividades em agenda como

palestras, workshops, painéis, momentos de networking

e atividades recreativas e lúdicas promovendo e tem

como objetivo promover o contato dos estudantes com o

mundo empresarial e a industria, possibilitando assim a

captação e atenção de novos talentos.”

RH - Tool Division

Dia do Emprego 2018Escola de Engenhariada Universidade do Minho

Grupo Simoldes – Tool Division participou no passa-Odo dia 06 de Fevereiro no Dia do Emprego 2018 da

Escola de Engenharia da Universidade do Minho. Esta

feira de emprego inseriu-se na Semana da Escola de

Engenharia 2018, que decorreu de 1 a 7 de fevereiro, e que

teve como tema: “Carreira – Futuro”, numa altura em que

se assinalou o seu 43º aniversário.

RH - Tool Division

Por cá

8TOOL DIVISION

Quem o diz é o Comendador António Rodrigues.

Por isso, no Grupo Simoldes criamos sempre

momentos únicos e dedicados especialmente ao

nosso capital humano. Prova disso são as

nossas habituais Festas de Natal!

“A melhor componente de uma empresa são os seus funcionários”

Natal em Família!

Festa de Natal Grupo Simoldes | Portugal

Almoço de Natal Divisão Moldes | Argentina

Convívio de Natal Divisão Moldes | Brasil

Jantar de Natal Divisão Moldes | Portugal

Por cá

TOOL DIVISION9

FORMNEXT, a maior feira europeia de 3D-PRINT ou A Fabricação Aditiva(FA), teve lugar este ano de 14 a

17 de Novembro em Frankfurt.

A Simoldes esteve presente, para tomar conhecimento

das inovações e novidades anunciadas nas várias tecno-

logias de FA e atualizar todos os processos de FA de

Metal, Polímeros e Tecnologias de FA alternativas com

aplicação na indústria de moldes.

Equipa de Processos

Simoldes Aços BrasilCampanha “PAPAIS SIMOLDES”

m comemoração ao Dia dos Pais foi promovida a Cam-Epanha “PAPAIS SIMOLDES”, onde os colaboradores (a)

puderam apresentar fotos com seus filhos (as) ou pai, e

concorrer a prêmios. Todas as fotos participantes foram

expostas em um edital especial da Campanha. Os ganha-

dores Marcos Aurelio de Araújo de Santiago e Flávio

Augusto Barreto puderem escolher entre KIT Churrasco

ou “Dia de Rei”.

A campanha foi um sucesso e deixou esta data ainda mais

especial.

Alexandra Menonein | RH - Simoldes Aços Brasil

FORMNEXT14 – 17 NOVEMBRO 2017 | Frankfurt - Alemanha

7954SA

Por cá

10TOOL DIVISION

MDAMDA MDA

MDA

IMA2387 638 1676 1677

2384 2385 2386

O que MOLDAMOS

Cliente: Plastic Omnium

Projeto: L550MY15 L550MY16 L550MY18

Modelo: Land Rover Discovery

2406 2407 2408

2426

MDA MDAMDA

MDA IGM IMA

L550MY15

L550MY16

L550MY18

TOOL DIVISION11

Processos

ERP- Gestão integrada de informação

caminho. Hoje vamos falar das funcionalida-des desenvolvidas nos últimos meses , duran-te o ano que está a terminar, em especial o módulo de Gestão de Projeto. Este módulo como vamos ver, é utilizado desde o comerci-al, até á produção, gestores de projeto, depar-tamento técnico, planeamento, armazem de plásticos e centro de ensaios. Alguns módulos estão em afinações finais, mas já mostram o seu valor!

RP – é um termo que a maioria das pessoas na E Simoldes conhece. Vem do Inglês, Enterprise Resource Planning, mas significa simplesmente a Gestão Integrada de Informação. É um desafio que está em curso há vários anos na Tool Division, com mais valias significativas em cada módulo e funcio-nalidade desenvolvida com os nossos parceiros da Criativa e implementada pelas equipas piloto a trabalhar nos vários módulos. É um desafio deter-minante para o futuro da Simoldes e está no bom

ERP – POWERGEST B90 - MÓDULOS DE GESTÃO DE PROJETO

Fig. 1: Mapa de Ensaios

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12TOOL DIVISION

Processos

Para uma apresentação resumida, vamos falar somente das funcionalidades já desenvolvidas. Dei-xamos para outros artigos, o que está em curso de desenvolvimento que esperamos poder implemen-tar nos próximos meses.

Para a gestão do projecto, foram desenvolvidas fun-cionalidades como, a gestão do Armazém de Plásti-cos e Material fornecido pelo cliente. Faz a gestão dos materiais plásticos e outros fornecidos pelo cli-ente, para os ensaios e embalagens. É usado princi-palmente pelas equipas de logística nos armazéns de plásticos da MDA, SA e IMA, por um lado e por outro, pelas GCC, GPs e Centro de ensaios, para a gestão e preparação de ensaios e produções de todas as fábricas.

Foi desenvolvido módulo para Gestão dos Ensaios no centro de ensaios Desde o dia 1 de Janeiro de 2017, todos os ensaios são geridos no módulo de ensaios do ERP - Mapa de Ensaios (Fig.1). Durante este ano de 2017, foram implementadas dezenas de propostas de melhoria neste módulo, o que permitiu ter um mapa de ensaios bem robusto e útil para uso e consulta de todos os intervenientes. Qualquer pes-soa com respetivo acesso, pode consultar o mapa de ensaios online, sempre atualizado.

Depois destas funcionalidades implementadas, foi possível chegar a um dos objetivos mais esperados, que era a Gestão dos Relatórios de Ensaio (RECs) (Fig. 2) e em geral o seguimento de todas as ques-tões relacionadas com o molde (Correções abertas no ensaio).

Fazer Relatório de Ensaio, em formato digital, online, associar imagens e notas (Fig. 3) e permitir a consul-ta direta e seguimento do seu estado diretamente no ERP, já é um bem adquirido na Simoldes. Estamos a ultimar o desenvolvimento de funcionalidades idên-ticas, que permitam fazer o mesmo seguimento nos restantes itens do molde, como o seguimento de Alterações, Ordens de trabalho (OTs) e Requisitos do molde, NCs e até Reclamações.

Com os inputs no sistema, é possível outputs digita-is. Podemos consultar de várias formas o estado de todos estes tipos de pontos em aberto no molde (Fig. 4), simplesmente com uma consulta no ERP. Como sistema integrado que é, permite que os vári-os intervenientes, possam alterar o estado , ao fechar essa tarefa, ou dar o ponto como fechado. A consulta é dinâmica e pode estar sempre a alterar, conforme as pessoas vão intervindo no molde e seus componentes.

O tratamento estruturado da informação relativa a todos os moldes, permitiu otimizar e uniformizar de forma definitiva o tratamento dos dados relativos ao Formato de Grupo FG05, que inclui um conjunto de informação significativo relativo ao molde, como Relatórios de Ensaio, Gestão de Controlo de Altera-ções e Correções (CACs), parâmetros de injeção, Clas-sificação de ensaios e resultado dos ensaios, permi-tindo que a estatística e indicadores associados a este módulo, funcione quase sem Intervenção Humana. A Intervenção Humana(IH), resume-se á execução dos registos. Em background, funcionam datas, estados, formulas, e regras, para análise esta-tística dos resultados.

Fig. 2: Relatório de Ensaio-folha de rosto.

TOOL DIVISION13

Processos

A gestão e registo estruturado dos ensaios, permitiu otimizar alguns procedimentos, relativos á verifica-ção final do molde, Validação Final do molde pelo cliente - FG 107, aprovação de embarque por derro-gação, verificação da peça 3D, pelo departamento técnico - FG125. Tudo isto, cumprindo o procedimen-to definido para as várias situações. Onde aplicável, são gerados alertas e avisos automáticos para os respetivos intervenientes. Ainda estão a ser afinados os acessos e algumas funcionalidades, mas usem, testem e reportem, enviem opiniões e propostas de melhoria. Todos juntos seremos mais 4.0.

Para a Gestão de Projeto é imperativo um módulo de Planeamento. Já temos uma estrutura para a ges-tão das milestones determinantes do projeto e de cada molde. Temos um módulo de planeamento Macro (Fig. 5) a funcionar, que permite lançar a carga dos moldes adjudicados nas fábricas pelos respetivos equipamentos. Um módulo de planea-mento fino, que permite alocar recursos (equipa-mentos) para a realização das diferentes operações sobre os vários componentes do molde. É o módulo que está neste momento em curso com grandes alte-rações e grandes espectativas, para permitir todas

Fig. 3: Relatório de Ensaio.

Fig. 4: Consulta de pontos abertos nos ensaios e estado.

14TOOL DIVISION

Equipa de Métodos e Processos;

Equipa ERP e Equipas Piloto por Módulo; DDI

Grupo Simoldes – Tool Division

Processos

as funcionalidades que esperamos de um planea-mento integrado. É o planeamento que nos vai man-ter informados da realidade em curso de processo e fornecer os tão esperados outputs ou plannings atu-alizados por molde, projeto e a gestão das células por operações. São os próximos passos.

Dito isto, depende de todos nós fazer os registos necessários e cumprir os procedimentos para que o sistema seja alimentado por dados fiáveis e reais. Sem isso, nenhum software do mundo funciona! Claro que onde é possível a aquisição de dados auto-máticos, não é preciso intervenção humana. Onde no decorrer dos procedimentos, intervimos no Siste-ma e podemos atuar gatilhos, alertas e avisos, natu-ralmente há pouca intervenção humana. Mas há registos e ainda bem, que fazem parte da nossa fun-ção e é preciso intervenção humana, para o registo ou validação dos dados e acontecimentos determi-nantes no processo e não há dúvida de que cada um

tem de cumprir com a sua missão e dar o seu contri-buto para que todo o sistema funcione com informa-ção válida e fiável. Afinal um sistema integrado, tem a grande vantagem de fazer as coisas uma só vez e permitir que no é-simo de segundo seguinte já todos os utilizadores podem aceder a essa informação. Por isso, a importância de registar a informação de ime-diato no local da entrada, informação válida (vali-dada pela pessoa responsável por ela), porque é essa informação que fica ativa para todo o sistema. Não há, nem pode haver dualidade de informação. É um longo caminho a percorrer, mas já estamos bem perto do objetivo geral. Até lá e depois disso, vamos melhorando e otimizando, tudo o que conse-guirmos alcançar!

O ERP em construção na Simoldes, também está a ser preparado para o futuro. Os módulos do Arma-zém de Plásticos e Gestão do Material Fornecido pelo Cliente e o Mapa de Ensaios, já funcionam no

atual Centro de Ensaios e estão aptos a funcionar no Futuro Centro de Ensaios que inclui um Arma-zém para o Material Plástico. Os Relatórios de Ensaio e o acesso ao ERP, é possível pela rede, permitindo atualmente e no futuro trabalhar no Centro de Ensai-os. Há módulos a ser usados na SAB e UPSA. Estamos a ultimar a tradução dos menus para Inglês, para uso em qualquer representação do grupo, como as ACSs. O próximo ano promete, muitas novidades!

Porque Simoldes somos nós.

Um grande obrigado a todos os que colaboram no sucesso de todas as melhorias implementadas.

Fig. 5: Planeamento Macro.

Qualidade

GESTÃO DO PLANEAMENTO

urante os meses de setembro, outubro e novem-D bro foram promovidas diversas Sessões de Esclare-

cimento com os Setores Intervenientes no processo do

Planeamento e que tiveram como finalidade, a apresen-

tação de regras e responsabilidades para assegurar o

Planeamento Global da Divisão de Moldes.

No passado dia 5 de dezembro foi oficializada a Instru-

ção de Trabalho de Grupo ITG 2-4 - Gestão do Planea-

mento, para formalizar o modo de garantir o controlo do

planeamento.

É importante que esta tarefa seja encarada como uma

ferramenta de apoio ao controlo da produção, e que seja

cumprida com o devido rigor, pois só desta forma ire-

mos extrair o output expectável para uma gestão global

de carga ocupacional nas várias empresas da Divisão de

Moldes, tendo sido este o principal objetivo que dinami-

Novas ferramentas de apoio para o controlo da produção…

Susana Pinho

Resp. Normas & Sistemas_Qualidade - Tool Division

zou o desenvolvimento deste módulo no ERP.

O fluxograma que se segue resume as etapas que supor-

tam a estrutura do planeamento: cliente e interno.

Neste momento, já existem algumas melhorias a ser

implementadas com o retorno de alguns setores. Existi-

rão outras seguramente, que terão a mesma atenção

por quem está a coordenar este módulo com a Criativa.

O importante neste momento é assegurar a utilização

desta ferramenta e cumprir com as regras estabelecidas.

| DI

| PLC

Não

| PLC

| RESP. SETOR

| EXECUTANTE

FECHO TAREFAS | 1º NÍVEL

FECHO TAREFAS | 2º NÍVEL

Tempo Objetivo > Tempo

Previsto?

ANALISAR / RENEGOCIAR

PLANNING COM DIR.

PRODUÇÃO

PLANEAMENTO RECURSOS ERP

(FINO)

ACOMPANHAMENTO PROJETOS

PLANEAMENTO PRODUTO ERP

(MACRO)

ADJUDICAÇÃO DE PROJETO

DISTRIBUIÇÃO MOLDES

REUNIÃO ARRANQUE PROJETO

(até 3 dias após distribuição moldes)

PLANNING COMERCIAL INICIAL

PLANNING PRODUÇÃO DETALHADO

| PLC

PLANNING COMERCIAL DETALHADO

| PLC

PLANNING GLOBAL DE PRODUÇÃO

| PLC

| DI

| PLC

| PLC

Sim

| RESP. SETOR

• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 e inclui todos os ensaios acordados;• Arquivo na pasta do Projeto;

• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 na sua estrutura completa;• Arquivo na pasta Produção;

• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 na sua estrutura completa e é sujeito a atualização semanal;• Arquivo na pasta Projeto;

• Planning em MS-PROJECT de acordo com o FG43 na sua estrutura completa e é sujeito a atualização semanal;• Arquivo na pasta Produção;

• Registo do acompanhamento semanal realizado em cada fábrica com o auxílio do Dir. Produção (FG185);• Arquivo na pasta T:\Gestao_Projecto\Acompanhamento_Projetos;

• ERP > Módulo Ficha Técnica > Operações > Planeamento;

PLANNING VALIDADO

PARA PRODUÇÃO

• ERP > Módulo Planear;.• Alocação das tarefas aos diversos recursos (equipamento / homem) para garantir o cumprimento do prazo, sendo possível antecipar sobrecargas, identificar necessidades e replanear horários;

• ERP > Módulo Planear;• Atualização opcional da percentagem de execução da tarefa realizada;

• ERP > Módulo Ficha Técnica > Operações > Fechar;. • Fecho da tarefa com caráter vinculativo.

EQUIPA DE PLANEAMENTO (PLC's)

Bessa Martins Igor Assunção

Fernando Ferreira Marco Teixeira

TOOL DIVISION15

16TOOL DIVISION

Segurança

o seguimento da edição n.º 23 do Simoldes NMagazine, iremos continuar a dar a conhecer a

importância de cada tipo de Equipamento de

Proteção Individual, as suas particularidades e a sua

melhor forma de utilização.

A Proteção Ocular é o tema de destaque escolhido

para esta edição.

A visão: riscos e lesões

O corpo humano tem cinco sentidos principais, todos são

importantes, mas a visão é o sentido que domina a nossa

vida. Quatro quintos de todas as informações recebidas

pelo cérebro chegam-nos através dos olhos. A importân-

cia da visão é tão grande que a sua proteção se torna vital.

Porém, um piscar de olhos é todo o tempo necessário

para poder sofrer lesões oculares, principalmente no seu

local de trabalho.

O , DA CABEÇA AOS PÉS – PARTE IIEPI

Os maiores riscos para os olhos no local de trabalho pro-

vêm das tarefas executadas no decorrer do processo pro-

dutivo, principalmente da fresagem, rebarbagem, esmeri-

lagem, utilização do ar comprimido, pintura com sprays,

soldadura, entre outros, dos quais resultam:

• Projeção de fragmentos ou partículas metálicas;

• Salpicos de produtos químicos;

• Poeiras, névoas, gases e vapores;

• Radiações ionizantes e não ionizantes.

A exposição e o contacto dos olhos aos agentes acima

citados, podem provocar feridas, lesões, perda parcial da

visão e doenças oculares, principalmente a longo prazo:

PRESENÇA DE CORPO ESTRANHO | Pequenos frag-

mentos metálicos, poeiras e ciscos podem cair no olho

do trabalhador, dando a sensação de incómodo e

sintomas de irritação, como lacrimejamento e vermelhi-

dão. Caso a córnea seja lesada, pode haver a formação

de uma pequena cicatriz que pode prejudicar a visão.

CONJUNTIVITE | O ambiente de trabalho pode ser

fonte de exposição a alergénios, como o fumo e os

produtos químicos, contribuindo para a formação de

um quadro de conjuntivite alérgica ou até mesmo para

um ótimo cenário de disseminação de conjuntivite

infeciosa. Embora esses acontecimentos não entrem no

conceito popular de acidente, eles são considerados

acidentes de trabalho e devem ser notificados.

CONTUSÕES | Este tipo de lesão caracteriza-se por não

haver perfuração dos tecidos. Os danos são provocados

pelo choque de superfícies. Os sintomas deste acidente

ocular são visão dupla, perda de sensibilidade em parte

da pele do rosto, inchaço da pálpebra, descolamento da

retina, olho roxo e sangramentos.

PERFURAÇÕES DO GLOBO OCULAR | Objetos pontia-

gudos, como estilhaços de metal (limalhas), quando em

contato com o olho, perfuram o globo ocular e distor-

cem toda a anatomia do olho.

QUEIMADURAS | Seja pela exposição a agentes

químicos ou físicos, as queimaduras podem gerar

danos irreversíveis.

As queimaduras fotoelétricas - consequências do uso

inadequado de óculos de proteção no momento da

solda, por exemplo - podem gerar sintomas até 12 horas

após o ocorrido. Nesses casos, dor muito forte, lacrime-

jamento, aversão à luz e vermelhidão são as reclama-

ções mais comuns.

As queimaduras térmicas, quando não afetam o globo

ocular, podem provocar uma retração das pálpebras,

impedindo o fecho dos olhos e deixando-os suscetíveis

a ressecamento e infeções.

Já as queimaduras químicas ocorrem devido ao

contato do olho com substâncias químicas. Quando

este acidente ocular acontece, é preciso lavar os olhos

com água corrente e abundante imediatamente após o

acidente.

TOOL DIVISION17

Segurança

Como proteger os seus olhos

A melhor forma de prevenção para a ocorrência destes

tipos de lesões é a utilização de proteção ocular ou facial.

Atualmente, o Grupo Simoldes disponibiliza a todos os

seus colaboradores cinco diferentes modelos de equipa-

mentos de proteção contra impactos, poeiras, líquidos e

respingos químicos de modo a que cada um, escolha o

que melhor se adapta à fisionomia do seu rosto.

São ainda disponibilizados equipamentos de proteção

contra radiação UV e infravermelhos.

Os óculos de proteção devem ser armazenados e higieni-

zados de forma adequada, de modo a prolongar a vida útil

do Equipamento de Proteção:

1| Não deixe os óculos apoiados sobre a lente, pois isso

poderá riscá-la. Procure guardar os óculos num armário

ou uma bolsa, preferencialmente longe da luz solar direta,

do calor e do contato com produtos químicos. Evite deixá-

los na sua bancada de trabalho.

2| Sempre que os óculos estiverem rachados, riscados

de forma que prejudique o campo visual, tenham sofrido

um impacto severo ou apresentarem qualquer sinal de

desgaste, substitua-os por uns novos.

3| A higienização deve ser feita frequentemente, sempre

com água e sabão neutro e sem utilizar solventes. Após a

lavagem, seque os óculos com um lenço ou pano macio.

Óculos de Proteção

Proteção contra impactos, poeiras, líquidos e respingos químicos

• Bom ajuste ao rosto;

• Leves;

• Menor transpiração e

ressoamento;

• Facilidade de armazenamento.

Viseira de ProteçãoÓculos de Proteção

(Panorâmicos)

• Vedação total;

• Conjugável com Abafadores

• Possibilidade de sobreposição

com óculos graduados.

• Proteção completa da face;

• Possibilidade de sobreposição

com óculos graduados.

Susana Silva e Vitor Barbosa

Normas & Sistemas_SST - Tool Division

Quando se trata de Proteção Individual o princípio é:

“Proteger tão pouco quanto possível,mas tanto quanto necessário”

Armazenamento, manutenção e limpeza dos óculos de proteção

Óculos de Soldadura

Proteção contra Raios UV e Infravermelhos

• Leves;

• Menor transpiração e ressoamento;

• Facilidade de armazenamento.

Máscara de Soldadura

• Proteção completa da face.

Ambiente

18TOOL DIVISION

A SECA NOS DIAS DE HOJE

período de abril a setembro deste ano foi extre-Omamente quente e extremamente seco e o valor

médio da temperatura máxima (27.72°C) foi o mais alto

desde 1931, tendo sido a seguir ao ano 2005 o 2º mais

alto da temperatura média.

Relativamente à precipitação, todos os valores mensais

foram inferiores ao normal, sendo o 2º semestre mais

seco desde 1931.

No período de abril a setembro, a conjugação de valores

de precipitação foram muito inferiores ao normal e valo-

res de temperatura muito acima do normal, em particu-

lar da temperatura máxima, teve como consequência a

ocorrência de valores altos de evapotranspiração e valo-

res significativos de défice de humidade do solo.

No final do mês de setembro cerca de 81% do território

estava em seca severa e 7,4% em seca extrema.

Ano hidrológico 2016/2017

Fontes | https://www.publico.pt/2017/11/21/sociedade/noticia/o-que-estao-a-fazer-25-cidades-contra-a-falta-de-agua-1793286

Fontes | http://www.apambiente.pt/_zdata/DESTAQUES/2017/PoupeAgua-

AcompanhamentoSeca/BalancoHidrologico_2016-2017_30.10.2017.pdf

Medidas de poupança de águaO que nós, cidadãos, podemos fazer

NA CASA DE BANHO

Evite banhos de imersão.

Tome duches rápidos e não deixe a água a correr enquanto se ensaboa.

Feche a torneira enquanto escova os dentes ou se barbeia.

Descarregue o autoclismo só quando for necessário.

Coloque uma garrafa de água de plástico cheia dentro do depósito do autoclismo.

NA COZINHA

Na compra de eletrodomésti-cos, opte pelos de menor consumo de água e eletricida-de.

Utilize as máquinas de lavar roupa e louça com carga completa. Uma máquina cheia gasta menos água do que duas com carga incompleta.

Quando tiver pouca quantidade de roupa ou loiça, lave-a à mão.

Se lavar a loiça manualmente, utilize a bacia do lava-loiça ou um alguidar.

NO JARDIM

Nunca regue o jardim nas horas de maior calor.

Se possível, faça a rega com água de poços e ribeiros.

Há plantas que necessitam de pouca água, evite regá-las sem necessidade.

Cubra a terra do jardim com casca de pinheiro para diminuir a necessidade de rega.

NO CARRO

Reduza o consumo de água na lavagem do seu carro, lavando-o com baldes de água em vez de com mangueira.

NA CANALIZAÇÃO

Instale um misturador de água quente e fria nas torneiras.

Não deixe as torneiras a pingar.

Se detetar fugas na via pública ou na empresa, av i se os serviços municipais e a equipa de manutenção, respetivamen-te.

DURANTE UMA SECA

Não encha tanques ou piscinas. Pode estar a gastar água necessária a outras pessoas.

Feche as torneiras de segurança de modo a diminuir o caudal de água.

Em caso de cortes de forneci-mento de água, armazene só a quantidade de que vai necessi-tar.

Se lhe sobrar água, não a deite fora, reutilize-a.

TOOL DIVISION19

Ambiente

Susana Alexandre e Catarina Fernandes

Normas & Sistemas_Ambiente - Tool Division

A pegada hídrica (ou Water Footprint) é um indicador

que quantifica o volume total de água realmente neces-

sário para sustentar uma população. Por outras pala-

vras, contabiliza a quantidade de água utilizada nos

bens e serviços consumidos pelos habitantes de um

país.

A contabilidade tradicional do consumo de água no

mundo restringe-se ao seu consumo direto - aquela

que utilizamos a partir das torneiras para o nosso abas-

tecimento doméstico.

Estima-se que em Portugal a utilização de água seja

aproximadamente de 52 m³/pessoa/ano, variando a

capitação diária regional entre cerca de 130 litros

(nos Açores) e mais de 290 litros (no Algarve).

No entanto, o consumo efetivo de água duma socieda-

de é bastante superior, por via dos restantes usos -

nomeadamente a agricultura de regadio (que em Portu-

Sabia que…

• Para produzir um quilograma de açúcar são necessários 1.500 litros de água?

• E uma camisola de algodão requer 2.900 litros?

• E que um quilo de carne de vaca gasta 15.500 litros para ser produzido?

Quer calcular a sua pegada hídrica?

Aceda ao seguinte link: http://aquapath-project.eu/calculator-po/calculator.html

PEGADA HÍDRICA

gal como na maior parte dos países mediterrânicos,

representa mais de 2/3 do consumo total de água), e os

usos industriais e energéticos.

Portugal ocupa o 6º lugar do ranking mundial da

Pegada da Água, entre 151 países, com 2.260

m³/pessoa/ano - o equivalente ao conteúdo duma

piscina olímpica.

A média global mundial da pegada hídrica é de aproxi-3madamente 1385 m /ano per capita, variando substan-

cialmente este valor de país para país. A figura a seguir

ilustra a pegada hídrica per capita dos diferentes países

no mundo. Os países com coloração verde são caracte-

rizados por possuírem uma média nacional de pegada

hídrica inferior à média global. Os países a vermelho

registam uma pegada hídrica superior à média, como é

o caso de Portugal.

Fontes | http://www.wwf.pt/o_nosso_planeta/agua/pegada_hidrica/

http://www.ecocasa.pt/consumo_content.php?id=83

Última

20TOOL DIVISION

CRIME INFORMÁTICO Todos temos de estar alerta

um artigo recente abordamos o tema do crime N informático de uma forma mais particular, muito

centrada no já famoso ataque de “ransomware”. Aquele

vírus que se instala após abrir um anexo de um email mali-

cioso que encripta todos os nossos ficheiros e aqueles a

que temos acesso partilhado.

Desta vez a análise é feita de uma forma mais generalista

e baseada num estudo recente feito pela CheckPoint (em-

presa que opera na área da segurança informática).

Podemos concluir que a acção de cada utilizador é o

ponto mais sensível para a entrada deste tipo de ataques.

A forma preferencial de actuar dos criminosos é geral-

mente por envio de emails, que aparentam ser de fonte

fidedigna, e que cada vez estão mais direcionados ao “ti-

po” de utilizador final para ganhar a confiança dos mes-

mos. A perfeição com que o email vem formatado tenta

explorar a menor atenção do utilizador com o conteúdo

do mesmo, provocando que em caso de dúvida o utiliza-

dor execute o anexo ou abra o link que inicia o processo de

activação do software malicioso.

Segundo a CheckPoint, 77% do software malicioso que é

instalado chegou ás redes através de email, sendo que

quase 40% desses emails contem ficheiros anexos com

software malicioso e que necessitam ser activados para

iniciar a sua instalação. Segundo o mesmo estudo, 34,7%

de instalações de software malicioso é feita após o utiliza-

dor abrir um link que vem inserido na mensagem de ema-

il. Este link pode apontar directamente para um ficheiro

executável que inicia de imediato a instalação ou, de

forma não menos habitual, para uma página na internet

semelhante a alguma que conhecemos e que nos aparen-

te confiança em navegar, abrindo assim a porta de entra-

da para a nossa rede.

Os Departamentos de TI devem alertar cada vez mais os

seus utilizadores para este tema, sensibilizando-os para o

problema e consciencializando as pessoas para o risco.

Em caso de dúvida os utilizadores devem sempre questio-

nar o Suporte Técnico para que ajudem no processo de

avaliação de um email recebido.

É sempre melhor questionar primeiro e prevenir, que

executar e obrigar a reagir a um problema que pode ser

irrecuperável.

Fonte CheckPoint Software Technologies, LTD

João Moreira | Dir. Tecnologias de Informação - Tool Division