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SIMPÓSIO TURISMO RESPONSÁVEL NOS DESTINOS BRASIL 2014 Turismo Responsável: Oportunidades e Desafios na Gestão dos Destinos 28 de abril de 2014 Das 14h às 19h Auditório do Centro de Excelência em Turismo Brasília – DF REALIZAÇÃO

Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

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Page 1: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

SIMPÓSIO TURISMO RESPONSÁVEL NOS DESTINOS BRASIL

2014

Turismo Responsável: Oportunidades e Desafios na Gestão dos Destinos

28 de abril de 2014Das 14h às 19h

Auditório do Centro de Excelência em TurismoBrasília – DF

REALIZAÇÃO

NETRAS for All – Núcleo de Estudos em Turismo Responsável, Acessível e Sênior – Inserção

econômica e inclusão social para todos

NPP – Núcleo de Políticas Públicas

CET - Centro de Excelência em Turismo

UnB – Universidade de Brasília

LETS - Laboratory of Studies in Tourism and Sustaintability

CDS - Centro de Desenvolvimento Sustentável

NEEP – Núcleo de Estudos Estratégicos e Prospectivos

UnB - Universidade de Brasília

ICRT – Internacional Centre for Responsible Tourism

MMU – Manchester Metropolitan University

UK – United Kingdom

APOIO

Page 2: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

SYMPOSIUM RESPONSIBLE TOURISM IN

DESTINATIONS

BRAZIL 2014

Global Theme

Responsible Tourism: Opportunities and Challenges in Destination Management

28th April 2014Brasília - DF

Comissão organizadora:Chairs: Prof. Dr. Gilson Zehetmeyer Borda, Prof. Dr. Harold Goodwin, Prof. Dr. Neio Campos, Profa. MSc. Alessandra Santos, Sra. Carolina Palhares, Profa.

Dra. Donária C. Duarte, Profa. Dra. Elenita Nascimento, Prof. Dr. Elimar Pinheiro do Nascimento, Prof. Dr. Everaldo Batista da Costa, Profa. Dra.

Helena Costa, Profa. Dra. Iara Brasileiro, Prof. Dr. Luis Carlos Spiller Pena, Profa. Dra. Marutschka Moesch

Produção Executiva:

Profa. MSc. Alessandra SantosSra. Carolina Palhares

Sra. Lívia Barros Wiesinieski

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Page 3: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

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Page 4: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

PROGRAMAÇÃO

Dia 28 de abril 2014Segunda-feira

14h - Abertura Solene – Mesa composta por autoridades e parceiros institucionais – Reitor UnB, MMU-UK, CET, CDS, MTur, SETUR-DF

UnB/CET –Magnífico Reitor Prof. Dr. Ivan Marques de Toledo Camargo e Prof. Dr. Neio Campos Apresentação Cultural – Hino Nacional - Cultura do Brasil14h10 - Palestra Dr. Harold Goodwin – Presidente ICRT – International Centre for Responsible Tourism – Taking Responsibility for Tourism – Assumindo a Responsabilidade pelo Turismo – Mesa – Prof. Dr. Gilson Zehetmeyer Borda

15h10 - Cases de Sucesso sobre o tema no Brasil – Práticas de Sucesso –- - Sr. Wilken Souto – Ministério do Turismo – Case “Site Dinâmico

Acessibilidade” – Mesa Profa. Ariadne Pedra Bittencourt-

15h30 - Profa. Dra. Helena Araújo Costa – Responsabilidade e Sustentabilidade nos Destinos – Mesa - Profa. Dra. Marutschka Martini Moesch

16h10 Coffee Brake – Apresentação Cultural

16h40 – Palestra Profa. Dra. Mariana Aldrigui Carvalho – O Papel da Educação no Turismo Responsável: Experiências de Sucesso - Mesa – Prof. Dr. Elimar Pinheiro do Nascimento

17h40 – Prof. Dr. Harold Goodwin – Responsible Tourism in Destinations: Cases, Opportunities and Challenges – Turismo Responsável nos Destinos: Experiências de Sucesso, Oportunidades e Desafios – Mesa Profa. Dra. Elenita Nascimento

18h40 - Mesa de Encerramento – Autoridades e Parceiros – CET, MTUR, SETUR, - Prof. Dr. Neio Campos e Profa. Dra. Donária Coelho Duarte - Encerramento

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JUSTIFICATIVA

Responsabilidade Social Corporativa – RSC tem se desenvolvido de forma

crescente nos últimos anos permeando empresas públicas e privadas e

ampliando a visão das organizações do terceiro setor em variadas áreas de

forma global (BORDA, 2009). O Sistema Turismo (BENI, 2012) – como

conjunto de organizações e pessoas impactadas por e que impactam o

Turismo – tem ampliado suas respostas às demandas dos turistas/viajantes

em relação à Responsabilidade Social (COHEN, 2013).

Muitos pesquisadores tem demonstrado que os visitantes tem estado

mais atentos e percebem valor superior nos negócios do Sistema Turismo

que tem incorporado e comunicado adequadamente suas iniciativas de

Responsabilidade Social Corporativa (KALISH, 2002; HENDERSON, 2007;

WATT, 2013).

No Brasil, a cadeia produtiva do turismo tem melhorado o seu

planejamento e suas ações relacionadas à Responsabilidade Social

Corporativa/Sustentabilidade (ABRAMOVAY ET AL., 2010; COHEN, 2013). Da

mesma forma, o Ministério de Turismo vem desenvolvendo uma série de

ações e políticas para estimular tanto a demanda quanto a cadeia produtiva

a desenvolver ações socialmente responsáveis/sustentáveis (BORDA ET AL,

2013; BRASIL, 2013b; MTUR, 2008).

O Turismo Responsável é a linha de turismo - para a

sustentabilidade/responsabilidade - que mais tem crescido no mundo

(GOODWIN, 2011). Embora tenha havido estudos da Organização Mundial do

Turismo desde ao final da década de 80, inicialmente, contrapondo o Turismo

Responsável ao Turismo de Massa (LANFANT, 1991) foi só a partir de 2002

que o Turismo Responsável teve uma maior divulgação, foi percebido como

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Page 6: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

sendo necessário para qualquer tipo de negócio e começou a entrar na

agenda global (FONT & GOODWIN, 2009).

O que é o Turismo Responsável?

O conceito que melhor caracteriza o turismo responsável é ‘fazer

alguma coisa. É fazer a diferença. É nos destinos que turistas e comunidades

locais interagem na natureza local e no ambiente sociocultural. É nos

destinos que o turismo precisa ser administrado para que minimize os

impactos negativos e potencialize os positivos. A administração do turismo

nos destinos não pode ser reduzida à agenda ambiental, é muito importante

considerar os aspectos sociais e econômicos que surgem nos destinos’

(GOODWIN ET AL, 2012, p.399). Pode ser resumido na frase: Melhores

lugares para viver e melhores lugares para visitar.

A África do Sul foi o primeiro país, em 1996, que lançou o White Paper

on the Development and Promotion of Tourism in South Africa. Tornou-se o

primeiro país a criar políticas públicas incluindo a gestão responsável e

sustentável do turismo e escolheu o Turismo Responsável como o seu ‘novo

turismo’: ‘Este White Paper propõe o Turismo Responsável como o princípio

chave condutor para o desenvolvimento do turismo na África do Sul’. Ele

desafia os stakehoders da cadeia produtiva do turismo a assumir suas

responsabilidades no desenvolvimento do turismo (GSA, 1996, p.18).

O Governo da África do Sul identificou o valor das políticas de Turismo

Responsável como o indutor chave para o desenvolvimento do turismo e

mostrou que o princípio da responsabilidade ‘implica em uma visão pró-ativa

dos parceiros no desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo para

desenvolver, operar, e gerir o Sistema Turismo de uma forma responsável

visando criar vantagem competitiva’ (GOODWIN, 2011, p.7).

Sequencialmente, ampliando as políticas de Turismo Responsável, foi

criado, em 1999, o documento Green Paper on Tourism in the Western Cape

– discutido por mais de 200 representantes da cadeia produtiva do turismo

da África do Sul. Dando continuidade ao movimento, em 2001, surgiu o White

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Page 7: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

Paper on Sustainable Tourism Development and Promotion in the Western

Cape discutindo as políticas de turismo responsável na busca da

sustentabilidade, seguido pela Conference on Responsible Tourism in Cape

Town, em 2002 (GSA, 2011).

A primeira Conferência Internacional sobre o Turismo Responsável em

Cape Town envolveu 280 delegações de 20 países visando discutir como a

visão do turismo responsável poderia ser melhor conceptualizada,

compreendida e implementada. Como um resultado do evento foi escrita a

Cape Town Declaration on Responsible Tourism – um documento cujo

conteúdo se tornou a base para o movimento na África do Sul e ajudou

muitos países, focalizando as principais características do Turismo

Responsável (GOODWIN, 2005).

Desde então a África do Sul se tornou uma líder no Turismo

Responsável criando e desenvolvendo novas políticas públicas e várias ações

de Turismo Responsável1.

Algumas ações atualmente em andamento são The Consumer

Protection Act – auxiliando a cadeia produtiva do turismo a ser mais

responsável nas práticas de negócios; Cape Town Responsible Tourism How-

to Guide – encorajando e motivando os negócios locais a administrar suas

operações e comercializar seus produtos e experiências de forma mais

responsável; National Minimum Standard for Responsible Tourism – 41

critérios, cobrindo os principais aspectos da

responsabilidade/sustentabilidade – divididos em quatro categorias (GSA,

2013).

Percebe-se que as políticas de Turismo Responsável de Cape Town – e

em toda a África do Sul – fornecem um conjunto de informações, documentos

e estrutura para o desenvolvimento estratégico e organizado do Sistema

Turismo.

1 Como exemplos, foi lançado, em 2002, o South African National Responsible Tourism Guidelines, em 2003, The Responsible

Tourism Manual and Handbook e, em 2009, o National Minimum Standards for Responsible Tourism.

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Page 8: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

O Reino Unido também tem crescido no Turismo Responsável. Desde a

metade dos anos noventa, duas ONGs inglesas - Voluntary Service Overseas

(VSO) and Tearfund – começaram uma campanha por um turismo mais ético,

buscando conseguir uma maior consciência do viajante/turista e desafiando

os operadores turísticos em relação a suas práticas.

Em 2000, a Association of Independent Tour Operators (AITO) – em

torno de 150 empresas – em sua maioria, administradas pelo próprio dono –

adotaram uma política organizacional de Turismo Responsável. In 2002, uma

pesquisa realizada na cadeia produtiva do turismo com turistas/viajantes

confirmou que eles estavam preocupados com os impactos causados em

seus destinos turísticos e solicitavam mais informação sobre esses impactos

(GOODWIN, 2012).

O Reino Unido tem desenvolvido políticas e iniciativas de Turismo

Responsável desde 2002; a AITO vem desenvolvendo o lado

empresarial/privado da cadeia produtiva do turismo no Reino Unido. Porém,

somente nos últimos anos o governo do Reino Unido tem ampliado as suas

ações de Turismo Responsável (GOODWIN, 2009).

No documento UK Government Tourism Policy está prescrito: ‘É

essencial que cada sistema gestor de turismo local seja responsável por um

turismo genuíno’ (UK, 2011, p. 21). E continua: ‘É vital que a gestão pública

de turismo local seja responsiva e responsável em relação às empresas e

atrativos turísticos que eles foram criados para servir’ (UK, 2011, p. 24).

Como exemplo, o documento tem uma seção sobre Ensuring Financial

Sustainability que estimula a participação da comunidade na distirbuição dos

recursos públicos. Ele incentiva os atores públicos locais a ‘permitir que a

cadeia produtiva do turismo assuma a responsabilidade pelo seu próprio

futuro’ (UK, 2011, p. 5).

Em outubro de 2013, em Barcelona, o gerente de Gestão de Destinos

do Visit England – Jason Freezer - apresentou os últimos avanços de Turismo

Responsável no Reino Unido.

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Page 9: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

Alguns exemplos de outros países que tem políticas e ações de Turismo

Responsável são Nova Zelândia, Gambia, Polônia, Australia, India/Kerala,

França – Tourisme Responsible et Solidaire, Holanda, Israel, Tanzania,

USA/Florida e Dinamarca, além de outros (TRAVIS, 2011; TRTP, 2013).

O evento tem como tema Turismo Responsável/Sustentável - como um

caminho para a Green Economy/Economia Verde.

Conceituando Green Economy/Economia Verde a UNWTO cita o

conceito da UNEP (2011, p. 16) como aquela que ‘resulta em bem estar

humano aumentado e equidade social, enquanto reduz significativamente os

riscos ambientais e escassez ecológica'. Esse conceito é interessante pois

coloca o social (e não o ambiental) - o ser humano - no centro da economia

verde.

De forma semelhante, o sociólogo e economista Ignacy Sachs (criador

do conceito de ecodesenvolvimento - precursor do desenvolvimento

sustentável), em palestra na Universidade de Brasília, em 2011, afirmou:

'Nós devemos lembrar que - embora o ambiental seja importante - o social é

o centro do desenvolvimento sustentável'.

A UNEP continua (p.16): 'O Relatório sobre Economia Verde da ONU

demonstra que o processo de tornar as economias mais verdes não é um

empecilho ao crescimento, mas certamente uma nova forma de

desenvolvimento, capaz de criar empregos decentes, reduzir a pobreza e

enfrentar os grandes desafios ambientais’.

Um dos grandes problemas que minam a economia global, e o atual

modelo de desenvolvimento, é uma crise generalizada de confiança - em

relação a vários atores públicos e privados (BORDA, 2007).

Em um sistema social, econômico, ambiental, onde as pessoas reduzem a

sua confiança na sua forma de organização, uma reorganização que seja

verdadeira e procure aumentar o bem estar das pessoas pode aumentar o

nível de confiança e melhorar as relações entre as pessoas - reduzir a

desigualdade, a centralidade do econômico - minimizar a pobreza e

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Page 10: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

aumentar as relações de respeito e uso com a natureza (BORDA, 2009;

SHARPLEY, 2009). 

UNWTO (2011, p.1) destaca o turismo: ‘O Turismo é um dos dez setores

econômicos que se crê possíveis de rapidamente alavancar a transição para

uma economia verde inclusiva e sustentável’. E conclui: 'Tornar os negócios

turísticos mais sustentáveis vai estimular o crescimento da indústria, criar

mais e melhores empregos, maiores retornos de investimento, beneficiar o

desenvolvimento local e contribuir para a redução da pobreza, ao mesmo

tempo que ampliará a conscientização e apoio para o uso sustentável dos

recursos naturais’. O turismo tem crescido 5% em 2013 (UNWTO, 2013) e o

Secretário Geral da ONU, Ban Ki Moon disse:  (28.09.2012) que ‘o turismo

pode ajudar a enfrentar os desafios das mudanças climáticas e liderar uma

tendência global em direção à Economia Verde’.

Essas são algumas das razões pelas quais cremos que o evento é

bastante significativo globalmente mas, principalmente para o Brasil que tem

tido redução na confiança global, ultimamente. O turismo, como um dos

setores intensivos em pessoas, pode ser um dos líderes no caminho para a

Green Economy. Assim a participação do Ministério do Turismo – como co-

organizador do evento é fundamental desde que o Mtur vem crescendo

firmemente em suas ações visando um Turismo mais

Responsável/Sustentável.

HISTÓRICO DO EVENTO

Ocorreu em Barcelona de 01-04 de outubro de 2013 o evento RTD7 -

Responsible Tourism in Destinations International Conference VII (sétima

edição mundial do evento), onde foi solicitado que o Brasil – em especial o

NETRAS-ALL – Núcleo de Estudos em Turismo Responsável, Acessível e

Sênior para Todos – do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de

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Page 11: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

Brasília organizasse um evento internacional de Responsible Tourism in

Destinations – em Brasília – em Abril de 2014.

Esse é o evento mundial do Turismo Responsável - a linha de turismo para

a sustentabilidade que mais tem crescido no mundo (focado na RSE -

Responsabilidade Socioambiental Empresarial) devido a sua metodologia

ligada às práticas organizacionais. Fomos convidados a organizar esse

evento – uma edição especial - no Brasil - em 28 de Abril de 2014 - em

Brasília.

Conversamos, em primeiro lugar, com os pesquisadores de nosso

núcleo (20 pesquisadores - entre alunos, pesquisadores nacionais e

internacionais) e eles aceitaram esse grande desafio. Todos nós estamos

trabalhando desde já para o evento como voluntários.   

 Nossos núcleos de pesquisa - o NETRAS for ALL - Núcleo de Estudos

em Turismo Responsável, Acessível e Sênior para todos, o NPP – Núcleo de

Políticas Públicas, o NEEP – Núcleo de Estudos Estratégicos e Prospectivos (do

Centro de Excelência em Turismo – CET – UnB) e o LETS – Laboratório de

Estudos em Turismo e Sustentabilidade (do Centro de Desenvolvimento

Sustentável – CDS) vão coordenar o evento em conjunto com nossos

patrocinadores.

 

O EVENTO 

O evento brasileiro, denominado 'Symposium on Responsible Tourism

in Destinations Brazil 2014' - desenvolvido em parceria com o ICRT  -

International Centre for Responsible Tourism - United Kingdom (coordenador

mundial do Movimento do Turismo Responsável, ligado à MMU – Manchester

Metropolitan University - UK), é um evento para conscientização e estímulo

da cadeia produtiva do turismo no Brasil ao desenvolvimento de ações

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Page 12: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

práticas mais responsáveis/sustentáveis – focado na cadeia produtiva do

turismo – aí incluída as áreas públicas, as organizações privadas

(principalmente as pequenas e medias empresas da cadeia produtiva do

turismo), bem como ONGs e a Universidade. Acontecerá no Auditório do

Centro de Excelência em Turismo.

FILOSOFIA

Sendo o evento focado na responsabilidade, não haverá cobrança

individual e do grupo e estão sendo buscados parceiros visando um evento

‘Cashless’.

PÚBLICO-ALVO

Gestores da Cadeia Produtiva do Turismo - primária e secundária,

Gestores das Organizações Públicas ligadas ao Turismo, Universidades, ONGs

e Universidades Corporativas.

PARCEIROS

Ministério do Turismo e

Secretaria de Turismo do Distrito Federal

PALESTRANTES

Como Key Speaker confirmado, o Prof. Dr. Harold Goodwin - Presidente

do ICRT - International Centre for Responsible Tourism – Manchester

Metropolitan University – UK.

OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS

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Page 13: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

Geral

O evento tem como objetivo principal a maior conscientização e

conhecimento sobre o Turismo Responsável – considerado uma tendência

mundial e a percepção de suas ligações e importância para a transição em

direção a uma maior sustentabilidade e à Green Economy/Economia Verde.

Específicos

Para tanto, foram traçados cinco objetivos específicos:

(1) Verificar o nível de conhecimento do que é o Turismo Responsável

(2) Destacar e discutir o Turismo Responsável como metodologia no caminho

em direção à Green Economy/Economia Verde;

(3) Abordar as áreas relacionadas ao Turismo Responsável;

(4) Gerar conhecimentos, troca de informações, ampliação de redes de

contato e de pesquisa, ampliação dos negócios voltados para o Turismo

Responsável na cadeia produtiva local do turismo negócios. Refletir, a partir

da identificação desses fatores, quais aqueles que as políticas públicas de

inclusão social deveriam considerar para obter resultados mais satisfatórios.

Com este trabalho espera-se:

1) Ampliar o conhecimento sobre os fatores que influenciam

o desenvolvimento do Turismo Responsável em busca da

Green Economy/ Economia Verde visando o

desenvolvimento de uma visão mais crítica que apóie a

efetividade de políticas públicas de turismo que visem

inclusão social, inserção econômica, redução da pobreza,

e melhoria da experiência do turista nos destinos

brasileiros – em especial no destino Distrito

Federal/Brasília;

2) Compartilhar e discutir os resultados com a comunidade

acadêmica, por meio da participação em eventos

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Page 14: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

científicos no Brasil e no exterior, ao longo do trabalho e

ao seu final;

3) Apresentar os resultados do Evento às instituições

públicas nacionais, e distritais de Turismo, bem como à

cadeia produtiva privada do turismo visando o

desenvolvimento e a implementação de políticas públicas

de turismo responsável

4) Divulgar na Mídia escrita, falada, televisiva, eletrônica e

outras, publicações convencionais e eletrônicas, anais do

evento, além de publicar os resultados nos meios

acadêmicos permanentes, nacionais e internacionais.

QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS NO DESENVOLVIMENTO DO EVENTO

Questões a serem respondidas no desenvolvimento do Evento: Quais são as

ações e políticas dos Governos Nacional e Local no Turismo Responsável? O

que cada ator da cadeia produtiva está fazendo e pode fazer relacionado ao

Turismo Responsável? Que ações de responsabilidade os turistas e

residentes podem desenvolver?

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Page 15: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

EQUIPE E COMISSÕES

A equipe central é composta por alunos, professores do Centro de Excelência em Turismo, professores do Centro de Desenvolvimento Sustentável e de outras áreas da Universidade de Brasília.

Comissão Organizadora:

Chairs: Prof. Dr. Gilson Zehetmeyer Borda, Prof. Dr. Harold Goodwin, Prof. Dr. Neio Campos, Profa. MSc. Alessandra Santos, Sra. Carolina Palhares, Profa. Dra. Donária C. Duarte, Profa. Dra. Elenita Nascimento, Prof. Dr. Elimar Pinheiro do Nascimento, Prof. Dr. Everaldo Batista da Costa, Profa. Dra. Helena Costa, Profa. Dra. Iara Brasileiro, Prof. Dr. Luis Carlos Spiller Pena, Profa. Dra. Marutschka Moesch Produção Executiva:

Profa. MSc. Alessandra SantosSra. Carolina PalharesSra. Lívia Barros Wiesinieski

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Page 16: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

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Page 17: Simpósio turismo responsável nos destinos brasil 2014

CONCLUSÃO

A reflexão sobre o turismo responsável possibilitará novos rumos para

o turismo de Brasília, do Distrito Federal e do Brasil. Se houver

comprometimento da cadeia produtiva pública e privada buscando maior

responsabilidade social nos negócios, melhor distribuição da renda gerada

pelo turismo, a inclusão social e inserção econômica de pessoas que hoje

estão excluídas via treinamento e contratação no turismo, o evento terá

atingido seu objetivo de sensibilização e propulsor de um novo turismo. Nas

pesquisas de campo realizadas até aqui, tem-se percebido que os

entrevistados – embora nem todos conheçam adequadamente o conceito de

turismo responsável, desejam uma maior responsabilidade social corporativa

das organizações privadas e públicas bem como uma ampliação da

responsabilidade ambiental. O turismo responsável é um chamado à ação.

Responsabilizar-se pelas suas ações na busca do caminho da Green

Economy, da sustentabilidade, da ética e dos valores humanos centrais.

A inserção do Turismo Responsável nas políticas públicas de Turismo

do Brasil e do Distrito Federal, além de outras áreas do país, é um primeiro

passo no caminho para a inclusão da sociedade civil – bem como a ampliação

da participação da cadeia produtiva – na formulação e nos resultados das

políticas públicas de Turismo no Brasil. Esse conjunto de ações poderá ajudar

na inclusão social, na luta do Brasil contra a pobreza (FISCHER ET AL, 2010) e

em ações de turismo voltadas para a economia verde. Ou como foi discutido

no Fórum do Turismo da Cúpula dos Povos – Rio+20 – 2012 – o

desenvolvimento de ‘um outro turismo (BORDA ET AL., 2012; TFPS, 2012) –

turismo para todos – visitantes e residentes. Onde os destinos sejam

percebidos pelos residentes como melhores lugares para se viver e pelos

turistas como melhores lugares para visitar.

REFERÊNCIAS E MATERIAL PESQUISADO

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