Simulação de faltas com PW

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  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARAN UNIOESTE

    CAMPUS DE FOZ DO IGUAU

    CENTRO DE ENGENHARIAS E CINCIAS EXATAS

    ENGENHERIA ELTRICA

    INTRODUO A SISTEMAS DE ENERGIA ELTRICA II

    ANLISE DE FALTAS EM SISTEMAS ELTRICOS DE POTENCIA

    UTILIZANDO POWERWORLD

    VALDECIR THIAGO RHODE

    FOZ DO IGUAU

    NOVEMBRO DE 2010.

  • SUMRIO

    1 INTRODUO. ...................................................................................... 1

    2 REFERENCIAL TERICO. .................................................................... 2

    2.1 FALTAS EM SISTEMAS DE POTNCIA.......................................... 2

    2.1.1 Faltas Simtricas. ........................................................................ 4

    2.1.2 Faltas Assimtricas. .................................................................... 4

    3 APRESENTAO DO SISTEMA ELTRICO UTILIZADO. ................... 6

    4 SIMULAO E ANLISE. ..................................................................... 8

    4.1 FALTA TRIFSICA .......................................................................... 8

    4.2 FALTA MONOFSICA ................................................................... 10

    4.3 FALTA BIFSICA ........................................................................... 13

    4.4 FALTA BIFSICA-TERRA .............................................................. 16

    5 CONCLUSO. ...................................................................................... 20

    6 BIBLIOGRAFIA. ................................................................................... 21

  • 1

    1 INTRODUO.

    Os sistemas de proteo podem ser definidos como o conjunto de

    dispositivos necessrios para detectar, localizar e eliminar um curto-circuito ou uma

    condio anormal de operao de um sistema eltrico, no menor tempo possvel,

    diminuindo os danos causados aos equipamentos defeituosos e ao restante do

    circuito.

    , ento, de fundamental importncia calcular a corrente de curto-circuito (ou

    corrente de falta) para a correta especificao das protees, pois durante o curto-

    circuito, altas correntes so estabelecidas, com elevao de temperatura e

    solicitaes trmicas, alm de esforos mecnicos. Desse modo, os dispositivos de

    proteo devem ser especificados para os nveis de corrente de falta e durao

    correspondentes.

    O trabalho consiste na soluo e anlise detalhada da ocorrncia de

    perturbaes na forma de curtos-circuitos, em diferentes pontos de um circuito.

    O circuito utilizado o exerccio proposto Proyecto de Diseo 4: Flujos de

    Potencia e Cortocircuitos do Livro Sistemas de Potencia: Anlisis y Diseo (Glover

    e Sarma). Este circuito a representao de um sistema de potncia interligado de

    sete barras, sendo duas delas conectadas a geradores.

    Sero realizados, de acordo com a proposta, testes com faltas simtricas

    (trifsicas) e assimtricas (monofsica, bifsica, bifsica-terra), apenas nas barras.

    Todas as anlises assimtricas consideram os sistemas de acordo com seus

    circuitos equivalentes de componentes simtricas, ou seja, de sequncia zero,

    positiva e negativa.

    Os resultados sero obtidos atravs de simulaes computacionais

    utilizando o software PowerWorld, com auxlio do software Excel, assim

    configuraes diferentes do sistema podero ser analisadas, comentadas e

    comparadas entre si, atravs de tabelas e grficos.

  • 2

    2 REFERENCIAL TERICO.

    2.1 FALTAS EM SISTEMAS DE POTNCIA.

    Define-se como falta a ocorrncia de um curto-circuito em um sistema

    eltrico qualquer. Quando um sistema est sob falta, a corrente que circula

    determinada pelas foras eletromotrizes internas das mquinas, por suas

    impedncias, e pelas impedncias da rede. O gerador o principal elemento do

    sistema, e quando ocorre um curto-circuito na rede, a impedncia vista pelo gerador

    cai, e ento surge uma corrente de curto-circuito muito elevada. Essas correntes no

    so suportveis pelos equipamentos, e assim, h necessidade de elimin-las no

    menor tempo possvel, atravs de dispositivos de proteo.

    Como o gerador o elemento ativo de suprimento da corrente de curto-

    circuito, o comportamento dela pode ser analisado levando-se em considerao um

    circuito R-L srie. Mas acontece que a reatncia do gerador varia, o que torna a

    anlise do curto-circuito uma tarefa complexa. Assim, para facilitar a anlise, supe-

    se que a corrente de curto est subdividida em 3 perodos, como pode ser visto na

    figura abaixo.

    Figura 1 - Subdiviso da corrente de curto-circuito

  • 3

    So eles:

    1. Perodo Sub-transitrio: o perodo inicial da corrente de curto, que tem

    um amortecimento maior, sendo que o enrolamento amortecedor, que

    considerado como a reatncia sub-transitria (X), o principal

    responsvel pelo aparecimento desse perodo na corrente.

    2. Perodo Transitrio: caracterizado por um decaimento mais suave e de

    maior durao da corrente de curto, sendo que o enrolamento do rotor, que

    considerado como a reatncia transitria (X), o principal responsvel

    pelo aparecimento desse perodo na corrente.

    3. Regime Permanente: o perodo de equilbrio atingido aps o transitrio,

    caracterizado pela reatncia sncrona (Xs).

    O problema principal que a ocorrncia de um curto-circuito faz com que a

    capacidade de transmisso de uma linha seja parcialmente reduzida, para uma

    impedncia de aterramento Zf 0, ou quase que drasticamente reduzida para uma

    impedncia de aterramento Zf = 0, ou seja, numa falta franca a tenso diminui a

    zero, e assim a potncia transmitida tambm. Alm de reduzir drasticamente a

    capacidade de transmisso de energia de partes do sistema, as correntes de curto-

    circuito podem atingir valores muito superiores aos nominais dos geradores e

    transformadores, danificando assim equipamentos, e podendo causar dano inclusive

    aos usurios e operadores do sistema.

    Sendo assim, o problema principal dos estudos consiste em determinar as

    tenses nas barras e as correntes de linha do sistema, durantes os vrios tipos de

    falta. As faltas em sistemas trifsicos podem ser:

    1. Simtricas/Balanceadas: Faltas trifsicas,

    2. Assimtricas/Desbalanceadas: Faltas Monofsica-Terra, Bifsica e Bifsica-

    Terra.

    Por fim, essas informaes provenientes dos estudos de faltas sero

    utilizadas para o ajuste dos rels de proteo e sua coordenao.

  • 4

    2.1.1 Faltas Simtricas.

    Esse tipo de falta definido por um curto-circuito nas trs fases da rede,

    sendo caracterizado pela aplicao de trs impedncias de falha Zf, podendo elas

    ser iguais entre as trs fases ou entre as trs fases e a terra. Quando Zf = 0 diz-se

    que o aterramento slido ou franco. considerado como o tipo de falta mais

    severa, embora no ocorra com tanta frequncia.

    Como aqui a rede continua balanceada, podemos resolver o problema para

    apenas uma fase, e extrapolar o resultado para as demais. J a reatncia a ser

    usada nos clculos (sub-transitria, transitria) depende dos tempos de operao do

    sistema de proteo.

    2.1.2 Faltas Assimtricas.

    A maioria das faltas em sistemas eltricos de potncia so falhas

    assimtricas que consistem em curtos-circuitos assimtricos, que geram

    desbalanceamentos nas correntes e tenses do sistema, ocorrendo atravs de

    impedncias ou condutores abertos. Na prtica, um estudo exato da anlise de

    curtos-circuitos desequilibrados seria uma tarefa particularmente difcil, e por muito

    tempo foi realizada atravs de sistemas reduzidos.

    Para solucionar esse problema, C.L. Fortescue props em 1918 um teorema

    dizendo que qualquer sistema desbalanceado de n fasores pode ser decomposto

    em n sistemas de fasores balanceados.

    Esses n fasores balanceados so chamados de componentes simtricas

    dos fasores originais, todos com igual magnitude em sua respectiva sequncia, mas

    espacialmente defasados em 120. So assim denominados componentes de

    sequncia Zero, Um (positiva) e Dois (negativa).

    Devido a essa complexidade, alm do tratamento matemtico, quando

    tratamos de curtos-circuitos devemos levar em conta algumas consideraes:

    a) Desprezam-se todas as componentes da corrente de curto-circuito, com

    exceo da componente fundamental da frequncia de interesse.

  • 5

    b) Apesar do fato da componente de interesse decrescer exponencialmente a

    partir de um valor inicial mximo, do perodo sub-transitrio at um eventual

    mnimo de regime permanente, a anlise da rede feita como um problema

    normal de corrente alterna, isto , usando as impedncias de representao

    da mquina sncrona (Xd, Xd e Xd).

    c) As mquinas sncronas so representadas por uma f.e.m. Em seguida, de

    uma reatncia sub-transitria ou transitria, dependendo se queremos saber

    a corrente imediatamente aps o curto-circuito ou 3 ou 4 ciclos depois.

    Por ordem crescente de gravidade os curtos-circuitos assimtricos podem

    ser divididos nos seguintes tipos, embora nem sempre essa ordem seja a mesma,

    haja vista que o um curto-circuito depende das caractersticas e impedncias de

    cada sistema.

    1. Curto-circuito assimtrico bifsico,

    2. Curto-circuito assimtrico bifsico-terra.

    3. Curto-circuito entre uma fase e a terra.

    Cabe ressaltar que o equacionamento matemtico da teoria de componentes

    simtricas, bem como o desenvolvimento das equaes das correntes de cada tipo

    curto circuito, j foi completamente abordado e descrito em sala de aula, ou seja,

    consideramos que esse desenvolvimento matemtico est claramente entendido

    pelos alunos, desta forma, omitiremos esses equacionamentos do mesmo, partindo

    diretamente para a apresentao da anlise do problema proposto.

  • 6

    3 APRESENTAO DO SISTEMA ELTRICO UTILIZADO.

    A proposta do trabalho apresentado consiste em simular a partir de um

    sistema base os tipos de faltas citadas no referencial terico e comparar as suas

    diferenas. Abaixo pode ser observado o diagrama do sistema utilizado nas

    simulaes.

    Figura 2 - Diagrama simplificado do sistema utilizado

    Este diagrama o exerccio proposto Proyecto de Diseo 4: Flujos de

    Potencia e Cortocircuitos do Livro Sistemas de Potencia: Anlisis y Diseo (Glover

    e Sarma).

    As ligaes, impedncias de sequncia, cargas e configurao dos

    transformadores, do sistema base esto representadas no diagrama acima. Os

    geradores esto solidamente aterrados, e os transformadores tem configurao Y,

    com o lado Y aterrado.

  • 7

    Com base nos dados apresentados de impedncia de sequncia das linhas,

    dos transformadores e geradores, foi possvel montar as matrizes de admitncia de

    sequncia zero (Ybus 0), sequncia positiva (Ybus 1) e sequncia negativa (Ybus 2).

    Cabe ressaltar que as matrizes de sequncia positiva e negativa so

    idnticas, Ybus 1 = Ybus 2.

    Abaixo so apresentadas as matrizes Ybus 0 e Ybus1.

    Tabela 1 - Matriz Admitncia de Sequncia Zero

    Ybus Sequncia Zero

    Barra 1 2 3 4 5 6 7

    1 0,00 - j20,00 0,00 + j0,00 2 0,00 + j0,00 4,40 - j37,49 -4,40 + j27,50

    3

    -4,40 + j27,50 5,72 - j35,70 -1,32 + j8,25

    4

    -1,32 + j8,25 4,29 - j26,70 -1,65 + j10,32 -1,32 + j8,25

    5

    -1,65 + j10,32 6,05 - j37,77 -4,40 + j27,50

    6

    -1,32 + j8,25 -4,40 + j27,50 5,72 - j55,70 0,00 + j0,00

    7

    0,00 + j0,00 0,00 - j40,00

    Tabela 2 - Matriz Admitncia de Sequncia Positiva

    Ybus Sequncia Positiva

    Barra 1 2 3 4 5 6 7

    1 0,00 - j18,33 0,00 + j10,00

    2 0,00 + j10,00 11,55 - j79,07 -11,01 + j68,76

    3

    -11,01 + j68,76 14,85 - j89,66 -3,30 + j20,63

    4

    -3,30 + j20,63 11,25 - j66,64 -4,13 + j25,79 -3,30 + j20,63

    5

    -4,13 + j25,79 15,66 - j94,82 -11,01 + j68,76

    6

    -3,30 + j20,63 -11,01 + j68,76 14,83 - j109,65 0,00 + j20,00

    7

    0,00 + j20,00 0,00 - j36,67

    Com base nas matrizes que foram inseridos nas simulaes ser possvel

    realizar as vrias anlises citadas no referencial terico.

  • 8

    4 SIMULAO E ANLISE.

    No sistema descrito no capitulo acima, foram realizadas simulaes dos

    quatro tipos de faltas (simtricas e assimtricas) em dois tipos de barras, atravs do

    software PowerWorld v15, os casos forma simulados com e sem impedncia de

    falta.

    Foram escolhidas as barras 4 e 7 por serem barras de Carga e de Gerao,

    respectivamente, e tambm por ter serem sub-redes de sequncia zero separadas.

    4.1 FALTA TRIFSICA

    A falta trifsica foi aplicada nas barras 4 e 7, onde se observa que a tenso

    das trs fases no terminal da barra onde aplicada a falta torna-se zero,

    arrastando as demais barras para valores prximos a este valor. Quanto mais

    distantes do ponto de falta, e prximas a um gerador, maiores sero os mdulos das

    tenses.

    Tabela 3 - Dados de Tenso nas Barras

    Barra V A V B V C Ang A Ang B Ang C V A 0 V A + V A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 4

    1 0,6 0,6 0,6 2,74 -117,26 122,74 0 0,6 0 -90 2,74 -167,47

    2 0,23 0,23 0,23 -4,61 -124,61 115,39 0 0,23 0 66,25 -4,61 -118,01

    3 0,17 0,17 0,17 -4,91 -124,91 115,09 0 0,17 0 91,36 -4,91 -142,88

    4 0 0 0 0 -120 120 0 0 0 -60 0 60

    5 0,14 0,14 0,14 0,5 -119,5 120,5 0 0,14 0 -90 0,5 -176,05

    6 0,19 0,19 0,19 0,78 -119,22 120,78 0 0,19 0 68,46 0,78 -135,83

    7 0,58 0,58 0,58 7,55 -112,45 127,55 0 0,58 0 -101,31 7,55 -104,04

    Falta aplicada na Barra 7

    1 0,68 0,68 0,68 1,77 -118,23 121,77 0 0,68 0 173,66 1,77 -138,37

    2 0,38 0,38 0,38 -4,74 -124,74 115,26 0 0,38 0 170,54 -4,74 -90

    3 0,34 0,34 0,34 -5,01 -125,01 114,99 0 0,34 0 87,4 -5,01 147,85

    4 0,21 0,21 0,21 -4,47 -124,47 115,53 0 0,21 0 -159,59 -4,47 -168,55

    5 0,16 0,16 0,16 -3,36 -123,36 116,64 0 0,16 0 61,93 -3,36 39,04

    6 0,14 0,14 0,14 -2,29 -122,29 117,71 0 0,14 0 24,57 -2,29 18,08

    7 0 0 0 0 -120 120 0 0 0 -60 0 60

  • 9

    Tabela 4 - Dados de Corrente nas Linhas

    I A I B I C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 4

    1-2 3,76 3,76 3,76 0 3,76 0 -119,33 -82,86 118,43

    2-3 3,67 3,67 3,67 0 3,67 0 0 -84,53 0

    3-4 3,6 3,6 3,6 0 3,6 0 -117,33 -91,57 90

    4-5 3,61 3,61 3,61 0 3,61 0 133,03 99,59 -107,16

    4-6 3,99 3,99 3,99 0 3,99 0 -38,78 94,12 52,62

    5-6 3,67 3,67 3,67 0 3,67 0 170,1 100,61 -156,17

    6-7 7,72 7,72 7,72 0 7,72 0 0 100,89 -26,57

    Falta aplicada na Barra 7

    1-2 3,06 3,06 3,06 0 3,06 0 87,46 -80,06 0

    2-3 2,9 2,9 2,9 0 2,9 0 130,55 -83,43 -111,8

    3-4 2,76 2,76 2,76 0 2,76 0 54,28 -92,52 -36,57

    4-5 1,36 1,36 1,36 0 1,36 0 -65,7 -88,72 149,17

    4-6 1,48 1,48 1,48 0 1,48 0 -101,57 -95,37 101,75

    5-6 1,32 1,32 1,32 0 1,32 0 -121,69 -92,11 144,25

    6-7 2,77 2,77 2,77 0 2,77 0 177,95 -92,29 177,95

    Tabela 5 - Dados de Corrente dos Geradores

    UG I A I B I C Ang A Ang B Ang C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta Aplicada na Barra 4

    1 3,76 3,76 3,76 -82,87 157,13 37,13 0 3,76 0 0 -82,87 74,74

    7 7,72 7,72 7,72 -79,1 160,9 40,9 0 7,72 0 -90 -79,1 90

    Falta Aplicada na Barra 7

    1 3,06 3,06 3,06 -80,06 159,94 39,94 0 3,06 0 -114,44 -80,06 2,39

    7 17,3 17,3 17,3 -80,95 159,05 39,05 0 17,3 0 37,57 -80,95 -167,43

    Para as correntes, como o sistema radial, com os geradores em terminais

    opostos, as linhas tero correntes aproximadamente iguais. No entanto, como o

    gerador ligado a barra 7 est mais perto eletricamente da falta, o mesmo contribuir

    com maior parcela da corrente. Sendo percebido mais claramente esta fato este

    fato, aplicando a falta na barra 7, onde aumentar a corrente do gerador, e diminuir

    a corrente que circula pelas linhas do sistema.

    Devido ao fato de ser uma falta ser simtrica, observa-se que h somente

    tenso e corrente de sequncia positiva.

  • 10

    Figura 3 - Tenso [pu] em cada barra do sistema (barra 4 acima e barra 7 abaixo).

    Figura 4 - Corrente [pu] em cada LT do sistema (barra 4 acima e barra 7 abaixo).

    Os ngulos das componentes de sequncia neste tipo de falta (simtrica),

    no tem importncia, tendo em vista que o mdulo dos fasores correspondentes

    nulo.

    4.2 FALTA MONOFSICA

    Foram simuladas 2 tipos de faltas monofsicas na barra 4, em um primeiro

    caso o curto-circuito franco e no segundo h uma impedncia de falta (Zf) com

    valor igual a 0,002+j0,01 [pu].

  • 11

    Como o curto-circuito foi simulado na fase a, a tenso Va no ponto da falta

    zero se o curto franco, e um pouco maior se houver uma impedncia de falta. As

    demais fases sero menos influenciadas pela perturbao, e o fato de ter ou no

    impedncia de falta, ter influncia desprezvel para elas. Os ngulos das tenses

    praticamente no variam com a adio de Zf.

    Inversamente s tenses, a corrente Ia se elevar, assim como as demais

    correntes (Ib e Ic) no entanto com menor alcance sobre estas. Ao adicionar a

    impedncia de falta, as correntes das trs fases iro diminuir, sendo que Ia ter

    maior sensibilidade a esta mudana.

    Nos geradores, a variao acontece de forma semelhante, exceto pelo fato

    de que diferentemente das outras linhas, a corrente Ic ter uma amplitude

    significativamente alta. Isso acontece devido ligao do transformador ser Y.

    Tabela 6 - Dados de Tenso nas Barras

    Barra V A V B V C Ang A Ang B Ang C V A 0 V A + V A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 4

    1 0,71 0,97 0,94 2,57 -111,7 111,96 0 0,87 0,16 36,44 0,9 173,35

    2 0,33 0,95 0,89 -4,85 -115,38 107,93 0,12 0,72 0,27 -173,46 -3,66 173,36

    3 0,25 0,96 0,89 -5,37 -116,87 109,26 0,16 0,7 0,29 -175,85 -3,78 173,23

    4 0 1,01 0,94 0 -120,2 114,46 0,3 0,65 0,35 -178,97 -2,78 173,98

    5 0,21 0,97 0,91 -1,16 -115,67 111,06 0,18 0,69 0,3 -176,24 -1,98 174,08

    6 0,29 0,96 0,9 -0,63 -113,47 110,04 0,13 0,71 0,29 -173,92 -1,32 174,54

    7 0,69 0,97 0,93 6,73 -108,04 114,62 0 0,86 0,17 17,93 4,37 174,54

    Falta aplicada na Barra 4 com Zf = 0,002+j0,01

    1 0,74 0,97 0,94 2,15 -112,61 112,86 0 0,88 0,14 161,71 0,77 173,5

    2 0,4 0,95 0,89 -4,89 -116,32 108,81 0,11 0,74 0,24 -173,31 -3,78 173,51

    3 0,33 0,96 0,9 -5,35 -117,67 109,97 0,14 0,72 0,26 -175,71 -3,91 173,38

    4 0,1 1 0,94 -4,88 -120,55 114,67 0,27 0,68 0,31 -178,82 -2,97 174,13

    5 0,29 0,97 0,91 -2,11 -116,43 111,74 0,16 0,72 0,27 -176,08 -2,15 174,23

    6 0,37 0,96 0,91 -1,32 -114,41 110,91 0,12 0,74 0,26 -173,78 -1,49 174,69

    7 0,72 0,97 0,93 6,14 -109,01 115,57 0 0,87 0,15 148,78 4,19 174,68

    Os circuitos de sequncia, provando o modelo estudado em sala de aula,

    esto em srie, sendo observado pelo fato das correntes de sequncia positiva,

    negativa e zero ter a mesma amplitude e ngulo. As tenses de sequncia tem

    dominncia da sequncia positiva.

  • 12

    Tabela 7 - Dados de Corrente nas Linhas

    I A I B I C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 4

    1-2 2,67 0,9 1,94 0,5 1,67 0,94 -74,61 -58,65 -128,57

    2-3 3,66 0,12 0,27 1,35 1,16 1,15 -83,81 -86,28 -82,14

    3-4 3,52 0,46 0,27 1,41 1,01 1,1 -90,24 -90,44 -95,82

    4-5 3,67 0,33 0,27 1,42 1,12 1,13 97,29 99,3 97,38

    4-6 4,08 0,5 0,41 1,66 1,21 1,2 91,64 94,64 92,24

    5-6 3,82 0,83 0,71 1,78 1,07 0,97 97,66 103,22 100,1

    6-7 8,05 1,84 1,57 2,66 3,28 2,39 96,09 119,9 84,54

    Falta aplicada na Barra 4 com Zf = 0,002+j0,01

    1-2 2,44 0,82 1,82 0,43 1,55 0,86 -74,39 -57,42 -126,89

    2-3 3,28 0,13 0,26 1,22 1,04 1,02 -83,42 -85,85 -81,66

    3-4 3,11 0,46 0,28 1,28 0,87 0,96 -90,06 -91,02 -96,2

    4-5 3,28 0,33 0,27 1,29 0,99 1 97,61 100,03 98,09

    4-6 3,66 0,5 0,42 1,53 1,07 1,06 91,97 95,63 93,24

    5-6 3,45 0,83 0,72 1,66 0,96 0,84 98,01 104,81 102,19

    6-7 7,29 1,84 1,6 2,38 3,07 2,14 96,23 122,68 84,69

    Interessante observar que diferente do que se pensa, as tenses e correntes

    de sequncia tem mesmo comportamento ao se adicionar Zf na falta, onde Ia1 e

    Va1 aumentam e Ia2, Ia0, Va2 e Va0 diminuem. Isso se deve diminuio do

    desequilbrio do sistema.

    Tabela 8 - Dados de Corrente dos Geradores

    UG I A I B I C Ang A Ang B Ang C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta Aplicada na Barra 4

    1 2,67 0,9 1,94 -80,02 129,78 86,72 0 1,62 1,12 3,87 -68,6 -96,64

    7 5,4 1,49 4,23 -74,93 137,84 94,11 0 3,28 2,39 -156,48 -60,1 -95,46

    Falta aplicada na Barra 4 com Zf = 0,002+j0,01

    1 2,44 0,82 1,82 -78,35 135,8 87,02 0 1,52 1,01 -163,02 -66,46 -96,49

    7 4,94 1,35 3,98 -72,78 146,42 94,8 0 3,07 2,14 -53,82 -57,32 -95,31

    Outro dado relevante, a componente de sequncia zero na barra 7. nula.

    Acontece em decorrncia do transformador entre as barras 6 e 7, que do lado de

    baixa (7) ligado em , ou seja, sem acesso ao terra.

  • 13

    Figura 5 - Tenso [pu] em cada barra do sistema.

    Figura 6 - ngulo [] da tenso em cada barra do sistema.

    Figura 7 - Corrente [pu] em cada LT do sistema.

    4.3 FALTA BIFSICA

    A falta bifsica foi aplicada nas barras 4 e 7, entre as fases b e c, desta

    forma, a tenso Va se mantm prxima a 1/0 [pu], O mdulo de Vb igual a Vc e o

  • 14

    ngulo b igual ao negativo de c, exceto na barra onde ocorreu a falta, onde b

    igual a c. A corrente |Ib| igual ao negativo de |Ic|, confirmando o fato de serem

    medidas no mesmo ponto com sentidos contrrios, e |Ia| ser igual a zero, pois est

    em aberto.

    Tabela 9 - Dados de Tenso nas Barras

    Barra V A V B V C Ang A Ang B Ang C V A 0 V A + V A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 4

    1 1,03 0,7 0,74 -0,31 -134,39 137,02 0 0,81 0,23 109,95 0,89 -4,59

    2 0,99 0,53 0,53 -4,53 -163,65 154,64 0 0,61 0,39 94,43 -4,49 -4,59

    3 0,99 0,52 0,52 -4,71 -168,42 159,01 0 0,58 0,41 106,16 -4,7 -4,73

    4 1,01 0,5 0,5 -3,98 176,02 176,02 0 0,5 0,5 -3,98 -3,98 -3,98

    5 1 0,51 0,52 -3,24 -170,05 163,99 0 0,57 0,44 0,02 -2,75 -3,88

    6 1,01 0,52 0,54 -2,57 -164,64 160,19 0 0,6 0,41 -20,96 -1,99 -3,42

    7 1,03 0,67 0,74 2,7 -131,81 142,12 0 0,79 0,24 60,9 4,55 -3,41

    Falta aplicada na Barra 7

    1 1,04 0,76 0,79 -0,31 -130,94 132,89 0 0,85 0,19 -49,71 0,6 -4,48

    2 1,01 0,6 0,6 -4,49 -151,85 142,87 0 0,69 0,32 -106 -4,49 -4,48

    3 1,01 0,58 0,58 -4,66 -154,98 145,6 0 0,67 0,34 110,64 -4,69 -4,61

    4 1,03 0,55 0,54 -3,93 -165,06 157,13 0 0,62 0,41 81,24 -3,98 -3,86

    5 1,03 0,53 0,53 -3,2 -168,77 162,38 0 0,59 0,44 -98,71 -3,19 -3,21

    6 1,04 0,53 0,53 -2,54 -169,81 164,78 0 0,59 0,45 -94,29 -2,48 -2,61

    7 1,07 0,53 0,53 2,73 -177,27 -177,27 0 0,53 0,53 -171,51 2,73 2,73

    Tabela 10 - Dados de Corrente nas Linhas

    I A I B I C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 4

    1-2 0,83 3,51 2,83 0 2,1 1,62 -108,94 -73,36 85,4

    2-3 0,22 3,19 2,97 0 1,82 1,75 -176,61 -80,81 92,27

    3-4 0,42 2,9 3,16 0,01 1,61 1,9 137,3 -96,27 92,93

    4-5 0,33 3,2 2,86 0 1,74 1,78 42,57 105,48 -85,35

    4-6 0,51 3,6 3,1 0 1,99 1,91 -170,49 101,87 -93,07

    5-6 0,87 3,47 2,69 0 1,99 1,64 -165,81 112,48 -92,86

    6-7 1,93 7,36 5,61 0 4,24 3,43 111,14 113,21 -93,42

    Falta aplicada na Barra 7

    1-2 0,79 2,93 2,26 0 1,73 1,33 33,72 -68,64 85,53

    2-3 0,23 2,56 2,33 0 1,4 1,44 59,76 -78,53 92,29

    3-4 0,52 2,21 2,48 0,01 1,15 1,56 128,28 -99,56 93,09

    4-5 0,34 0,98 1,32 0 0,7 0,67 8,25 -102,42 106,23

    4-6 0,54 0,98 1,51 0 0,75 0,79 167,79 -116,09 104,57

    5-6 0,91 0,68 1,55 0 0,68 0,88 136,87 -131,85 118,15

    6-7 2,02 1,39 3,32 0 1,46 1,88 -111,94 -133,99 119,17

  • 15

    Pelas componentes de sequncia tambm confirmado o fato do circuito de

    sequncia positiva estar antiparalelo ao circuito de sequncia negativa, pois Va1

    igual a Va2, Va0 igual a zero, A corrente Ia1 aproximadamente igual a Ia2 e Ia0

    novamente igual a zero. As componentes de sequncia zero so zero, pelo fato da

    falta no ter contato com o terra.

    Tabela 11 - Dados de Corrente dos Geradores

    UG I A I B I C Ang A Ang B Ang C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta Aplicada na Barra 4

    1 0,83 3,51 2,83 -28,59 -176,58 12,37 0 2,1 1,62 96,71 -73,35 85,41

    7 1,93 7,36 5,61 -14,05 -171,91 15,56 0 4,24 3,43 100,82 -66,79 86,58

    Falta Aplicada na Barra 7

    1 0,79 2,93 2,26 -21,57 -173,89 15,45 0 1,73 1,33 -81,91 -68,65 85,52

    7 2,02 14,8 12,99 -17,07 -172,21 11,55 0 8,52 7,62 97,28 -74,36 92,73

    Figura 8 - Tenso [pu] em cada barra do sistema (falta na barra 4 acima e na barra 7 abaixo).

    Figura 9 - ngulo [] da tenso em cada barra do sistema (barra 4 esquerda e barra 7 direita).

  • 16

    observado novamente, que ao aplicar a falta na barra do gerador, a

    corrente de falta ser majoritariamente oriunda do gerador desta respectiva barra,

    pois ter uma menor distncia eltrica, assim como ocorre o inverso com o gerador

    localizado radialmente oposto.

    Figura 10 - Corrente [pu] em cada LT do sistema (barra 4 acima e barra 7 abaixo).

    4.4 FALTA BIFSICA-TERRA

    Foram simuladas 2 tipos de faltas bifsica-terra na barra 7, em um primeiro

    caso o curto-circuito franco e no segundo h uma impedncia de falta (Zf) com

    valor igual a 0,002+j0,01 [pu].

    Tendo em vista que o curto-circuito foi simulado entre as fases b e c, a

    tenso Vb e Vc so iguais a zero na barra onde ocorreu a falta, nas demais barras

    Vb igual a -Vc, sendo constatado isso atravs da observao dos ngulos das

    tenses. A tenso na fase a ser afetada, mas em escala bem menor. Ao adicionar

    a impedncia de falta, as tenses sero pouco mais elevadas, ou seja, com Zf a falta

    se torna menos severa.

    Da mesma forma que ocorre na falta monofsica, a fase sob falta ter

    amplitude maior que as restantes, assim Ib e Ic so muito maiores que Ia. Sendo

    que na sada do gerador esta diferena muito superior. Havendo Zf, as trs

    correntes diminuem.

  • 17

    Tabela 12 - Dados de Tenso nas Barras

    Barra V A V B V C Ang A Ang B Ang C V A 0 V A + V A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 7

    1 0,86 0,72 0,73 1,04 -124,59 127,74 0 0,77 0,09 -96,35 1,4 -2,03

    2 0,69 0,48 0,47 -3,47 -140,37 132,3 0 0,53 0,15 148,92 -3,89 -2,02

    3 0,67 0,45 0,44 -3,56 -142,87 134,56 0 0,5 0,16 10,9 -4,02 -2,16

    4 0,61 0,36 0,35 -2,42 -152,43 146,58 0 0,41 0,2 -125,77 -2,92 -1,41

    5 0,58 0,32 0,32 -1,43 -156,92 153,41 0 0,37 0,21 -76,76 -1,82 -0,75

    6 0,57 0,31 0,31 -0,64 -158,44 156,7 0 0,36 0,22 49,86 -0,94 -0,15

    7 0,78 0 0 5,19 0 0 0,26 0,26 0,26 5,19 5,19 5,19

    Falta aplicada na Barra 7 com Zf = 0,002+j0,01

    1 0,92 0,73 0,76 0,07 -127,14 129,58 0 0,8 0,13 6,21 0,86 -4,95

    2 0,81 0,52 0,52 -4,77 -145,72 136,33 0 0,59 0,22 89,57 -4,71 -4,95

    3 0,79 0,49 0,49 -4,98 -148,68 138,82 0 0,57 0,23 -56,8 -4,94 -5,08

    4 0,76 0,42 0,42 -4,33 -159,34 150,69 0 0,49 0,28 -102,77 -4,32 -4,34

    5 0,75 0,4 0,4 -3,59 -163,85 156,76 0 0,45 0,3 -136,49 -3,52 -3,69

    6 0,74 0,39 0,39 -2,91 -165,28 159,6 0 0,44 0,3 89,01 -2,79 -3,09

    7 0,88 0,2 0,2 3,4 177,17 177,17 0,16 0,36 0,36 8,48 2,25 2,25

    Tabela 13 - Dados de Corrente nas Linhas

    I A I B I C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta aplicada na Barra 7

    1-2 1,79 2,89 2,64 0 2,4 0,64 -129,6 -76,76 88

    2-3 1,46 2,61 2,56 0 2,16 0,7 97,79 -82,72 94,8

    3-4 1,24 2,34 2,54 0,01 1,98 0,76 78,89 -95,35 95,18

    4-5 0,73 1,12 1,31 0,01 1,03 0,33 78,14 -93,95 108,41

    4-6 0,78 1,18 1,46 0,01 1,11 0,39 61,34 -102,7 106,42

    5-6 0,74 0,94 1,39 0 0,97 0,42 42,39 -105,65 120,48

    6-7 1,59 1,96 2,94 2 0,8 0,59 91,21 -90,71 151,35

    Falta aplicada na Barra 7 com Zf = 0,002+j0,01

    1-2 1,36 2,91 2,46 0 2,16 0,9 -99,71 -73,69 85,06

    2-3 0,92 2,59 2,43 0 1,88 0,97 113,76 -80,81 91,84

    3-4 0,62 2,29 2,46 0,01 1,67 1,06 74,76 -95,21 92,2

    4-5 0,49 1,07 1,29 0,01 0,9 0,45 67,84 -95,5 105,3

    4-6 0,54 1,1 1,45 0,01 0,96 0,54 46,04 -105,48 103,33

    5-6 0,64 0,84 1,42 0 0,83 0,59 25,22 -112,47 117,58

    6-7 1,41 1,73 3,02 1,69 1,05 0,86 88,45 -97,62 142,26

    As componentes de sequncia, novamente corroboram com os modelos de

    circuitos de sequncia estudados, sendo para este caso, os trs circuitos estaro em

    paralelo, com Va0 igual a Va1 e a Va2. A tenso Va1 ter valor pouco inferior a

  • 18

    tenso pr-falta. isso, somente na barra onde ocorre a falta, nas demais estes

    valores se divergem a medida que se distanciam eletricamente do ponto de falta.

    Tabela 14 - Dados de Corrente dos Geradores

    UG I A I B I C Ang A Ang B Ang C I A 0 I A + I A - Ang A 0 Ang A + Ang A -

    Falta Aplicada na Barra 7

    1 1,79 2,89 2,64 -71,33 172,24 29,58 0 2,4 0,64 41,44 -76,77 87,97

    7 1,59 20,48 21,13 47,92 142,24 54,3 10,34 13 3,69 95,19 -79,67 95,19

    Falta aplicada na Barra 7 com Zf = 0,002+j0,01

    1 1,36 2,91 2,46 -59,88 177,42 25,18 0 2,16 0,9 -89,21 -73,69 85,05

    7 1,41 17,64 16,75 20,24 156,32 44,48 6,51 11,36 5,14 98,48 -77,37 92,25

    A componente de sequencia zero da corrente (Ia0) somente existir na barra

    7, ou seja, saindo do gerador, isso porque o circuito de sequncia zero onde ocorre

    a falta est isolado do restante do sistema devido ao transformador ligado em .

    Figura 11 - Tenso [pu] em cada barra do sistema.

    Figura 12 - ngulo [] da tenso em cada barra do sistema.

  • 19

    Figura 13 - Corrente [pu] em cada LT do sistema.

    Para casos com utilizao de impedncia de falta, talvez seja necessrio

    condicionar melhor este valor, pois nas simulaes realizadas, pouco influenciou.

  • 20

    5 CONCLUSO.

    A anlise da ocorrncia de faltas de extrema importncia para a operao

    e manuteno de sistemas eltricos de potncia. Nesse sentido, o tipo de falta

    atuante no sistema de fator determinante na anlise, haja vista que a atuao dos

    rels de proteo consequncia da magnitude da falta, e que possveis danos as

    estruturas do sistema podem ocorrer no caso de no atuao da proteo.

    Na escolha dos casos para simulao e anlise das faltas deste trabalho,

    buscou-se escolher os casos mais variados, que pudessem descrever as

    caractersticas das faltas com maior proximidade com a realidade. Podendo ser

    extrapolado para os mais diversos casos, aplicando diferentes tipos de faltas em

    diferentes barras.

    O processo de resoluo destes problemas genrico, utilizando o Teorema

    de Thvenin, e Fortescue, podem-se encontrar as tenses e correntes de falta para

    qualquer circuito de forma eficaz. No entanto, neste trabalho, utilizando ferramentas

    computacionais PowerWorld principalmente foi possvel elucidar ainda mais a

    importncia destas ferramentas na vida de um engenheiro de sistemas de potncia.

    Onde nos possibilitado realizar simulao de casos extremos que dificilmente

    poderiam ser realizados na prtica e que teriam grande dispndio de tempo e

    grande probabilidade de erro, caso houvesse a necessidade de resoluo manual.

  • 21

    6 BIBLIOGRAFIA.

    [1] GLOVER, J.D; SARMA, M.S. Sistemas de Potencia: Anlisis y Diseo. Thomson, 2004. [2] GRAINGER, J.J.; STEVENSON, W.D. Power System Analysis. McGraw Hill, 1994. [3] Notas de aula da disciplina de Introduo a Sistemas de Energia Eltrica II, ministrada pelo professor Roberto Cayetano Lotero, na Universidade Estadual do Oeste do Paran - UNIOESTE. Foz do Iguau-PR, 2009.