SIMULADO 1 INSS

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Prova

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  • Curso de Simulados

    Simulado 1

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    SIM

    ULA

    DO

    1

    1. O caderno de provas contm 120 questes.

    2. O tempo para a realizao da prova de 3h30min. Confira atentamente se o seu caderno de provas contm a quantidade de itens indicados na sua folha de respostas.

    3. Na durao das provas est includo o tempo destinado ao preenchimento da folha de respostas.

    4. O candidato s poder retirar-se do recinto das provas aps 1 (uma) hora do seu incio.

    5. O candidato s poder levar o caderno de provas 1 (uma) hora antes do seu trmino.

    6. Com o incio das provas, encerra-se o tempo para qualquer questionamento: o entendimento das questes parte integrante das provas.

    7. No se comunique com outros candidatos nem se levante sem autorizao do fiscal de sala.

    8. Ao terminar as provas, chame o fiscal de sala mais prximo, devolva-lhe a sua folha de respostas e deixe o local de provas.

    9. A desobedincia a qualquer uma das determinaes constantes no edital, no presente caderno ou na folha de respostas poder implicar a anulao das suas provas.

    BOA PROVA!

    INSSINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

    CARGO: TCNICO DO SEGURO SOCIAL

    LEIA COM ATENO AS INSTRUES ABAIXO

    PROVAS OBJETIVAS

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    Cada item das provas objetivas est vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o cdigo C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o cdigo E, caso julgue o item ERRADO. A ausncia de marcao ou a marcao de ambos os campos no sero apenadas, ou seja, no recebero pontuao negativa. Para as devidas marcaes, use a Folha de Respostas, nico documento vlido para a correo das suas provas objetivas.

    Sempre que utilizadas, as siglas subsequentes devem ser interpretadas com a significao asso-ciada a cada uma delas, da seguinte forma: PIS = Programa de Integrao Social; ICMS = Impos-to sobre Circulao de Mercadorias e Servios; CRFB = Constituio da Repblica Federativa do Brasil; INSS = Instituto Nacional de Seguro Social; RGPS = Regime Geral de Previdncia Social; SUS = Sistema nico de Sade; ESF = Equipes de Sade da Famlia; SAMU = Servio de Atendi-mento Mvel de Urgncia; SINPAS = Sistema Nacional de Previdncia e Assistncia Social; PAT = Programa de Alimentao do Trabalhador; IAPAS = Instituto de Administrao Financeira de Previdncia e Assistentncia Social; INSP = Instituto Nacional de Previdncia Social; OMC = Or-ganizao Mundial do Comrcio.

    CONHECIMENTOS BSICOS (50 Questes)

    Texto IO que desaposentao?

    1. O termo desaposentao no muito conhecido, mas uma possibilidade qual muitos trabalhadores recorrem quando querem tentar receber uma aposentadoria maior. O aposentado renuncia abre mo do benefcio da aposentadoria a que j tem direito para tentar receber uma 5. aposentadoria de valor maior, que lhe seja mais vantajoso. Otrabalhador,depoisdeseaposentarpelaprimeiravez,abremodo benefcio e no recebe a aposentadoria a que tem direito. Ento ele volta a trabalhar para se aposentar de novo. Pode, por exemplo, mudar do setor privado para o pblico; depois, aposenta-se novamente, com um benefcio 10. maior, que inclui as novas contribuies deste ltimo perodo de trabalho. Spodesolicitarumnovobenefcioquemjseaposentouecontinuoua trabalhar sem parar de contribuir com a Previdncia Social. Atualmente, s possvel solicitar a desaposentao ou desaposentadoria por meio de um advogado, que vai abrir uma ao de reviso de benefcio previdencirio, 15. junto ao INSS, pedindo a considerao das novas contribuies e o reclculo no valor do benefcio.

    http://socialprevidencia.net/acesso 31/12/15. (adaptado)

    Em relao s ideias e s estruturas lingusticas do texto I, julgue os itens que se seguem.

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    1. No trecho mas uma possibilidade qual muitos trabalhadores recorrem (l.1-2), o emprego do sinal indicativo de crase deve-se ao fato de a forma verbal recorrem exigir complemento antecedido pela preposio a.

    2. A substituio de vantajoso (l.5) por vantajosa manteria a correo gramatical, porm alte-raria o sentido original do texto.

    3. Os travesses no primeiro pargrafo poderiam ser suprimidos, sem que isso provocasse incor-reo ou alterao de significado no texto.

    4. Depreende-se das informaes do texto que a desaposentadoria s ser vantajosa para o tra-balhador caso ele ingresse no servio pblico, aps ter laborado no privado.

    5. De acordo com a organizao e os recursos utilizados, o texto classifica-se predominantemente como expositivo.

    Texto IISUS democratiza o acesso do cidado aos servios de sade

    1. O Sistema nico de Sade, criado no Brasil em 1988, com a promulgao da nova Constituio Federal, tornou o acesso gratuito sade direito de todo cidado. At ento, o modelo de atendimento era dividido em trs categorias: os que podiam pagar por servios de sade privados, os que 5. tinham direito sade pblica por serem segurados pela previdncia social (trabalhadores com carteira assinada) e os que no possuam direito algum. A implantao do SUS unificou o sistema, j que antes de 1988 a sade era responsabilidade de vrios ministrios, e descentralizou sua gesto. Ela deixou de ser exclusiva do Poder Executivo Federal e passou a ser administrada 10. por Estados e municpios. Segundo o Ministrio da Sade, o SUS tem mais de 6,5 mil hospitais credenciados, 45 mil unidades de ateno primria e 30,3 mil Equipes de Sade da Famlia (ESF). O sistema realiza 2,8 bilhes de procedimentos ambulatoriais anuais, 19 mil transplantes, 236 mil cirurgias cardacas, 9,7 milhes de15. procedimentos de quimioterapia e radioterapia e 11 milhes de internaes. Entre as aes mais reconhecidas do SUS, esto a criao do Servio de Atendimento Mvel de Urgncia (SAMU), de Polticas Nacionais de Ateno Integral Sade da Mulher, de Humanizao do SUS e de Sade do Trabalhador, a realizao de transplantes pela rede pblica, alm de participar 20. de programas de vacinao em massa de crianas e idosos em todo o Pas.

    Fonte:MinistriodaSade.30/06/14.Acesso02/01/16,(adaptado)

    Com relao s ideias e s estruturas do texto II, julgue os itens que se seguem.

    6. Osacentosgrficosdaspalavrassade(l.4)epossuam(l.6)tmamesmajustificativagra-matical.

    7. Opronomesua(l.8)temcomoreferenteimplantao(l.7).

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    8. Aformaverbaldescentralizou(l.8)forma-da pela anexao de um prefixo cujo sentido de negao a um adjetivo, alm da anexa-o de um sufixo formador de verbos.

    9. Em relao s ideias e s estruturas lingus-ticas do texto SUS democratiza o acesso do cidado aos servios de sade, julgue o item seguinte.Mantm-se a correo gramatical do texto se o trecho A implantao do SUS unificou osistema,jqueantesde1988asadeeraresponsabilidade de vrios ministrios, e descentralizousuagesto(l.7e8)forre-escrito da seguinte forma: Como a sade era responsabilidade de vrios ministrios, a implantao do SUS unificou o sistema e descentralizousuagestoantesde1988.

    10. Depreende-se das informaes do texto que a implantao do SUS tornou uno o sis-tema, alm de modific-lo em relao for-ma de gesto anterior.

    11. Mantm-se a correo gramatical e o sentido original do texto ao se substituir de partici-parde(l.19-20)pordaparticipaoem.

    12. Seria mantida a correo gramatical e o sentido original do texto caso os vocbulos todo e ento (l.3) fossem substitudos, respectivamente, por qualquer e aquele momento. Tendo como referncia o Manual de Reda-o da Presidncia da Repblica, julgue os itens que se seguem.

    13. Ignorando-se as partes que compem tal tipo de correspondncia, a linguagem ado-tada no expediente hipottico a seguir est adequada para compor um ofcio.Agradecendo muitssimo o atendimen-to positivo a solicitao de verbas para a realizao da festa de Natal para filhos de servidores deste rgo, que se realizar no dia 23 de dezembro de 2015, no Auditrio da Casa, comunico sinceramente que, la-mentavelmente, em virtude da crise atual, a verba disponibilizada no foi suficiente

    para que consigamos dar a essas crianas os brinquedos que merecem.

    14. Nas comunicaes oficiais, indiferente empregar, de maneira alternativa, as formas pronominais possessivas vosso e seu na ter-ceira pessoa, no que tange concordncia pronominal.

    15. Em um expediente oficial dirigido ao Minis-tro do Tribunal de Contas, o vocativo Ex-celentssimo Senhor Ministro no estaria adequado s normas exaradas pelo Manual de Redao da Presidncia da Repblica.

    16. No que diz respeito ao direito fundamental vida, ainda que seja ele considerado mais im-portante que os demais direitos fundamen-tais, pode-se afirmar que possui carter abso-luto, no se admitindo, dessa forma, frente a esse direito, qualquer tipo de restrio.

    17. Sobre os Direitos e Deveres Individuais e Coletivos previstos na Constituio Federal, analise a sentena abaixo:Segundo o que estabelece o corolrio do ar-tigo5daCRFB/88,todossoiguaisperan-te a lei, sem distino de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estran-geiros residentes no Pas a inviolabilidade do direito vida, intimidade, vida priva-da, honra, a segurana e propriedade, nos termos da lei.

    18. O artigo 5 da Constituio da Repblica de 1988garanteque:

    No caso de iminente perigo pblico, a auto-ridade competente poder usar de proprie-dade particular, assegurada ao proprietrio indenizao anterior, independentemente da ocorrncia de dano.

    19. No tocante s associaes, considere: A criao de associaes depende de autori-zao, sendo vedada a interferncia estatal em seu funcionamento.

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    20. Os direitos coletivos a que se refere o Captu-loIdoTtuloIIdaConstituiode1988(DosDireitos e Deveres Individuais e Coletivos) so direitos individuais de exerccio coletivo.

    21. A respeito dos direitos e das garantias fun-damentais, INCORRETO afirmar que a pro-priedade atender a sua funo social.

    22. Sobre o direito de se associar, garantido pelo artigo 5 da Constituio Federal de 1988,analiseaproposioabaixo:

    A criao de associao, no formato de coo-perativa, deve obedecer interferncia es-tatal em seu funcionamento.

    23. A inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem, bem como o direito indeniza-o por danos morais decorrentes de sua violao so constitucionalmente assegura-dos s pessoas naturais; no entanto o mes-mo no se estende s pessoas jurdicas.

    24. O texto constitucional dispe que a lei es-tabelecer o procedimento para desapro-priao por necessidade ou utilidade pbli-ca, ou por interesse social. Nessa hiptese, ressalvados os casos previstos na prpria Constituio, o proprietrio do bem desa-propriado ter assegurado o direito de rece-ber o valor de forma justa, de forma prvia e, quando dispondo de recursos o ente es-tatal, far em dinheiro.

    25. No que diz respeito aos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, a entrega de estran-geiro a outro Estado por delito nele pratica-do caracterizada como banimento.

    26. O Microsoft Windows 10 vem com o novo navegador Microsoft Edge. Uma das inova-es do Microsoft Edge o Hub, que con-centra os seus Favoritos, Lista de Downloa-ds, alm da Lista de Leitura, onde voc pode armazenar links de notcias, artigos e qual-quer outro contedo para ler quando tiver tempo.

    27. Pelo modo de exibio do Libreoffice Writer, ativada a funo

    , que permite navegar em sites da Internet e que auxilia na construo de pginas Web.

    28. No Libreoffice Calc, considerando que todas as clulas do intervalo a3:c5 esto preenchi-das com nmeros, podemos calcular a m-dia tanto com a funo =mdia(a3:c5) como comafrmula=soma(a3:c5)/9.

    29. A praga virtual Ransomware uma espcie de sequestrador digital, pois tem como objetivo criptografar os dados do usurio no computador, impedindo seu acesso e so-licitar um resgate para devolver o acesso aos arquivos. Algumas maneiras de se pre-venir desse tipo de ataque no clicar em links suspeitos, no abrir anexos de origem desconhecida e ter um software antivrus sempre atualizado.

    30. A remunerao do servidor pblico custe-ada pelos tributos pagos direta ou indireta-mente por todos, at por ele prprio, e, por isso, exige-se, como contrapartida, que a mo-ralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissocivel de sua aplica-o e de sua finalidade, erigindo-se, como consequncia, em fator de publicidade.

    31. A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim sempre o bem comum.

    32. Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho fator de desmorali-zao do servio pblico, o que sempre con-duz desordem nas relaes humanas.

    33. O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidado, colabora e de todos pode receber colaborao, pois sua atividade pblica a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nao.

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    Em seu discurso de posse, o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou que o gover-no trabalha para apresentar ao Congresso Na-cional uma proposta de reforma da Previdncia Social ainda no primeiro semestre do prximo ano. Ele disse ainda que ser dada continuidade a reforma do PIS/Cofins e ICMS, cujas propos-tas esto no Parlamento, mas no pode ocorrer perda de receita.A partir dessa situao hipottica e consideran-do que a proposio P: Se a reforma do ICMS for aprovada no parlamento, ento no ocorre-r perda de receita seja verdadeira, julgue os itens seguintes.

    34. A negao da proposio P pode ser expres-sa corretamente por A reforma do ICMS foi aprovada pelo parlamento, mas ocorreu uma perda de receita.

    35. A proposio P logicamente equivalente proposio A reforma do ICMS foi reprova-da ou no houve perda de receita.

    36. A aprovao da reforma do ICMS pelo parla-mento, condio necessria para no oca-sionar perdas de receita para o governo.

    37. Considerando-se as seguintes proposies: p: Se Hugo aprende o contedo de Racio-cnio Lgico, ento ele aprende o contedo de Seguridade Social; q: Se Hugo aprende o contedo de Seguridade Social, ento ele aprovado no concurso do INSS; c: Hugo foi aprovado no concurso do INSS, corre-to afirmar que o argumento formado pelas premissas p e q e pela concluso c um ar-gumento vlido.

    38. Considerando-se como p a proposio Zambeli acha raciocnio lgico uma dis-ciplina muito difcil de valor lgico verda-deiro e como q a proposio Dudan ama matemtica de valor lgico falso, ento o valor lgico de p (pq) falsa.

    Rascunho

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    Acerca dos atos de improbidade administrativa e das sanes previstas em lei, julgue os itens a seguir.

    39. As sanes previstas na Lei de Improbidade Administrativa possuem natureza exclusiva-mente penal.

    40. A lei de improbidade administrativa elenca um rol fechado de sujeitos ativos, portanto, em virtude do vnculo precrio e transitrio que mantm com a administrao pblica, o estagirio de rgo pblico no pode pra-ticar ato de improbidade administrativa.

    41. Tendo o juiz dvida sobre a configurao efetiva de ato de improbidade administrati-va, surgida mesmo aps manifestao preli-minar do ru, deve rejeitar imediatamente a ao, prestigiando o princpio constitucio-nal do in dubio pro reo e extinguir o pro-cesso sem julgamento do mrito.

    De acordo com a lei que dispe sobre o Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis da Unio, das autarquias e das fundaes pblicas fede-rais, em especial o regime disciplinar, os deveres e as proibies, julgue os itens subsequentes.

    42. A conduta de atender com presteza s requi-sies para a defesa da Fazenda Pblica, em-bora no esteja expressamente inserida no rol dos deveres do servidor, uma imposio tica e moral a qualquer servidor pblico.

    43. Mesmo quando absolvido criminalmente pela ausncia de autoria ou quando negar a existncia do fato, as sanes penais, civis e administrativas so independentes entre si, o que justifica a eventual responsabilizao civil e administrativa do servidor.

    44. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuzo ao errio ou a ter-ceiros. Tratando-se de dano causado a ter-ceiros, responder o servidor perante a Fa-zenda Pblica, em ao de responsabilidade objetiva.

    45. possvel, ainda que esteja pendente julga-mento de recurso administrativo, a execu-o dos efeitos da pena imposta a servidor pblico antes do trnsito em julgado da de-ciso condenatria em processo adminis-trativo disciplinar.

    46. ConformeaConstituioFederalde1988,oservidor pblico aposentado em cargo p-blico efetivo pelo regime oficial da previdn-cia social no pode exercer funo pblica em carter temporrio ou ocupar cargo em comisso de livre nomeao, pois configura acumulao ilcita de cargos pblicos.

    luz do disposto na Constituio Federal de 1988acercadaadministraopblica,julgueositens a seguir.

    47. Os cargos pblicos de provimento efetivo so acessveis somente a brasileiros, poden-do o edital do concurso estabelecer, justifi-cadamente, requisitos apropriados s fun-es a serem desempenhadas.

    48. O servidor pblico da administrao direta que for investido no mandato de vereador dever afastar-se obrigatoriamente do seu cargo, sem direito de optar entre a remune-rao da vereana e a de seu cargo pblico.

    49. A Constituio Federal no assegura ao pro-fessor que exerceu atividade exclusiva de professor em universidade federal durante toda a sua vida profissional a reduo em cinco anos dos requisitos de idade e tempo de contribuio para a aposentadoria vo-luntria.

    50. vedada a percepo de mais de uma apo-sentadoria conta do regime prprio de previdncia, aos servidores titulares de car-gos efetivos, mesmo nos casos de acumula-o legal de cargos.

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    CONHECIMENTOSESPECFICOS(70Questes)

    51. IAPAS, INAMPS e INPS eram entidades inte-grantes do Sistema Nacional de Previdncia e Assistncia Social (SINPAS). O INPS ficava responsvel pela concesso e manuteno dos benefcios; o IAPAS pela arrecadao, fiscalizao e cobrana das contribuies previdencirias; e o INAMPS prestava assis-tncia mdica.

    52. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foicriadoem1990,medianteafusoentreo Instituto de Administrao Financeira da Previdncia e Assistncia Social (IAPAS) e o Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS). Atualmente a referida autarquia fe-deral vinculada ao Ministrio da Previdn-cia Social.

    53. Sade, previdncia e assistncia social so partes da seguridade social. A sade direi-to de todos e dever do Estado. A assistncia social tem como escopo atender aos hipos-suficientes e prescinde de contribuio dos beneficirios. A Previdncia Social organi-zada sob a forma de regime geral, de car-ter contributivo e de filiao obrigatria.

    54. O princpio constitucional aplicado seguri-dade social que tem como objetivo tornar a proteo social acessvel a todos e que a to-talidade dos infortnios da vida seja coberta denominado seletividade e distributivida-de na prestao dos benefcios e servios. Por seletividade, entende-se que o sistema encontrar todo e qualquer evento que seja digno da proteo estatal e criar uma pres-tao para concretizar tal proteo; j a dis-tributividade implica que toda e qualquer pessoa que for acometida por algum evento considerado risco social ser acobertada.

    55. Joo deu entrada em pedido de aposenta-doria por idade junto ao INSS e teve o seu pedido deferido pela autarquia. A renda mensal inicial do seu benefcio ficou no va-lor de R$1.000,00. Em regra, o valor do be-nefcio de Joo no poder diminuir, por fora do princpio constitucional da irredu-tibilidade do valor dos benefcios.

    56. No Regime Geral de Previdncia Social, a instituio de alquotas progressivas nas contribuies dos segurados empregados domsticos e trabalhadores avulsos, de acordo com a remunerao auferida, de-corrente do princpio da equidade na forma de participao no custeio.

    57. A forma trplice de financiamento da segu-ridade social decorrente do princpio da diversidade da base de financiamento. Tal princpio diz que o sistema dever ser finan-ciado por trabalhadores, empregadores e governo, sendo essas trs fontes de custeio suficientes para garantir o equilbrio das contas da assistncia social, sade e Previ-dncia Social.

    58. A seguridade social tem carter democrti-co, descentralizado e sua gesto tripartite, sendo garantida a participao dos traba-lhadores, empregadores e governo nos r-gos colegiados.

    59. A interpretao da Legislao Previdenci-ria decorre da anlise da norma jurdica que vai ser aplicada aos casos concretos. Inter-pretar descobrir o sentido e o alcance da norma jurdica. Ao se utilizar do mtodo de interpretao sistemtico, o intrprete bus-ca descobrir o fim almejado pelo legislador, ou seja, a finalidade que se pretendeu atin-gir com a norma.

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    60. Pablo peruano e domiciliado no Brasil. Ele foi contratado na Bolvia para trabalhar como empregado de uma agncia de um banco brasileiro em funcionamento na Bo-lvia. Nessa situao, Pablo segurado obri-gatrio do RGPS, na condio de emprega-do.

    61. Asdrbal foi contratado por uma empresa de trabalho temporrio para prestar servio para atender situaes de acrscimo extra-ordinrio de servios de outras empresas. Nesse caso, Asdrbal filia-se, obrigatoria-mente, ao Regime Geral de Previdncia So-cial, na condio de segurado empregado.

    62. Jackson Dantas servidor do INSS, onde ocupa o cargo efetivo de Tcnico do Seguro Social, mas se afastou do cargo para exercer o mandado de Prefeito do Municpio de So Jos do Serid/RN. O referido municpio no possui regime prprio de previdncia. Nesse caso, durante o exerccio do mandato de prefeito, Jackson Dantas ficar excludo do Regime Geral de Previdncia Social.

    63. Roberto um brasileiro civil domiciliado em Genebra, na Sua. Ele foi contratado na Su-a para trabalhar para a Organizao Mun-dial do Comrcio (OMC). A OMC um orga-nismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo. Atualmente, a OMC conta com160membros, sendooBrasilumdosmembros fundadores. Roberto no segu-rado na forma da legislao vigente no pas do seu domiclio. Nesse caso, Roberto filia--se, obrigatoriamente, ao Regime Geral de Previdncia Social, como contribuinte indi-vidual.

    64. Abelardo tem17anosde idade.Comessaidade, desde que exera atividade remune-rada, Abelardo j pode filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social em qualquer ca-tegoria de segurado.

    65. Marinete presta servios a Filomena, de forma onerosa e pessoal, no mbito resi-dencial da contratante. Essa informao

    suficiente para que se conclua que Marine-te segurada obrigatria do Regime Geral de Previdncia Social, mas no suficiente para o seu correto enquadramento em uma das categorias de segurados desse regime previdencirio.

    66. Ziraldo segurado facultativo do RGPS e encontra-se em gozo de auxlio-doena. Se, aps a cessao do auxlio-doena, Ziraldo deixar de recolher contribuies previdenci-rias, ele perder a qualidade de segurado seis meses aps a cessao do benefcio.

    67. Pedro Bandeira trabalha em regime de eco-nomia familiar, realizando atividade de re-paros em embarcaes de pesca de peque-no porte. Essa sua profisso habitual e o seu principal meio de vida. Nesse caso, Pe-dro Bandeira filia-se, obrigatoriamente, ao Regime Geral de Previdncia Social, como segurado especial.

    68. Mrio de Andrade, segurado do Regime Geral de Previdncia Social, tem um filho, chamado Oswald de Andrade, que tem deficincia intelectual e foi declarado judi-cialmente como sendo relativamente inca-paz. Oswald exerce atividade remunerada na condio de microempreendedor indi-vidual. Em caso de falecimento de Mrio, Oswald no ter direito ao recebimento de penso por morte.

    69. Ceclia Meirelles uma brasileira que est residindo em Portugal, acompanhando o seu cnjuge que est prestando servio na-quele pas. Considerando que o Brasil man-tm acordo internacional de Previdncia Social com Portugal, correto afirmar que Ceclia Meirelles no pode se filiar ao Regi-me Geral de Previdncia Social como segu-rada facultativa.

    70. Z Boato um proprietrio rural que resi-de no imvel rural onde trabalha em regime de economia familiar, explorando atividade agropecuria. O referido imvel rural fica localizado no municpio de Cruzeta/RN e

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    tem uma rea de 150 hectares. Consideran-do que o tamanho unitrio do mdulo fiscal do municpio de Cruzeta corresponde a 40 hectares, correto afirmar que Z Boato se filia, obrigatoriamente, ao Regime Geral de Previdncia Social, na condio de segurado especial.

    71. SITUAO HIPOTTICA: Ana tem quinze anos e mora com o seu pai, Rubens, segu-rado do RGPS. Ana tem certeza que encon-trou o amor de sua vida, Maurcio, cantor de uma banda de brega. Os pombinhos de-sejam se casar quando Ana completar de-zesseis anos de idade.ASSERTIVA: Caso Ana venha a se casar com Maurcio, deixar de ser dependente do seu pai e passar a ser dependente do seu cn-juge.

    72. SITUAO HIPOTTICA: Tatiana era casada com Rafael, segurado obrigatrio do RGPS. Devido a uma srie de brigas, o casal decidiu se divorciar. Ficou acordado que Rafael paga-ria uma penso alimentcia para Tatiana en-quanto ela no arrumasse um emprego.ASSERTIVA: Tatiana deixou de ser depen-dente de Rafael a partir do momento em que se divorciou dele.

    73. SITUAO HIPOTTICA: Alfredo trabalhava em uma empresa quando sofreu um grave acidente. Em virtude do infortnio, o segura-do passou a receber auxlio-doena. Aps a consolidao das leses decorrentes do aci-dente, foi constatado pela percia mdica do INSS que Alfredo ficou com sequelas que im-plicaram na reduo de sua capacidade para o trabalho que exercia. O segurado passou a receber auxlio-acidente. Entendendo que a renda do benefcio seria suficiente para o seu sustento, Alfredo resolveu deixar de tra-balhar. Quatro anos aps o incio do auxlio--acidente, Alfredo veio a falecer.ASSERTIVA: Caso tenha algum dependente, este far jus penso por morte.

    74. SITUAO HIPOTTICA: Maria estava con-tribuindo para a Previdncia Social como segurada facultativa, no valor de 11% sobre um salrio mnimo h trs meses, quando foi informada por uma amiga que poderia pagar de uma forma menos onerosa e que teria os mesmos direitos. Maria no possui renda prpria, a renda total de seu grupo familiar igual a trs salrios mnimos, ela est inscrita no Cadastro nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cadnico) e mantm o seu cadastro atualizado. Um ms aps comear a contribuir para a Previdncia Social da nova forma, Maria descobriu que estava grvida de dois meses. Aps receber a feliz notcia, a segurada continuou contribuindo para o INSS da forma que sua amiga a orientara. Quando o beb nasceu, Maria deu entrada no pedido de salrio-maternidade.ASSERTIVA: O INSS negar o pedido proto-colado por Maria em virtude de falta de ca-rncia para o benefcio.

    75. SITUAO HIPOTTICA: Robervalda come-ou a trabalhar como empregada domstica em agosto de 2015. Em dezembro do mes-mo ano, a segurada descobriu que o seu patro no havia pago contribuio alguma para o INSS.ASSERTIVA: O perodo trabalhado por Ro-bervalda contar como carncia, mesmo que o seu patro no tenha pago as contri-buies.

    76. SITUAO HIPOTTICA: Karina tem defici-ncia fsica desde criana e trabalhou du-rante vinte e oito anos como empregada de umaempresa,noperododejunhode1987a junho de 2015, quando foi demitida. Esse foi o nico emprego da vida da segurada. A deficincia de Karina considerada leve pelo INSS.ASSERTIVA: Karina j pode aposentar-se por tempo de contribuio. A sua renda mensal inicial ser igual a 100% do salrio de bene-fcio e o fator previdencirio s ser aplicado se for para melhorar a renda da segurada.

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    77. SITUAO HIPOTTICA: Cludio exerce, indi-vidualmente, atividade agropecuria em um stio cedido por um amigo, em uma rea igual a um mdulo fiscal. O trabalhador mora em uma residncia vizinha ao stio em que traba-lha. Todo ms de maro o agricultor chama Moreira para ajud-lo a limpar a terra, que recebe R$100,00 pela prestao do servio. O trabalho realizado em, no mximo, vinte dias. Cludio recebe um auxlio-acidente no valor de meio salrio mnimo e essa toda sua renda. Cludio completou sessenta anos de idade e trabalha nessas condies desde os vinte anos. O trabalhador rurcola jamais contribuiu para o INSS.ASSERTIVA: Considerando que Cludio dispe dos documentos necessrios para comprovar o exerccio da atividade rural, conclui-se que ele j pode aposentar-se por idade com renda mensal inicial superior a um salrio mnimo.

    78. SITUAO HIPOTTICA: Miguel, aposentado por invalidez h quatro anos, realizou uma percia mdica no INSS. Na ocasio, ficou constatado que o aposentado havia recupe-rado a capacidade laborativa. Miguel traba-lhava como eletricista, prestando servios a vrias empresas distintas, sem vnculo em-pregatcio com nenhuma delas.ASSERTIVA: O benefcio de Miguel no ces-sar de imediato, devendo ser mantido du-rante quatro meses.

    79. SITUAO HIPOTTICA: Rivaldo era um ra-paz diferente dos demais, pois tinha seis de-dos em cada mo. Rivaldo trabalhava como garom no restaurante do Alex. Um certo dia ocorreu um grave acidente; o segurado escorregou com a bandeja de pratos, que caiu sobre suas mos. Rivaldo sobreviveu, mas perdeu onze de seus doze dedos das mos. O segurado foi aposentado por invali-dez pelo INSS.ASSERTIVA: De acordo com o Decreto n 3.048/99, Rivaldo temdireito majoraode 25% da renda mensal de sua aposenta-doria.

    80. SITUAO HIPOTTICA: Antnio trabalhou como empregado rural do perodo de janei-rode1969ajaneirode2004.

    ASSERTIVA: Antnio j pode aposentar-se por tempo de contribuio.

    81. SITUAO HIPOTTICA: Mara cooperada filiada a uma cooperativa de trabalho. Ela trabalhou por dez anos, comprovadamente, exposta de forma permanente, no ocasio-nal e no intermitente, a agentes qumicos nocivos sua sade. Alm do perodo nar-rado, a segurada trabalhou outros dezoito anos em uma atividade que no era nociva sua sade. Mara tem 55 anos de idade.ASSERTIVA: Mara pode aposentar-se por tempo de contribuio, com a aplicao fa-cultativa do fator previdencirio.

    82. SITUAO HIPOTTICA: Jssica trabalhou durante quinze anos como empregada de uma construtora. A segurada, comprova-damente, exercia sua atividade exposta a rudossuperioresa90dB(A),deformaper-manente, no ocasional e no intermitente. Devido exposio aos rudos, Jssica de-senvolveu um problema auditivo muito gra-ve e que a deixou incapacitada para o tra-balho por dois anos. Durante tal perodo, a segurada recebeu auxlio-doena. Passados os dois anos, Jssica recuperou a capacida-de laborativa e voltou a trabalhar na mesma empresa, exercendo a mesma atividade, ex-posta aos rudos, da mesma forma. O em-prego na construtora foi o nico da vida da segurada.ASSERTIVA: Jssica precisa trabalhar, no m-nimo, mais dez anos nessas condies para poder aposentar-se.

    83. SITUAO HIPOTTICA: Josefina trabalha-va como empregada domstica, auferindo rendimentos iguais a um salrio mnimo, desde 2014. Em 2015, precisou fazer uma cirurgia de coluna que a deixou incapacita-da para o trabalho por mais de quinze dias. Ao requerer o benefcio no INSS o valor do

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    salrio de benefcio de Josefina ficou igual a R$1.500,00.ASSERTIVA: A renda mensal inicial do bene-fcio de Josefina ser igual a mdia aritmti-ca simples de seus doze ltimos salrios de contribuio.

    84. SITUAO HIPOTTICA: Claudiane trabalha como empregada da empresa Vendemos Roupas Ltda. h cinco anos. No dia 1 de ja-neiro de 2015, ela ficou incapacitada para o trabalho por dez dias. No dia 10 de maro do mesmo ano, ela voltou a ficar incapacita-da para o trabalho em decorrncia do pro-blema anterior, dessa vez por trinta dias.ASSERTIVA: devido o pagamento do aux-lio-doena pelo INSS a Claudiane a partir do dcimo sexto dia de afastamento, contado do dia 10 de maro.

    85. SITUAO HIPOTTICA: Rachel de Queiroz trabalhou, como empregada da empresa AlfaBetaS/A,demarode2008amaiode2010. Ela ficou sem contribuir para a Previ-dncia Social no perodo de junho de 2010 a dezembro de 2014. Em janeiro de 2015, Rachel descobriu que estava grvida e que j estava no stimo ms de gestao. Nes-se mesmo ms, Rachel voltou a contribuir para o RGPS, agora, na condio de segu-rada facultativa. Ela recolheu, sem atraso, as contribuies previdencirias dos meses de janeiro e fevereiro de 2015. No dia 3 de maro de 2015, estando no nono ms de gestao, a segurada deu luz gmeos.ASSERTIVA: Rachel no ter direito ao sal-rio-maternidade, porque no preencheu o requisito da carncia.

    86. SITUAO HIPOTTICA: Acio, segurado RGPS, casado com Dilma h 5 anos. Eles so os pais de Pedrinho, 4 anos de idade; e Aninha, 2 anos de idade. Depois de contri-buirparaoRGPSdurante7anos,nacondi-o de segurado empregado, Acio faleceu em decorrncia de causas naturais. Na data do bito de Acio, Dilma tinha 25 anos de idade.

    ASSERTIVA: Dilma, Pedrinho e Aninha te-ro direito ao recebimento do benefcio de penso por morte. No incio do benefcio, a cota individual da penso por morte que cada beneficirio ter direito a receber cor-responde a um tero do valor da aposen-tadoria que Acio teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu fa-lecimento. A cota individual do benefcio de Dilma cessar depois de seis anos. Depois que a cota individual de Dilma cessar, o be-nefcio ser rateado em partes iguais entre Pedrinho e Aninha.

    87. SITUAO HIPOTTICA: Mariana empre-gada domstica. A segurada sofreu um acidente no dia 1 de dezembro de 2015 e ficou incapacitada para o trabalho por ses-senta dias. Mariana deu entrada em pedido deauxlio-doenanodia17dedezembrode2015.ASSERTIVA: O pedido dever ser deferido e o auxlio-doena pago pelo INSS a partir do dia 1 de dezembro de 2015.

    88. SITUAO HIPOTTICA: Joaquim Goes um trabalhador rural, segurado especial do Re-gime Geral de Previdncia Social. O traba-lhador sofreu um acidente que o deixou in-capacitado para o trabalho por trs meses. Aps a consolidao das leses, constatou--se que Joaquim ficou com sequelas, toda-via, sem repercusso em sua capacidade laborativa.ASSERTIVA: Joaquim ter direito a receber auxlio-acidente.

    89. SITUAO HIPOTTICA: Mara trabalha como empregada de uma empresa do se-tor privado, atendendo ao pblico, h cinco anos, sendo esse o seu primeiro emprego. No comeo do ano de 2015, Mara foi diag-nosticada com um problema gentico que faz com que ela v perdendo a audio gra-dativamente. Em dezembro de 2015, Mara ficou sem condies de exercer a atividade que habitualmente desempenhava na em-presa.

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    ASSERTIVA: A perda da audio que Mara vem sofrendo uma causa que d direito ao recebimento do auxlio-acidente.

    90. SITUAO HIPOTTICA: Jonas, Rafael, n-gela, Roberta, Ana e Caio so seis amigos inseparveis. Jonas trabalha como empre-gado de uma empresa que comercializa peas de carros e ganha um salrio mnimo por ms. Rafael um microempreendedor individual. ngela trabalha com prtica de barra, prestando os seus servios por inter-mdio do OGMO e aufere aproximadamen-te R$20.000,00. ngela sempre paga a con-ta quando os amigos se renem. Roberta empregada domstica e recebe um salrio mnimo. Ana agricultora e preenche os requisitos para ser considerada segurada especial. Caio universitrio, recebe uma bolsa de estudos em conformidade com a legislao pertinente e paga o INSS como segurado facultativo. Todos os amigos pos-suem filhos menores de quatorze anos.

    ASSERTIVA: Apenas Jonas, ngela e Roberta tm direito ao recebimento do salrio-fa-mlia, por fora do princpio da seguridade social denominado distributividade dos be-nefcios e servios.

    91. SITUAO HIPOTTICA: Caio tem 65 anosde idade. Desde os 55 anos de idade, Caio trabalha, comprovadamente, como agricul-tor, sendo segurado especial. Antes de ini-ciar a atividade rurcola, o segurado traba-lhou oito anos de carteira assinada, como pedreiro.ASSERTIVA: O trabalhador j implementou os requisitos para pleitear junto ao INSS aposentadoria por idade.

    92. SITUAO HIPOTTICA: Janana trabalha h quatro anos como empregada domstica e aufere rendimentos iguais a um salrio m-nimo. A segurada possui uma filha de dois anos. No dia 15 de dezembro de 2015, Ja-nana ficou doente e incapaz de exercer as suas atividades por trinta dias. Foi protoco-

    ladopedidodeauxlio-doenanodia17dedezembro.ASSERTIVA: Janana tem direito a recebi-mento de salrio-famlia, inclusive durante o perodo que estiver em gozo de auxlio--doena. O salrio-famlia ser pago direta-mente pelo INSS apenas no ms de janeiro de2016.

    93. SITUAO HIPOTTICA: Camilo tem dois fi-lhos menores de quatorze anos e trabalhava como empregado de uma construtora, au-ferindo um salrio mnimo por ms. Devido crise econmica que o setor estava viven-do, Camilo foi demitido.ASSERTIVA: Enquanto estava empregado na construtora, Camilo tinha direito a recebi-mento de salrio-famlia. Todavia, deixou de fazer jus ao benefcio no momento de sua demisso.

    94. SITUAO HIPOTTICA: Damiana era em-pregada domstica. A segurada pariu uma criana, mas, infelizmente, veio a falecer uma semana aps o parto. O beb sobrevi-veu e ficou sendo cuidado por Juan, marido de Damiana e pai da criana. Juan segura-do do RGPS como empregado. A segurada falecida no havia dado entrada no salrio--maternidade.ASSERTIVA: Juan ter direito ao salrio-ma-ternidade, desde que faa o requerimento em at 120 dias contados do nascimento da criana.

    95. SITUAO HIPOTTICA: Gizelle trabalha como advogada e tem um escritrio, exer-cendo por conta prpria a atividade. A pri-meira contribuio em dia de Gizelle para a Previdncia Social foi em janeiro de 2015. Em maro do mesmo ano, a segurada des-cobriu que estava grvida de seu amado, Thiago. Em novembro de 2015, Gizelle deu luz.ASSERTIVA: A segurada ter direito ao rece-bimento do salrio-maternidade, sendo a renda mensal inicial do benefcio igual sua ltima remunerao.

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    96. SITUAO HIPOTTICA: Julieta casou-se ci-vilmente com Romeu no ano de 2012. Trs anos aps o casamento, seu cnjuge veio a falecer em decorrncia de uma grave pneu-monia. Romeu estava trabalhando h um ano como empregado da Figueiras Bons Ltda. Esse foi seu primeiro emprego. Julieta no invlida nem deficiente.ASSERTIVA: Em virtude de Romeu no ter completado o tempo de carncia para o be-nefcio, Julieta no ter direito penso por morte.

    97. SITUAO HIPOTTICA: Lucas tinha deze-nove anos quando o seu pai faleceu. Lucas tem deficincia intelectual e foi declarado relativamente incapaz pela justia quando tinha dezoito anos. O pai de Lucas recebia uma aposentadoria por idade e no tinha cnjuge, companheira ou outros filhos.ASSERTIVA: Lucas ter direito a receber penso por morte no valor de 100% da apo-sentadoria que seu pai recebia. Caso venha a exercer alguma atividade remunerada, Lu-cas no perder o benefcio nem ter a sua cota reduzida.

    98. SITUAO HIPOTTICA: Ana Raio, segurada do RGPS, casada com Z Trovo h seis me-ses. Ela tem um filho de cinco anos de idade, fruto de um relacionamento anterior. Depois de contribuir para o RGPS durante dez me-ses, Ana Raio faleceu em decorrncia de uma doena no relacionada ao seu trabalho.ASSERTIVA: Os dependentes da segurada tero direito a receber o benefcio de pen-so por morte durante quatro meses.

    99. SITUAO HIPOTTICA: lvis foi demitido da boate em que trabalhava cantando e tocando violo. Na resciso contratual, o trabalhador recebeu uma parcela referente ao saldo de salrio correspondente aos dias em que havia trabalhado no ms em que foi despedido.ASSERTIVA: Sobre o saldo de salrio recebi-do por lvis em sua resciso contratual no h incidncia de contribuio previdenci-ria.

    100. SITUAO HIPOTTICA: Rebeca est re-cebendo salrio-maternidade, pago pelo INSS.

    ASSERTIVA: No h o que se falar em des-conto de contribuio previdenciria em seu salrio-maternidade, pois nenhum be-nefcio previdencirio integra o salrio de contribuio.

    101. SITUAO HIPOTTICA: No ms de julho de 2015, Asdrbal, segurado empregado do RGPS, tirou trinta dias de frias de seu trabalho.

    ASSERTIVA: O valor referente s frias do segurado dever integrar o salrio de con-tribuio.

    102. SITUAO HIPOTTICA: Carolina trabalha como empregada da empresa Seu Jorge Ltda.,desdeoanode2003.Noanode2016ela completar sessenta anos de idade. An-tes de trabalhar na empresa do Seu Jorge, Carolina trabalhou em uma fbrica de bis-coitos por cinco anos, onde se acidentou e passou a receber auxlio-acidente.

    ASSERTIVA: Para fins de clculo do salrio de benefcio da aposentadoria que Caroli-na ir receber, os valores relativos ao 13 salrio no integraro o clculo, todavia, o valor que ela recebe de auxlio-acidente in-tegrar.

    103. SITUAO HIPOTTICA: Cludio emprega-do de uma empresa que comercializa rou-pas infantis e trabalha como representante comercial viajando pelo Brasil. O salrio de Cludio na empresa de R$ 2.000,00. Alm de sua remunerao mensal, o segu-rado tambm recebe valores relativos a di-riasparaviagensiguaisaR$800,00.

    ASSERTIVA: As dirias recebidas por Clu-dio devem integrar o seu salrio de contri-buio.

    104. SITUAO HIPOTTICA: Manoel trabalha em um supermercado. O trabalhador re-cebe mensalmente uma parcela paga in natura de acordo com o Programa de Ali-

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    mentao do Trabalhador (PAT) para a sua alimentao.

    ASSERTIVA: A referida parcela recebida pelo trabalhador integra o seu salrio de contribuio.

    105. SITUAO HIPOTTICA: Dulcineia trabalha como empregada domstica na residn-cia de Albertina, recebendo uma remune-rao mensal de R$1.000,00. No ms de novembro de 2015, alm da remunerao normal, a empregada domstica recebeu o adiantamento da primeira parcela do 13 salrio, no valor de R$500,00;

    ASSERTIVA: Para ficar em situao regular perante a Previdncia Social, Albertina de-veria ter recolhido,atodia7dedezem-bro, o valor de R$168,00 a ttulo de con-tribuies previdencirias, sendo R$80,00descontados do salrio de Dulcineia e R$88,00acargodaempregadora.

    106. SITUAO HIPOTTICA: Graciliano Ramos microempreendedor individual. Ele tem um empregado que recebe uma remunera-o mensal igual a um salrio mnimo.

    ASSERTIVA: Graciliano Ramos obrigado a recolher, no mnimo, as seguintes contri-buies previdencirias, incidentes sobre um salrio mnimo: 5%, na condio de contribuinte individual; 3%, a ttulo de con-tribuiopatronal;e8%,attulodecontri-buio descontada do seu empregado.

    107. SITUAO HIPOTTICA: Marta teve a sua aposentadoria por idade concedida em 15 de janeiro de 2005, mas s recebeu a pri-meira parcela em 5 de maro de 2005. No dia 1 abril de 2015, Marta pediu reviso de seu benefcio, pois constatou que ele fora concedido com um valor menor do que de-veria receber.

    ASSERTIVA: Se realmente o benefcio de Marta tiver sido concedido com erro no cl-culo, o seu requerimento, em abril de 2015, ainda era legtimo. Todavia, Marta s rece-ber os valores retroativos relativos dife-rena, entre o que foi pago e o que deveria

    ter sido, dos ltimos cinco anos. Tal diferen-a ser corrigida monetariamente pelo mes-mo ndice utilizado para os reajustamentos dos benefcios do RGPS, apurado no perodo compreendido entre o ms que deveria ter sido pago e o ms do efetivo pagamento.

    108. SITUAO HIPOTTICA: Elias Noiado dese-ja aposentar-se por tempo de contribuio pelo Regime Geral de Previdncia Social. Porm, Elias nunca contribuiu para a Previ-dncia Social. Pensando em como poderia conseguir o benefcio, Elias Noiado teve a ideia de pedir a um amigo seu, que em-presrio, para inclu-lo nas folhas de paga-mento mensais da empresa, informando os seus dados nas GFIPs, e tambm para que assinasse a sua carteira de trabalho com data retroativa.

    ASSERTIVA: Caso o amigo de Elias Noiado compactue com a travessura, incorrer em crime de falsificao de documento pblico.

    109. SITUAO HIPOTTICA: Reginaldo traba-lhou na empresa Brasilit S/A durante 20 anos, com exposio a agentes qumicos prejudiciais sua sade. O segurado re-quereu, junto ao INSS, o benefcio de apo-sentadoria especial, que foi indeferido pela autarquia.

    ASSERTIVA: Reginaldo pode protocolar pe-dido de recurso num prazo de trinta dias, contados da cincia da deciso indeferit-ria. Tal pedido ser julgado em primeira ins-tncia por uma junta de recursos.

    110. Para fins de concesso do benefcio de prestao continuada, previsto na Lei Or-gnica da Assistncia Social, considera-se idoso aquele com idade de sessenta anos ou mais e pessoa com deficincia aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sen-sorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas.

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    111. SITUAO HIPOTTICA: Glorilda trabalhou durante28anoscomoempregadadeumaempresa de venda de peas automotivas. Ela pediu demisso desse emprego no ano de 2014. Faz 20 anos que ela exerce o car-go efetivo de professora do Estado de Per-nambuco. Ela pretende, no futuro, ter duas aposentadorias, sendo uma pelo RGPS e outra pelo Regime Prprio de Previdncia do Estado de Pernambuco.

    ASSERTIVA: Para aposentar-se por tempo de contribuio pelo RGPS, basta que Glo-rilda contribua para o RGPS por mais dois anos, na condio de segurada facultativa.

    112. SITUAO HIPOTTICA: Z da Canoa faz da pesca sua profisso habitual e seu meio principal de vida. Ele desenvolve sua ativi-dade profissional em regime de economia familiar, utilizando uma embarcao com arqueao bruta (AB) igual a 30 (trinta).

    ASSERTIVA: Nessa situao, Z da Canoa segurado obrigatrio do RGPS, na condio de contribuinte individual.

    113. SITUAO HIPOTTICA: Z Rouco faz da pesca o seu principal meio de vida. Ele exerce, individualmente, a atividade pes-queira, no aude pblico de Cruzeta/RN, utilizando uma embarcao com arque-ao bruta (AB) igual a 2 (dois). Durante o perodo de defeso quando a pesca proibida , ele exerce a atividade remu-nerada de pintor de parede. A atividade de pintor exercida em perodo no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou in-tercalados, no ano civil.

    ASSERTIVA: Z Rouco filia-se, obrigatoria-mente, ao Regime Geral de Previdncia So-cial, como contribuinte individual.

    114. Aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxlio-doena, salrio-ma-ternidade e reabilitao profissional so benefcios concedidos a todos os segura-dos do Regime Geral de Previdncia Social.

    115. A concesso de aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuio e aposentadoria especial sempre depende doperododecarnciaiguala180contri-buies mensais.

    116. Para fins de concesso de aposentadoria por idade, havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efei-to de carncia depois que o segurado con-tar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio.

    117. Para cmputo do perodo de carncia, no caso dos segurados contribuinte individual, empregado domstico e facultativo, sero consideradas as contribuies realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sen-do consideradas para este fim as contribui-es recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores.

    118. O valor dos benefcios do RGPS, inclusive o salrio-famlia e o salrio-maternidade, ser calculado com base no salrio de be-nefcio.

    119. O salrio de benefcio do segurado espe-cial sempre consiste no valor equivalente ao salrio-mnimo. Assim, para o segurado especial, garantida a concesso de apo-sentadoria por idade ou por invalidez e de auxlio-doena, sempre no valor de um sa-lrio mnimo, desde que comprove o exer-ccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo, imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, igual ao nmero de meses corresponden-tes carncia do benefcio requerido.

    120. devido abono anual ao Segurado e ao dependente que, durante o ano, tenha recebido qualquer benefcio pago pelo Regime Geral de Previdncia Social.

  • SIMULADO 1 INSS 2015

    GRADE DE RESPOSTAS

    1. C E 21. C E 41. C E 61. C E 81. C E 101. C E

    2. C E 22. C E 42. C E 62. C E 82. C E 102. C E

    3. C E 23. C E 43. C E 63. C E 83. C E 103. C E

    4. C E 24. C E 44. C E 64. C E 84. C E 104. C E

    5. C E 25. C E 45. C E 65. C E 85. C E 105. C E

    6. C E 26. C E 46. C E 66. C E 86. C E 106. C E

    7. C E 27. C E 47. C E 67. C E 87. C E 107. C E

    8. C E 28. C E 48. C E 68. C E 88. C E 108. C E

    9. C E 29. C E 49. C E 69. C E 89. C E 109. C E

    10. C E 30. C E 50. C E 70. C E 90. C E 110. C E

    11. C E 31. C E 51. C E 71. C E 91. C E 111. C E

    12. C E 32. C E 52. C E 72. C E 92. C E 112. C E

    13. C E 33. C E 53. C E 73. C E 93. C E 113. C E

    14. C E 34. C E 54. C E 74. C E 94. C E 114. C E

    15. C E 35. C E 55. C E 75. C E 95. C E 115. C E

    16. C E 36. C E 56. C E 76. C E 96. C E 116. C E

    17. C E 37. C E 57. C E 77. C E 97. C E 117. C E

    18. C E 38. C E 58. C E 78. C E 98. C E 118. C E

    19. C E 39. C E 59. C E 79. C E 99. C E 119. C E

    20. C E 40. C E 60. C E 80. C E 100. C E 120. C E

  • SIMULADO 1 INSS 2015

    GABARITO

    1. C 11. C 21. E 31. C 41. E 51. C 61. C 71. C 81. C 91. C 101. C 111. E2. C 12. C 22. E 32. E 42. E 52. E 62. C 72. E 82. E 92. C 102. C 112. C3. E 13. E 23. E 33. C 43. E 53. C 63. C 73. C 83. C 93. C 103. E 113. E4. E 14. E 24. E 34. C 44. E 54. E 64. E 74. C 84. E 94. C 104. E 114. E5. C 15. C 25. E 35. C 45. C 55. C 65. C 75. C 85. C 95. E 105. E 115. E6. C 16. C 26. C 36. E 46. E 56. C 66. E 76. C 86. C 96. E 106. C 116. E7. E 17. E 27. E 37. E 47. E 57. E 67. C 77. C 87. C 97. C 107. C 117. E8. E 18. E 28. C 38. C 48. E 58. E 68. E 78. C 88. E 98. E 108. C 118. E9. E 19. E 29. C 39. E 49. C 59. E 69. E 79. C 89. E 99. E 109. C 119. E

    10. C 20. C 30. E 40. E 50. E 60. E 70. C 80. E 90. E 100. E 110. E 120. E