SIMONETTA - Como Ler Uma Imagem_ a Fotografia Contemporânea e Suas Problemáticas – Tramafotografica's Weblog

8/18/2019 SIMONETTA - Como Ler Uma Imagem_ a Fotografia Contemporânea e Suas Problemáticas – Tramafotografica's Weblog

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31/03/2016 Como l er uma imagem: a fotografi a contemporânea e suas problemáti cas – Tramafotografi ca' s Weblog

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Como ler uma imagem: a fotografia contemporânea e

suas problemáticasEste texto saiu em agosto na revista Fotograa.

(h ps://tramafotograca.les.wordpress.com/2011/10/capa‑foto‑graa1.jpg)

Leia e comente!

Analisar uma imagem é muito mais do que simplesmente reconhecer seu traço primeiro. É preciso entender as estéticas fotográcas

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Vou partir de um conceito – dentre os muitos possíveis – de que a fotograa antes de mais nada pertence a esfera da comunicação e arte. Está na sua ontologia, no seu DNA, na intencionalidade de quem a inventou.

Qual a função da imagem fotográca. Partimos de uma premissa explicitada por Andre Rouillé: “fotograas não documentam objetpessoas, mas documentam situações e representações”. Devemos portanto compreender a criação fotográca dentro de um contextohistórico.

Há tempos a semiótica já nos ajudou a compreender que a signicação das mensagens fotográcas é culturalmente determinada e surecepção necessita de códigos de leitura.

Neste caminho contarei com a ajuda de autores como Umberto Eco (Os limites da Interpretação); Laurent Gervereau (Histoire Du vXX si`ecle) ;Lorenzo Vilches (La Lectura de la Imagen); Mrtine Joly ( A Imagem e sua Interpretação); Giuseppe Mininni (PsicologCultural da Mídia); Oliver Sacks ( O olhar da Mente); Ian Jefrrey (How to Read a Photography; Alberto Manguel (Lendo Imagens)Luciano Trigo (A Grande Feira) e Charlo e Co on (A fotograa como arte contemporânea).

Diz Martine Joly: “como existem diversos tipos de imagens, existem inevitavelmente diversos tipos de interpretações. Nenhumamensagem, seja ela qual for, pode se arrogar uma interpretação inequívoca”.

Mesmo assim devemos também lembrar (Umberto Eco) que a interpretação de uma obra não é ilimitada, existem regras defuncionamento.

Inegável também que muitas vezes somos reféns de nossos próprios olhos e de nosso referencial teórico e repertório cultural. Muitaantes de interpretar uma imagem eu já criei um signicado. Claro que isso não signica que ele permanece imutável. Mais uma vezrecorremos a Joly: “em que medida nossa interpretação está já em parte construída, antes mesmo de termos acesso às mensagens viem concreto?”

Interpretar é conferir sentido. O contexto sócio‑histórico de alguma maneira já nos “condiciona”a uma determinada interpretação: “reconhecimento de representações pode requerer uma espécie de aprendizado, a compreensão de um código ou convenção além daqnecessários para compreender os objetos”, relata Oliver Sacks.

A grande diculdade que temos é armar categoricamente qual linha devemos seguir para interpretar as mensagens visuais. Martinenos apresenta esta multiplicidade: conhecimento (formas que o homem dispões para se conhecer e conhecer seu ambiente); percepç(teoria da revelação do mundo); recepção (teoria da recepção das obras); leitura (semiologia/semiótica) e interpretação (os limites):


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“durantes anos privilegiou‑se o autor, em seguida a obra para terminarmos com o espectador. Todos estes conceitos, na verdade, poser resumidos num único: ler imagem e atribuir signicados. Interpretar é criar um ritmo, uma leitura Possível, atribuir sentido esignicado para aquilo que foi construído imageticamente.

Lembramos o que já sabemos: o caráter ambíguo da fotograa. Seguindo as linhas Teóricas da semiótica e pensando na fotograa cvestígio do real (portanto indiciária) ela arma a existência, mas por ser representação ela sempre uma cção.

Aqui quem nos ajuda é o Alberto Manguel: “…a existência passa em um rolo de imagens que se desdobra continuamente, imagenscapturadas pela visão e realçadas ou moderadas pelos outros sentidos, imagens cujos signicados (ou suposição de signicados) varconstantemente congurando uma linguagem feita de imagens traduzidas em palavras e das palavras traduzidas em imagens, por mdas quais tentamos abarcar e compreender nossa existência”. Portanto estamos na área dos símbolos, sinais, mensagens, alegorias: “imagem da origem a uma história que por sua vez dá origem a uma imagem”. Mudanças de pontos de vista, mudanças de interpreta

A partir destas premissas tentamos compreender a construção da fotograa contemporânea e suas problemáticas. Começamos comfrase do pintor Kandisky e que também inicia o livro de Luciano Trigo “A grande Feira”: “Cada época cria uma arte que lhe é próprique nunca renascerá”. Parece que a arte própria da nossa época é aquela conseguida por meio da imagem fotográca. A fotograa esmoda: todos falam sobre fotograa, festivais se sucedem pelo Brasil, cursos acadêmicos abrem sucessivamente no Brasil todo, fotogestão sendo o tempo todo mostradas para nós. Mesmo assim parece que ainda existe um vácuo, um grande vazio sobre o pensarfotograa. Discussões giram sempre em torno de clichês do tipo : “hoje todo mundo fotografa”, “hoje qualquer um é fotografo”. Oracontece desde a invenção da fotograa. Não é nenhuma novidade. A novidade é que fala‑se mais sobre isso. E daí que todo mundofotografa? Alguém caria triste se todo mundo fosse alfabetizado? Soubesse ler e escrever? Qual é o problema? Reserva de mercadEsquece‑se que quanto mais as pessoas fotografarem maior será sua capacidade de alfabetização visual, de saber compreender adiculdade em fazer uma imagem. Nem todo mundo que sabe ler e escrever é Machado de Assis. O que deveriam dizer os cineastaentão, quando agora qualquer fotografo acha que pode fazer um vídeo? Um lme? E muitos de péssima qualidade sem a menoslinguagem cinematográca? Sim, fotografa‑se muito hoje, mas nunca se viu tão pouco.

O que estamos vendo? Qual o papel da fotograa? Construções artísticas (no sentido mais amplo desta palavra) ou atendimento a umercado das galerias. Como ler e interpretar um imagem hoje? Ainda nos referenciando ao livro do Luciano Trigo, lemos logo nasprimeiras páginas: “o sonho que qualquer jovem artista é ser absorvido pelo sistema, ter conotação internacional, expor nas galeriasmuseus da moda aparecer na mídia”. E é isso que vemos hoje, curadores e professores referenciando obras que ele mesmo cultivamcriadores de fogos de artifício. Sempre as mesmas pessoas nos mesmos lugares, um ou dois no máximo curadores da moda que nosobrigam a ver sempre as mesmas obras das mesmas pessoas.


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Por outro lado é bem verdade que nunca se falou tanto sobre fotograa. Diz Charlo e Co on: estamos vivendo um momento exceppara a fotograa, pois hoje o mundo da arte a acolhe como nunca o fez e os fotógrafos consideram as galerias e os livros de arte o enatural para expor seu trabalho”.

Repetimos a pergunta, o que estamos vendo? “A percepção não se separa da compreensão. Todo ato de ver implica em saber o que sensina Lorenzo Vilches. Portanto embora uma imagem possa remeter ao visível, tomar alguns traços emprestados do visual, sempredepende da produção de um sujeito. Lê‑la não é tão natural como parece: Ö fato de o homem ter produzido imagens no mundo intei

desde a pré‑história até nossos dias, faz com que acreditemos sermos capazes de reconhecer uma imagem gurativa em qualquer cohistórico e cultural. No entanto deduzir que a leitura da imagem é universal revela confusão e desconhecimento”(Martine Joly).

Ler uma imagem da contemporaneidade é tentar compreender a demanda de produção, a falta de substância ou espessura por trás duma imagem ou que leva muitos criticos a criarem denições como estética inexpressivanascida na verdade nos anos 50 na escola aou “imagens de alguma coisa”, fotograas que nascem do mero encontro casual; ou a “fotograa de conseqüência”, a que se liga madocumental., fotógrafos que desconstroem o fotojornalimo, fotografando temas ligados à imprensa mas com um olhar artístico”.

Ler uma imagem contemporânea é compreender que ninguém quer mais ser fotografo hoje em dia, todos querem e se autodenominaartistas. Mas ao mesmo tempo que procuram criar novas estéticas, a fotograa – sempre independente – se transforma hoje pela mãdestes artistas”na imagem do banal, banalidade, um “fotograa sem qualidade”, como arma Dominique Baqué fazendo referencia livro de Musil “Um homem sem qualidade”. A arte do banal. A fotograa volta a ser a arte de expressão de massa por excelência.

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Publicado emthUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 13:17:32 +00002011 18, 2007thUTC31UTC10bWed, 12 Oct 2011 22:43:28 +000022007 por tramafotogracaPublicado emart ,art contemporain ,arte ,contemporary art ,crítica , discussão ,estética ,esthétique ,esthetics ,fotograa contemporânea , image , imagem ,photograph ,photographie ,photography , resenha , riessione

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15 comentários em “Como ler uma imagem: a fotografia contemporânea esuas problemáticas”

1.IMAGEMAGICA DISSE:thUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 14:38:53 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Olá, Simone a! Bem‑vinda de volta! Estaremos acompanhando,Abraços,Equipe ImageMagica

Responder2.CAETANO BARREIRA DISSE:

thUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 15:31:58 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10“A arte do banal. A fotograa volta a ser a arte de expressão de massa por excelência.” Isso é ruim? A fotograa é arte democrátcada vez mais democrática, e o sofrimento dos que se autodenominam fotógrafos com a popularização de tal arte é compreensíveuma arte que cada vez se torna mais fácil ou acessível tecnicamente, exige que se ultrapasse outros limites (que não só o técnico)

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que um trabalho se destaque. E a questão que você levanta é essencial, quem determina o que deve se destacar? Quem deve serabsorvido pelo sistema? Eu trabalho com fotograa comercial, nem por isso deixa de ser criativa, mas não se pretende arte é maiutilitária do que qualquer outra coisa. Fico aqui assitindo de camarote essas incertezas que talvez tenham sido o que me afastou doutras alternativas na fotograa.Não acrescentei mais do que questões, mas as interrogações é que provocam… Obrigado por voltar ao seu blog‑site‑diário SimoCaetano Barreira

ResponderTRAMAFOTOGRAFICA DISSE:thUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 15:36:28 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Não Caetano não é ruim! Isso é fotograa! O resto é bla‑bla‑bla!

Responder3.DRI+ DISSE:

thUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 16:10:56 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Acredito que muitas transformações na estrutura cerebral do homem possibilitarão novas e novas análises das imagens e suas

utilizações…seremos sim todos fotógrafos natos, uma planeta inteiro que registra e se comunica intermediado pela máquina … stotalmente automática ou manual…mas cada vez mais imprecindível para nossas relações. Mas ainda continuaremos nos perguno que é arte !

Responder4.SYLVIO DEUTSCH DISSE:

thUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 20:03:35 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Gostei muito do artigo, dá uma visão ampla sobre a questão sem defesa fanática de quaisquer das visões, fazendo com que seja utexto com grande valor para orientar os novatos na área e para fazer pensar os veteranos.

A gênese da fotograa certamente foi como ferramenta de comunicação, mas qual obra de arte não é uma ferramenta de comunicPenso que arte é a forma como se faz a coisa, não a coisa em si. O elemento estético (a parte “arte” em todas as coisas) está semppresente; somos todos artistas, querendo ou não, sabendo ou não. (Não existe Arte com A maiúsculo, isso é uma abstração, umexagero, uma tentativa de estabelecer escalas de valores como a medida nal de análise, o que é absurdo.)

Responder5.ADER GOTARDO DISSE:

http://www.adergotardo.com/https://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2065#respondhttps://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2063#respondhttps://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2062#respondhttps://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2060#respond


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thUTC31UTC10bMon, 10 Oct 2011 20:22:53 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Engraçado, estava lendo seu texto e quase que instantaneamente liguei alguns pontos do estado da fotograa atualmente e essanecessidade urgente de alguns fotógrafos de serem consumidos pelo sistema. Certamente deve haver alguma relação disso com ode quase todo mundo querer nos empurrar fotos de nu, dos outros ou de si próprios. A Charlo e Coton trata disso num trecho de livro. O sucesso comercial de alguns fotógrafos que não tinham censura (ou pudor) de retratar suas vidas no mundo alternativo dsexo/drogas/violência criou uma turba fotográca que tenta empurrar uma coleção de imagens sem sentido que emula o clima e tpsicológica que outros já zeram. Certa vez vi uma coleção de imagem de uma fotógrafa que “clicou” suas amigas na hora que eestavam tendo um orgasmo solitário… E isso foi vendido como uma crônica do cotidiano… Pergunto, como ler essas imagens? Qrepertório tenho que ter pra entender tudo isso? Sinto‑me muito burro ou com pouco talento, porque a única conclusão que chegoque aquilo é muito ruim, por que “copia” algum trabalho que foi muito mais contundente ou revolucionário ‑enm copia NanGoldin/Larry Clarck/Richard Kern. São imagens que no mínimo são cansativas. E ca mais uma vez na minha cabeça que nuncaentender o trabalho de curadoria, da crítica ou da edição.

Responder6.ANDERSON IVO DISSE:

thUTC31UTC10bTue, 11 Oct 2011 00:56:25 +00002011 18, 2007 às 10:50 am10

“Nem todo mundo que sabe ler e escrever é Machado de Assis”. Esse texto é uma ótima reexão. Responder

7.MARCOS ISSA DISSE:thUTC31UTC10bTue, 11 Oct 2011 18:40:33 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10“o sonho que qualquer jovem artista é ser absorvido pelo sistema, ter conotação internacional, expor nas galerias e museus da moaparecer na mídia”… Caramba, não faz muito tempo os fotógrafos eram mais personalistas, a fotograa era a expressão do eu, dangústias e sonhos de cada fotógrafo. Hoje, apesar do aumento da produção, vemos mais do mesmo, uma vez que “o bom” é o quna moda, o que os outros gostam!

Assim, saúdo o primeiro Setembro Fotográco que ocorreu agora na Paraíba, por ser um festival intimista, sem modismos, onde tradicional e o moderno, o iniciante e o mestre, os opostos, conviveram em uma rica troca de experiências! Foi uma das minhasmelhores experiências em eventos para fotógrafos, onde a fotograa – e não o reconhecimento – era o centro da questão.

Saúdo igualmente este espaço, que se dispõe a discutir fotograa.

Responder8.MARCELLO VITORINO DISSE:

http://fullpress.com.br/https://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2068#respondhttp://www.argosfoto.com.br/marcosissa/https://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2067#respondhttp://www.andersonivo.com.br/https://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2066#respond


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thUTC31UTC10bFri, 14 Oct 2011 16:28:31 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Tenho minhas dúvidas de que a sociedade tenha compreendido, mesmo depois de 150 anos, a força e a natureza interdisciplinar fotograa. E um texto como esse é quase um alívio no sentido de que nos mostra essa possibilidade multifocal na leitura, interpreou entendimento de uma imagem. Particularmente, vejo ser necessário tomarmos sempre uma postura crítica em relação às imagtécnicas. É bom lembrar que embora sejam tratadas como brinquedos e objetos de desejo ou prazer, as parafernálias produtoras dimagem – antigas máquinas fotográcas – continuam com seu potencial uso como ferramentas de construção ideológica a todo vE eis que citar A Grande Feira nesse contexto, Simone a, é de uma ousadia que é a sua cara. Por essa e tantas outras, deixo aquiregistro de minha alegria em ver esse espaço novamente na ativa…

Responder9.TANIA REGO DISSE:

thUTC31UTC10bSat, 15 Oct 2011 21:10:51 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm10Bom te ver de volta Simone a! Sempre direto ao ponto. Sempre pertinente. Ao direito de comunicação imagética geral e irrestritaprendizado e `a paciência do exercício da sua leitura! Vamos por é ruído nesta comunicação!

Responder

10.IVAN DE ALMEIDA DISSE:stUTC31UTC10bFri, 21 Oct 2011 02:36:48 +00002011 18, 2007 às 10:50 am10Parece‑me haver muitas fotograas, e não uma só, e o nome fotograa, ao englobar todas, talvez esconda essas diferenças que cha quase ser diferenças de espécie. De modo geral, todo objeto colocado sob observação pode ou não corresponder aos treinosinterpretativos do observador. Correspondendo, o observador coloca‑se na rotina perceptiva/interpretativa adequada para a apreedaquilo dentro do sentido que socialmente aquilo deve signicar. Signicação é ajuste de conduta, então sob certo aspecto, mesmfotograa abstrata tem conteúdo comunicado, conteúdo esse que é exatamente a conduta ajustada necessária para percebê‑la. Notermos do Piaget: “o que reconhecemos não é a coisa, mas a nossa reação à coisa” (Construção do Real na Criança). Nossa reaçãconduta ajustada. Conduta perceptiva ajustada. Assim, cada um desses tipos de fotograa nos faz entrar em um modo perceptivoadequado, e um desses modos pode ser a contemplação artística, que é também da esfera da comunicação. Há uma diferença proentre entender a mensagem de uma imagem e entender a forma como a imagem nos imparte essa mensagem. De modo geral oobservador entende as mensagens das imagens, mas não as analisa para saber como essa mensagem é construída para desencadepercepção ajustada que a signicará.

Responder11.NARIO BARBOSA DISSE:

ndUTC30UTC11bWed, 02 Nov 2011 16:02:43 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm11

http://www.flickr.com/photos/nariobarbosahttps://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2101#respondhttps://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2083#respondhttps://tramafotografica.wordpress.com/2011/10/10/como-ler-uma-imagem-a-fotografia-contemporanea-e-sus-problematicas/?replytocom=2078#respond


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Esse texto muito bom Simone a.É verdade que hoje em dia todos fotografam e nem todos são artistas da imagem.A tecnologia vpara nos ajudar a pensar e reetir sobre o processo de criação e de maturação.Vivemos em uma sociedade de consumo que a cadavai fotografar onde for e estiver vai ter alguém fotografando lmando!!

Responder12.CARMEN NEGRÃO DISSE:

thUTC30UTC11bWed, 09 Nov 2011 12:49:39 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm11Simone a gostei muito da matéria e Viva a fotograa – a arte de expressão de massa. Quando estou trabalhando e elaborando noprojetos as minhas pausas muitas vezes são feitas lendo um dos seus textos, é sempre muito inspirador.

Responder13.MARCELO GRECO DISSE:

thUTC30UTC11bWed, 16 Nov 2011 12:44:26 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm11Somente agora que vi que vc retomou este espaço. Legal!!Não precisa dizer muito mais do que Ivan de Almeida, Vitorino e outro já disseram.Ab

Responder14.CARINA LIMA DISSE:

thUTC30UTC11bThu, 17 Nov 2011 16:07:01 +00002011 18, 2007 às 10:50 pm11Cada vez mais necessitamos de pessoas que se desbrucem sobre os estudos da relação entre linguagens – as mais variadas – e associedades que as usam no âmbito de que signicam, representam o mundo, as pessoas. Com isso, ao conhecermos tanto as facetcriação (uso) como de representação das linguagens, seremos leitores e autores mais críticos… Poderemos, assim, (con)viver meOs sentidos materializados pelas linguagens são (re)construídos no mundo. E especialmente, hoje, nos estudos sobre linguagemfotográca, podemos contar com o conceito, dentre outros, da gramática visual (Kress). Parabéns pelo texto!!!

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